"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[MozHawk]

Olá mcarvalho,

Relativamente a esse aspecto, a indústria pertrolífera por estas bandas vai de vento em popa. As perspectivas de crescimento da produção são simplesmente espectaculares. Afinal, é preciso deslocalizar as fontes de abastecimento...

Um abraço,

MozHawk

[mcarvalho]

Um grande abraço
mcarvalho


BP e Shell descobrem petróleo no Bloco 18 em de Angola

29/03/2004 11:40

BP e Shell descobrem petróleo no Bloco 18 em de Angola
A BP e a Shell, maiores petrolíferas da Europa, descobriram petróleo nas águas profundas do Bloco 18 no «offshore» de Angola, na segunda descoberta de 2003, anunciaram hoje as empresas em comunicado.

O bloco 18 produz petróleo a um ritmo de 1.080 barris por dia, segundo os testes, explicou a BP. As duas petrolíferas envolvidas detêm ambas 50% do campo petrolífero.

O bloco 18 foi adjudicado, a meados de 1996 à Amoco e à Shell pela Sociedade Nacional de Combustveis de Angola (Sonangol), com 50% cada. Depois da fusão entre a BP e a Amoco em 1999, esta última passou a gerir formalmente os interesses da Amoco.

A portuguesa GalpEnergia também tem interesses em Angola, tendo mesmo aprovado, em 2003, um plano de investimento para o Bloco 14 de produção petrolífera no «off-shore» angolano, no valor de 1,22 mil milhões de euros, em conjunto com os seus restantes parceiros.

[Thomas Hobbes]

Pessimismo entre os portugueses nunca esteve tão alto

Mais de 44% dos portugueses acredita que o ano de 2005 será pior economicamente. A conclusão é de uma sondagem da Marktest para o Diário de Notícias e TSF, a qual revela ainda que o pessimismo dos portugueses nunca esteve tão alto durante o presente ano como neste momento.

Depois de, em Janeiro, 43,1% dos portugueses inquiridos se terem manifestado pessimistas relativamente a 2005 e de, em Fevereiro, a percentagem ter descido ligeiramente para os 40,1%, o presente mês de Março acabou por trazer um retrocesso na melhoria das espectativas, possivelmente, devido aos atentados de Madrid e aos potenciais efeitos económicos do ataque para a Europa.
O pessimismo faz-se notar, em especial, entre a população activa, entre os 35 e os 45 anos (52,2%), e entre a classe mais alta (41%), sendo que, na análise de dados por regiões, é no Sul (56,9%) que as expectativas são mais baixas, mesmo quando comparado com às grandes áreas metropolitanas do Grande Porto (48,7%) e da Grande Lisboa (39,5%).

Entre as prioridades que o Governo deve ter, o combate ao desemprego surge como a mais vezes referida (34,7%), logo seguida do já tradicional pedido de combate às listas de espera na Saúde (25,9%). Os jovens entre os 18 e os 34 anos (43,2%) são os principais responsáveis por o desemprego estar no topo das prioridades.

Finalmente, à questão «se neste momento houvesse eleições para ao Parlamento Europeu, em quem votaria», o barómetro DN/TSF coloca o PS 13 pontos percentuais à frente de PSD e CDS-PP nas intenções de voto, com os socialistas a recolherem 34,9% das preferências dos inquiridos, enquanto sociais-democratas e populares não ultrapassam, juntos, os 22%.

Contudo, refira-se que cerca de um terço dos inquiridos (30,4) respondeu «não sabe» ou «não responde», não tendo sido feita a sua distribuição pelas diferentes forças políticas.

in: diariodigital.com

[Visitante]

Hum, só não sei onde se encaixa aqui a sondagem que dá maioria quase absoluta ao PS nas próximas eleições...

[Ming]

Que diabo, eles serão tão básicos que nem saibam das célebres medidas extraordinárias (algumas delas 100% artificiais, como considerar como "lucro anual" o valor total do fundo de pensões dos CTT)?

Bom, se calhar ficaram-se por uma entrevista ao durão, e ele esqueceu-se de referir esses assuntos...

[zé povinho]

visto assim por quem está "de fora" isto até parece bom e é capaz de se parecer com uma "política"

a primeira linha do último parágrafo quew começa em " in this two years....has declared two great victories"

até parece uma linguagem já quase esquecida... as grandes vitórias da classe operária que só o MRPP via

[MozHawk]

Portugal
Stability pays
Mar 25th 2004 | LISBON
From The Economist print edition


The prime minister wins surprising support for fiscal austerity

WHILEPortugal's finance minister, Manuela Ferreira Leite, was out shopping in Lisbon recently, an old lady came up to congratulate her warmly on her “victory over the budget deficit”. José Manuel Durão Barroso, the centre-right prime minister, relishes this story as evidence of how his fiscal rigour is changing attitudes in a country long used to government overspending. “Not since Portugal was founded in the 12th century has the deficit and the need to control state spending been such a focus of attention,” he says. “We are at last discarding the idea that the state is more important than individual initiative.”

To comply with the euro area's stability-pact limit on budget deficits of 3% of GDP, Mr Durão Barroso's government imposed a string of tough austerity measures, and urged stoicism when the country then suffered the sharpest recession in Europe (see chart). The economy shrank by 1.3% last year. That does not sound like a vote-winner. But at the 2006 election, predicts Mr Durão Barroso, his Social Democratic Party will win “the biggest parliamentary majority achieved by a Portuguese government since democracy was restored 30 years ago”. The Portuguese may not relish austerity, but polls bear out the prime minister's assertion that “even those most critical of my government understand that sacrifices are needed to put our public finances back in order.”

Winning votes by squeezing public spending or raising taxes is not a strategy that appeals to other European leaders. The German and French governments have used an economic downturn as an excuse to flout the stability-pact rules. And yet both are deeply unpopular with their voters. Mr Durão Barroso claims not to be a popularity-seeker. “I believe I have a duty to put Portugal back on the right track,” he says. “If there is a choice between taking the right measures and winning elections, I will always choose the former.”

In his two years in government, Mr Durão Barroso has declared two “great victories” in his struggle for sound public finances. In 2002 he slashed the budget deficit inherited from the previous government from 4.4% to 2.7% of GDP, in only eight months. “I doubt that any other country in Europe could have achieved that,” he boasts. And last year he kept the deficit down to only 2.8%. Yet he also believes he has brought in more reforms than other European countries with healthier economies. “I'm not a free-market fundamentalist,” he insists. But the state's example of fiscal rigour is, he believes, setting the tone for company and family finances too. This will enable the economy to make the most of a recovery that should be gathering force by 2005-06—just in time for the popularity of this steely prime minister to be tested at the ballot box. Too bad that the IMF thinks the budget deficit will be back up to 4% of GDP well before then.

Fonte: The Economist

Um abraço,

MozHawk

PS-Esta da velhinha chegar ao pé da Ferreira Leite a dar-lhe os parabéns pelo sucesso no combate ao défice é linda!...