Governo promete simplificar apoios após incêndios no futuro. Para já tem 45 medidas

[Clinico]

tudo vai depender do preço oferecido pelo Caixabank. Não me parece que o sell on the news se aplique aqui, pois quando o acordo estiver feito vai haver capitulos seguintes: OPA BPI, compra Novo Banco?, fusão BCP?
A especulação é muito e naõ acredito que a IS ceda a parte dela por tuta e meia
Vamos seguindo
Abraços
Clinico

[iurp]

Das duas uma:

Estão a por agua na fervura para as acções não subirem muito

ou

A noticia de ontem é pura especulação.

http://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/docs/FR59121.pdf

Todo o cuidado é pouco...

...não tenho BPI.

Na minha opinião, servirá para manter a especulação. Acordo firmado, queda acentuada dos títulos da banca.

[acintra]

Das duas uma:

Estão a por agua na fervura para as acções não subirem muito

ou

A noticia de ontem é pura especulação.

http://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/docs/FR59121.pdf

Todo o cuidado é pouco...

...não tenho BPI.

[Ativo]

Se o negócio de Isabel dos Santos com o Caixabank passar pela saída de Isabel dos Santos do BPI e pelo reforço da posição acionista desta no Banco de Fomento Angola (BFA), então é possível ela sair do BPI a um preço baixo e reforçar no BFA também a um preço baixo e, assim, o preço proposto pela OPA que o Caixabank terá que lançar sobre o BPI poderá ser também baixo. Ou seja, o que receber a menos para sair do BPI pagará a menos para reforçar no BFA.

Os outros acionistas do BPI nada têm a ver com o preço a que Isabel dos Santos venderá a sua posição no BPI ao Caixabank! Com a compra da posição de Isabel dos Santos no BPI o Caixabank conseguirá a desblindagem do BPI quer os outros acionistas do BPI queiram ou não.

Mas tanto qt julgava saber a única razão que o la caixa pode ficar com 44% do bpi sem lançar uma opa foi pq considerando que só podia votar com 20% podia ser aceite a compra sem opa. Agora ë uma questão de controlar o banco. E posso estar errado mas mesmo com 66% do banco continua sem desblindar nada. E não conseguira desblindar antes para ter o controlo sem o apoio dos retantes accionistas, que não querem despachar o Bfa barato nem receber pouco numa possível opa.
A ideia que tenho é contrário ao que dizes é que a IS e o la caixa Juntos não desblindam. Precisam dos outros, e os outros só aceitam sair por um valor justo(e não baixo) numa opa, valor esse que terá de ser igual para todos os acionistas (IS incluída). Pela mesma lógica não quererão despachar qq posição no bfa por um valor baixo.
Mas podes-me explicar com contas e percentagens de direitos de voto os passos que achas a se vão seguir a até agradeço.

Se Isabel dos Santos votar ao lado do Caixabank o Caixabank conseguirá a desblindagem do BPI sem a ajuda de outros acionistas dado que uma parte significativa do capital do BPI não se faz representar na Assembleia Geral de Acionistas do BPI. O Caixabank e Isabel dos Santos controlam cerca de 64% do capital social do BPI, mas só votarão como se tivessem apenas 40%. Sobram 36%. Parte significativa destes 36% não se faz representar na Assembleia Geral de Acionistas do BPI. Isabel dos Santos, obviamente, só votará a favor da desblindagem do BPI depois de chegar a acordo com o Caixabank.

[Fred_Invest]

Se o negócio de Isabel dos Santos com o Caixabank passar pela saída de Isabel dos Santos do BPI e pelo reforço da posição acionista desta no Banco de Fomento Angola (BFA), então é possível ela sair do BPI a um preço baixo e reforçar no BFA também a um preço baixo e, assim, o preço proposto pela OPA que o Caixabank terá que lançar sobre o BPI poderá ser também baixo. Ou seja, o que receber a menos para sair do BPI pagará a menos para reforçar no BFA.

E os 40% de direitos de voto efectivos (la caixa+IS+BIC) que os 2 têm chegam para aprovar qualquer coisa?!? A mim parece-me que não e assim sendo os outros acionistas não deixam passar desblindagem ou opa a preço de saldos.

Os outros acionistas do BPI nada têm a ver com o preço a que Isabel dos Santos venderá a sua posição no BPI ao Caixabank! Com a compra da posição de Isabel dos Santos no BPI a um preço "baixo" o Caixabank lançará uma OPA e conseguirá a desblindagem do BPI quer os outros acionistas do BPI queiram ou não
.

Mas tanto qt julgava saber a única razão que o la caixa pode ficar com 44% do bpi sem lançar uma opa foi pq considerando que só podia votar com 20% podia ser aceite a compra sem opa. Agora ë uma questão de controlar o banco. E posso estar errado mas mesmo com 66% do banco continua sem desblindar nada. E não conseguira desblindar antes para ter o controlo sem o apoio dos retantes accionistas, que não querem despachar o Bfa barato nem receber pouco numa possível opa.
A ideia que tenho é contrário ao que dizes é que a IS e o la caixa Juntos não desblindam. Precisam dos outros, e os outros só aceitam sair por um valor justo(e não baixo) numa opa, valor esse que terá de ser igual para todos os acionistas (IS incluída). Pela mesma lógica não quererão despachar qq posição no bfa por um valor baixo.
Mas podes-me explicar com contas e percentagens de direitos de voto os passos que achas a se vão seguir a até agradeço.

[Ativo]

Se o negócio de Isabel dos Santos com o Caixabank passar pela saída de Isabel dos Santos do BPI e pelo reforço da posição acionista desta no Banco de Fomento Angola (BFA), então é possível ela sair do BPI a um preço baixo e reforçar no BFA também a um preço baixo e, assim, o preço proposto pela OPA que o Caixabank terá que lançar sobre o BPI poderá ser também baixo. Ou seja, o que receber a menos para sair do BPI pagará a menos para reforçar no BFA.

E os 40% de direitos de voto efectivos (la caixa+IS+BIC) que os 2 têm chegam para aprovar qualquer coisa?!? A mim parece-me que não e assim sendo os outros acionistas não deixam passar desblindagem ou opa a preço de saldos.

Os outros acionistas do BPI nada têm a ver com o preço a que Isabel dos Santos venderá a sua posição no BPI ao Caixabank! Com a compra da posição de Isabel dos Santos no BPI o Caixabank conseguirá a desblindagem do BPI, quer os outros acionistas do BPI queiram ou não.

[Fred_Invest]

Se o negócio de Isabel dos Santos com o Caixabank passar pela saída de Isabel dos Santos do BPI e pelo reforço da posição acionista desta no Banco de Fomento Angola (BFA), então é possível ela sair do BPI a um preço baixo e reforçar no BFA também a um preço baixo e, assim, o preço proposto pela OPA que o Caixabank terá que lançar sobre o BPI poderá ser também baixo. Ou seja, o que receber a menos para sair do BPI pagará a menos para reforçar no BFA.

E os 40% de direitos de voto efectivos (la caixa+IS+BIC) que os 2 têm chegam para aprovar qualquer coisa?!? A mim parece-me que não e assim sendo os outros acionistas não deixam passar desblindagem ou opa a preço de saldos.

[Ativo]

Se o negócio de Isabel dos Santos com o Caixabank passar pela saída de Isabel dos Santos do BPI e pelo reforço da posição acionista desta no Banco de Fomento Angola (BFA), então é possível ela sair do BPI a um preço baixo e reforçar no BFA também a um preço baixo e, assim, o preço proposto pela OPA que o Caixabank terá que lançar sobre o BPI poderá ser também baixo. Ou seja, o que receber a menos para sair do BPI pagará a menos para reforçar no BFA.

[Patego]

CaixaBank convence Isabel dos Santos. Espanhóis passam a controlar o BPI

15 Mar, 2016 - 23:05

A empresária angolana vai vender ao grupo espanhol os mais de 18% que detém no quinto maior banco português. O negócio foi desbloqueado com a intervenção directa do primeiro-ministro, António Costa.

Foto: DR
Há fumo branco no acordo sobre o BPI entre os espanhóis da CaixaBank e a empresária angolana Isabel dos Santos, avança a edição online do jornal “Expresso”.

A empresária angolana vai vender ao grupo espanhol os mais de 18% que detém no quinto maior banco português.

As negociações chegaram a bom porto com a intervenção nos bastidores do primeiro-ministro, António Costa, e do novo Presidente da República, noticia o “Expresso”.

O jornal confirma que o acordo foi negociado nas últimas semanas, mas ainda não se conhecem os montantes envolvidos no negócio.

O director executivo do “Expresso”, Pedro Santos Guerreiro, lembra também o papel do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa.

Em declarações à Renascença, Pedro Santos Guerreiro explica que “o acordo só foi possível porque se chegou a um entendimento em relação ao preço, que é considerado positivo para Isabel dos Santos”.

Por outro lado, “houve uma intervenção, nos bastidores, do Governo português, directamente do primeiro-ministro, António Costa, no sentido de desbloquear esta negociação”, adianta o director executivo do Expresso.

O espanhol CaixaBank passará, assim, a ser o maior accionista do BPI, que é presidido por Fernando Ulrich.

O negócio avança depois de o Banco Central Europeu ter obrigado Fernando Ulrich a reduzir a participação no Banco do Fomento de Angola até ao dia 10 de Abril.

No início deste mês, a agência financeira Bloomberg já dava conta de que o CaixaBank e Isabel dos Santos estavam em conversações para encontrar uma solução para o problema do banco em Angola.

http://rr.sapo.pt/noticia/49422/caixaba ... source=rss

[Fred_Invest]

Que grande baralhaçao!
Alguém pode explicar como funciona percentualmente os votos? O caixa só vota com 20% mas a minha dúvida prende-se com os restantes accionistas, ie, como se alcança a soma dos 100%? Considera-se o total como sendo 76%(100-24 sem direitos do caixa )?
Só queria saber pq não me parece que se possa comprar uma posição que dá direito a controlo total do banco sem lançar uma opa. Para isso o caixa já tinha vendido os 24% a alguns amigos para ter 44% de votos. Depois para ter o controlo total é preciso desblindar. Portanto dentro dos votos era importante perceber o que valem os votos de todos os accionistas com excepção do caixa e da is. Isto pq se a is e o caixa têm sozinhos poder para a decisão bem podem desblindar e a opa ser feita a um preço irrisório que a is aceita (dando o controlo ao caixa, que é o que querem) a troco de ficar com o bfa tb a preço de saldos. Faz algum sentido?!

Basicamente:
1-nas ag é preciso 2/3 ou 3/4 para aprovar a coisa?
2- a quanto corresponde 2/3 se excluirmos os 24% que não entram do caixa? São 2/3 de 76% aprox?

[Eurobrexit]

Companheiros, estou no bpi com 40% da carteira, pelo que até fico animado com o vosso otimismo
O problema são as soluções "cozinhadas" entre 2 acionistas que representam quase 2/3 do capital. A IS tem poder para vender a sua posição , mas a posição no Bfa é do Bpi e não do La Caixa. Ora se a notícia D o expresso for verdadeira 2 alertas considerei :

1 alguém sabe sempre mais que nós: então com desce a ação pouco antes desta notícia, se a mesma é muito boa? Confesso que fiquei cético
2 sendo a posição no Bfa do Bpi, o La Caixa teve que ceder bastante à Is para assegurar o seu apoio na próxima assembleia. Para tal não será que a Is vai ficar com a maioria do Bfa a preço de saldo ? Se sim, os pequenos acionistas podem sair prejudicado

É por isso que não estou muito animado. Espero estar muitíssimo enganado.

A meu ver a questao e sinples:
1) isabel nao quer ficar sem bpi (bcp) em portugal (estrategia fora angola) e quer controlar o bfa.
2) caixabank quer controlar o bpi.

Solucao: caixabank acorda comprar cerca de 9% do bpi a isabel e a isabel compromete-se em troca a comprar ao bpi cerca de 9% do bfa ao bpi (acordo entre os dois) a par do desbloqueio dos estatutos bpi, isto pelo mesmo preço.
Caixabank controla o bpi com cerca de 53% e a isabel controla o bfa com cerca de 59%.
Tendo presente uma relacao 2/1 bcp/bpi ou algo equivalente temos que apos a fusão bpi+bcp ficam com posições niveladas.

O Caixabank nao quer so o BPI em Portugal.
Querem ou o NB ou o BCP.
Mas tendo em conta que no NB ha mais caça e forte (incluindo espanhola), so resta o BCP que satisfaz a consolidação desejada em PT, bem como o equilíbrio de poderes entre ES e AO que o NOSSO PR tb deseja...
PS: o caixabank a isabel e todos nos querem e ganhar dinheiro e mandar.

[Ranger]

Mas não terá de passar qq solução por ag?!
Ainda com limitação o que corresponde a 100% dos votos? Ie, o la caixa só tem 20% de votos portanto ficam a sobrar 24% e a is com o bic tem mais de 20 mas também só 20% dos votos. Se a solução for má para os pequenos accionistas terão eles os 2/3 ou 3/4 necessários?!(não sei ao certo). Ou precisariam ainda, por ex, dos violas?! É que caso seja preciso não podem dar um preço irrisório. Ou estarei totalmente errado?!

Quanto a mim parece-me que qualquer solução para resolver a questão da exposição a Angola até dia 10 de Abril é positiva para o Banco. Caso contrário a multa seria muito pesada.

Não me parece contudo que haja qualquer oposição seja de quem for a esta solução pelo que passará sempre em AG.

Não sei o que se considera um preço irrisório, pois o título só por si "anda sempre acima de 1€" e, se não foi aceite o preço da última Opa por ser muito baixo, não sei até que ponto poderá ser mais baixo. Tudo dependerá das negociações existentes.

Bons Negócios

[Fred_Invest]

Mas não terá de passar qq solução por ag?!
Ainda com limitação o que corresponde a 100% dos votos? Ie, o la caixa só tem 20% de votos portanto ficam a sobrar 24% e a is com o bic tem mais de 20 mas também só 20% dos votos. Se a solução for má para os pequenos accionistas terão eles os 2/3 ou 3/4 necessários?!(não sei ao certo). Ou precisariam ainda, por ex, dos violas?! É que caso seja preciso não podem dar um preço irrisório. Ou estarei totalmente errado?!

[Ranger]

Companheiros, estou no bpi com 40% da carteira, pelo que até fico animado com o vosso otimismo
O problema são as soluções "cozinhadas" entre 2 acionistas que representam quase 2/3 do capital. A IS tem poder para vender a sua posição , mas a posição no Bfa é do Bpi e não do La Caixa. Ora se a notícia D o expresso for verdadeira 2 alertas considerei :

1 alguém sabe sempre mais que nós: então com desce a ação pouco antes desta notícia, se a mesma é muito boa? Confesso que fiquei cético
2 sendo a posição no Bfa do Bpi, o La Caixa teve que ceder bastante à Is para assegurar o seu apoio na próxima assembleia. Para tal não será que a Is vai ficar com a maioria do Bfa a preço de saldo ? Se sim, os pequenos acionistas podem sair prejudicado

É por isso que não estou muito animado. Espero estar muitíssimo enganado.

Até podes ter razão!

Na verdade o BPI fechou a 1,219 e do lado das vendas ficaram 3 ordens a 1,22 (181.000 acções) e 3 ordens a 1,222 (521.213 acções) o que para o título que é parece muito! No entanto se quisessem mesmo vender tinham vendido mais abaixo.

Vamos ver amanhã o que se vai passar.

Por mim estou comprador, uma vez que não me entregaram um lote que estava a comprar no fecho.

Bons negócios

[vasco007]

Companheiros, estou no bpi com 40% da carteira, pelo que até fico animado com o vosso otimismo
O problema são as soluções "cozinhadas" entre 2 acionistas que representam quase 2/3 do capital. A IS tem poder para vender a sua posição , mas a posição no Bfa é do Bpi e não do La Caixa. Ora se a notícia D o expresso for verdadeira 2 alertas considerei :

1 alguém sabe sempre mais que nós: então com desce a ação pouco antes desta notícia, se a mesma é muito boa? Confesso que fiquei cético
2 sendo a posição no Bfa do Bpi, o La Caixa teve que ceder bastante à Is para assegurar o seu apoio na próxima assembleia. Para tal não será que a Is vai ficar com a maioria do Bfa a preço de saldo ? Se sim, os pequenos acionistas podem sair prejudicado

É por isso que não estou muito animado. Espero estar muitíssimo enganado.

[Clinico]

O Novo Banco e o BCP !
Essa é a 1 million dollar question
Amanha logo se vê o que os investidores pensam do BCP com esta jogada...
Abração
Cliico

[ricardmag]

E como fica o novo banco no meio disto tudo?

[Eurobrexit]

Grupo espanhol e empresária angolana já têm acordo praticamente fechado para repartir controlo do BPI. Tudo depende ainda de aprovações das respetivas assembleias gerais mas desblindagem de estatutos já não é necessária para que o BPI fique espanhol e o BFA angolano

Os espanhóis do Caixabank (Grupo La Caixa) e a angolana Isabel dos Santos já chegaram a um acordo pelo controlo do banco português BPI. O Expresso sabe que as negociações chegaram a bom termo, com envolvimento direto do primeiro-ministro, António Costa, faltando questões finais e aprovação em assembleia geral dos acionistas do BPI e do BFA. Se aprovado, o acordo ultrapassa o impasse vivido há mais de um ano, evita um conflito posterior - e distribui o controlo do banco: o La Caixa compra o controlo do BPI; Isabel dos Santos compra o controlo do BFA. O BFA, Banco Fomento de Angola, recorde-se, é o maior banco angolano, que hoje é controlado do BPI.

O acordo foi negociado nas últimas semanas e resolve a necessidade de separação dos ativos angolanos do BPI: se o banco liderado por Fernando Ulrich continuasse a controlar o BFA, as imposições do Banco Central Europeu para bancos angolanos obrigariam a um aumento do capital do BPI de milhares de milhões de euros. Por outro lado, o acordo pacifica as relações entre o La Caixa e Isabel dos Santos, que ditaram um impasse estratégico do BPI nos últimos meses. A tensão nunca degenerou em conflito, mas essa possibilidade existia. Assim, é neutralizada.

O primeiro-ministro, António Costa, esteve pessoalmente envolvido no processo, depois de o governo ter assumido o dossier de clarificação acionista do sistema financeiro português. Também o novo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, interveio, conforme o Expresso noticiou em manchete no semanário deste sábado. Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, foi o terceiro apoio deste tripé de poderes públicos, em que os três intervenientes agiram de forma a que a solução final não só aplacasse a tensão no BPI mas também evitasse um eventual incidente com Angola. Chegou a estar em cima da mesa a possibilidade de o governo criar uma lei “à medida” do caso, que anulasse a blindagem de estatutos do BPI, que hoje obriga a que dois terços dos acionistas presentes em assembleia geral aprovem a venda do BFA. Havendo acordo, não é necessária a desblindagem, que poderia ser vista como uma afronta por Luanda: La Caixa e Santoro (“holding” de Isabel dos Santos) detêm, em conjunto, praticamente esses dois terços de capital.

A aprovação em Assembleia Geral do BPI é um dos passos necessários para formalizar o acordo. O outro passo é aprovação também em Assembleia Geral da angolana Unitel, acionista do BFA. Se ambas as assembleias de acionistas aprovarem o acordo, então o La Caixa comprará ações de Isabel dos Santos no BPI, que por sua vez vende ações do BFA aos angolanos.

Neste momento, o La Caixa detém 44,1% do BPI. A Santoro, segunda maior acionista do banco português, detém 18,6%. O BPI controla 50,5% do BFA, estando os demais 49,5% na posse da Unitel.

http://leitor.expresso.pt/#library/expr ... rdo-no-bpi

TEMOS FESTA.
lembrem-se do que disse o NOSSO PR:
Equilíbrio entre ESPANHA/ANGOLA e bom para Portugal.
Tenham paciência que ainda vamos ter o maior banco privado português detido maioritariamente por ES e ANGOLA: mercado maduro vs mercado emergentes (ouro sobre azul).
A racionalidade tera de prevalecer.

[Punitor]

Como alguém já devia saber disto antes do fecho e pela descida do valor da ação no final do dia de hoje, presumo que a ação desça bastante amanhã. Já se foi grande parte do meu lucro, o que vale é que comprei abaixo de um euro e devo conseguir sair com algum lucro....

Não companheiro. A acção vai subir nos próximos dias, proporcionalmente à oferta publica de aquisição que o La Caixa fizer pelas acções da Isabelinha no BPI.
O BPI vais ser um banco espanhol, mas antes espanhol do que angolano.

[Honorável HU]

[quote="Honorável HU"]La Caixa +Santoro + Banco BIC + Grupo Violas (eterno aliado de IS) = 67 % (número muito curioso...!)

La Caixa compra a um preço não muito alto, lança OPA a esse mesmo preço e com 67 % fica de mãos livres para acertar o preço do BFA, e assim paga o resto à IS. Os minoritários terão de se contentar com uma "esmolinha" do La Caixa (quem não quiser é livre de não vender na OPA).

Espero enganar-me uma vez que tenho uma posição longa e significativa em BPI, mas "cheira-me" a esturro...!

[/quote]


Eu bem que avisei...

[Clinico]

Também me parece que a descida da banca de hoje foi generalizada e, talvez, tomada de mais valias dada as subidas recentes.
Vamos ver o preço a que comprou o Caixabank e o preço que vai lançar OPA mas não me parece que seja menos do que a oferta anterior.

A minha pergunta é: no meio disto tudo, como fica o BCP? sozinho para ser opado por estrangeiros? vai-se unir a alguém?
Vamos seguindo
Tenho BPI (não é novidade) e tenho BCP desde a semana passada
Abraços
Clinico

[Santinislb]

Como alguém já devia saber disto antes do fecho e pela descida do valor da ação no final do dia de hoje, presumo que a ação desça bastante amanhã. Já se foi grande parte do meu lucro, o que vale é que comprei abaixo de um euro e devo conseguir sair com algum lucro....

Não percebi!

Então não desceu tudo na generalidade? aliás a Banca no geral não corrigiu?

Fui eu que vi mal ou o BPI até foi o que corrigiu menos?

Desculpe Vasco007 mas porque motivo com esta noticia presume que a acção amanhã desça bastante?

É que eu sinceramente penso que é uma noticia até muito boa!

Bons negócios

Também não percebo... Então a indecisão sobre o futuro do banco é argumento para descidas e o facto de se acabar com as dúvidas também o é? Como é que ficamos?

Ainda falta esclarecer alguns contornos do negócio mas o mesmo permite ao BPI não estagnar e principalmente resolver o provlema dos grandes riscos em Angola.

Estava claro que o BPI não poderia continuar sozinho num cenário de consolidação.

[Ranger]

Como alguém já devia saber disto antes do fecho e pela descida do valor da ação no final do dia de hoje, presumo que a ação desça bastante amanhã. Já se foi grande parte do meu lucro, o que vale é que comprei abaixo de um euro e devo conseguir sair com algum lucro....

Não percebi!

Então não desceu tudo na generalidade? aliás a Banca no geral não corrigiu?

Fui eu que vi mal ou o BPI até foi o que corrigiu menos?

Desculpe Vasco007 mas porque motivo com esta noticia presume que a acção amanhã desça bastante?

É que eu sinceramente penso que é uma noticia até muito boa!

Bons negócios

[Ranger]

Grupo espanhol e empresária angolana já têm acordo praticamente fechado para repartir controlo do BPI. Tudo depende ainda de aprovações das respetivas assembleias gerais mas desblindagem de estatutos já não é necessária para que o BPI fique espanhol e o BFA angolano

Os espanhóis do Caixabank (Grupo La Caixa) e a angolana Isabel dos Santos já chegaram a um acordo pelo controlo do banco português BPI. O Expresso sabe que as negociações chegaram a bom termo, com envolvimento direto do primeiro-ministro, António Costa, faltando questões finais e aprovação em assembleia geral dos acionistas do BPI e do BFA. Se aprovado, o acordo ultrapassa o impasse vivido há mais de um ano, evita um conflito posterior - e distribui o controlo do banco: o La Caixa compra o controlo do BPI; Isabel dos Santos compra o controlo do BFA. O BFA, Banco Fomento de Angola, recorde-se, é o maior banco angolano, que hoje é controlado do BPI.

O acordo foi negociado nas últimas semanas e resolve a necessidade de separação dos ativos angolanos do BPI: se o banco liderado por Fernando Ulrich continuasse a controlar o BFA, as imposições do Banco Central Europeu para bancos angolanos obrigariam a um aumento do capital do BPI de milhares de milhões de euros. Por outro lado, o acordo pacifica as relações entre o La Caixa e Isabel dos Santos, que ditaram um impasse estratégico do BPI nos últimos meses. A tensão nunca degenerou em conflito, mas essa possibilidade existia. Assim, é neutralizada.

O primeiro-ministro, António Costa, esteve pessoalmente envolvido no processo, depois de o governo ter assumido o dossier de clarificação acionista do sistema financeiro português. Também o novo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, interveio, conforme o Expresso noticiou em manchete no semanário deste sábado. Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, foi o terceiro apoio deste tripé de poderes públicos, em que os três intervenientes agiram de forma a que a solução final não só aplacasse a tensão no BPI mas também evitasse um eventual incidente com Angola. Chegou a estar em cima da mesa a possibilidade de o governo criar uma lei “à medida” do caso, que anulasse a blindagem de estatutos do BPI, que hoje obriga a que dois terços dos acionistas presentes em assembleia geral aprovem a venda do BFA. Havendo acordo, não é necessária a desblindagem, que poderia ser vista como uma afronta por Luanda: La Caixa e Santoro (“holding” de Isabel dos Santos) detêm, em conjunto, praticamente esses dois terços de capital.

A aprovação em Assembleia Geral do BPI é um dos passos necessários para formalizar o acordo. O outro passo é aprovação também em Assembleia Geral da angolana Unitel, acionista do BFA. Se ambas as assembleias de acionistas aprovarem o acordo, então o La Caixa comprará ações de Isabel dos Santos no BPI, que por sua vez vende ações do BFA aos angolanos.

Neste momento, o La Caixa detém 44,1% do BPI. A Santoro, segunda maior acionista do banco português, detém 18,6%. O BPI controla 50,5% do BFA, estando os demais 49,5% na posse da Unitel.

http://leitor.expresso.pt/#library/expr ... rdo-no-bpi

Obrigado

[vasco007]

Como alguém já devia saber disto antes do fecho e pela descida do valor da ação no final do dia de hoje, presumo que a ação desça bastante amanhã. Já se foi grande parte do meu lucro, o que vale é que comprei abaixo de um euro e devo conseguir sair com algum lucro....