IP já gastou 8 milhões de euros em estudos para a alta velocidade

[Marco Martins]

Tudo parece estar a caminhar para que Donald Trump ganhe as eleições nos states.

Que impactos poderá isso ter nas bolsas e no quadro geopolítico, na medida em que este sr. pouco parece ter de político!

Será bom ou será mau?

[Quimporta]

Se pretendias com a divulgação dessas imagens sustentar que "os media" manipulam a cobertura dos eventos do Trump para que pareçam menores, devo dizer que a ideia que tenho de que são eventos muitíssimos populares a obtive precisamente dos media a que te referes. Em todas as latitudes das sensibilidades políticas.
Se há coisa que ainda funciona na democracia daquele país é a liberdade de imprensa.

Culpar qualquer eventual insucesso do Trump nos media é rebuscado.
O fenómeno Trump é um produto só possível por aquele modelo de política espetáculo que os media americanos sustentam, digo eu.

[MVP]

Uma simples pesquisa no google mostra este tipo de imagens, que neste caso foi depois compilada por alguém por essa internet fora: https://www.google.pt/search?q=hillary+ ... BigB&dpr=2

http://www.dailymail.co.uk/news/article ... sands.html

http://www.breitbart.com/big-government ... mbus-ohio/

A hillary ganha bastantes votos por ser a voz que tenta ser mais moderada, mas tem menos hipóteses de ganhar ao Trump do que o Bernie, as próprias sondagens o dizem.

[Quimporta]

Se essa "certeza" relativamente à Hillary a descobriste no meu post é porque me exprimi muito mal
Essa foto foi obtida de que fonte isenta, pode saber-se?

[MVP]

Bem, não sabia que a Hillary já tinha ganho. Mas no inicio das primárias o Jeb Bush também era o candidato e saiu da corrida cabisbaixo. E o Ted Cruz, e o Marco Rubio. E com cada polémica que aparecia era a "morte certa" do Trump. O que realmente aconteceu é que cada polémica criada pela CS foi um catalisador para os apoiantes do Trump e indecisos.

Eu não consideraria a Hillary como uma certeza

[Quimporta]

A campanha prometia transformar-se num reality show e está a cumprir.
Não tem faltado suculência às Presidenciais de 2016 e sem querer por a procissão à frente dos bois que ainda não chegaram ao adro, muita mais vem a caminho
Há um PRÉ-PREC a desenrolar-se nos nossos narizes.

Ainda assim, e pelo cenário de partida, o primeiro episódio desta série é muito semelhante ao da série anterior.
Os Democratas partem muito próximos da meta dos 270 delegados.

[Quimporta]

Pois, parece que acha que não tem hipóteses de ganhar, e sendo assim guarda o pé de meia que já amealhou.
Mas mesmo quando andou a pensar nisso, o sentido da candidatura dele não seria se ganharia mas a quem é que ele iria estragar a vida se concorresse.
Pelos vistos estragava mais à Clinton e não me parece gajo para gostar de ver o Air Force One pintado de "TRUMP"

2016 ELECTIONS - The Risk I Will Not Take
MAR 7, 2016 5:00 PM EST, By Michael R. Bloomberg
(...)
Over the last several months, many Americans have urged me to run for president as an independent, and some who don’t like the current candidates have said it is my patriotic duty to do so. I appreciate their appeals, and I have given the question serious consideration. The deadline to answer it is now, because of ballot access requirements.
(...)
But when I look at the data, it’s clear to me that if I entered the race, I could not win. I believe I could win a number of diverse states -- but not enough to win the 270 Electoral College votes necessary to win the presidency.

In a three-way race, it’s unlikely any candidate would win a majority of electoral votes, and then the power to choose the president would be taken out of the hands of the American people and thrown to Congress. The fact is, even if I were to receive the most popular votes and the most electoral votes, victory would be highly unlikely, because most members of Congress would vote for their party’s nominee. Party loyalists in Congress -- not the American people or the Electoral College -- would determine the next president.

(...)

http://www.bloombergview.com/articles/2 ... won-t-take

[JohnyRobaz]

O Bloomberg avançará ou não parece provável?

Ainda a semana passada disse oficialmente que não.
http://observador.pt/2016/03/07/michael ... sa-branca/

Obrigado!

[Youmeu]

O Bloomberg avançará ou não parece provável?

Ainda a semana passada disse oficialmente que não.
http://observador.pt/2016/03/07/michael ... sa-branca/

[JohnyRobaz]

O Bloomberg avançará ou não parece provável?

[Quimporta]

Depois das primarias de ontem já pouco falta para poder dizer que teremos Mr. Trump vs. Mrs. Clinton nas eleições de Novembro.

Estou muito curioso para ver como serão os debates entre os dois.
Não do lado Clinton, cujo problema maior é ser farinha de um saco que anda por aí a enfarinhar há décadas, mas do lado Trump, que até aqui se comportou como um troll populista apostado a cativar a base radical-zangada dos Republicanos que votam nas primárias. Mas isso custou-lhe popularidade entre os moderados e parte claramente mal para as eleições gerais.

Apostaria todo o meu recente ganho fiscal pelo fim da austeridade que este estilo trauliteiro-ordinário do Trump não é para continuar.

Ele pode parecer parvo mas sabe muito bem que agora tem que cativar os estados "swing" mais moderados, e a mínima ordinarice que lhe saia contra a Mrs Clinton lhe custará o voto das mulheres.
E ele já tem perdidos os votos dos latinos (a quem chamou traficantes violadores) e dos afro americanos (que não param de se manifestar e levar no focinho quando aparecem nos comícios Trump).
Se perder também as mulheres (é verdade... ainda não perdeu...) arrisca-se a um resultado humilhante para ele, e arrasador para o futuro do partido Republicano.

[Quimporta]

Custava muito abrigares também o gajo que acabou de se tornar dos maiores bombos de chacota por te apoiar, Trump?!

[Quimporta]

O Trump aparece como grande vencedor do Super Tuesday, mas o panorama continua muito indefinido. Ele consegue ser ao mesmo tempo o mais amado e o mais detestado, o que o desqualifica como segunda escolha dos apoiantes dos restantes.

A continuar assim, nenhum candidato por si só alcançaria a maioria dos delegados e teríamos uma convenção Republicana aberta, em que tudo pode acontecer, até um a escolha de um candidato que não participou nas primárias.
Nem imagino o que seriam os bastidores de uma convenção dessas...

PS - LTCM

[LTCM]

[Quimporta]

Essa discussão de quanto perigoso é o Trump tem enchido editoriais uns atrás dos outros.
Pessoalmente não tenho a certeza se ele é assim tão perigoso, se o sentido for o de uma ameaça para a paz global, ou algo do género. Ele é o mais moderado de entre os favoritos do lado republicano, por incrível que pareça.
É um populista, sem dúvida, capaz de se contradizer entre dois parágrafos, mas é muito inteligente e capaz de moldar a personalidade que projecta.
Mas ele vem de Nova Iorque, e tem uma tradição liberal.
Nesta altura, o Trump lidera nos republicanos, mas é um Godzzila cor de laranja para os moderados que decidem as eleições na meia dúzia de Estados que em que a vitória não está garantida à partida para um dos lados.
Se ganhar as primárias tenho poucas dúvidas que vai transformar-se noutra coisa diferente para enfrentar a Clinton, com quem neste momento perderia claramente.

Uma análise genial do John Oliver...
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=DnpO_RTSNmQ[/youtube]

[Dr Tretas]

(...)

Os principais candidatos, sobretudo do lado Republicano, são tudo menos gente apresentável. Imaginar que o favorito é um tipo cor de laranja e que pode vir a deter o acesso aos códigos do lançamento dos misseis nucleares... Dou por mim a pensar se não prefiro o Putin…

Não há problema. O Trump e o Putin iriam dar-se lindamente. Basta ler isto:

http://www.dailymail.co.uk/news/article-3259011/The-Donald-Doctrine-Donald-Trump-slash-military-spending-sit-watch-happens-Syria.html

Se lerem com atenção, vão verificar que o homem diz muitas coisas razoáveis (misturadas com as bacoradas, claro), daí a sua boa performance nas primárias. É um isolacionista, nacionalista, até racista, mas essa imagem de louco pronto a "carregar no botão" é um bocado ao lado.

[JohnyRobaz]

Acho que se pode dizer que o Trump é a maior ameaça global actualmente..

[Quimporta]

O maior espetáculo do mundo, para mim as eleições presidenciais americanas, tem hoje o "super tuesday".

Claro que chamar "espetáculo" a um processo que terá um impacte brutal no mundo é redutor, mas isso só acontecerá em Novembro, e até lá temos uma oportunidade única de acompanhar o único Reality Show que vale a pena; candidatos gastam centenas de milhões de dólares para se canibalizarem até um mano a mano final.

Se as previsões não saírem furadas o lado azul fica já arrumado. Hillary vai sair com a nomeação no bolso.
Do lado vermelho espera-se que o Trump ganhe a maior parte das primárias. Não será tão decisivo porque o panorama está muito mais dividido, mas seguem-se mais umas desistências. Saberemos quais os 2 ou 3 que podem seguir na corrida contra o maior cromo desta caderneta.

Estas primárias estão a superar todas as espectativas de quem aprecia este tipo de circo. Tem havido de quase tudo, talvez com excepção do habitual escândalo de lençóis, o que se lamenta.
Se quisermos olhar mais além do circo e levar a coisa a sério… cuidado porque podem gerar-se perturbações alimentares e de sono.
Os principais candidatos, sobretudo do lado Republicano, são tudo menos gente apresentável. Imaginar que o favorito é um tipo cor de laranja e que pode vir a deter o acesso aos códigos do lançamento dos misseis nucleares... Dou por mim a pensar se não prefiro o Putin…

[Quimporta]

Quem se anda a queixar de que em Portugal já há candidatos presidenciais a mais, que dê uma espreitadela ao outro lado do Atlântico.
Meus senhores... apertem os cintos! Vem aí o maior circo do mundo.

[Quimporta]

Eis que se aproxima nova eleição nos EUA, eis que se prepara nova decisão ao fotofinish.
Com um cenário renhido desta maneira até dá pena imaginar os sacos de notas em publicidade política que se vão despejar em cima dos eleitores dos 4-6 estados onde ainda há dúvidas sobre quem ganha.

fonte

[Quimporta]

Entrevista a Dick Morris, um dos comentadores encartados da FOX NEWS que previa "uma vitória esmagadora de Romney" a poucas semanas das eleições, e foi posto a andar pelo canal.

O entrevistador começa meigo: "you know that people are laughing at you, mocking you, and so on. How does that make you feel?"

<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/z-9uPkXI3bU" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

[Pantone]

http://www.thedailyshow.com/watch/thu-n ... ll-talking

[Quimporta]

Quem diria...

Gay Vote Seen as Crucial in Obama’s Victory
November 15, 2012, 4:40
Fonte

While President Obama’s lopsided support among Latino and other minority voters has been a focus of postelection analysis, the overwhelming support he received from another growing demographic group — Americans who identify as gay, lesbian or bisexual — has received much less attention.


But the backing Mr. Obama received from gay voters
also has a claim on having been decisive. (...)

[Quimporta]

Que diz aos seus doadores o estratega que pediu dinheiro para campanha mais cara da história e perdeu?!

"As minhas sondegens estavam certas, a votação é que foi errada" ou "desculpem ter estourado o vosso bilião!"

Karl Rove under fire

Karl Rove is feeling the heat.

The face of the historic $1 billion plan to unseat President Barack Obama and turn the Senate Republican, Rove now finds himself the leading scapegoat for its failure. And he’s scrambling to protect his status as a top GOP moneyman by convincing disappointed donors to his Crossroads groups that he did the best he could with their $300 million.

Sources tell POLITICO that some donors have called Crossroads officials to ask how their polling could have been so far off, while others are openly grumbling that the groups should have spent more on the ground game. Rival operatives — long frustrated by Rove’s dominance of big GOP money — are seizing on the discontent, questioning whether he’s hurting the cause and privately urging donors to shut him out.

During a secret Thursday conference call with his benefactors, Rove laid out the analytics behind his assertions to donors that a massive late-game advertising push would expand the electoral map into Pennsylvania and deliver the White House and the Senate


Read more: http://www.politico.com/news/stories/11 ... z2C40AQXlF

[Quimporta]

O último mês de campanha, depois do primeiro debate em Denver que Romney ganhou, o país viveu em "duas realidades alternativas".

Com a Gallup e a Rasmussen à cabeça, que lançaram sondagens diárias, alimentou-se um panorama "bi-modal" de sondagens que enviezaram as médias móveis para um empate aparente que não se veio exactamente a verificar (exepção à Flórida, em que mesmo assim a margem de Obama foi superior ao limite para permitir pedir recontagem)

Which Polls Fared Best (and Worst) in the 2012 Presidential Race
By NATE SILVER, November 10, 2012, 8:38 PM


(...)
The bias calculation measures in which direction, Republican or Democratic, a firm’s polls tended to miss. If a firm’s polls overestimated Mr. Obama’s performance in some states, and Mr. Romney’s in others, it could have little overall statistical bias, since the misses came in different directions. In contrast, the estimate of the average error in the firm’s polls measures how far off the firm’s polls were in either direction, on average.

(...)

It was one of the best-known polling firms, however, that had among the worst results. In late October, Gallup consistently showed Mr. Romney ahead by about six percentage points among likely voters, far different from the average of other surveys. Gallup’s final poll of the election, which had Mr. Romney up by one point, was slightly better, but still identified the wrong winner in the election. Gallup has now had three poor elections in a row. In 2008, their polls overestimated Mr. Obama’s performance, while in 2010, they overestimated how well Republicans would do in the race for the United States House.

Instead, some of the most accurate firms were those that conducted their polls online.

The final poll conducted by Google Consumer Surveys had Mr. Obama ahead in the national popular vote by 2.3 percentage points – very close to his actual margin, which was 2.6 percentage points based on ballots counted through Saturday morning.

(...)
Perhaps it won’t be long before Google, not Gallup, is the most trusted name in polling.