Fundos à la carte
Re: Fundos à la carte
Traders Would Rather Get Nothing in Bonds Than Buy Europe Stocks.
http://www.bloomberg.com/news/articles/ ... ope-stocks
http://www.bloomberg.com/news/articles/ ... ope-stocks
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Re: Fundos à la carte
Amigo Rick,
Como sei que tu também apostas em ativos de biotecnologia e aprecias multimédia com arte plástica em movimento, gostava que tu fizesses uma análise ao ativo de agregados de biomoléculas + tecnologia (bio + tecnologia), constante do vídeo abaixo postado, que está a ser negociado na bolsa de Paris.
Posso dizer que as biomoléculas são francesas mas não foram produzidas pela empresa Sanofi. Uma das coisas que me salta logo à vista é que o ativo principal de biomoléculas que aparece no video tem uma grande volatilidade mas ao mesmo tempo apresenta um baixo risco, senão observa a suavidade com que esse ativo evolui ao longo das escadas do downside, ou seja, este ativo biotecnológico não é suscetível de motivar sell-offs, pelo que podemos presuntivamente afirmar que é extremamente improvável esse ativo entrar, no curto prazo, em bear market, como já entraram os ativos biotecnológicos dos EUA.
Portanto, temos assim um ativo biotecnológico singular: alta volatilidade com baixo risco.
É claro que os retornos que se podem tomar vai depender do empenho ou da % que a pessoa esteja disposta a investir. Os utilizadores do tópico que não apostam nos ativos biotecnológicos, por os considerarem muito arriscados, não vão logicamente obter quaisquer retornos, o que para nós é bom, pois caso contrário, a gestão deste ativo tinha que o colocar em hard close por excesso de procura, de modo a salvaguardar um bom nível de retornos para os atuais detentores deste ativo.
https://www.youtube.com/watch?v=CuGMMwO-H0E
Como sei que tu também apostas em ativos de biotecnologia e aprecias multimédia com arte plástica em movimento, gostava que tu fizesses uma análise ao ativo de agregados de biomoléculas + tecnologia (bio + tecnologia), constante do vídeo abaixo postado, que está a ser negociado na bolsa de Paris.
Posso dizer que as biomoléculas são francesas mas não foram produzidas pela empresa Sanofi. Uma das coisas que me salta logo à vista é que o ativo principal de biomoléculas que aparece no video tem uma grande volatilidade mas ao mesmo tempo apresenta um baixo risco, senão observa a suavidade com que esse ativo evolui ao longo das escadas do downside, ou seja, este ativo biotecnológico não é suscetível de motivar sell-offs, pelo que podemos presuntivamente afirmar que é extremamente improvável esse ativo entrar, no curto prazo, em bear market, como já entraram os ativos biotecnológicos dos EUA.
Portanto, temos assim um ativo biotecnológico singular: alta volatilidade com baixo risco.
É claro que os retornos que se podem tomar vai depender do empenho ou da % que a pessoa esteja disposta a investir. Os utilizadores do tópico que não apostam nos ativos biotecnológicos, por os considerarem muito arriscados, não vão logicamente obter quaisquer retornos, o que para nós é bom, pois caso contrário, a gestão deste ativo tinha que o colocar em hard close por excesso de procura, de modo a salvaguardar um bom nível de retornos para os atuais detentores deste ativo.
https://www.youtube.com/watch?v=CuGMMwO-H0E
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Re: Fundos à la carte
The Big Long:
Bloomberg - The Big Long: Making a Killing in Market Everyone Left for Dead (February 17, 2016)
http://www.bloomberg.com/news/articles/2016-02-17/the-big-long-making-a-killing-in-market-everyone-left-for-dead

Bloomberg - The Big Long: Making a Killing in Market Everyone Left for Dead (February 17, 2016)
http://www.bloomberg.com/news/articles/2016-02-17/the-big-long-making-a-killing-in-market-everyone-left-for-dead
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
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Re: Fundos à la carte
Artigo interessante para os tempos que correm:
David Fabian/Seeking Alpha - The Difference Between Investing And Speculating (Feb. 18, 2016)
http://seekingalpha.com/article/3906526-difference-investing-speculating
David Fabian/Seeking Alpha - The Difference Between Investing And Speculating (Feb. 18, 2016)
http://seekingalpha.com/article/3906526-difference-investing-speculating
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Re: Fundos à la carte
Ulisses Pereira Escreveu:Fomos obrigados a apagar vários posts porque alguns utilizadores acham que este tópico é uma espécie de arena. Acabámos por ter também que banir alguns utilizadores e se outros insistirem na mesma linha de actuação continuaremos. Este género de guerrilhas é óptimo para as audiências, mas é tudo o oposto do que queremos no Caldeirão. E é também por isso que já vão mais de 11 anos de Caldeirão. Sempre na frente.
Abraço,
Ulisses
Portanto, sempre na frente ... com pouca volatilidade. Ok, está em conformidade com os melhores resultados dos mercados acionistas de médio-longo prazo, daí o sucesso do Caldeirão ... também há que reconhecer o mérito do pessoal responsável pelo controlo do trafego aéreo do Caldeirão, porque senão ainda havia mais choques entre aviões, entre avião e avioneta ou entre avião e passarolas, mas também se não fossem os falcões para afastar os pássaros ou os passarões, então podíamos ter um problema muito grave de uma turbo-aspiração da passarada que podia lançar por terra um potente avião.



Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Re: Fundos à la carte
bluestock Escreveu:BlackRock Senior Director Explains the Three Ways That Negative Rates Are a Failed Idea.
Is this why markets are revolting?
http://www.bloomberg.com/news/articles/ ... ailed-idea
O mercado accionista ostenta retornos positivos em anos de eleições Presidenciais (85% desde 1950)



Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
BlackRock Senior Director Explains the Three Ways That Negative Rates Are a Failed Idea.
Is this why markets are revolting?
http://www.bloomberg.com/news/articles/ ... ailed-idea
Is this why markets are revolting?
http://www.bloomberg.com/news/articles/ ... ailed-idea
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Re: Fundos à la carte
Fomos obrigados a apagar vários posts porque alguns utilizadores acham que este tópico é uma espécie de arena. Acabámos por ter também que banir alguns utilizadores e se outros insistirem na mesma linha de actuação continuaremos. Este género de guerrilhas é óptimo para as audiências, mas é tudo o oposto do que queremos no Caldeirão. E é também por isso que já vão mais de 11 anos de Caldeirão. Sempre na frente.
Abraço,
Ulisses
Abraço,
Ulisses
Re: Fundos à la carte
O que é que eu posso dizer de um Portfolio Permanente (PP) que tem esta conceção de alocação:
. 25% em ações para a prosperidade;
. 25% em cash para uma recessão;
. 25% de ouro para a inflação;
. 25% de obrigações de longo prazo para a deflação.
quando:
a) Historicamente, no médio- longo prazo, as valorizações dos bull markets têm superado as desvaloriozações dos bear markets, vidé o estudo do Prof. Siegel que verificou que um investimento no mercado acionista dos EUA detido num qualquer período contínuo de um prazo de >= 17 anos gerava sempre retornos positivos, daí aquele prazo mínimo ser designado como a constante de Siegel, logo deter cerca de 25% de cash permanente numa carteira para um investimento de longo prazo, será com certeza um grande peso morto para a valorização da carteira, pois a baixa volatilidade que incute à carteira não é minimamente compensada pelos respectivos retornos.
Deter cerca de 25% em cash contra uma possível recessão é quase como fazer um seguro contra a queda de neve em agosto no Algarve;
b) Deter cerca de 25% em ouro como antídoto contra a inflação numa época em que se utilizam instrumentos como os QE’s, as taxas de juros de referência próximas de zero e negativas, para aumentar a massa monetária em circulação para o aumento do investimento empresarial e aumento do consumo para tentar levar a taxa de inflação para um nível economicamente desejável da ordem dos 2%, quando as taxas de inflação nos países desenvolvidos e na Zona Euro têm teimosamente permanecido próximas de zero e com o perigo de passarem para uma taxa negativa de deflação, vir então utilizar cerca de 25% em ouro na carteira contra a inflação, convenhamos que é incongruente e no mínimo desproporcionado;
e) Deter cerca de 25% em obrigações de longo prazo para funcionar contra a deflação, numa época de utilização de novas politicas monetárias, os QE's da Fed, do BCE, do Banco do Japão, com a manipulação cambial por parte dos Bancos Centrais, que influenciam (e de que maneira) e podem ser substancialmente determinantes para os rumos dos ciclos económicos, não faz sentido utilizar esse peso em obrigações de longo prazo com o objectivo de ser contra uma possível deflação, tanto mais que um país desenvolvido com uma moeda forte dificilmente se deixa cair num processo de deflação (o Japão finalmente percebeu que um QE pode evitar um processo deflacionário como o que teve entre 1990 e 2000), porque pode recorrer à manipulação monetária por QE's para aumentar a massa monetária em circulação, injetando dinheiro na economia e no bolso dos consumidores, os quais vão adquirir os produtos e serviços produzidos por esse país e com essa procura continuada em relação à oferta faz com que se condicione e se possa evitar o processo da deflação (preços a baixarem de modo continuado).
Então, o que eu posso dizer é que este Portfolio Permanente (PP) não está teoricamente preparado, conceptualmente, para melhor responder aos mercados accionista e da dívida do novo século.
Por outro lado, um investidor que detenha um PP e não tente aproveitar as tendências de valorização de ciclo dos mercados accionistas e tente minimizar as tendências de desvalorização de contraciclo dos mercados accionistas, entre os diferentes ciclos económicos dos países desenvolvidos vs emergentes ou mercados asiáticos vs mercados dos EUA e Europeu, não será com certeza um investidor de um grande nível de sucesso.
. 25% em ações para a prosperidade;
. 25% em cash para uma recessão;
. 25% de ouro para a inflação;
. 25% de obrigações de longo prazo para a deflação.
quando:
a) Historicamente, no médio- longo prazo, as valorizações dos bull markets têm superado as desvaloriozações dos bear markets, vidé o estudo do Prof. Siegel que verificou que um investimento no mercado acionista dos EUA detido num qualquer período contínuo de um prazo de >= 17 anos gerava sempre retornos positivos, daí aquele prazo mínimo ser designado como a constante de Siegel, logo deter cerca de 25% de cash permanente numa carteira para um investimento de longo prazo, será com certeza um grande peso morto para a valorização da carteira, pois a baixa volatilidade que incute à carteira não é minimamente compensada pelos respectivos retornos.
Deter cerca de 25% em cash contra uma possível recessão é quase como fazer um seguro contra a queda de neve em agosto no Algarve;
b) Deter cerca de 25% em ouro como antídoto contra a inflação numa época em que se utilizam instrumentos como os QE’s, as taxas de juros de referência próximas de zero e negativas, para aumentar a massa monetária em circulação para o aumento do investimento empresarial e aumento do consumo para tentar levar a taxa de inflação para um nível economicamente desejável da ordem dos 2%, quando as taxas de inflação nos países desenvolvidos e na Zona Euro têm teimosamente permanecido próximas de zero e com o perigo de passarem para uma taxa negativa de deflação, vir então utilizar cerca de 25% em ouro na carteira contra a inflação, convenhamos que é incongruente e no mínimo desproporcionado;
e) Deter cerca de 25% em obrigações de longo prazo para funcionar contra a deflação, numa época de utilização de novas politicas monetárias, os QE's da Fed, do BCE, do Banco do Japão, com a manipulação cambial por parte dos Bancos Centrais, que influenciam (e de que maneira) e podem ser substancialmente determinantes para os rumos dos ciclos económicos, não faz sentido utilizar esse peso em obrigações de longo prazo com o objectivo de ser contra uma possível deflação, tanto mais que um país desenvolvido com uma moeda forte dificilmente se deixa cair num processo de deflação (o Japão finalmente percebeu que um QE pode evitar um processo deflacionário como o que teve entre 1990 e 2000), porque pode recorrer à manipulação monetária por QE's para aumentar a massa monetária em circulação, injetando dinheiro na economia e no bolso dos consumidores, os quais vão adquirir os produtos e serviços produzidos por esse país e com essa procura continuada em relação à oferta faz com que se condicione e se possa evitar o processo da deflação (preços a baixarem de modo continuado).
Então, o que eu posso dizer é que este Portfolio Permanente (PP) não está teoricamente preparado, conceptualmente, para melhor responder aos mercados accionista e da dívida do novo século.
Por outro lado, um investidor que detenha um PP e não tente aproveitar as tendências de valorização de ciclo dos mercados accionistas e tente minimizar as tendências de desvalorização de contraciclo dos mercados accionistas, entre os diferentes ciclos económicos dos países desenvolvidos vs emergentes ou mercados asiáticos vs mercados dos EUA e Europeu, não será com certeza um investidor de um grande nível de sucesso.
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Re: Fundos à la carte
pcm1979 Escreveu:josefarias74 Escreveu:Muito bem mouro emprestado, excelente portfolio, excelente desempenho.
muito melhor que alguns conselhos desastrosos como o brasil ou as biotec.
estás de parabéns!
Achas que o Brasil está caro?
achei que quando recomendaram neste tópico há uns meses atrás o brasil, que podia ser desastroso para os investidores mais incautos que estivessem a ler. infelizmente eu tinha razão, e foi de facto um conselho desastroso.
mas conselhos como o do mouro emprestado, esses sim deviam ser seguidos pela generalidade dos investidores, desde os mais incautos aos mais experientes.
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Re: Fundos à la carte
josefarias74 Escreveu:Muito bem mouro emprestado, excelente portfolio, excelente desempenho.
muito melhor que alguns conselhos desastrosos como o brasil ou as biotec.
estás de parabéns!
Achas que o Brasil está caro?

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Re: Fundos à la carte
Muito bem mouro emprestado, excelente portfolio, excelente desempenho.
muito melhor que alguns conselhos desastrosos como o brasil ou as biotec.
estás de parabéns!
muito melhor que alguns conselhos desastrosos como o brasil ou as biotec.
estás de parabéns!
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Re: Fundos à la carte
bluestock Escreveu:Quando o PP foi concebido em 1982 e depois na década de 90, nessa altura o mundo económico era muito diferente do que é neste novo século com as novas politicas monetárias, os QE's da Fed, do BCE, do Banco do Japão, com a manipulação cambial por parte dos Bancos Centrais, que influenciam (e de que maneira) e podem ser substancialmente determinantes para os rumos dos ciclos económicos, pelo que hoje em dia o rumo dos mercados é cada vez menos aleatório ou livre, sendo que a sua aleatoriedade é o pressuposto base de todo o formulário tradutor do seu funcionamento, pelo que com a atual manipulação das politicas monetária e cambial, a que também podemos juntar a manipulação do HFT (trading de alta frequência), temos que concluir que o mercado está cada vez mais condicionado por tais manipulações, que é o mesmo que dizer que está menos aleatório ou menos livre.
Sendo assim, aquela composição simplista do PP formada por aqueles 4 ativos para responderem de modo semelhante, porque têm pesos semelhantes no portfolio, a cada uma daquelas 4 condições económicas, não faz hoje em dia grande sentido, tanto mais que, por exemplo, um país desenvolvido com uma moeda forte dificilmente se deixa cair num processo de deflação, porque pode recorrer à manipulação monetária por QE's para aumentar a massa monetária em circulação, injetando dinheiro na economia e no bolso dos consumidores, os quais vão adquirir os produtos e serviços produzidos por esse país e com essa procura continuada em relação à oferta faz com que se condicione e se possa evitar o processo da deflação (preços a baixarem de modo continuado).
Vou apenas fazer quote a um post meu anterior:
Mouro_Emprestado Escreveu:Como se comportaria um Portfolio Permanente desde 2007 a 2015, permitindo assim observar o mesmo em período de crash bolsista e subsequente bull?
Esta foi uma pergunta que me fiz aqui há alguns dias, quando comecei a estudar o modelo de Portfolio Permanente do Harry Browne. De acordo com este modelo "passivo" de investimento criado no início dos anos 1980 nos EUA, devemos ter uma carteira de investimento principal em 4 diferentes tipos de activos, numa percentagem igual de 25%:
- Fundo de Acções - Para os períodos de crescimento económico
- Obrigações a Longo-Prazo - Para os períodos de recessão económica
- Cash (ou instrumento equivalente de curto-prazo) - Para os períodos de deflação
- Ouro - Para os períodos de inflação
(Para uma melhor explicação, podem ver este artigo ou procurar outros na intraweb)
Testar esta estratégia para um Europeu, não é fácil. Contudo, existem ETFs que servem de proxy já com alguns anos:
Acções - db x-trackers MSCI World Index UCITS ETF 1C (actualmente existem melhores ETFs, mas este é o único que vai até 2007)
Obrigações LP - Lyxor UCITS ETF (FCP) EuroMTS 15+Y Inv. Grade (DR) EUR
Cash/Obrigações CP - Lyxor UCITS ETF SICAV (FR) - EuroMTS 1-3Y Inv. Grade (DR) EUR
Ouro - ETFS Physical Gold
Como testei esta carteira?
Comecei com um investimento inicial de € 10k, a 1 de Julho de 2007. Assumi que, passados cada 12 meses, iria fazer um reforço de € 2k, para além dum rebalanceamento para que os 4 activos se aproximassem novamente dos 25%.
De acordo com o justetf.com, obtive os seguintes ganhos anuais:
Ganhos/Perdas (%)
2007 (Jul-Dec) 2,92
2008 -3,31
2009 12,58
2010 15,30
2011 3,87
2012 9,21
2013 -2,94
2014 16,30
Apenas 2 dos anos foram negativos, explicados pelo crash nas acções em 2008 (onde, mesmo assim, a carteira apenas teve um decréscimo de 3,31%!) e no ouro em 2013. Melhor do que isso foi obter-se um ganho acumulado de 65,6% (uma média ponderada de 6,7% anual), para um desvio-padrão de 7,89%.
Por outras palavras, para um investimento total de €24k (€ 10k + €2k * 7), a 31 de Dezembro teriam uma carteira a valer € 35,2k.
Aqui ficam alguns gráficos retirados do justetf.com:
Na minha opinião, versus uma carteira de 2 activos (acções/obrigações), historicamente esta carteira será muito menos volátil (uma carteira nas mesmas condições atrás referidas, dividida entre 70% acções e 30% obrigações, teve um DD em 2008 na casa dos 25%).
Contudo, nos anos de maior expansão, também é expectável que tenha uma performance mais baixa.
Disclaimer: Actualmente a minha carteira de investimentos é baseada neste modelo, mas onde a parte do cash foi substituída por DPs e CTPM e onde o ETF de acções é outro, mas que segue o mesmo índice.
E sim, retornos passados não garantem retornos futuros... Certo certo é a morte (até ver... acho...)

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Re: Fundos à la carte
Mouro_Emprestado Escreveu:Rick Lusitano (New) Escreveu:Blue,
Ele não disse a % no Ouro ou no Cash.![]()
Podes ter sempre uma pitada de ouro para o longo prazo. Não me choca.
25% ouro e 25%* cash (que não é bem cash, na realidade é cash, DP e CTM*, mas também poderiam ser obrigações soberanas de curto-prazo AAA emitidas por países da zona euro).
Mais 25% acções mundiais e 25% obrigações de longo-prazo AAA emitidas por países da zona euro.
É a génese do PP do Harry Browne.
(*e............estou a mentir... o cash neste momento está mais perto dos 35%, porque tenho uns quantos DP a vencer futuramente, que depois irei investir em ouro, acções ou obrigações ou uma qualquer mistura dos três).
(** já sei já sei, instrumentos da dívida soberana portuguesa correspondem a instrumentos de dívida de grau especulativo, por isso não é um portfolio permanente puro![]()
![]()
).
O designado Portfolio Permanente (PP) de H. Browne tem uma conceção de alocação de 4 ativos, com proporções semelhantes à volta dos 25% cada, sendo que cada um dos ativos é para responder a uma condição económica específica, do seguinte modo:
. 25% em ações para a prosperidade;
. 25% em cash para uma recessão;
. 25% de ouro para a inflação;
. 25% de obrigações de longo prazo para a deflação.
Quando o PP foi concebido em 1982 e depois na década de 90, nessa altura o mundo económico era muito diferente do que é neste novo século com as novas politicas monetárias, os QE's da Fed, do BCE, do Banco do Japão, com a manipulação cambial por parte dos Bancos Centrais, que influenciam (e de que maneira) e podem ser substancialmente determinantes para os rumos dos ciclos económicos, pelo que hoje em dia o rumo dos mercados é cada vez menos aleatório ou livre, sendo que a sua aleatoriedade é o pressuposto base de todo o formulário tradutor do seu funcionamento, pelo que com a atual manipulação das politicas monetária e cambial, a que também podemos juntar a manipulação do HFT (trading de alta frequência), temos que concluir que o mercado está cada vez mais condicionado por tais manipulações, que é o mesmo que dizer que está menos aleatório ou menos livre.
Sendo assim, aquela composição simplista do PP formada por aqueles 4 ativos para responderem de modo semelhante, porque têm pesos semelhantes no portfolio, a cada uma daquelas 4 condições económicas, não faz hoje em dia grande sentido, tanto mais que, por exemplo, um país desenvolvido com uma moeda forte dificilmente se deixa cair num processo de deflação (o Japão finalmente percebeu que um QE pode evitar um processo deflacionário como o que teve entre 1990 e 2000), porque pode recorrer à manipulação monetária por QE's para aumentar a massa monetária em circulação, injetando dinheiro na economia e no bolso dos consumidores, os quais vão adquirir os produtos e serviços produzidos por esse país e com essa procura continuada em relação à oferta faz com que se condicione e se possa evitar o processo da deflação (preços a baixarem de modo continuado).
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Re: Fundos à la carte
Há umas semanas, andei a ter imitar o Portfolio da Universidade de Yale, usando ETFs, cuja performance e modelo de investimento, serviu de exemplo, para a construção de portfolios de outras universidades dos EUA. O conhecido modelo de Swensen. Segundo o ultimo relatório, no período entre 2004 e 2014 (10 anos), este portfolio, teve um retorno total de cerca de +200%, Um retorno "médio" (contas á la sapateiro) anualizado de cerca de +20%.
Retornos FY:
2014 = 20.2%
2013 = 12.5%
2012 = 4.7%
2011 = 21.9%
2010 = 8.9%
2009 = -24.6%
2008 = 4.5%
2007 = 28.0%
2006 = 22.9%
2005 = 22.1%
2004 = 19.4%
Nota: FY = Ano fiscal, sendo o ano fiscal deste portfolio de 30/Jun - 30/Jun
O modelo de Swensen contém para além de acções e obrigações, US e Internacional, contém Private Equity, Hedge Funds ("Absolute Return"), "Real Assets" (Imobiliário, Recursos Naturais, que inclui Petróleo & Gás, Floresta, Metais & Exploração Mineira). Só falta as Infraestruturas.
Se na parte, de activos mais tradicionais, a oferta e escolha é mais fácil, eu procurei a parte mais alternativa:
Private Equity
PSP - PowerShares Listed Private Equity
Hedge Funds
CSLS - Credit Suisse X-Links Long/Short Equity ETN
US Real Estate
REZ - iShares Residential Real Estate Capped ETF
O último relatório deste portfolio:
http://investments.yale.edu/images/documents/Yale_Endowment_14.pdf

Retornos FY:
2014 = 20.2%
2013 = 12.5%
2012 = 4.7%
2011 = 21.9%
2010 = 8.9%
2009 = -24.6%
2008 = 4.5%
2007 = 28.0%
2006 = 22.9%
2005 = 22.1%
2004 = 19.4%
Nota: FY = Ano fiscal, sendo o ano fiscal deste portfolio de 30/Jun - 30/Jun
Yale Escreveu:
O modelo de Swensen contém para além de acções e obrigações, US e Internacional, contém Private Equity, Hedge Funds ("Absolute Return"), "Real Assets" (Imobiliário, Recursos Naturais, que inclui Petróleo & Gás, Floresta, Metais & Exploração Mineira). Só falta as Infraestruturas.
Yale Escreveu:
Se na parte, de activos mais tradicionais, a oferta e escolha é mais fácil, eu procurei a parte mais alternativa:
Private Equity

Hedge Funds

US Real Estate

O último relatório deste portfolio:
http://investments.yale.edu/images/documents/Yale_Endowment_14.pdf
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
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Re: Fundos à la carte
Boa tarde,
Já há algum tempo que penso em construir uma carteira de fundos de investimento, mas só agora é que mês estou dedicar realmente a isso.
Nesse sentido este fórum tem sido uma ajuda super preciosa, e desde já um obrigado a todos os intervenientes.
Como devem imaginar ainda sou bastante verde e por isso ainda me sinto um pouco perdido com o enorme número de fundos de investimento que existem.
Por essa razão, o meu objetivo é constituir uma carteira de valor baixo principalmente centrado em obrigações (80%).
E é aqui que surge a minha dúvida, relativamente a uma parte que referiste anteriormente Rick.
Estava a avaliar alguns fundos de "Obrigações Emergentes Globais" e reparei que em resposta ao chico_laranja, sugeriste o fundo:
LU0219422606 MFS® Meridian Funds - Emerging Markets Debt Fund Class A1 EUR Acc
e eu estava na minha análise estava mais inclinado para o:
LU0090979021 Eurizon EasyFund Bond Emerging Markets R
Sei que os fundos são sempre diferentes e não existe um melhor que outro "per se".
O meu medo é que esteja a cometer algum erro na minha análise que me leve no futuro a tomar decisões "erradas".
O que te levou a escolher o Meridian Funds?
Obrigado desde já!
E desculpem pela dúvida meio newbie.
Já há algum tempo que penso em construir uma carteira de fundos de investimento, mas só agora é que mês estou dedicar realmente a isso.
Nesse sentido este fórum tem sido uma ajuda super preciosa, e desde já um obrigado a todos os intervenientes.
Como devem imaginar ainda sou bastante verde e por isso ainda me sinto um pouco perdido com o enorme número de fundos de investimento que existem.
Por essa razão, o meu objetivo é constituir uma carteira de valor baixo principalmente centrado em obrigações (80%).
E é aqui que surge a minha dúvida, relativamente a uma parte que referiste anteriormente Rick.
Estava a avaliar alguns fundos de "Obrigações Emergentes Globais" e reparei que em resposta ao chico_laranja, sugeriste o fundo:
LU0219422606 MFS® Meridian Funds - Emerging Markets Debt Fund Class A1 EUR Acc
e eu estava na minha análise estava mais inclinado para o:
LU0090979021 Eurizon EasyFund Bond Emerging Markets R
Sei que os fundos são sempre diferentes e não existe um melhor que outro "per se".
O meu medo é que esteja a cometer algum erro na minha análise que me leve no futuro a tomar decisões "erradas".
O que te levou a escolher o Meridian Funds?
Obrigado desde já!
E desculpem pela dúvida meio newbie.
Editado pela última vez por Poseidono em 19/2/2016 16:00, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:Blue,
Ele não disse a % no Ouro ou no Cash.![]()
Podes ter sempre uma pitada de ouro para o longo prazo. Não me choca.
25% ouro e 25%* cash (que não é bem cash, na realidade é cash, DP e CTM*, mas também poderiam ser obrigações soberanas de curto-prazo AAA emitidas por países da zona euro).
Mais 25% acções mundiais e 25% obrigações de longo-prazo AAA emitidas por países da zona euro.
É a génese do PP do Harry Browne.
(*e............estou a mentir... o cash neste momento está mais perto dos 35%, porque tenho uns quantos DP a vencer futuramente, que depois irei investir em ouro, acções ou obrigações ou uma qualquer mistura dos três

(** já sei já sei, instrumentos da dívida soberana portuguesa correspondem a instrumentos de dívida de grau especulativo, por isso não é um portfolio permanente puro



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Re: Fundos à la carte
bluestock Escreveu:Mouro_Emprestado Escreveu:Rick Lusitano (New) Escreveu:Na minha base de dados, de 14.707 fundos abertos, denominados em EUR, comercializados na Europa e destinados a todos os investidores), como esse fundo não tem 5 anos de existência, fica o que se sabe:
230 fundos com melhores retornos a 1 ano
115 fundos com melhores retornos a 3 anos
115 / 14.707 a 3 anos é menos de 10%, o que não contraria a estatística apresentada anteriormente
E não, não me apetece andar outra vez às turras dos fundos índice vs FIGA's (para mim bem mais importante é a discussão da gestão activa vs gestão passiva... e nem aqui vale a pena revisitarmos novamente o assunto, dado que cada um é livre de escolher a estratégia de investimento que mais lhe convém).
PS: Long (very) on cash, gold, developed-world equities and long-term UEM investment grade bonds
Essa de estar very long no ouro e no cash, constitui um contrassenso de mercado e uma incongruência teórica, pois isso é renegar o funcionamento histórico de longo prazo do mercado acionista e do mercado da dívida, sendo que tal investidor não é tanto um ultraconservador mas sim um verdadeiro imobilista.
Estar investido em cash e no ouro, só se justifica tecnicamente para um horizonte de investimento de ultracurto prazo ou curto prazo, e não para longo prazo, dado que são ativos de refúgio, e se a gente tivesse que estar sempre refugiados dos "verdadeiros" mercados acionista e da dívida, então isso era o mesmo que liquida-los à partida, logo não existiam esses mesmos mercados, uma vez que os ativos de refúgio por si só não existiriam no mercado se não houvesse a contraparte dos ativos mais ou menos arriscados, e no caso do ouro só pode ser considerado um ativo de refúgio num determinado timing limitado no tempo e se nesse timing tiver uma correlação negativa com o mercados acionista, pois o ouro até é um ativo de alto risco para investimentos de médio-longo prazo.
Blue,
Ele não disse a % no Ouro ou no Cash.

Podes ter sempre uma pitada de ouro para o longo prazo. Não me choca.
Acho que faz muito sentido, ter Cash. Por vários motivos, como uma reserva de última instância para algum imprevisto da vida real. E também para aproveitar algumas oportunidades de investimento que possam aparecer.

(Já houve várias vezes, que a falta de liquidez imediata, não me permitiu fazer investimentos interessantes.)
Mas ter mais de 5% da carteira em cash, como reserva para investir, na minha opinião, já começa a ser um peso morto.
No final, depende da estratégia de cada um.

Aliás, um assunto, que está mexer com as gestoras de activos, é a tentativa de imposição da SEC (o regulador dos mercados financeiros dos EUA, a CMVM lá do sitio), ás gestoras, para terem um determinado peso de reserva dos fundos e ETFs em liquidez, para eventuais necessidades de cash, aquando de resgates elevados em momentos de sell-off nos mercados. Como se sabe, a queda de preços provocam sell-offs, que por sua vez provocam maiores quedas de preços, é uma espiral de queda, tipo efeito-dominó. Com a agravante de quando se usa stops automáticos, como por exemplo, podem-se usar nos ETFs, essas quedas são mais rápidas, podendo criar grandes flash crashes. Se forem activos em carteira mais ilíquidos (com menos possibilidade de negociação, as obrigações e alguns derivados, por exemplo, negoceiam em OTC), a dificuldade de vender é maior, e os vendedores ficam á mercê dos possíveis compradores, fazendo baixar ainda mais, os valores dos activos a vender.
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Re: Fundos à la carte
Mouro_Emprestado Escreveu:Rick Lusitano (New) Escreveu:Na minha base de dados, de 14.707 fundos abertos, denominados em EUR, comercializados na Europa e destinados a todos os investidores), como esse fundo não tem 5 anos de existência, fica o que se sabe:
230 fundos com melhores retornos a 1 ano
115 fundos com melhores retornos a 3 anos
115 / 14.707 a 3 anos é menos de 10%, o que não contraria a estatística apresentada anteriormente
E não, não me apetece andar outra vez às turras dos fundos índice vs FIGA's (para mim bem mais importante é a discussão da gestão activa vs gestão passiva... e nem aqui vale a pena revisitarmos novamente o assunto, dado que cada um é livre de escolher a estratégia de investimento que mais lhe convém).
PS: Long (very) on cash, gold, developed-world equities and long-term UEM investment grade bonds
Essa de estar very long no ouro e no cash, constitui um contrassenso de mercado e uma incongruência teórica, pois isso é renegar o funcionamento histórico de longo prazo do mercado acionista e do mercado da dívida, sendo que tal investidor não é tanto um ultraconservador mas sim um verdadeiro imobilista.

Estar investido em cash e no ouro, só se justifica tecnicamente para um horizonte de investimento de ultracurto prazo ou curto prazo, e não para longo prazo, dado que são ativos de refúgio, e se a gente tivesse que estar sempre refugiados dos "verdadeiros" mercados acionista e da dívida, então isso era o mesmo que liquida-los à partida, logo não existiam esses mesmos mercados, uma vez que os ativos de refúgio por si só não existiriam no mercado se não houvesse a contraparte dos ativos mais ou menos arriscados, e no caso do ouro só pode ser considerado um ativo de refúgio num determinado timing limitado no tempo e se nesse timing tiver uma correlação negativa com o mercados acionista, pois o ouro até é um ativo de alto risco para investimentos de médio-longo prazo.
Editado pela última vez por bluestock em 18/2/2016 17:41, num total de 1 vez.
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Re: Fundos à la carte
Mais um bom estudo sobre fundos mistos da Quantalys
http://www.quantalys.com/ACTU/11/574/ar ... _2015.aspx
Destaco o seguinte
Uma performance consistente a 10 anos é obra
De notar que o estudado é a versão JPM GLOBAL MACRO OPPORTUNITIES A (C) EUR - LU0095938881 e no BEST está disponível a versão retalho: JPMorgan Investment Funds – Global Macro Opportunities Fund D (acc) - EUR - LU0115098948
http://www.quantalys.com/ACTU/11/574/ar ... _2015.aspx
Destaco o seguinte
JPM Global Macro Opportunités, 5 étoiles Quantalys, est dans le premier quartile quelle que soit la période considérée (1, 3, 5, 8 et 10 ans). Il a su prendre les hausses tout en limitant les baisses ce qui en fait notre coup de cœur de ces nouveaux entrants.
Uma performance consistente a 10 anos é obra

De notar que o estudado é a versão JPM GLOBAL MACRO OPPORTUNITIES A (C) EUR - LU0095938881 e no BEST está disponível a versão retalho: JPMorgan Investment Funds – Global Macro Opportunities Fund D (acc) - EUR - LU0115098948
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
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- Registado: 29/11/2007 2:37
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Re: Fundos à la carte
(os participantes continuam sem ler o que escrevi.Os debates sobre fundos activos e passivos acabaram PARA SEMPRE neste tópico). Já apagámos alguns posts depois deste aviso.
Se quiserem discutir essa matéria, abram um tópico para o mesmo.
Se quiserem discutir essa matéria, abram um tópico para o mesmo.
Re: Fundos à la carte
josefaria, o próximo post teu apagado levará à tua expulsão do fórum. Estamos cansados de te apagar posts. Não percebeste ainda o que é o Caldeirão. E já desistimos de te ensinar.
Re: Fundos à la carte
josefaria, reforço o que o woozy acabou de dizer. Abram um tópico sobre isso se quiserem discutir. Posts sobre essa eterna discussão neste tópico serão apagados.
Abraço,
Ulisses
Abraço,
Ulisses
Re: Fundos à la carte
Acho que deveriam criar um tópico sobre gestão activa vs passiva e fazerem a discussão lá.
Para alem de ajudar novos investidores a tomarem a sua decisão, deixavam de estar sempre a dizer as mesmas coisas neste tópico.
Para alem de ajudar novos investidores a tomarem a sua decisão, deixavam de estar sempre a dizer as mesmas coisas neste tópico.
Re: Fundos à la carte
Mouro_Emprestado Escreveu:Rick Lusitano (New) Escreveu:Na minha base de dados, de 14.707 fundos abertos, denominados em EUR, comercializados na Europa e destinados a todos os investidores), como esse fundo não tem 5 anos de existência, fica o que se sabe:
230 fundos com melhores retornos a 1 ano
115 fundos com melhores retornos a 3 anos
115 / 14.707 a 3 anos é menos de 10%, o que não contraria a estatística apresentada anteriormente
E não, não me apetece andar outra vez às turras dos fundos índice vs FIGA's (para mim bem mais importante é a discussão da gestão activa vs gestão passiva... e nem aqui vale a pena revisitarmos novamente o assunto, dado que cada um é livre de escolher a estratégia de investimento que mais lhe convém).
PS: Long (very) on cash, gold, developed-world equities and long-term UEM investment grade bonds
e nem com a tendência à frente dos olhos: em 3 anos há uma redução substancial dos que têm conseguido bater, conseguem admitir o óbvio. Ou seja o ETF tendencialmente está a dar uma goleada aos FIGA. Quanto mais tempo passa, maior será a derrota dos FIGA.
não é preciso ser futurologista para perceber que a 10 anos, quando for possível comparar, o ETF IWDA terá batido a esmagadora maioria. Mas cada um com as suas opções.
bons investimentos a todos.
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