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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 11/2/2016 22:24

jokerportuga Escreveu:
bucks Escreveu:Pessoal da pesada, leiam isto atentamente! Tudo explicado. Tal como eu calculava, as finanças não sabem informar investidores...

Finanças falham na resposta a investidores

https://www.deco.proteste.pt/investe/fi ... 112614.htm

Amigo bucks
ainda andas com este assunto?
Se tens mais valias acumuladas(o que é muito bom) de 2015 em FI estrangeiros, agora terás que pagar tributação sobre as mesmas, pois os nacionais já foram tributados(se não optares pelo englobamento).
Eu não me importava de pagar 50k de mais valias de 2015, mas infelizmente nem a 10% deste valor chega :lol:


Amigo Chico, é para provar que isto em Portugal anda tudo doido :lol: O zigue-zague fiscal que falam! :pray:
Mas houve já quem pedisse aqui para informar de forma mais concreta.
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 11/2/2016 22:22

bluestock Escreveu:Para desanuviar a porrada em curso nos mercados acionistas:

Uma métrica importante na alocação de ativos financeiros para a formação de um portfolio robusto, do tipo "all weather", é o coeficiente de correlação entre ativos, e tendo em conta que este coeficiente varia de -1 a +1, questiona-se:

Qual será o coeficiente de correlação entre os pêlos das fossas nasais (nariz) e os pinheiros do designado "Pinhal de Leiria" mandado plantar pelo rei D. Dinis numa faixa costeira junto ao oceano na Zona Oeste?


Porrada é pouco amigo bluestock :P
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Re: Fundos à la carte

por bluestock » 11/2/2016 21:58

Para desanuviar a porrada em curso nos mercados acionistas:

Uma métrica importante na alocação de ativos financeiros para a formação de um portfolio robusto, do tipo "all weather", é o coeficiente de correlação entre ativos, e tendo em conta que este coeficiente varia de -1 a +1, questiona-se:

Qual será o coeficiente de correlação entre os pêlos das fossas nasais (nariz) e os pinheiros do designado "Pinhal de Leiria" mandado plantar pelo rei D. Dinis numa faixa costeira junto ao oceano na Zona Oeste?
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.

Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.

A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 11/2/2016 20:58

bucks Escreveu:Pessoal da pesada, leiam isto atentamente! Tudo explicado. Tal como eu calculava, as finanças não sabem informar investidores...

Finanças falham na resposta a investidores

https://www.deco.proteste.pt/investe/fi ... 112614.htm

Amigo bucks
ainda andas com este assunto?
Se tens mais valias acumuladas(o que é muito bom) de 2015 em FI estrangeiros, agora terás que pagar tributação sobre as mesmas, pois os nacionais já foram tributados(se não optares pelo englobamento).
Eu não me importava de pagar 50k de mais valias de 2015, mas infelizmente nem a 10% deste valor chega :lol:
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 11/2/2016 20:47

Pessoal da pesada, leiam isto atentamente! Tudo explicado. Tal como eu calculava, as finanças não sabem informar investidores...

Finanças falham na resposta a investidores

https://www.deco.proteste.pt/investe/fi ... 112614.htm
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 11/2/2016 20:00

Abertura Europa: Preocupações globais levam a sell-off europeu

http://pt.investing.com/analysis/abertu ... peu-380573
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 11/2/2016 19:42

ANTÓNIO COSTA FALOU SOBRE O ASSUNTO NO SÁBADO
APFIPP pronuncia-se sobre as eventuais modificações fiscais dos fundos de investimento
A proposta de OE para 2016 prevê alterações na isenção de IMI e de IMT em determinados fundos. A Associação pronunciou-se sobre o assunto e respondeu a António Costa.

http://www.fundspeople.pt/noticias/apfi ... nto-117255
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 11/2/2016 19:02

Um pouco off-topic mas que não resitir aqui pôr...
Para além da guerra cambial...

A inundação de refugiados na Europa
– trabalho barato & utilização política
http://resistir.info/europa/refugiados_07fev16.html
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Re: A minha visão macroeconómica

por chico_laranja » 11/2/2016 18:05

Keizer Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:A minha visão macroeconómica da actualidade
O perigo da deflação e pouca agressividade das políticas monetárias
Rick Lusitano | 10-Fev-2015 16:00
Na minha humilde opinião, a volatilidade existente nos últimos meses, prende-se fundamentalmente com a continuação da baixa taxa de inflação. [...] É pior a deflação do que a inflação, porque a deflação se auto-alimenta com mais intensidade do que a inflação, devido a psicologia humana, principalmente, a aversão ao risco.


Boas Rick,

A taxa de inflação é um imposto camuflado que "come" as poupanças dos aforradores e reduz o poder de compra dos consumidores.
Os únicos agentes que têm a ganhar com uma taxa de inflação mais elevada são os devedores, pois vêem a sua divida a ser reduzida artificialmente (por isso os políticos gostam muito de inflação) e os que captam a nova massa monetária que foi injectada antes dos outros. (ex: Wall Street)

E que aversão ao risco te referes? Que as pessoas irão alterar as suas expectativas de consumo? Vou-te dar apenas um exemplo que contradiz este ponto: o mercado da electrónica de consumo (PCs, Smartphones, etc...) é por si "deflacionário", pois os preços estão em constante queda devido à inovação tecnológica no sector (ou seja boa deflação=baixa de preços sem existir contracção económica nem redução da massa monetária). Pergunta: achas que quem quer comprar um smartphone, PC ou TV vai estar a adiar a sua decisão de compra ad eternum? Não me parece.

A massiva liquidez que os Bancos Centrais têm estado a injectar nas economias, não tem estado a funcionar, exceptuando a economia dos EUA, quando os mesmos, andavam a injectar liquidez, mal começaram a fechar a torneira, os EUA, começaram a sentir os efeitos. Os países, ou seja, as empresas, as pessoas e o Estado, precisam de uma boa dose de massa monetária a preços razoáveis (taxas de juro), para incentivar o investimento, (investimento inclui o consumo, porque o consumo, nada mais é, do que investimento, ou seja, ao consumir, estamos a investir em satisfazer uma necessidade).

Na minha humilde opinião é necessário precisamente o oposto. O que as pessoas e empresas precisam é que os bancos centrais deixem de manipular as taxas de juro e os mercados através de sucessivos programas QE. Dar mais droga a um drogado vai resolver-lhe o problema? No curto prazo pode curar a ressaca, mas no longo prazo está ele está condenado.

Neste momento, temos os Bancos Centrais a injectar liquidez nos mercados, directamente, através de compras de activos (obrigações e os outros títulos de divida) e programas de empréstimo a taxas de juros reduzidas, e indirectamente, através de taxas de juros negativas ou perto de zero, para incentivar a atribuição de crédito ás economias pelos bancos, para incentivar a diminuição do aforro e incentivar o investimento (por exemplo, EURIBOR baixas) com isso, aumentar a massa monetária em circulação, e provocar um aumento da taxa de inflação.


Não existe qualquer relação entre a taxa de inflação e o crescimento da economia. Se isto fosse verdade a Venezuela seria a nova potência económica mundial. A economia cresce de forma sustentada se existir poupança -> investimento -> consumo. Induzir um crescimento económico através de crédito fiduciário é na verdade um crescimento não-sustentado, artificial e propício ao aparecimento de bolhas em certos sectores.

Claro que os preços das matérias-primas em valores baixos, provoca uma redução na taxa de inflação


Penso que confundes taxa de inflação com inflação de preços. A taxa de inflação/deflação é um fenómeno puramente monetário. Se existir mais (menos) massa monetária em circulação em relação à quantidade de produtos-serviços existentes no mercado então os preços sobem (descem). Isto é a lei da oferta e procura. A taxa de inflação nula ou a taxa de deflação é má quando a massa monetária é reduzida abruptamente. O que normalmente acontece quando as bolhas que foram criadas começam a estoirar (crédito mal-parado -> falências)

Na minha humilde opinião a volatilidade existentes nos mercados não se prende por isso com a baixa taxa de inflação, mas sim em tomarem-se decisões de investimento ( :?: ) com base em meetings dos bancos centrais.

Pelo o que acompanho do teu tópico pareces ser uma pessoa curiosa e aberta a novos conhecimentos. Por isso, sem qualquer arrogância da minha parte, sugiro que coloques Austrian Economics na tua lista de tópicos de aprendizagem. Este pensamento económico explica muito bem a teoria do ciclo económico ABCT e refuta muitas das teorias keynesianas que são hoje mainstream.

Algumas sugestões de leitura alternativa sobre este tema:

- Defining Inflation
https://mises.org/library/defining-inflation

- O básico sobre a Inflação
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1296

- Como uma economia cresceria com uma oferta monetária constante
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=992

- Why the Fed will never succeed
https://www.mises.ca/why-the-fed-will-never-succeed/

- Paul Krugman and the Consumption Myth
https://mises.org/library/paul-krugman-and-consumption-myth


Boas leituras e um abraço,
Keizer


Obrigado Keizer pelas leituras indicadas :clap:

Mais material para ler :-k
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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Re: Fundos à la carte

por Hugo Leandro M. Coelho » 11/2/2016 18:03

Boas!

Tenho andado ausente (o nascimento do herdeiro assim exige), mas pelos vistos não perdi nada, continua td em queda, nem quero ver a carteira :(

Abraço
 
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Re: A minha visão macroeconómica

por bluestock » 11/2/2016 16:30

Keizer Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:A minha visão macroeconómica da actualidade
O perigo da deflação e pouca agressividade das políticas monetárias
Rick Lusitano | 10-Fev-2015 16:00
Na minha humilde opinião, a volatilidade existente nos últimos meses, prende-se fundamentalmente com a continuação da baixa taxa de inflação. [...] É pior a deflação do que a inflação, porque a deflação se auto-alimenta com mais intensidade do que a inflação, devido a psicologia humana, principalmente, a aversão ao risco.


Boas Rick,

A taxa de inflação é um imposto camuflado que "come" as poupanças dos aforradores e reduz o poder de compra dos consumidores.
Os únicos agentes que têm a ganhar com uma taxa de inflação mais elevada são os devedores, pois vêem a sua divida a ser reduzida artificialmente (por isso os políticos gostam muito de inflação) e os que captam a nova massa monetária que foi injectada antes dos outros. (ex: Wall Street)

E que aversão ao risco te referes? Que as pessoas irão alterar as suas expectativas de consumo? Vou-te dar apenas um exemplo que contradiz este ponto: o mercado da electrónica de consumo (PCs, Smartphones, etc...) é por si "deflacionário", pois os preços estão em constante queda devido à inovação tecnológica no sector (ou seja boa deflação=baixa de preços sem existir contracção económica nem redução da massa monetária). Pergunta: achas que quem quer comprar um smartphone, PC ou TV vai estar a adiar a sua decisão de compra ad eternum? Não me parece.

A massiva liquidez que os Bancos Centrais têm estado a injectar nas economias, não tem estado a funcionar, exceptuando a economia dos EUA, quando os mesmos, andavam a injectar liquidez, mal começaram a fechar a torneira, os EUA, começaram a sentir os efeitos. Os países, ou seja, as empresas, as pessoas e o Estado, precisam de uma boa dose de massa monetária a preços razoáveis (taxas de juro), para incentivar o investimento, (investimento inclui o consumo, porque o consumo, nada mais é, do que investimento, ou seja, ao consumir, estamos a investir em satisfazer uma necessidade).

Na minha humilde opinião é necessário precisamente o oposto. O que as pessoas e empresas precisam é que os bancos centrais deixem de manipular as taxas de juro e os mercados através de sucessivos programas QE. Dar mais droga a um drogado vai resolver-lhe o problema? No curto prazo pode curar a ressaca, mas no longo prazo está ele está condenado.

Neste momento, temos os Bancos Centrais a injectar liquidez nos mercados, directamente, através de compras de activos (obrigações e os outros títulos de divida) e programas de empréstimo a taxas de juros reduzidas, e indirectamente, através de taxas de juros negativas ou perto de zero, para incentivar a atribuição de crédito ás economias pelos bancos, para incentivar a diminuição do aforro e incentivar o investimento (por exemplo, EURIBOR baixas) com isso, aumentar a massa monetária em circulação, e provocar um aumento da taxa de inflação.


Não existe qualquer relação entre a taxa de inflação e o crescimento da economia. Se isto fosse verdade a Venezuela seria a nova potência económica mundial. A economia cresce de forma sustentada se existir poupança -> investimento -> consumo. Induzir um crescimento económico através de crédito fiduciário é na verdade um crescimento não-sustentado, artificial e propício ao aparecimento de bolhas em certos sectores.

Claro que os preços das matérias-primas em valores baixos, provoca uma redução na taxa de inflação


Penso que confundes taxa de inflação com inflação de preços. A taxa de inflação/deflação é um fenómeno puramente monetário. Se existir mais (menos) massa monetária em circulação em relação à quantidade de produtos-serviços existentes no mercado então os preços sobem (descem). Isto é a lei da oferta e procura. A taxa de inflação nula ou a taxa de deflação é má quando a massa monetária é reduzida abruptamente. O que normalmente acontece quando as bolhas que foram criadas começam a estoirar (crédito mal-parado -> falências)

Na minha humilde opinião a volatilidade existentes nos mercados não se prende por isso com a baixa taxa de inflação, mas sim em tomarem-se decisões de investimento ( :?: ) com base em meetings dos bancos centrais.

Pelo o que acompanho do teu tópico pareces ser uma pessoa curiosa e aberta a novos conhecimentos. Por isso, sem qualquer arrogância da minha parte, sugiro que coloques Austrian Economics na tua lista de tópicos de aprendizagem. Este pensamento económico explica muito bem a teoria do ciclo económico ABCT e refuta muitas das teorias keynesianas que são hoje mainstream.

Algumas sugestões de leitura alternativa sobre este tema:

- Defining Inflation
https://mises.org/library/defining-inflation

- O básico sobre a Inflação
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1296

- Como uma economia cresceria com uma oferta monetária constante
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=992

- Why the Fed will never succeed
https://www.mises.ca/why-the-fed-will-never-succeed/

- Paul Krugman and the Consumption Myth
https://mises.org/library/paul-krugman-and-consumption-myth


Boas leituras e um abraço,
Keizer


Uma visão mais específica sobre a taxa de inflação que não apontas, tal como uma grande parte dos economistas também se esquecem de referir, sendo preciso um engenheiro vir chamar a atenção que a fórmula de cálculo da taxa de inflação ao ser baseada num consumo-tipo de um cabaz de compras de produtos e serviços, ponderado percentualmente, de um suposto ou "nominal" consumidor médio oficial, faz com que a "taxa de inflação real específica" individual de cada consumidor seja diferente de consumidor para consumidor e diferente da "taxa de inflação nominal/oficial" das contas oficiais, que a seguir passo a explicar:

Há que ter em atenção que o valor de inflação oficial deve ser entendido como um valor “nominal”, pois esse valor é calculado com base num cabaz de compras composto por vários produtos e serviços com pesos percentuais diferentes, e o valor da inflação oficial ou “nominal” é calculado em termos de média ponderada desses percentuais parcelares do cabaz de compras, percentuais esses que tentam traduzir o consumo de um cidadão médio.

Sendo assim, um consumidor específico (e não um cidadão médio) com um maior poder de compra pode consumir, percentualmente, mais serviços e produtos cujos preços têm subido mais que outros produtos do cabaz que até podem ter baixado de preço, como no caso de alguns produtos alimentares, logo este consumidor irá ter uma taxa real ou específica de inflação superior ao valor oficial ou “nominal”, logo o consumo por parte deste consumidor específico vai provocar uma maior erosão nos seus rendimentos que no caso do tal cidadão médio a quem é aplicado o cálculo oficial da taxa de inflação do tal cabaz de compras.

Normalmente, os consumidores com maior poder financeiro têm uma inflação real superior à inflação oficial, dado que a maior parte do seu consumo é feito em produtos e serviços mais dispendiosos.

Este é um bom exemplo de que temos que fazer sempre uma análise crítica às fórmulas de cálculo ou algoritmos que usamos para ver se elas são ao mesmo tempo de aplicação universal e específica, quaisquer que sejam os casos ou cenários. Neste exemplo do cálculo da taxa de inflação, o valor de cálculo é um resultado de output condicionado aos inputs da fórmula. Ou seja, a realidade da taxa de inflação varia de consumidor para consumidor e assim, consequentemente, o poder aquisitivo dos mesmos 100 €, por ex., e ao fim dos mesmos períodos de tempo, será diferente de pessoa para pessoa, isto porque, o consumo real é específico e diferenciador de pessoa para pessoa, e mesmo para a mesma pessoa e com valores iguais de taxa de inflação em 2 anos consecutivos, por ex., é natural que a taxa “real” ou específica seja diferente em cada um desses anos, isto porque o padrão de consumo de ano para ano, da mesma pessoa, não é uma constante mas sim uma variável, em função, designadamente, do seu grau de liquidez, em que, normalmente, maior liquidez implica maior consumo relativo.
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.

Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.

A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
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Re: A minha visão macroeconómica

por Keizer » 11/2/2016 14:46

Rick Lusitano (New) Escreveu:A minha visão macroeconómica da actualidade
O perigo da deflação e pouca agressividade das políticas monetárias
Rick Lusitano | 10-Fev-2015 16:00
Na minha humilde opinião, a volatilidade existente nos últimos meses, prende-se fundamentalmente com a continuação da baixa taxa de inflação. [...] É pior a deflação do que a inflação, porque a deflação se auto-alimenta com mais intensidade do que a inflação, devido a psicologia humana, principalmente, a aversão ao risco.


Boas Rick,

A taxa de inflação é um imposto camuflado que "come" as poupanças dos aforradores e reduz o poder de compra dos consumidores.
Os únicos agentes que têm a ganhar com uma taxa de inflação mais elevada são os devedores, pois vêem a sua divida a ser reduzida artificialmente (por isso os políticos gostam muito de inflação) e os que captam a nova massa monetária que foi injectada antes dos outros. (ex: Wall Street)

E que aversão ao risco te referes? Que as pessoas irão alterar as suas expectativas de consumo? Vou-te dar apenas um exemplo que contradiz este ponto: o mercado da electrónica de consumo (PCs, Smartphones, etc...) é por si "deflacionário", pois os preços estão em constante queda devido à inovação tecnológica no sector (ou seja boa deflação=baixa de preços sem existir contracção económica nem redução da massa monetária). Pergunta: achas que quem quer comprar um smartphone, PC ou TV vai estar a adiar a sua decisão de compra ad eternum? Não me parece.

A massiva liquidez que os Bancos Centrais têm estado a injectar nas economias, não tem estado a funcionar, exceptuando a economia dos EUA, quando os mesmos, andavam a injectar liquidez, mal começaram a fechar a torneira, os EUA, começaram a sentir os efeitos. Os países, ou seja, as empresas, as pessoas e o Estado, precisam de uma boa dose de massa monetária a preços razoáveis (taxas de juro), para incentivar o investimento, (investimento inclui o consumo, porque o consumo, nada mais é, do que investimento, ou seja, ao consumir, estamos a investir em satisfazer uma necessidade).

Na minha humilde opinião é necessário precisamente o oposto. O que as pessoas e empresas precisam é que os bancos centrais deixem de manipular as taxas de juro e os mercados através de sucessivos programas QE. Dar mais droga a um drogado vai resolver-lhe o problema? No curto prazo pode curar a ressaca, mas no longo prazo está ele está condenado.

Neste momento, temos os Bancos Centrais a injectar liquidez nos mercados, directamente, através de compras de activos (obrigações e os outros títulos de divida) e programas de empréstimo a taxas de juros reduzidas, e indirectamente, através de taxas de juros negativas ou perto de zero, para incentivar a atribuição de crédito ás economias pelos bancos, para incentivar a diminuição do aforro e incentivar o investimento (por exemplo, EURIBOR baixas) com isso, aumentar a massa monetária em circulação, e provocar um aumento da taxa de inflação.


Não existe qualquer relação entre a taxa de inflação e o crescimento da economia. Se isto fosse verdade a Venezuela seria a nova potência económica mundial. A economia cresce de forma sustentada se existir poupança -> investimento -> consumo. Induzir um crescimento económico através de crédito fiduciário é na verdade um crescimento não-sustentado, artificial e propício ao aparecimento de bolhas em certos sectores.

Claro que os preços das matérias-primas em valores baixos, provoca uma redução na taxa de inflação


Penso que confundes taxa de inflação com inflação de preços. A taxa de inflação/deflação é um fenómeno puramente monetário. Se existir mais (menos) massa monetária em circulação em relação à quantidade de produtos-serviços existentes no mercado então os preços sobem (descem). Isto é a lei da oferta e procura. A taxa de inflação nula ou a taxa de deflação é má quando a massa monetária é reduzida abruptamente. O que normalmente acontece quando as bolhas que foram criadas começam a estoirar (crédito mal-parado -> falências)

Na minha humilde opinião a volatilidade existentes nos mercados não se prende por isso com a baixa taxa de inflação, mas sim em tomarem-se decisões de investimento ( :?: ) com base em meetings dos bancos centrais.

Pelo o que acompanho do teu tópico pareces ser uma pessoa curiosa e aberta a novos conhecimentos. Por isso, sem qualquer arrogância da minha parte, sugiro que coloques Austrian Economics na tua lista de tópicos de aprendizagem. Este pensamento económico explica muito bem a teoria do ciclo económico ABCT e refuta muitas das teorias keynesianas que são hoje mainstream.

Algumas sugestões de leitura alternativa sobre este tema:

- Defining Inflation
https://mises.org/library/defining-inflation

- O básico sobre a Inflação
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1296

- Como uma economia cresceria com uma oferta monetária constante
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=992

- Why the Fed will never succeed
https://www.mises.ca/why-the-fed-will-never-succeed/

- Paul Krugman and the Consumption Myth
https://mises.org/library/paul-krugman-and-consumption-myth


Boas leituras e um abraço,
Keizer
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 11/2/2016 14:24

Bem, eu bem dizia que hoje é bom dia de reentrada na europa, e saí bem antes destas quedas.
A esta hora estão com quedas muito acentuadas, mas não será receio a mais?...
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 11/2/2016 9:59

Hoje bom ponto reentrada na Europa perfeito...

E isto?
Credit Suisse Lux Swiss Franc Bond +2.33%
UBS Lux Bond Fund - AUD +4.23%
:shock: :roll: 8-)
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Re: Fundos à la carte

por bluestock » 11/2/2016 0:33

ATLAS_ Escreveu:
bluestock Escreveu:
Isto é uma palhaçada de informação e contrainformação diária para tentar justificar eventos de um passado recente,

(...)

É preciso é que o retalho continue a ser enganado e efetue sell-offs dos ativos acionistas para que o black box people de Wall Street aposte curto e depois aposte longo quando esses ativos já constituírem uma autêntica pechincha à custa dos parvos emocionais do retalho.


Contra este mal, os passivos (puros) ou os predominantemente passivos (como eu...) estão vacinados.

Nós iremos aproveitar as pechinchas nos exatos termos que os espertalhões de Wall Street. E sem esforço. :mrgreen:


O problema é que os investidores totalmente passivos (puros) para além de apanharem as tais pechinchas no rebound para o upside, vão também apanhar a totalidade da amplitude das drawdowns, porque estão sempre investidos, e como a amplitude máxima de afundanço num downside de um determinado mercado acionista tem sido historicamente sempre maior que a amplitude máxima de um acentuado upside, então, em termos teórico-matemáticos, os passivos-puros nunca poderão considerarem-se como uns indivíduos com uma sobredotada inteligência e perspicácia para a otimização dos resultados.

Um qualquer técnico que perceba sobre o funcionamento teórico-prático de um qualquer processo, tem o dever e a obrigação técnica de tentar otimizar o mesmo, tal como um médico tem de ser ativo, e não passivo, a tratar o melhor que sabe um qualquer doente por mais complicada que seja a sua doença, e não deixar passivamente ou eternamente o doente em repouso numa maca à espera que o doente melhore, por obra e graça do espírito santo.

Atlas, eu em matéria jurídica também sou um passivo tendencialmente puro, porque não tenho preparação teórica para elaborar um parecer técnico jurídico ativo que possa fazer até uma jurisprudência, mas no campo da minha engenharia e dos meus conhecimentos sobre outra matérias afins, eu não devo, não posso e não quero ser nunca um passivo-puro, porque isso era fazer um short total à implementação dos meus conhecimentos, e nisso eu quero estar long, aumentando sucessivamente os conhecimentos, depois a eficácia prática da aplicação desses mesmos conhecimentos será uma consequência, e não uma causa, mais ou menos frutuosa, a qual pode até ser menos rentável que a estratégia de um passivo-puro ignorante na matéria, mas eu como técnico de ciências exatas e para-exatas nunca posso defender a ignorância da passividade pura, só porque a probabilidade estatística é amiga desses ignorantes-puros no longo prazo.

Isto que acabei de escrever não é para atacar ninguém, e muito menos a ti Atlas que até considero e fazes falta aqui no tópico, pois é sempre bom ter um jurista e um policia por perto, :mrgreen: mas este é tão só o meu pensamento estrutural sobre a matéria, sobre o qual não tenho quaisquer dúvidas da sua veracidade teórica.
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 11/2/2016 0:32

Obrigado pela opinião detalhada bluestock :wink:
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Re: Fundos à la carte

por bluestock » 10/2/2016 23:31

jokerportuga Escreveu:
bluestock Escreveu:
bucks Escreveu:Estou a realizar mais e menos valias na Europa para reentrar a preços mais baixos, por exemplo na Espanha, que está em níveis de 2013.

Até podes dizer que está ao nível do 1º trimestre de 2009:
Capturar 1.PNG

Mas se reparares na diferença entre o topo máximo da cotação do índice bolsista, que ocorreu em finais de 2009, e a atual cotação, verificas que há outros mercados acionistas onde a queda máxima dos índices bolsistas no pós-crash de 2008 foi mais acentuada, como, por exemplo, o Brasil e a Rússia, mas como estes países têm um grande bias com o preço do petróleo, que pode retardar mais um pouco a recuperação, no caso do petróleo continuar a lateralizar à volta dos 30-35 USD/barril, e como não gostas da biotecnologia por ser muito volátil (nos últimos 6 meses o índice NASDAQ da biotecnologia caiu mais que os índices das ações chinesas, russas ou petróleo), acho que deverias reforçar o fundo que tens do setor health care, pois a cotação das ações do setor saúde começa a ser muito atrativa, a que acresce os fortíssimos fundamentais de médio-longo prazo do setor.

Bucks, qual é a tua lógica de resgatares as ações da Europa/Zona Euro e ires subscrever ações da Espanha?

bluestock
quais são as tuas perspectivas no curto prazo para os sectores biotecnologia e saúde?


As ações da biotecnologia foram as que caíram mais nos últimos 6 meses em todo o mundo, pois entre o máximo de 20 de julho 2015 e o presente dia 10 de fevereiro, o índice NASDAQ da biotecnologia caiu 37.23% !!! O que é isto? Uma correção? Não, é já um profundo bear market, uma vez que, por definição, uma queda >= a 20% => entrada em bear market. A generalidade dos analistas internacionais falam que este ou aquele mercado está prestes a entrar em bear market, mas esquecem-se que este já teve uma queda de 37.23%, sendo o campeão das quedas!!!

Assim, tendo em conta que esta brutal sobrequeda da biotecnologia em relação aos outros índices acionistas foi motivada essencialmente por motivos políticos do twitte da Clinton, na sequência de um jovem parvo de 32 anos CEO de uma biotecnológica ter aumentado um medicamento na ordem dos 5.000%, e nisto os americanos são uns falsos moralistas de fachada, como a Clinton, mas como esta já começou a levar na tola nas eleições primárias, pode ser que depois ela vá limpar o vestido da Monica Lewinsky que o seu marido sujou com uma emoção descontrolada na sala oval, então eu espero que o grosso dos investidores americanos deixem de ter receio pelo tal twitte e acordem para a boa oportunidade de investimento na biotecnologia/saúde, dado os atuais atrativos preços, e invistam a sério no rebound que espero que aconteça por volta da reunião de 10 de março do Conselho do BCE, pois nessa altura, dada a porcaria atual dos mercados, o Draghi só pode trazer boas noticias para melhorar o existente e, consequentemente, irá arrastar os mercados acionistas em geral.

A seguir ao efeito memória de curto prazo de arrasto da má volatilidade num downside profundo de um mercado acionista, depois com certeza que se vai seguir uma boa volatilidade num upside acentuado desse mesmo mercado acionista, é preciso é ter paciência porque esse rebound pode ser mais lento do que o nosso desejo, pelo que hold and stay calm.
Assim, quando começar esse rebound, recomendo que se resgate a maioria ou a totalidade dos ativos existentes no setor health care e passem todos para o setor mais volátil da biotecnologia, aproveitando a boa volatilidade do upside, que em teoria será de maior magnitude que a volatilidade do setor saúde.
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.

Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.

A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
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Re: Fundos à la carte

por ATLAS_ » 10/2/2016 22:41

bluestock Escreveu:
Isto é uma palhaçada de informação e contrainformação diária para tentar justificar eventos de um passado recente,

(...)

É preciso é que o retalho continue a ser enganado e efetue sell-offs dos ativos acionistas para que o black box people de Wall Street aposte curto e depois aposte longo quando esses ativos já constituírem uma autêntica pechincha à custa dos parvos emocionais do retalho.


Contra este mal, os passivos (puros) ou os predominantemente passivos (como eu...) estão vacinados.

Nós iremos aproveitar as pechinchas nos exatos termos que os espertalhões de Wall Street. E sem esforço. :mrgreen:
 
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 10/2/2016 21:00

bluestock Escreveu:
bucks Escreveu:Estou a realizar mais e menos valias na Europa para reentrar a preços mais baixos, por exemplo na Espanha, que está em níveis de 2013.

Até podes dizer que está ao nível do 1º trimestre de 2009:
Capturar 1.PNG

Mas se reparares na diferença entre o topo máximo da cotação do índice bolsista, que ocorreu em finais de 2009, e a atual cotação, verificas que há outros mercados acionistas onde a queda máxima dos índices bolsistas no pós-crash de 2008 foi mais acentuada, como, por exemplo, o Brasil e a Rússia, mas como estes países têm um grande bias com o preço do petróleo, que pode retardar mais um pouco a recuperação, no caso do petróleo continuar a lateralizar à volta dos 30-35 USD/barril, e como não gostas da biotecnologia por ser muito volátil (nos últimos 6 meses o índice NASDAQ da biotecnologia caiu mais que os índices das ações chinesas, russas ou petróleo), acho que deverias reforçar o fundo que tens do setor health care, pois a cotação das ações do setor saúde começa a ser muito atrativa, a que acresce os fortíssimos fundamentais de médio-longo prazo do setor.

Bucks, qual é a tua lógica de resgatares as ações da Europa/Zona Euro e ires subscrever ações da Espanha?

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quais são as tuas perspectivas no curto prazo para os sectores biotecnologia e saúde?
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Re: Fundos à la carte

por bluestock » 10/2/2016 20:53

Rick Lusitano (New) Escreveu:
jokerportuga Escreveu:
bucks Escreveu:Estou a realizar mais e menos valias na Europa para reentrar a preços mais baixos, por exemplo na Espanha, que está em níveis de 2013.

eu se tivesse mais valias actualmente à muito que já as tinha feito.
Espero que ainda vas a empo de as mais valias superarem as menos valias.



Começa a existir no ar, um cheiro intenso, a buy high e sell low.

Nestas alturas, faz-me sempre lembrar as várias imagens de gráficos sobre as várias fases de investimento nos mercados. A euforia nas subidas e o pânico nas descidas. Este momento, é o momento de...

a) Euforia, porque os mercados sobem continuamente
b) Pânico, porque os mercados descem continuamente
c) Aborrecimento, porque os mercados lateralizam continuamente
d) Nenhuma das repostas anteriores
e) Outro. Qual?
f) Não sei.


Por falar no emocional humano, em subidas, descidas, lateralização, quente, frio, seco, húmido, luminosidade, escuridão, boa volatilidade dos ativos em upside e má volatilidade dos ativos em downside; em complemento ao teu questionário e atendendo aos versos abaixo indicados, pergunto:

a) Qual o estado do "mercado emocional" do letrista ao compor esta canção? Altista? Baixista? Lateralização?
b) Qual é a correlação entre o ativo volátil do letrista e o ativo da jovem com uma intensa luminosidade radiante?
c) O ativo da jovem radiante será um bom investimento de médio-longo prazo ou será uma aposta de curto prazo?
d) Porque será que o ativo da jovem radiante, acaba sempre por se ir embora? Será porque o saudoso letrista já não tem um portfolio robusto capaz de gerar uma boa volatilidade altista, uma vez que o ativo da jovem radiante não gosta de apostar curto nesse tipo de portfolio?
e) O ativo da jovem radiante pertence a um país emergente, como o Brasil, a um país fronteira ou a um país desenvolvido?
f) Quais seriam os fundamentais que o saudoso letrista deveria ter para que o ativo da jovem radiante não fosse sempre embora? Ou por outras palavras: O que é que o letrista deveria fazer/possuir para eliminar a correlação negativa que a jovem radiante tem com o seu lar?

Ain't no sunshine when she's gone
It's not warm when she's away
Ain't no sunshine when she's gone
And she's always gone too long
Anytime she goes away

Wonder this time where she's gone
Wonder if she's gone to stay
Ain't no sunshine when she's gone
And this house just ain't no home
Anytime she goes away

I know

Hey, I oughtta leave the young thing alone but
Ain't no sunshine when she's gone
Ain't no sunshine when she's gone
Only darkness everyday
Ain't no sunshine when she's gone
And this house just ain't no home
Anytime she goes away
Anytime she goes away
Anytime she goes away
Anytime she goes away
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.

Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.

A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
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Re: Fundos à la carte

por bluestock » 10/2/2016 19:58

bucks Escreveu:Vejam este site brasileiro:

http://br.investing.com/


Esse site não é brasileiro, é a versão brasileira do site mãe investing.com propriedade da firma Fusion Media Ltd., que existe em vários países e linguagens.
Se clicares na bandeira brasileira no canto superior direito podes escolher a versão português de Portugal e não do Brasil e aí substitui-se a bandeira pela portuguesa.
A versão de Portugal é esta: http://pt.investing.com/
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 10/2/2016 19:02

Vejam este site brasileiro:

http://br.investing.com/
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
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Re: A minha visão macroeconómica

por bluestock » 10/2/2016 18:04

Rick Lusitano (New) Escreveu:
Na minha humilde opinião, a volatilidade existente nos últimos meses, prende-se fundamentalmente com a continuação da baixa taxa de inflação. Não só na Europa, mas também nos EUA, Japão e com a "novidade" da entrada da China neste clube. Ou seja, os motores da economia mundial estão num modo muito perigoso, a deflação. É pior a deflação do que a inflação, porque a deflação se auto-alimenta com mais intensidade do que a inflação, devido a psicologia humana, principalmente, a aversão ao risco.
(...)

Amigo Rick, para sermos mais pedagógicos quando falamos na deflação, em vez de se falar em autoalimentação e na aversão ao risco, que para mim é confuso e não percebo o propósito de misturar esses 2 conceitos com o conceito da deflação, devemos dizer tão somente o seguinte: numa situação de deflação como os preços vão descendo sucessivamente (ao contrário da inflação em que os preços sobem consecutivamente), os consumidores na esperança de os preços serem sucessivamente mais baixos nos dias seguintes, adiam as compras e as aquisições de bens e serviços para um futuro o mais longínquo possível, na expetativa de serem o mais barato possível, o que vai implicar um aumento dos stocks dos produtos elaborados nas unidades industriais, que, por sua vez, pela lei da oferta e da procura faz baixar ainda mais os preços de venda; depois como as fábricas vendem abaixo das suas capacidades nominais de produção e a preços baixos, vão ter que despedir pessoal para se tornarem viáveis, que implica aumentar o nível do desemprego, que, consequentemente, faz diminuir o poder de compra e o consumo, logo vai provocar ainda mais o abaixamento dos preços, e assim entramos num ciclo vicioso de uma espiral de afundanço dos preços, que pode provocar o encerramento de algumas unidades fabris, com o consequente aumento do desemprego e por aí em diante.
Desculpa lá, mas dito desta maneira toda a gente percebe e sem recorrer a linguagem de economês.
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 10/2/2016 18:02

bucks Escreveu:O de euro health resgatei com mais-valias e voltei a entrar na semana passada amigo blue 8-)
O capital Espanha já o tinha mas tinha comprado caro, hoje vi capa do ABC a dizer que estava níves de 2013 e tudo mãos na cabeça e pensei, podes vender e recomprar bem mais barato a estes níveis...

Entrei em Julho 2015 em 2 fundos Biotech e Health, estando agora a Biotech com grande desvalorização(basta ver os posts no bluestock para estar devidamente informado :lol: ).
Agora é aguentar e esperar que estes 2 sectores voltem a dar grandes alegrias. 8-)
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(post repetido)

por Rick Lusitano » 10/2/2016 17:56

(post repetido)
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