Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por bluestock » 15/1/2016 21:12

Cláudia2011 Escreveu:Boa noite,

tenho 2500€ disponíveis para investir, e estava a pensar em apostar num fundo que estivesse ligado ao preço do petróleo. Sabem-me informar de alguns fundos que invistam em petróleo? Sei que não deve haver nenhum que invista directamente em petróleo, mas apenas indirectamente.
Tenho estado a ver este fundo:

PIMCO Funds: Global Investors Series plc Commodity Real Return Fund E Inc USD

Que opções acham que terei?
Já agora, valerá a pena um fundo em USD (tenho uma conta em USD).

Desde já o meu obrigado,

Cláudia


No setor da energia petrolífera eu apostava neste fundo: http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F00000PXGZ
pois tem uma alocação de 100% em energia que engloba 42 ativos acionários compostos pelos maiores pesos pesados de firmas petrolíferas dos EUA e da Europa, com a particularidade de incluir a firma "Phillips 66" dos EUA aonde o Buffet está a investir, e ele melhor do que ninguém percebe de oportunidades de investimento do tipo contrarian.

A seguir à energia, o setor que tem caído mais no pós agosto de 2015 é o da biotecnologia/saúde, que para além do afundanço em agosto, comum a todos os fundos acionistas, teve um sobreafundanço em setembro, quando as ações dos outros setores já estavam a recuperar das quedas de agosto, motivado pelo facto de um estúpido de um CEO de 32 anos de uma firma biotecnológica, que entretanto já foi preso por aldrabices financeiras, decidiu aumentar um medicamento patenteado em cerca de 5.000%, tendo provocado a fúria geral, incluindo da Clinton, passando a ser a pessoa mais odiada nos EUA, e vai daí o mercado decidiu castigar todo o setor, pelo que este setor pode constituir uma grande oportunidade de investimento, tanto que não há fundamentais que justifiquem o sobreafundanço, tendo sido uma reação emocional do rebanho investidor.

Em ações dos EUA, as grandes casas de investimento recomendam para 2016 a sobreponderação em healthcare. Eu acho que este setor juntamente com o setor da energia devem, atualmente, constituir das melhores oportunidades de investimento, que se não for para o curto prazo deve ser com uma grande probabilidade para o médio prazo.

Com o aumento da esperança média de vida, e o consequente envelhecimento da população mundial, os gastos nos cuidados de saúde vão ser cada vez mais significativos, pelo que o setor healthcare será com certeza o setor mais promissor, pelo que, não obstante a volatilidade que pode ter no curto prazo, será sempre um dos setores mais vencedores no médio-longo prazo, tal como tem acontecido na última meia dúzia de anos.
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.

Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.

A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 198
Registado: 8/1/2016 22:25

Re: Fundos à la carte

por fj201 » 15/1/2016 21:05

http://www.wsj.com/articles/morningstar ... 1452701873
Investors Snub Money Managers for Market Clones
Passively managed U.S. funds attracted $413.8 billion last year, highlighting shift in investors’ taste
By Sarah Krouse and
Corrie Driebusch
Updated Jan. 13, 2016 4:35 p.m. ET

More investors are losing faith in old-school money managers as financial markets sputter.
Clients yanked $207.3 billion in 2015 from U.S.-based mutual funds that hand pick their positions while pouring $413.8 billion into funds that mimic broad indexes for a fraction of the cost, according to new data from research firm Morningstar Inc.
Most of the withdrawals, roughly $169 billion, were from funds that research individual...


:lol: :lol:
fj201 Escreveu:http://eu.spindices.com/resource-center/thought-leadership/research/
2014 Fundos Activos de gestores profissionais altamente bem pagos esmagados pelo SP500: 86,44% (Oitenta e seis vírgula Quarenta e Quatro por Cento)
2008 (BEAR MARKET) Fundos activos atropelados pelo SP500: 54,34%
Fundos Activos Mid Cap foram cilindrados pelo etf do SP MidCap 400: 74,74% Esmagados;
Fundos Activos Small Cap foram cilindrados pelo etf do SP Small Cap 600: 83,77% Esmagados;

 
Mensagens: 305
Registado: 28/7/2015 9:59

Re: Fundos à la carte

por NM_2 » 15/1/2016 19:28

NM_2 Escreveu:
Cláudia2011 Escreveu:Boa noite,

tenho 2500€ disponíveis para investir, e estava a pensar em apostar num fundo que estivesse ligado ao preço do petróleo. Sabem-me informar de alguns fundos que invistam em petróleo? Sei que não deve haver nenhum que invista directamente em petróleo, mas apenas indirectamente.
Tenho estado a ver este fundo:

PIMCO Funds: Global Investors Series plc Commodity Real Return Fund E Inc USD

Que opções acham que terei?
Já agora, valerá a pena um fundo em USD (tenho uma conta em USD).

Desde já o meu obrigado,

Cláudia


Isso é uma parte da carteira? Investir apenas num fundo é muito mais arriscado do que dividir isso em por ex 2 ou 3.
Este fundo investe curto, longo ou depende?
Queres investir neste sector porquê?
Porque pode estar barato? Se está a descer até pode estar bastante caro se descer mais....
Estás a pensar colocar tudo de uma vez? Ou guardar uma parte para se o comportamento esperado não se verificar?
Liquidez tb é bom para aproveitar momentos em que o fundo já começe a subir.
E o horizonte temporal tb é importante...
E esse fundo parece uma treta com produtos derivados e ajustados a inflação dos eua mas apesar de perceber pouco não me parece ser aquilo que queres...


Fund Description

The Commodity Real Return Strategy Fund is an actively managed portfolio that provides exposure to two sources of real return: Efficient exposure to a commodity index comprised of various sectors, including energy, industrial and precious metals, livestock and agriculture. This is primarily via commodity-linked derivative instruments, which are collateralized by a portfolio of low duration global inflation-linked government bonds.
 
Mensagens: 1536
Registado: 2/9/2014 22:13

Re: Fundos à la carte

por NM_2 » 15/1/2016 19:24

Cláudia2011 Escreveu:Boa noite,

tenho 2500€ disponíveis para investir, e estava a pensar em apostar num fundo que estivesse ligado ao preço do petróleo. Sabem-me informar de alguns fundos que invistam em petróleo? Sei que não deve haver nenhum que invista directamente em petróleo, mas apenas indirectamente.
Tenho estado a ver este fundo:

PIMCO Funds: Global Investors Series plc Commodity Real Return Fund E Inc USD

Que opções acham que terei?
Já agora, valerá a pena um fundo em USD (tenho uma conta em USD).

Desde já o meu obrigado,

Cláudia


Isso é uma parte da carteira? Investir apenas num fundo é muito mais arriscado do que dividir isso em por ex 2 ou 3.
Este fundo investe curto, longo ou depende?
Queres investir neste sector porquê?
Porque pode estar barato? Se está a descer até pode estar bastante caro se descer mais....
Estás a pensar colocar tudo de uma vez? Ou guardar uma parte para se o comportamento esperado não se verificar?
Liquidez tb é bom para aproveitar momentos em que o fundo já começe a subir.
E o horizonte temporal tb é importante...



Fund Description

The Commodity Real Return Strategy Fund is an actively managed portfolio that provides exposure to two sources of real return: Efficient exposure to a commodity index comprised of various sectors, including energy, industrial and precious metals, livestock and agriculture. This is primarily via commodity-linked derivative instruments, which are collateralized by a portfolio of low duration global inflation-linked government bonds.
 
Mensagens: 1536
Registado: 2/9/2014 22:13

Re: Fundos à la carte

por Cláudia2011 » 15/1/2016 19:02

Boa noite,

tenho 2500€ disponíveis para investir, e estava a pensar em apostar num fundo que estivesse ligado ao preço do petróleo. Sabem-me informar de alguns fundos que invistam em petróleo? Sei que não deve haver nenhum que invista directamente em petróleo, mas apenas indirectamente.
Tenho estado a ver este fundo:

PIMCO Funds: Global Investors Series plc Commodity Real Return Fund E Inc USD

Que opções acham que terei?
Já agora, valerá a pena um fundo em USD (tenho uma conta em USD).

Desde já o meu obrigado,

Cláudia
 
Mensagens: 30
Registado: 24/10/2013 14:15

Re: Fundos à la carte

por bluestock » 14/1/2016 21:34

bucks Escreveu:Preço do petróleo: Rússia rompe o monopólio da Wall Street

http://resistir.info/peak_oil/benchmark ... jan16.html


Bom artigo "esquerdista" ou "USA contrarian" com grande conteúdo técnico e civilizacional. Realmente quem possui a moeda de referência USD de negociação e de contratos de compra-venda das commodities, aliado ao facto de a Fed, quando lhe apetece, ligar as rotativas de impressão de moeda lançando dólares sobre a economia através dos QE's de flexibilização monetária expansionista, provocando a desvalorização do USD, ou subir a taxa de juros de referência, motivando a valorização da moeda, tudo isto a Fed manipula com um único objetivo: defesa da economia dos EUA.

O grande inimigo dos países emergentes exportadores de commodities são os EUA e a sua moeda USD, pois estes países financiam os défices das suas balanças de transações com dívida em USD, mas como o preço das commodities estão em declínio acentuado, cada vez recebem menos USD pelas suas exportações, logo têm um menor inflow de USD para pagar as suas dívidas em USD, aliado ao facto de passar a haver, nesses países, um maior outflow em moeda estrangeira (USD) por causa do deficiente crescimento ou recessão das suas economias que desvaloriza as suas moedas locais face ao USD, aliado ao facto da subida da taxa de juros da Fed provocar ainda mais a desvalorização das suas moedas; então finalmente está percebido este ciclo vicioso do imperialismo ou neocolonialismo dos EUA e da sua moeda USD perante os mais débeis países emergentes muito dependentes da exportação das suas matérias-primas.

Há uns séculos atrás, os países que possuíam os maiores recursos naturais, colonizados ou não, eram dos países mais poderosos, agora os mais poderosos não são os países autossuficientes nos recursos alimentares e energéticos, como seria a lógica civilizacional, mas sim os países que detêm mais papel em USD. Esta é a civilização de contranatura em que vivemos.

Os países grandes exportadores de cereais e produtos alimentares, desde que unidos numa espécie de OPEP alimentar, também podem pensar o seguinte: as pessoas não comem petróleo, ouro ou papel USD, e um exército com alta tecnologia e um grande poder de fogo, de pouco servirá, se os seus soldados estiverem mal nutridos ou esfomeados.

Posto isto, para anular o dumping comercial do preço do petróleo causado pela Arábia Saudita e os países árabes do médio oriente seus aliados, seria fazer um embargo de produtos alimentares a estes países, e aí era ver o preço do petróleo a disparar (seriam forçados a reduzir a sua produção), que seria benéfico para quase toda a gente, uma vez que este dumping está a prejudicar seriamente a economia global. Com este dumping, a Arábia Saudita está a conseguir o seu objetivo: restringir ou anular a concorrência das empresas exploradoras do shale oil e shale gas dos EUA que estão fortemente alavancadas com empréstimos bancários e agora como o custo de extração do petróleo é superior ao preço de venda, essas empresas fortemente endividadas estão a falir em série e a provocar grandes rombos de imparidades nos principais bancos americanos por não conseguirem cumprir o pagamento da dívida.
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.

Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.

A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 198
Registado: 8/1/2016 22:25

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 14/1/2016 18:57

AS GESTORAS FALAM SOBRE O QUE ESTÁ A ACONTECER NOS MERCADOS
Cresce o nervosismo nos mercados: o que é que está a acontecer?

http://www.fundspeople.pt/noticias/novo ... ina-116069
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 14/1/2016 18:20

Preço do petróleo: Rússia rompe o monopólio da Wall Street

http://resistir.info/peak_oil/benchmark ... jan16.html
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 14/1/2016 9:57

Era disto que eu falava, est+a na newsletter do AB:

O crescimento económico:

Naturalmente que o crescimento económico estará na ordem do dia, sendo previsível que se verifique um ligeiro aumento do crescimento económico mundial, com o FMI a apontar, nas suas previsões, para um crescimento de 3,5%, o que permitirá manter a expectativa de crescimento de resultados das empresas, deixando margem para que o preço das ações possa subir, em particular na Europa, onde parece haver maior margem de crescimento, por contraponto com os Estados Unidos onde as valorizações se encontram à frente do momento atual do ciclo económico, aparentando estar já bastante esticadas. Estamos numa fase do ciclo económico expansionista e num novo normal em que os ciclos económicos tendem a ser mais longos, mas também menos voláteis.

Em suma, em 2016 os mercados deverão capitalizar nas atuais previsões de crescimento económico, no entanto serão certamente sensíveis a eventuais revisões em baixa que venham a ocorrer.
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 13/1/2016 22:42

A semana em bolsa: péssimo início de 2016

https://www.deco.proteste.pt/investe/a- ... 110724.htm
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 13/1/2016 22:06

bluestock Escreveu:
NM_2 Escreveu:
bluestock Escreveu:"O Société Générale acredita que as acções americanas podem voltar a níveis de Março de 2009, quando bateram no fundo. E, no pior cenário, o índice americano S&P 500 pode tombar cerca de 75%."
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... ar_75.html

Vá lá que eles não preveem uma queda de 100% no S&P 500 em vez dos 75%. :twisted: Estes tipos estão a querer shortar o mercado acionista dos EUA e a tentar favorecer o mercado da Zona Euro? Isto faz me lembrar a velha guerra entre os franceses e os americanos. Estes tipos para serem sérios deveriam também dizer que se o S&P 500 caísse 75% (pior cenário), o Euro Stoxx 50, por ex., poderia também cair mais de 50% e muito próximo dos 60-70%.

Estes tipos têm interesses e querem enganar o rebanho do retalho, será que estão a shortar o S&P 500? Com os atuais instrumentos monetários e económico-financeiros do pós crash 2008, a Fed, o BCE e os bancos centrais não iriam permitir uma queda de 75% no S&P 500, porque isso seria a desgraça total da economia mundial, isto porque o mercado não é totalmente livre uma vez que pode estar fortemente condicionado pelas decisões daqueles bancos centrais, os quais também se podem tornar, direta ou indiretamente, nuns grandes investidores pontuais capazes de inverter o livre trajeto do mercado.

Através de impressão de moeda? Isso aumentava e muito a inflação...


Aumentava tanto a inflação que a Fed após 3 QE's está com um problema complicado em elevar a taxa da inflação para atingir um nível ideal de 2%. :twisted:

O swing dos mercados bolsistas e do forex (este é um mercado altamente viciado monetariamente) cada vez mais está viciado pelas intervenções politicas, monetárias e económico-financeiras dos bancos centrais e dos principais decisores políticos internacionais.
Tanto é assim, que quando o Draghi fez discursos, em 2015, superiores às expetativas do mercado, as ações europeias e, por arrasto, as ações dos países desenvolvidos, dispararam; ao invés, quando o Draghi fez um discurso inferior às expetativas do mercado, como aconteceu no passado dia 3 de dezembro, as ações caíram e o USD desvalorizou bastante em relação ao EUR, apesar da subida da taxa de juros da Fed que teoricamente deveria ter valorizado o USD (também, normalmente, os mercados costumam antecipar os eventos).

Um tipo que tivesse inside information sobre as atas das reuniões da Fed e do BCE, ficaria multimilionário num ano só, como em 2015, através de uma híper alavancagem no mercado do forex. Isto quer dizer o quê? Quer dizer que cada vez mais os bancos centrais são determinísticos no rumo dos mercados, que é o mesmo que dizer que os mercados estão cada vez mais viciados e menos livres, havendo uma grande parte do rebanho investidor, com as suas perdas, a alimentar os grandes ganhos de uma pequena parte dos grandes players internacionais, com acesso a informação privilegiada e a robustos softwares com algoritmos matemáticos de negociação bolsista automática de alta frequência. Para além disso, esses grandes players, pelo fator quantitativo do seu volume de investimento, também podem ser mais ou menos determinísticos no rumo dos mercados.


Inteiramente de acordo, Sempre vi isso.
Pessoal, não brinquem com os ricos :evil: :oh:
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por NM_2 » 13/1/2016 18:16

bluestock Escreveu:
NM_2 Escreveu:
bluestock Escreveu:"O Société Générale acredita que as acções americanas podem voltar a níveis de Março de 2009, quando bateram no fundo. E, no pior cenário, o índice americano S&P 500 pode tombar cerca de 75%."
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... ar_75.html

Vá lá que eles não preveem uma queda de 100% no S&P 500 em vez dos 75%. :twisted: Estes tipos estão a querer shortar o mercado acionista dos EUA e a tentar favorecer o mercado da Zona Euro? Isto faz me lembrar a velha guerra entre os franceses e os americanos. Estes tipos para serem sérios deveriam também dizer que se o S&P 500 caísse 75% (pior cenário), o Euro Stoxx 50, por ex., poderia também cair mais de 50% e muito próximo dos 60-70%.

Estes tipos têm interesses e querem enganar o rebanho do retalho, será que estão a shortar o S&P 500? Com os atuais instrumentos monetários e económico-financeiros do pós crash 2008, a Fed, o BCE e os bancos centrais não iriam permitir uma queda de 75% no S&P 500, porque isso seria a desgraça total da economia mundial, isto porque o mercado não é totalmente livre uma vez que pode estar fortemente condicionado pelas decisões daqueles bancos centrais, os quais também se podem tornar, direta ou indiretamente, nuns grandes investidores pontuais capazes de inverter o livre trajeto do mercado.

Através de impressão de moeda? Isso aumentava e muito a inflação...


Aumentava tanto a inflação que a Fed após 3 QE's está com um problema complicado em elevar a taxa da inflação para atingir um nível ideal de 2%. :twisted:

O swing dos mercados bolsistas e do forex (este é um mercado altamente viciado monetariamente) cada vez mais está viciado pelas intervenções politicas, monetárias e económico-financeiras dos bancos centrais e dos principais decisores políticos internacionais.
Tanto é assim, que quando o Draghi fez discursos, em 2015, superior às expetativas do mercado, as ações europeias e, por arrasto, as ações dos países desenvolvidos, disparam; ao invés, quando o Draghi fez um discurso inferior às expetativas do mercado, como aconteceu no passado dia 3 de dezembro, as ações caíram e o USD desvalorizou bastante em relação ao EUR, apesar da subida da taxa de juros da Fed que teoricamente deveria ter valorizado o USD (também, normalmente, os mercados costumam antecipar os eventos).

Um tipo que tivesse inside information sobre as atas das reuniões da Fed e do BCE, ficaria multimilionário num ano só, como em 2015, através de uma híper alavancagem no mercado do forex. Isto quer dizer o quê? Quer dizer que cada vez mais os bancos centrais são determinísticos no rumo dos mercados, que é o mesmo que dizer que os mercados estão cada vez mais viciados e menos livres, havendo uma grande parte do rebanho investidor, com as suas perdas, a alimentar os grandes ganhos de uma pequena parte dos grandes players internacionais, com acesso a informação privilegiada e a robustos softwares com algoritmos matemáticos de negociação bolsista automática de alta frequência. Para além disso, esses grandes players, pelo fator quantitativo do seu volume de investimento, também podem ser mais ou menos determinísticos no rumo dos mercados.

Portanto este silêncio todo pode ser um aviso à navegação...
Só não se sabe para onde...
Bem o RBS e a SG parecem saber... Será que estão a dizer o contrário?
É aguardar pelo juizo do preço e agir em conformidade.
E começo a pensar com os meus botões que os indices se vao aproximar da paridade com a inflação em termos de variação anual para não criar grandes problemas e só estar quem gosta mesmo disto... Até um certo ponto em que irão inevitavelmente dar sinais claros.
O meu bitaite é lá pa feveiro.... para manter um pouco mais o suspense e dar tempo aos distraidos de pensarem numa estratégia...
Ou então vão estar em negociação a ponderar uma decisão e vai-se viver uma lateralização confortável para os sistemas de trading/ softwares.
Estão aqui alguns cenários que considero os mais prováveis.
 
Mensagens: 1536
Registado: 2/9/2014 22:13

Re: Fundos à la carte

por bluestock » 13/1/2016 18:04

NM_2 Escreveu:
bluestock Escreveu:"O Société Générale acredita que as acções americanas podem voltar a níveis de Março de 2009, quando bateram no fundo. E, no pior cenário, o índice americano S&P 500 pode tombar cerca de 75%."
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... ar_75.html

Vá lá que eles não preveem uma queda de 100% no S&P 500 em vez dos 75%. :twisted: Estes tipos estão a querer shortar o mercado acionista dos EUA e a tentar favorecer o mercado da Zona Euro? Isto faz me lembrar a velha guerra entre os franceses e os americanos. Estes tipos para serem sérios deveriam também dizer que se o S&P 500 caísse 75% (pior cenário), o Euro Stoxx 50, por ex., poderia também cair mais de 50% e muito próximo dos 60-70%.

Estes tipos têm interesses e querem enganar o rebanho do retalho, será que estão a shortar o S&P 500? Com os atuais instrumentos monetários e económico-financeiros do pós crash 2008, a Fed, o BCE e os bancos centrais não iriam permitir uma queda de 75% no S&P 500, porque isso seria a desgraça total da economia mundial, isto porque o mercado não é totalmente livre uma vez que pode estar fortemente condicionado pelas decisões daqueles bancos centrais, os quais também se podem tornar, direta ou indiretamente, nuns grandes investidores pontuais capazes de inverter o livre trajeto do mercado.

Através de impressão de moeda? Isso aumentava e muito a inflação...


Aumentava tanto a inflação que a Fed após 3 QE's está com um problema complicado em elevar a taxa da inflação para atingir um nível ideal de 2%. :twisted:

O swing dos mercados bolsistas e do forex (este é um mercado altamente viciado monetariamente) cada vez mais está viciado pelas intervenções politicas, monetárias e económico-financeiras dos bancos centrais e dos principais decisores políticos internacionais.
Tanto é assim, que quando o Draghi fez discursos, em 2015, superiores às expetativas do mercado, as ações europeias e, por arrasto, as ações dos países desenvolvidos, dispararam; ao invés, quando o Draghi fez um discurso inferior às expetativas do mercado, como aconteceu no passado dia 3 de dezembro, as ações caíram e o USD desvalorizou bastante em relação ao EUR, apesar da subida da taxa de juros da Fed que teoricamente deveria ter valorizado o USD (também, normalmente, os mercados costumam antecipar os eventos).

Um tipo que tivesse inside information sobre as atas das reuniões da Fed e do BCE, ficaria multimilionário num ano só, como em 2015, através de uma híper alavancagem no mercado do forex. Isto quer dizer o quê? Quer dizer que cada vez mais os bancos centrais são determinísticos no rumo dos mercados, que é o mesmo que dizer que os mercados estão cada vez mais viciados e menos livres, havendo uma grande parte do rebanho investidor, com as suas perdas, a alimentar os grandes ganhos de uma pequena parte dos grandes players internacionais, com acesso a informação privilegiada e a robustos softwares com algoritmos matemáticos de negociação bolsista automática de alta frequência. Para além disso, esses grandes players, pelo fator quantitativo do seu volume de investimento, também podem ser mais ou menos determinísticos no rumo dos mercados.
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.

Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.

A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 198
Registado: 8/1/2016 22:25

Re: Fundos à la carte

por NM_2 » 13/1/2016 16:35

bluestock Escreveu:"O Société Générale acredita que as acções americanas podem voltar a níveis de Março de 2009, quando bateram no fundo. E, no pior cenário, o índice americano S&P 500 pode tombar cerca de 75%."
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... ar_75.html

Vá lá que eles não preveem uma queda de 100% no S&P 500 em vez dos 75%. :twisted: Estes tipos estão a querer shortar o mercado acionista dos EUA e a tentar favorecer o mercado da Zona Euro? Isto faz me lembrar a velha guerra entre os franceses e os americanos. Estes tipos para serem sérios deveriam também dizer que se o S&P 500 caísse 75% (pior cenário), o Euro Stoxx 50, por ex., poderia também cair mais de 50% e muito próximo dos 60-70%.

Estes tipos têm interesses e querem enganar o rebanho do retalho, será que estão a shortar o S&P 500? Com os atuais instrumentos monetários e económico-financeiros do pós crash 2008, a Fed, o BCE e os bancos centrais não iriam permitir uma queda de 75% no S&P 500, porque isso seria a desgraça total da economia mundial, isto porque o mercado não é totalmente livre uma vez que pode estar fortemente condicionado pelas decisões daqueles bancos centrais, os quais também se podem tornar, direta ou indiretamente, nuns grandes investidores pontuais capazes de inverter o livre trajeto do mercado.

Através de impressão de moeda? Isso aumentava e muito a inflação...
Acho que deve haver um limite económico para o que os bancos podem fazer...
Mas a oferta e procura iria impedir que descesse tanto.
Para muitas pessoas o potencial de valorização iria parecer atrativo e reduzir o medo de mais descidas.
E há sempre quem apanhe facas em queda.
Por curiosidade qual a desvalorização máxima histórica num índice?
 
Mensagens: 1536
Registado: 2/9/2014 22:13

Re: Fundos à la carte

por bluestock » 13/1/2016 16:25

"O Société Générale acredita que as acções americanas podem voltar a níveis de Março de 2009, quando bateram no fundo. E, no pior cenário, o índice americano S&P 500 pode tombar cerca de 75%."
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... ar_75.html

Vá lá que eles não preveem uma queda de 100% no S&P 500 em vez dos 75%. :twisted: Estes tipos estão a querer shortar o mercado acionista dos EUA e a tentar favorecer o mercado da Zona Euro? Isto faz me lembrar a velha guerra entre os franceses e os americanos. Estes tipos para serem sérios deveriam também dizer que se o S&P 500 caísse 75% (pior cenário), o Euro Stoxx 50, por ex., poderia também cair mais de 50% e muito próximo dos 60-70%.

Estes tipos têm interesses e querem enganar o rebanho do retalho, será que estão a shortar o S&P 500? Com os atuais instrumentos monetários e económico-financeiros do pós crash 2008, a Fed, o BCE e os bancos centrais não iriam permitir uma queda de 75% no S&P 500, porque isso seria a desgraça total da economia mundial, isto porque o mercado não é totalmente livre uma vez que pode estar fortemente condicionado pelas decisões daqueles bancos centrais, os quais também se podem tornar, direta ou indiretamente, nuns grandes investidores pontuais capazes de inverter o livre trajeto do mercado.
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.

Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.

A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 198
Registado: 8/1/2016 22:25

Re: Fundos à la carte

por bluestock » 13/1/2016 15:36

O Alquimista Escreveu:
bluestock Escreveu:
bucks Escreveu:
(...)
Pode ser impressão minha, ou a Europa está mais atractiva de momento, do que os EUA, para investir?


Para quem não faz shorts aos ativos ou aos mercados, atualmente o mais atrativo é estar out of the market e aproveitar o time out para com toda a certeza não obter retornos negativos durante o período desse time out, uma vez que quando um jogo começa a ter um rumo aleatório sem qualquer lógica técnica, mas sim fruto, essencialmente, do sentimento epidérmico irracional do rebanho investidor, o melhor é fazermos uma pausa no jogo para repensarmos e ajustarmos a nossa tática com vista a que esse mesmo jogo possa ainda ser ganho no curto-médio prazo, pois para o longo prazo esta grande volatilidade de ultra curto prazo não terá peso significativo.

Para o investimento de longo prazo no mercado acionista, a regra mais segura para se obterem bons retornos é não andar a mexer muitas vezes na carteira acionista, porque senão podemos correr o risco em captarmos relativamente mais os retornos negativos dos bear markets do que os retornos positivos dos correspondentes bull markets.


Não é preciso fazer short ao mercado, basta fazer long a um activo que faça short ao mercado. Entre milhentos de FI haverá algum que o faça.


Fazer long a um ativo ou a um mercado que esteja com um sobre afundanço num bear market profundo "alavancado negativamente" com shorts (daí o sobre afundanço em vez do afundanço dito normal), se depois se conseguir vender próximo do topo no seguinte bull market, isso constitui um investimento do tipo contrarian que corresponde à otimização do investimento, mas isso implica ter big balls, porque se faz o contrário do rebanho investidor, ter muita paciência (saber esperar pelo desenvolvimento do mercado, que pode ser lento) e para-acertar no fundo de um bear market e no topo do seguinte bull market, mas estas 2 últimas premissas é que já não são para qualquer um, sendo também preciso uma grande dose de sorte (de uma brava ganadaria com um grande historial genético de bravura, por vezes, também nos pode calhar um touro manso, daí devermos lidar mais do que um touro dessa mesma ganadaria, de modo a que a probabilidade estatística possa estar do nosso lado).
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.

Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.

A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 198
Registado: 8/1/2016 22:25

Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 13/1/2016 14:37

bluestock Escreveu:
bucks Escreveu:
(...)
Pode ser impressão minha, ou a Europa está mais atractiva de momento, do que os EUA, para investir?


Para quem não faz shorts aos ativos ou aos mercados, atualmente o mais atrativo é estar out of the market e aproveitar o time out para com toda a certeza não obter retornos negativos durante o período desse time out, uma vez que quando um jogo começa a ter um rumo aleatório sem qualquer lógica técnica, mas sim fruto, essencialmente, do sentimento epidérmico irracional do rebanho investidor, o melhor é fazermos uma pausa no jogo para repensarmos e ajustarmos a nossa tática com vista a que esse mesmo jogo possa ainda ser ganho no curto-médio prazo, pois para o longo prazo esta grande volatilidade de ultra curto prazo não terá peso significativo.

Para o investimento de longo prazo no mercado acionista, a regra mais segura para se obterem bons retornos é não andar a mexer muitas vezes na carteira acionista, porque senão podemos correr o risco em captarmos relativamente mais os retornos negativos dos bear markets do que os retornos positivos dos correspondentes bull markets.


Não é preciso fazer short ao mercado, basta fazer long a um activo que faça short ao mercado. Entre milhentos de FI haverá algum que o faça.
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
 
Mensagens: 3408
Registado: 12/3/2014 0:58

Re: Fundos à la carte

por NM_2 » 13/1/2016 12:29

jokerportuga Escreveu:Existem noticias para todos os gostos..uns dizem que baixará até aos 20 dólares, outros que subirá até aos 60 dólares :D

Negócios - UBS: Petróleo pode subir até aos 60 dólares em 12 meses (13 Janeiro 2016)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/materias_primas/petroleo/detalhe/oil_may_rise_to_60_in_12_months_ubss_purcell_says.html

Especulação e price targets...
 
Mensagens: 1536
Registado: 2/9/2014 22:13

Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 13/1/2016 12:16

Existem noticias para todos os gostos..uns dizem que baixará até aos 20 dólares, outros que subirá até aos 60 dólares :D

Negócios - UBS: Petróleo pode subir até aos 60 dólares em 12 meses (13 Janeiro 2016)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/materias_primas/petroleo/detalhe/oil_may_rise_to_60_in_12_months_ubss_purcell_says.html
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 358
Registado: 18/1/2010 12:59

Re: Fundos à la carte

por NM_2 » 13/1/2016 12:10

bluestock Escreveu:
bucks Escreveu:
(...)
Pode ser impressão minha, ou a Europa está mais atractiva de momento, do que os EUA, para investir?


Para quem não faz shorts aos ativos ou aos mercados, atualmente o mais atrativo é estar out of the market e aproveitar o time out para com toda a certeza não obter retornos negativos durante o período desse time out, uma vez que quando um jogo começa a ter um rumo aleatório sem qualquer lógica técnica, mas sim fruto, essencialmente, do sentimento epidérmico irracional do rebanho investidor, o melhor é fazermos uma pausa no jogo para repensarmos e ajustarmos a nossa tática com vista a que esse mesmo jogo possa ainda ser ganho no curto-médio prazo, pois para o longo prazo esta grande volatilidade de ultra curto prazo não terá peso significativo.

Para o investimento de longo prazo no mercado acionista, a regra mais segura para se obterem bons retornos é não andar a mexer muitas vezes na carteira acionista, porque senão podemos correr o risco em captarmos relativamente mais os retornos negativos dos bear markets do que os retornos positivos dos correspondentes bull markets.

Os EUA acho que estão neutros por enquanto. A Europa acho que já valorizou tb bastante e pode estar a ficar cara...
A Europa está atrativa para quem tenha usd e queira investir baseado em retorno potencial com forex...
A minha posição ainda é manter mas sem aumentar o risco mesmo com descidas que possam ser interessantes de aproveitar.
MHO.
 
Mensagens: 1536
Registado: 2/9/2014 22:13

Re: Fundos à la carte

por bluestock » 13/1/2016 0:53

bucks Escreveu:
(...)
Pode ser impressão minha, ou a Europa está mais atractiva de momento, do que os EUA, para investir?


Para quem não faz shorts aos ativos ou aos mercados, atualmente o mais atrativo é estar out of the market e aproveitar o time out para com toda a certeza não obter retornos negativos durante o período desse time out, uma vez que quando um jogo começa a ter um rumo aleatório sem qualquer lógica técnica, mas sim fruto, essencialmente, do sentimento epidérmico irracional do rebanho investidor, o melhor é fazermos uma pausa no jogo para repensarmos e ajustarmos a nossa tática com vista a que esse mesmo jogo possa ainda ser ganho no curto-médio prazo, pois para o longo prazo esta grande volatilidade de ultra curto prazo não terá peso significativo.

Para o investimento de longo prazo no mercado acionista, a regra mais segura para se obterem bons retornos é não andar a mexer muitas vezes na carteira acionista, porque senão podemos correr o risco em captarmos relativamente mais os retornos negativos dos bear markets do que os retornos positivos dos correspondentes bull markets.
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.

Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.

A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 198
Registado: 8/1/2016 22:25

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 12/1/2016 23:28

É UMA DAS PERGUNTAS QUE OS INVESTIDORES FAZEM ATUALMENTE
Estamos no início de uma crise com proporções similares à de 2008?

http://www.fundspeople.pt/noticias/115831
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 12/1/2016 22:46

A meu ver, estas quedas são como um balão que, em Bear market esvazia o mesmo, para não estourar...
Portanto, tem o seu lado bom.
O pior, é quando rebentam repente, sem dar tempo de esvaziar...
Pode ser impressão minha, ou a Europa está mais atractiva de momento, do que os EUA, para investir?
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por fj201 » 12/1/2016 18:31

Law stuff.

If you invested in Ruane, Cunniff & Goldfarb's Sequoia Fund, a concentrated value equity fund that bought a lot of Valeant shares, you will naturally be unhappy that Valeant stock went down a lot last year, and keeps going down. In some circles "be unhappy" is more or less synonymous with "sue," and so some Sequoia investors have sued the fund's managers for putting too much money in Valeant. Some of this seems like silly second-guessing (arguing that Sequoia didn't sell Valeant even when, as a value investor, it should have), while some of it seems like a more legitimate argument about fund restrictions (in particular, the plaintiffs argue that Sequoia violated its "policy of not investing more than 25 percent of assets in one industry" by putting 32 percent of its money in Valeant). In general, though, I feel like if you invest in an actively managed concentrated equity fund, and the manager makes a concentrated bet, and that bet loses, it's a bit unsporting to sue him. If you want an index fund, those exist. (For now!)

http://www.bloombergview.com/articles/2 ... d-lawsuits

Mais um FIGA a levar na boca. :lol:
fj201 Escreveu:http://eu.spindices.com/resource-center/thought-leadership/research/
2014 Fundos Activos de gestores profissionais altamente bem pagos esmagados pelo SP500: 86,44% (Oitenta e seis vírgula Quarenta e Quatro por Cento)
2008 (BEAR MARKET) Fundos activos atropelados pelo SP500: 54,34%
Fundos Activos Mid Cap foram cilindrados pelo etf do SP MidCap 400: 74,74% Esmagados;
Fundos Activos Small Cap foram cilindrados pelo etf do SP Small Cap 600: 83,77% Esmagados;

 
Mensagens: 305
Registado: 28/7/2015 9:59

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 11/1/2016 22:55

Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], Goya777, HFCA, itisi1000, m-m, malakas, Masterchief, MR32, nunorpsilva, OCTAMA, Pmart 1, PMP69, Shimazaki_2, Tiago2006, trilhos2006 e 77 visitantes