Fundos do Santander apostam nas acções da Sonae, EDP, PT e B
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Se querem do bom
...Vão aqui ao que diz o Pedro Viana. Será o nosso amigo Viana que não gostava da PT?
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Birose
Fundos do Santander apostam nas acções da Sonae, EDP, PT e B
Fundos do Santander apostam nas acções da Sonae, EDP, PT e Banco BPI
Pedro Balcão Reis, director de investimento Santander Acções Portugal, o fundo com a melhor rentabilidade na sua categoria, considera as recentes valorizações do mercado accionista normais e saudáveis e elegeu, como apostas do fundo para o curto prazo, a Sonae SGPS, a EDP, a PT e o Banco BPI.
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Pedro Viana
pviana@mediafin.pt
O Jornal de Negócios falou com Pedro Balcão Reis, que tem sobre sua alçada os fundos de acções do Santander Portugal, incluindo o de acções nacionais mais valorizado nos últimos 12 meses.
Pedro Balcão Reis recebeu o Jornal de Negócios na sala de reuniões da sociedade gestora de fundos de investimento do Santander no último andar da torre 1 das Amoreiras, onde o campo de visão se estendia do castelo de S. Jorge até perto da ponte 25 de Abril.
Na sala, onde trabalha a equipa de quatro elementos, os mercados mundiais "entram" a cada segundo através dos cerca de 20 computadores. Pedro Balcão Reis considera as recentes valorizações do mercado accionista normais e saudáveis e elegeu, como apostas do fundo para o curto prazo, a Sonae SGPS, a EDP, a PT e o Banco BPI.
Como é que o fundo Santander Acções Portugal conseguiu ter o melhor desempenho dos últimos 12 meses?
Foram muito importantes as três componentes: o "asset allocation", o "sector picking" e o "stock picking". O ano passado estivemos muito pouco expostos a acções até ao início da guerra no Iraque e desde que começaram as hostilidades, começámos lentamente a aumentar a exposição ao mercado de acções. Estávamos com 80% investidos em Janeiro e em Março começámos a aumentar a ponderação. Em Junho já estaríamos perto dos 100%. Ou seja, quando o mercado caiu, caímos menos que o índice porque estávamos menos expostos a acções, e quando o mercado recuperou, estávamos totalmente, ou quase, investidos e subimos mais que o índice. No início do ano estivemos mais expostos a sectores defensivos (Brisa, EDP) e na segunda metade do ano um pouco mais de TMT (Telecomunicações, Media e Tecnologias), a começar pelas "telecoms", depois os media (Impresa) e só este ano é que apostámos no último T, através da Novabase, que é, provavelmente, aquela que mais tarde reage à melhoria do ciclo económico. Em relação ao "stock picking", a equipa acompanha em cima todas as empresas do mercado português para saber quais vão ser as suas evoluções em termos operacionais e se vai proceder a corte de custos, reestruturação, que têm sido muito importantes no mercado português – exemplos são a PT Multimédia e a EDP. No mercado português existe uma grande vantagem comparativa em conhecer bem as empresas, o seu valor fundamental, comprá-la no momento certo, saber se está a entrar num bom ciclo.
Que empresas que mais contribuíram para a prestação do fundo?
Apostámos na EDP, PT Multi_média, Sonae – uma aposta que correu muito bem – e Impresa, logo desde Junho do ano passado.
Qual o investidor alvo do fundo?
É um investidor que tem de ter uma perspectiva de longo prazo. Tem de ser alguém que não precise do dinheiro daqui a dois meses e com propensão ao risco.
Que argumento utilizaria para convencer um investidor a colocar capital neste fundo?
As rendibilidades de curto prazo não são garantia de rendibilidades futuras e o facto de termos subido x% não quer dizer que vamos subir x% outra vez. O que podemos dizer é que temos um historial atrás de nós e o que se vê é que temos tido boas "performances".
Se pudesse recuar 12 meses que acções teria escolhido?
"A posteriori", em termos de "asset allocation" teria aumentado a exposição mais rapidamente e não demoraria tanto tempo a ganhar confiança na recuperação económica. Em termos de sector, surpreendeu-nos, por exemplo, de um modo geral, a banca portuguesa com os resultados de 2003. Nomeando uma acção específica, acho que se tivéssemos percebido mais rapidamente como as coisas correram bem ao BPI durante o ano, teríamos estado mais investidos.
Quais os sectores mais apetecíveis neste momento?
Continuamos positivos para o mercado accionista. Apesar de ter tido uma subida realmente significativa neste início do ano, continuamos com uma visão moderadamente positiva. Não estamos muito surpreendidos com esta "performance" porque havia uma série de empresas que estavam subavaliadas, fruto do desinteresse dos investidores nacionais e internacionais na bolsa portuguesa. Portanto, acho que esta valorização é normal, saudável, verdadeira. E acho que continua a haver potencial de valorização com uma série de empresas portuguesas que continuam abaixo do seu valor fundamental.
Quais são as maiores apostas do fundo para o curto prazo?
Neste momento são a Sonae porque achamos que está muito interessante do ponto de vista fundamental e que o mercado tem dado um desconto bastante significativo pelo facto de ser um conglomerado com vários negócios; a EDP que tem uma "dividend yield" elevada e realmente está barata e idem para a Brisa; e a PT que achamos que é uma das melhores empresas de telecomunicações na Europa.
Pedro Balcão Reis, director de investimento Santander Acções Portugal, o fundo com a melhor rentabilidade na sua categoria, considera as recentes valorizações do mercado accionista normais e saudáveis e elegeu, como apostas do fundo para o curto prazo, a Sonae SGPS, a EDP, a PT e o Banco BPI.
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Pedro Viana
pviana@mediafin.pt
O Jornal de Negócios falou com Pedro Balcão Reis, que tem sobre sua alçada os fundos de acções do Santander Portugal, incluindo o de acções nacionais mais valorizado nos últimos 12 meses.
Pedro Balcão Reis recebeu o Jornal de Negócios na sala de reuniões da sociedade gestora de fundos de investimento do Santander no último andar da torre 1 das Amoreiras, onde o campo de visão se estendia do castelo de S. Jorge até perto da ponte 25 de Abril.
Na sala, onde trabalha a equipa de quatro elementos, os mercados mundiais "entram" a cada segundo através dos cerca de 20 computadores. Pedro Balcão Reis considera as recentes valorizações do mercado accionista normais e saudáveis e elegeu, como apostas do fundo para o curto prazo, a Sonae SGPS, a EDP, a PT e o Banco BPI.
Como é que o fundo Santander Acções Portugal conseguiu ter o melhor desempenho dos últimos 12 meses?
Foram muito importantes as três componentes: o "asset allocation", o "sector picking" e o "stock picking". O ano passado estivemos muito pouco expostos a acções até ao início da guerra no Iraque e desde que começaram as hostilidades, começámos lentamente a aumentar a exposição ao mercado de acções. Estávamos com 80% investidos em Janeiro e em Março começámos a aumentar a ponderação. Em Junho já estaríamos perto dos 100%. Ou seja, quando o mercado caiu, caímos menos que o índice porque estávamos menos expostos a acções, e quando o mercado recuperou, estávamos totalmente, ou quase, investidos e subimos mais que o índice. No início do ano estivemos mais expostos a sectores defensivos (Brisa, EDP) e na segunda metade do ano um pouco mais de TMT (Telecomunicações, Media e Tecnologias), a começar pelas "telecoms", depois os media (Impresa) e só este ano é que apostámos no último T, através da Novabase, que é, provavelmente, aquela que mais tarde reage à melhoria do ciclo económico. Em relação ao "stock picking", a equipa acompanha em cima todas as empresas do mercado português para saber quais vão ser as suas evoluções em termos operacionais e se vai proceder a corte de custos, reestruturação, que têm sido muito importantes no mercado português – exemplos são a PT Multimédia e a EDP. No mercado português existe uma grande vantagem comparativa em conhecer bem as empresas, o seu valor fundamental, comprá-la no momento certo, saber se está a entrar num bom ciclo.
Que empresas que mais contribuíram para a prestação do fundo?
Apostámos na EDP, PT Multi_média, Sonae – uma aposta que correu muito bem – e Impresa, logo desde Junho do ano passado.
Qual o investidor alvo do fundo?
É um investidor que tem de ter uma perspectiva de longo prazo. Tem de ser alguém que não precise do dinheiro daqui a dois meses e com propensão ao risco.
Que argumento utilizaria para convencer um investidor a colocar capital neste fundo?
As rendibilidades de curto prazo não são garantia de rendibilidades futuras e o facto de termos subido x% não quer dizer que vamos subir x% outra vez. O que podemos dizer é que temos um historial atrás de nós e o que se vê é que temos tido boas "performances".
Se pudesse recuar 12 meses que acções teria escolhido?
"A posteriori", em termos de "asset allocation" teria aumentado a exposição mais rapidamente e não demoraria tanto tempo a ganhar confiança na recuperação económica. Em termos de sector, surpreendeu-nos, por exemplo, de um modo geral, a banca portuguesa com os resultados de 2003. Nomeando uma acção específica, acho que se tivéssemos percebido mais rapidamente como as coisas correram bem ao BPI durante o ano, teríamos estado mais investidos.
Quais os sectores mais apetecíveis neste momento?
Continuamos positivos para o mercado accionista. Apesar de ter tido uma subida realmente significativa neste início do ano, continuamos com uma visão moderadamente positiva. Não estamos muito surpreendidos com esta "performance" porque havia uma série de empresas que estavam subavaliadas, fruto do desinteresse dos investidores nacionais e internacionais na bolsa portuguesa. Portanto, acho que esta valorização é normal, saudável, verdadeira. E acho que continua a haver potencial de valorização com uma série de empresas portuguesas que continuam abaixo do seu valor fundamental.
Quais são as maiores apostas do fundo para o curto prazo?
Neste momento são a Sonae porque achamos que está muito interessante do ponto de vista fundamental e que o mercado tem dado um desconto bastante significativo pelo facto de ser um conglomerado com vários negócios; a EDP que tem uma "dividend yield" elevada e realmente está barata e idem para a Brisa; e a PT que achamos que é uma das melhores empresas de telecomunicações na Europa.
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