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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por pcm1979 » 30/9/2015 12:19

Rick Lusitano (New) Escreveu:Se for este o fundo, LU0321373184 - Schroder International Selection Fund European Dividend Maximiser B Dis, segundo o Trustnet Offshore é em:


Obrigado. :wink:

Perdi o dividendo mas entrei mais abaixo, a 51.07 8-)
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 30/9/2015 9:00

horsepower Escreveu:Does Your Actively Managed Fund Pay Off? By Joanne Cleaver July 23, 2015


Actively managed funds tend to do better in downturns, but they carry higher fees.
This hands-on-the-wheel approach can deliver high net returns over long periods
.

Autopilot or hands on the wheel? That's essentially the difference between passive funds, which are designed to track various indexes and indicators, and actively managed funds.

Passive funds are typically low-cost, which explains much of their appeal. But the argument is more complex than cheap versus expensive, say fund managers and analysts, because actively managed funds can deliver greater net returns over longer periods.

A new measurement tool from fund analysis firm Morningstar adds more fodder for the debate. The Active/Passive Barometer is designed to "help investors measure the relative performance of active U.S. fund managers against passive U.S. funds within their respective Morningstar categories," the company says. The methodology is based on the performance of "actual investable options, instead of an index." Its goal is to replicate investor experience.

The initial results of the barometer found that actively managed funds underperformed their passive counterparts across nearly all asset classes, except for U.S. mid-cap value funds.

Passive funds tend to be a defensible recommendation, which is why 31 percent of client assets are in passive investments, according to Cogent Reports' Advisor Brandscape. Registered investment advisors and bank-affiliated advisors were more likely to put clients' assets into passive funds, Cogent found.

That's not a strategy that impresses Diana Strandberg, senior vice president and director of international equity for Dodge and Cox Funds. She says that about 30 percent of active funds are actually "closeted passive funds," based on the amount of activity in the funds, as measured by Active Share. Active Share is a measurement conducted by Vanguard that measures how hands-on a fund manager actually is.

"There's a group of funds with active managers, charging active fees, that are closeted passive," she says. "They don't achieve the active benchmark. You're hiring an active manager but they're barely active."


Strandberg believes investors would be wise to assess the volatility and return of actively managed funds over longer periods than they might for passively managed funds. Looking at the fund's return over at least two years, preferably at least three, reveals the longer-term results that active managers can reap by putting money into equities when they're down and waiting for them to bounce back.

Passively managed funds reflect values of the moment, while actively managed funds are intended to anticipate rising values and buy at the most advantageous moment. It's the difference, Strandberg says, between steering by what you see in the rearview mirror and what you see through the windshield. Strandberg based her views on Dodge & Cox's analysis of 89 actively managed funds over 20 years.

Rob Lovelace, president of Capital Research and Management Co., part of Capital Group, adds that actively managed funds tend to do better in downturns, thus boosting long-term results overall.

"Active managers tend to add the most value in down markets. Active managers tend to find those good companies that will do well; they tend to have cash in the portfolios. And so, in those challenging markets, they tend to do better," he says. But that only works if investors stick with the funds to allow enough time for recovery and for the investment to ripen.


Many analysts agree that most portfolios need a judicious blend of actively and passively managed funds. Kate Warne, an investment strategist with Edward Jones, based in St. Louis, says the pattern outlined by Lovelace translates to a defensive move for those concerned about protecting their wealth.

And passive funds easily become top-heavy with whatever stock is the flavor of the month, she adds, which actually increases risk for investors who aren't paying attention. "Passive is for when you're not worried about having more at the market peaks, and if you're OK with riding the swing," she says. "Active managers do a better job when lots of things are going down. They can dodge some of the bullets and avoid some of the risk."

Warne and other analysts point out that as exotic passive funds proliferate, charging more for their complex structures, the once-wide gap between the cost of passive and actively managed funds is closing.

Analysts agree that the pressure is on for managers of actively funds to prove their worth. So-called "index huggers" – Strandberg's "closeted passives" – have few places to hide, given metrics like Morningstar's new barometer.

"We're seeing a broad variety of investments, and the fees are not always as low as you'd think," she says. "Be sure that you're doing enough research to understand what you own, or to work with someone who's familiar enough with all of this, to build a truly well-diversified portfolio."

The acid test is whether active managers believe their own advice. The best criteria for selecting an actively managed fund are "fees, track record and people investing in their own funds," Lovelace says.

http://money.usnews.com/money/personal- ... st-for-you

Chamo a atenção para o parágrafo a negrito sublinhado que destaquei para relevar os tais fundos que eu designo como fundos travestis, cerca de 30%, que são contabilizados nas estatísticas como fundos ativos quando na realidade são closet index funds (fundos travestis ~ fundos passivos), pelo que se em rigor esses fundos fossem contabilizados como fundos passivos (index funds), como deveria ser, pois a única coisa que verdadeiramente os distingue dos index funds são as elevadas taxas dos custos de gestão, uma vez que o cabaz de ativos do seu portfolio é praticamente igual ao correspondente index fund ou benchmark, então aquele valor de cerca de 30% de falsos fundos ativos a passarem para os fundos passivos, mudaria por completo toda a estatística da performance da gestão ativa vs gestão passiva, e a grande maioria dos articulistas mundiais que apresentam as habituais estatísticas sem realçar esse facto dos falsos fundos ativos, ou são teoricamente descuidados ou pouco sérios, isto porque um analista técnico competente não pode engolir "tout-court" os outputs das estatísticas que lhe são apresentadas sem verificar como foram arrumados e tratados os inputs dos dados subjacentes das séries de dados de suporte dessa mesma estatística. Isto, entre outras coisa, é que distingue um verdadeiro técnico de um jornalista financeiro papagaio.

Tenho pena daqueles que se limitam apenas a apresentar resultados estatísticos de outrem sem apresentarem os seus pressupostos e a respetiva explicação teórica dos métodos adotados, por forma a que os leitores competentes possam ter uma análise crítica capaz e assim poderem validar ou não esses mesmos resultados, isto porque a estatística pode ser martelada para determinados fins, e os políticos que o digam, mas isso não é sério.

Os investidores novatos devem investir em 1º lugar na aquisição de conhecimentos teóricos para melhor perceberem o negócio onde se estão a meter, para assim terem uma maior probabilidade de sucesso (a outra parte do sucesso é a sorte e o comportamento psicológico reativo perante o swing dos mercados) no investimento, e deixar para 2º plano os resultados estatísticos, isto porque a estatística é a consequência e não a causa das estratégias de investimento que devemos seguir para os diferentes horizontes temporais e diferentes níveis de risco que estamos dispostos a incorrer.

Nota: eu acho engraçado quando certos foristas empertigados como os users Avataris e Artista Romeno que dizem que já não lêem os meus posts (mas lêem senão não reagiam) ou que tenho ideias mirabolantes, mas o que eu gostava é que viessem a terreiro discutir comigo conceitos teóricos sobre processos de investimento, e, tendo em conta que o investidor Homem está inserido num meio envolvente que interage com ele, também podemos discutir uma qualquer ciência exata e para-exata relacionada com o Homem, isto porque ao estar relacionada com o Homem está forçosamente relacionada com o investimento, que é o objetivo que nos traz a este fórum. Fica aqui o desafio técnico, pelo que fico à espera de uns posts ativos por parte desses users para eu depois reagir aos mesmos, para variar.


Excelente explicação :clap: :clap: :clap:
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Re: Fundos à la carte

por fj201 » 30/9/2015 6:46

horsepower Escreveu:Does Your Actively Managed Fund Pay Off? By Joanne Cleaver July 23, 2015


Actively managed funds tend to do better in downturns, but they carry higher fees.
This hands-on-the-wheel approach can deliver high net returns over long periods
.


Esta afirmação é completamente falsa, como podem verificar pela minha assinatura. Os fundos geridos activamente foram completamente cilindrados em 2008 - ano em que ocorreu uma valente queda - por um simples e baratinho etf.

A parte da afirmação de que FIGAS conseguem produzir retorno durante longos períodos é tão falsa que já não merece qualquer comentário.

Está tudo na minha assinatura. :mrgreen:
fj201 Escreveu:http://eu.spindices.com/resource-center/thought-leadership/research/
2014 Fundos Activos de gestores profissionais altamente bem pagos esmagados pelo SP500: 86,44% (Oitenta e seis vírgula Quarenta e Quatro por Cento)
2008 (BEAR MARKET) Fundos activos atropelados pelo SP500: 54,34%
Fundos Activos Mid Cap foram cilindrados pelo etf do SP MidCap 400: 74,74% Esmagados;
Fundos Activos Small Cap foram cilindrados pelo etf do SP Small Cap 600: 83,77% Esmagados;

 
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Re: Fundos à la carte

por Rambaldi » 30/9/2015 0:07

horsepower Escreveu:(...) os tais fundos que eu designo como fundos travestis, cerca de 30%, que são contabilizados nas estatísticas como fundos ativos quando na realidade são closet index funds (fundos travestis ~ fundos passivos)


Amigo BR,

Tens razão quando te referes a fundos índice com elevadas comissões de gestão, em que os gestores se limitam a copiar os ativos dos índices e fazem-se cobrar por gestores ativos. De facto para além de nunca superarem o objetivo de bater o índice de referencia ainda entram para as estatísticas como FIGAS, deteriorando os resultados dos FIGAS face aos ETFS. Como tal, é necessário saber interpretar as estatísticas e perceber qual a amostragem e por quanto é que uma determinada classe de ativos supera a outra.

Na pratica, e enquanto os resultados não estejam próximos dos 100%, devemos analisar se os FIGAS que temos em carteira se estão a portar melhor ou pior que o mercado em que estão investidos, ou melhor, em relação ao índice de referência ou benchmark, senão mais vale estarmos investidos num ETF com baixos custos de gestão.

Já que falas em Biotech, tenho que analisar melhor este setor pois tenho Candriam Equities L Biotechnology N Acc USD que só hoje caiu 6,21% :wall:

Abraço
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 30/9/2015 0:02

pcm1979 Escreveu:Tenho uma dúvida básica: O SCHRODER ISF EUROPEAN DIVIDEND MAXIMISER paga dividendo aos investidores em que datas? Ou tem haver com a data de subscrição?


Se for este o fundo, LU0321373184 - Schroder International Selection Fund European Dividend Maximiser B Dis, segundo o Trustnet Offshore é em:

Trustnet Offshore Escreveu:
Schroder.jpg
Schroder.jpg (44.1 KiB) Visualizado 6633 vezes


Fonte: Trustnet Offshore - Schroder ISF European Dividend Maximiser
http://www.trustnetoffshore.com/Factsheets/Factsheet.aspx?univ=DC&fundCode=A6FF6&typeCode=FAXU5&pagetype=dividends
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Re: Fundos à la carte

por horsepower » 29/9/2015 23:36

Does Your Actively Managed Fund Pay Off? By Joanne Cleaver July 23, 2015


Actively managed funds tend to do better in downturns, but they carry higher fees.
This hands-on-the-wheel approach can deliver high net returns over long periods
.

Autopilot or hands on the wheel? That's essentially the difference between passive funds, which are designed to track various indexes and indicators, and actively managed funds.

Passive funds are typically low-cost, which explains much of their appeal. But the argument is more complex than cheap versus expensive, say fund managers and analysts, because actively managed funds can deliver greater net returns over longer periods.

A new measurement tool from fund analysis firm Morningstar adds more fodder for the debate. The Active/Passive Barometer is designed to "help investors measure the relative performance of active U.S. fund managers against passive U.S. funds within their respective Morningstar categories," the company says. The methodology is based on the performance of "actual investable options, instead of an index." Its goal is to replicate investor experience.

The initial results of the barometer found that actively managed funds underperformed their passive counterparts across nearly all asset classes, except for U.S. mid-cap value funds.

Passive funds tend to be a defensible recommendation, which is why 31 percent of client assets are in passive investments, according to Cogent Reports' Advisor Brandscape. Registered investment advisors and bank-affiliated advisors were more likely to put clients' assets into passive funds, Cogent found.

That's not a strategy that impresses Diana Strandberg, senior vice president and director of international equity for Dodge and Cox Funds. She says that about 30 percent of active funds are actually "closeted passive funds," based on the amount of activity in the funds, as measured by Active Share. Active Share is a measurement conducted by Vanguard that measures how hands-on a fund manager actually is.

"There's a group of funds with active managers, charging active fees, that are closeted passive," she says. "They don't achieve the active benchmark. You're hiring an active manager but they're barely active."


Strandberg believes investors would be wise to assess the volatility and return of actively managed funds over longer periods than they might for passively managed funds. Looking at the fund's return over at least two years, preferably at least three, reveals the longer-term results that active managers can reap by putting money into equities when they're down and waiting for them to bounce back.

Passively managed funds reflect values of the moment, while actively managed funds are intended to anticipate rising values and buy at the most advantageous moment. It's the difference, Strandberg says, between steering by what you see in the rearview mirror and what you see through the windshield. Strandberg based her views on Dodge & Cox's analysis of 89 actively managed funds over 20 years.

Rob Lovelace, president of Capital Research and Management Co., part of Capital Group, adds that actively managed funds tend to do better in downturns, thus boosting long-term results overall.

"Active managers tend to add the most value in down markets. Active managers tend to find those good companies that will do well; they tend to have cash in the portfolios. And so, in those challenging markets, they tend to do better," he says. But that only works if investors stick with the funds to allow enough time for recovery and for the investment to ripen.


Many analysts agree that most portfolios need a judicious blend of actively and passively managed funds. Kate Warne, an investment strategist with Edward Jones, based in St. Louis, says the pattern outlined by Lovelace translates to a defensive move for those concerned about protecting their wealth.

And passive funds easily become top-heavy with whatever stock is the flavor of the month, she adds, which actually increases risk for investors who aren't paying attention. "Passive is for when you're not worried about having more at the market peaks, and if you're OK with riding the swing," she says. "Active managers do a better job when lots of things are going down. They can dodge some of the bullets and avoid some of the risk."

Warne and other analysts point out that as exotic passive funds proliferate, charging more for their complex structures, the once-wide gap between the cost of passive and actively managed funds is closing.

Analysts agree that the pressure is on for managers of actively funds to prove their worth. So-called "index huggers" – Strandberg's "closeted passives" – have few places to hide, given metrics like Morningstar's new barometer.

"We're seeing a broad variety of investments, and the fees are not always as low as you'd think," she says. "Be sure that you're doing enough research to understand what you own, or to work with someone who's familiar enough with all of this, to build a truly well-diversified portfolio."

The acid test is whether active managers believe their own advice. The best criteria for selecting an actively managed fund are "fees, track record and people investing in their own funds," Lovelace says.

http://money.usnews.com/money/personal- ... st-for-you

Chamo a atenção para o parágrafo a negrito sublinhado que destaquei para relevar os tais fundos que eu designo como fundos travestis, cerca de 30%, que são contabilizados nas estatísticas como fundos ativos quando na realidade são closet index funds (fundos travestis ~ fundos passivos), pelo que se em rigor esses fundos fossem contabilizados como fundos passivos (index funds), como deveria ser, pois a única coisa que verdadeiramente os distingue dos index funds são as elevadas taxas dos custos de gestão, uma vez que o cabaz de ativos do seu portfolio é praticamente igual ao correspondente index fund ou benchmark, então aquele valor de cerca de 30% de falsos fundos ativos a passarem para os fundos passivos, mudaria por completo toda a estatística da performance da gestão ativa vs gestão passiva, e a grande maioria dos articulistas mundiais que apresentam as habituais estatísticas sem realçar esse facto dos falsos fundos ativos, ou são teoricamente descuidados ou pouco sérios, isto porque um analista técnico competente não pode engolir "tout-court" os outputs das estatísticas que lhe são apresentadas sem verificar como foram arrumados e tratados os inputs dos dados subjacentes das séries de dados de suporte dessa mesma estatística. Isto, entre outras coisa, é que distingue um verdadeiro técnico de um jornalista financeiro papagaio.

Tenho pena daqueles que se limitam apenas a apresentar resultados estatísticos de outrem sem apresentarem os seus pressupostos e a respetiva explicação teórica dos métodos adotados, por forma a que os leitores competentes possam ter uma análise crítica capaz e assim poderem validar ou não esses mesmos resultados, isto porque a estatística pode ser martelada para determinados fins, e os políticos que o digam, mas isso não é sério.

Os investidores novatos devem investir em 1º lugar na aquisição de conhecimentos teóricos para melhor perceberem o negócio onde se estão a meter, para assim terem uma maior probabilidade de sucesso (a outra parte do sucesso é a sorte e o comportamento psicológico reativo perante o swing dos mercados) no investimento, e deixar para 2º plano os resultados estatísticos, isto porque a estatística é a consequência e não a causa das estratégias de investimento que devemos seguir para os diferentes horizontes temporais e diferentes níveis de risco que estamos dispostos a incorrer.

Nota: eu acho engraçado quando certos foristas empertigados como os users Avataris e Artista Romeno que dizem que já não lêem os meus posts (mas lêem senão não reagiam) ou que tenho ideias mirabolantes, mas o que eu gostava é que viessem a terreiro discutir comigo conceitos teóricos sobre processos de investimento, e, tendo em conta que o investidor Homem está inserido num meio envolvente que interage com ele, também podemos discutir uma qualquer ciência exata e para-exata relacionada com o Homem, isto porque ao estar relacionada com o Homem está forçosamente relacionada com o investimento, que é o objetivo que nos traz a este fórum. Fica aqui o desafio técnico, pelo que fico à espera de uns posts ativos por parte desses users para eu depois reagir aos mesmos, para variar.
Editado pela última vez por horsepower em 30/9/2015 0:28, num total de 3 vezes.
 
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Re: Fundos à la carte

por pcm1979 » 29/9/2015 22:57

Tenho uma dúvida básica: O SCHRODER ISF EUROPEAN DIVIDEND MAXIMISER paga dividendo aos investidores em que datas? Ou tem haver com a data de subscrição?
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 29/9/2015 17:14

CONCLUSÕES DO “2015 GLOBAL SURVEY OF FINANCIAL ADVISORS”
Demasiada emoção, foco no curto prazo e muito mais: os erros dos clientes segundo os consultores de investimento
A Natixis Global AM elaborou recentemente um questionário aos financial advisors de todo o mundo. Um “teste da verdade”, onde os profissionais falam dos clientes, da alocação de ativos e muito mais.


Compreender o papel e a responsabilidade atual dos consultores de investimento no cenário de mudança atual: foi esse o repto que a Natixis Global Asset Management “aceitou” ao elaborar um questionário a 2.400 profissionais desta área provenientes do continente Americano, Ásia, Europa e Médio Oriente, nos meses de junho e julho de 2015.

Um das primeiras conclusões do “2015 Global Survey of Financial Advisors” é que os consultores de investimento e os clientes têm visões diferentes no que toca aos retornos médios a longo prazo. O estudo da gestora mostra que 83% dos profissionais inquiridos acredita que prevenir os clientes de tomarem decisões emocionais é importante para o sucesso do seu negócio. A justificar esta perspetiva pode estar o facto dos clientes terem os “pés pouco assentes na terra” para conseguirem fazer as decisões certas.

Os cinco erros dos clientes (dizem os financial advisors)
Numa altura em que 90% dos consultores, em termos globais, refere que a sua capacidade de demonstrar valor para lá da construção do portfólio é um factor de importância crescente no negócio, “este é o momento certo para aconselhar os clientes através das noções básicas de planeamento financeiro de forma a garantir que estão bem equipados emocionalmente para lidar com mercados voláteis e incertos”, pode ler-se nas conclusões do estudo.

No ‘top 5’ dos erros cometidos pelos clientes, segundo os consultores, estão atitudes como tomarem decisões emocionais, focarem-se no curto prazo, não terem nenhum planeamento financeiro, não definirem objetivos claros e, por fim, não se manterem fiéis ao caminho que estão a percorrer.

Risco: o “assunto” para os clientes
O tema de conversa que os financial advisors referem ser dominante com os seus clientes tem que ver com o risco. Seis em dez profissionais referem que os clientes estão mais interessados em discutir o risco por esta altura, comparativamente com outros anos anteriores. São os profissionais alemães (76%), os italianos (75%) e os espanhóis (75%) os que mais apontam o risco como principal preocupação para os seus clientes. No entanto, tal como a entidade também alerta, importa referir que este inquérito foi realizado nos meses de “auge” da crise grega e, por isso, os investidores poderiam estar mais alerta para o assunto.

O momento da verdade na relação entre o cliente e o consultor financeiro encontra-se quando se olha para a carteira de investimento. Mais de ¾ dos financial advisors referem que um portfólio tradicional de obrigações e ações poderá já não ser suficiente para corresponder aos objetivos de retorno dos clientes, bem como ao equilíbrio de risco por eles pretendido. Denote-se que a percentagem de inquiridos que pensa desta forma subiu 25% face ao inquérito de 2014. Quase 7 em 10 questionados entende que a tradicional ‘style box analysis’ já não é um método suficiente para assegurar diversificação. Outros 63%, por outro lado, acreditam que os consultores financeiros necessitam de substituir a construção tradicional do portfólio e as técnicas de diversificação de forma a conseguirem melhores resultados.

Mais concretamente no que toca à exploração de estratégias alternativas, da Natixis referem que 7 em 10 consultores apontavam a necessidade de se implementarem investimentos alternativos, mais concretamente para os investidores com ativos ‘investíveis’ entre 1 milhão de dólares e 4,9 milhões de dólares.

O que fazer para prevenir a subida de taxas?
Outro tema de análise que não falhou na abordagem aos consultores de investimento foi a subida das taxas de juro, especialmente nos EUA. Os resultados mostram que seis em dez profissionais planeiam tomar posições curtas nos portfólios de obrigações dos seus clientes, enquanto que quase metade dos inquiridos se preparam para reduzir por completo as posições em obrigações. Já 46% dos questionados tem nos seus planos aumentar a alocação a ações de forma a fazer frente à iminente subida de taxas. Menor é a percentagem dos consultores de investimento que referem aumentar a exposição a alternativos caso as taxas subam: 37%.

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Re: Fundos à la carte

por fj201 » 29/9/2015 16:29

Mais um prego no caixão da gestão activa. :mrgreen: :mrgreen: :lol: :lol: :lol:

High quality global journalism requires investment. Please share this article with others using the link below, do not cut & paste the article. See our Ts&Cs and Copyright Policy for more detail. Email ftsales.support@ft.com to buy additional rights. http://www.ft.com/cms/s/0/83a8997e-604c ... z3n8qpX900

Active funds underperform the ‘inertia index’, never mind the market



Measure shows limited worth of managers buying and selling stocks and shares, writes Paul Myners
Stock market price digital display abstract. Modern virtual technology, illustration binary code on abstract technology background. Media gray and black image with graphs and icons. New modern computer and business strategy as concept. Financial diagram with candlestick chart used in market analysis for variation report of share price Stock market chart, graph on green background Shallow DOF effect. Photo taken on: September 01st, 2014
I

nvestment management has never really qualified as a profession. For a long while it was run largely as a concierge service, and even after the government began to encourage funded pension schemes to make provision for retirement in the 1960s, it took another decade to reach agreement on how to measure performance. Trillions of pounds worth of investment still turns on the consensus that emerged.

The wealthy individuals who had been investment managers’ core clientele generally insisted that their portfolios increased in value by a fixed percentage each year. But for reasons best known to themselves, pension funds and other institutional investors focused on relative, rather than absolute, returns. It mattered little to them if their manager lost them money, as long as the loss was less than would have been suffered with the competition.

Focus on relative return has spawned increasing interest in market indices — to the point that it is difficult to be sure whether we have more securities than indices, or the other way around. (We certainly have more funds than securities.) When I was head of a major London based fund manager, beginning in the mid-1980s, these were the numbers that mattered most.

We reviewed each fund, checking whether it had done better than the benchmark index and delivered better returns than our competitors. There were high fives all round when individual managers outperformed. We were all content with this methodology; just about everybody had their moments at the top of the pile.

My colleagues were less amenable to a third dimension of measurement that I suggested introducing, which would have answered a question that portfolio managers prefer not to ask. What would have happened if you did nothing — just held the same portfolio from the beginning to the end of the period?

This measure, which I called the inertia index, shows the limited worth of active funds, which pay portfolio managers to decide which stocks to buy and sell instead of passively tracking the composition of the market. The inertia index reveals that about half of the managers giving themselves high fives could have done even better by sitting passively on the collection of stocks with which they began the period. Meanwhile, half of those at the bottom of the performance pile had contributed to their own injuries, and could have done better if they had stayed away from the telephone.

Why is this? In part, it reflects the efficient market hypothesis developed by Professor Eugene Fama in the 1960s, which states that stock prices already incorporate what is publicly known about their future prospects, making it impossible to consistently generate market-beating returns using publicly available information. In part, it reflects transactional costs, and a natural desire among fund managers to do something even if the outcome is unpredictable and is likely to be loss making as to be profitable.
"Half of those at the bottom of the pile could have done better if they had stayed away from the telephone"Tweet this quote

The performance measurement debate developed further in the 1980s and 1990s with increasing focus on calculating risk adjusted returns. Clients were asking whether they were being rewarded for taking active risk against an index. Answers were found in calculations of the tracking error, a measure of how closely a portfolio follows the index to which it is benchmarked, and various statistical innovations intended to gauge the skill of managers. Many investors came to the conclusion that it was pretty hard to find fund managers who could consistently outperform an index; hence the growth in index or passive management.

In equity portfolio management, genuine success is not easy. It is more likely to be achieved through intensive research leading to the careful selection of a small number of holdings. Open-ended funds, which can grow very large because there is no limit to how much money they can accept from investors, may find it particularly difficult to follow this advice.

Portfolio decisions should not be delegated to index constructors. When companies do not perform, it is better to engage and exercise positive influence than ditch the shares.

Clients need to seriously ask whether they are interested in how much money their investments make, or merely whether other people’s investments make less.

They should avoid short-term management which can create pressure to increase portfolio activity and change managers. And above all, equity fund managers should measure and publish their results compared with the inertia index.

The writer, a former fund manager, is chairman of the London School of Economics and Political Science


:clap: :clap: :clap:
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Fundos Activos Mid Cap foram cilindrados pelo etf do SP MidCap 400: 74,74% Esmagados;
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Re: Fundos à la carte

por horsepower » 29/9/2015 15:49

Daemoon Escreveu:Todos os indicadores, os meus, apontam para uma subida em torno dos 10% até ao final do ano na maior parte dos activos ( Acções, Obrigações ), com preponderância para a Europa.

Quem quiser aproveitar aproveita, quem não quiser, aproveite os magníficos produtos do Estado que irão sair no próximo mês :oh:


Dada a tempestade no indice da biotecnologia motivada por um jovem deslumbrado (e parvo) de 32 anos, CEO de uma pequena empresa biotecnológica dos EUA, que no passado mês de agosto adquire os direitos exclusivos de um medicamento que já era comercializado há muitos anos, e de repente o tal jovem CEO decide aumentar esse medicamento em cerca de 5000%, provocando uma queda no indice da ordem dos 20% em pouco mais que uma semana, eu acho que agora a biotecnologia se tornou aliciante para entrar dado o sobreafundanço exagerado, não fundamentado, causado pelo selloff de arrasto de pânico, derivado, essencialmente, por motivos de intervenção politica, pelo que é bem possível que em vez desse valor referencial de 10% na recuperação dos mercados até ao final do ano, a biotecnologia possa recuperar mais do dobro desse teu valor de referência, pois a biotecnologia tornou-se, na última semana, uma espécie de China dentro do mercado acionista dos EUA, tendo atingido o bear market na passada 6ª feira.

A minha grande dúvida é se vai continuar a haver o aproveitamento politico contra as empresas de biotecnologia, na sequência da decisão estúpida do tal jovem, mas, por outro lado, também é sabido que o lóbi das biotecnológicas também é muito forte. Contudo, convém relevar que a biotecnologia é dos índices mais suscetíveis a notícias, e estas o retalho não as controla, pois a maior parte das notícias postas a correr é no sentido de provocar a queda momentânea do mercado para depois alguém lucrar com a compra em niveis baixos de correção.

Então Daemoon já arranjaste emprego ou não? (Espero bem que sim) Está muito difícil o rácio EUR/USD atingir a paridade, eu já me contentava que atingisse o nível dos 1.05 que já teve este ano, razão tinham os tipos do HSBC quando disseram na altura em que o rácio EUR/USD atingiu o valor da ordem de 1.05, que o mesmo já deveria ter atingido o fundo.
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 29/9/2015 15:08

horsepower Escreveu:A gestão passiva acionista ao replicar um cabaz de ações de um determinado indice bolsista, vai seguir passivamente, sem contribuir com nada, o movimento ascendente/descendente da cotação dos preços dessas mesmas ações do cabaz, movimento esse que é determinado pela gestão ativa do trading bolsista diário de negociação dessas ações, pelo que a gestão passiva não podia existir se não houvesse gestão ativa.
Assim, a gestão passiva é uma espécie de um parasita preguiçoso que aproveita a due diligence e o trabalho em geral efetuado pelo hospedeiro (gestor ativo) sem contribuir com nada em troca.
No reino dos seres vivos há um outro tipo de parasitas não passivos que estabelecem um relação de simbiose com o hospedeiro onde está fixado, havendo, neste tipo de parasitismo, um mútuo benefício dessa relação. Assim, podemos dizer que este tipo de parasitas simbióticos são um upgrade dos parasitas dos gestores passivos.
Para quem no campo teórico enaltece o princípio da gestão 100% passiva (não simbiótica), só pode estar a brincar com a inteligência humana.

Quem defende a cópia de produtos e equipamentos por parte dos chineses (antigamente os italianos eram também uns grandes copistas, agora são menos), parasitando a investigação e as tecnologias desenvolvidas pelas empresas e países mais desenvolvidos que gastam rios de dinheiro em I&D, também só pode estar a brincar connosco, pois está a ver a pirâmide do desenvolvimento ao contrário.
Quem defende a preguiça e o não trabalho árduo no desenvolvimento e otimização de processos, quaisquer que eles sejam, e ainda por cima diz mal de quem implementa esse trabalho árduo e depois tem a lata de ir parasitar esse mesmo trabalho realizado, também só pode estar a brincar connosco.
Quem utiliza um portfolio de ovos e diz mal das respetivas galinhas poedeiras, também só pode estar a brincar connosco.


É aí que quero chegar :clap:
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Re: Fundos à la carte

por horsepower » 29/9/2015 11:20

A gestão passiva acionista ao replicar um cabaz de ações de um determinado indice bolsista, vai seguir passivamente, sem contribuir com nada, o movimento ascendente/descendente da cotação dos preços dessas mesmas ações do cabaz, movimento esse que é determinado pela gestão ativa do trading bolsista diário de negociação dessas ações, pelo que a gestão passiva não podia existir se não houvesse gestão ativa.
Assim, a gestão passiva é uma espécie de um parasita preguiçoso que aproveita a due diligence e o trabalho em geral efetuado pelo hospedeiro (gestor ativo) sem contribuir com nada em troca.
No reino dos seres vivos há um outro tipo de parasitas não passivos que estabelecem um relação de simbiose com o hospedeiro onde está fixado, havendo, neste tipo de parasitismo, um mútuo benefício dessa relação. Assim, podemos dizer que este tipo de parasitas simbióticos são um upgrade dos parasitas dos gestores passivos.
Para quem no campo teórico enaltece o princípio da gestão 100% passiva (não simbiótica), só pode estar a brincar com a inteligência humana.

Quem defende a cópia de produtos e equipamentos por parte dos chineses (antigamente os italianos eram também uns grandes copistas, agora são menos), parasitando a investigação e as tecnologias desenvolvidas pelas empresas e países mais desenvolvidos que gastam rios de dinheiro em I&D, também só pode estar a brincar connosco, pois está a ver a pirâmide do desenvolvimento ao contrário.
Quem defende a preguiça e o não trabalho árduo no desenvolvimento e otimização de processos, quaisquer que eles sejam, e ainda por cima diz mal de quem implementa esse trabalho árduo e depois tem a lata de ir parasitar esse mesmo trabalho realizado, também só pode estar a brincar connosco.
Quem utiliza um portfolio de ovos e diz mal das respetivas galinhas poedeiras, também só pode estar a brincar connosco.
 
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 28/9/2015 23:41

fj201 Escreveu:Amigo Alquimista de curta data, vejo que já aprendeste a deixar o nome dos activos quando colocas gráficos no fórum. Que bom para ti ao fim destes anos todos.

O gestor/investidor passivo recorre a uma carteira, em que possui activos que se equilibram. De certeza que já ouviste falar nisto. Ou andas esquecido ou pior estás de má fé. :mrgreen: Mas eu repito para não demorares muitos anos a evoluir como nos gráficos:

No teu cenário um investidor passivo, lazy, mas que gosta de ganhar dinheiro enquanto vai à praia faria algo deste género
60% . SPY
40% . AGG
(uma das alocações mais utilizadas a nível mundial e não esse disparate de alocação que tu colocaste aí em cima)

Uma vez por ano reequilibra estas percentagens.
Mas não digas que "ele não faz nada". Só fazer isto 1 vez por ano requer uma enorme inteligência, sabedoria e sensatez. Em troca farta-se de ganhar dinheiro e bate a esmagadora maioria dos gestores activos no longo prazo. Tudo isto enquanto passa 364 dias, 23 horas e 55 minutos a viver a vida. E 5 minutos a investir.

(dei 5 minutos, porque o pessoal às vezes esquece onde anda a password do site do banco/intermediário financeiro) :mrgreen:

Agora siga estudar muito este post por não me voltares a perguntar daqui a 1 semana. Forte abraço.


Para responder teria de olhar para trás...
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
 
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Re: Fundos à la carte

por fj201 » 28/9/2015 22:37

Amigo Alquimista de curta data, vejo que já aprendeste a deixar o nome dos activos quando colocas gráficos no fórum. Que bom para ti ao fim destes anos todos.

O gestor/investidor passivo recorre a uma carteira, em que possui activos que se equilibram. De certeza que já ouviste falar nisto. Ou andas esquecido ou pior estás de má fé. :mrgreen: Mas eu repito para não demorares muitos anos a evoluir como nos gráficos:

No teu cenário um investidor passivo, lazy, mas que gosta de ganhar dinheiro enquanto vai à praia faria algo deste género
60% . SPY
40% . AGG
(uma das alocações mais utilizadas a nível mundial e não esse disparate de alocação que tu colocaste aí em cima)

Uma vez por ano reequilibra estas percentagens.
Mas não digas que "ele não faz nada". Só fazer isto 1 vez por ano requer uma enorme inteligência, sabedoria e sensatez. Em troca farta-se de ganhar dinheiro e bate a esmagadora maioria dos gestores activos no longo prazo. Tudo isto enquanto passa 364 dias, 23 horas e 55 minutos a viver a vida. E 5 minutos a investir.

(dei 5 minutos, porque o pessoal às vezes esquece onde anda a password do site do banco/intermediário financeiro) :mrgreen:

Agora siga estudar muito este post por não me voltares a perguntar daqui a 1 semana. Forte abraço.
fj201 Escreveu:http://eu.spindices.com/resource-center/thought-leadership/research/
2014 Fundos Activos de gestores profissionais altamente bem pagos esmagados pelo SP500: 86,44% (Oitenta e seis vírgula Quarenta e Quatro por Cento)
2008 (BEAR MARKET) Fundos activos atropelados pelo SP500: 54,34%
Fundos Activos Mid Cap foram cilindrados pelo etf do SP MidCap 400: 74,74% Esmagados;
Fundos Activos Small Cap foram cilindrados pelo etf do SP Small Cap 600: 83,77% Esmagados;

 
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 28/9/2015 22:06

fj201 Escreveu:Os passivos não se chateiam. Eles já estão fartos de ganhar dinheiro, muito mais que os activos.
Dentro dos US, e fora dos US.
Em bull market, ou em bear market.
De dia ou de noite.
Faça chuva ou faça sol.
Tem o site na minha assinatura onde poderás aprender alguma coisa útil para ganhar dinheiro.


Gervásio e Ghorez, amigos de longa data, deixaram-se convencer pelos muitos hosanas aos etf e, enveredando pelo caminho mais fácil e que não dá qualquer trabalho, compraram vt e hedj. De lá para cá o "vento do mercado" empurra a carteira para uma perda superior a 10%. No mesmo período de tempo o gestor passivo não só não se queixa como, ao que se apregoa, farta-se de ganhar dinheiro.

Qualquer semelhança entre a situação relatada e a realidade é pura coincidência. A vida é bela...
Anexos
vt.jpg
hedj.jpg
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Re: Top 50 3 anos - FI Acções EUA em EUR

por fj201 » 28/9/2015 20:04

bucks Escreveu:Prefiro pagar um pouco mais (de preferência num custo global abaixo dos 2%, se 1,5% melhor), mas obter uma gestão mais activa e que se adapta a qualquer momento. Faz-me lembrar os macacos quando se imitam, assim fazem aos índices (força expressão, desculpem).


O que é isso "adaptar-se a qualquer momento" ? Se é ganhar mais dinheiro que os etf, já sabemos que isso é falso. :mrgreen:
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Re: Top 50 3 anos - FI Acções EUA em EUR

por Bucks » 28/9/2015 19:47

horsepower Escreveu:
avataris Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
PS: Alguém consegue me explicar a fetiche de ter que se bater o índice-padrão? Será sadismo ou ego? Ou simplesmente, a pissing contest? :mrgreen:


Rick, mas o que é que se pode concluir daí? Os fundos nem são comparáveis, onde é que small caps se compara ao vanguard? Da mesma categoria vejo um à frente do vanguard a 10 anos, e pela margem ninima. Será que acertavas nele?


Agora, o argumento que os fundos não são comparáveis já serve, mas para apresentar uma estatística geral sobre a % de index funds/ETF's passivos que batem os FIGA's, pelos vistos, essa diferenciação de especialidade já não interessa, pelo que vamos incorporar na estatística dos FIGA's todos os closet indexers funds (fundos travestis), porque assim dá jeito para sobrevalorizarmos a performance da gestão passiva. :twisted:
Na minha estatística da gestão verdadeiramente ativa não entram os fundos travestis com um R2 quase igual a 100%. Os closet idexers funds são uma fraude da gestão ativa.


»»»Outra limitação estrutural dos fundos passivos diz respeito ao facto de que os mesmos não têm em conta nem os fundamentais nem a avaliação (valuation) da valorização/desvalorização dos ativos constituintes do seu portfolio. Assim, podem estar a incorporar riscos significativos e desnecessários na sua alocação, que é cega quanto à diferenciação desses 2 factores essenciais da análise fundamental e alocam apenas o capital em função do tamanho dos ativos, de acordo com a capitalização bolsista, em vez de alocarem em função dos retornos esperados e dos respetivos riscos inerentes constantes do processo de valuation dos ativos. Ou seja, alocam em função da quantidade e não da qualidade.

Idem idem!

Prefiro pagar um pouco mais (de preferência num custo global abaixo dos 2%, se 1,5% melhor), mas obter uma gestão mais activa e que se adapta a qualquer momento. Faz-me lembrar os macacos quando se imitam, assim fazem aos índices (força expressão, desculpem).
E mais, questiono-me porque o R2 presente nos fundos de indíce existentes cá, são a 97% quase 100%? E com Alfa negativo...
Foi a primeira coisa que notei! :-k :oh: 8-)
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Re: Fundos à la carte

por fj201 » 28/9/2015 19:33

Quando acabam os argumentos, começa o desespero. :lol:
fj201 Escreveu:http://eu.spindices.com/resource-center/thought-leadership/research/
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Re: Fundos à la carte

por horsepower » 28/9/2015 17:59

avataris Escreveu:
horsepower Escreveu:...

Eu nem li, leio o que escreves. Fiz essa promessa a mim mesmo. cumps.


Avataris, eu então cá vou continuar a seguir-te na esperança de poder vir a aprender alguma coisa contigo, mas continuo a ter grandes incertezas sobre isso.

Avataris, tu disseste que queres mudar definitivamente para a gestão passiva. Aquilo que eu te posso dizer é que quando um homem se sente desconfortável com o seu corpo, deve fazer uma operação de mudança para o tornar mais feminino, para porventura poder obter mais retornos. :twisted: Eu como continuo contente com a minha estratégia de investimento e com o meu corpo, não tenho necessidade de proceder a quaisquer alterações.
 
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Re: Top 50 3 anos - FI Acções EUA em EUR

por horsepower » 28/9/2015 17:46

avataris Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
PS: Alguém consegue me explicar a fetiche de ter que se bater o índice-padrão? Será sadismo ou ego? Ou simplesmente, a pissing contest? :mrgreen:


Rick, mas o que é que se pode concluir daí? Os fundos nem são comparáveis, onde é que small caps se compara ao vanguard? Da mesma categoria vejo um à frente do vanguard a 10 anos, e pela margem ninima. Será que acertavas nele?


Agora, o argumento que os fundos não são comparáveis já serve, mas para apresentar uma estatística geral sobre a % de index funds/ETF's passivos que batem os FIGA's, pelos vistos, essa diferenciação de especialidade já não interessa, pelo que vamos incorporar na estatística dos FIGA's todos os closet indexers funds (fundos travestis), porque assim dá jeito para sobrevalorizarmos a performance da gestão passiva. :twisted:
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Re: Fundos à la carte

por daniel__ » 28/9/2015 17:23

horsepower Escreveu:...

Eu nem li, leio o que escreves. Fiz essa promessa a mim mesmo. cumps.
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Re: Fundos à la carte

por horsepower » 28/9/2015 17:17

avataris Escreveu: -Não tens garantia nenhuma que esses fundos continuem a bater o indice no muito longo prazo, seja EUA, Europa ou outra coisa qualquer.

E tens alguma garantia de os index funds que têm até à data batido os correspondentes FIGA's possam continuar a bater os FIGA's no futuro?

avataris Escreveu: A unica garantia que tens são os custos fixos que se irão manter independentemente da performance.

Assim, no teu entender, aos FIGA's estará sempre associada uma constante, que como qualquer constante não pode variar ao longo do tempo: custos fixos da gestão, ou seja, sempre com a mesma taxa de gestão ao longo do tempo !!! :twisted: E já agora, os index funds vão ter custos de gestão variáveis ou fixos? :twisted:

Por acaso nunca te passou pela cabeça que o spread dos custos de gestão entre os index funds/ETF's passivos e os FIGA's pode diminuir no futuro, de modo a garantir a sobrevivência da industria dos mutual funds/FIGA's, pelo factor concorrência dos baixos custos da gestão passiva, e que, por sua vez, que se os mutual funds/FIGA's desaparecessem, os fundos passivos, então sem concorrência, poderiam aumentar os seus custos de gestão? Então, para é que tu e os passivos crónicos têm assim tantas certezas sobre o futuro desta industria?
Eu tenho é quase uma certeza absoluta: esse spread dos custos de gestão vai diminuir, porque o princípio da lei da oferta e da procura vai acabar por autorregular e harmonizar mais esses custos de modo a não tornar os custos de gestão tão desequilibrados em relação à performance média entre a gestão ativa e a gestão passiva.

avataris Escreveu: Eu como cada vez tou mais preguiçoso, penso seriamente em mudar-me definitivamente para o que dá menos incerteza e trabalho.

Portanto, um preguiçoso no processo de aquisição de conhecimentos tem menos incertezas que no caso de ser um diligente estudioso. Então se é assim, porque é que andamos a estudar? :twisted: Já sei, como pode haver aprendizagens negativas, mais vale ter um conhecimento nulo, ou tendencialmente nulo, do que arriscar em estudar mais e depois ter o azar de incorporar uma aprendizagem negativa que lhe vai estragar o saldo fantástico do saber nulo ou tendencialmente nulo !!! :twisted: Portanto, jovens deste país, trabalhem pouco e preguicem cada vez mais, de modo a poderem ter mais certezas sobre o vosso futuro. E essas mais certezas, em modo preguiça, será com certeza o desemprego. Fantástico esta certeza! :twisted:
 
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Re: Top 50 3 anos - FI Acções EUA em EUR

por daniel__ » 28/9/2015 15:49

Rick Lusitano (New) Escreveu:
PS: Alguém consegue me explicar a fetiche de ter que se bater o índice-padrão? Será sadismo ou ego? Ou simplesmente, a pissing contest? :mrgreen:


Rick, mas o que é que se pode concluir daí? Os fundos nem são comparáveis, onde é que small caps se compara ao vanguard? Da mesma categoria vejo um à frente do vanguard a 10 anos, e pela margem ninima. Será que acertavas nele?
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 28/9/2015 15:01

avataris Escreveu:(...)
Eu como cada vez tou mais preguiçoso, penso seriamente em mudar-me definitivamente para o que dá menos incerteza e trabalho.


fj201 Escreveu:Os passivos não se chateiam. Eles já estão fartos de ganhar dinheiro, muito mais que os activos
(...)


O sucesso em duas linhas.
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Re: Top 50 3 anos - FI Acções EUA em EUR

por fj201 » 28/9/2015 14:56

Rick Lusitano (New) Escreveu:Mas vou colocar o mesmo top, mas ordenado a 5 e 10 anos, não para ti, mas para as outras pessoas que nos leem.
As próprias podem tirar as suas conclusões, recolhendo a informação por si próprias, se tiverem algumas dúvidas da credibilidade da informação que eu coloquei. Por isso, estou de consciência tranquila, porque não há manipulação, para favorecer ou desfavorecer alguma parte.


Os mesmos dados retirados da mesma fonte, Morningstar, na mesma data, 27/Setembro/2015:



PS: Alguém consegue me explicar a fetiche de ter que se bater o índice-padrão? Será sadismo ou ego? Ou simplesmente, a pissing contest? :mrgreen:


Continuas sem responder ao ponto principal: crias/exportas essas tabelas e depois investes em todos os FIGAS que estão nos primeiros lugares, ou depois ainda seleccionas um FIGA da lista consoante a alocação?

Em nenhum ponto falei em manipulação - foi apenas má compreensão/fé da tua parte - falo no óbvio, qualquer pessoa pode ir à base dados da morningstar e ver/ordenar segundo o que lhe apetecer. Isso é totalmente irrelevante para perceber este ponto: A esmagadora maioria dos FIGAS são batidos por um simples etf. E como são irrelevantes para esse ponto, são irrelevantes para ganhar dinheiro. VER SITE MINHA ASSINATURA

-

Eu não faço futurologia como os activos; pelo menos não da mesma maneira. Eu observo que na prática, no mundo real, a teoria de que bater o mercado de forma consistente e a longo prazo é extraordinariamente difícil. Há quem diga tendencialmente impossível quanto maior o prazo em consideração. Ora neste caso a melhor opção (que conduz à maximização do retorno) é pura e simplesmente acompanhar o mercado, com o etf mais baratinho que houver e de preferência com capitalização de dividendos para ser mais eficiente a nível fiscal.

O SPIVA confirma de forma categórica esta informação. :lol: :lol:
(e não só......)

E daqui posso extrapolar - chama-lhe o que quiseres - que os etf vão esmagar a maioria dos FIGAS que meteres à frente.
Por isso volto a repetir: Boa sorte. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Morningstar’s Active/Passive Barometer is a semiannual report that measures the performance of U.S. active managers against their passive peers within their respective Morningstar categories. The Active/Passive Barometer report is unique in the way it measures active managers’ success relative to the actual, net-of-fee performance of passive funds, rather than an index which isn’t investable. The report finds that actively managed funds have generally underperformed their passive counterparts, especially over longer time horizons and experienced high mortality rates (i.e. many are merged or closed). In addition, the report finds that failure tended to be positively correlated with fees (i.e. higher cost funds were more likely to underperform or be shuttered or merged away and lower-cost funds were likelier to survive and enjoyed greater odds of success). Fees matter. They are one of the only reliable predictors of success.


http://corporate.morningstar.com/US/doc ... ne2015.pdf
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