Desafio ao fórum para o fim de semana
Essa ideia de se poder utilizar Warrants de baixo valor como protecção do investimento contra oscilações muito bruscas pode ser rentável. Embora numa negociação de curto prazo possa não dar os efeitos desejados devido ao facto de nem sempre se conseguir vender os activos no momento mais apropriado, como já foi aqui referido.
No entanto é uma ideia para ficar registada para observação.
No entanto é uma ideia para ficar registada para observação.
Bom Arnie, eu quando escrevi essa frase não estava a pensar nessa da mentalidade de "Português", embora ache que os Portugueses estão habituados a se contentarem com pouco, mas num contexto mais alargado.
O certo é que durante este debate (e também por outros posts fora) foi-me dito varias vezes que conseguir obter uma valorização de 10/15% ao ano é muito boa de uma maneira que dá a entender que perseguir valores muito acima destes é tentativa de suicídio. O que eu quero referir-me é que quem se sentir confortável com uma valorização destas não vai continuar a esforçar-se e a lutar para conseguir mais e mais independentemente de usar um sistema ou trabalhar na procura de oportunidades. Seguindo o raciocínio de quem tenha um sistema que lhe dá +/-15% de lucro não tentar desenvolver outro que lhe possa dar mais pois já se sente realizado com o que tem.
Nós sabemos de historias de pessoas que se conta por aí que conseguiram/conseguem tirar muito mais que isso, por isso é possível, e se é possível está ao alcance de quem tentar lá chegar -- eu nem estou a pensar em nada de grandioso ou inédito.
Embora como referes eu não tenha um sistema para obter isso nada me impede de continuar a tentar encontra-lo. Se vou conseguir encontrar o que procuro ou não isso já é outra historia!
Concordo contigo em duas coisas:
1)-a minha perdição pode ser a pressa de chegar rapidamente lá. O caminho está certo pode é não ser muito aconselhável ir a correr .
2)- se eu me contentasse com valorizações baixas provavelmente conseguia ter uma performance positiva devido ao facto de só entrar nos trades que me dessem grandes certezas mas não é isso que eu quero e por isso não há razão para o fazer.
Outra coisa: não deves ter lido todas as minhas respostas pois numa das ultimas eu refiro o meu percurso nos mercados desde as 1ªs negociações através do banco até ao Forex. Eu já negociei tudo menos futuros e opções Americanas porque não me foi dado autorização de negocia-las numa conta que abri na América para esse efeito antes de conhecer os CFD's e Forex.
Estou no Forex por gosto – é aquele que me pode proporcionar melhor o que eu procuro. Eu continuo a lutar por conseguir ganhar não só dinheiro mas também vencer! Vencer um adversário que nem conheço!
Eu costumo observar as suas analises e acho-as muito fixes, simplesmente eu não me consigo focar no médio/longo prazo.
Continuação de bons negócios.
O certo é que durante este debate (e também por outros posts fora) foi-me dito varias vezes que conseguir obter uma valorização de 10/15% ao ano é muito boa de uma maneira que dá a entender que perseguir valores muito acima destes é tentativa de suicídio. O que eu quero referir-me é que quem se sentir confortável com uma valorização destas não vai continuar a esforçar-se e a lutar para conseguir mais e mais independentemente de usar um sistema ou trabalhar na procura de oportunidades. Seguindo o raciocínio de quem tenha um sistema que lhe dá +/-15% de lucro não tentar desenvolver outro que lhe possa dar mais pois já se sente realizado com o que tem.
Nós sabemos de historias de pessoas que se conta por aí que conseguiram/conseguem tirar muito mais que isso, por isso é possível, e se é possível está ao alcance de quem tentar lá chegar -- eu nem estou a pensar em nada de grandioso ou inédito.
Embora como referes eu não tenha um sistema para obter isso nada me impede de continuar a tentar encontra-lo. Se vou conseguir encontrar o que procuro ou não isso já é outra historia!
Concordo contigo em duas coisas:
1)-a minha perdição pode ser a pressa de chegar rapidamente lá. O caminho está certo pode é não ser muito aconselhável ir a correr .
2)- se eu me contentasse com valorizações baixas provavelmente conseguia ter uma performance positiva devido ao facto de só entrar nos trades que me dessem grandes certezas mas não é isso que eu quero e por isso não há razão para o fazer.
Outra coisa: não deves ter lido todas as minhas respostas pois numa das ultimas eu refiro o meu percurso nos mercados desde as 1ªs negociações através do banco até ao Forex. Eu já negociei tudo menos futuros e opções Americanas porque não me foi dado autorização de negocia-las numa conta que abri na América para esse efeito antes de conhecer os CFD's e Forex.
Estou no Forex por gosto – é aquele que me pode proporcionar melhor o que eu procuro. Eu continuo a lutar por conseguir ganhar não só dinheiro mas também vencer! Vencer um adversário que nem conheço!
Eu costumo observar as suas analises e acho-as muito fixes, simplesmente eu não me consigo focar no médio/longo prazo.
Continuação de bons negócios.
Fernando dos Aidos,
Essa situação é diabólica e angustiante... mas aparentemente bem possível. Será que poderia ser solucionada estando-se longo em opções em vez de futuros? Eu não domino as opções...
Em relação ao livro do Ryan Jones, senti-me enganado. Achei que o método dele não fazia sentido nenhum. Pois se se quer reduzir a exposição/risco quando a carteira engorda, deve-se fazê-lo em função do capital, da dificuldade de gerir carteiras grandes ou de questões psicológicas, e não resultado de uma fórmula sem grande significado.
Lembro-me de na altura fazer algumas contas e concluir que em certos casos, a formula dele originaria alavancagens ridiculamente baixas.
Abraços,
red
Essa situação é diabólica e angustiante... mas aparentemente bem possível. Será que poderia ser solucionada estando-se longo em opções em vez de futuros? Eu não domino as opções...
Em relação ao livro do Ryan Jones, senti-me enganado. Achei que o método dele não fazia sentido nenhum. Pois se se quer reduzir a exposição/risco quando a carteira engorda, deve-se fazê-lo em função do capital, da dificuldade de gerir carteiras grandes ou de questões psicológicas, e não resultado de uma fórmula sem grande significado.
Lembro-me de na altura fazer algumas contas e concluir que em certos casos, a formula dele originaria alavancagens ridiculamente baixas.
Abraços,
red
MarcoAntonio Escreveu:A probabilidade de uma subida de 50% é bem maior do que a probabilidade de uma queda de 50%...
Marco,
Concordo com praticamente tudo o que escreveste. Apenas retirei esta frase para referir que estou a falar do risco de falência, não por o sistema não conseguir acompanhar o mercado, mas por o "stop loss" ter um "slippage" ENORME devido a uma abertura em gap que causa a ruina imediata. É claro que a probabilidade de uma subida de 50% é bem maior do que a probabilidade de uma queda de 50%. Mas isto é para movimentos que demoram tempo a se desenvolver. Já a probabilidade de um "up-gap" enorme é (penso eu... não fui investigar nem tenho BD para isso) MUITO INFERIOR à de um "down-gap" correspondente.
E repara que excluí as acções pois aí podes ter a suspensão da negociação para anunciar uma OPA que faz a negociação reabrir com um "up-gap" tremendo. Mas nos índices não tens isso.
Cem e Red,
Sim, aparentemente a compra de opções muito "out of the money" pode ser a solução. Apenas chamo a atenção para o facto de essa estratégia ter que ser testada para se poder saber se é eficaz.
Fazendo de advogado do diabo, vejamos o seguinte exemplo:
Estou longo em futuros com uma alavancagem de 5 vezes, protegido por posições longas em opções put. O mercado abre em "down-gap" de 30%. Recebo um telefonema da corretora a dizer que fecharam a minha posição em futuros por não ter margem... e um tanto interessados em saber como é que eu vou pagar a dívida com o fecho da posição. Eu mando vender as opções. Simplesmente não há comprador. O "market maker" não está no mercado. Entretanto dá-se o "rebound" e o mercado fecha ao nível do preço de exercício das opções.
A questão é, não sei se este cenário é assim tão pouco provável, em caso de "crash".
Acerca de Ryan Jones: curiosamente recordo-me de ler uma troca de posts entre vocês os dois (Cem e Red) no antigo forum do Bolsainvest sobre o seu livro. O que me parece é que não há nenhuma razão lógica para considerar que a probabilidade de ruina no 10º ano de negociação é superior à do 1º. Sendo assim, embora psicologicamente possa fazer sentido ir reduzindo a alavancagem ao longo do tempo, logicamente não faz.
É claro que a probabilidade de ruina ao longo dos 10 anos é maior do que apenas no primeiro, mas fazer um decréscimo de alavancagem de x para y é arbitrário. Porque não fazer um acréscimo de y para x? A probabilidade de ruina é a mesma num caso e no outro.
Devo, no entanto, confessar que também não gostei da introdução do Ryan Jones. Pareceu-me cheia de auto-propaganda, prometendo mundos e fundos (ao contrário de Ralph Vince que tem uma introdução cheia de avisos acerca do risco). Mas isto é apenas uma questão de estilo.
Um abraço
Fernando dos Aidos
Bom dia
Era só pra chamar à atenção do Cem de um post q cá deixei onde fala exactamente dessa forma de uma pessoa se proteger;
É mais "cara" q um simples stop, mas mto mais eficiente e n se corre o risco de o stop ser activado 25/30% abaixo do valor
abraço
link -> http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... highlight=
ps- o artigo é um bocado extenso, mas vale bem a pena!

Era só pra chamar à atenção do Cem de um post q cá deixei onde fala exactamente dessa forma de uma pessoa se proteger;
É mais "cara" q um simples stop, mas mto mais eficiente e n se corre o risco de o stop ser activado 25/30% abaixo do valor

abraço
link -> http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... highlight=
ps- o artigo é um bocado extenso, mas vale bem a pena!

Vocês desculpem-me
Mas acabei de encontrar a solução que me atormentava.
Pode-se usar uma alavancagem superior a 2 e passar incólume a um super-crash de mais de 50%!
Como?
Fácil, fazendo um hedging ou um seguro através de opções out-of-the-money, as mais baratuchas, de sinal contrário.
Por exemplo, se estiver longo no S&P, se este estivesse a fazer 1150 pontos com uma alavancagem de 3, significa que perderia a totalidade do capital se houvesse um crash de 33%. Se eu quiser limitar as perdas totais do capital a não mais de 30% significa que o S&P teria de baixar para 1150x0,33x0,3x1150=1036
ou seja, teria de comprar opções Put de 1040 equivalentes ao mesmo número de contratos de futuros e assim estaria protegido para um drawdown superior a 30% do capital actual. Ora estes Puts compram-se por preços muito baratos, é como se pagássemos uma pequena taxa de segurança ou seguro contra falências! E mais barato ficaria se decidíssemos que o capital poderia ficar limitado a 50%...
Se detivesse posições curtas compraríamos opções Call out-of-the-money, felizmente há sempre solução para tudo!
O tópico do Fernando Aidos acerca de não haver registos de crashes para cima numa única sessão superiores a 50% num índice ( refiro-me a índices dos principais: S&P, Dow, DAX, Nikkei e similares) tem razão de ser e é de facto contraditório com o facto dos testes de qualquer sistema de trading serem quase sempre pouco abonatórios das performances dos detentores de posições curtas. Presentemente uso valores de alavancagem de posições longas a rondar os 3 e apenas 1,5 para posições curtas, o que por si só atenua bastante o risco nos shorts.
Outra questão aparentemente naïf que foi levantada: e que tal ir levantando alguma quantidade segura de capital nos primeiros anos para evitar exposições demasiadas a desgraças posteriores?
Esta estratégia é no fundo a ideia que preside à estratégia do Ryan Jones, um teórico um pouco incompreendido e que no fundo advoga uma maior exposição inicial ao risco e atitudes posteriores muito mais defensivas...há teorias para todos os gostos!
Um abraço a todos,
Cem
Pode-se usar uma alavancagem superior a 2 e passar incólume a um super-crash de mais de 50%!
Como?
Fácil, fazendo um hedging ou um seguro através de opções out-of-the-money, as mais baratuchas, de sinal contrário.
Por exemplo, se estiver longo no S&P, se este estivesse a fazer 1150 pontos com uma alavancagem de 3, significa que perderia a totalidade do capital se houvesse um crash de 33%. Se eu quiser limitar as perdas totais do capital a não mais de 30% significa que o S&P teria de baixar para 1150x0,33x0,3x1150=1036
ou seja, teria de comprar opções Put de 1040 equivalentes ao mesmo número de contratos de futuros e assim estaria protegido para um drawdown superior a 30% do capital actual. Ora estes Puts compram-se por preços muito baratos, é como se pagássemos uma pequena taxa de segurança ou seguro contra falências! E mais barato ficaria se decidíssemos que o capital poderia ficar limitado a 50%...
Se detivesse posições curtas compraríamos opções Call out-of-the-money, felizmente há sempre solução para tudo!
O tópico do Fernando Aidos acerca de não haver registos de crashes para cima numa única sessão superiores a 50% num índice ( refiro-me a índices dos principais: S&P, Dow, DAX, Nikkei e similares) tem razão de ser e é de facto contraditório com o facto dos testes de qualquer sistema de trading serem quase sempre pouco abonatórios das performances dos detentores de posições curtas. Presentemente uso valores de alavancagem de posições longas a rondar os 3 e apenas 1,5 para posições curtas, o que por si só atenua bastante o risco nos shorts.
Outra questão aparentemente naïf que foi levantada: e que tal ir levantando alguma quantidade segura de capital nos primeiros anos para evitar exposições demasiadas a desgraças posteriores?
Esta estratégia é no fundo a ideia que preside à estratégia do Ryan Jones, um teórico um pouco incompreendido e que no fundo advoga uma maior exposição inicial ao risco e atitudes posteriores muito mais defensivas...há teorias para todos os gostos!
Um abraço a todos,
Cem
- Mensagens: 715
- Registado: 18/4/2003 1:58
Acerca da questão posta pelo Fernando dos Aidos,
Concordo em parte. Sobretudo em índices, é mais fácil haver uma notícia que faça os mercados cair 20% do que uma que os faça subir 20%, talvez porque é mais fácil destruir do que construir, nos mercados e no mundo.
No entanto, não vejo grandes conclusões que se possam tirar daqui. É extrememente difícil ganhar consistentemente do lado curto. Para que um sistema apenas curto não vá à falência, tem de negociar apenas as melhores oportunidades, e não dará grande lucro.
Deixo agora uma questão, porque não usar posições curtas sempre que se detiverem posições longas, para sobreviver às quedas bruscas?
Em acções isto será muito mais fácil do que em índices, mas mesmo em índices, actuaalmente creio que existem suficientes para encontrar sempre alguns bons candidatos para posições curtas.
O resultado seria anular ou pelo menos limitar o drawdown provocado por crashes ou movimentos bruscos contra a nossa posição dominante. E mesmo que isto diminua o rendimento, visto que o drawdown tenderia a baixar muito, poder-se-ia usar uma alavancagem maior com segurança.
Um abraço,
red
Concordo em parte. Sobretudo em índices, é mais fácil haver uma notícia que faça os mercados cair 20% do que uma que os faça subir 20%, talvez porque é mais fácil destruir do que construir, nos mercados e no mundo.
No entanto, não vejo grandes conclusões que se possam tirar daqui. É extrememente difícil ganhar consistentemente do lado curto. Para que um sistema apenas curto não vá à falência, tem de negociar apenas as melhores oportunidades, e não dará grande lucro.
Deixo agora uma questão, porque não usar posições curtas sempre que se detiverem posições longas, para sobreviver às quedas bruscas?
Em acções isto será muito mais fácil do que em índices, mas mesmo em índices, actuaalmente creio que existem suficientes para encontrar sempre alguns bons candidatos para posições curtas.
O resultado seria anular ou pelo menos limitar o drawdown provocado por crashes ou movimentos bruscos contra a nossa posição dominante. E mesmo que isto diminua o rendimento, visto que o drawdown tenderia a baixar muito, poder-se-ia usar uma alavancagem maior com segurança.
Um abraço,
red
Fernando, as posições curtas são, em essência, mais arriscadas do que as posições longas.
O risco de falência é tb maior para quem negoceia do lado curto do que para quem negoceia do lado longo. A probabilidade de uma subida de 50% é bem maior do que a probabilidade de uma queda de 50%...
Enquanto a queda está limitada aos 100% (o que numa sessão é raro, mas é possível e ocorre). Subidas de mais de 100%, além de serem possíveis, são bem mais frequentes (em títulos é claro, e chegam a ocorrer subidas de milhares de %). São situações frequentes em small caps principalmente em bull market. Mas até em bear market rallyes chegam a ocorrer situações destas violentíssimas...
Este é um assunto aliás que creio que já foi aqui debatido no Caldeirão, se não estou em erro (eu lembro-me que cheguei a dedicar um artigo em que abordei esta questão). As subidas violentas, além de serem mais frequentes têm um maior alcance do que as quedas.
Há que notar que as quedas tendem a atenuar-se para quem mantém a posição (imaginemos duas sessões de queda de 50% por exemplo) enquanto que as subidas tendem a exponenciar-se). Além de que as primeiras estão limitadas aos 100% e as segundas não têm limite teórico e na prática ultrapassam os 100% com alguma frequência (particularmente em determinados títulos).
Em termos de índices, vou ver se encontro estatísticas mas tenho quase a certeza que haverá registo de subidas violentas mais frequentes e de maior alcance (o unico dado que tenho de memória é que o record de queda num só dia terá sido de 15% salvo erro, no crash de 1987, mas é um dado de memória e até posso estar equivocado).
O risco de falência é tb maior para quem negoceia do lado curto do que para quem negoceia do lado longo. A probabilidade de uma subida de 50% é bem maior do que a probabilidade de uma queda de 50%...
Enquanto a queda está limitada aos 100% (o que numa sessão é raro, mas é possível e ocorre). Subidas de mais de 100%, além de serem possíveis, são bem mais frequentes (em títulos é claro, e chegam a ocorrer subidas de milhares de %). São situações frequentes em small caps principalmente em bull market. Mas até em bear market rallyes chegam a ocorrer situações destas violentíssimas...
Este é um assunto aliás que creio que já foi aqui debatido no Caldeirão, se não estou em erro (eu lembro-me que cheguei a dedicar um artigo em que abordei esta questão). As subidas violentas, além de serem mais frequentes têm um maior alcance do que as quedas.
Há que notar que as quedas tendem a atenuar-se para quem mantém a posição (imaginemos duas sessões de queda de 50% por exemplo) enquanto que as subidas tendem a exponenciar-se). Além de que as primeiras estão limitadas aos 100% e as segundas não têm limite teórico e na prática ultrapassam os 100% com alguma frequência (particularmente em determinados títulos).
Em termos de índices, vou ver se encontro estatísticas mas tenho quase a certeza que haverá registo de subidas violentas mais frequentes e de maior alcance (o unico dado que tenho de memória é que o record de queda num só dia terá sido de 15% salvo erro, no crash de 1987, mas é um dado de memória e até posso estar equivocado).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Risco de falência
Só um pequeno apontamento à intervenção do Cem, no que respeita ao risco de falência.
A probabilidade de uma queda de 50% em acções ou índices é uma hipótese que não se pode pôr completamente de parte (não vou repetir os argumentos do Cem). É finita, embora pequena.
No entanto, nunca ouvi falar do risco de uma subida dos índices de 50% num dia ( atenção: refiro-me a índices e não a acções )!!! Parece-me claro que a probabilidade de um "crash" para cima é muito inferior à de um "crash" em quebra.
Assim, embora à primeira vista pareça contraditório, parece que o risco de falência é incrivelmente mais pequeno se nos limitarmos a posições curtas em índices.
Gostava de conhecer mais opiniões acerca disto.
Um abraço
Fernando dos Aidos
A probabilidade de uma queda de 50% em acções ou índices é uma hipótese que não se pode pôr completamente de parte (não vou repetir os argumentos do Cem). É finita, embora pequena.
No entanto, nunca ouvi falar do risco de uma subida dos índices de 50% num dia ( atenção: refiro-me a índices e não a acções )!!! Parece-me claro que a probabilidade de um "crash" para cima é muito inferior à de um "crash" em quebra.
Assim, embora à primeira vista pareça contraditório, parece que o risco de falência é incrivelmente mais pequeno se nos limitarmos a posições curtas em índices.
Gostava de conhecer mais opiniões acerca disto.
Um abraço
Fernando dos Aidos
Money Management
Uam vez coloquei num poste que o meu sistema de MM não me permitia colocar no mercado mais do que 1/6 do meu capiatal e foi um Deus me acuda...
Eu desisti de ficar rico na bolsa já ha uns anos. Para mim basta-me não perder e continuar a tirar grandes lições para a minha vida.
Mas isto é assim mesmo o sistema capitalista não existiria se todos tivessem um MM.
Isto dava pano para mangas.
Neste forum pode não haver grandes traders mas por falta de teoria não pode ser.
Parabés!
Uam vez coloquei num poste que o meu sistema de MM não me permitia colocar no mercado mais do que 1/6 do meu capiatal e foi um Deus me acuda...
Eu desisti de ficar rico na bolsa já ha uns anos. Para mim basta-me não perder e continuar a tirar grandes lições para a minha vida.
Mas isto é assim mesmo o sistema capitalista não existiria se todos tivessem um MM.
Isto dava pano para mangas.
Neste forum pode não haver grandes traders mas por falta de teoria não pode ser.
Parabés!
-
Visitante
pergunta
Afirmamos....nestes dias... e à hora do almoço...que a bolsa está a subir e hoje já ganhei para um bom banquete.
No entanto o dinheiro investido continua lá.
A minha pergunta é seguinte:
Que método de gestão do dinheiro, é que habitualmente se utiliza para que, marginalmente, se realizem os lucros obtidos, tento em atenção o acréscimo marginal da referida cateira?
Não sei se fui claro. Mas de uma outra forma...como é que se realizam os lucros....sem afectar, sigificativamente a potencialidade da carteira?
Alguém que diga como usa fazer
cumps
No entanto o dinheiro investido continua lá.
A minha pergunta é seguinte:
Que método de gestão do dinheiro, é que habitualmente se utiliza para que, marginalmente, se realizem os lucros obtidos, tento em atenção o acréscimo marginal da referida cateira?
Não sei se fui claro. Mas de uma outra forma...como é que se realizam os lucros....sem afectar, sigificativamente a potencialidade da carteira?
Alguém que diga como usa fazer
cumps
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
Sun Tzu
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- Registado: 7/11/2002 0:00
- Localização: vila nova de gaia
Procurando resumir
Os meus sinceros agradecimentos a todos os amigos que se deram ao trabalho de comentar o tema e responder ao questionário/desafio que lancei para a mesa.
O assunto iria demorar dias a ser debatido e provavelmente as conclusões continuariam a ser muito reduzidas!
Lembro-me de ter assistido no Porto no edifício novo que estavam a inaugurar na Av. da Boavista pertencente na altura à BDP, mais tarde BVLP, a um orador estrangeiro convidado e certamente uma sumidade internacional em mercados, mas cujo nome não me recordo, que o tema mais discutido em seminários e conferências sobre trading e mercados era a questão do money management.
O assunto era e ainda é um dos grandes tabus semi-inconclusivos que fazem perder horas de sono e milhões e milhões às grandes casas de trading internacional e que foram inclusivamente a causa directa da falência do Barings Bank e de um fundo de investimento internacional que geria vários biliões de dólares e que era aconselhado entre outros por 2 antigos detentores do Nobel da Economia!
Na altura em que as opções eram negociadas antes de se descobrir a fórmula de Black-Scholes o mesmo mistério que rodeava os parâmetros que deviam presidir à escolha dos valores de compra e venda das opções é de certa forma um enigma semelhante sobre qual a forma optimizada de proceder correctamente com a alavancagem de produtos derivados e das mais diversas commodities.
As respostas neste campo não podem ser dadas todas numa base de sim e não a 100%!
Reparem: é ou não verdade que estamos ou não mais próximos de uma tragédia de dimensões incalculáveis face aos perigos de expansão de ameaças terroristas num mundo pejado de tecnologia e artefactos nucleares, químicos e biológicos?
Se a resposta é positiva então devíamos por precaução pensar que pode ser provável assistirmos a uma catástrofe de consequências incalculáveis para a Humanidade. Que acontecerá às Bolsas nessa situação de crise mundial? Provavelmente perderão mais de 50%...isso significa que apesar de alguém reclamar que possuía um sistema de trading muito bom, usar apenas uma alavancagem de 2, mesmo tendo ganho anteriormente biliões, seria o suficiente para ficar falido!!!
Como conclusão e à cautela pode-se mesmo perguntar e pensar se não será melhor e mais seguro permanecer apenas nas acções ou produtos sem alavancagem e sem margem?!
Como vêem não há fórmulas que resistam a um cenário deste tipo, tudo é polémico e tudo pode ser posto em causa!
Um grande obrigado a todos os que responderam a este interessante thread e um agradecimento especial aos amigos que se referiram ao meu nome de uma forma que até corei, não exagerem!
Cem
O assunto iria demorar dias a ser debatido e provavelmente as conclusões continuariam a ser muito reduzidas!
Lembro-me de ter assistido no Porto no edifício novo que estavam a inaugurar na Av. da Boavista pertencente na altura à BDP, mais tarde BVLP, a um orador estrangeiro convidado e certamente uma sumidade internacional em mercados, mas cujo nome não me recordo, que o tema mais discutido em seminários e conferências sobre trading e mercados era a questão do money management.
O assunto era e ainda é um dos grandes tabus semi-inconclusivos que fazem perder horas de sono e milhões e milhões às grandes casas de trading internacional e que foram inclusivamente a causa directa da falência do Barings Bank e de um fundo de investimento internacional que geria vários biliões de dólares e que era aconselhado entre outros por 2 antigos detentores do Nobel da Economia!
Na altura em que as opções eram negociadas antes de se descobrir a fórmula de Black-Scholes o mesmo mistério que rodeava os parâmetros que deviam presidir à escolha dos valores de compra e venda das opções é de certa forma um enigma semelhante sobre qual a forma optimizada de proceder correctamente com a alavancagem de produtos derivados e das mais diversas commodities.
As respostas neste campo não podem ser dadas todas numa base de sim e não a 100%!
Reparem: é ou não verdade que estamos ou não mais próximos de uma tragédia de dimensões incalculáveis face aos perigos de expansão de ameaças terroristas num mundo pejado de tecnologia e artefactos nucleares, químicos e biológicos?
Se a resposta é positiva então devíamos por precaução pensar que pode ser provável assistirmos a uma catástrofe de consequências incalculáveis para a Humanidade. Que acontecerá às Bolsas nessa situação de crise mundial? Provavelmente perderão mais de 50%...isso significa que apesar de alguém reclamar que possuía um sistema de trading muito bom, usar apenas uma alavancagem de 2, mesmo tendo ganho anteriormente biliões, seria o suficiente para ficar falido!!!
Como conclusão e à cautela pode-se mesmo perguntar e pensar se não será melhor e mais seguro permanecer apenas nas acções ou produtos sem alavancagem e sem margem?!
Como vêem não há fórmulas que resistam a um cenário deste tipo, tudo é polémico e tudo pode ser posto em causa!
Um grande obrigado a todos os que responderam a este interessante thread e um agradecimento especial aos amigos que se referiram ao meu nome de uma forma que até corei, não exagerem!
Cem
- Mensagens: 715
- Registado: 18/4/2003 1:58
Para o PLPinto
Esta frase é daquelas que me assusta. Concordo que a mentalidade do povo português é de sermos os coitadinhos da europa, os pobrezinhos, o que produz um enorme handicap na nossa capacidade de crescimento, de orgulho etc... aqui podemos realmente usar a frase ..."quem se deixa acomodar com pouco nunca poderá conseguir o Muito"...
Mas usar esta mesma frase nos mercados financeiros sem que exista um sistema estabelecido, seja ele mecanico ou discricionario parece-me ser daqueles erros brutais que se comete.
Li toda a sua serie de posts e revi-me à cerca de 2 anos atrás. Andava meio perdido, a perder dinheiro como se ele nascesse ao canto da casa. Olhava para os graficos e para a tonelada de indicadores e cada sinal de davam e cada ordem que entrava, pimba cacetada. Depois vieram os CFD's, cotações real-time, todo o mercado americano disponivel, bastava apenas um click, JAZUS, foi uma sensação indicritivel. Pensei, se no daily não vou lá, então vou para o intraday. Escolhi o DOW index para negociar. Swings intraday de 30 ou mais pontos era sem sombra de duvida interessantes ganhos. Mas algo de errado se passou, em vez de ganhar esses 30 pts, comecei a perde-los
Digamos que cheguei a perder mais de 200 pts num só dia, repetindo todos os mesmos erros nos dias seguintes.
Naturalmente que depois de perder 50% da carteira nestas brincadeiras parei e cheguei à conclusão de que o intraday/daytrade não era para mim, pelo menos não da maneira que o fazia. Mais vale tarde que nunca
Voltei-me para o daily/weekly. Tive conhecimento sobre estudos de Gann, li Larry Williams, Bill McLaren, Joe Ross, Mark Douglas e claro, li um autor que é dos mais estimados entre nós, o CEM. Ensinou-me que existe algo chamado "sistemas mecânicos" mostrou-me como funcionam, despertou-me o gosto dos testes sob historicos e todos os metodos usados por mim anteriormente foram encaixotados e enviados para a lixeira mais afastada que pude encontrar.
É este meu "novo" metodo de analise e de trading 100% fiável? É obvio que não, aliás, longe disso. Não pelo metodo em si, mas pela falta de disciplina que ainda persiste, felizmente cada vez mais consigo disciplinar-me.
Continuo a estudar, a fazer testes. Como nunca gostei de fazer "paper trading" pois retira a emoção que se tem quando se está realmente no mercado, na maioria das vezes ao tentar antecipar um movimento ou testar algum tipo de padrão abro uma posição de apenas 1% da carteira o que produz irrisorias perdas no caso do trade correr mal. Mas estando nós num periodo de testes, digamos que essa perda é a comissão paga ao mercado por me ter "ensinado" que afinal não era bem assim como eu esperava.
Só quando existe uma forte convicção num trade, ou só quando o mercado confirmou aquela tentativa de inversão que eu tentei apanhar, é que entro em força, conseguindo apanhar ainda uma parte do movimento. Não possuo nenhum sistema de MM concreto, os meus estudos nessa area são extremamente dificientes mas estou a começar a estudar essa area.
Acho que o PLPinto devia parar por completo. Se não quer parar por completo, desista do Forex. Teste estrategias em acções, indices. Só depois de ter algum tipo de estrategias com regras mais ou menos estabelecidas, vá coloca-las em practica no Forex.
A sua pressa de ficar milionário poderá ser a sua ruina.
Não entendo qual a fixação pelo forex. Tantos mercados por onde se pode passar pela fase de aprendizagem de uma maneira calma, sem muito stress, você quer "aprender à força" logo nas currencies.
Se não necessita do dinheiro gerado no trading para se sustentar, se possui um emprego`paralelo ao trading, então é o ideal para que possa estudar os mercados com calma, sem stress. O sucesso nos mercados vêm com o passar dos anos, isto, se tiver consciencia dos erros que comete/cometeu e os consiga resolver em tempo util
Felicidades para si e espero que consiga se reencontrar neste caminho na maioria das vezes turbulento
Um abraço
arnie
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E, por favor, não me digam que é impossível conseguir ganhos elevados regularmente nos mercados porque não é verdade. Apenas é preciso descobrir como. Uma coisa vos garanto: quem se deixa acomodar com pouco nunca poderá conseguir o Muito!
Esta frase é daquelas que me assusta. Concordo que a mentalidade do povo português é de sermos os coitadinhos da europa, os pobrezinhos, o que produz um enorme handicap na nossa capacidade de crescimento, de orgulho etc... aqui podemos realmente usar a frase ..."quem se deixa acomodar com pouco nunca poderá conseguir o Muito"...
Mas usar esta mesma frase nos mercados financeiros sem que exista um sistema estabelecido, seja ele mecanico ou discricionario parece-me ser daqueles erros brutais que se comete.
Li toda a sua serie de posts e revi-me à cerca de 2 anos atrás. Andava meio perdido, a perder dinheiro como se ele nascesse ao canto da casa. Olhava para os graficos e para a tonelada de indicadores e cada sinal de davam e cada ordem que entrava, pimba cacetada. Depois vieram os CFD's, cotações real-time, todo o mercado americano disponivel, bastava apenas um click, JAZUS, foi uma sensação indicritivel. Pensei, se no daily não vou lá, então vou para o intraday. Escolhi o DOW index para negociar. Swings intraday de 30 ou mais pontos era sem sombra de duvida interessantes ganhos. Mas algo de errado se passou, em vez de ganhar esses 30 pts, comecei a perde-los

Naturalmente que depois de perder 50% da carteira nestas brincadeiras parei e cheguei à conclusão de que o intraday/daytrade não era para mim, pelo menos não da maneira que o fazia. Mais vale tarde que nunca

Voltei-me para o daily/weekly. Tive conhecimento sobre estudos de Gann, li Larry Williams, Bill McLaren, Joe Ross, Mark Douglas e claro, li um autor que é dos mais estimados entre nós, o CEM. Ensinou-me que existe algo chamado "sistemas mecânicos" mostrou-me como funcionam, despertou-me o gosto dos testes sob historicos e todos os metodos usados por mim anteriormente foram encaixotados e enviados para a lixeira mais afastada que pude encontrar.

É este meu "novo" metodo de analise e de trading 100% fiável? É obvio que não, aliás, longe disso. Não pelo metodo em si, mas pela falta de disciplina que ainda persiste, felizmente cada vez mais consigo disciplinar-me.
Continuo a estudar, a fazer testes. Como nunca gostei de fazer "paper trading" pois retira a emoção que se tem quando se está realmente no mercado, na maioria das vezes ao tentar antecipar um movimento ou testar algum tipo de padrão abro uma posição de apenas 1% da carteira o que produz irrisorias perdas no caso do trade correr mal. Mas estando nós num periodo de testes, digamos que essa perda é a comissão paga ao mercado por me ter "ensinado" que afinal não era bem assim como eu esperava.
Só quando existe uma forte convicção num trade, ou só quando o mercado confirmou aquela tentativa de inversão que eu tentei apanhar, é que entro em força, conseguindo apanhar ainda uma parte do movimento. Não possuo nenhum sistema de MM concreto, os meus estudos nessa area são extremamente dificientes mas estou a começar a estudar essa area.
Acho que o PLPinto devia parar por completo. Se não quer parar por completo, desista do Forex. Teste estrategias em acções, indices. Só depois de ter algum tipo de estrategias com regras mais ou menos estabelecidas, vá coloca-las em practica no Forex.
A sua pressa de ficar milionário poderá ser a sua ruina.
Não entendo qual a fixação pelo forex. Tantos mercados por onde se pode passar pela fase de aprendizagem de uma maneira calma, sem muito stress, você quer "aprender à força" logo nas currencies.
Se não necessita do dinheiro gerado no trading para se sustentar, se possui um emprego`paralelo ao trading, então é o ideal para que possa estudar os mercados com calma, sem stress. O sucesso nos mercados vêm com o passar dos anos, isto, se tiver consciencia dos erros que comete/cometeu e os consiga resolver em tempo util


Felicidades para si e espero que consiga se reencontrar neste caminho na maioria das vezes turbulento
Um abraço
arnie
Bons negocios,
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MM
Eu já devia ter colocado este post há muito tempo. Ainda por cima, colocar um post depois do Cem é como colocar um post depois do Jin… o que é que podemos dizer de interessante depois do Cem… ou de engraçado depois do Jin…?
De qualquer forma, aqui fica a minha opinião sobre o “money management”. Começo pelo fim. Uma excelente referência é o livro
“The Mathematics of Money Management”
Ralph Vince
Apenas dois defeitos: não demonstra nenhuma das equações do texto (será que o Ralph Vince espera que nós usemos técnicas baseadas em equações cuja demonstração não podemos verificar?) e usa uma notação abstrusa – escreve as equações com os símbolos que se usam para a programação (parece que Ralph Vince não tem opinião muito elevada das aptidões matemáticas dos especuladores que lerem o seu livro).
Mas não há dúvida de que se trata de um excelente livro.
Respondendo às perguntas do Cem:
1 – Penso que o “money management” exige, de facto, um sistema de negociação bem definido (pode ser discricionário);
2 – Sem dúvida, os parâmetros a usar na estratégia de MM dependem dos resultados que o sistema permite obter. É, evidentemente, crucial ter o sistema testado no histórico das cotações (se for mecânico). Os resultados que se vão obtendo com negociação real devem também ser usados para “afinar” os valores desses parâmetros.
3 – Sem dúvida. Sem um sistema que permita resultados positivos, não há qualquer possibilidade de evitar uma erosão contínua do capital. No entanto, se bem me recordo, Ralph Vince afirma que é possível associar um sistema com uma rentabilidade expectável negativa com outro que tenha uma rentabilidade positiva a fim de aumentar essa rentabilidade (retive esta ideia do livro mas já não me lembro da argumentação).
4,5,6,7 – Este assunto é muito importante mas, como referi no ponto 3, apenas interessa depois de se ter um sistema testado e afinado para obter resultados positivos. Pessoalmente, já li acerca deste assunto (especialmente depois de o Cem o ter difundido nos foruns tantas vezes… e sem esquecer o cram2 que também iniciou interessantes conversas neste tópico). No entanto, o esforço na “investigação” que desenvolvo ligada à especulação financeira dirige-se praticamente só à obtenção de um sistema que produza resultados positivos e elevados. Afinal, se, no exemplo dado no post anterior pelo Cem, se aumentar a performance do sistema de 15% para 20%, isso significa que, ao fim de 20 anos com a alavancagem de 2,5, se multiplica o capital por 3325 em vez de 584. A performance do sistema é essencial.
Gostei que o Cem referisse o risco de falência num dos seus posts. É uma questão fundamental na estratégia de MM. A este respeito cito uma passagem do livro de Ralph Vince que já referi, na secção sobre “worst-case scenarios”:
"If you play a game with unlimited liability, you will go broke with a probability that approaches certainty as the length of the game approaches infinity".
Negoceio futuros há mais de 5 anos e esta frase atingiu-me como um soco no estômago. Não é preciso ser-se um perito em probabilidades para se perceber que esta frase está absolutamente correcta… e o risco não é apenas de falência mas de falência mais dívida para com a corretora.
Dois apontamentos finais (que também tiro do livro de Ralph Vince):
1 – Quanto melhor for o sistema de negociação, mais severos serão os “drawdowns” impostos pela estratégia ideal de MM.
2 – Na estratégia ideal de MM, o “drawdown” mais longo demora entre 35% e 55% do tempo total de negociação.
Um abraço
Fernando dos Aidos
PS – Teria todo o interesse em ler mais sobre o assunto. Se alguém conhecer algum livro que vá além do de Ralph Vince, (não o de Ryan Jones, que não me pareceu particularmente bom) gostaria que o indicasse.
De qualquer forma, aqui fica a minha opinião sobre o “money management”. Começo pelo fim. Uma excelente referência é o livro
“The Mathematics of Money Management”
Ralph Vince
Apenas dois defeitos: não demonstra nenhuma das equações do texto (será que o Ralph Vince espera que nós usemos técnicas baseadas em equações cuja demonstração não podemos verificar?) e usa uma notação abstrusa – escreve as equações com os símbolos que se usam para a programação (parece que Ralph Vince não tem opinião muito elevada das aptidões matemáticas dos especuladores que lerem o seu livro).
Mas não há dúvida de que se trata de um excelente livro.
Respondendo às perguntas do Cem:
1 – Penso que o “money management” exige, de facto, um sistema de negociação bem definido (pode ser discricionário);
2 – Sem dúvida, os parâmetros a usar na estratégia de MM dependem dos resultados que o sistema permite obter. É, evidentemente, crucial ter o sistema testado no histórico das cotações (se for mecânico). Os resultados que se vão obtendo com negociação real devem também ser usados para “afinar” os valores desses parâmetros.
3 – Sem dúvida. Sem um sistema que permita resultados positivos, não há qualquer possibilidade de evitar uma erosão contínua do capital. No entanto, se bem me recordo, Ralph Vince afirma que é possível associar um sistema com uma rentabilidade expectável negativa com outro que tenha uma rentabilidade positiva a fim de aumentar essa rentabilidade (retive esta ideia do livro mas já não me lembro da argumentação).
4,5,6,7 – Este assunto é muito importante mas, como referi no ponto 3, apenas interessa depois de se ter um sistema testado e afinado para obter resultados positivos. Pessoalmente, já li acerca deste assunto (especialmente depois de o Cem o ter difundido nos foruns tantas vezes… e sem esquecer o cram2 que também iniciou interessantes conversas neste tópico). No entanto, o esforço na “investigação” que desenvolvo ligada à especulação financeira dirige-se praticamente só à obtenção de um sistema que produza resultados positivos e elevados. Afinal, se, no exemplo dado no post anterior pelo Cem, se aumentar a performance do sistema de 15% para 20%, isso significa que, ao fim de 20 anos com a alavancagem de 2,5, se multiplica o capital por 3325 em vez de 584. A performance do sistema é essencial.
Gostei que o Cem referisse o risco de falência num dos seus posts. É uma questão fundamental na estratégia de MM. A este respeito cito uma passagem do livro de Ralph Vince que já referi, na secção sobre “worst-case scenarios”:
"If you play a game with unlimited liability, you will go broke with a probability that approaches certainty as the length of the game approaches infinity".
Negoceio futuros há mais de 5 anos e esta frase atingiu-me como um soco no estômago. Não é preciso ser-se um perito em probabilidades para se perceber que esta frase está absolutamente correcta… e o risco não é apenas de falência mas de falência mais dívida para com a corretora.
Dois apontamentos finais (que também tiro do livro de Ralph Vince):
1 – Quanto melhor for o sistema de negociação, mais severos serão os “drawdowns” impostos pela estratégia ideal de MM.
2 – Na estratégia ideal de MM, o “drawdown” mais longo demora entre 35% e 55% do tempo total de negociação.
Um abraço
Fernando dos Aidos
PS – Teria todo o interesse em ler mais sobre o assunto. Se alguém conhecer algum livro que vá além do de Ralph Vince, (não o de Ryan Jones, que não me pareceu particularmente bom) gostaria que o indicasse.
É possível aplicar técnicas de money management para qualquer tipo de sistema de negociação sem regras definidas?
1) À partida não é possível!
O money management estuda a forma mais rápida e optimizada de acelerar o capital de um trader tendo em conta por um lado a performance do sistema de trading, a linha atacante
de rentabilidades positivas baseada na sua performance real actual e histórica passada ( para isso é necessário dispor de uma base de dados acerca dos seus resultados de trading) como também na linha defensiva
que impeça a ruína do capital investido, baseada nos riscos a que o sistema se encontra exposto não só na possibilidade de ter de fazer face a movimentos excepcionais contra a sua posição ( ex: crashes enormes
) como também aos drawdowns ou exposições a swings de erosão de capital muito significativos.
2) No entanto,
, nem tudo na prática será bem assim!
Na realidade temos de concordar que um trader que esteja presente nos mercados há uma data de anos aprende à sua custa a evitar erros comuns que vai depurando e filtrando no seu sub-consciente por forma a evitar cometê-los no futuro de forma repetitiva, transformando as regras do seu trading descricionário numa série de conceitos simples que no fundo não são mais que regras ou indicadores mentais que no fundo não são mais que o embrião de um verdadeiro sistema de trading pessoal semi-difuso.
Decorridos uns bons anos de traquejo nesta actividade ficará a faltar a passagem desses princípios genéricos mentais para fórmulas concretas e avaliar a sua performance real de acordo com o que acontece com a avaliação de uma performance histórica.
A disciplina e a taxa de sucesso sistemáticas diluem-se contudo com ordens de impulsividade que normalmente estragam toda a vontade inicial de transformar uma boa ideia num verdadeiro negócio.
As alavancagens imprimidas costumam nestes casos ser muito exageradas pelo que um simples movimento repentino e extenso contra a posição é suficiente para causar estragos irremediáveis...
Na prática o que quero dizer com isto é que quem se mete no negócio dos futuros a querer dar ordens de compra e venda sem ter um grau de mecanicidade muito apurado e regras bem testadas muito dificilmente conseguirá sobreviver! Sair empatado ao conseguir manter o seu capital inicial já será à partida uma proeza assinalável.
.
Posso acrescentar que dos traders descricionários que conheço apenas uma muito pequena minoria consegue sobreviver a prazo e ter algum sucesso, baseados desde que possuam uma personalidade bastante imune a climas emocionais extremados, um factor de sucesso fundamental neste negócio sui generis.
Esta é infelizmente a verdadeira realidade sobre o tema,
, o money management só pode ser adaptado a métodos que determinem à partida uma dose de sucesso que permita que o capital de um trader mantenha uma equity line virada exclusivamente para cima, entremeada por pequenos drawdowns!
Para avaliarem o interesse deste tema, pensem no seguinte exemplo:
- Usar regras de money management adaptadas a um sistema que sem alavancagem permite obter rentabilidades médias anualizadas de 15%, se a optimização das fórmulas de money management indicarem a esse trader que pode usar como factor de optimização o valor de 2,5 significa que esse trader ao fim de 20 anos poderia:
a) Aumentar o seu capital inicial em 16 vezes se não usasse regras de money management.
b) Aumentar o seu capital inicial em 584 vezes se usasse as regras optimizadas de money management!
Em resumo: trata-se de lidarmos com um assunto que trata de diferenciar uma performance estável e confortável a longo prazo, não usando o money management, com uma performance de milionários na associação do sistema de trading com regras adaptadas de money management!
Pergunto só: quem não gostaria de ser milionário?
Bom fim de semana e um abraço,
Cem
1) À partida não é possível!

O money management estuda a forma mais rápida e optimizada de acelerar o capital de um trader tendo em conta por um lado a performance do sistema de trading, a linha atacante



2) No entanto,

Na realidade temos de concordar que um trader que esteja presente nos mercados há uma data de anos aprende à sua custa a evitar erros comuns que vai depurando e filtrando no seu sub-consciente por forma a evitar cometê-los no futuro de forma repetitiva, transformando as regras do seu trading descricionário numa série de conceitos simples que no fundo não são mais que regras ou indicadores mentais que no fundo não são mais que o embrião de um verdadeiro sistema de trading pessoal semi-difuso.
Decorridos uns bons anos de traquejo nesta actividade ficará a faltar a passagem desses princípios genéricos mentais para fórmulas concretas e avaliar a sua performance real de acordo com o que acontece com a avaliação de uma performance histórica.
A disciplina e a taxa de sucesso sistemáticas diluem-se contudo com ordens de impulsividade que normalmente estragam toda a vontade inicial de transformar uma boa ideia num verdadeiro negócio.
As alavancagens imprimidas costumam nestes casos ser muito exageradas pelo que um simples movimento repentino e extenso contra a posição é suficiente para causar estragos irremediáveis...
Na prática o que quero dizer com isto é que quem se mete no negócio dos futuros a querer dar ordens de compra e venda sem ter um grau de mecanicidade muito apurado e regras bem testadas muito dificilmente conseguirá sobreviver! Sair empatado ao conseguir manter o seu capital inicial já será à partida uma proeza assinalável.

Posso acrescentar que dos traders descricionários que conheço apenas uma muito pequena minoria consegue sobreviver a prazo e ter algum sucesso, baseados desde que possuam uma personalidade bastante imune a climas emocionais extremados, um factor de sucesso fundamental neste negócio sui generis.
Esta é infelizmente a verdadeira realidade sobre o tema,


Para avaliarem o interesse deste tema, pensem no seguinte exemplo:
- Usar regras de money management adaptadas a um sistema que sem alavancagem permite obter rentabilidades médias anualizadas de 15%, se a optimização das fórmulas de money management indicarem a esse trader que pode usar como factor de optimização o valor de 2,5 significa que esse trader ao fim de 20 anos poderia:
a) Aumentar o seu capital inicial em 16 vezes se não usasse regras de money management.
b) Aumentar o seu capital inicial em 584 vezes se usasse as regras optimizadas de money management!
Em resumo: trata-se de lidarmos com um assunto que trata de diferenciar uma performance estável e confortável a longo prazo, não usando o money management, com uma performance de milionários na associação do sistema de trading com regras adaptadas de money management!
Pergunto só: quem não gostaria de ser milionário?
Bom fim de semana e um abraço,
Cem
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- Registado: 18/4/2003 1:58
Para manter o barco à tona...
Será que é possível defenir sistemas de money management para quem não tem um sistema de negociação definido (ou seja, quem entra com base em quebras de formações, resistências, suportes ou mesmo por instinto).Se sim, que regras essenciais é que esse sistema tem de ter?
Na minha opinião é, não tenho qualquer duvida quanto a isso; o MM não se aplica só aos trader's sisteméticos, deve aplicar-se a todo e qualquer trader.Como é que se pode fazer o teste teórico desse sistema?
Isso depende do teu objectivo, o que é que pretendes?
Preservar capital?
Crescimento exponencial?
...
Se tiveres um registo do qual possas retirar:
percentagem de negócios vencedores;
percentagem de negócios perdedores;
Valor médio dos trades vencedores;
Valor médio dos trades perdedores;
frequência de trades vencedores;
frequência de trades vencedores;
...
Não te será dificil testar as ideias de MM, com base nos negócios passados e extrapolar para o futuro.
Deixa puxar este tópico aqui para cima... é fim de semana outra vez por isso podemos passar mais algum tempo à volta deste tema...
Entre os diferentes temas já propostos realço um que acho particularmente interessante...
Será que é possível defenir sistemas de money management para quem não tem um sistema de negociação definido (ou seja, quem entra com base em quebras de formações, resistências, suportes ou mesmo por instinto). Se sim, que regras essenciais é que esse sistema tem de ter? Como é que se pode fazer o teste teórico desse sistema?
Obrigado e bom fdsemana
Nunofaustino
Entre os diferentes temas já propostos realço um que acho particularmente interessante...
Será que é possível defenir sistemas de money management para quem não tem um sistema de negociação definido (ou seja, quem entra com base em quebras de formações, resistências, suportes ou mesmo por instinto). Se sim, que regras essenciais é que esse sistema tem de ter? Como é que se pode fazer o teste teórico desse sistema?
Obrigado e bom fdsemana
Nunofaustino
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Antes de mais quero agradecer a todos os intervenientes que me tentaram dar conselhos e fazer ver o mercado numa perspectiva diferente da minha, principalmente ao Marco que foi incansável.
Não pensem que pelo facto de eu não concordar ou seguir o que me dizem que as coisas entram por um ouvido e saem por outro. Não! Fica cá tudo, á espera da oportunidade certa para por em pratica.
Quanto ao Ulisses, ele fala pouco mas apanhou exactamente o cerne da questão e aquela frase ele proferiu é uma das minhas preferidas – ficou sempre na minha cabeça desde o 1º dia em que li essa entrevista – pois é uma verdade absoluta única maneira de eu encarar o mercado de outra forma não é através do MM (o qual apenas me pode ajudar a reduzir as perdas na actual maneira que tenho de encarar o mercado) mas sim mudando a forma de ver o mercado. E para isso é necessário que eu quebre o actual paradigma, e não chega os vossos conselhos, é necessário que eu deixe de acreditar nele – pois enquanto eu acreditar nele ele nunca será quebrado. Os vossos conselhos ficam registados para quando, e se, eu o quebrar consiga criar outro que me seja mais favorável. Não estão perdidos, estão guardados.
Já dei um passo enfrente: vou baixar em muito a minha alavancagem para que não fique descapitalizado quando houver uma adversidade e assim poder recuperar com mais facilidade. Decisão essa que se deve inteiramente a vós. Obrigado!
Esta minha maneira não é uma atitude perante o mercado financeiro – é uma atitude perante a vida.
Só para vos dar um exemplo:
Á uns anos atrás resolvi ter um aquário de peixes tropicais a sério (já tinha tido vários “normais”) e não fiz a coisa por menos – montei no salão um aquário com 500 litros de agua, quase do tamanho de um caixão, que durante um ano me ficou num preço superior a 400 contos, já com os peixes e plantas (cheguei a ter mais de uma centena de peixes). Era uma coisa linda, linda mesmo! Ninguém entrava na minha casa que não ficasse parado a olhar… um dia, por defeito de uma travessa de segurança, rebentou! Só para terem uma ideia: o meu salão tem 9x7 metros e algumas perdas com mais de 20 quilos atravessaram-no no sentido dos 9 metros e fiquei com uma camada de agua no chão com uma mão travessa onde os peixes ficaram lá a nadar e a fugir para debaixo dos moveis quando os tentava apanhar… Pensam que desisti? Não! Mas reduzi a alavancagem – hoje tenho um com 380 litros.
Eu comecei nos mercados financeiros com a 2ª privatização da PT, nesse tempo a minha intervenção resumia-se a entrar em todas as privatizações com um pedido no máximo permitido no meu nome, da minha mulkher e da minha mãe – tudo alavancado por empréstimos bancários na mesma proporção do permitido no Forex (margem de 10%). Ganhei dinheiro suficiente para depois continuar por minha conta. Ora se eu ganhava dinheiro a acompanhar o mercados pelos jornais financeiros e apenas com recurso a um banco pensei que com a Internet, sua informação e facilidade de informação, iria ficar rico em três tempos – enganei-me!
A minha descapitalização começou porque entrei no principio do bear market, sem possibilidade de entrar curto, o que me fez desistir dos mercados e colocar o dinheiro em fundos. Porra! Eles ainda conseguem ser piores do que eu!
Retomei aos mercados, agora internacionais, e a partir daí tem sido sempre uma evolução e procura constantes. Eliminei por completo a negociação nos mercados Nacionais (que me perdoem os que o fazem mas, tendo acesso a acções Americanas, Francesas e Alemãs não consigo sequer entender o porque de negociar o mercado Nacional com base na Análise Técnica, na minha opinião o mercado Nacional apenas terá interesse numa óptica de análise fundamental) já passei por Warrants, coisa que não gosto devido a terem muitas variantes, entrei no CFD's, que me agradou, e cheguei ao Forex (graças ao Azarento e á LJC) e tive que desistir dos CFD's por falta de capital para negociar as duas coisas.
Resumindo:
Eu sou suficientemente bom a analisar o mercado em AT mas muito indisciplinado para seguir a análise a 100% e não tenho paciência para esperar pelo momento certo para entrar e sair no mercado. Por isso eu preciso de um sistema que depois de eu analisar o mercado fique pacientemente à espera da altura certa para cumprir as minhas instruções.
Ora o Forex e a CMS dão-me tudo o que eu preciso, e quero, neste momento. Graças a vocês todos, os Caldeiristas, cheguei á conclusão que os meus problemas se resumirão a duas coisas: alta alavancagem e gráficos de time-frames muito reduzidos. Identificada a doença a cura é fácil!
O meu ultimo sistema já foi testado totalmente em gráficos de 30 mn para a colocação do sistema, pois preciso de velas para fazerem disparar os sinais, e gráficos de 2 e 4 horas para a obtenção dos valores para “carregar” o sistema. E vou baixar a minha alavancagem de 70/80% para 20/40%. Tendo em conta que o meu sistema tem uma performance superior a 60% quando bem “carregado”, eliminando os gráficos de 5 mn que fazem dar importância a movimentos muitas vezes insignificantes e reduzindo a alavancagem acho, que mais do que nunca, tenho reunidas as condições para ter sucesso.
Só preciso de lutar contra um problema:
O sucesso não me subir à cabeça e fazer com que aumente a alavancagem ou reduza o time-frame para tentar apanhar as migalhas todas, ou que uma sucessão de maus trades mão me leve a abandonar todo o trabalho antes do tempo. .
PS: os meus objectivos continuam a ser bastante altos. Chegar ao fim do ano com mais ou menos valias de 500 euros não me diz nada.
Objectivo: conseguir uma performance positiva e consistente ao longo do tempo para, já que não posso aumentar a alavancagem, poder aumentar o capital investido sem o perigo de o perder.
E, por favor, não me digam que é impossível conseguir ganhos elevados regularmente nos mercados porque não é verdade. Apenas é preciso descobrir como. Uma coisa vos garanto: quem se deixa acomodar com pouco nunca poderá conseguir o Muito!
Não pensem que pelo facto de eu não concordar ou seguir o que me dizem que as coisas entram por um ouvido e saem por outro. Não! Fica cá tudo, á espera da oportunidade certa para por em pratica.
Quanto ao Ulisses, ele fala pouco mas apanhou exactamente o cerne da questão e aquela frase ele proferiu é uma das minhas preferidas – ficou sempre na minha cabeça desde o 1º dia em que li essa entrevista – pois é uma verdade absoluta única maneira de eu encarar o mercado de outra forma não é através do MM (o qual apenas me pode ajudar a reduzir as perdas na actual maneira que tenho de encarar o mercado) mas sim mudando a forma de ver o mercado. E para isso é necessário que eu quebre o actual paradigma, e não chega os vossos conselhos, é necessário que eu deixe de acreditar nele – pois enquanto eu acreditar nele ele nunca será quebrado. Os vossos conselhos ficam registados para quando, e se, eu o quebrar consiga criar outro que me seja mais favorável. Não estão perdidos, estão guardados.
Já dei um passo enfrente: vou baixar em muito a minha alavancagem para que não fique descapitalizado quando houver uma adversidade e assim poder recuperar com mais facilidade. Decisão essa que se deve inteiramente a vós. Obrigado!
Esta minha maneira não é uma atitude perante o mercado financeiro – é uma atitude perante a vida.
Só para vos dar um exemplo:
Á uns anos atrás resolvi ter um aquário de peixes tropicais a sério (já tinha tido vários “normais”) e não fiz a coisa por menos – montei no salão um aquário com 500 litros de agua, quase do tamanho de um caixão, que durante um ano me ficou num preço superior a 400 contos, já com os peixes e plantas (cheguei a ter mais de uma centena de peixes). Era uma coisa linda, linda mesmo! Ninguém entrava na minha casa que não ficasse parado a olhar… um dia, por defeito de uma travessa de segurança, rebentou! Só para terem uma ideia: o meu salão tem 9x7 metros e algumas perdas com mais de 20 quilos atravessaram-no no sentido dos 9 metros e fiquei com uma camada de agua no chão com uma mão travessa onde os peixes ficaram lá a nadar e a fugir para debaixo dos moveis quando os tentava apanhar… Pensam que desisti? Não! Mas reduzi a alavancagem – hoje tenho um com 380 litros.
Eu comecei nos mercados financeiros com a 2ª privatização da PT, nesse tempo a minha intervenção resumia-se a entrar em todas as privatizações com um pedido no máximo permitido no meu nome, da minha mulkher e da minha mãe – tudo alavancado por empréstimos bancários na mesma proporção do permitido no Forex (margem de 10%). Ganhei dinheiro suficiente para depois continuar por minha conta. Ora se eu ganhava dinheiro a acompanhar o mercados pelos jornais financeiros e apenas com recurso a um banco pensei que com a Internet, sua informação e facilidade de informação, iria ficar rico em três tempos – enganei-me!
A minha descapitalização começou porque entrei no principio do bear market, sem possibilidade de entrar curto, o que me fez desistir dos mercados e colocar o dinheiro em fundos. Porra! Eles ainda conseguem ser piores do que eu!
Retomei aos mercados, agora internacionais, e a partir daí tem sido sempre uma evolução e procura constantes. Eliminei por completo a negociação nos mercados Nacionais (que me perdoem os que o fazem mas, tendo acesso a acções Americanas, Francesas e Alemãs não consigo sequer entender o porque de negociar o mercado Nacional com base na Análise Técnica, na minha opinião o mercado Nacional apenas terá interesse numa óptica de análise fundamental) já passei por Warrants, coisa que não gosto devido a terem muitas variantes, entrei no CFD's, que me agradou, e cheguei ao Forex (graças ao Azarento e á LJC) e tive que desistir dos CFD's por falta de capital para negociar as duas coisas.
Resumindo:
Eu sou suficientemente bom a analisar o mercado em AT mas muito indisciplinado para seguir a análise a 100% e não tenho paciência para esperar pelo momento certo para entrar e sair no mercado. Por isso eu preciso de um sistema que depois de eu analisar o mercado fique pacientemente à espera da altura certa para cumprir as minhas instruções.
Ora o Forex e a CMS dão-me tudo o que eu preciso, e quero, neste momento. Graças a vocês todos, os Caldeiristas, cheguei á conclusão que os meus problemas se resumirão a duas coisas: alta alavancagem e gráficos de time-frames muito reduzidos. Identificada a doença a cura é fácil!
O meu ultimo sistema já foi testado totalmente em gráficos de 30 mn para a colocação do sistema, pois preciso de velas para fazerem disparar os sinais, e gráficos de 2 e 4 horas para a obtenção dos valores para “carregar” o sistema. E vou baixar a minha alavancagem de 70/80% para 20/40%. Tendo em conta que o meu sistema tem uma performance superior a 60% quando bem “carregado”, eliminando os gráficos de 5 mn que fazem dar importância a movimentos muitas vezes insignificantes e reduzindo a alavancagem acho, que mais do que nunca, tenho reunidas as condições para ter sucesso.
Só preciso de lutar contra um problema:
O sucesso não me subir à cabeça e fazer com que aumente a alavancagem ou reduza o time-frame para tentar apanhar as migalhas todas, ou que uma sucessão de maus trades mão me leve a abandonar todo o trabalho antes do tempo. .
PS: os meus objectivos continuam a ser bastante altos. Chegar ao fim do ano com mais ou menos valias de 500 euros não me diz nada.
Objectivo: conseguir uma performance positiva e consistente ao longo do tempo para, já que não posso aumentar a alavancagem, poder aumentar o capital investido sem o perigo de o perder.
E, por favor, não me digam que é impossível conseguir ganhos elevados regularmente nos mercados porque não é verdade. Apenas é preciso descobrir como. Uma coisa vos garanto: quem se deixa acomodar com pouco nunca poderá conseguir o Muito!
comentário
Caro Triunviratista
4)- Já estou como o Jotabil: ainda ninguem conseguiu apresentar um conjunto de ideias de MM pratico e facilmente executavel neste post pelo que fiquei a saber o mesmo que sabia quando o comecei a ler.
O PLPinto... utilizou,apenas uma interlocução minha. Quero dizer-te que tomei em devida conta as tuas ideias e que as aceito com consideração para delas, oportunamente, fazer a devida reflexão.
Acho excelente a diatribe que se gerou entre ti e os diversos intervenientes com especial atenção sobre o PLPinto que , em meu entender, esteve a fazer o papel de advogado do diabo, tendo em vista, julgo, obter mais sensibilidades da tua experiência.
Sim, eu sei que também entendeste assim.
O herói grêgo, penso que afina pelo teu diapasão.
Quando eu disse que ainda estava na mesma, era apenas para acicatar os ânimos com vista a que alguém fizesse um esforço de síntese sobre o que é nuclear no modo de gestão do investimento do capital. É que, quase todas as ideias que interessam foram expostas.Importaria compilá-las
segundo...pelo menos, uma ordem de prioridade ou importancia, em façe do que se pretente.
Por exemplo:- Estou quase de acordo contigo acerca dos stop's loss. Para que servem, se acontecerem grandes movimentos em baixa das cotações dos títulos?...Os Stop's apenas são acionados com perdas significativas.....se esses movimentos forem apenas resultado de correcções ou consolidações, existe tempo para decidirmos.... ou diminuir a posição ou até mesmo anulá-la. Esta é uma ideia que vou consolidando.
Vou aprendendo e agradeço-lhes muito.
Não foi por menor consideração que escrevi a alegada observação em epígrafe
cumps
4)- Já estou como o Jotabil: ainda ninguem conseguiu apresentar um conjunto de ideias de MM pratico e facilmente executavel neste post pelo que fiquei a saber o mesmo que sabia quando o comecei a ler.
O PLPinto... utilizou,apenas uma interlocução minha. Quero dizer-te que tomei em devida conta as tuas ideias e que as aceito com consideração para delas, oportunamente, fazer a devida reflexão.
Acho excelente a diatribe que se gerou entre ti e os diversos intervenientes com especial atenção sobre o PLPinto que , em meu entender, esteve a fazer o papel de advogado do diabo, tendo em vista, julgo, obter mais sensibilidades da tua experiência.
Sim, eu sei que também entendeste assim.
O herói grêgo, penso que afina pelo teu diapasão.
Quando eu disse que ainda estava na mesma, era apenas para acicatar os ânimos com vista a que alguém fizesse um esforço de síntese sobre o que é nuclear no modo de gestão do investimento do capital. É que, quase todas as ideias que interessam foram expostas.Importaria compilá-las
segundo...pelo menos, uma ordem de prioridade ou importancia, em façe do que se pretente.
Por exemplo:- Estou quase de acordo contigo acerca dos stop's loss. Para que servem, se acontecerem grandes movimentos em baixa das cotações dos títulos?...Os Stop's apenas são acionados com perdas significativas.....se esses movimentos forem apenas resultado de correcções ou consolidações, existe tempo para decidirmos.... ou diminuir a posição ou até mesmo anulá-la. Esta é uma ideia que vou consolidando.
Vou aprendendo e agradeço-lhes muito.
Não foi por menor consideração que escrevi a alegada observação em epígrafe
cumps
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
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- Localização: vila nova de gaia
[/quote]
Caro fproenca,
Consigo compreender a não utilização de stops arbitrários(não fundamentados na AT).
Agora a questão dos “StopLosses” nos produtos alavancados serem asneira é que não percebi, nestes produtos utiliza-se a alavancagem que quisermos (restringido pelo max imposto), até posso estar a 0,5X, qual a diferença para os produtos não alavancados?
No meu ponto a única diferença é a necessidade de gerir a alavancagem com o risco que se assume, muito embora este questão tb se assuma em produtos não alavancados, pois mm nestes posso graduar a minha alocação de capital, embora tenha que ser menor ou igual a 1X, a não ser que me financie.
Um abraço,
Kopas[/quote]
Se calhar estas a referir-te a futuros ou ao Forex, quando me referi a produtos alavancados por acaso não me lembrei dos futuros, pois nunca investi em futuros embora tencione faze-lo brevemente, eu referia-me concrectamente a Warrant's e a Opções onde não se pode escolher a percentagem de alavancagem que se quer, e como sabes a variação num dia normal neste tipo de activos raramente é inferior de 5% e não é nada dificil variar 30% numa única sessão, agora imagina colocar stops nisto, heheheheh
Efectivamente o que eu disse está incompleto, de certa forma falei apenas dos meus tipos de investimento sem me lembrar que existem outros produtos alavancados
Já agora, acrescento que no caso de opções ou warrant's eu regulo-me sempre pelo activo subjacente , ou seja aplico a AT nos titulos e as ordens nos activos representativos (opções ou warrant's) são condicionadas em função dessa análise, de certa forma desligo-me desse tipo de valor mibiliário e olho apenas para os seus subjacentes
Abraço (fizestes bem em falar)
Caro fproenca,
Consigo compreender a não utilização de stops arbitrários(não fundamentados na AT).
Agora a questão dos “StopLosses” nos produtos alavancados serem asneira é que não percebi, nestes produtos utiliza-se a alavancagem que quisermos (restringido pelo max imposto), até posso estar a 0,5X, qual a diferença para os produtos não alavancados?
No meu ponto a única diferença é a necessidade de gerir a alavancagem com o risco que se assume, muito embora este questão tb se assuma em produtos não alavancados, pois mm nestes posso graduar a minha alocação de capital, embora tenha que ser menor ou igual a 1X, a não ser que me financie.
Um abraço,
Kopas[/quote]
Se calhar estas a referir-te a futuros ou ao Forex, quando me referi a produtos alavancados por acaso não me lembrei dos futuros, pois nunca investi em futuros embora tencione faze-lo brevemente, eu referia-me concrectamente a Warrant's e a Opções onde não se pode escolher a percentagem de alavancagem que se quer, e como sabes a variação num dia normal neste tipo de activos raramente é inferior de 5% e não é nada dificil variar 30% numa única sessão, agora imagina colocar stops nisto, heheheheh
Efectivamente o que eu disse está incompleto, de certa forma falei apenas dos meus tipos de investimento sem me lembrar que existem outros produtos alavancados

Já agora, acrescento que no caso de opções ou warrant's eu regulo-me sempre pelo activo subjacente , ou seja aplico a AT nos titulos e as ordens nos activos representativos (opções ou warrant's) são condicionadas em função dessa análise, de certa forma desligo-me desse tipo de valor mibiliário e olho apenas para os seus subjacentes
Abraço (fizestes bem em falar)
"Os simples conselhos, recomendações ou informações não responsabilizam quem os dá, ainda que haja negligência da sua parte" (Art. 485º do Código Civil)
Já agora, em produtos alavancados nunca uso stops (é uma grande asneira), e em acções só se não puder acompanhar a sessão pelo menos de hora em hora
Caro fproenca,
Consigo compreender a não utilização de stops arbitrários(não fundamentados na AT).
Agora a questão dos “StopLosses” nos produtos alavancados serem asneira é que não percebi, nestes produtos utiliza-se a alavancagem que quisermos (restringido pelo max imposto), até posso estar a 0,5X, qual a diferença para os produtos não alavancados?
No meu ponto a única diferença é a necessidade de gerir a alavancagem com o risco que se assume, muito embora este questão tb se assuma em produtos não alavancados, pois mm nestes posso graduar a minha alocação de capital, embora tenha que ser menor ou igual a 1X, a não ser que me financie.
Um abraço,
Kopas
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