Venda do Novo Banco pode representar 8% do M&A na banca europeia este ano

[richardj]

Por acaso acho tudo correcto.

O acordo implica alterações substanciais às "promessas eleitorais". Nesse sentido, e porque é uma questão de estado, os gregos é que tem de se decidir. Ou querem receber o dinheiro e a ajuda da troika e cumprir um determinado plano ou não.

[Ativo]

O governo grego deu a palavra ao povo grego, mas para não arriscar perder o poder, em vez de eleições, convocou um referendo para que o povo grego diga se aceita as condições apresentadas pelos credores para a realização de um acordo com a Grécia.

Que convocasse eleições agora parece-me que o Siryza sairia reforçado.

O governo grego não quis ir a jogo com o povo grego, não quis arriscar. Essa é que é a verdade. O resto é especulação política.

[Ativo]

Alex Tsipras, já tratou de deitar as culpas pelo falhanço das negociações para cima dos credores, dizendo que a Grécia recebeu um ultimato dos credores. Esta afirmação pode ajudar a criar na Grécia um clima emocional favorável à saída da Grécia da Zona Euro.

[Corvo=Corvo]

O governo grego deu a palavra ao povo grego, mas para não arriscar perder o poder, em vez de eleições, convocou um referendo para que o povo grego diga se aceita as condições apresentadas pelos credores para a realização de um acordo com a Grécia.

Que convocasse eleições agora parece-me que o Siryza sairia reforçado.

[cavaleri]

Na primeira sondagem toca a comprar ou vender!

[Ativo]

O referendo convocado pelo governo grego, para que o povo grego diga se aceita as condições apresentadas pelos credores para a realização de um acordo com a Grécia, é na realidade um referendo à permanência, ou não, da Grécia na Zona Euro!!!

[Ativo]

Ontem,

A Zona Euro é um clube e como clube que é tem as suas regras, regras estas com que 18 membros se conformam e um não. A Grécia tem revelado uma presunção e uma arrogância, enormes, procurando alterar as regras com que os outros pretendem conviver.

A saída da Grécia da Zona Euro não seria o fim da Zona Euro.
A Zona Euro não pode ficar refém da Grécia, nem dar à Grécia um tratamento de exceção, que não respeite as "regras" da Zona Euro. Caso contrário, então, é que se abriria caminho para o fim da Zona Euro. A continuidade da Zona Euro não depende da Grécia!!!

Os gregos, os portugueses, etc., encaravam a União Europeia e nomeadamente a sua Zona Euro, como uma vaca leiteira, à sua disposição, para ordenhar.
Está na altura de se aproveitar o "caso" grego para, de uma vez por todas, fazer-se com que alguns países percebam (porque outros já haviam percebido) que podem contar com a ajuda da Zona Euro, mas cada um tem que governar responsavelmente a sua própria casa.

Espero que os credores sejam firmes nos princípios e objetivos e flexíveis no encontro de medidas de reforma que sirvam, efetivamente, os objetivos delineados: sustentabilidade das finanças públicas gregas e promoção do crescimento económico da Grécia.
O crescimento económico da Grécia era baseado no aumento da procura interna à custa de mais despesa pública. Onde é que eu já vi isto?

O sistema de pensões grego é insustentável, mas o governo grego tem-se recusado a reformá-lo, como é necessário.
Os gregos, com ou sem a ajuda financeira da União Europeia e do FMI, terão que reformar o seu sistema de pensões; isso implicará o corte do valor das pensões, a partir de um determinado valor.

A Grécia vai ter que continuar a ajustar, ou seja, a adequar a despesa à receita. Isso, evidentemente, não poderá ser feito sem descontentamento de alguns grupos sociais.
Seria melhor que o fizesse dentro da Zona Euro e não fora dela, com o apoio financeiro da Zona Euro e do FMI, mas a escolha pertence aos gregos.

Faltam 5 dias para se saber se o governo grego é capaz de fazer um acordo com os credores ou se terá que dar a palavra ao povo, ou seja, se serão convocadas eleições.

O governo grego resolveu convocar um referendo para dia 5 de julho!!! É informação oficial.

Era evidente que, caso o governo grego não chegasse a acordo com os credores, a palavra tinha que ser dada ao povo.

O governo grego deu a palavra ao povo grego, mas para não arriscar perder o poder, em vez de eleições, convocou um referendo para que o povo grego diga se aceita as condições apresentadas pelos credores para a realização de um acordo com a Grécia.

[Navete]

O governo grego resolveu convocar um referendo para dia 5 de julho!!! É informação oficial.

Era evidente que, caso o governo grego não chegasse a acordo com os credores, a palavra tinha que ser dada ao povo.

Isso é bom, é mau para os mercados?

Penso que ainda assim, amanha, terá que sair algo de concreto.

[Ativo]

O governo grego resolveu convocar um referendo para dia 5 de julho!!! É informação oficial.

Era evidente que, caso o governo grego não chegasse a acordo com os credores, a palavra tinha que ser dada ao povo.

[Corvo=Corvo]

Os gregos resolveram "jogar" e podem sair-se pior do que estão ...
Não chegam a acordo porque recusam austeridade, mas, se não chegarem a acordo, terão que aplicar austeridade. E esta, hein?!

Digamos que não estão de acordo com o tipo de austeridade ,que é bem diferente de não aceitar austeridade.

[Ativo]

Os gregos resolveram "jogar" e podem sair-se pior do que estão ...
Não chegam a acordo porque recusam austeridade, mas, se não chegarem a acordo, terão que aplicar austeridade. E esta, hein?!

[jccgold]

E Portugal corre o risco de se tornar um país da África sub-sariana. Mas sem recursos naturais

[Corvo=Corvo]

. A Grécia corre o risco de se transformar numa Venezuela europeia, mas sem petróleo... uma Cuba portanto

A Grécia tem petróleo.

[jccgold]

lfhm83 porque tem tudo a ver com aparências. As aparências mudam. Se por acaso fechasse a torneira dos empréstimos a todos os países 90% deles faliam. Quem critica a Grécia a pensar que têm alguma coisa de diferente dos outros nao está a ver bem o filme

[atomez]

O Japão tem 240% de dívida salvo erro e não tem lá o FMI.

No Japão mais de 80% dos credores da dívida são bancos, fundos e particulares japoneses, muito pouca dívida é internacional.

Só queria deixar a minha opinião sobre esta situação na Grécia, ao principio acreditava que o governo eleito queria honestamente o melhor para o povo grego negociando um acordo com uma austeridade mais suave de forma a permitir algum espaço de manobra na direcção da economia e finanças. Hoje creio que me enganei e penso que o governo do Syriza nunca quis nenhum acordo (a não ser o haircut da dívida) e prefere deixar a Grécia sair do euro culpabilizando a Troika por tal evento. Infelizmente vai tudo passar um mau bocado mas daqui a umas semanas a normalidade regressará e até o projecto do euro pode sair reforçado, mostrando claramente que é um clube com regras que são para cumprir.

Ah pois... E com o estilo de governo que lá têm agora vão sair da UE para não ficarem "amarrados" e começam a fazer leis para silenciar a oposição de modo a manterem-se eternamente no poder. A Grécia corre o risco de se transformar numa Venezuela europeia, mas sem petróleo... uma Cuba portanto.

Ou então às tantas os militares fazem um golpe de estado e aquilo passa a ser uma ditadura militar, como tantas vezes já foi no passado.

Coitados dos gregos, no que se foram meter.

[BearManBull]

Boas a todos,

Só queria deixar a minha opinião sobre esta situação na Grécia, ao principio acreditava que o governo eleito queria honestamente o melhor para o povo grego negociando um acordo com uma austeridade mais suave de forma a permitir algum espaço de manobra na direcção da economia e finanças. Hoje creio que me enganei e penso que o governo do Syriza nunca quis nenhum acordo (a não ser o haircut da dívida) e prefere deixar a Grécia sair do euro culpabilizando a Troika por tal evento. Infelizmente vai tudo passar um mau bocado mas daqui a umas semanas a normalidade regressará e até o projecto do euro pode sair reforçado, mostrando claramente que é um clube com regras que são para cumprir.

Boa sorte a todos

Cumprimentos.

[BearManBull]

O cinismo e a hipocrisia reinam nesta discussão, quem no seu perfeito juízo acha que a Grécia pode pagar a totalidade da sua dívida? Adiar o problema não é solução

Ninguém quer por a Grécia a pagar a dívida toda nos próximos 30/40 anos, o que se quer é uma economia saudável e sustentável que não se baseie em dívida.

O Japão tem 240% de dívida salvo erro e não tem lá o FMI.

Eu posso ter uma dívida de um milhão de euros se ganho 10k euros ao mês e pago a tempo acho que ninguém se chateia muito.

[BearManBull]

Que direito têm os gregos, ou quaisquer outros, de decidir muito democraticamente que outros países os financiem nas condições que eles próprios definem?

Depende para começar das responsabilidades que tenham. A auditoria à dívida grega começa a sair com as 1ªs conclusoes, e parece que houveram aí alguns líderes europeus que ajudaram na falsificação das contas gregas e no esconder das contas. Que direito têm certos países europeus em ajudarem ao falsear das contas e agora exigir aos gregos que paguem por terem sido enganados?

Os gregos têm direito porque "parece que..." ?

Que argumento tão débil!

JohnyRobaz: os gregos têm sempre uma alternativa -- se não gostam assim saiam do euro, mandem o FMI ir bugiar, tenham uma moeda própria e governem-se como muito bem entenderem.

Cá por mim até nos faziam um grande favor.

Essa até é a melhor opção assim pelo menos ficam sem dívidas

[Tlaloc]

Boas a todos,

Só queria deixar a minha opinião sobre esta situação na Grécia, ao principio acreditava que o governo eleito queria honestamente o melhor para o povo grego negociando um acordo com uma austeridade mais suave de forma a permitir algum espaço de manobra na direcção da economia e finanças. Hoje creio que me enganei e penso que o governo do Syriza nunca quis nenhum acordo (a não ser o haircut da dívida) e prefere deixar a Grécia sair do euro culpabilizando a Troika por tal evento. Infelizmente vai tudo passar um mau bocado mas daqui a umas semanas a normalidade regressará e até o projecto do euro pode sair reforçado, mostrando claramente que é um clube com regras que são para cumprir.

Boa sorte a todos

Cumprimentos.

[Ativo]

Para se avaliar o estado atual das negociações com a Grécia, nada melhor que as declarações do ministro das Finanças da Alemanha.
Ele declarou que existe 50 % de probabilidade de haver acordo, tendo acrescentado que, porventura, só terça-feira (dia 30 de junho), à noite, se saberá se houve, ou não, acordo.
Isto é muito significativo.

Em 13/06/2015 e 14/06/2015, escrevi, neste tópico do fórum, que a "deadline" do processo de negociação com a Grécia era dia 30 de junho.
As declarações do ministro das Finanças da Alemanha confirmam isso, ou seja, o atual processo negocial poderá estender-se até ao último dia do atual "prazo" negocial.
Independentemente do processo negocial esgotar, ou não, este prazo, a data de 30 de junho é a "deadline", é ela que condiciona a negociação e o seu ritmo.

[RaposoTavares]

Gostaria de saber de que tipo serão essas medidas de quarentena de emergência... Mas cada vez mais parece que não haverá acordo... Pelo menos sem referendo na Grécia...

Não sou capaz de afiançar nada; passa-me pela cabeça que se tenha de fazer um controlo de capitais (um 'corralito' à argentina), vigiar as entidades bancárias dos países mais frágeis da área (Bulgária, Roménia...) bem como as instituições bancárias dos periféricos, equacionar ajuda humanitária, facilitar a execução de uma troca de divisas (Euros por Dracmas, por ex.)...

Quem me parece que 'a tem pensada' é este:

David Cameron told a fellow EU leader that it “might be better” for Greece to withdraw from the eurozone to allow it to fix its economy, according to a leaked diplomatic document.

http://www.theguardian.com/politics/2015/jun/26/cameron-told-eu-leader-greek-exit-from-euro-may-be-best-option

[JohnyRobaz]

Gostaria de saber de que tipo serão essas medidas de quarentena de emergência... Mas cada vez mais parece que não haverá acordo... Pelo menos sem referendo na Grécia...

[RaposoTavares]

Eurozone ministers consider emergency quarantine measures


Ian Traynor


Our Europe Editor Ian Traynor reports from Brussels that eurozone finance ministers and Greece’s creditors are preparing to draw up plans for emergency measures on Saturday to quarantine the country in the event of default next week - unless Tsipras accepts the terms for a bailout extension.

More coming soon.

In: http://www.theguardian.com/business/blog/live/2015/jun/26/greece-crisis-markets-to-open-lower-ahead-of-weekend-talks-live

[RaposoTavares]

Curiosa a visão do Venizelos.

Não é que simpatize com o Tsipras. Acho-o um vulgar demagogo.
Não é que ache que a divida grega seja 'pagável' da forma como os credores querem. Não é.
Não é que simpatize com os gregos. Não simpatizo, nem antipatizo especialmente.
Não é que ache que o eleitorado grego é vítima de maus políticos. Só a arrogância de alguns permite pretende fazer esquecer que o que os gregos inventaram e usaram foi a demagogia. A democracia, como a encaramos hoje, nunca foi muito o forte da Grécia, nem nunca a usaram muito devidamente...

Uma coisa é certa: Não me apetece pagar mais impostos. Não gosto de os pagar, não gosto da exacção a que estou (estamos todos) sujeito, nem tão pouco gosto de preencher os incompreensíveis e desadequados anexos do IRS que me impõem (só ontem é que a minha declaração fiscal ficou aceite - Aleluia!).
Concordo com um aprofundamento do espaço do Euro. Recuso-me a considerar que isso se faz pagando para que os gregos vivam melhor que os portugueses, e bem melhor do que muitos outros europeus.

Não digo que não haja culpados. Claro que os há!
Lá, como cá, os fundos europeus serviram para obras faraónicas que encheram os bolsos de alguns.
Lá, como cá, foram dois ou três fulanos presos. Para não parecer mal.
Lá, como cá, há uma rapaziada que age desavergonhadamente como se fossem inimputáveis.

After five months, the moment of truth is approaching for everyone.

The situation is of considerable interest to analysts, to the international media and especially to the institutional actors of the EU, the IMF and the global economy, as the strength of the eurozone and the relations of the markets with the states and the monetary areas are being put to the test. First and foremost, though, the historical course of our country is being decided.

After all, it is not at all common for a developed country, a member of EU and the eurozone, to be placed voluntarily under conditions of total uncertainty for its institutional and monetary identity.

Only we do not belong to either the spectators or the analysts. We are the topic itself; we, as a people and as a nation. Not Mr. Tsipras and his government, which has limited incumbency and limited mandate, as with all the elected governments in all democracies.

[...]I refuse to speculate on what will happen. I refuse to try to get into the mind of Mr. Tsipras. But I wish and hope that he has all the implications in mind. I wish and hope that he is aware of the size of his responsibility.

If so, then on Monday night the European Council will come to a unanimous decision, i.e. an agreement accepted by the Greek prime minister, who will guarantee to his counterparts its approval by the Greek parliament and its implementation.

This is what Mr. Tsipras has to do, because this is the smallest possible deviation from his election promises and the mandate given to him by the relative majority in the 25th January elections. He cannot implement the demagogic stillborn “Thessaloniki agenda”, he cannot reach a better agreement than the one negotiated by the previous government, he cannot conceal the great harm caused by the lost five months. It may though prevent the destruction of the national acquis and the degradation of the living standards of all Greeks, especially the weaker ones, especially those that will be the real victims of the lobby of the drachma. He can and has to prevent the risk he created, and which he toyed with in cold blood and which he unfortunately still toys with, thinking that he bluffs against his European counterparts.

[...]

in: http://www.tovima.gr/en/article/?aid=715460

[jccgold]

Os gregos têm direito porque "parece que..." ?
Que argumento tão débil!
JohnyRobaz: os gregos têm sempre uma alternativa -- se não gostam assim saiam do euro, mandem o FMI ir bugiar, tenham uma moeda própria e governem-se como muito bem entenderem.
Cá por mim até nos faziam um grande favor.

Isso era só modo de falar. Sao rumores que passam cá para fora, ainda nao ha apresentacao oficial mas já se sabe que sao verdade. Vai ser como a auditoria do Sporting este dia 28 vai ser de ver a apresentacao a comer pipocas. Melhor que filme.
Quanto ao comentário de que fora da UE até nos faziam um favor, isso é um comentário tao inocente tao inocente de quem nao tem consciencia qual o país da Europa com a maior dívida publica e privada que nunca vai ser paga.