Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 10/6/2015 23:41

Um pouco de data mining a pedido, mais informação detalhada só quando publicada. (BR, sei o que querias, não era bem isto, mas é que posso disponibilizar de forma gratuita.)

MSCI Indices #2.gif
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por Rambaldi » 10/6/2015 23:07

Rick Lusitano (New) Escreveu:
http://observador.pt/especiais/as-compr ... r-carteira

É um artigo simplista e acessível para os leigos. Mas quem quiser, deve ir mais além do que artigo de introdução. Não é só colocar as fichas nos países que acham que tem futuro. Se não olhem para o Brasil, que tem tido uma evolução descendente nos últimos anos. Angola, o El Dorado dos PALOP, a manter-se a desvalorização do petróleo, preços abaixo dos 80 USD/Barril, pode-se tornar em mais um país em fase de decadência. 95% do PIB de Angola, é devido a exportação de Petróleo, é uma economia nada diversificada. Para comparação, temos a Venezuela, que é um dos maiores produtores de Petróleo, que também a economia sobrevivia a custa da exportação do Petróleo e já está um estado mais avançado de decadência.
(....)


Gostei do teu artigo de análise ao Observador. Também penso da mesma forma numa carteira de longo prazo. O que não invalida que tente aproveitar alguns setores/países num espaço temporal mais curto, mas o artigo tem uma abordagem mais estática e de longo prazo.
Depois na segunda parte vai escolher fundos de obrigações para reduzir a volatilidade e escolhe logo os fundos do GNB que são os mais voláteis. Acho que os fundos de obrigações de momento não fazem também sentido mas a carteira tem um horizonte temporal superior e é compreendo que seja complicado um artigo destes recomendar algo diferente das típicas carteiras de asset allocation.
Mesmo os fundos mistos tenho algum receio de entrar nos próximos meses por causa da componente das obrigações. Talvez só daqui a 1 ou 2 anos se tornem interessantes se entretanto as yields das obrigações subirem para valores superiores superiores nas várias maturidades, mas isso só depois das taxas de juro ou de uma quebra no mercado de ações. Até lá é aproveitar os fundos de ações.
Uma coisa que achei do artigo é que se baseou em dados históricos e parece tentar chegar a rendibilidades semelhantes no final.

Posto isto, achei o artigo interessante pois e teve o cuidado de indicar as várias opções disponíveis nas várias “cadeias de supermercados”
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 154
Registado: 28/7/2014 10:40

Re: Fundos à la carte

por Rambaldi » 10/6/2015 22:44

Rick Lusitano (New) Escreveu:
Rambaldi Escreveu:Seria mais para explorar variações diárias em períodos de instabilidade de preços do petróleo. A ideia era explorar o preço do petróleo com possibilidade de inverter posições através de long/short através de um investidor com a plataforma básica.
Acho que o Alquimista é que poderia verificar se poderá tirar partido destas duas posições, mas como ele tem acesso a posições curtas noutros ativos não deve interessar, a não ser que fosse para aproveitar oportunidades de arbitragem mas os custos de transacção dos ETFS não o permitiriam. :-k


O que geralmente, os gestores, fazem é ter posições longas num activo e curtas noutro, em que ambos não tem pontos em comum. Por exemplo:

Longo em Acções Europa

Curto em Bonds JPY



Por acaso acho que é mais ao contrário:
-Posições longas em ativos perfeitamente descorrelacionados;
-Posição longa e curta em ativos perfeitamente correlacionados;
Com o objetivo de minimizar o risco para o mínimo. Mas na realidade é difícil encontrar correlações perfeitas.

O tópico está com uma dinâmica/liquidez difícil de acompanhar! :D
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 154
Registado: 28/7/2014 10:40

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 10/6/2015 22:04

António Seladas: Bolsas dos EUA estão "perigosas"

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... gosas.html
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 10/6/2015 21:54

Seeking Alpha - Pimco Total Return slashes government debt holdings (Jun 10 2015, 11:41 ET)
http://seekingalpha.com/news/2572185-pimco-total-return-slashes-government-debt-holdings

Seeking Alpha -BP: U.S. becomes world's biggest oil producer, among major energy shifts (Jun 10 2015, 14:21 ET)
http://seekingalpha.com/news/2573265-bp-u-s-becomes-worlds-biggest-oil-producer-among-major-energy-shifts

Seeking Alpha Escreveu:A headline 2014 event: The U.S. took Russia’s crown as the world's biggest oil and natural gas producer, recording the world's largest oil output growth at 1.6M bbl/day to become the first country ever to increase production by at least 1M bbl/day for three consecutive years.
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 10/6/2015 21:47

O3 Escreveu:Obrigado pela saudação e gratidão, pois, no meio de tanta ingratidão, sabe sempre bem um reconhecimento.


Não sejas assim, várias pessoas, saudaram o teu regresso, eu, bucks, e mais pessoas.

O3 Escreveu:Amigo, na época que estamos a atravessar, a alta volatilidade dos mercados acionistas e obrigacionistas, aliada ao facto de que cada vez mais é elevada a correlação entre as ações e as obrigações, só vejo que qualquer dia, mais próximo do timing provável da subida da taxa de juros da Fed, para se estar descorrelacionado com o mercado acionista ou com o mercado da dívida, o melhor é estar out of the market ou ir para o mercado monetário, onde a gente se entrar lá com fome, pode saír de lá esfomeado.


Estás a demonstrar uma menor agressividade nos investimentos. E demonstras uma maior flexibilidade. :clap:
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 10/6/2015 21:42

O3 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Como estou com preguiça, está muito calor, deixo este quadro que compilei com informação de vários índices, usei estes índices convertidos para USD, por terem maior histórico e existirem mais índices em USD do que em outra divisa. Também comparei em EUR, a diferença, revela-se apenas no valor da %, mas a hierarquia dos melhores índices mantém-se. Se quiseres ou quiserem interpretar, e dar a(s) vossa(s) justiça(s).

Não é só os "famosos" que escrevem nos médias, que têm projectos de livros ou livros e trabalhos publicados. Pode ser que um dia, tenhas uma surpresa. :wink:


Imagem


Ainda ninguém reparou nos "erros" de alocação e não só, do David Almas no artigo do Observador mencionado recentemente?
Verdade seja dita, o AR, reparou em muitos States, acho que isso, apesar de terem algum peso na carteira, não vou considerar um "erro" de alocação.


A tabela que compilaste dos vários índices MSCI só vem demonstrar o interesse em alocar emergentes para o médio-longo prazo.
Por outro lado, como eu não compro agregados de índices acionistas, deixo isso para os passivos dos ETF's/índex funds, gosto de comparar os retornos dos EUA e da Zona Euro/Europa com os países individualmente dos emergentes, assim como não me interessa comparar com os BRICS mas sim com os 5 países individualmente.

Se quiseres ter o trabalho de compilar os retornos anuais, nos últimos 10-15 anos, dos EUA e da Zona Euro/Europa com países emergentes ou afins como a Tailândia, Indonésia, Turquia, Rússia, Brasil ou a China (este para se verem os anos de 2014 e 2015), vais ver que, em certos anos, é num destes países que se obtêm os retornos máximos anuais, para além de que, em determinados anos, alguns destes países funcionaram como contraciclo aos retornos dos EUA ou Zona Euro/Europa.

Eu não conheço o David Almas de lado nenhum, mas até vou mais além do comentário do Dameoon: o David Almas dá banhada a mais de 95% das pessoas que escrevem no Caldeirão. E ele faz muito bem em escrever no Observador e noutros meios de divulgação, pois pagam-lhe pelo que escreve e não corre o risco de ser expulso. :twisted:



O3 Escreveu:Eu não conheço o David Almas de lado nenhum, mas até vou mais além do comentário do Dameoon: o David Almas dá banhada a mais de 95% das pessoas que escrevem no Caldeirão. E ele faz muito bem em escrever no Observador e noutros meios de divulgação, pois pagam-lhe pelo que escreve e não corre o risco de ser expulso. :twisted:


Aqui concordo contigo a 100%. Quando alguém ilustre do CdB (não só eu :D ) disse algo semelhante, caiu o Carmo e Trindade, na altura, pensei que ele estava a generalizar muito, a confundir algumas Árvores com a Floresta (Sorry, está na moda, dizer esta expressão). Mas com o passar, também cheguei a mesma conclusão.


Para veres que não critico a escrita ou a pessoa, apenas sinto que os artigos são bons para pessoas que se estão a iniciar nos fundos de investimento. Achei suficiente bom, o artigo que o Bucks colocou há umas páginas atrás, mesmo que o artigo seja de 2010. É bom para os iniciantes nos FI:

David Almas/Jornal de Negócios - Saiba como funciona um fundo de investimento (10 Dezembro 2010, 09:00)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/fundos_de_investimento/detalhe/saiba_como_funciona_um_fundo_de_investimento.html

O que é para ti médio prazo?
Os EM só a 10 anos é que mostraram melhores resultados do que os EUA, Europa. E os EM têm mais volatilidade e risco do que os EUA e a Europa.

O que é para ti, longo prazo?
Em 21 anos, EUA = 9.75%, Europa = 8.22%, EM = 6.02%



Nota-se que os EM LATAM, tiveram a sua época, mas que cairam em desgraça, o mais consistente e interessante são os EM Ásia.


O3 Escreveu:Se quiseres ter o trabalho de compilar os retornos anuais, nos últimos 10-15 anos, dos EUA e da Zona Euro/Europa com países emergentes ou afins como a Tailândia, Indonésia, Turquia, Rússia, Brasil ou a China (este para se verem os anos de 2014 e 2015), vais ver que, em certos anos, é num destes países que se obtêm os retornos máximos anuais, para além de que, em determinados anos, alguns destes países funcionaram como contraciclo aos retornos dos EUA ou Zona Euro/Europa.


Quanto pagas? :mrgreen:

Consegue-se fazer isso, mas existe o custo de tempo.
A China tem vários índices. Só desde Novembro de 2014 é que os estrangeiros têm acesso á bolsa de Shanghai (A-Shares). Sendo que a China tem 3 bolsas, vários tipos de classe de acções, acções acessíveis a todos os investidores e a só a nacionais.
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 10/6/2015 21:27

Tenho o JPM US Select USD maior percentagem (mistos grande capacidade) e entrei no UBS USA Growth USD ainda menor percentagem, mas com capacidade de crescimento... Opinião? :lol:
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por O3 » 10/6/2015 19:23

bucks Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
O3 Escreveu:Atualmente e para o curto prazo, o mercado do Brasil não interessa a ninguém..


Parabéns, só os grandes Homens, é que sabem reconhecer os seus erros. :clap:


E no longo-prazo?
8-)


Amigo bucks,
Quando para se recuperar as perdas pela péssima entrada no Brasil, vai-se ter que esperar por um prazo expectável de mais de 1 ou 2 anos, quando eu este ano no Japão já recuperei essas perdas do Brasil, logo deixei de ter o capital empatado no Brasil não sei por quantos anos e agora esse mesmo capital desbloqueado está disponível para capitalizar em melhores oportunidades, de curto prazo, que as do Brasil.
Então para que estar a por cenários de longo prazo, quando eu no curto prazo resolvi o erro cometido. Mais, eu espero mais tarde reentrar no Brasil para tentar captar uma grande parte da tua recuperação de perdas, mas que para mim seriam então, provavelmente, lucros. Estás a ver qual é a diferença entre a minha estratégia e a tua? Lembra-te que a otimização máxima possível do médio-longo prazo só é possível através da otimização nos períodos de curto prazo parcelares. A capitalização (positiva ou negativa) e o horizonte temporal dessa capitalização é um processo contínuo, mas a sua otimização implica a tomada de medidas discretas ou descontínuas mais corretas durante os espaços temporais parcelares.

Um abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 60
Registado: 6/6/2015 2:04

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 10/6/2015 19:03

O3 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:(...)
Conheço pessoas acreditadas na CMVM, que não percebem uma porrada de coisas. E pessoas que escrevem, e não percebem uma porradão de coisas. Um dos jornalistas que mais gosto de ouvir, é José Gomes Ferreira.


Sabes Rick, eu também gostava desse jornalista que apesar de não possuir um background das ciências económico-financeiras, ia dizendo umas verdades sobre as rendas energéticas, em que o Estado e o Regulador favoreciam não os consumidores mas os grupos de interesses seus amigos, sobre a pornografia económico-financeira das PPP em que aparecia sempre um velho banco, os mesmos empreiteiros e os políticos iam variando, se bem que um dos políticos abusou e quando o Dono Disto Tudo caiu, esse tal politico mais abusador foi parar a Évora e não foi para almoçar no Fialho, só que deixei de gostar menos desse jornalista quando ele se começou a oferecer para uma candidatura à Presidência da República, e aí eu pensei: mais um não inocente a candidatar-se a um bom tacho.
O Che Guevara, grande revolucionário que lutou até à morte contra os interesses dos status quo dominantes, nunca quis tachos, estás a ver qual é a diferença entre o Che e esse jornalista revolucionário?



A função do JGF é ser jornalista, não ser um revolucionário. Gosto do JGF, por ser um jornalista, que demonstra ter um amplo conhecimento económico, e que mostra que não ter receio de ir contra os interesses intuídos na nossa "ilha das bananas". Pela minha informação, que pode estar incompleta, quem queria que o JGF, fosse candidato, não era o próprio, mas sim, vários rostos sem nome Portugueses, que por gostar da sua maneira de estar, viam nele, uma alternativa, aos "profissionais" da política Portuguesa. Por muito, que a ideia, fosse para mim, apelativa, acredito que ele seria muito "macio" para as jogadas de bastidores existentes na nossa política.

O Che foi um guerrilheiro, político, jornalista, escritor e médico. Mas acima de tudo era pregador (vendedor) de uma filosofia, que acreditava ser a melhor e que queria impor a todo o mundo, como sendo a única verdade absoluta. Vejo nele qualidades, mas não gosto que queiram impor vontades, ideias, filosofias, prefiro ser eu próprio a assimilar as mesmas e tirar as minhas próprias conclusões, que podem estar certas ou erradas, mas são as minhas e são com elas que tenho de viver, e não viver segundo as ideias. vontades ou filosofias de terceiros.
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por O3 » 10/6/2015 18:57

Rick Lusitano (New) Escreveu:
O3 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Para concluir, para além das duas ideias adaptadas de modelos pré-concebidos de asset allocation, temos outra, que é, investir em países emergentes (EM). Que vantagens trazem?

Maiores retornos? :arrow: Não
Menos volatilidade? :arrow: Não
Menos risco? :arrow: Não
São descorrelaccionados? :arrow: Não

Então para que servem, os Países Emergentes? :roll:


Rick, não concordo com o ataque de base que fazes aos emergentes, dando a ideia que não servem para quase nada, o que não é verdade, pois até os americanos já há algum tempo que verificaram que poderiam melhorar a performance das suas carteiras de FI se para além dos ativos nacionais alocassem também ativos de países desenvolvidos e de países emergentes. Há diversos estudos que comprovam isso.

A alocação de emergentes é particularmente importante para uma estratégia de médio-longo prazo, isto porque é nos períodos mais longos que é mais relevante a diversificação e não tanto no curto prazo, uma vez que o longo prazo incorpora sempre as diferentes tendências do mercado (bull, bear market e lateralização), logo é importante alocar ativos na carteira que melhor se comportem em bull e outros ativos que se portem menos mal em bear, pretendendo-se assim uma baixa correlação entre esses ativos e isso é assegurado através de uma adequada diversificação.

Em contrapartida, para períodos de investimento de curto prazo e mais particularmente para aqueles períodos de uma única tendência de mercado, a diversificação já é menos relevante, pois o que interessa é escolher os ativos que melhor se comportam nessa tendência, e, neste caso, o que é mais relevante é o stock picking e a concentração de ativos em vez da diversificação, uma vez que, neste caso, a diversificação só pela diversificação só iria acarretar mais risco para a carteira porque implicaria alocar ativos menos eficazes que os alocados por um adequado stock picking.

Normalmente, mais diversificação implica menos volatilidade, mas não necessariamente menos risco. Mais volatilidade num upside/bull, em que é designada por “boa volatilidade,” implica menos risco porque traz mais retornos para a carteira.

Ora acontece que os ativos acionistas dos países emergentes têm retornos tradicionalmente mais elevados que os ativos dos EUA e dos países desenvolvidos, nos períodos da flexibilização monetária/QE´s da Fed, em que então o aumento de liquidez nos EUA vai facilitar a venda das commodities por parte dos países emergentes, para além do afluxo de capitais estrangeiros que estes recebem dos EUA e dos países mais desenvolvidos e com esta maior liquidez estrangeira que vai à procura da obtenção de mais retornos, fortalecendo desse modo as moedas locais dos emergentes face ao USD, vai criar um impulso nas economias dos emergentes e a estabilização monetária das suas moedas.

Há assim, a possibilidade de uma diversificação dos retornos entre os ativos dos EUA e os dos emergentes, que é o que se pretende garantir numa carteira de médio-longo prazo, pois se os retornos são débeis nos EUA, nos emergentes podem estar a bombar e vice-versa, se bem que essa diversificação dos retornos não tem a mesma amplitude, pelo que a sua descorrelação ou correlação negativa não é a mais adequada: os emergentes têm grandes ganhos mas têm também grandes perdas, ao contrário dos EUA, que como é dos maiores mercados acionistas, representando mais de metade do mercado acionista global, logo é um mercado com mais amostra e mais volume de negociação, logo é mais fiável e menos volátil, o que implica que os seus retornos não são tão extremos como nos emergentes, quer nos ganhos quer nas perdas de curto prazo.

Portanto, os emergentes ao poderem funcionar em contaciclo com os mercados dos EUA e dos países mais desenvolvidos, têm um papel com relevância na melhoria da performance das carteiras acionistas de médio-longo prazo, e isso nunca pode ser menosprezado. Temos que ter ativos de grande ou extrema volatilidade nas tendências de bull market dos emergentes, de modo a maximizarmos os retornos, assim como ter ativos de baixa volatilidade nos bear market, para mitigar as perdas, como são a maioria dos ativos dos EUA em relação aos restantes ativos mundiais.


Como estou com preguiça, está muito calor, deixo este quadro que compilei com informação de vários índices, usei estes índices convertidos para USD, por terem maior histórico e existirem mais índices em USD do que em outra divisa. Também comparei em EUR, a diferença, revela-se apenas no valor da %, mas a hierarquia dos melhores índices mantém-se. Se quiseres ou quiserem interpretar, e dar a(s) vossa(s) justiça(s).

Não é só os "famosos" que escrevem nos médias, que têm projectos de livros ou livros e trabalhos publicados. Pode ser que um dia, tenhas uma surpresa. :wink:


MSCI Indices.gif



Ainda ninguém reparou nos "erros" de alocação e não só, do David Almas no artigo do Observador mencionado recentemente?
Verdade seja dita, o AR, reparou em muitos States, acho que isso, apesar de terem algum peso na carteira, não vou considerar um "erro" de alocação.


A tabela que compilaste dos vários índices MSCI só vem demonstrar o interesse em alocar emergentes para o médio-longo prazo.
Por outro lado, como eu não compro agregados de índices acionistas, deixo isso para os passivos dos ETF's/índex funds, gosto de comparar os retornos dos EUA e da Zona Euro/Europa com os países individualmente dos emergentes, assim como não me interessa comparar com os BRICS mas sim com os 5 países individualmente.

Se quiseres ter o trabalho de compilar os retornos anuais, nos últimos 10-15 anos, dos EUA e da Zona Euro/Europa com países emergentes ou afins como a Tailândia, Indonésia, Turquia, Rússia, Brasil ou a China (este para se verem os anos de 2014 e 2015), vais ver que, em certos anos, é num destes países que se obtêm os retornos máximos anuais, para além de que, em determinados anos, alguns destes países funcionaram como contraciclo aos retornos dos EUA ou Zona Euro/Europa.

Eu não conheço o David Almas de lado nenhum, mas até vou mais além do comentário do Dameoon: o David Almas dá banhada a mais de 95% das pessoas que escrevem no Caldeirão. E ele faz muito bem em escrever no Observador e noutros meios de divulgação, pois pagam-lhe pelo que escreve e não corre o risco de ser expulso. :twisted:
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 60
Registado: 6/6/2015 2:04

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 10/6/2015 18:36

:shock:

Qual AT ou AF, qual carapuça! Basta ser um IT Nerd. :twisted:

Bloomberg Escreveu:Navinder Singh Sarao is accused of helping to wipe more than $1 trillion off financial markets five years ago.


Bloomberg - The Alleged Flash-Trading Mastermind Lived With His Parents and Couldn’t Drive (June 9, 2015 — 5:01 AM BST)
http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-06-09/the-alleged-flash-trading-mastermind-lived-with-his-parents-and-couldn-t-drive
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 10/6/2015 18:19

Rick Lusitano (New) Escreveu:
O3 Escreveu:Atualmente e para o curto prazo, o mercado do Brasil não interessa a ninguém..


Parabéns, só os grandes Homens, é que sabem reconhecer os seus erros. :clap:


E no longo-prazo?
8-)
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 10/6/2015 17:56

O3 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Para concluir, para além das duas ideias adaptadas de modelos pré-concebidos de asset allocation, temos outra, que é, investir em países emergentes (EM). Que vantagens trazem?

Maiores retornos? :arrow: Não
Menos volatilidade? :arrow: Não
Menos risco? :arrow: Não
São descorrelaccionados? :arrow: Não

Então para que servem, os Países Emergentes? :roll:


Rick, não concordo com o ataque de base que fazes aos emergentes, dando a ideia que não servem para quase nada, o que não é verdade, pois até os americanos já há algum tempo que verificaram que poderiam melhorar a performance das suas carteiras de FI se para além dos ativos nacionais alocassem também ativos de países desenvolvidos e de países emergentes. Há diversos estudos que comprovam isso.

A alocação de emergentes é particularmente importante para uma estratégia de médio-longo prazo, isto porque é nos períodos mais longos que é mais relevante a diversificação e não tanto no curto prazo, uma vez que o longo prazo incorpora sempre as diferentes tendências do mercado (bull, bear market e lateralização), logo é importante alocar ativos na carteira que melhor se comportem em bull e outros ativos que se portem menos mal em bear, pretendendo-se assim uma baixa correlação entre esses ativos e isso é assegurado através de uma adequada diversificação.

Em contrapartida, para períodos de investimento de curto prazo e mais particularmente para aqueles períodos de uma única tendência de mercado, a diversificação já é menos relevante, pois o que interessa é escolher os ativos que melhor se comportam nessa tendência, e, neste caso, o que é mais relevante é o stock picking e a concentração de ativos em vez da diversificação, uma vez que, neste caso, a diversificação só pela diversificação só iria acarretar mais risco para a carteira porque implicaria alocar ativos menos eficazes que os alocados por um adequado stock picking.

Normalmente, mais diversificação implica menos volatilidade, mas não necessariamente menos risco. Mais volatilidade num upside/bull, em que é designada por “boa volatilidade,” implica menos risco porque traz mais retornos para a carteira.

Ora acontece que os ativos acionistas dos países emergentes têm retornos tradicionalmente mais elevados que os ativos dos EUA e dos países desenvolvidos, nos períodos da flexibilização monetária/QE´s da Fed, em que então o aumento de liquidez nos EUA vai facilitar a venda das commodities por parte dos países emergentes, para além do afluxo de capitais estrangeiros que estes recebem dos EUA e dos países mais desenvolvidos e com esta maior liquidez estrangeira que vai à procura da obtenção de mais retornos, fortalecendo desse modo as moedas locais dos emergentes face ao USD, vai criar um impulso nas economias dos emergentes e a estabilização monetária das suas moedas.

Há assim, a possibilidade de uma diversificação dos retornos entre os ativos dos EUA e os dos emergentes, que é o que se pretende garantir numa carteira de médio-longo prazo, pois se os retornos são débeis nos EUA, nos emergentes podem estar a bombar e vice-versa, se bem que essa diversificação dos retornos não tem a mesma amplitude, pelo que a sua descorrelação ou correlação negativa não é a mais adequada: os emergentes têm grandes ganhos mas têm também grandes perdas, ao contrário dos EUA, que como é dos maiores mercados acionistas, representando mais de metade do mercado acionista global, logo é um mercado com mais amostra e mais volume de negociação, logo é mais fiável e menos volátil, o que implica que os seus retornos não são tão extremos como nos emergentes, quer nos ganhos quer nas perdas de curto prazo.

Portanto, os emergentes ao poderem funcionar em contaciclo com os mercados dos EUA e dos países mais desenvolvidos, têm um papel com relevância na melhoria da performance das carteiras acionistas de médio-longo prazo, e isso nunca pode ser menosprezado. Temos que ter ativos de grande ou extrema volatilidade nas tendências de bull market dos emergentes, de modo a maximizarmos os retornos, assim como ter ativos de baixa volatilidade nos bear market, para mitigar as perdas, como são a maioria dos ativos dos EUA em relação aos restantes ativos mundiais.


Como estou com preguiça, está muito calor, deixo este quadro que compilei com informação de vários índices, usei estes índices convertidos para USD, por terem maior histórico e existirem mais índices em USD do que em outra divisa. Também comparei em EUR, a diferença, revela-se apenas no valor da %, mas a hierarquia dos melhores índices mantém-se. Se quiseres ou quiserem interpretar, e dar a(s) vossa(s) justiça(s).

Não é só os "famosos" que escrevem nos médias, que têm projectos de livros ou livros e trabalhos publicados. Pode ser que um dia, tenhas uma surpresa. :wink:


MSCI Indices.gif



Ainda ninguém reparou nos "erros" de alocação e não só, do David Almas no artigo do Observador mencionado recentemente?
Verdade seja dita, o AR, reparou em muitos States, acho que isso, apesar de terem algum peso na carteira, não vou considerar um "erro" de alocação.
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por O3 » 10/6/2015 17:37

GC14 Escreveu:
O3 Escreveu:
bucks Escreveu:Posso perguntar, que raio se passa com a Índia?... :oops:


Por um lado, desilusão recente dos mercados quando no passado dia 2 de junho o Banco Central da Índia só efetuou um corte de 0.25% na taxa de juros de referência e a expetativa dos mercados era no mínimo de 0.50%; e, por outro lado, a Índia como um país emergente com uma moeda (rupia indiana - INR) relativamente fraca face ao USD, embora mais forte que em maio-junho de 2013, está a levar porrada como os países emergentes ou outros com moedas fracas ou débeis face ao USD, que lógicamente são moedas que vão ser mais afectadas pela subida da taxa de juros da Fed: Brasil, África do Sul, Turquia, Rússia, ..., com a agravante da Índia ter tido brutais retornos no prazo de 1 ano, logo a correção pode ser mais acentuada independentemente dos fundamentais não serem maus, pelo contrário, mas os fundamentais pesam mais para o médio-longo prazo, pois para o curto prazo, especialmente em mudanças para contra-ciclo, a volatilidade do downside supera sempre ou quase sempre os eventuais bons suportes dos fundamentais, sendo que estes são mais importantes para uma gestão do tipo bottom-up do que do tipo top-down, e nós agora estamos a viver com uma grande volatilidade dos mercados, pelo que a gestão do tipo bottom-up é menos apropriada para o presente e futuro próximo até à subida da taxa de juros da Fed.


Este post nao vai acrescentar nada mas quero dar as boas vindas ao BR e dizer que ja tinha saudades das respectivas explicacoes.

Relativamente a minha carteira fiz o celebre "sell in May and go way" deixand ficar 4 FI que estavam negativos:
- 1 obrigacoes total return (estou a levar mesmo porrada)
- 3 accoes: EUA Small cap (esta verde mas quero mais), Biotec e India

Pretendo regressar em Outubro/Novembro com calma.

Nest momento ando na duvida se devo meter me no CLN da Altice 5,35% mas o problema sao os 5 anos que me parecem muito para a especultiva Altice.


Obrigado pela saudação e gratidão, pois, no meio de tanta ingratidão, sabe sempre bem um reconhecimento.
Amigo, na época que estamos a atravessar, a alta volatilidade dos mercados acionistas e obrigacionistas, aliada ao facto de que cada vez mais é elevada a correlação entre as ações e as obrigações, só vejo que qualquer dia, mais próximo do timing provável da subida da taxa de juros da Fed, para se estar descorrelacionado com o mercado acionista ou com o mercado da dívida, o melhor é estar out of the market ou ir para o mercado monetário, onde a gente se entrar lá com fome, pode saír de lá esfomeado.

Um abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 60
Registado: 6/6/2015 2:04

Re: Fundos à la carte

por O3 » 10/6/2015 17:17

Rick Lusitano (New) Escreveu:(...)
Conheço pessoas acreditadas na CMVM, que não percebem uma porrada de coisas. E pessoas que escrevem, e não percebem uma porradão de coisas. Um dos jornalistas que mais gosto de ouvir, é José Gomes Ferreira.


Sabes Rick, eu também gostava desse jornalista que apesar de não possuir um background das ciências económico-financeiras, ia dizendo umas verdades sobre as rendas energéticas, em que o Estado e o Regulador favoreciam não os consumidores mas os grupos de interesses seus amigos, sobre a pornografia económico-financeira das PPP em que aparecia sempre um velho banco, os mesmos empreiteiros e os políticos iam variando, se bem que um dos políticos abusou e quando o Dono Disto Tudo caiu, esse tal politico mais abusador foi parar a Évora e não foi para almoçar no Fialho, só que deixei de gostar menos desse jornalista quando ele se começou a oferecer para uma candidatura à Presidência da República, e aí eu pensei: mais um não inocente a candidatar-se a um bom tacho.
O Che Guevara, grande revolucionário que lutou até à morte contra os interesses dos status quo dominantes, nunca quis tachos, estás a ver qual é a diferença entre o Che e esse jornalista revolucionário?
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 60
Registado: 6/6/2015 2:04

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 10/6/2015 15:42

Seeking Alpha - Yen jumps on BOJ governor's comments (Jun 10 2015, 02:02 ET)
http://seekingalpha.com/news/2570956-yen-jumps-on-boj-governors-comments


Seeking Alpha - German 10-year Bund yield hits 1% (Jun 10 2015, 04:39 ET)
http://seekingalpha.com/news/2571036-german-10-year-bund-yield-hits-1-percent
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

China

por Rick Lusitano » 10/6/2015 15:40

Seeking Alpha - MSCI: China A-shares to be included in benchmark, but not just yet (Jun 9 2015, 22:19 ET)
http://seekingalpha.com/news/2570856-msci-china-a-shares-to-be-included-in-benchmark-but-not-just-yet

Seeking Alpha - Chinese shares recover after MSCI decision (Jun 10 2015, 04:15 ET)
http://seekingalpha.com/news/2571026-chinese-shares-recover-after-msci-decision
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 10/6/2015 15:33

O3 Escreveu:Atualmente e para o curto prazo, o mercado do Brasil não interessa a ninguém..


Parabéns, só os grandes Homens, é que sabem reconhecer os seus erros. :clap:
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 10/6/2015 15:29

O3 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
bucks Escreveu:Às compras no supermercado de fundos? Saiba o que escolher para a sua carteira

http://observador.pt/especiais/as-compr ... -carteira/


É um artigo simplista e acessível para os leigos. Mas quem quiser, deve ir mais além do que artigo de introdução. Não é só colocar as fichas nos países que acham que tem futuro. Se não olhem para o Brasil, que tem tido uma evolução descendente nos últimos anos. Angola, o El Dorado dos PALOP, a manter-se a desvalorização do petróleo, preços abaixo dos 80 USD/Barril, pode-se tornar em mais um país em fase de decadência. 95% do PIB de Angola, é devido a exportação de Petróleo, é uma economia nada diversificada. Para comparação, temos a Venezuela, que é um dos maiores produtores de Petróleo, que também a economia sobrevivia a custa da exportação do Petróleo e já está um estado mais avançado de decadência.

O investimento no Japão mencionado no artigo do David, é um pouco teórico, é seguir conceitos de alocação preconcebidos. Senão vejamos o histórico, anos antes do Abenomics. Era uma economia estagnada. Quem é que estaria tantos anos, com um peso morto em carteira?

Outro investimento era Acções RU, para quê complicar? Se pode-se escolher um bom fundo de Acções Europa que invista não só na Zona Euro, mas também no RU, Suiça, países nórdicos, etc.

Para concluir, para além das duas ideias adaptadas de modelos pré-concebidos de asset allocation, temos outra, que é, investir em países emergentes (EM). Que vantagens trazem?

Maiores retornos? :arrow: Não
Menos volatilidade? :arrow: Não
Menos risco? :arrow: Não
São descorrelaccionados? :arrow: Não

Então para que servem, os Países Emergentes? :roll:

Uma das maiores faltas que sobressaem logo, é a falta de investimento em Small & Mid Caps (PMEs), que penso ser mais interessante do que os EM.

Just my 2 cents... 8-)

(Bucks, não é uma critica a ti, ou devido colocares esse artigo, fazes muito bem, em colocar os artigos ou noticias que achas que tem interesse, pois estamos num espaço de livre expressão e pensamento. A minha critica ao artigo, é apenas a minha opinião, e vale o que vale uma opinião. O intuito da minha critica, é incentivar uma mente critica em quem investe. Ninguém tem a fórmula mágica de fazer dinheiro. Devemos adequar o nosso investimento á nossa maneira de pensar, e não á das outras pessoas.)


Rick,
Vou te criticar pela critica que fazes ao David Almas, que não é propriamente um jovem paraquedista nestes meios financeiros, e não obstante, no campo teórico, eu não concordar com ele ao defender a estratégia da gestão passiva por cruise control dos ETF’s/índex funds, reconheço-lhe o mérito de ter escrito o melhor paper que li de um português sobre tal estratégia de investimento: http://observador.pt/especiais/invista- ... utomatico/

Rick Lusitano (New) Escreveu:Para concluir, para além das duas ideias adaptadas de modelos pré-concebidos de asset allocation, temos outra, que é, investir em países emergentes (EM). Que vantagens trazem?

Maiores retornos? :arrow: Não
Menos volatilidade? :arrow: Não
Menos risco? :arrow: Não
São descorrelaccionados? :arrow: Não

Então para que servem, os Países Emergentes? :roll:


Rick, não concordo com o ataque de base que fazes aos emergentes, dando a ideia que não servem para quase nada, o que não é verdade, pois até os americanos já há algum tempo que verificaram que poderiam melhorar a performance das suas carteiras de FI se para além dos ativos nacionais alocassem também ativos de países desenvolvidos e de países emergentes. Há diversos estudos que comprovam isso.

A alocação de emergentes é particularmente importante para uma estratégia de médio-longo prazo, isto porque é nos períodos mais longos que é mais relevante a diversificação e não tanto no curto prazo, uma vez que o longo prazo incorpora sempre as diferentes tendências do mercado (bull, bear market e lateralização), logo é importante alocar ativos na carteira que melhor se comportem em bull e outros ativos que se portem menos mal em bear, pretendendo-se assim uma baixa correlação entre esses ativos e isso é assegurado através de uma adequada diversificação.

Em contrapartida, para períodos de investimento de curto prazo e mais particularmente para aqueles períodos de uma única tendência de mercado, a diversificação já é menos relevante, pois o que interessa é escolher os ativos que melhor se comportam nessa tendência, e, neste caso, o que é mais relevante é o stock picking e a concentração de ativos em vez da diversificação, uma vez que, neste caso, a diversificação só pela diversificação só iria acarretar mais risco para a carteira porque implicaria alocar ativos menos eficazes que os alocados por um adequado stock picking.

Normalmente, mais diversificação implica menos volatilidade, mas não necessariamente menos risco. Mais volatilidade num upside/bull, em que é designada por “boa volatilidade,” implica menos risco porque traz mais retornos para a carteira.

Ora acontece que os ativos acionistas dos países emergentes têm retornos tradicionalmente mais elevados que os ativos dos EUA e dos países desenvolvidos, nos períodos da flexibilização monetária/QE´s da Fed, em que então o aumento de liquidez nos EUA vai facilitar a venda das commodities por parte dos países emergentes, para além do afluxo de capitais estrangeiros que estes recebem dos EUA e dos países mais desenvolvidos e com esta maior liquidez estrangeira que vai à procura da obtenção de mais retornos, fortalecendo desse modo as moedas locais dos emergentes face ao USD, vai criar um impulso nas economias dos emergentes e a estabilização monetária das suas moedas.

Há assim, a possibilidade de uma diversificação dos retornos entre os ativos dos EUA e os dos emergentes, que é o que se pretende garantir numa carteira de médio-longo prazo, pois se os retornos são débeis nos EUA, nos emergentes podem estar a bombar e vice-versa, se bem que essa diversificação dos retornos não tem a mesma amplitude, pelo que a sua descorrelação ou correlação negativa não é a mais adequada: os emergentes têm grandes ganhos mas têm também grandes perdas, ao contrário dos EUA, que como é dos maiores mercados acionistas, representando mais de metade do mercado acionista global, logo é um mercado com mais amostra e mais volume de negociação, logo é mais fiável e menos volátil, o que implica que os seus retornos não são tão extremos como nos emergentes, quer nos ganhos quer nas perdas de curto prazo.

Portanto, os emergentes ao poderem funcionar em contaciclo com os mercados dos EUA e dos países mais desenvolvidos, têm um papel com relevância na melhoria da performance das carteiras acionistas de médio-longo prazo, e isso nunca pode ser menosprezado. Temos que ter ativos de grande ou extrema volatilidade nas tendências de bull market dos emergentes, de modo a maximizarmos os retornos, assim como ter ativos de baixa volatilidade nos bear market, para mitigar as perdas, como são a maioria dos ativos dos EUA em relação aos restantes ativos mundiais.



Ainda bem, que se conseguiu mexer as águas calmas do tópico. Trazendo opiniões diversas.

Em relação á minha critica ao artigo, continuo a achar como bom para quem quer começar. Serve como introdução e nada mais. Os leitores não se devem acomodar com este tipo de artigos. Devem ir mais além, procurar maior diversidade de conhecimento, nacional e estrangeiro. E no fim, tirar as suas próprias conclusões. Como aliás coloquei no meu post.

O3 Escreveu:...David Almas, que não é propriamente um jovem paraquedista nestes meios financeiros...


Não é? Eu não faço ideia. Dizes isso, porquê?

Porque é acreditado na CMVM ou porque escreve artigos em vários locais?
Conheço pessoas acreditadas na CMVM, que não percebem uma porrada de coisas. E pessoas que escrevem, e não percebem uma porradão de coisas. Um dos jornalistas que mais gosto de ouvir, é José Gomes Ferreira.

Por aquilo, que é colocado na Wook?

Wook Escreveu:David Almas é jornalista e escreve sobre finanças pessoais há mais de dez anos. Depois de passar pelo Jornal de Negócios (onde ainda colabora regularmente), fundou a revista Carteira, onde foi director editorial. Jornalista freelance para o Diário Económico, Expresso, i, Jornal de Notícias, Público e Sol. É licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa, pós-graduado em Análise Financeira e mestre em Finanças pelo ISEG.


Fonte: http://www.wook.pt/authors/detail/id/2108482

O tempo de trabalho e exposição mediática não são garante de qualidade. Existe vários exemplos nacionais e internacionais no mundo financeiro. E não é preciso fazer grandes pesquisas. :wink:


Prefiro ouvir ou ler o VG, que não tem o mesmo de tempo de trabalho e exposição nos media, mas que demonstra um conhecimento acima da média. Em que aprendo sempre algo de novo. Eu, do David Almas, ainda não me deu nada de novo. Só apenas uma serie de lugares comuns e básicos. Se calhar, é isso que lhe pedem, ou não, não sei. Não comentei a qualidade da pessoa, comentei a qualidade dos artigos dele.


Em relação a tua opinião sobre os EM, fica para outro post, para este não se tornar um testamento.
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por O3 » 10/6/2015 15:15

DMP Escreveu:O3,

Então e o Brasil? Oxigenamos o Ibovespa ou nem por isso? Outperformance por ali nem vê-la. :mrgreen:

Um abraço.


Estava a ver que nunca mais aparecias, foi preciso lançar-te uma boa provocação indireta para apareceres.
A maior parte dos foristas quando começa a levar porrada nas suas carteiras, desaparece do tópico e vai carpir as suas mágoas, mas é preciso manter a calma e stay the course and not go away, porque se todos fossem embora isto ficava deserto e depois para reacender novamente a caldeira do tópico e atingir o estado estacionário da eficiência térmica, levava umas semanas, sendo que este tempo morto deve-se evitar, e, para isso, é preciso que um dos agitadores térmicos do tópico não seja expulso tantas vezes, sendo que parece que ele já está a estabelecer uma tabela excel de nicks para se orientar. :lol: :lol:

Amigo, quanto ao Brasil saí em meados de janeiro, não só por factores económicos do mercado, mas por principalmente o BRL estar num trajeto contínuo acentuado de desvalorização face ao USD. A minha entrada no Brasil em setembro passado motivada pela especulação politica de que a Dilma podia perder as eleições, serviu-me de lição e mais uma vez fui traído politicamente, sendo que essa entrada revelou-se depois ser quase no pico da cotação, sendo assim uma péssima entrada, pelo que iria demorar bastante tempo a recuperar e daí ter abandonado o barco. Hoje não tenho dúvidas que o meu resgate em meados de janeiro esteve correto e de algum modo veio corrigir o erro brutal do péssimo timing de entrada.
Atualmente e para o curto prazo, o mercado do Brasil não interessa a ninguém.

Um abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 60
Registado: 6/6/2015 2:04

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 10/6/2015 14:49

O Alquimista Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:

Amigo Al Capone, concordo contigo, mas numa perspectiva de Buy N' Hold de longo prazo, o buy low, não é muito importante. Os saldos servem para estratégias de investimento de curto prazo e de market timing, que o artigo do David Almas, não aborda.

Compara lá investir no SPY e EEM. em longo prazo, o que compensa em retornos e volatilidade? :wink:

Ou se gostas de volatilidade, compara o IWM com EEM, qual no longo prazo, achas ser melhor para tua actividade? :wink:

Os EM ou activos com grandes volatilidades, o que tem de interessante é o trading. Pois criam oportunidades de investimento. Tentar comprar em baixo e vender em topos. Mas já começa a entrar no campo esotérico, de adivinhação de curto prazo.


Amigo Rick,

Discordo frontalmente da 1ª afirmação: o buy low é muito importante e ajuda, além do mais, a suavizar correcções e dd. O que falo demonstro: no FI Alquimia 2015 adquiri jcp quando estava barata. Por o ter feito pouco me preocupa se estamos ou não a viver uma correccão nos mercados, nomeadamente no sp. Deixo essa discussão para os entendidos e especialistas que, por aquilo que tenho visto, abundam.

O IWM e o EEM não me interessam para a minha actividade porque tenho a atenção concentrada noutras áreas: sou um stock picker e quero continuar a ser. Vou colocando análises técnicas a fundos e etf porque tento demonstrar que a minha técnica é aplicável a tudo...desde que flutue.

abraço



O S&P 500, está em modo boring, é a maior sequência em vários anos, que o S&P500 anda numa faixa, isto segundo vários especialistas. Não se nota tanto nos fundos em EUR, devido ao cambio EURUSD, que causa volatilidade.

Bloomberg Escreveu:So boring that some of the most interesting topics of conversation have been about how boring it is: U.S. stocks are trading in the tightest range in 21 years!


Fonte: Bloomberg - Goldman Confirms This Really Is One Boring Stock Market (June 8, 2015 — 3:59 PM BST)
http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-06-08/goldman-confirms-this-really-is-one-boring-stock-market


Presumo que a tua actividade se centra em aproveitar a volatilidade para entrar e sair, e fazer uns trocos. Por isso, te falei no IWM que é mais volátil que o SPY, e menos do EEM e oferece mais retorno em longo prazo do que o EEM.
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 10/6/2015 13:20

Mercados acionistas: positivismo e cautela
A postura que temos atualmente para o mercado acionista é positiva mas cautelosa. Acreditamos que a Zona Euro será, provavelmente, mais compensadora do que os Estados Unidos mas estamos cientes, também, que um dos principais catalisadores para o investimento em ações é o extremar do Bull Market em obrigações, sustentado pelas políticas expansionistas de alguns bancos centrais.

Guilherme Cardoso - Activobank
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por DMP » 10/6/2015 12:46

O3,

Então e o Brasil? Oxigenamos o Ibovespa ou nem por isso? Outperformance por ali nem vê-la. :mrgreen:

Um abraço.
 
Mensagens: 170
Registado: 22/3/2014 13:47

Re: Fundos à la carte

por Artista Romeno » 10/6/2015 11:14

de um ponto de vista generalista, o artigo do david almas está correto, pode discutir-se eventualmente se não é EUA a mais , mas quanto ao resto nada a apontar :clap:
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5389
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], Mar58, navaldoc, PAULOJOAO, Shimazaki_2 e 125 visitantes