Resultados Portucel
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Ligeiramente superiores ao que eu esperava.
O documento de apresentação de resultados (http://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/action.cfm?ID=8895)é pouco detalhado, mas à partida, os resultados parecem-me bastante satisfatórios...
De qualquer modo colocam a Portucel com um PER de 18 que me parece a puxar para o caro...
O documento de apresentação de resultados (http://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/action.cfm?ID=8895)é pouco detalhado, mas à partida, os resultados parecem-me bastante satisfatórios...
De qualquer modo colocam a Portucel com um PER de 18 que me parece a puxar para o caro...
Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
Resultados Portucel
Lucros da Portucel caem 25% em 2003 (act.)
02/03/2004
Lucros da Portucel caem 25% em 2003 (act.)
O grupo Portucel Soporcel registou, em 2003, um resultado líquido de 66,8 milhões de euros, o que se traduziu num decréscimo de 25% face a 2002, anunciou a empresa através de comunicado.
Por sua vez, o resultado antes de impostos totalizou 70,1 milhões de euros, «o qual se encontra negativamente afectado por 8,3 milhões de euros», acrescentou o grupo presidido por Jorge Armindo.
Destes 8,3 milhões de euros, 4,3 milhões dizem respeito ao efeito dos fogos florestais, enquanto quatro milhões de euros resultam de indemnizações pagas por rescisão de contratos de trabalho.
Os resultados antes de impostos foram, porém, beneficiados em cerca de 7,8 milhões de euros, devido à reestruturação das participações florestais.
Em relação aos resultados financeiros, mantiveram-se negativos, ainda que se tenha registado uma melhoria de 13 milhões de euros face a 2002. Esta rubrica ascendeu, a 31 de Dezembro de 2003, nos 44,3 milhões de euros.
«Esta evolução encontra justificação na redução do nível médio de financiamento, expressa no diferencial do endividamento líquido do grupo, que diminuiu 70,7 milhões de euros entre o final de 2002 e o final de 2003, e também na política de gestão de risco cambial que acabou por minimizar o efeito do comportamento extremamente desfavorável do dólar e da libra», justificou a Portucel.
No final do ano passado, o endividamento líquido do grupo era de 948,4 milhões de euros, isto, acrescenta o comunicado, «apesar dos investimentos já efectuados no montante de 118,4 milhões de euros e de adiantamentos para investimentos totalizando 32,6 milhões de euros».
Menos negócio
O desempenho operacional do grupo de pasta e papel, cuja segunda fase de privatização está em curso, também se mostrou, em 2003, mais desfavorável.
As vendas totais caíram 8% em relação a 2002, para se fixarem, no final do ano passado, nos mil milhões de euros. Em 2002, o valor foi de 1,085 mil milhões de euros.
O negócio do papel contribuiu com 752,2 milhões de euros, representando cerca de 75% do volume de negócios total.
O volume de vendas de papel do grupo Portucel Soporcel foi, em 2003, de 938 mil toneladas, o que se traduziu num aumento de 3,6% em relação a 2002. Neste ano, o volume foi de 922 mil toneladas.
Quanto à pasta, foram vendidas cerca de 548 mil toneladas, o que equivale a uma queda de 8,6%.
O EBITDA ascendeu a 258,7 milhões de euros, atingindo uma margem sobre as vendas de 26%, «um valor que compara muito favoravelmente com as empresas europeias do sector», sublinha o comunicado da empresa. Por sua vez, o «cash flow» de exploração ascendeu a 211 milhões de euros, ou seja, cerca de 21% sobre as vendas.
Desaceleração económica condiciona actividade
Segundo a Portucel, «estes resultados registaram-se num ambiente de claro abrandamento da actividade económica mundial, com a indústria europeia de papéis finos não revestidos a atravessar em 2003 um período particularmente difícil».
Isto é, assistiu-se a uma redução global na procura dos produtos comercializados pela Portucel, bem como pela generalidade dos produtores europeus. A empresa acrescentou que «as vendas dos produtores europeus na Europa caíram 5% na primeira metade do ano, tendo estagnado no segundo semestre».
Outro factor que pesou foi a continuada quebra dos preços médios de venda de papel. O preço da pasta registou, acrescentou a Portucel, em 2003, «a pior tendência dos últimos cinco anos, tendo-se ainda debatido com a forte depreciação do dólar», que afectou a competitividade das empresas europeias.
Este enquadramento económico condicionou «fortemente», segundo adianta a papeleira nacional, o volume de facturação e os resultados do grupo.
Futuro prudente
Em relação ao futuro, a Portucel considera que as perspectivas sobre evolução...
02/03/2004
Lucros da Portucel caem 25% em 2003 (act.)
O grupo Portucel Soporcel registou, em 2003, um resultado líquido de 66,8 milhões de euros, o que se traduziu num decréscimo de 25% face a 2002, anunciou a empresa através de comunicado.
Por sua vez, o resultado antes de impostos totalizou 70,1 milhões de euros, «o qual se encontra negativamente afectado por 8,3 milhões de euros», acrescentou o grupo presidido por Jorge Armindo.
Destes 8,3 milhões de euros, 4,3 milhões dizem respeito ao efeito dos fogos florestais, enquanto quatro milhões de euros resultam de indemnizações pagas por rescisão de contratos de trabalho.
Os resultados antes de impostos foram, porém, beneficiados em cerca de 7,8 milhões de euros, devido à reestruturação das participações florestais.
Em relação aos resultados financeiros, mantiveram-se negativos, ainda que se tenha registado uma melhoria de 13 milhões de euros face a 2002. Esta rubrica ascendeu, a 31 de Dezembro de 2003, nos 44,3 milhões de euros.
«Esta evolução encontra justificação na redução do nível médio de financiamento, expressa no diferencial do endividamento líquido do grupo, que diminuiu 70,7 milhões de euros entre o final de 2002 e o final de 2003, e também na política de gestão de risco cambial que acabou por minimizar o efeito do comportamento extremamente desfavorável do dólar e da libra», justificou a Portucel.
No final do ano passado, o endividamento líquido do grupo era de 948,4 milhões de euros, isto, acrescenta o comunicado, «apesar dos investimentos já efectuados no montante de 118,4 milhões de euros e de adiantamentos para investimentos totalizando 32,6 milhões de euros».
Menos negócio
O desempenho operacional do grupo de pasta e papel, cuja segunda fase de privatização está em curso, também se mostrou, em 2003, mais desfavorável.
As vendas totais caíram 8% em relação a 2002, para se fixarem, no final do ano passado, nos mil milhões de euros. Em 2002, o valor foi de 1,085 mil milhões de euros.
O negócio do papel contribuiu com 752,2 milhões de euros, representando cerca de 75% do volume de negócios total.
O volume de vendas de papel do grupo Portucel Soporcel foi, em 2003, de 938 mil toneladas, o que se traduziu num aumento de 3,6% em relação a 2002. Neste ano, o volume foi de 922 mil toneladas.
Quanto à pasta, foram vendidas cerca de 548 mil toneladas, o que equivale a uma queda de 8,6%.
O EBITDA ascendeu a 258,7 milhões de euros, atingindo uma margem sobre as vendas de 26%, «um valor que compara muito favoravelmente com as empresas europeias do sector», sublinha o comunicado da empresa. Por sua vez, o «cash flow» de exploração ascendeu a 211 milhões de euros, ou seja, cerca de 21% sobre as vendas.
Desaceleração económica condiciona actividade
Segundo a Portucel, «estes resultados registaram-se num ambiente de claro abrandamento da actividade económica mundial, com a indústria europeia de papéis finos não revestidos a atravessar em 2003 um período particularmente difícil».
Isto é, assistiu-se a uma redução global na procura dos produtos comercializados pela Portucel, bem como pela generalidade dos produtores europeus. A empresa acrescentou que «as vendas dos produtores europeus na Europa caíram 5% na primeira metade do ano, tendo estagnado no segundo semestre».
Outro factor que pesou foi a continuada quebra dos preços médios de venda de papel. O preço da pasta registou, acrescentou a Portucel, em 2003, «a pior tendência dos últimos cinco anos, tendo-se ainda debatido com a forte depreciação do dólar», que afectou a competitividade das empresas europeias.
Este enquadramento económico condicionou «fortemente», segundo adianta a papeleira nacional, o volume de facturação e os resultados do grupo.
Futuro prudente
Em relação ao futuro, a Portucel considera que as perspectivas sobre evolução...
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