Como investir melhor em 3 passos
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Re: Como investir melhor em 3 passos
O investidor não se importa com o timing, o tamanho da empresa, nem tão pouco o volume. Quem liga a isso é o trader baseados na AT e nos gráficos.
O investidor importa-lhe o "pricing".
O título estaria melhor se focasse o plano de transacções e não tanto o investir.
O investidor importa-lhe o "pricing".
O título estaria melhor se focasse o plano de transacções e não tanto o investir.
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- Registado: 16/6/2014 0:01
Re: Como investir melhor em 3 passos
LTCM Escreveu:Percebo a ideia. Mas nada disto é investir.
Investir é primordialmente isto.
Os números e os gráficos vêm depois.
Autor do livro: "O BioInvestidor - como investir e ganhar na indústria biofarmacêutica" (Chiado Editora - Fevereiro 2015)
https://www.facebook.com/bioinvestidor
Segue o meu portfólio pessoal, com retorno actual acima de 1700% (Zercatto.com) -->
http://goo.gl/myivAQ
https://www.facebook.com/bioinvestidor
Segue o meu portfólio pessoal, com retorno actual acima de 1700% (Zercatto.com) -->
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Re: Como investir melhor em 3 passos
O uso de stops depende muito do tipo de mercado onde se está.
Se o trading está a ser feito com um produto alavancado pois o melhor é mesmo usar-se stop de protecção.
Aliás, neste último caso o não uso de stops e/ou o desrespeito dos mesmos regra geral leva o trader à falência.
Se o trading está a ser feito com um produto alavancado pois o melhor é mesmo usar-se stop de protecção.
Aliás, neste último caso o não uso de stops e/ou o desrespeito dos mesmos regra geral leva o trader à falência.
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Re: Como investir melhor em 3 passos
BioInvestidor Escreveu:
(...)
Antes de terminar, deixo uma quarta escolha, que embora seja controversa (até para gerar alguns comentários mais acalorados enquanto o Verão não se instala em definitivo), se tem adaptado à minha forma de investir.
Não use stops, mas apenas ordens limite de venda.
Vou dar-vos uns segundos para franzirem bem esse sobrolho.
Voltando ao exemplo inicial, e tal como acontece no desporto, onde nos dizem que é por vezes mais importante saber ganhar, do que propriamente aceitar a derrota de forma passiva (ou sem lições ganhas), julgo que no caso do investimento, existe muito investidor que não sabe ganhar. Ou melhor, não sabe quando ganhar.
Definir uma meta de ganhos revela-se muitas vezes determinante quando o investimento começa a correr de acordo com o que pretendíamos. Quantas vezes não deixamos de vender porque pensávamos que "isto ainda sobe mais um pouco", mesmo quando a nossa análise inicial não o previa? E quantas vezes deixamos a coisa correr, não vendemos, o contexto de análise não se altera, para depois se ver a cotação a cair, inclusivamente abaixo do que pretendíamos ganhar, e mesmo assim não vendemos? Esperamos que recupere e...nada.
Oportunidades sempre existirão, e vale mais um investimento bem feito, do que um arrependimento.
Quanto aos stops, usem-nos se vos der mais segurança, contudo, em especial para quem tenha uma perspectiva de mais longo ou médio-prazo (e não day trading), parece-me mais importante seguir a opção acima indicada.
A ganância sobrepõe-se ao medo...
Bom fim de semana.
Sim, não se deve usar stops se não se souber fazê-lo. A esperança camufla o erro...
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Como investir melhor em 3 passos
Percebo a ideia. Mas nada disto é investir.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Como investir melhor em 3 passos
Ainda antes de aplicarmos o método de investimento que melhor se adapta aos nosso conhecimentos, ou às nossas características psicológicas, existem um conjunto de decisões básicas que devem ser tomadas.
Tal como de pouco valerá ao melhor dos futebolistas ter de aplicar as suas capacidades num campo de cricket, também o investidor terá de saber escolher o "campo" de investimento certo, por forma a tornar mais eficazes as suas capacidades de análise.
Existem 3 escolhas básicas a ser tomadas antes de iniciar a batalha pelo investimento mais proveitoso
O MOMENTO CERTO
Quantas vezes não fazemos o trabalho de casa certo, não analisamos aquela empresa que nos desperta a atenção a fundo, para depois constatarmos que após o investimento estar feito, e o dinheiro estar na mesa, a acção...estagna?
Ficar à espera que algo aconteça, quando não existem notícias, quando os analistas se calam, mais do que uma angustiante espera, é na maior parte das vezes, um deprimente custo de oportunidade. A época imediatamente anterior ou posterior à apresentação de contas costuma trazer consigo novidades e gerar "buzz" em torno da empresa. Por outro lado, nos casos em que se saiba que existirão decisões regulatórias importantes (como no caso da indústria farmacêutica) ou quaisquer outras ocasiões onde se possa prever acontecimentos bem definidos no tempo, constituem um marco a ter em conta, para não se ficar preso a um investimento parado. O "momentum" importa e convém tirar partido do mesmo.
DEMASIADO PEQUENO, DEMASIADO VOLÁTIL
A menos que se pretenda ficar à mercê de um título potencialmente muito volátil (e admito que muitos investidores assim o prefiram, pois isso se adapta bem ao seu método de investimento - nada contra!), talvez seja preferível afastar-se de acções a transaccionar em cêntimos. Embora as variações percentuais sejam tentadoras, também as probabilidades de maiores riscos cardíacos o são, especialmente se as coisas começarem a não correr de feição.
Nos últimos anos o PSI 20 (ou 18, ou 16, ou...) tem dado origem a muitos destes títulos, inclusivamente a algumas aberrações infra-centesimais (sim Banif, estou a olhar para ti), daí que muitos investidores se sintam particularmente tentados ou impedidos de investir em outras coisas. Contudo, o mundo é tão grande, com tantas escolhas possíveis, porquê continuar a querer ajudar o seu cardiologista?
VOLUME, VOLUME, VOLUME
No sector imobiliário costuma dizer-se que o principal a ter em conta quando se decide comprar um imóvel deve ser a sua localização. Pois, no caso dos mercados financeiros, julgo que devia existir uma "semi regra" que obrigasse a olhar para o volume transacionado antes de tomar qualquer decisão. Um pouco ligada à primeira das escolhas anteriormente enunciadas, ficar à mercê de um título com fraco volume, é o mesmo que entrar numa loja de carteira cheia, mas ninguém na loja nos querer vender nada. Ou bem que vendemos o que temos aos poucos (se o conseguirmos) ou ficamos dependentes das compras ou vendas de terceiros, e da influência que tais decisões têm no preço do activo que temos em mãos.
Prefira acções com volume decente, o que equivale a dizer que pelo menos existem sempre outros dispostos a negociar esse títulos, sem que tenham uma influência decisiva no preço do mesmo. Bom, a menos que estejamos a falar de OPA's ou de grandes investidores institucionais, mas isso é uma outra conversa.
BÓNUS
Antes de terminar, deixo uma quarta escolha, que embora seja controversa (até para gerar alguns comentários mais acalorados enquanto o Verão não se instala em definitivo), se tem adaptado à minha forma de investir.
Não use stops, mas apenas ordens limite de venda.
Vou dar-vos uns segundos para franzirem bem esse sobrolho.
Voltando ao exemplo inicial, e tal como acontece no desporto, onde nos dizem que é por vezes mais importante saber ganhar, do que propriamente aceitar a derrota de forma passiva (ou sem lições ganhas), julgo que no caso do investimento, existe muito investidor que não sabe ganhar. Ou melhor, não sabe quando ganhar.
Definir uma meta de ganhos revela-se muitas vezes determinante quando o investimento começa a correr de acordo com o que pretendíamos. Quantas vezes não deixamos de vender porque pensávamos que "isto ainda sobe mais um pouco", mesmo quando a nossa análise inicial não o previa? E quantas vezes deixamos a coisa correr, não vendemos, o contexto de análise não se altera, para depois se ver a cotação a cair, inclusivamente abaixo do que pretendíamos ganhar, e mesmo assim não vendemos? Esperamos que recupere e...nada.
Oportunidades sempre existirão, e vale mais um investimento bem feito, do que um arrependimento.
Quanto aos stops, usem-nos se vos der mais segurança, contudo, em especial para quem tenha uma perspectiva de mais longo ou médio-prazo (e não day trading), parece-me mais importante seguir a opção acima indicada.
A ganância sobrepõe-se ao medo...
Bom fim de semana.
Tal como de pouco valerá ao melhor dos futebolistas ter de aplicar as suas capacidades num campo de cricket, também o investidor terá de saber escolher o "campo" de investimento certo, por forma a tornar mais eficazes as suas capacidades de análise.
Existem 3 escolhas básicas a ser tomadas antes de iniciar a batalha pelo investimento mais proveitoso
O MOMENTO CERTO
Quantas vezes não fazemos o trabalho de casa certo, não analisamos aquela empresa que nos desperta a atenção a fundo, para depois constatarmos que após o investimento estar feito, e o dinheiro estar na mesa, a acção...estagna?
Ficar à espera que algo aconteça, quando não existem notícias, quando os analistas se calam, mais do que uma angustiante espera, é na maior parte das vezes, um deprimente custo de oportunidade. A época imediatamente anterior ou posterior à apresentação de contas costuma trazer consigo novidades e gerar "buzz" em torno da empresa. Por outro lado, nos casos em que se saiba que existirão decisões regulatórias importantes (como no caso da indústria farmacêutica) ou quaisquer outras ocasiões onde se possa prever acontecimentos bem definidos no tempo, constituem um marco a ter em conta, para não se ficar preso a um investimento parado. O "momentum" importa e convém tirar partido do mesmo.
DEMASIADO PEQUENO, DEMASIADO VOLÁTIL
A menos que se pretenda ficar à mercê de um título potencialmente muito volátil (e admito que muitos investidores assim o prefiram, pois isso se adapta bem ao seu método de investimento - nada contra!), talvez seja preferível afastar-se de acções a transaccionar em cêntimos. Embora as variações percentuais sejam tentadoras, também as probabilidades de maiores riscos cardíacos o são, especialmente se as coisas começarem a não correr de feição.
Nos últimos anos o PSI 20 (ou 18, ou 16, ou...) tem dado origem a muitos destes títulos, inclusivamente a algumas aberrações infra-centesimais (sim Banif, estou a olhar para ti), daí que muitos investidores se sintam particularmente tentados ou impedidos de investir em outras coisas. Contudo, o mundo é tão grande, com tantas escolhas possíveis, porquê continuar a querer ajudar o seu cardiologista?
VOLUME, VOLUME, VOLUME
No sector imobiliário costuma dizer-se que o principal a ter em conta quando se decide comprar um imóvel deve ser a sua localização. Pois, no caso dos mercados financeiros, julgo que devia existir uma "semi regra" que obrigasse a olhar para o volume transacionado antes de tomar qualquer decisão. Um pouco ligada à primeira das escolhas anteriormente enunciadas, ficar à mercê de um título com fraco volume, é o mesmo que entrar numa loja de carteira cheia, mas ninguém na loja nos querer vender nada. Ou bem que vendemos o que temos aos poucos (se o conseguirmos) ou ficamos dependentes das compras ou vendas de terceiros, e da influência que tais decisões têm no preço do activo que temos em mãos.
Prefira acções com volume decente, o que equivale a dizer que pelo menos existem sempre outros dispostos a negociar esse títulos, sem que tenham uma influência decisiva no preço do mesmo. Bom, a menos que estejamos a falar de OPA's ou de grandes investidores institucionais, mas isso é uma outra conversa.
BÓNUS
Antes de terminar, deixo uma quarta escolha, que embora seja controversa (até para gerar alguns comentários mais acalorados enquanto o Verão não se instala em definitivo), se tem adaptado à minha forma de investir.
Não use stops, mas apenas ordens limite de venda.
Vou dar-vos uns segundos para franzirem bem esse sobrolho.
Voltando ao exemplo inicial, e tal como acontece no desporto, onde nos dizem que é por vezes mais importante saber ganhar, do que propriamente aceitar a derrota de forma passiva (ou sem lições ganhas), julgo que no caso do investimento, existe muito investidor que não sabe ganhar. Ou melhor, não sabe quando ganhar.
Definir uma meta de ganhos revela-se muitas vezes determinante quando o investimento começa a correr de acordo com o que pretendíamos. Quantas vezes não deixamos de vender porque pensávamos que "isto ainda sobe mais um pouco", mesmo quando a nossa análise inicial não o previa? E quantas vezes deixamos a coisa correr, não vendemos, o contexto de análise não se altera, para depois se ver a cotação a cair, inclusivamente abaixo do que pretendíamos ganhar, e mesmo assim não vendemos? Esperamos que recupere e...nada.
Oportunidades sempre existirão, e vale mais um investimento bem feito, do que um arrependimento.
Quanto aos stops, usem-nos se vos der mais segurança, contudo, em especial para quem tenha uma perspectiva de mais longo ou médio-prazo (e não day trading), parece-me mais importante seguir a opção acima indicada.
A ganância sobrepõe-se ao medo...
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