A valorização do EUR e a retoma da indústria europeia
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A valorização do EUR e a retoma da indústria europeia
Apreciação do euro compromete retoma da indústria transformadora da UE
Diário Económico
02-03-2004
A força do euro está a começar a comprometer a retoma na indústria transformadora da zona euro, sugerem os dados ontem divulgados pelas sondagens do NTC Research/ Reuters, aumentando assim os argumentos daqueles que pressionam o Banco Central Europeu a baixar as taxas de juro.
Uma sondagem paralela efectuada no Reino Unido também aponta para o facto da apreciação da libra face ao dólar estar a travar a actividade industrial britânica.
O estudo realizado nas economias do euro demonstra um crescimento mais lento das novas encomendas e um aumento no corte de postos de trabalho, à medida que as indústrias transformadoras lutam por manter competitivos os preços das exportações face à contínua apreciação do euro face à nota verde que já atingiu um máximo de 1,29 dólares por euro.
O NTC Research, que compila o índice para a Reuters, alertou que esta sondagem pode ser um pré-aviso que a apreciação do euro está a impedir a retoma económica da região. «Se continuarmos a assistir a um euro tão forte, os sinais desta sondagem é que vamos continuar a restringir o crescimento», afirmou Chris Williamson, economista chefe do NTC. «Se na realidade estamos agora num pico, o crescimento é significativamente mais fraco do que nos picos que observámos [nas anteriores reviravoltas], o que é uma razão de preocupação», acrescentou ainda o responsável.
A apreciação do euro tem feito vários dirigentes europeus pedirem um corte de juros ao Banco Central Europeu, apesar da maioria dos analistas apontarem para a quase certeza de que a instituição vai manter os juros nos 2% quando se reunir depois de amanhã.
A componente das novas encomendas desacelerou em Fevereiro para os 54,6 pontos, contra os 55,4 registados em Fevereiro, enquanto a produção caiu para os 54,3 contra os anteriores 54,6 pontos. Por outro lado, a componente do emprego mostra que o mercado de trabalho da indústria transformadora volta a contrair pelo 33º mês consecutivo, deslizando dos 48,4 pontos em Janeiro para 48,1.
Por muito maus que os dados sejam, os analistas sublinham que o indicador funciona como um «consolo, uma vez que a correcção foi evitada» e os valores permanecem acima da fasquia dos 50 pontos.
«A queda das encomendas estrangeiras é provavelmente a principal causa do recuo nos cadernos de encomendas na Alemanha, França e Itália», sublinhou Jurgen Michels do Citigroup. «É provávelque a produçaõ industrial na zona euro não progrida a curto prazo», disse Philippe Waechter da Natexis, também citado pela AFP.
Diário Económico
02-03-2004
A força do euro está a começar a comprometer a retoma na indústria transformadora da zona euro, sugerem os dados ontem divulgados pelas sondagens do NTC Research/ Reuters, aumentando assim os argumentos daqueles que pressionam o Banco Central Europeu a baixar as taxas de juro.
Uma sondagem paralela efectuada no Reino Unido também aponta para o facto da apreciação da libra face ao dólar estar a travar a actividade industrial britânica.
O estudo realizado nas economias do euro demonstra um crescimento mais lento das novas encomendas e um aumento no corte de postos de trabalho, à medida que as indústrias transformadoras lutam por manter competitivos os preços das exportações face à contínua apreciação do euro face à nota verde que já atingiu um máximo de 1,29 dólares por euro.
O NTC Research, que compila o índice para a Reuters, alertou que esta sondagem pode ser um pré-aviso que a apreciação do euro está a impedir a retoma económica da região. «Se continuarmos a assistir a um euro tão forte, os sinais desta sondagem é que vamos continuar a restringir o crescimento», afirmou Chris Williamson, economista chefe do NTC. «Se na realidade estamos agora num pico, o crescimento é significativamente mais fraco do que nos picos que observámos [nas anteriores reviravoltas], o que é uma razão de preocupação», acrescentou ainda o responsável.
A apreciação do euro tem feito vários dirigentes europeus pedirem um corte de juros ao Banco Central Europeu, apesar da maioria dos analistas apontarem para a quase certeza de que a instituição vai manter os juros nos 2% quando se reunir depois de amanhã.
A componente das novas encomendas desacelerou em Fevereiro para os 54,6 pontos, contra os 55,4 registados em Fevereiro, enquanto a produção caiu para os 54,3 contra os anteriores 54,6 pontos. Por outro lado, a componente do emprego mostra que o mercado de trabalho da indústria transformadora volta a contrair pelo 33º mês consecutivo, deslizando dos 48,4 pontos em Janeiro para 48,1.
Por muito maus que os dados sejam, os analistas sublinham que o indicador funciona como um «consolo, uma vez que a correcção foi evitada» e os valores permanecem acima da fasquia dos 50 pontos.
«A queda das encomendas estrangeiras é provavelmente a principal causa do recuo nos cadernos de encomendas na Alemanha, França e Itália», sublinhou Jurgen Michels do Citigroup. «É provávelque a produçaõ industrial na zona euro não progrida a curto prazo», disse Philippe Waechter da Natexis, também citado pela AFP.
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