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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por andalm » 25/3/2015 14:11

R2 Escreveu:
andalm Escreveu:Qual a tua opinião sobre entrar no iberico e esse Fidelity?
obrigado

Eu entrava no fundo da Fidelity mas dava menos % a este fundo que ao fundo do Santander Totta de ações portuguesas porque estas estão mais baratas que as ações do Fidelity, para além de que a bolsa portuguesa é das bolsas europeias que está a subir mais.

Abraço.

No BEST tem que ser 1000€ iniciais...
Que tal este, em vez do Fidelity?
Mirabaud Equities Spain A EUR - LU0787970960 - 1,00 Ups/acções
 
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 25/3/2015 13:36

andalm Escreveu:Qual a tua opinião sobre entrar no iberico e esse Fidelity?
obrigado

Eu entrava no fundo da Fidelity mas dava menos % a este fundo que ao fundo do Santander Totta de ações portuguesas porque estas estão mais baratas que as ações do Fidelity, para além de que a bolsa portuguesa é das bolsas europeias que está a subir mais.

Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte

por andalm » 25/3/2015 12:26

Qual a tua opinião sobre entrar no iberico e esse Fidelity?
obrigado
 
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Re: Fundos à la carte

por DMP » 25/3/2015 8:17

R2 Escreveu:
DMP Escreveu:
andalm Escreveu:
Tenho lido que muitos tem 2 carteiras de FI no best, como faço para criar uma 2? Por exemplo esta de perfil Moderado no Best, julgo que com 3800€? Em vez de reforçar a minha, criar uma 2 é boa ideia?

BlackRock - Euro Short Duration Bond E2 EUR Obrigações curto prazo 10% LU0093504115
Jupiter JGF Dynamic Bond Fund L Class Euro Obrigações flexível 15% LU0459992896
UBS - European Opp. Unconstrained (EUR) P-acc Ações Europa 17,5% LU0723564463
Legg Mason CB US Aggr Grw Fund CA EUR Acc Ações EUA 12,5% IE00B19ZB094
Invesco Funds - Invesco Global Structured Equity E Ações global 12,5% LU0267985314
Pictet - Absolute Return Fixed Income HR EUR Alt - Long/Short Dívida 10% LU0988402904
Invesco Funds - Invesco Global Targeted Returns Fund class E EUR Acc Alt - Multiestratégia 7,5% LU1004133291
Pioneer Funds - Emerging Markets Bond C EUR ND Obrigações emergentes 15% LU0119438611

E porque usam 2 carteiras? Esta do Best é aconselhável?


O homem não disse de todo para investir 100% no Fundo do Japão! Disse apenas para investir 44%! :mrgreen:

Se ele me tivesse dito há um ano atrás para investir 44% do meu capital na Índia é que tinha tido juizo! :mrgreen:

Um abraço.


Amigo DMP: Tu não sabes, nem eu, qual é a % que esse investimento no Japão terá na sua carteira, porque ele não diz qual é o valor em dinheiro da atual carteira. Imagina que a atual carteira tem um valor de 27.000 €, se ele investir os 3K no Japão, então este terá um louco peso pornográfico e inconsciente de 10% :twisted: e é esta discussão de uma espécie de loucos, que opinam por tudo e por nada, sem conhecerem minimamente o suporte básico do que está em causa.

Obrigado por não te esqueceres de quem sempre se preocupou com os teus investimentos e com quem aprendeste 2 ou 3 coisitas diferentes do mainstream. Chama-se a isso o não ingrato, o que, neste tipo de sociedade que temos, é uma virtude cada vez mais rara.

Um abraço.


O homem falou lá em cima em 3800k e eu assumi erradamente que era o valor atual da carteira, daí os 44%. Podes-me chamar nabo à vontade mas contas ainda sei fazer. :mrgreen:
Editado pela última vez por DMP em 25/3/2015 13:41, num total de 1 vez.
 
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 25/3/2015 0:26

andalm Escreveu:
bucks Escreveu:
R2 Escreveu: Calma pessoal, o fundo do japão com 3k, equivale a 10% da carteira...
Acham que é altura de Reforçar o Santander Ações Portugal?


andalm,

Realmente com um peso de apenas de 10% que o fundo do Japão, que te recomendei, tem na tua carteira, não era preciso tão ativismo por parte dos passivos que se equivocaram, mas o mais engraçado é que antes deste teu post em que indicas a %, eu tinha admitido num post com o DMP um exemplo precisamente com um peso hipotético de 10%.

Esse fundo do Santander Totta é muito bom e conforme podes ver no gráfico do índice PSI 20 que a seguir vou postar, o mercado acionista português está em em bull market com arranque nos inícios do presente ano de 2015 e atendendo que o ano de 2014 foi muito mau para as ações em Portugal, então o bull em curso não está quente e muito menos sobreaquecido em pré-fase de sell-off.
Os ativos acionistas constituintes do portfolio do fundo estão relativamente baratos (P/E = 14.24).

Assim, aproveita o bom momentum do PSI 20 quanto antes, mas atenção que o fundo, como qualquer outro fundo, pode sofrer o efeito nefasto de repercussão de arrasto que a subida das taxas de juros da Fed pode provocar (a maioria dos especialistas falam que isso poderá acontecer à volta do mês de junho ou até pode ser mais tarde mas a 1ª subida deve acontecer até finais de 2015).
Tendo em conta a relatividade dos 10% de peso do fundo do Japão, eu colocaria no fundo do Santander uma % da ordem dos 7.5%, isto porque o mercado acionista português tem um muito menor volume de negociação bolsista, por isso é muito menos liquido e tem também uma maior volatilidade que o mercado japonês.

Capturar 1.JPG


Abraço.


Eu por exemplo estou no Montepio Capital com exposição de 75% ao mercado ibérico. Tal como o R2 fala acerca desse fundo e bem, Santander Portugal, se preferires podes expor-te ao mercado ibérico, com o grande mercado espanhol. Continuo patriótico... :D 8
Qual é o fundo ibérico?


O fundo que o bucks refere do Montepio é este: http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR05A5L
Contudo, um dos melhores fundos históricos da Iberia (Espanha e Portugal) é este:
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR04LTH

Abraço.
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 25/3/2015 0:05

bucks Escreveu:HEDGING CAMBIAL: IMPACTO DAS TAXAS DE CÂMBIO NOS FUNDOS

DATA DA PUBLICAÇÃO: 24MAR2015

As opções cambiais são determinantes para o investimento, sendo essencial compreender a designação de cada fundo.
(...)
Impacto fiscal

A taxa liberatória de imposto relativa à tributação dos ganhos em fundos incidia sobre a variação do valor das unidades de participação em que o fundo se encontra denominado e não sobre a valorização medida em euros. Por isso, um fundo podia propiciar uma elevada mais-valia em euros e o investidor não ser tributado, caso o valor das unidades de participação na moeda do fundo não registasse valorização.
No exemplo do fundo JPM America Equity, dada a forte valorização do dólar no período considerado, existiria uma diferença entre a rentabilidade após imposto nas classes em euros e dólares. A classe em dólares saía beneficiada dado que ganho cambial acabar por não sofrer tributação. Mas o inverso também podia acontecer. O investidor podia ter uma menos-valia em euros, porque a divisa estrangeira perdeu face ao euro, mas pagar imposto porque o fundo se valorizou na moeda de denominação.
Era preferível subscrever um fundo denominado na moeda local sempre que se antecipasse uma apreciação dessa divisa face ao euro. Assim, quando se considerava que o efeito cambial não seria negativo, era preferível optar por fundos denominados na moeda local.
Contudo, desde janeiro de 2015, os ganhos obtidos com fundos deixaram de estar sujeitos à tributação através de uma taxa liberatória. Esta alteração, tudo indica, fará com que deixe de existir um impacto fiscal em virtude da moeda de denominação escolhida.
(...)
Proteste investe


Bom artigo da Proteste, só que eu tenho sérias dúvidas que a frase que salientei a bold azul esteja correta de acordo com a legislação em vigor, e eles próprios parecem não ter uma certeza absoluta do que afirmam quando põem entre vírgulas a expressão "tudo indica" que eu sublinhei, isto porque a legislação em vigor diz expressamente que o cálculo das mais e menos-valias corresponde à diferença entre a cotação da UP na liquidação do resgate do fundo e a cotação da respetiva UP na subscrição, para além disso a legislação também fala na taxa de câmbio existente aquando da liquidação do resgate, não falando na taxa de câmbio existente aquando da subscrição, tanto que por aquilo que alguns foristas já transmitiram, o banco também só refere a taxa de câmbio na data da liquidação do resgate, sendo que esta taxa de câmbio é necessária para transformar as mais ou menos-valias em moeda estrangeira (ex. dólares) para euros, logo eu deduzo (legislação e prática bancária) que os ganhos cambiais continuam a não ser tributáveis.
Se alguém tiver uma certeza absoluta, fundamentada por entidades competentes, sobre este aspeto da tributação ou não das mais-valias que a apresente, pois essa certeza é fundamental para nós.

Abraço.
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Re: Fundos à la carte

por andalm » 25/3/2015 0:00

bucks Escreveu:
R2 Escreveu:
andalm Escreveu:Calma pessoal, o fundo do japão com 3k, equivale a 10% da carteira...
Acham que é altura de Reforçar o Santander Ações Portugal?


andalm,

Realmente com um peso de apenas de 10% que o fundo do Japão, que te recomendei, tem na tua carteira, não era preciso tão ativismo por parte dos passivos que se equivocaram, mas o mais engraçado é que antes deste teu post em que indicas a %, eu tinha admitido num post com o DMP um exemplo precisamente com um peso hipotético de 10%.

Esse fundo do Santander Totta é muito bom e conforme podes ver no gráfico do índice PSI 20 que a seguir vou postar, o mercado acionista português está em em bull market com arranque nos inícios do presente ano de 2015 e atendendo que o ano de 2014 foi muito mau para as ações em Portugal, então o bull em curso não está quente e muito menos sobreaquecido em pré-fase de sell-off.
Os ativos acionistas constituintes do portfolio do fundo estão relativamente baratos (P/E = 14.24).

Assim, aproveita o bom momentum do PSI 20 quanto antes, mas atenção que o fundo, como qualquer outro fundo, pode sofrer o efeito nefasto de repercussão de arrasto que a subida das taxas de juros da Fed pode provocar (a maioria dos especialistas falam que isso poderá acontecer à volta do mês de junho ou até pode ser mais tarde mas a 1ª subida deve acontecer até finais de 2015).
Tendo em conta a relatividade dos 10% de peso do fundo do Japão, eu colocaria no fundo do Santander uma % da ordem dos 7.5%, isto porque o mercado acionista português tem um muito menor volume de negociação bolsista, por isso é muito menos liquido e tem também uma maior volatilidade que o mercado japonês.

Capturar 1.JPG


Abraço.


Eu por exemplo estou no Montepio Capital com exposição de 75% ao mercado ibérico. Tal como o R2 fala acerca desse fundo e bem, Santander Portugal, se preferires podes expor-te ao mercado ibérico, com o grande mercado espanhol. Continuo patriótico... :D 8-)

Qual é o fundo ibérico?
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 24/3/2015 23:00

HEDGING CAMBIAL: IMPACTO DAS TAXAS DE CÂMBIO NOS FUNDOS

DATA DA PUBLICAÇÃO: 24MAR2015

As opções cambiais são determinantes para o investimento, sendo essencial compreender a designação de cada fundo.

Um número crescente de leitores tem-nos colocado questões sobre o impacto das taxas de câmbio nos fundos de investimento. Como identificar bem os fundos? A cobertura cambial vale a pena? De facto, a oferta atual de fundos é vasta e nem sempre é simples distinguir as diferenças entre os vários produtos. A realidade é que a temática dos câmbios na subscrição dos fundos pode ter vários tipos de implicações. O primeiro diz respeito à divisa de denominação das unidades de participação e é, por norma, menos importante. Já o segundo prisma é crucial pois incide sobre os ativos em que fundo investe e a cobertura (ou não) do respetivo risco cambial. Para ilustrar as diferenças, iremos recorrer ao exemplo de um fundo de ações norte-americanas JPM America Equity que é vendido em três versões distintas:

JPM America Equity D Acc EUR
JPM America Equity D Acc USD
JPM America Equity D EUR Hedged

Moeda de denominação
Um fundo que aplique em ativos (em ações ou obrigações, por exemplo) fora da zona euro está sujeito a variações cambiais. Esse risco está implícito na política de investimento e, por isso, existe sempre o fundo denominado em euros ou expresso na moeda local (dólar, libra, iene, por exemplo).
No primeiro caso, a conversão do valor dos ativos em euros é feita pelo próprio fundo e refletida no valor diário apresentado para a unidade de participação. No segundo caso, o valor da UP (unidade de participação) está na moeda local e o investidor terá de fazer a conversão cambial para subscrever, resgatar e calcular o ganho ou perda. Por isso, na prática, a moeda em que um determinado fundo é subscrito e apresentado não tem impacto na rentabilidade, se for essa a única diferença em causa.
Existem fundos que podem ser adquiridos em euros ou dólares (ou outra divisa), como pode ver no exemplo do fundo de ações norte-americanas JPM America Equity D EUR e JPM America Equity D USD. São fundos com carteiras exatamente iguais de empresas americanas, mas cujas UP são denominadas em divisas diferentes. A classe em euros e a classe em dólares, após conversão, têm rentabilidades idênticas (aproximadamente 25%). A diferença é reduzida e deve-se a arredondamentos e à taxa de câmbio exata usada para as conversões. Só o efeito fiscal não podia ser negligenciado.

Impacto fiscal
A taxa liberatória de imposto relativa à tributação dos ganhos em fundos incidia sobre a variação do valor das unidades de participação em que o fundo se encontra denominado e não sobre a valorização medida em euros. Por isso, um fundo podia propiciar uma elevada mais-valia em euros e o investidor não ser tributado, caso o valor das unidades de participação na moeda do fundo não registasse valorização.
No exemplo do fundo JPM America Equity, dada a forte valorização do dólar no período considerado, existiria uma diferença entre a rentabilidade após imposto nas classes em euros e dólares. A classe em dólares saía beneficiada dado que ganho cambial acabar por não sofrer tributação. Mas o inverso também podia acontecer. O investidor podia ter uma menos-valia em euros, porque a divisa estrangeira perdeu face ao euro, mas pagar imposto porque o fundo se valorizou na moeda de denominação.
Era preferível subscrever um fundo denominado na moeda local sempre que se antecipasse uma apreciação dessa divisa face ao euro. Assim, quando se considerava que o efeito cambial não seria negativo, era preferível optar por fundos denominados na moeda local.
Contudo, desde janeiro de 2015, os ganhos obtidos com fundos deixaram de estar sujeitos à tributação através de uma taxa liberatória. Esta alteração, tudo indica, fará com que deixe de existir um impacto fiscal em virtude da moeda de denominação escolhida.

Hedging cambial
Se o desempenho dos dois primeiros fundos que falámos é idêntica (antes de impostos), excetuando uma ligeira discrepância provocada por arredondamentos, o comportamento do JPM America Equity D EUR Hedged é, como se observa, totalmente diferente. Porquê? A unidade de participação deste fundo é apresentada em euros (EUR), mas a política de investimento inclui a cobertura do risco cambial: “hedged”. Ou seja, esta classe do fundo recorre a instrumentos financeiros derivados para eliminar os efeitos da variação da moeda local (o dólar) face à divisa de referência (o euro). Nos últimos 12 meses, significou que a política de cobertura do risco cambial “eliminou” os ganhos resultantes da apreciação do dólar. Assim, a rentabilidade do fundo hedged foi claramente inferior às restantes classes. Mas se o dólar tivesse perdido terreno, então a versão hedged teria obtido um resultado superior.

Conselhos com câmbio
As nossas recomendações, nomeadamente no que diz respeito aos fundos de investimento incorporam as boas (e as más) expectativas para a evolução das taxas de câmbio. Portanto, ao recomendarmos um fundo de investimento, no seio de uma carteira diversificada, é porque antevemos uma valorização dos ativos em que o fundo investe e a apreciação da moeda local face ao euro ou, pelo menos, que o comportamento futuro do valor da divisa não será demasiado penalizador.
Com esta premissa de avaliação, os fundos de investimento atualmente aconselhados não seguem estratégias explícitas de cobertura total do risco de câmbio. Ou seja, não recomendamos fundos do tipo hedged. Estes protegem-se contra uma depreciação, mas também travam o potencial de ganho pela via cambial.
E, como algumas moedas podem sofrer fortes oscilações, o resultado final da estratégia de investimento em euros pode ser bastante diferente da variação na moeda local. Ao longo de 2014, em linha com as nossas previsões as carteiras de fundos beneficiaram bastante da depreciação do euro face a várias das divisas em que apostámos. Ou seja, assumir o risco cambial foi compensador e os ganhos após conversão na nossa moeda foram claramente superiores.

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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 24/3/2015 22:38

R2 Escreveu:
andalm Escreveu:Calma pessoal, o fundo do japão com 3k, equivale a 10% da carteira...
Acham que é altura de Reforçar o Santander Ações Portugal?


andalm,

Realmente com um peso de apenas de 10% que o fundo do Japão, que te recomendei, tem na tua carteira, não era preciso tão ativismo por parte dos passivos que se equivocaram, mas o mais engraçado é que antes deste teu post em que indicas a %, eu tinha admitido num post com o DMP um exemplo precisamente com um peso hipotético de 10%.

Esse fundo do Santander Totta é muito bom e conforme podes ver no gráfico do índice PSI 20 que a seguir vou postar, o mercado acionista português está em em bull market com arranque nos inícios do presente ano de 2015 e atendendo que o ano de 2014 foi muito mau para as ações em Portugal, então o bull em curso não está quente e muito menos sobreaquecido em pré-fase de sell-off.
Os ativos acionistas constituintes do portfolio do fundo estão relativamente baratos (P/E = 14.24).

Assim, aproveita o bom momentum do PSI 20 quanto antes, mas atenção que o fundo, como qualquer outro fundo, pode sofrer o efeito nefasto de repercussão de arrasto que a subida das taxas de juros da Fed pode provocar (a maioria dos especialistas falam que isso poderá acontecer à volta do mês de junho ou até pode ser mais tarde mas a 1ª subida deve acontecer até finais de 2015).
Tendo em conta a relatividade dos 10% de peso do fundo do Japão, eu colocaria no fundo do Santander uma % da ordem dos 7.5%, isto porque o mercado acionista português tem um muito menor volume de negociação bolsista, por isso é muito menos liquido e tem também uma maior volatilidade que o mercado japonês.

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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 24/3/2015 22:00

But what do I really think? An honest discussion with James Osborne

My friend James Osborne and I go deep on the biggest topics in the investment business today – passive versus active...This is me at my most honest in a forum where I can say what I really want to say.

http://thereformedbroker.com/2015/03/24 ... s-osborne/
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
 
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 24/3/2015 21:34

andalm Escreveu:Calma pessoal, o fundo do japão com 3k, equivale a 10% da carteira...
Acham que é altura de Reforçar o Santander Ações Portugal?


andalm,

Realmente com um peso de apenas de 10% que o fundo do Japão, que te recomendei, tem na tua carteira, não era preciso tão ativismo por parte dos passivos que se equivocaram, mas o mais engraçado é que antes deste teu post em que indicas a %, eu tinha admitido num post com o DMP um exemplo precisamente com um peso hipotético de 10%.

Esse fundo do Santander Totta é muito bom e conforme podes ver no gráfico do índice PSI 20 que a seguir vou postar, o mercado acionista português está em em bull market com arranque nos inícios do presente ano de 2015 e atendendo que o ano de 2014 foi muito mau para as ações em Portugal, então o bull em curso não está quente e muito menos sobreaquecido em pré-fase de sell-off.
Os ativos acionistas constituintes do portfolio do fundo estão relativamente baratos (P/E = 14.24).

Assim, aproveita o bom momentum do PSI 20 quanto antes, mas atenção que o fundo, como qualquer outro fundo, pode sofrer o efeito nefasto de repercussão de arrasto que a subida das taxas de juros da Fed pode provocar (a maioria dos especialistas falam que isso poderá acontecer à volta do mês de junho ou até pode ser mais tarde mas a 1ª subida deve acontecer até finais de 2015).
Tendo em conta a relatividade dos 10% de peso do fundo do Japão, eu colocaria no fundo do Santander uma % da ordem dos 7.5%, isto porque o mercado acionista português tem um muito menor volume de negociação bolsista, por isso é muito menos liquido e tem também uma maior volatilidade que o mercado japonês, mas também é nestes pequenos mercados como o português aonde os melhores profissionais podem obter uma maior vantagem das maiores ineficiências do mercado e das maiores caudas gordas da curva de distribuição de frequência dos retornos vs desvio padrão, por isso é que as melhores gestões ativas com um processo superior de stock picking neste tipo de mercados superam sempre as gestões passivas e onde isto é mais difícil de alcançar é no mercado acionista dos EUA.

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Editado pela última vez por R2 em 24/3/2015 23:22, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 24/3/2015 19:04

A dezena de produtos com melhor performance nas 10 primeiras semanas de 2015

Fundo Gestora Rendibilidade 2015 (%)

Millennium Acções Portugal Millennium Gestão de Activos 23,39
Caixagest Acções Japão Caixagest 22,31
Banif Acções Portugal Banif Gestão de Activos 21,62
Santander Accões Portugal Santander Asset Management 18,88
Caixagest Accões Portugal Caixagest 18,56

BPI Portugal BPI Gestão de Activos 18,19
NB Portugal Ações GNB Gestão de Activos 17,08
Caixagest Acções EUA Caixagest 15,66
BPI América - Categoria D BPI Gestão de Activos 15,13
NB Ações América GNB Gestão de Activos 15,09

Fonte: APFIPP no dia 13 de março de 2015.
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Re: Fundos à la carte

por Ulisses Pereira » 24/3/2015 17:24

Lamento, mas vou bloquear o tópico por uma hora.

O nível a que alguns participantes o tem condenado, é claramente desenquadrado daquilo que pretendemos do Caldeirão. Infelizmente, alguns dos participantes foram já banidos por situações semelhantes no passado. (com outros nicks)

Repensem se é mesmo neste fórum que querem estar...
"Acreditar é possuir antes de ter..."

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Re: Fundos à la carte

por R2 » 24/3/2015 17:18

joseojose Escreveu:Isso faz-me lembrar aquela história verídica daquele tipo que passava horas a escolher e a estudar fundos de gestão ativa.

Entretanto o outro tipo, que colocou o dinheiro numa estratégia que é muito melhor, e não necessita de tempo nenhum de escolha e estudos, como tinha muito tempo livre, começou a fazer amor com a mulher do 1º tipo.

No fim quem ficou com o par de marfim foi o 1º tipo. E claro sempre a estudar a gestão ativa. Sem mulher.

O tipo da gestão passiva ficou com o dinheiro todo e a mulher. E viveram felizes para sempre. :mrgreen: (a fazer a amor...)


Oh ghorez queres-me apresentar a tua namorada ou mulher para ver quem coleciona mais marfim? Depois eu apresento-te a minha companheira para vermos se ela tem algum défice qualquer de mulher mal resolvida.

Sabes que elas não costumam gostar de homens passivos e previsíveis que não arriscam em impulsos que podem fazer toda a diferença na qualidade do processo.
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Re: Fundos à la carte

por Ulisses Pereira » 24/3/2015 17:11

Excelente post, Varendia.

Abraço,
Ulisses
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 24/3/2015 17:09

Rambaldi Escreveu:Amigo R2,

É impressionante os "ativistas" passivos não compreenderem o que é uma estratégia de curto prazo e de aproveitar o efeito momentum. Adicionar um fundo 100% acionista numa carteira que tem um peso de 50% de obrigações não me parece nada de irresponsável nem condenável.
Sendo o JPM Japan EQ um fundo com 64 acções quase sem risco especifico de cada ação e apenas com o risco de mercado o que será que fazem estes passivos quando pelo caldeirão existem tópicos a recomendar uma só acção?
Talvez o problema seja um YTD de 30% no primeiro trimestre vir alterar as rendibilidades esperadas da carteira de um investidor passivo.

Abraço


Eu sempre gostei mais de engenheiros com conhecimentos económico-financeiros razoáveis, do que de economistas com conhecimentos razoáveis de engenharia, porque esses engenheiros são mais proveitosos e eficazes para a sociedade, para além de serem mais responsáveis sobre aquilo que produzem, uma vez que podem ser responsáveis civil e criminalmente pela concepção e execução dos projectos de execução, e se um prédio ruiu ou a obra de arte de uma ponte também entra em colapso estrutural, e em que se demostra que tais colapsos são a consequência de uma grosseira concepção e dimensionamento estrutural, o melhor é esse projetista apanhar um vai-vém com bilhete só de ida para a Lua; ao contrário de um economista que sistemáticamente não prevê nenhum crash bolsista e permanece incólume na sua reputação profissional, quando em termos de engenharia, chama-se a isso, não uma incompetência total, mas sim um elevado grau de incompetência, em que depois quase ninguém lhe vem pedir responsabilidades.

Vejam o que aconteceu ao BCP quando o Eng. José Sócrates promoveu um "assalto" político-financeiro, via CGD, para remover o Eng. Jardim Gonçalves da liderança do BCP e colocar lá os seus amigos economistas obedientes. Conseguiram transformar o maior banco privado português num vulgar banco de jardim sem o Jardim.

Um abraço.
Editado pela última vez por R2 em 24/3/2015 17:19, num total de 1 vez.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte

por Varendia » 24/3/2015 17:08

Tanta resposta e contra resposta sobre quem tem razao ... eu acho que ninguem tem e todos tem (lamento a falta de acentos). a resposta nao e unica e, na minha opiniao, depende do apetite pelo risco ou falta dele de cada investidor.

Acredito que a qualquer pergunta de "o que devo fazer a xxxxx ?" .. a resposta deveria ser outra pergunta, "quanto queres ganhar, em quanto tempo e quanto estas disposto a perder?" e mais detalhes sobre o que ja tem ....
Ate saber essas variaveis sobre qualquer investidor/carteira, para mim, que nao sou um profissional, e impossivel dar uma opiniao, acredito que mesmo para um profissional, deve ser muito dificil transmitir uma opiniao acertiva e util (partindo do principio que esse conhecimento nao existe anteriormente).

Num forum/topico em que participam adeptos (mais ou menos fanaticos) de AT, de AF, de tactical allocation/price, de estrategias activas, passivas, especulativas, com horizontes de curto, medio ou longo prazo, nao ha uma resposta certa a uma pergunta sem definicao de variaveis importantes.
E como discutir qual o melhor clube de futebol (claro que falo do benfica), qual a ideologia partidaria que esta certa ou a religiao que tem os melhores valores. ... nao se vai chegar a conclusao nenhuma. Ficamos todos a perder, muita gente inteligente e com conhecimentos gastou o seu tempo a discordar em vez de procurar um consenso ou uma discordancia informada.

Acredito que se um investidor perguntasse como podia ganhar 30%/ano sem poder perder mais de 10% (se souberem digam-me por favor) ou outra qualquer questao objectiva, poderia haver uma discussao nao de ideologia mas de formas como cada ideologia podera atingir os resultados pretendidos. Na minha humilde opiniao uma discussao dessas traria ganhos para todos, o que se passou nos ultimos dois dias (que e uma repeticao do que ja aconteceu e no passado), faz com que foristas com pouco tempo (como eu), tenham de perder 30 minutos a atravessar duas paginas de ruido e passem 30 minutos a tentar contribuir positivamente com este post (em vez de ficar animado porque o USD voltou a subir e a ver como posso melhorar a minha carteira e garantir que nao passo o tempo todo nisto e nao venha outro tipo ganhar o dinheiro e conversar com a minha mulher).

Sugiro ao dono do topico, que no inicio coloque umas regras de utilizacao, como podem/devem ser formuladas perguntas tipificadas (sobre carteriras tipo, fundos especificos, estrategia, diversos) .. o que devem conter, etc .. se ha uma questao que nao corresponde ao formato desejado, indica-se ao forista para reformular a questao .... talvez esse tipo de atitude melhore o "added value" do forum.

Aconselho o livro: The Wisdom of Crowds: Why the Many Are Smarter Than the Few and How Collective Wisdom Shapes Business, Economies, Societies and Nations, James Surowiecki.
Tem aplicacoes diversas, inclusive como podiamos todos contribuir para um funcionamento mais util do forum. Esta referencia fica aqui com um :wink: para outro forista....
"Strategy without tactics is the slowest route to victory. Tactics without strategy is the noise before defeat." Sun Tzu
 
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Re: Fundos à la carte

por daniel__ » 24/3/2015 17:05

R2 Escreveu:
avataris Escreveu:
Ulisses Pereira Escreveu:josejose, a moderação respeita as opiniões dos participantes, desde que tenham argumentos. É essa a essência do Caldeirão, a diversidade de opiniões.

Abraço,
Ulisses


andalm Escreveu:É para curto prazo, tem de ser vigiado?

obg

100% acções, seja do japão ou de outro país, com volatilidade acima de quase 16%, para curto prazo para um OP que diz isto, é simplesmente desastroso. :?


Não há desastres prévios, só depois de concluidos os processos dos eventos é que podemos concluir se foram ou não um desastre.
Desastre é a tua apressada e errada interpretação do evento que estava em apreciação, mas vindo de ti não me admira, porque tu és dos tais que arquivas os meus posts mais interessantes, mas que depois, quase sempre, vem tomar posições contra mim à boleia de uma certa parte do rebanho com uma barriga auto-empertigada de um suposto saber em que acham que o seu intestino grosso armazena só produtos finais inodoros e bactériológicamente puros, e não residuos sólidos de trampa como um qualquer ser humano.


R2 não me leves a mal, mas eu já não leio a maior parte do que escreves desde ha muito. Não é por mal, simplesmente apenas faço uma leitura na diagonal, porque basicamente não tenho interesse na tua abordagem de investimento nem divagações sobre intestinos grossos.

Mas dou-te todo o mérito pela tua estratégia, uma vez que ela funciona para ti e é isso que interessa €€. :D

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Re: Fundos à la carte

por andalm » 24/3/2015 17:05

Calma pessoal, o fundo do japão com 3k, equivale a 10% da carteira...
Acham que é altura de Reforçar o Santander Ações Portugal?
 
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Re: Fundos à la carte

por joseojose » 24/3/2015 16:50

Isso faz-me lembrar aquela história verídica daquele tipo que passava horas a escolher e a estudar fundos de gestão ativa.

Entretanto o outro tipo, que colocou o dinheiro numa estratégia que é muito melhor, e não necessita de tempo nenhum de escolha e estudos, como tinha muito tempo livre, começou a fazer amor com a mulher do 1º tipo.

No fim quem ficou com o par de marfim foi o 1º tipo. E claro sempre a estudar a gestão ativa. Sem mulher.

O tipo da gestão passiva ficou com o dinheiro todo e a mulher. E viveram felizes para sempre. :mrgreen: (a fazer a amor...)
 
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 24/3/2015 16:38

avataris Escreveu:
Ulisses Pereira Escreveu:josejose, a moderação respeita as opiniões dos participantes, desde que tenham argumentos. É essa a essência do Caldeirão, a diversidade de opiniões.

Abraço,
Ulisses


andalm Escreveu:É para curto prazo, tem de ser vigiado?

obg

100% acções, seja do japão ou de outro país, com volatilidade acima de quase 16%, para curto prazo para um OP que diz isto, é simplesmente desastroso. :?


Não há desastres prévios, só depois de concluidos os processos dos eventos é que podemos concluir se foram ou não um desastre.
Desastre é a tua apressada e errada interpretação do evento que estava em apreciação, mas vindo de ti não me admira, porque tu és dos tais que arquivas os meus posts mais interessantes, mas que depois, quase sempre, vem tomar posições contra mim à boleia de uma certa parte do rebanho com uma barriga auto-empertigada de um suposto saber em que acham que o seu intestino grosso armazena só produtos finais inodoros e bactériológicamente puros, e não residuos sólidos de trampa como um qualquer ser humano.

De qualquer maneira, sendo eu um forte adepto de estaberlecer analogias para as matérias se tornarem mais fácilmente entendíveis, vou te tirar o chapéu pela analogia que fizeste entre um colecionador de um agregado de fundos numa carteira, sem critérios razoáveis de correlação entre si, e as senhoras que colecionam centenas de sapatos, quando não há uma variabilidade de eventos ou de tendências meteorológicas que justifique tal variabilidade e quantidade de sapatos.
Assim, como a analogia que fizeste entre a arte do design e a qualidade de funds picking na alocação de uma carteira, isto porque uma coisa pequena (poucos fundos alocados) pode ser grande (geradora de grandes retornos) e linda, porque mais importante que a quantidade é a qualidade da escolha. O processo de escolha deve ser sempre no sentido da qualidade para a quantidade e não o contrário.

Aqueles tipos que querem ter muitas namoradas espalhadas pelo país ou pelo mundo inteiro, na prática acabavam por não ter nenhuma, no pressuposto de que um verdadeiro namoro durável deve seguir um processo constante de verdade e de não se esconderem as mentiras, pelo que uma mulher heterossexual decente nunca vai aceitar a partilha do seu homem com mais ninguém, a menos que seja uma pervertida com uma disfunção psicológica qualquer, e no fundo esses tipos acabam sempre por serem uns grandes colecionadores de pares de ... marfim? (Não, é de outro produto menos nobre).

Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

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Re: Fundos à la carte

por Rambaldi » 24/3/2015 16:09

Amigo R2,

É impressionante os "ativistas" passivos não compreenderem o que é uma estratégia de curto prazo e de aproveitar o efeito momentum. Adicionar um fundo 100% acionista numa carteira que tem um peso de 50% de obrigações não me parece nada de irresponsável nem condenável.
Sendo o JPM Japan EQ um fundo com 64 acções quase sem risco especifico de cada ação e apenas com o risco de mercado o que será que fazem estes passivos quando pelo caldeirão existem tópicos a recomendar uma só acção?
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Abraço
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 24/3/2015 15:44

DMP Escreveu:
joseojose Escreveu:Já saiu (15 Março 2015) os resultados da gestão ativa para o SP500 no ano de 2014:

https://us.spindices.com/resource-cente ... hip/spiva/

Parece que 86,44% de TODOS os fundos de gestão ativa foram cabalmente batidos por um simples etf do sp500.


Escala mundial, 76,89% de TODOS os fundos de gestão ativa foram atropelados pelo SP GLOBAL 1200.

Tanto nos US como à escala global, os fundos de gestão ativa foram trucidados. Esmagados mesmo.
Portanto quem gosta de ganhar dinheiro -> ETF / Gestão passiva

Quem gosta de perder e pagar a boa vida dos gestores -> gestão ativa


joseojose,

Aproveitando a dica do Ulisses, podias começar por pegar no post do R2 que está na página anterior sobre os fundos "verdadeiramente activos" e contrapores com esse teu estudo.

:-k



Indexing and Active Fund Management: International Evidence. By Martijn Cremers, Miguel A. Ferreira, Pedro P. Matos e Laura

T. Starks. February 1, 2015

http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm? ... id=2558724

"We examine the consequences of indexing in the equity mutual fund industry across 32 countries. We test the hypothesis that growth in explicit indexing affects the competitive structure of mutual fund markets by forcing actively managed mutual funds to increase their active share (deviate more from the benchmark) and to lower their fees.

Our evidence is consistent with this hypothesis. Markets with more competition from explicitly indexed funds display active funds that pursue more differentiated product strategies (i.e., funds exhibit higher active shares) to deliver alpha to investors and charge lower fees for active management. In contrast, in countries in which investors have limited options of paying lower fees for beta exposure through passive management, many active fund managers are effectively closeindexers who charge higher fees and underperform. A quasi-natural experiment using thexogenous variation in the availability of indexed funds generated by the country adoption of defined-contribution pension systems supports a causal interpretation of the results.

The primary implication of these results is that the growth of explicitly indexed funds worldwide enhances competition in the asset management industry. Further, the continued growth of index-based investing could have broader implications for markets and asset prices, which deserves increased attention from future research.

We find that truly active funds significantly outperform closet indexers. Further, we find that the truly active funds are able to outperform their benchmarks on average by 1.04% per year (0.12% if equal-weighting)."
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

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Re: Fundos à la carte

por R2 » 24/3/2015 15:33

DMP Escreveu:
andalm Escreveu:
r_jammer Escreveu:Quando estás na página em que vês a tua carteira 1 de fundos, no lado direiro tens um botão azul a dizer "transferir". Ao lado desse botão tens um outro cinzento com o simbolo de uma pasta e um sinal de +. É aí.


Tenho lido que muitos tem 2 carteiras de FI no best, como faço para criar uma 2? Por exemplo esta de perfil Moderado no Best, julgo que com 3800€? Em vez de reforçar a minha, criar uma 2 é boa ideia?

BlackRock - Euro Short Duration Bond E2 EUR Obrigações curto prazo 10% LU0093504115
Jupiter JGF Dynamic Bond Fund L Class Euro Obrigações flexível 15% LU0459992896
UBS - European Opp. Unconstrained (EUR) P-acc Ações Europa 17,5% LU0723564463
Legg Mason CB US Aggr Grw Fund CA EUR Acc Ações EUA 12,5% IE00B19ZB094
Invesco Funds - Invesco Global Structured Equity E Ações global 12,5% LU0267985314
Pictet - Absolute Return Fixed Income HR EUR Alt - Long/Short Dívida 10% LU0988402904
Invesco Funds - Invesco Global Targeted Returns Fund class E EUR Acc Alt - Multiestratégia 7,5% LU1004133291
Pioneer Funds - Emerging Markets Bond C EUR ND Obrigações emergentes 15% LU0119438611

E porque usam 2 carteiras? Esta do Best é aconselhável?


O homem não disse de todo para investir 100% no Fundo do Japão! Disse apenas para investir 44%! :mrgreen:

Se ele me tivesse dito há um ano atrás para investir 44% do meu capital na Índia é que tinha tido juizo! :mrgreen:

Um abraço.


Amigo DMP: Tu não sabes, nem eu, qual é a % que esse investimento no Japão terá na sua carteira, porque ele não diz qual é o valor em dinheiro da atual carteira. Imagina que a atual carteira tem um valor de 27.000 €, se ele investir os 3K no Japão, então este terá um louco peso pornográfico e inconsciente de 10% :twisted: e é esta discussão de uma espécie de loucos, que opinam por tudo e por nada, sem conhecerem minimamente o suporte básico do que está em causa.

Obrigado por não te esqueceres de quem sempre se preocupou com os teus investimentos e com quem aprendeste 2 ou 3 coisitas diferentes do mainstream. Chama-se a isso o não ingrato, o que, neste tipo de sociedade que temos, é uma virtude cada vez mais rara.

Um abraço.
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 24/3/2015 15:18

w00zy Escreveu:Devo ter sido das poucas pessoas que leu bem :wall:
O R2 não disse para investir 100% da carteira no Japão


Obrigado. É sempre bom encontrar foristas que não alinham só por alinhar com o politicamente correto, porque têm personalidade própria e não têm cobardia de mostrarem compreensão pelo lado das minorias, sendo que minoria não significa os menos esclarecidos ou menos competentes.

Porque será que este tópico, criado pelo Rick, é dos tópicos do Caldeirão com uma das maiores produções de páginas por unidade de tempo?
Porque será que o tópico do Rick cilindra, em termos quantitativos, a produção do tópico dos passivos ou do tópico pseudo-ativo defensivo-conservador dos fundos de investimento/ETF's?
Às vezes isto faz-me lembrar um certo escritor que considerava os seus livros com um alto nível literário, mas que ao ser questionado porque é que os seus livros tinham uma baixa cota de vendas, ele respondeu que a população da potencial leitura de livros era maioritáriamente inconsciente e ignorante, pelo que o problema não era do escritor com uma escrita mole e previsível do tipo "mais do mesmo", mas sim do público que ele designava de estúpido.

Abraço.
Editado pela última vez por R2 em 24/3/2015 15:46, num total de 1 vez.
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