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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 16/3/2015 22:46

Bucks, és mesmo corajoso. :shock:

Brasil, Rússia. Qualquer dia, estás a dizer que também investiste nas Acções Turquia. Para mim, estes 3 são uma roleta russa, em que metes 1 bala num revólver e rodas o tambor da mesma.

Eh pá, o Brasil é bom, é no samba, praia e mulherada. :lol:
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 16/3/2015 22:13

E agora dou a minha dica.
Quem quiser entrar no Brasil aproveite agora. Com as manifestações contra a Dilma, a desvalorizar-me 30% :oops: (porque entrei no verão de 2014, antes das eleições). Na situação do UBS Brazil Bond USD está uma excelente altura igualmente.
Isto de acertar em market-timig tem muito que se lhe diga... Preocupa-me mais que a Rússia, mas como o Brasil é para longo-prazo mesmo...
É só a minha opinião pessoal, não têm que seguir à risca... :-k
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 16/3/2015 21:58

R2 Escreveu:
bucks Escreveu:Equity Russia Opportunities
+28.59%
8-)

Nºao acredito que a valorização do dólar se vá manter para além de 2015... Até porque prejudica as exportações deles... Para Junho poderá começar o aumento das taxas de juro dos EUA...


Há 1-2 semanas atrás tinhas uma maior valorização nesse fundo.
Quando subir a taxa de juros da Fed, teoricamente, isso ainda deverá provocar mais a valorização do USD, porque a taxa de juros ao tornar-se mais atrativa face a outras taxas de juros internacionais, vai provocar um inflow de capitais para os EUA proveniente, designadamente, de outflows de países emergentes, havendo assim mais reservas internas de USD, logo o USD valoriza.

Abraço.


Tinha valorização e tenho... Pode haver mais oscilações. Agora mantenho a afirmação que a FED não irá continuamente a valorizar o USD por mais anos, porque prejudica as exportações de qualquer país, principalmente quando a Europa está a desvalorizar o EUR para exportar mais (principalmente a Alemanha). A meu ver chegará à paridade e a partir daí mesmo que a ultrapassem, penso que tentarão estabilizar.
Para mim, é tudo uma guerra cambial (sem utilizar armamento materializado)... Money wars...
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 16/3/2015 21:37

Capturar 3.JPG
Capturar 3.JPG (40.66 KiB) Visualizado 7031 vezes

\:D/ \:D/
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

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Re: Fundos à la carte

por R2 » 16/3/2015 21:31

bucks Escreveu:Equity Russia Opportunities
+28.59%
8-)

Nºao acredito que a valorização do dólar se vá manter para além de 2015... Até porque prejudica as exportações deles... Para Junho poderá começar o aumento das taxas de juro dos EUA...


Há 1-2 semanas atrás tinhas uma maior valorização nesse fundo.
Quando subir a taxa de juros da Fed, teoricamente, isso ainda deverá provocar mais a valorização do USD, porque a taxa de juros ao tornar-se mais atrativa face a outras taxas de juros internacionais, vai provocar um inflow de capitais para os EUA proveniente, designadamente, de outflows de países emergentes, havendo assim mais reservas internas de USD, logo o USD valoriza.

Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 16/3/2015 20:52

Equity Russia Opportunities
+28.59%
8-)

Nºao acredito que a valorização do dólar se vá manter para além de 2015... Até porque prejudica as exportações deles... Para Junho poderá começar o aumento das taxas de juro dos EUA...
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 16/3/2015 20:44

Boas,

Especialmente para quem está investido na Rússia, vou a seguir apresentar um gráfico que mostra o preço do crude - Oil WTI - em plano inclinado, assim como o gráfico do índice bolsista MICEX da Rússia (em rublos) em queda livre.

Chamo a atenção que a sobrevalorização do USD é um dos factores que também está a contribuir para a descida do preço do petróleo, e como é expectável que essa valorização do USD seja para continuar e que a pressão está do lado do excesso da oferta de petróleo e não do lado da procura, tanto mais que as taxas de crescimento das economias mundiais não são animadoras, o preço do petróleo deve continuar a ser pressionado para baixo, logo os fundos acionistas da Rússia poderão continuar com uma desvalorização deslizante e a comer progressivamente os ganhos acumulados.

Quando uma matéria-prima ou um produto qualquer sobe bastante de preço, há a tendência de se consumirem menos esses produtos. Assim, como o barril do petróleo é pago em USD e se esta moeda está a valorizar face a outras moedas, isto quer dizer que para esses países de moedas desvalorizadas face ao USD, o barril de petróleo é cada vez mais caro devido à referida desvalorização cambial deslizante, logo haverá tendência para comprar menos, havendo assim uma diminuição da procura face ao excesso da oferta do petróleo, logo o preço deste tem tendência para descer, tanto mais que o crescimento global das economias mundiais é relativamente anémico e só uma economia global mais pujante, que não é expectável, é que poderia aumentar a procura para contrabalançar o excesso de produção e de oferta de petróleo.

Capturar 1.JPG
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Abraço.
Editado pela última vez por R2 em 16/3/2015 21:13, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 16/3/2015 19:57

Caro R2, concordo plenamente contigo. Até tenho o BGF World Gold (não investe só na mineração de ouro como noutros minérios preciosos), mas pode-se afirmar, hoje mais do que nunca, que nada é seguro, nem mesmo um certificado de aforro ou depósito a prazo. :roll: :mrgreen:
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 16/3/2015 19:47

bucks Escreveu:QUESTÃO DO INVESTIDOR: FIM DO EURO?

DATA DA PUBLICAÇÃO: 16MAR2015

“Face à crise na União Europeia e ao risco de desvalorização/desaparecimento da moeda única, considero prudente salvaguardar metade do capital em moeda estrangeira. O que sugerem?”

As nossas estratégias de investimento há muito que incorporam a expectativa de depreciação do euro. Por exemplo, as nossas carteiras recomendadas de fundos estão diversificadas por vários países e moedas, o que potencia os ganhos perante uma perda de valor do euro face a um conjunto de divisas que selecionámos para investir a longo prazo. Esta nossa postura deve-se ao fraco potencial de crescimento económico da zona euro, o ciclo das taxas de juro e os níveis de inflação.

Fim não está no menu
As questões políticas subjacentes à União Europeia não podem ser ignoradas, dado que se refletem nas estruturas económicas e no potencial de crescimento. A falta de coordenação e inadequação de algumas instituições europeias têm, de facto, sido um entrave, mas não são graves ao ponto de inviabilizar a construção europeia. E nos últimos anos até houve alguns progressos, embora lentos, por exemplo, no âmbito da união bancária.
Por isso, mesmo no auge da crise, não considerámos plausível a saída de Portugal do euro e muito menos a extinção pura e simples da moeda única europeia. São cenários em que continuamos a não acreditar e para os quais as nossas estratégias não são concebidas. Aliás, numa situação de colapso completo do euro, todo o sistema financeiro mundial seria afetado. Só o ouro físico seria uma reserva segura de valor.


Proteste Investe


O bold a azul, no final do texto anterior, foi feito por mim para referir que o ouro é seguro se o mercúrio não andar por perto, senão se entrar em contacto com ele vai dissolve-lo, pelo que o ouro não é um metal precioso inerte, porque tem esse "calcanhar de Aquiles" com o mercúrio, ao contrário da platina que é o metal precioso quimicamente mais inerte, mas também é mais caro que o ouro.
Isto da segurança ... é tudo muito relativo.

Abraço.
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 16/3/2015 19:07

Privados in, governos out: XSOE - WisdomTree Emerging Markets ex-State-Owned Enterprises Fund

http://www.wisdomtree.com/etfs/fund-det ... ?etfid=104
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 16/3/2015 18:49

QUESTÃO DO INVESTIDOR: FIM DO EURO?

DATA DA PUBLICAÇÃO: 16MAR2015

“Face à crise na União Europeia e ao risco de desvalorização/desaparecimento da moeda única, considero prudente salvaguardar metade do capital em moeda estrangeira. O que sugerem?”

As nossas estratégias de investimento há muito que incorporam a expectativa de depreciação do euro. Por exemplo, as nossas carteiras recomendadas de fundos estão diversificadas por vários países e moedas, o que potencia os ganhos perante uma perda de valor do euro face a um conjunto de divisas que selecionámos para investir a longo prazo. Esta nossa postura deve-se ao fraco potencial de crescimento económico da zona euro, o ciclo das taxas de juro e os níveis de inflação.

Fim não está no menu
As questões políticas subjacentes à União Europeia não podem ser ignoradas, dado que se refletem nas estruturas económicas e no potencial de crescimento. A falta de coordenação e inadequação de algumas instituições europeias têm, de facto, sido um entrave, mas não são graves ao ponto de inviabilizar a construção europeia. E nos últimos anos até houve alguns progressos, embora lentos, por exemplo, no âmbito da união bancária.
Por isso, mesmo no auge da crise, não considerámos plausível a saída de Portugal do euro e muito menos a extinção pura e simples da moeda única europeia. São cenários em que continuamos a não acreditar e para os quais as nossas estratégias não são concebidas. Aliás, numa situação de colapso completo do euro, todo o sistema financeiro mundial seria afetado. Só o ouro físico seria uma reserva segura de valor.


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Re: Fundos à la carte

por Varendia » 16/3/2015 18:30

jopsilveira Escreveu:Viva,

Eu estava com um horizonte temporal de uns 5 anos, mas não queria perder as rentibilidades actuais de uma semana para a outra... :roll:

Juntando ao que ja foi dito, nao mexer na estrategia, ate que algum objectivo tenha sido atingido. Como acabou se ser escrito, os objectivos podem ir variando.

A unica coisa que diria a mais, se a carteira tem um objectivo de diversificacao, quando tens valorizacoes muito diferentes (o que e normal e dai diversificar), os activos comecam a variar o seu peso relativo, pelo que podes querer acertar os pesos relativos entre eles, ou nao, depende da tactica para a estrategia definida.
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Re: Fundos à la carte

por chico_laranja » 16/3/2015 18:17

VirtuaGod Escreveu:
Poder pode, mas sem querer parecer arrogante podemos até ser atingidos por um meteorito ou começar a III guerra mundial. Possível? Sim. Provável? Não. O ser possível não quer dizer que vai acontecer. Mentalidade de cortar ganhos é das piores coisas que existe, nós próprios sabotamos a possíbilidade de ganharmos bom $.


Algo a reter principalmente aos novatos.

Quanto muito usas táctica de trader:

Comprei com objectivo/target de X e stop loss em Y.

Como está a correr melhor que o esperado aumento o objectivo para X+a e subo o stop para Y+b.

Depois o quanto é que é cada um destes valores já é algo mais pessoal e que merece algum estudo para sair algo decente :roll:
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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Re: Fundos à la carte

por VirtuaGod » 16/3/2015 17:55

jopsilveira Escreveu:Não percebi a pergunta...

A questão do Daemoon é se por acaso tinhas alterado o horizonte temporal de 5 anos. Se não alteraste o recomendável é manteres-te quieto e seguir o plano. Está mais que estudado que a maioria das pessoas só faz erros ao alterar os planos e a tentar "corrigir" acaba por piorar a performance de longo prazo.

Daí a minha pergunta, que a mais-valia poderá simplesmente desaparecer de uma semana para a outra...

Poder pode, mas sem querer parecer arrogante podemos até ser atingidos por um meteorito ou começar a III guerra mundial. Possível? Sim. Provável? Não. O ser possível não quer dizer que vai acontecer. Mentalidade de cortar ganhos é das piores coisas que existe, nós próprios sabotamos a possíbilidade de ganharmos bom $.
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
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Re: Fundos à la carte

por jopsilveira » 16/3/2015 17:34

Daemoon Escreveu:
jopsilveira Escreveu:
Eu estava com um horizonte temporal de uns 5 anos, mas não queria perder as rentibilidades actuais de uma semana para a outra... :roll:


Estavas? já não estás?? :shock: :shock: :wall:


Não percebi a pergunta...

Se é expectável haver uma subida brevemente nas taxas de juros, não terá isso um impacto nos respectivos fundos de investimento ?
Daí a minha pergunta, que a mais-valia poderá simplesmente desaparecer de uma semana para a outra...
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 16/3/2015 17:25

SUBIDAS PROSSEGUEM NOS FUNDOS

DATA DA PUBLICAÇÃO: 13MAR2015

A maioria dos fundos continua a apresentar ganhos beneficiando do otimismo generalizado dos investidores.

As estatísticas das principais economias mundiais não têm dececionado. Na zona euro, os mais recentes indicadores apontam para uma ligeira aceleração do crescimento. Ao mesmo tempo, nas regiões emergentes, a redução das pressões inflacionistas permite aos bancos centrais cortar as taxas de juro e, deste modo, acentuar as políticas monetárias expansionistas já em vigor na maioria dos mercados desenvolvidos. Esta abundância global de liquidez continuará a criar condições favoráveis à subida da generalidade dos mercados financeiros. No entanto, esse enquadramento também potencia a distorção das valorizações bolsistas, pelo que deve manter uma estratégia prudente de diversificação dos fundos. Siga as recomendações subjacentes às nossas carteiras e não concentre as suas poupanças apenas em 2 ou 3 tipos de fundos.

Portugal lidera
Após vários anos de recessão, a economia nacional voltou a crescer em 2014. O ritmo de progressão ainda é muito débil, sendo insuficiente para tornar a bolsa de Lisboa especialmente apelativa. No entanto, tendo em conta a forte queda das cotações ao longo dos últimos anos, a nossa praça acionista deixou de estar cara em termos relativos. Por isso, em janeiro, voltámos a dar-lhe um espaço nas nossas estratégias a 10 anos. Para já foi um passo acertado, dado que os fundos de ações nacionais foram dos que mais valorizaram em fevereiro (+11,7%). Contudo, como é no longo prazo que se devem avaliar as decisões de investimento, ainda é cedo para festejar.
No mês passado, a evolução dos fundos dedicados aos mercados desenvolvidos também foram bem positivas. Em média, as ações britânicas, norte-americanas e nipónicas conseguiram ganhos acima de 6%. Trata-se de categorias bem presentes nas nossas carteiras.
Entre os emergentes, após meses de quedas acentuadas, os fundos de ações russas apresentaram uma forte recuperação em fevereiro (+20,2%). Esta evolução deveu-se à melhoria do cenário geopolítico no leste da Europa, mas não significou um recuo no elevado risco deste mercado acionista. Para já, a natureza das incertezas que envolve a Rússia desaconselha uma aposta no mercado moscovita. Já os restantes fundos de mercados emergentes acabaram por ter um mês mais discreto após as fortes valorizações registadas em janeiro. Ainda assim, as nossas categorias preferidas China e Indonésia progrediram, em média, 2,5%, contribuindo de forma positiva para as nossas recomendações em fevereiro.

A moda das obrigações
A decisão de compra de dívida pública, por parte do Banco Central Europeu, continua a ter reflexos no nível de taxas de juro da zona euro e no valor cambial da moeda única europeia. Por um lado, na expectativa das compras, os títulos de dívida da zona euro continuam a valorizar-se, o que favorece a rentabilidade desta categoria de fundos de obrigações (+1,1% em fevereiro). Por outro, um mercado mais inundado de euros, penaliza o valor da nossa moeda e potencia a apreciação de outras divisas, reforçando os fundos “fora do euro”, e indo ao encontro dos nossos conselhos. O fundo de obrigações norueguesas avançou 1,2%. No entanto, nem todas as nossas moedas preferidas têm beneficiado. É o caso da coroa sueca que se mantém claramente subavaliada, mas que tem dado poucas mostras de querer cumprir o seu potencial: o fundo aconselhado recuou 0,6% no mês passado.


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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 16/3/2015 17:21

Daemoon Escreveu:
jopsilveira Escreveu:
Eu estava com um horizonte temporal de uns 5 anos, mas não queria perder as rentibilidades actuais de uma semana para a outra... :roll:


Estavas? já não estás?? :shock: :shock: :wall:


Concordo contigo Daemoon...
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Re: Fundos à la carte

por Daemoon » 16/3/2015 11:23

jopsilveira Escreveu:
Eu estava com um horizonte temporal de uns 5 anos, mas não queria perder as rentibilidades actuais de uma semana para a outra... :roll:


Estavas? já não estás?? :shock: :shock: :wall:
 
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Re: Fundos à la carte

por jopsilveira » 16/3/2015 10:35

Viva,

Com as notícias que aí andam relativamente à eventual subida das taxas de juros nos EUA, será de esperar uma queda acentuada nos fundos de obrigaçõs?

Alguns dos fundos que tenho em carteira, com respectivas rentibilidades, são estes:

Pimco Diversif Inc +5,99%
Pimco Global Bond +13,96%
Pimco Global InvGr +6,04%
Jup Dync Bond L E +3,76%
TIF Europ Bd EUR G +19,89%
JPM Global Income 4,17%
PIMCO Income -1,46%
AXA WF Euro 3-5 +3,91%
AXA WF Euro 5-7 +4,44%
AXA WF Gb High Y B +1,31%
AXA WF US Hi Yd Bd +0,88%

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Re: Fundos à la carte

por zeef » 16/3/2015 3:17

R2 Escreveu:
zeef Escreveu:
R2 Escreveu:Boas,

Quebrada a barreira de 1.05 do rácio EUR/USD:

Capturar 1.JPG

\:D/ \:D/ \:D/


1 eur = 1 dolar :arrow: :shock: :pray: 8-)


Amigo Zeef,

Lembras-te quando há cerca de 1 mês começaste a ficar preocupado com a subida do EUR face ao USD depois de ultrapassar o nível de 1.14 após o rácio EUR/USD ter atingido então o mínimo do nível de 1.11, e eu na altura disse-te para teres calma e esperar pelas primeiras compras em março do Draghi? Voilá, aí tens a resposta ... o Draghi começou a comprar e o EUR continuou a afundar de forma mais acelerada.

Agora, o Goldman Sachs já aponta para uma hipótese do rácio EUR/USD poder atingir o valor de 0.80, mas tenho muitas dúvidas que as autoridades monetárias e governamentais dos EUA deixem o USD valorizar assim tanto face ao EUR, porquê? Porque, por um lado, isso iria criar um gravíssimo problema às empresas exportadoras dos EUA, especialmente com destino à Zona Euro, porque se tornavam muito menos competitivas em termos de preços, e, por outro lado, haveria uma forte pressão no consumismo dos americanos porque os preços dos produtos importados eram cada vez mais baratos, devido ao factor cambial, e assim ao exportarem menos e importarem mais, os EUA iriam agravar a balança de transações, mas o engraçado disto tudo é que este agravamento do défice da balança de transações iria, teoricamente, provocar a desvalorização do USD, isto porque, ao importarem mais do que exportam, os EUA iram diminuir as suas reservas em USD, o que implicaria a desvalorização da moeda também resultante da diminuição do crescimento do PIB (riqueza nacional) dos EUA devido ao referido agravamento do défice da balança de transações, uma vez que o verdadeiro suporte da cotação de uma moeda é a riqueza nacional.

Abraço,


Oi Oi R2,

Lembro pois, e só te tenho agradecer pelas dicas de CP que se mantêm longas, e ao daemoon também :lol:

Fico te a dever 1 jantarrii ou lanche, pois pelos teus posts gastronómicos, és de gostos requintados 8-)

Se baixar da paridade, no cambio, a rentabilidade mais a dos fundos será Topissima.

Nao sei é como funciona a tributação cambial. Já li não sei se posts teus ou de outro user, que o estado nao tributava mais-valias cambias.

Vamos ter que confirmar isso com um intervalo de confiança de 100 %.

Abraço,
zeef
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Re: O meu balanço 2015 YTD

por Rick Lusitano » 15/3/2015 22:45

VirtuaGod Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Permilagem... :-k Não tem a ver com milhas, pois não? :lol:

Acho que o R2 é tipo o Sheldon. Não percebe o que é sarcasmo.


Teoria do Big Bang. Curto bué. :lol:
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 15/3/2015 22:37

The Federal Reserve is ready for ‘lift off’ on interest rates

http://www.ft.com/cms/s/0/4dae3c4e-cb31-11e4-bac3-00144feab7de.html
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 15/3/2015 21:51

CONFERÊNCIA ANUAL DA ENTIDADE
Banco BiG: Yields em mínimos e ações em máximos... e agora?

Na sua conferência anual com perspetivas para 2015, o BiG trouxe a Lisboa especialistas da Invesco, Schroders e Nordea, que apresentaram soluções que ‘encaixam’ no atual ambiente de mercado.

Muito embora o ano já tenha começado há pouco mais de dois meses, o Banco BiG, como habitual, não deixou passar em branco o arranque de 2015, reunindo mais de uma centena de clientes no CCB, para uma conferência com perspetivas para este ano, mas não só. Os presentes puderam igualmente perceber qual a visão de três das mais conceituadas gestoras internacionais: Invesco, Schroders e Nordea.

A proposta da Invesco
Invesco, com Lewis Aubrey-Johnson, head of fixed income, a explicar o atual - e complexo - contexto que se vive ao nível das obrigações. “Enfrentamos uma altura muito difícil para a procura de retornos”, frisou o especialista, lembrando que “25% das yields das obrigações governamentais da zona euro tem yields nominais negativas”, ou que “77% da dívida governamental da zona euro oferece menos de 1% de yield”.

A primeira casa internacional a ter a palavra foi a Invesco, com Lewis Aubrey-Johnson, head of fixed income, a explicar o atual - e complexo - contexto que se vive ao nível das obrigações. “Enfrentamos uma altura muito difícil para a procura de retornos”, frisou o especialista, lembrando que “25% das yields das obrigações governamentais da zona euro tem yields nominais negativas”, ou que “77% da dívida governamental da zona euro oferece menos de 1% de yield”.

O profissional relatou aos presentes como funciona o fundo de obrigações convertíveis da casa, o Invesco Global Total Return. “Este fundo reflete muito bem a visão dos seus gestores, e está dividido em três partes: a da liquidez, uma parte mais defensiva, a de risco de crédito”. Frisou que atualmente privilegiam “um olhar sobre o valor relativo da dívida subordinada de empresas financeiras”, mas sempre “evitando tomar riscos desnecessários”.

Foco na diversificação
Também com uma proposta que focou o universo das obrigações convertíveis, Martin Kuehle, investment director de convertible bonds da Schroders, começou por dizer que esta “é uma classe de ativos a considerar” porque “em períodos de queda do mercado, como foi por exemplo a bolha tecnológica, consegue superar os resultados das ações”. As corporate bonds “tal como outras obrigações corporativas apresentam uma maturidade e um cupão, e no fim da maturidade o investidor recebe de volta o dinheiro”, referiu, dando conta de uma particularidade: “existe contudo um direito de conversão, ou seja, uma opção de conversão das obrigações para ações”. Sobre o fundo da casa, o Schroder ISF Global Convertible Bond, frisou que é uma carteira tipicamente balanceada, que se pode ajustar tanto a um investidor de obrigações, como a outro com um perfil mais agressivo. Em suma relatou que “grande parte dos resultados do produto vem da componente de ações, onde existe uma grande diversificação, com mais de 115 posições”.

Gestão do risco apertada
A última apresentação coube à Nordea. Martina Eckstein, product specialist da entidade, explicou aos presentes a lógica do Nordea 1 – Stable Return Fund, um dos fundos preferidos pelos investidores nacionais e um ‘flagship’ da entidade. “A ideia subjacente a este produto é gerar retornos com qualidade e estabilidade, tendo em conta o cenário macro que vivemos; focamo-nos, por isso, especialmente na gestão do risco”. Colocando a questão de como é que efetivamente se pode balancear o risco na gestão de um portfólio, a especialista frisou que relativamente à componente de ações do fundo, existe uma procura de empresas estáveis, com sólidos fundamentais. “Tendo em conta o atual contexto de mercado que se vive, este fundo foca-se na preservação de capital, sendo o objectivo primário do produto definir targets para que a sua capacidade de perda seja muito limitada”, indicou.

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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 15/3/2015 21:46

"BOOM OR BUST - MANAGING YOUR PORTFOLIOS THROUGH THE ECONOMIC CYCLE"
Oportunidades de investimento no atual ciclo económico

Foi entre investidores e gestores de ativos de toda a Europa que a Mercer Portugal realizou a 5ª edição do seu Simpósio de Investimentos.

A edição de 2015 do já reconhecido Simpósio de Investimentos da Mercer Portugal teve lugar no passado 6 de março, no Altis Grand Hotel, em Lisboa, contando com a presença de uma centena de profissionais da área financeira entre investidores institucionais - fundos de pensões e gestoras de ativos de toda a Europa. O evento que já vai na sua quinta edição é, segundo declarou Rui Guerra, Partner da entidade, à Funds People “para continuar, sempre, na perspetiva de acrescentar valor. No fundo, a nossa principal missão com estes simpósios é manter a qualidade do que temos feito até agora e dar aos clientes aquilo que eles mais valorizam”. Por último, acrescenta que o facto de terem convidados externos confere outro carisma ao evento, transformando-o numa conferência de relevância na indústria e que tem vindo a cumprir os seus objetivos”.

Assim, sob o mote “Boom or Bust - Managing your portfolios through the Economic Cycle” teve início o simpósio de investimentos da consultora que contou com a presença do Ministro Miguel Poiares Maduro, Luís Laginha, CEO da Euronext Lisbon e, igualmente, especialistas da entidade como Rupert Watson, Michael Lernihan e Nuno Silva.

Diogo Alarcão, Country Head da Mercer Portugal, a quem coube fazer as honras da casa, iniciou os trabalhos falando de “aproveitar as oportunidades” num momento especialmente desafiante em termos económicos. Rui Guerra completou referindo que “é difícil encontrar valor no presente com os baixos níveis das yields no mercado”. Neste contexto, o caminho mais adequado, na perspectiva do partner da Mercer, é o de um conjunto de alternativas que ajudem uma carteira a ter valor acrescentado, como poderá ser o caso dos produtos alternativos com uma perspetiva de retorno absoluto, dos fundos de multi-ativos, especialmente na área do crédito e, também noutras áreas associadas ao possível crescimento do mercado acionista”.

2015: quais os grandes temas?
Na 5ª edição do Simpósio de Investimento da consultora foram, ainda, apontados os grandes temas deste ano. Segundo Michael Lernihan, Head of Asset Allocation da Mercer, são eles: a capacidade de geração de alpha (skill, conforme designou em inglês), a manutenção do investimento num longo prazo (longer term), a saída de zonas de conforto aproveitando oportunidades que possam surgir sem receios ('scarcity'), os investimentos mais defensivos e menos correlacionados ('defensives') e a preocupação com o tipo de governo das sociedades ('governance'). Neste sentido, o especialista e Principal da casa explica que “a tradicional forma de gerir risco inclui hoje em dia outras alternativas para além do balanceamento de uma carteira exclusivamente entre obrigações e ações, recorrendo-se a outras classes de ativos para esse efeito. Isto permitirá não só gerir risco como responder à regra da diversificação”, conclui.

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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 15/3/2015 18:25

Os pseudo-capitais é que maçam a cabeça pessoal... 8-)
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