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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 15/3/2015 18:21

R2 Escreveu:Boas,

Vejam a diferença entre as 2 equações seguintes resultantes da má e boa utilização do offshore e do onshore, parecido com o desvio e aplicação especulativa de capitais vs aplicação de capitais na economia real. O grande problema deste mundo louco atual é que há cada vez mais VIP finance parties e menos operários, com a agravante de que parte destes ainda são para servir as festas daqueles VIP.

Offshore + Capitais = Onshore + VIP finance parties

Offshore + recursos energéticos + recursos minerais + recursos biológicos = Onshore + Processamento e Utilização dos Recursos + Operários

Abraço.


Caro R2, é precisamente esse o meu receio. Esse VIP's só fazem dinheiro até se puderem do ar!
Sou a favor de investir numa economia real, com bens e pessoas. Que realmente circule dinheiro, e não fazer festas num iate com dinheiro ganho do ar! A estragarem muitas vezes o seu próprio país. Venham mais Nabeiros e comendadores desses, já trabalhei para um e davam mesmo trabalho na respectiva região... :clap:
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Re: O meu balanço 2015 YTD

por R2 » 15/3/2015 17:11

VirtuaGod Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Permilagem... :-k Não tem a ver com milhas, pois não? :lol:

Acho que o R2 é tipo o Sheldon. Não percebe o que é sarcasmo.


Tens que vir tu explicar-me as diversas figuras de estilo de linguagem para eu começar também a aplicá-las no tópico, pois eu nessa prática sou completamente virgem. :twisted:

Só que como fui eu que lancei a coisa técnica, tinha de ser eu a vi-la fechar, tanto que há muito pessoal de letras a ler o tópico, pelo que convinha vir explicar a coisa, capiche?

Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 15/3/2015 16:54

Boas,

Vejam a diferença entre as 2 equações seguintes resultantes da má e boa utilização do offshore e do onshore, parecido com o desvio e aplicação especulativa de capitais vs aplicação de capitais na economia real. O grande problema deste mundo louco atual é que há cada vez mais VIP finance parties e menos operários, com a agravante de que parte destes ainda são para servir as festas daqueles VIP.

Offshore + Capitais = Onshore + VIP finance parties

Offshore + recursos energéticos + recursos minerais + recursos biológicos = Onshore + Processamento e Utilização dos Recursos + Operários

Abraço.
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Re: O meu balanço 2015 YTD

por VirtuaGod » 15/3/2015 16:07

Rick Lusitano (New) Escreveu:Permilagem... :-k Não tem a ver com milhas, pois não? :lol:

Acho que o R2 é tipo o Sheldon. Não percebe o que é sarcasmo.
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Re: O meu balanço 2015 YTD

por R2 » 15/3/2015 15:58

Rick Lusitano (New) Escreveu:
R2 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
Nota:
1 pb (ponto-base) = 0,01%
100 pb = 1%
1.000 pb = 10%


Rick, qualquer dia estás um craque dos números e dos jogos, tipo o ministro grego Yanis Varoufakis. :mrgreen:
Na próxima aula vais elucidar a malta sobre a diferença entre a percentagem (%) e a permilagem (‰). 8-)

Abraço.


Permilagem... :-k Não tem a ver com milhas, pois não? :lol:


Percentagem (%) é referente à base 100, permilagem (‰), como induz também o nome, é relativo à base 1000.
Como é sabido, 1% é 1 em 100 (1/100 = 0.01 => 1%) e 1‰ é 1 em 1000 (1/1000 = 0.001 => 1‰), então 1‰ = 0.1% ou 1% = 10‰

Abraço.
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Re: O meu balanço 2015 YTD

por Rick Lusitano » 15/3/2015 1:56

R2 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
Nota:
1 pb (ponto-base) = 0,01%
100 pb = 1%
1.000 pb = 10%


Rick, qualquer dia estás um craque dos números e dos jogos, tipo o ministro grego Yanis Varoufakis. :mrgreen:
Na próxima aula vais elucidar a malta sobre a diferença entre a percentagem (%) e a permilagem (‰). 8-)

Abraço.


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Re: Fundos à la carte

por O Estóico Ocioso » 15/3/2015 1:48

.
Editado pela última vez por O Estóico Ocioso em 30/3/2015 23:09, num total de 1 vez.
 
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 15/3/2015 1:30

R2 Escreveu:
bucks Escreveu:
(...) Nesta análise do ‘menino prodígio’ de cada entidade nos últimos dois anos, segue-se mais um fundo de ações, no caso o BPI América – Categoria D, fundo denominado em euros. O fundo líder de rentabilidades em 2014, gerido por José Caras-Altas Badalo, alcança nos últimos dois anos ganhos de 21,66%. (...)


Também uma pessoa com um nome daqueles só podia ser um menino prodígio, pois aquele nome lido depressa por um brasileiro, seria qualquer coisa parecido com isto: uma cara chamado José com um alto (grande) badalo. E um tipo dos mercados também podia dizer: se é um menino prodígio dos mercados financeiros é porque calibrou e ajustou o swing do seu grande badalo ao swing dos mercados, qual pêndulo/badalo de movimentos não aleatórios mas orientados com os movimentos dos mercados, daí o tal sucesso do menino. :lol: :twisted:

Abraço.


Cá está: deve ter metido água de muita qualidade. Ou então deixou-se levar pela onda.
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 15/3/2015 1:23

bucks Escreveu:
(...) Nesta análise do ‘menino prodígio’ de cada entidade nos últimos dois anos, segue-se mais um fundo de ações, no caso o BPI América – Categoria D, fundo denominado em euros. O fundo líder de rentabilidades em 2014, gerido por José Caras-Altas Badalo, alcança nos últimos dois anos ganhos de 21,66%. (...)


Também uma pessoa com um nome daqueles só podia ser um menino prodígio, pois aquele nome lido depressa por um brasileiro, seria qualquer coisa parecido com isto: uma cara chamado José com um alto (grande) badalo. E um tipo dos mercados também podia dizer: se é um menino prodígio dos mercados financeiros é porque calibrou e ajustou o swing do seu grande badalo ao swing dos mercados, qual pêndulo/badalo de movimentos não aleatórios mas orientados com os movimentos dos mercados, daí o tal sucesso do menino. :lol: :twisted:
Agora percebo porque é que os catalães querem fazer uma OPA ao BPI, é que em Barcelona não há badalos assim, nem nos sinos da Sagrada Família. :twisted:

Abraço.
Editado pela última vez por R2 em 15/3/2015 1:33, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 15/3/2015 0:20

R2 Escreveu:
O Alquimista Escreveu: Como já reparaste, a mensagem é simples: quem tem água é pago, quem tem sede paga. É o meu caso: como tenho sede de sabedoria, tenho pago o conhecimento.


Portanto, podemos dizer, então, que uma pessoa que meta muita água no processo de aplicação dos seus conhecimentos, tem que utilizar um processo de recuperação dessa água para que o seu processo evolutivo de sabedoria não fique demasiado caro, isto porque tendo mais água terá menos sede, logo pagará menos por essa sede de sabedoria. :mrgreen:

Abraço.


Eu meto muita água, mas é de excelente qualidade, por isso não preciso de a recuperar, logo a tua conclusão estará correcta mas não a primeira premissa em que assenta.

Abraço
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 14/3/2015 23:50

O Alquimista Escreveu: Como já reparaste, a mensagem é simples: quem tem água é pago, quem tem sede paga. É o meu caso: como tenho sede de sabedoria, tenho pago o conhecimento.


Portanto, podemos dizer, então, que uma pessoa que meta muita água no processo de aplicação dos seus conhecimentos, tem que utilizar um processo de recuperação dessa água para que o seu processo evolutivo de sabedoria não fique demasiado caro, isto porque tendo mais água terá menos sede, logo pagará menos por essa sede de sabedoria. :mrgreen:

Abraço.
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Re: O meu balanço 2015 YTD

por R2 » 14/3/2015 23:27

Rick Lusitano (New) Escreveu:
Nota:
1 pb (ponto-base) = 0,01%
100 pb = 1%
1.000 pb = 10%


Rick, qualquer dia estás um craque dos números e dos jogos, tipo o ministro grego Yanis Varoufakis. :mrgreen:
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 14/3/2015 23:26

R2 Escreveu:Amigo Alquimista,

Agora estás a interpretar mal a coisa, é que quando se fala que uma determinada área territorial não tem recursos hídricos é porque não tem reservas de águas superficiais (ex. rios, barragens, ...) e/ou de água subterrânea (aquíferos/lençóis freáticos) resultante das sucessivas infiltrações das águas superficiais que recargam esses aquíferos ou reservatórios freáticos.

Assim, nesse sentido, estamos a falar de milhares ou milhões de metros cúbicos de água, e não propriamente de cantis de água, nem em gotas de água que podemos obter sempre por um processo de condensação num qualquer ar do deserto cuja humidade relativa não é de 0%, pelo que se as reservas de água forem de alguns milhares de cantis, nós dizemos, genéricamente, que esse território não tem recursos hídricos, até porque uma reserva de água de apenas alguns milhares de cantis no meio do deserto e de um grande aglomerado populacional já iria com certeza tornar a água muito mais útil e mais cara que o ouro.

Abraço.


Amigo BedRock,

Não há errada interpretação, mas diversa discrição da mesma realidade: um tem água, e muitos têm sede e não têm água, nem à superfície, nem subterrânea, nem no cantil do beduíno que por ali passe. Como já reparaste, a mensagem é simples: quem tem água é pago, quem tem sede paga. É o meu caso: como tenho sede de sabedoria, tenho pago o conhecimento.

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Re: Fundos à la carte

por R2 » 14/3/2015 23:08

O Alquimista Escreveu:
R2 Escreveu:Amigo Alquimista,
Não é para substituir a expressão a meu gosto mas sim para melhorar a expressão e torna-la imune a quaisquer variantes, passando assim a ser uma expressão sempre correta em termos absolutos, e como eu sei que és e deves ser perfecionista e estar sempre atento aos pormenores da linguagem, de modo a não se estabelecerem possíveis variantes dilatórias, que só iriam tornar mais difícil a decisão final correta, daí a minha humilde recomendação. 8-)

Abraço.


Amigo BedRock,

Eu compreendi a tua ideia de "fechar" expressão. Apenas acho que essa tentativa de melhorares a expressão por forma a evitar variantes indesejadas pode dar origem a acrescentos que só vêm desvirtuar a mensagem. Na verdade, se queres excluir eventuais recursos hídricos, também deverias excluir outras variantes como por exemplo a água do cantil do beduíno. Podes ver onde isto nos levava em termos de transmissão e dimensão da mensagem ("a peso de água no deserto sem recursos hídricos e sem beduínos com cantis de água").

No original da minha expressão há um subentendido que, entendido, poderá dispensar a tua sugerida adenda: o valor da coisa na sua ausência.

Abraço


Amigo Alquimista,

Agora estás a interpretar mal a coisa, é que quando se fala que uma determinada área territorial não tem recursos hídricos é porque não tem reservas de águas superficiais (ex. rios, barragens, ...) e/ou de água subterrânea (aquíferos/lençóis freáticos) resultante das sucessivas infiltrações das águas superficiais que recargam esses aquíferos ou reservatórios freáticos.

Assim, nesse sentido, estamos a falar de milhares ou milhões de metros cúbicos de água, e não propriamente de cantis de água, nem em gotas de água que podemos obter sempre por um processo de condensação num qualquer ar do deserto cuja humidade relativa não é de 0%, pelo que se as reservas de água forem de alguns milhares de cantis, nós dizemos, genéricamente, que esse território não tem recursos hídricos, até porque uma reserva de água de apenas alguns milhares de cantis no meio do deserto e de um grande aglomerado populacional já iria com certeza tornar a água muito mais útil e mais cara que o ouro.

Abraço.
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 14/3/2015 22:47

A MAIORIA SÃO FUNDOS DE AÇÕES E QUE INVESTEM NA AMÉRICA
Retrospetiva de dois anos: O ‘menino prodígio’ de cada gestora

Uma análise gestora a gestora, em que se encontra o produto que foi mais resiliente num período em que se sucederam eventos distintos entre EUA e Europa.

As gestoras nacionais, nos últimos dois anos, estivera sujeitas a diferentes eventos de mercado, que fizeram com que fosse necessária uma adaptação no modo de gerir os produtos que têm a seu cargo. Se por um lado a Fed levou a cabo o seu Quantitative Easing durante este período, na Europa foi-se discutindo qual a melhor forma de lidar com a questão da dívida soberana.

Posto isto, qual o fundo de cada gestora que melhores resultados apresentou nos últimos 730 dias?

A preponderância dos fundos de ações... e dos EUA
Segundo as informações da Morningstar Direct, com data de 28 de fevereiro, das duas dezenas de fundos mobiliários que a Montepio Gestão de Activos gere, no período analisado, o fundo de ações sectoriais Montepio Euro Telcos é o vencedor da casa, com 23,58% de retorno. Recorde-se que os fundos sectoriais, como é o caso do descrito, são uma das ‘bandeiras’ da entidade. Numa entrevista à Funds People, José António Gonçalves, administrador da entidade, referia precisamente que esta aposta visa conferir aos participantes dos fundos “a possibilidade de um investimento mais temático”.

Nesta análise do ‘menino prodígio’ de cada entidade nos últimos dois anos, segue-se mais um fundo de ações, no caso o BPI América – Categoria D, fundo denominado em euros. O fundo líder de rentabilidades em 2014, gerido por José Caras-Altas Badalo, alcança nos últimos dois anos ganhos de 21,66%. À Funds People, na revista número 8 ainda em distribuição, o gestor confessava que o facto de não estarem próximos do universo de investimento do produto “não era encarado como uma desvantagem”, levando a equipa gestora a “seguir uma abordagem menos convencional na gestão da carteira”. Também a Caixagest ‘enverga’ como fundo vencedor no período, um fundo de ações cujo universo de investimento está para lá do Oceano Atlântico. O Caixagest Ações EUA, com um retorno de 20,73% nos últimos dois anos, "bate" os restantes fundos da entidade.

Quando se fala da Millennium Gestão de Activos e da Santander Asset Management, o cenário não é distinto. Destas duas casas os fundos que mais se destacam no período também investem na América. No caso da Millennium Gestão de Activos, o Millennium Acções América é a “coqueluche” da gestora, entregando ganhos de 20,47%, enquanto no caso do Santander AM, o “menino bonito” a 2 anos é o Santander Acções América, com um retorno ligeiramente abaixo, de 19,69%.

Dos dois fundos mobiliários que a Invest Gestão de Activos apresenta, nesta análise, o “vencedor” destacado é o Invest AR PPR, com 19,09% de rentabilidade, um fundo que a Morningstar insere na categoria de alocação, e que apresenta cerca de 6,38 milhões de euros de ativos sob gestão. A GNB Gestão de Activos, por seu lado, volta a testemunhar a consistência da América do Norte e, também no caso da gestora, o fundo mais rentável no período é o NB Ações América, com 17,67% de ganhos.

A única gestora que coloca nesta análise um fundo de obrigações, é a Banif Gestão de Activos, cujo “menino prodígio”, no período analisado, é o Banif Gestão Passiva, com 17,17% de retorno, tendo sido este produto recentemente prorrogado por mais dois anos. A Popular Gestão de Activos, por seu lado, nos últimos dois anos apresenta o Popular Acções como “estrela” da casa. O fundo de ações da gestora consegue entregar 14,11% de retorno no período.

Das restantes gestoras os fundos vencedores são o Optimize Cap Ref PPR Acções, com 12,09% de retorno, da Optmize Investment Partners, o BBVA Bolsa Euro, da BBVA Gest, com 9,36% de ganhos, o CA Flexível da CA Gest, com 9,35% de retorno, o Patris Ações Europa, da Patris Gestão de Activos, com ganhos de 7,73%, o MNF Valor, da MNF Gestão de Activos, com um retorno de 6,84%. No caso do Barclays, o fundo “estrela” no período é o Barclays FPA, com 6,83% de retorno. Por fim, da Dunas Capital, o “menino prodígio” a 2 anos é o Dunas Banco Bic Investimentos com 4,49% de retorno.

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Re: O meu balanço 2015 YTD

por Rick Lusitano » 14/3/2015 22:35

guernica Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
guernica Escreveu:Aumenta a exposição a fundos de acções globais e nas obrigações vai para as emergentes.
Se quiseres, quando entenderes oportuno porque nesta matéria não me atravesso com nada, faz um Hedge com ETF's short para a queda ser mais suave.

Obrigações EM? :shame:
Com uma possibilidade de subida das taxas de juro nos EUA. Não sou louco para lutar com o Fed. :lol:
Acções Globais? :shame:
Os "Globais" em ações ou obrigações, apesar de poderem reduzir os riscos, também diminuem os retornos.
ETFs? :shame:
Têm custos.
Shorts? :shame:
Aumentam substancialmente as potenciais perdas.
Só vou, me alavancar com o dinheiro da AT. :mrgreen:
Afinal, o Estado Português empresta-nos dinheiro para ganharmos mais dinheiro. É um bom negócio para todos, assim ganhamos cada vez mais dinheiro. Se não der certo, não pago nada á AT. :twisted:

Ena isso foi um não rotundo.
P.ex. o global structured da Invesco parece ter um bom retorno o mesmo acontecendo com o global equity yield da Shroder.
As obrigações EM estão a dar agora não quer dizer que vão apresentar sempre retornos elevados.
Quanto aos ETF's isso é ao gosto da cada um. Quem não quer um hedge não quer pronto não se discute.


Não foi por maldade. :wink:

O Invesco que mencionas, no LP, não é nada de especial, no CP, está a bombar, mas o que não está nos últimos tempos? :mrgreen:

Eu procuro mais retorno do que o retorno que ele está a dar. :wink:

Bolas, estive a ver o Pictet Biotech, este ano, está a dar em YTD, +30,35%, comparando com o DWS Biotech que está a dar "apenas" +28,78%, 157 pb de diferença. Mas a ver a 12 meses, DWS com +78,30% e Pictet com +59,67%, é só menos 1.863 pb no Pictet. :shock:


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Re: Ganhos Cambiais vs. AT

por Rick Lusitano » 14/3/2015 22:20

R2 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Numa conversa com um amigo há uns meses, comentei, que o Estado Português, não dá ponto sem nó. Referindo-me a questão da reforma tributária nos fundos de investimentos. Se por lado, ganhamos com a declaração das menos-valias e temos o pagamento deferido dos impostos devidos. Possivelmente, começaríamos a levar a martelada nos ganhos cambiais.

Se por lado, o meu amigo, dizia, que compensava ter fundos em USD, por ganhávamos com o fundo e com o cambio. Eu preferia sair dos fundos em USD, incluindo as Biotechs (que me fizeram muito feliz) para os fundos apenas em EUR. No caso das Biotechs, para o DWS Biotech.

Como vários clientes do Banco Best, recentemente recebi a "Declaração de Movimentos de Registo/Depósito de Valores Mobiliários", para efeitos de IRS/IRC, que entre outros, demonstrava os movimentos dos fundos de investimento. E lá continha a seguinte informação:

Banco Best Escreveu:As operações com valores mobiliários negociados em moeda diferente do Euro foram convertidas ao câmbio em vigor à data da respectiva liquidação.


Portanto, eu interpreto que se leva com a AT, também nos ganhos cambiais. Mas posso estar errado...


Agora uma pergunta, se calhar, um pouco inocente, se tivermos um saldo entre mais e as menos valias, negativo, seja em apenas fundos EUR, ou também em fundos em moeda estrangeira (ganhos/perdas cambiais), a AT, paga-nos esse valor? A minha interpretação, senão que ainda com dúvidas, é que não...


A legislação em vigor diz que as mais-valias são calculadas com base na diferença entre os valores de cotação das UP's de resgate e de subscrição. Assim, por ex., se o fundo é em USD, então essa diferença entre a cotação da UP de resgate e a UP de subscrição tem de ser em USD (numa qualquer equação matemática as unidades que expressam as quantidades numéricas têm de ser coerentes: na mesma operação não podem entrar alhos e bugalhos ao mesmo tempo).

Assim, o valor do cálculo primário das mais-valias tem de ser em USD, depois é que este resultado das mais-valias em USD é convertido para EUR com a taxa de câmbio em vigor à data da liquidação do resgate do fundo, e é sobre isto que o Best deve estar a aludir, tal como aliás é referido na legislação em vigor, pelo que continuo a achar que os ganhos cambiais não são taxados tributariamente, senão a legislação também tinha que falar na taxa de câmbio nas respetivas datas de subscrição dos fundos.

Abraço.




Amigo BR, como sabemos a legislação Portuguesa é explicitamente e deliberadamente ambígua, para levar a várias interpretações, conforme der mais jeito, aos vários intervenientes no sistema judicial.

Pegando na citação, em que as operações em moeda diferente do Euro serão convertidas ao câmbio em vigor à data da respectiva liquidação, interpreto, que são convertidas no momento de compra e também no momento da venda. Usando um exemplo, com uma desvalorização do EUR face ao USD, e tendo um fundo em USD:

Fundo USD
compra: 1.000 USD :arrow: 800 EUR (EURUSD = 1,25)

venda: 1.000 USD :arrow: 900 EUR (EURUSD = 1,11)

Isto se o fundo mantiver a mesma cotação tanto na compra, como na venda, o que sabemos que é quase improvável de acontecer. Ora, continuando usando este exemplo, a mais valia seria 100 EUR, apenas cambial. Ora se adicionarmos um cenário mais possível de acontecer, com as mesmas referências anteriores mas com uma valorização do próprio do fundo de 300 USD:

Fundo USD
compra: 1.000 USD :arrow: 800 EUR (EURUSD = 1,25)

venda: 1.300 USD :arrow: 1.170 EUR (EURUSD = 1,11)

Neste cenário, teríamos uma mais valia de 300 USD no próprio fundo, mas uma valorização de 370 EUR no total. Se aplicarmos apenas 300 USD x EURUSD da venda, seria 333,33 EUR. Seria uma diferença de cerca de 36,66 EUR nas mais valias a serem tributadas.

Para tirar a dúvida, fui á dita declaração e escolhi um fundo em USD que comprei e vendi em 2014, o Franklin Biotechnology e usei os valores com que comprei e vendi em USD e os que estavam na declaração referida, os resultados são os seguintes:

Operação com fundo USD em 2014.gif
Operação com fundo USD em 2014.gif (7.22 KiB) Visualizado 6335 vezes



Os valores que estão em células a castanho, são valores oficiais.

Os valores em células brancas, são calculados pelo Excel.


Como vês, tem valores de câmbio diferentes. E tu, que conclusões que retiras?
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 14/3/2015 22:12

R2 Escreveu:Amigo Alquimista,
Não é para substituir a expressão a meu gosto mas sim para melhorar a expressão e torna-la imune a quaisquer variantes, passando assim a ser uma expressão sempre correta em termos absolutos, e como eu sei que és e deves ser perfecionista e estar sempre atento aos pormenores da linguagem, de modo a não se estabelecerem possíveis variantes dilatórias, que só iriam tornar mais difícil a decisão final correta, daí a minha humilde recomendação. 8-)

Abraço.


Amigo BedRock,

Eu compreendi a tua ideia de "fechar" expressão. Apenas acho que essa tentativa de melhorares a expressão por forma a evitar variantes indesejadas pode dar origem a acrescentos que só vêm desvirtuar a mensagem. Na verdade, se queres excluir eventuais recursos hídricos, também deverias excluir outras variantes como por exemplo a água do cantil do beduíno. Podes ver onde isto nos levava em termos de transmissão e dimensão da mensagem ("a peso de água no deserto sem recursos hídricos e sem beduínos com cantis de água").

No original da minha expressão há um subentendido que, entendido, poderá dispensar a tua sugerida adenda: o valor da coisa na sua ausência.

Abraço
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 14/3/2015 21:55

Rick Lusitano (New) Escreveu:Bucks, felicitações por o teu irmão ter melhorado.


Obrigado amigo Rick!!! :P
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Re: O meu balanço 2015 YTD

por guernica » 14/3/2015 21:53

Rick Lusitano (New) Escreveu:
guernica Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Estou a delinear uma estratégia de investimento, durante este fim de semana, para aumentar os retornos, e reduzir os pés de chumbo. :-k
Aumenta a exposição a fundos de acções globais e nas obrigações vai para as emergentes.
Se quiseres, quando entenderes oportuno porque nesta matéria não me atravesso com nada, faz um Hedge com ETF's short para a queda ser mais suave.

Obrigações EM? :shame:
Com uma possibilidade de subida das taxas de juro nos EUA. Não sou louco para lutar com o Fed. :lol:
Acções Globais? :shame:
Os "Globais" em ações ou obrigações, apesar de poderem reduzir os riscos, também diminuem os retornos.
ETFs? :shame:
Têm custos.
Shorts? :shame:
Aumentam substancialmente as potenciais perdas.
Só vou, me alavancar com o dinheiro da AT. :mrgreen:
Afinal, o Estado Português empresta-nos dinheiro para ganharmos mais dinheiro. É um bom negócio para todos, assim ganhamos cada vez mais dinheiro. Se não der certo, não pago nada á AT. :twisted:

Ena isso foi um não rotundo.
P.ex. o global structured da Invesco parece ter um bom retorno o mesmo acontecendo com o global equity yield da Shroder.
As obrigações EM estão a dar agora não quer dizer que vão apresentar sempre retornos elevados.
Quanto aos ETF's isso é ao gosto da cada um. Quem não quer um hedge não quer pronto não se discute.
Editado pela última vez por guernica em 14/3/2015 21:57, num total de 1 vez.
 
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 14/3/2015 21:03

O Alquimista Escreveu:
R2 Escreveu:
O Alquimista Escreveu: ... Uma maçada, isto de tentar fazer previsões. Daí que tenha uma tese: quem consegue fazer boas previsões deve ser pago a peso...não do ouro, cujo valor tem diminuído, mas a "peso de água no deserto".


Amigo Alquimista,

A "peso de água no deserto" desde que não seja nos grandes oásis luxuriantes de tamareiras aonde há os afloramentos à superfície dos aquíferos subterrâneos no meio dos desertos, em que alguns têm uns bons lençóis freáticos e aí até se pratica uma agricultura bastante rentável sobre a areia do deserto.
Assim, a expressão "a peso de água no deserto" deveria ser substituída por "a peso de água no deserto sem recursos hídricos".
(...)
Abraço.


Amigo BedRock,

Substitui a expressão ao teu gosto. O referente, contudo, é imutável.

Abraço


Amigo Alquimista,
Não é para substituir a expressão a meu gosto mas sim para melhorar a expressão e torna-la imune a quaisquer variantes, passando assim a ser uma expressão sempre correta em termos absolutos, e como eu sei que és e deves ser perfecionista e estar sempre atento aos pormenores da linguagem, de modo a não se estabelecerem possíveis variantes dilatórias, que só iriam tornar mais difícil a decisão final correta, daí a minha humilde recomendação. 8-)

Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

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Re: O meu balanço 2015 YTD

por R2 » 14/3/2015 20:49

Rick Lusitano (New) Escreveu:
guernica Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Estou a delinear uma estratégia de investimento, durante este fim de semana, para aumentar os retornos, e reduzir os pés de chumbo. :-k

Aumenta a exposição a fundos de acções globais e nas obrigações vai para as emergentes.
Se quiseres, quando entenderes oportuno porque nesta matéria não me atravesso com nada, faz um Hedge com ETF's short para a queda ser mais suave.


Obrigações EM? :shame:
Com uma possibilidade de subida das taxas de juro nos EUA. Não sou louco para lutar com o Fed. :lol:


Acções Globais? :shame:
Os "Globais" em ações ou obrigações, apesar de poderem reduzir os riscos, também diminuem os retornos.


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Têm custos.


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Aumentam substancialmente as potenciais perdas.



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Afinal, o Estado Português empresta-nos dinheiro para ganharmos mais dinheiro. É um bom negócio para todos, assim ganhamos cada vez mais dinheiro. Se não der certo, não pago nada á AT. :twisted:


guernica e Rick,

O melhor remédio para o timing conturbado e imprevisível aquando da subida da taxa de juros da Fed, é fazer um time out aos mercados obrigacionista e acionista, para ver quais os trajetos que os mesmos vão seguir, e depois, com a diminuição substancial das incertezas, reentrar novamente nos mercados mas já com uma rede de segurança.

Abraço.
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Re: Ganhos Cambiais vs. AT

por R2 » 14/3/2015 20:34

Rick Lusitano (New) Escreveu:Numa conversa com um amigo há uns meses, comentei, que o Estado Português, não dá ponto sem nó. Referindo-me a questão da reforma tributária nos fundos de investimentos. Se por lado, ganhamos com a declaração das menos-valias e temos o pagamento deferido dos impostos devidos. Possivelmente, começaríamos a levar a martelada nos ganhos cambiais.

Se por lado, o meu amigo, dizia, que compensava ter fundos em USD, por ganhávamos com o fundo e com o cambio. Eu preferia sair dos fundos em USD, incluindo as Biotechs (que me fizeram muito feliz) para os fundos apenas em EUR. No caso das Biotechs, para o DWS Biotech.

Como vários clientes do Banco Best, recentemente recebi a "Declaração de Movimentos de Registo/Depósito de Valores Mobiliários", para efeitos de IRS/IRC, que entre outros, demonstrava os movimentos dos fundos de investimento. E lá continha a seguinte informação:

Banco Best Escreveu:As operações com valores mobiliários negociados em moeda diferente do Euro foram convertidas ao câmbio em vigor à data da respectiva liquidação.


Portanto, eu interpreto que se leva com a AT, também nos ganhos cambiais. Mas posso estar errado...


Agora uma pergunta, se calhar, um pouco inocente, se tivermos um saldo entre mais e as menos valias, negativo, seja em apenas fundos EUR, ou também em fundos em moeda estrangeira (ganhos/perdas cambiais), a AT, paga-nos esse valor? A minha interpretação, senão que ainda com dúvidas, é que não...


A legislação em vigor diz que as mais-valias são calculadas com base na diferença entre os valores de cotação das UP's de resgate e de subscrição. Assim, por ex., se o fundo é em USD, então essa diferença entre a cotação da UP de resgate e a UP de subscrição tem de ser em USD (numa qualquer equação matemática as unidades que expressam as quantidades numéricas têm de ser coerentes: na mesma operação não podem entrar alhos e bugalhos ao mesmo tempo).

Assim, o valor do cálculo primário das mais-valias tem de ser em USD, depois é que este resultado das mais-valias em USD é convertido para EUR com a taxa de câmbio em vigor à data da liquidação do resgate do fundo, e é sobre isto que o Best deve estar a aludir, tal como aliás é referido na legislação em vigor, pelo que continuo a achar que os ganhos cambiais não são taxados tributariamente, senão a legislação também tinha que falar na taxa de câmbio nas respetivas datas de subscrição dos fundos.

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Re: O meu balanço 2015 YTD

por Rick Lusitano » 14/3/2015 20:24

guernica Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Estou a delinear uma estratégia de investimento, durante este fim de semana, para aumentar os retornos, e reduzir os pés de chumbo. :-k

Aumenta a exposição a fundos de acções globais e nas obrigações vai para as emergentes.
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Com uma possibilidade de subida das taxas de juro nos EUA. Não sou louco para lutar com o Fed. :lol:


Acções Globais? :shame:
Os "Globais" em ações ou obrigações, apesar de poderem reduzir os riscos, também diminuem os retornos.


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Só vou, me alavancar com o dinheiro da AT. :mrgreen:

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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 14/3/2015 20:14

R2 Escreveu:
O Alquimista Escreveu: ... Uma maçada, isto de tentar fazer previsões. Daí que tenha uma tese: quem consegue fazer boas previsões deve ser pago a peso...não do ouro, cujo valor tem diminuído, mas a "peso de água no deserto".


Amigo Alquimista,

A "peso de água no deserto" desde que não seja nos grandes oásis luxuriantes de tamareiras aonde há os afloramentos à superfície dos aquíferos subterrâneos no meio dos desertos, em que alguns têm uns bons lençóis freáticos e aí até se pratica uma agricultura bastante rentável sobre a areia do deserto.
Assim, a expressão "a peso de água no deserto" deveria ser substituída por "a peso de água no deserto sem recursos hídricos".
(...)
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Substitui a expressão ao teu gosto. O referente, contudo, é imutável.

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