Belmiro de Azevedo diz que na Portucel «o jogo ainda não aca
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Avaliação da Sonae sobe um cêntimo por cada 10 cêntimos adicionais no preço da Portucel
02/03/2004 11:35
Venda entre 1,55 a 1,95 euros Avaliação da Sonae sobe um cêntimo por cada 10 cêntimos adicionais no preço da Portucel
O preço alvo da Sonae SGPS poderá aumentar 0,01 euros por cada incremento de 0,10 euros no preço de venda da participação de 25% detida na Portucel, segundo o ES Reseach que, assumindo que a alienação far-se-á a um preço de 1,55 euros a 1,95 euros, calcula um «spread» na avaliação de até 4 cêntimos.
A Sonae SGPS [SON], em comunicado, confirmou ontem ter estabelecido uma opção de venda com a Mondi, a Domtar, bem como com as instituições bancárias Caixa Geral de Depósitos e Banco Espírito Santo (BES), da posição de 25% detida na Portucel, ficando a outra parte do acordo com a respectiva opção de compra.
Assim, quem conseguir comprar os 30% da Portucel [PTCL] que estão a ser alienados pelo Estado, terá a opção de comprar à Sonae mais 25%. As duas entidades (Lunimo e Barmins) a quem a Sonae vendeu recentemente uma participação total de 8,3% têm também esta opção de venda, nas mesmas condições.
O preço que entidade vencedora pode adquirir esta participação global de 33,3% na Portucel é no mínimo 0,10 euros acima do preço que será praticado na privatização. O preço mínimo fixado pelo Governo é de 1,45 euros, pelo que a Sonae SGPS receberá, pelo menos, 1,55 euros por cada acção alienada.
Os analistas do Espírito Santo Research (ESR) estimam que por cada 10 cêntimos adicionais conseguidos pela Sonae SGPS, a avaliação da mesma sobe em um cêntimo.
O «spread» da avaliação é assim de 4 cêntimos, considerando o preço mínimo de 1,55 euros e um valor máximo de 1,95 euros, com base nos 1,90 euros que a Mondi, segundo a imprensa sul-africana, estaria disposta a pagar.
A casa de investimento tem um preço alvo de 0,80 euros para a «holding» liderada Belmiro de Azevedo e uma recomendação «neutral».
O BPI classifica a possibilidade da Sonae alienar a Portucel como «positiva», mas alerta para o cenário da permanência da Sonae na Portucel, uma possibilidade deixada ontem em aberto pelo comunicado da empresa.
O banco tem uma recomendação de «acumular» e um preço alvo de 0,94 euros. As acções da Sonae SGSP negociavam inalteradas em 1 euro. Este ano, as acções acumularam um ganho de 51,52%.
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02/03/2004 11:35
Venda entre 1,55 a 1,95 euros Avaliação da Sonae sobe um cêntimo por cada 10 cêntimos adicionais no preço da Portucel
O preço alvo da Sonae SGPS poderá aumentar 0,01 euros por cada incremento de 0,10 euros no preço de venda da participação de 25% detida na Portucel, segundo o ES Reseach que, assumindo que a alienação far-se-á a um preço de 1,55 euros a 1,95 euros, calcula um «spread» na avaliação de até 4 cêntimos.
A Sonae SGPS [SON], em comunicado, confirmou ontem ter estabelecido uma opção de venda com a Mondi, a Domtar, bem como com as instituições bancárias Caixa Geral de Depósitos e Banco Espírito Santo (BES), da posição de 25% detida na Portucel, ficando a outra parte do acordo com a respectiva opção de compra.
Assim, quem conseguir comprar os 30% da Portucel [PTCL] que estão a ser alienados pelo Estado, terá a opção de comprar à Sonae mais 25%. As duas entidades (Lunimo e Barmins) a quem a Sonae vendeu recentemente uma participação total de 8,3% têm também esta opção de venda, nas mesmas condições.
O preço que entidade vencedora pode adquirir esta participação global de 33,3% na Portucel é no mínimo 0,10 euros acima do preço que será praticado na privatização. O preço mínimo fixado pelo Governo é de 1,45 euros, pelo que a Sonae SGPS receberá, pelo menos, 1,55 euros por cada acção alienada.
Os analistas do Espírito Santo Research (ESR) estimam que por cada 10 cêntimos adicionais conseguidos pela Sonae SGPS, a avaliação da mesma sobe em um cêntimo.
O «spread» da avaliação é assim de 4 cêntimos, considerando o preço mínimo de 1,55 euros e um valor máximo de 1,95 euros, com base nos 1,90 euros que a Mondi, segundo a imprensa sul-africana, estaria disposta a pagar.
A casa de investimento tem um preço alvo de 0,80 euros para a «holding» liderada Belmiro de Azevedo e uma recomendação «neutral».
O BPI classifica a possibilidade da Sonae alienar a Portucel como «positiva», mas alerta para o cenário da permanência da Sonae na Portucel, uma possibilidade deixada ontem em aberto pelo comunicado da empresa.
O banco tem uma recomendação de «acumular» e um preço alvo de 0,94 euros. As acções da Sonae SGSP negociavam inalteradas em 1 euro. Este ano, as acções acumularam um ganho de 51,52%.
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30 dias para negociar acordo parassocial
Sonae confirma acordos com candidatos à Portucel
A Sonae confirmou a realização de três acordos com os candidatos à privatização da Portucel: com a Anglo American, accionista da Mondi; com os canadianos da Domtar; e com a CGD e BES, anunciou hoje a empresa em comunicado.
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A Sonae confirmou a realização de três acordos com os candidatos à privatização da Portucel: com a Anglo American, accionista da Mondi; com os canadianos da Domtar; e com a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e Banco Espírito Santo (BES), anunciou hoje a empresa em comunicado.
«Em 25 de Fevereiro, a Sonae SGPS e a sua participada Sonae Wood Products celebraram três acordos relativos à sua participação de 25% do capital da Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, um com a Anglo American Luxembourg, outro com a Domtar e o terceiro com a Caixa Geral de Depósitos e com o Banco Espírito Santos», diz o grupo em comunicado.
De acordo com o mesmo comunicado, a Sonae garante que no âmbito dos acordos a empresa tem uma opção de venda dos 25% que detém na Portucel, recaindo sobre os outros signatários «uma opção de compra das mesmas acções sujeitas a um conjunto de condições suspensivas».
Apesar das opções de compra e venda, estas só serão realizadas mediante a identidade do vencedor e se forem inconclusivas as «futuras negociações a realizar com aquela entidade [adjudicatário do concurso público relativo à segunda fase de reprivatização da Portucel, ou seja, com o vencedor] no prazo de 30 dias a contar da decisão de adjudicação com vista à realização de um acordo parassocial relativo à gestão da Portucel e outras matérias, e ainda, em alguns acordos, a uma alteração dos estatutos da Portucel».
Em causa em relação aos estatutos, está a desblindagem dos mesmos, que, actualmente, limitam os direitos de voto a 25% do capital.
«A Sonae obrigou-se, em todos os acordos, a votar favoravelmente a supressão da blindagem, tendo-se vinculado, ainda, relativamente a um deles (CGD/BES), a votar de acordo com as instruções da contraparte a recomposição dos órgãos sociais da Portucel».
No acordo com a Mondi, a opção de venda só se inicia a 30 de Agosto de 2004 e no da CGD/BES a opção não é exercitável antes da primeira assembleia geral da Portucel depois da conclusão do processo de privatização.
Os acordos vinculam, ainda, as partes que têm a opção de compra a exercê-la na participação de terceiros («titulares do direito de ‘tag along’») nas mesmas condições e preço. Ou seja, a participação da Lunimo e Barins.
A Sonae confirma, ainda, no comunicado que garantiu um «diferencial favorável à Sonae de 10 cêntimos por acção», face ao preço a que for vendida a posição do Estado, acrescida, ainda, de juros à taxa Euribor +1%.
A Sonae SGPS [Cot] enecrrou a valorizar 1,01%, para um euro e a Portucel [Cot] subiu 2,60%, para 1,58 euros.
Sonae confirma acordos com candidatos à Portucel
A Sonae confirmou a realização de três acordos com os candidatos à privatização da Portucel: com a Anglo American, accionista da Mondi; com os canadianos da Domtar; e com a CGD e BES, anunciou hoje a empresa em comunicado.
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A Sonae confirmou a realização de três acordos com os candidatos à privatização da Portucel: com a Anglo American, accionista da Mondi; com os canadianos da Domtar; e com a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e Banco Espírito Santo (BES), anunciou hoje a empresa em comunicado.
«Em 25 de Fevereiro, a Sonae SGPS e a sua participada Sonae Wood Products celebraram três acordos relativos à sua participação de 25% do capital da Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, um com a Anglo American Luxembourg, outro com a Domtar e o terceiro com a Caixa Geral de Depósitos e com o Banco Espírito Santos», diz o grupo em comunicado.
De acordo com o mesmo comunicado, a Sonae garante que no âmbito dos acordos a empresa tem uma opção de venda dos 25% que detém na Portucel, recaindo sobre os outros signatários «uma opção de compra das mesmas acções sujeitas a um conjunto de condições suspensivas».
Apesar das opções de compra e venda, estas só serão realizadas mediante a identidade do vencedor e se forem inconclusivas as «futuras negociações a realizar com aquela entidade [adjudicatário do concurso público relativo à segunda fase de reprivatização da Portucel, ou seja, com o vencedor] no prazo de 30 dias a contar da decisão de adjudicação com vista à realização de um acordo parassocial relativo à gestão da Portucel e outras matérias, e ainda, em alguns acordos, a uma alteração dos estatutos da Portucel».
Em causa em relação aos estatutos, está a desblindagem dos mesmos, que, actualmente, limitam os direitos de voto a 25% do capital.
«A Sonae obrigou-se, em todos os acordos, a votar favoravelmente a supressão da blindagem, tendo-se vinculado, ainda, relativamente a um deles (CGD/BES), a votar de acordo com as instruções da contraparte a recomposição dos órgãos sociais da Portucel».
No acordo com a Mondi, a opção de venda só se inicia a 30 de Agosto de 2004 e no da CGD/BES a opção não é exercitável antes da primeira assembleia geral da Portucel depois da conclusão do processo de privatização.
Os acordos vinculam, ainda, as partes que têm a opção de compra a exercê-la na participação de terceiros («titulares do direito de ‘tag along’») nas mesmas condições e preço. Ou seja, a participação da Lunimo e Barins.
A Sonae confirma, ainda, no comunicado que garantiu um «diferencial favorável à Sonae de 10 cêntimos por acção», face ao preço a que for vendida a posição do Estado, acrescida, ainda, de juros à taxa Euribor +1%.
A Sonae SGPS [Cot] enecrrou a valorizar 1,01%, para um euro e a Portucel [Cot] subiu 2,60%, para 1,58 euros.
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Domtar procura parceiro português para dividir estratégia da Portucel
A Domtar, uma das companhias concorrentes à segunda fase da privatização de Portucel, quer encontrar um parceiro português para dividir a orientação estratégica da papeleira portuguesa, disse Raymond Royer, presidente da canadiana.
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Bárbara Leite
bl@mediafin.pt
A Domtar, uma das companhias concorrentes à segunda fase da privatização de Portucel, quer encontrar um parceiro português para dividir a orientação estratégica da papeleira portuguesa, disse Raymond Royer, presidente executivo da empresa canadiana.
«Precisamos de um parceiro português e só queremos influenciar na orientação estratégica da Portucel», disse. Neste sentido o responsável admitiu estar receptivo para discutir eventuais parcerias para dividir o controlo estratégico da companhia.
O grupo canadiano confirma ter um acordo com a Sonae para uma parceira futura ou compra da sua posição de 25% na Portucel.
De acordo com William George, vice-presidente para a comunicação e relações governamentais da Domtar, «o acordo com a Sonae é simples: caso a empresa saia vencedora tem 30 dias para conversar com a Sonae para decidir se ela será ou não parceira».
No caso de ambos os grupo não chegarem a acordo, a Domtar tem uma opção para comprar a posição da Portucel, mas admite que possa alienar esta posição a um parceiro estratégico.
A Domtar rejeita o lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da Portucel, uma vez que não pretende ter o controlo da companhia. «O Governo português quer manter o centro de decisão em Portugal e vamos respeitar isso», disse o presidente da Domtar, acrescentando que o presidente executivo e o administrador financeiro da Portucel têm que ser portugueses.
A Domtar assegura assim que manterá o actual conselho de administração da Portucel, querendo no entanto influenciar a orientação estratégica da companhia.
A Domtar acredita, com a sua proposta a privatização da Portucel, que poderá transformar a empresa nacional «num verdadeiro ‘player’ a nível global», referiu a mesma fonte.
A empresa canadiana acredita que a Portucel poderá crescer para uma operação à escala internacional, com maior acesso ao mercado norte-americano, caso a sua proposta saia vencedora, disse Royer em conferência de imprensa.
Juntas, as duas empresas Domtar e Portucel, tornam-se o segundo maior produtor mundial de papéis finos não revestidos.
Sobre os pormenores da oferta, a Domtar não quis adiantar pormenores até à admissão formal das ofertas financeiras, o que deverá ocorrer na próxima quarta-feira.
A empresa canadiana entende que a Portucel será a sua escolha para entrar na Europa, e acredita que possam existir diversas sinergias entre as duas companhias.
O projecto de internacionalização para a Portucel, segundo Royer, «precisa de ser discutido com a administração da Portucel». O grupo assegura que tem condições financeiras para adquirir os 30% que o Estado está a vender em privatização, adiantando que a JP Morgan e a Chase Manhattan são os seus conselheiros financeiros para esta operação.
As acções da Portucel[Cot] encerraram a valorizar 2,60%, para 1,58 euros, enquanto a Sonae SGPS [Cot] subiu 1,01%, para um euro.
A Domtar, uma das companhias concorrentes à segunda fase da privatização de Portucel, quer encontrar um parceiro português para dividir a orientação estratégica da papeleira portuguesa, disse Raymond Royer, presidente da canadiana.
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Bárbara Leite
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A Domtar, uma das companhias concorrentes à segunda fase da privatização de Portucel, quer encontrar um parceiro português para dividir a orientação estratégica da papeleira portuguesa, disse Raymond Royer, presidente executivo da empresa canadiana.
«Precisamos de um parceiro português e só queremos influenciar na orientação estratégica da Portucel», disse. Neste sentido o responsável admitiu estar receptivo para discutir eventuais parcerias para dividir o controlo estratégico da companhia.
O grupo canadiano confirma ter um acordo com a Sonae para uma parceira futura ou compra da sua posição de 25% na Portucel.
De acordo com William George, vice-presidente para a comunicação e relações governamentais da Domtar, «o acordo com a Sonae é simples: caso a empresa saia vencedora tem 30 dias para conversar com a Sonae para decidir se ela será ou não parceira».
No caso de ambos os grupo não chegarem a acordo, a Domtar tem uma opção para comprar a posição da Portucel, mas admite que possa alienar esta posição a um parceiro estratégico.
A Domtar rejeita o lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da Portucel, uma vez que não pretende ter o controlo da companhia. «O Governo português quer manter o centro de decisão em Portugal e vamos respeitar isso», disse o presidente da Domtar, acrescentando que o presidente executivo e o administrador financeiro da Portucel têm que ser portugueses.
A Domtar assegura assim que manterá o actual conselho de administração da Portucel, querendo no entanto influenciar a orientação estratégica da companhia.
A Domtar acredita, com a sua proposta a privatização da Portucel, que poderá transformar a empresa nacional «num verdadeiro ‘player’ a nível global», referiu a mesma fonte.
A empresa canadiana acredita que a Portucel poderá crescer para uma operação à escala internacional, com maior acesso ao mercado norte-americano, caso a sua proposta saia vencedora, disse Royer em conferência de imprensa.
Juntas, as duas empresas Domtar e Portucel, tornam-se o segundo maior produtor mundial de papéis finos não revestidos.
Sobre os pormenores da oferta, a Domtar não quis adiantar pormenores até à admissão formal das ofertas financeiras, o que deverá ocorrer na próxima quarta-feira.
A empresa canadiana entende que a Portucel será a sua escolha para entrar na Europa, e acredita que possam existir diversas sinergias entre as duas companhias.
O projecto de internacionalização para a Portucel, segundo Royer, «precisa de ser discutido com a administração da Portucel». O grupo assegura que tem condições financeiras para adquirir os 30% que o Estado está a vender em privatização, adiantando que a JP Morgan e a Chase Manhattan são os seus conselheiros financeiros para esta operação.
As acções da Portucel[Cot] encerraram a valorizar 2,60%, para 1,58 euros, enquanto a Sonae SGPS [Cot] subiu 1,01%, para um euro.
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Armindo admite eventuais consolidações entre concorrentes ou congéneres após privatização Portucel
O presidente da Portucel, Jorge Armindo, admite a possibilidade de celebração de acordos entre os actuais candidatos ou entre o vencedor e outro congénere para potenciar as competências da maior papeleira nacional.
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Bárbara Leite
bl@mediafin.pt
O presidente da Portucel, Jorge Armindo, admite a possibilidade de celebração de acordos entre os actuais candidatos ou entre o vencedor e outro congénere para potenciar as competências da maior papeleira nacional.
À margem da aceitação da propostas e abertura das ofertas, Jorge Armindo referiu, aos jornalistas, que «gostaria de ver eventuais consolidações (entre candidatos ou de congéneres exteriores) que possam trazer centros de competência nacionais».
Para o presidente da Portucel, «não é incompatível, com esta visão pessoal, que um grupo estrangeiro compre 30% da Portucel».
Sem querer comentar candidatos nem propostas, Jorge Armindo destaca que dos acordos entre a Sonae, a Mondi, Semapa e Domtar não se poderá inferir o lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA).
«Não podemos inferir que possa ter que haver OPA», realçou a mesma fonte, que desconhece o conteúdo dos referidos acordos de compra da posição de 25% da Portucel na posse da Sonae.
Quando conhecer o conteúdo das ofertas, Jorge Armindo diz que vai pronunciar-se na «altura própria em sede de Conselho de Administração da Portucel SA».
Mas, Armindo realça «o interesse (de cinco candidatos) por uma empresa portuguesa que apresenta graus de produtividade e competitividade tão importante que conseguiu atrair vários candidatos».
Na cerimónia oficial de hoje, o novo presidente do júri do concurso da venda de 30% do capital da Portucel anunciou os preços oferecidos pelos candidatos. A Lecta ofereceu 1,55 euros por cada uma das acções que estão a ser vendidas pelo Estado, o preço mais elevado, a Mondi ofereceu 1,50 euros por acção e a Cofina, Semapa e Domtar ofereceram 1,45 euros por cada acção.
O presidente da Portucel referiu, sobre as ofertas financeiras, que «o efeito preço nesta fase não é muito importante».
A empresa de Belmiro de Azevedo deverá, ainda hoje, divulgar pormenores dos referidos acordos com três dos cinco candidatos à segunda fase de reprivatização da Portucel.
Sobre a preferência quanto à dispersão em Bolsa da Portucel, Jorge Armindo lembrou que «essa é uma das condições previstas no caderno de encargos», mas não quis especificar mais acerca do assunto.
Quanto à possibilidade de continuar à frente dos destinos da companhia, Jorge Armindo adiantou que «não sei. Isso depende dos accionistas. Sou um profissional de gestão, aceitei um desafio e ele está a chegar a bom porto. O que posso dizer é que me sinto uma pessoa experiente dentro do sector».
A continuidade no cargo dependerá da compatibilidades com os accionistas e os próprios interesses de Jorge Armindo.
O presidente da Portucel terminou o mandato na empresa a 31 de Dezembro passado.
A abertura das ofertas foi interrompida novamente, até às 15h30.
As acções da Portucel cotavam nos 1,57 euros, a subir 1,95%.
O presidente da Portucel, Jorge Armindo, admite a possibilidade de celebração de acordos entre os actuais candidatos ou entre o vencedor e outro congénere para potenciar as competências da maior papeleira nacional.
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Bárbara Leite
bl@mediafin.pt
O presidente da Portucel, Jorge Armindo, admite a possibilidade de celebração de acordos entre os actuais candidatos ou entre o vencedor e outro congénere para potenciar as competências da maior papeleira nacional.
À margem da aceitação da propostas e abertura das ofertas, Jorge Armindo referiu, aos jornalistas, que «gostaria de ver eventuais consolidações (entre candidatos ou de congéneres exteriores) que possam trazer centros de competência nacionais».
Para o presidente da Portucel, «não é incompatível, com esta visão pessoal, que um grupo estrangeiro compre 30% da Portucel».
Sem querer comentar candidatos nem propostas, Jorge Armindo destaca que dos acordos entre a Sonae, a Mondi, Semapa e Domtar não se poderá inferir o lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA).
«Não podemos inferir que possa ter que haver OPA», realçou a mesma fonte, que desconhece o conteúdo dos referidos acordos de compra da posição de 25% da Portucel na posse da Sonae.
Quando conhecer o conteúdo das ofertas, Jorge Armindo diz que vai pronunciar-se na «altura própria em sede de Conselho de Administração da Portucel SA».
Mas, Armindo realça «o interesse (de cinco candidatos) por uma empresa portuguesa que apresenta graus de produtividade e competitividade tão importante que conseguiu atrair vários candidatos».
Na cerimónia oficial de hoje, o novo presidente do júri do concurso da venda de 30% do capital da Portucel anunciou os preços oferecidos pelos candidatos. A Lecta ofereceu 1,55 euros por cada uma das acções que estão a ser vendidas pelo Estado, o preço mais elevado, a Mondi ofereceu 1,50 euros por acção e a Cofina, Semapa e Domtar ofereceram 1,45 euros por cada acção.
O presidente da Portucel referiu, sobre as ofertas financeiras, que «o efeito preço nesta fase não é muito importante».
A empresa de Belmiro de Azevedo deverá, ainda hoje, divulgar pormenores dos referidos acordos com três dos cinco candidatos à segunda fase de reprivatização da Portucel.
Sobre a preferência quanto à dispersão em Bolsa da Portucel, Jorge Armindo lembrou que «essa é uma das condições previstas no caderno de encargos», mas não quis especificar mais acerca do assunto.
Quanto à possibilidade de continuar à frente dos destinos da companhia, Jorge Armindo adiantou que «não sei. Isso depende dos accionistas. Sou um profissional de gestão, aceitei um desafio e ele está a chegar a bom porto. O que posso dizer é que me sinto uma pessoa experiente dentro do sector».
A continuidade no cargo dependerá da compatibilidades com os accionistas e os próprios interesses de Jorge Armindo.
O presidente da Portucel terminou o mandato na empresa a 31 de Dezembro passado.
A abertura das ofertas foi interrompida novamente, até às 15h30.
As acções da Portucel cotavam nos 1,57 euros, a subir 1,95%.
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Boas
Se alguns dos candidatos são estrangeiros, não devemos só ficar pela info portuguesa, devemos pesquisar tb a imprensa internacional. Principalmente a dos países desses candidatos!
http://www.busrep.co.za/index.php?fSect ... eId=359365
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A empresa de Belmiro de Azevedo deverá, ainda hoje, divulgar pormenores dos referidos acordos com três dos cinco candidatos à segunda fase de reprivatização da Portucel.
abraço
Patdav

Se alguns dos candidatos são estrangeiros, não devemos só ficar pela info portuguesa, devemos pesquisar tb a imprensa internacional. Principalmente a dos países desses candidatos!
http://www.busrep.co.za/index.php?fSect ... eId=359365
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A empresa de Belmiro de Azevedo deverá, ainda hoje, divulgar pormenores dos referidos acordos com três dos cinco candidatos à segunda fase de reprivatização da Portucel.
abraço
Patdav
ok esqueçam a minha pergunta...
só agora reparei noutro tópico um pouco mais abaixo com comentários.
Comportamento gera comportamento
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alguém me explica...
como é que a portucel está a cotar a 1,61 se não há nenhuma oferta nesse valor?
(será uma boa oportunidade para vender?)
abraço
(será uma boa oportunidade para vender?)
abraço
Comportamento gera comportamento
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Em máximos de Fevereiro de 2000
Acções da Portucel disparam 5,19% com especulações
As acções da Portucel subiam um máximos de 5,19% para 1,62 euros, um valor 12% acima do preço fixado mínimo fixado pelo Estado para alienar 25% da empresa. Os analistas nacionais citam uma reacção tardia ao número de candidatos, numa altura em que a imprensa sul-africana especula que a Mondi poderá pagar 1,90 euros para controlar a empresa de pasta e papel.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
As acções da Portucel subiam um máximos de 5,19% para 1,62 euros, um valor 12% acima do preço fixado mínimo fixado pelo Estado para alienar 25% da empresa. Os analistas nacionais citam uma reacção tardia ao número de candidatos, numa altura em que a imprensa sul-africana especula que a Mondi poderá pagar 1,90 euros para controlar a empresa de pasta e papel
Acções da Portucel disparam 5,19% com especulações
As acções da Portucel subiam um máximos de 5,19% para 1,62 euros, um valor 12% acima do preço fixado mínimo fixado pelo Estado para alienar 25% da empresa. Os analistas nacionais citam uma reacção tardia ao número de candidatos, numa altura em que a imprensa sul-africana especula que a Mondi poderá pagar 1,90 euros para controlar a empresa de pasta e papel.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
As acções da Portucel subiam um máximos de 5,19% para 1,62 euros, um valor 12% acima do preço fixado mínimo fixado pelo Estado para alienar 25% da empresa. Os analistas nacionais citam uma reacção tardia ao número de candidatos, numa altura em que a imprensa sul-africana especula que a Mondi poderá pagar 1,90 euros para controlar a empresa de pasta e papel
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- Registado: 5/11/2002 11:30
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Representante da Semapa pede para consultar proposta Cofina
Júri aceita todas as propostas à privatização da Portucel
O júri admitiu formalmente as propostas apresentadas por todos os cinco concorrentes à segunda fase de reprivatização da Portucel, disse Francisco Pires dos Santos, Inspector-geral das Finanças, em substituição de Martins de Sá, que pediu a sua reforma.
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Bárbara Leite
bl@mediafin.pt
O júri admitiu formalmente as propostas apresentadas por todos os cinco concorrentes à segunda fase de reprivatização da Portucel, disse Francisco Pires dos Santos, Inspector-geral das Finanças, em substituição de Martins de Sá, que pediu a sua reforma.
«O júri, segundo o nº2 do art. 17 de Caderno de Encargos, deliberou admitir as propostas apresentadas por todos os concorrentes para passarem à fase de abertura e admissão das ofertas», avançou a mesma fonte, na sessão oficial de admissão de propostas.
A sessão tinha sido interrompida na sexta-feira passada, tendo o júri pedido interrupção para a análise formal da documentação dos cinco concorrentes.
Para a compra de 30% do capital da Portucel, o júri admitiu assim as propostas da Lecta, da Mondi, da Cofina, da Semapa e da Domtar.
Nesta sessão os concorrentes podem consultar a documentação dos seus adversários. Neste âmbito o representante da Semapa pediu ao júri do concurso para consultar a proposta do único adversário português Cofina, que por sua vez pediu unicamente para ver a proposta da empresa liderad por Queiroz Pereira.
Já os sul-africanos da Mondi quiseram consultar as propostas de três rivais: Domtar, Cofina e Semapa. Por sua vez a Domtar e a Lecta não consultaram as propostas de nenhuma empresa.
Júri aceita todas as propostas à privatização da Portucel
O júri admitiu formalmente as propostas apresentadas por todos os cinco concorrentes à segunda fase de reprivatização da Portucel, disse Francisco Pires dos Santos, Inspector-geral das Finanças, em substituição de Martins de Sá, que pediu a sua reforma.
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Bárbara Leite
bl@mediafin.pt
O júri admitiu formalmente as propostas apresentadas por todos os cinco concorrentes à segunda fase de reprivatização da Portucel, disse Francisco Pires dos Santos, Inspector-geral das Finanças, em substituição de Martins de Sá, que pediu a sua reforma.
«O júri, segundo o nº2 do art. 17 de Caderno de Encargos, deliberou admitir as propostas apresentadas por todos os concorrentes para passarem à fase de abertura e admissão das ofertas», avançou a mesma fonte, na sessão oficial de admissão de propostas.
A sessão tinha sido interrompida na sexta-feira passada, tendo o júri pedido interrupção para a análise formal da documentação dos cinco concorrentes.
Para a compra de 30% do capital da Portucel, o júri admitiu assim as propostas da Lecta, da Mondi, da Cofina, da Semapa e da Domtar.
Nesta sessão os concorrentes podem consultar a documentação dos seus adversários. Neste âmbito o representante da Semapa pediu ao júri do concurso para consultar a proposta do único adversário português Cofina, que por sua vez pediu unicamente para ver a proposta da empresa liderad por Queiroz Pereira.
Já os sul-africanos da Mondi quiseram consultar as propostas de três rivais: Domtar, Cofina e Semapa. Por sua vez a Domtar e a Lecta não consultaram as propostas de nenhuma empresa.
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Belmiro de Azevedo diz que na Portucel «o jogo ainda não aca
Belmiro de Azevedo diz que na Portucel «o jogo ainda não acabou»
Belmiro de Azevedo diz que na Portucel «o jogo ainda não acabou»
Um dia depois da entrega das propostas à privatização de 30 por cento da Portucel, o presidente do grupo Sonae, Belmiro de Azevedo, defendeu que a liderança da papeleira deve ser confiada "a quem melhor dominar o negócio".
"Se forem portugueses tanto melhor, mas o fundamental é que seja gerida por quem dá mais valor à matéria-prima", acrescentou o patrão da Sonae, detentora de 25 por cento da Portucel, mas ausente desta fase de privatização, por discordar dos termos da operação que o Governo definiu. Ainda assim, proferiu um enigmático "o jogo ainda não acabou".
Em Coimbra, onde fez uma palestra sobre "Inovação e Empreeendedorismo", Belmiro de Azevedo revelou que o comunicado emitido para comunicar ao mercado que o grupo estabelecera acordos com "entidades credíveis" que integravam o rol dos candidatos à privatização e reiterando as razões que levavam a Sonae a não se candidatar, era menos duro para o Governo do que idealizara.
Contou que os colaboradores lhe haviam dito: "O senhor não lhes pode bater todos os dias". Belmiro de Azevedo acrescentou que aceitou a observação, justificando que um líder também deve aceitar sugestões dos subordinados.
2004/03/01 08:10:00
Belmiro de Azevedo diz que na Portucel «o jogo ainda não acabou»
Um dia depois da entrega das propostas à privatização de 30 por cento da Portucel, o presidente do grupo Sonae, Belmiro de Azevedo, defendeu que a liderança da papeleira deve ser confiada "a quem melhor dominar o negócio".
"Se forem portugueses tanto melhor, mas o fundamental é que seja gerida por quem dá mais valor à matéria-prima", acrescentou o patrão da Sonae, detentora de 25 por cento da Portucel, mas ausente desta fase de privatização, por discordar dos termos da operação que o Governo definiu. Ainda assim, proferiu um enigmático "o jogo ainda não acabou".
Em Coimbra, onde fez uma palestra sobre "Inovação e Empreeendedorismo", Belmiro de Azevedo revelou que o comunicado emitido para comunicar ao mercado que o grupo estabelecera acordos com "entidades credíveis" que integravam o rol dos candidatos à privatização e reiterando as razões que levavam a Sonae a não se candidatar, era menos duro para o Governo do que idealizara.
Contou que os colaboradores lhe haviam dito: "O senhor não lhes pode bater todos os dias". Belmiro de Azevedo acrescentou que aceitou a observação, justificando que um líder também deve aceitar sugestões dos subordinados.
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