Católica diz que PIB cresceu 0,7% no segundo trimestre e compensou contração

[djovarius]

Uma coisa que Belmiro de Azevedo já deve ter, e bem, percebido, é que no Brasil, os diversos negócios necessitam de diferentes períodos de maturação.

Os Centros Comerciais da Sonae Imobiliária são o exemplo de maturação rápida. Não é de admirar que a aposta continue, sendo que decorrem investimentos da Sonae nesse campo, como é o caso do Shopping Boavista, aqui entre S. Amaro e o Alto da Boavista, na capital de São Paulo.

Já na área da Modelo-Continente Brasil, o retalho, é difícil entre em concorrência com o trio poderoso, Pão de Acúcar, Carrefour e Wal-Mart, que se degladiam em promoções para conquistar quota de mercado. Para não falar de outras redes. O consumidor agradece, mas as empresas sabem que têm de sacrificar-se.
Ora, num quadro de estagnação económica e consumo privado em depressão, qualquer rede de supermercados necessita de muito tempo para se impôr e tirar lucros.

Nesse sentido, admite-se que a Sonae esteja a vender as suas posições. É uma boa altura, apesar da crise, pelo facto de haver interesse comprador. Neste quadro, Carrefour e Wal-Mart ficariam, ao adquirir estes supermercados, em boa situação para atacar a hegemonia do Grupo P.A., bem como confirmar uma dimensão nacional, um problema num país enorme.

Um abraço

djovarius

[vvv]

A insatisfação de B.Azevedo com negócios do brasil e possivel troca de activos com o carrefour parece que agora estará mais perto já que aparece a wal-mart a ser interessada na sonae(brasil).
Com esta novidade parece muito provável a tal troca da parte que carrefour detem do mod.cont(mco) pelos negócios da sonae no brasil, o que permitirá a tal FALADA reestruturação na sonae.

Boas perspectivas para mco.



noticia em negocios.pt

Pode estar interessada nos activos da Sonae
Wal-Mart compra rede de supermercados da Ahold no Brasil por 240 milhões
A Wal-Mart anunciou hoje a aquisição, à holandesa Ahold, da rede de supermercados Bompreço, pelo valor de 300 milhões de dólares, que lhe garante a terceira posição no «ranking» do sector brasileiro. Segundo a imprensa, a retalhista norte-americana pode também estar interessada nos activos da Sonae na distribuição brasileira.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A Wal-Mart anunciou hoje a aquisição, à holandesa Ahold, da rede de supermercados Bompreço, pelo valor de 300 milhões de dólares, que lhe garante a terceira posição no «ranking» do sector brasileiro. Segundo a imprensa, a retalhista norte-americana pode também estar interessada nos activos da Sonae na distribuição brasileira.

A Wal-Mart vai pagar 300 milhões de dólares (240 milhões de euros) pela rede de supermercados Bompreço, que tem 118 lojas na maior economia da América Latina.

A Ahold, que devido a dificuldades financeiras estava a estudar a saída do mercado brasileiro, vende também o negócio de cartões de crédito ao Unibanco por 200 milhões de dólares (160 milhões de euros).

Com esta aquisição a Wal-Mart, maior retalhista do mundo, passa de sexto para terceiro lugar no «ranking» da distribuição do Brasil, atrás Pão de Açúcar e do Carrefour.

«Esta aquisição demonstra o nosso compromisso de longo prazo no mercado brasileiro», disse em comunicado Vicent Trius, presidente da Wal Mart no Brasil, onde a empresa tem agora 143 pontos de venda.

Mas a revista brasileira Exame, citada pela Agência Lusa, diz que a Wal-Mart continua interessada em adquirir os activos da Sonae no sector da distribuição do Brasil, mesmo depois da aquisição do Bompreço.

O Bompreço marca presença no norte do Brasil, enquanto os supermercados da Sonae estão localizados nos Estados do Sul do país. Segundo a imprensa brasileira também o Carrefour está interessado nos activos da Sonae no Brasil, sobretudo depois de Belmiro de Azevedo ter mostrado a sua insatisfação com o desenvolvimento do negócio do Grupo na economia brasileira.