Ao minuto: Petróleo avança 1%. Mercado acredita que Irão vai ceder e aceitar acordo de paz

[whiteshark]

Está-me a parecer que não vai ser nada de especial.

Caso não seja, deve cair por aí abaixo.

Façam mais valias, aproveitem todos os grãos... Á espera da sorte grande andei muitos anos e só perdia.
Temos de nos contentar com pouco e ir comendo... Pouco todos os dias sabes bem!

Apesar de me parecer que esta subida é exagerada e acreditar que a acção virá "respirar" pelo menos à EMA 200 do diário (8,5 cents) não consigo fechar a posição sem ver um claro sinal de fraqueza.

Se esta zona dos 8,7 (a linha verde onde a cotação está) não aguentar fecho, caso contrario vou ficar dentro a ver até onde vai.

Acho que é importante "Let the profits run" para se tirar o máximo de rentabilidade de cada transacção

[Ulisses Pereira]

Zeinaldo Bavaldo e ativo, excelentes posts que reflectem bem o que penso sobre o tema.

Abraço,
Ulisses

[manchini]

EBA decide não realizar testes de stress em 2015

É o ano da banca.

Em Portugal o sector do retalho e construção também está atrativo com os fundos europeus, reabilitação, preço combustíveis, credito baixo e taxas de juro nulas; basta um cheirinho de inflação e consumo.

Boas,

Menos uma nuvem cinzenta sobre o BCP.
E logo agora que o Amado pedia os testes...

Manchini

[Flecha1966]

E na vossa opinião que valor será necessário para a IS largar a sua posição no BPI?

[NMiguel16]

Está-me a parecer que não vai ser nada de especial.

Caso não seja, deve cair por aí abaixo.

Façam mais valias, aproveitem todos os grãos... Á espera da sorte grande andei muitos anos e só perdia.
Temos de nos contentar com pouco e ir comendo... Pouco todos os dias sabes bem!

[Ativo]

Uma coisa está já clara: Isabel dos Santos não porá dinheiro em cima da mesa, não lançará nenhuma OPA sobre o BPI.

A OPA que Isabel dos Santos lançou sobre a PT não me pareceu viável nem consistente. A proposta de Isabel dos Santos duma fusão do BCP com o BPI também não me parece.

Um pormenor interessante: Isabel dos Santos enviou uma carta às Comissões Executivas do BCP e do BPI pedindo que analisassem uma possível fusão do BCP com o BPI, mas a SONANGOL não fez o mesmo.
A proposta de fusão do BCP com o BPI é uma iniciativa meramente pessoal de Isabel dos Santos, depois de ter conversado com os seus amigos da SONANGOL, para que estes não viessem deitar por terra a sua proposta, a qual pretende, na realidade, na minha opinião, manter a cotação do BPI mais alta, para forçar o Grupo La Caixa a subir o preço oferecido, pela OPA, por cada ação do BPI.

O tempo vai-se encarregar de pôr a nu a falta de consistência e de viabilidade da proposta de fusão do BCP com o BPI, avançada por Isabel dos Santos (é evidente que o Grupo La Caixa não concordará com esta operação), tal como aconteceu com a OPA sobre a PT lançada por Isabel dos Santos.

Acredito, sim, que, eventualmente, venha a haver um acordo de Isabel dos Santos com o Grupo La Caixa, com venda da posição de Isabel dos Santos no BPI ao Grupo La Caixa e subida do preço da OPA sobre o BPI, de modo a incorporar um “prémio” pelo controlo do BPI.

[katolo]

Estavas à espera que viessem discutir o assunto para a praça pública?

Isto é o pontapé de partida para um ano frenético na banca em Portugal. Aguardemos pelas cenas dos próximos capítulos...

[Delaprata]

Bom dia,

Ainda não vi nem uma palavra por parte do BCP relativamente à operação.
Não estou a ver que seja a Isabel dos Santos a definir termos e condições para dita fusão.

Cumprimentos.

[Zeinaldo Bavado]

Bem, cada vez mais os comentarios do Forum sao um forte inspirador matinal, nem e necessario procurar os off topic para ter alguams boas risadas.

A fusao BPI BCP ja foi mais do que estudada e analisada no passado. Ambas as "casas" conhecem-se bem.
Concordo em parte com o Sr. General ( e aproveito para congratular-lo pela sua imaculada senda em bolsa, apresentando apenas ganhos :q eheh ), o BPI e o BCP sao bancos totalmente distintos e orientados para diferentes clientes alvo e exposicoes ao mercado. A noticia inicial aparenta apenas um "agitar de aguas" e nao uma intencao com pernas para andar. Teria alguns objectivos base como:

- Elevar as transaccoes de ambas as partes para permitir colocar parcelas no mercado mais facilmente ( para quem queira sair fora, e como tem sido publico, a Sonangol nao transpira rubustez financeira como no passado sendo que as ultimas noticias do conselho de administracao sao de ir as lagrimas, como a renegociacao de todos os contractos nao aceitando uma reducao de menos de 50% ).
- Comecar a colocar as pecas no xadrez para tentar aumentar o preco oferecido pelo BPI aliciando os restantes accionistas do banco a votarem contra a desblindagem dos direitos de voto ( condicao inicial para a OPA ter sucesso ).
- Desviar as atencoes do problema NB e possiveis compradores, dando tempo para que as participacoes cruzadas e o valor do proprio sector financeiro possam estar de alguma forma inflacionados, para suportar as perdas que viram do NB, assim como um "bluff" de consolidacao do sector para tornar ainda mais atractiva a % de quota de mercado do NB.
- Permitir maior flexibilidade do Governo de Angola na venda de divida publica, pois resolvendo os problemas do "grande risco" ainda se poderiam carregar uns quantos bi nas contas dos bancos Angolanos de origem Portuguesa.

A fusao entre ambos a acontecer, para mim coloca varios problemas que devem ser cuidadosamente considerados:

- Direccao geral da concorrencia / ECB - A fusao criaria o maior grupo economico portugues, juntando duas entidades que por si apresentam debilidades estruturais. O BPI com Angola e com a actividade nacional, o BCP com o fundo de pensoes ( que creio estar relacionado tambem com Angola e com as posicoes que o BCP tem na divida publica Angolana ) e com a actividade nacional ( expecialmente o credito mal parado que continua a ter um peso enorme nas contas anuais do banco ) e com um MBCP Polonia extremamente cobicado pelos grandes players.

- Exposicao a Angola total creio que mesmo apos fusao estaria superior aos "Grandes Riscos", logo nao resolve o problema do BPI sem uma venda parcial da sua posicao a Isabelinha.

- Caixabank - a opcao pelo controlo do BPI e natural para quem possui os niveis de participacao que eles possuem no BPI. Logo economicamente a diferenca seria a consolidacao do BPI no universo CaixaBank e nao apenas contabilisticamente por intersses que nao controlam, o que por si traria bastantes vantagens ao BPI em tornar-se um banco bastante mais competitivo no mercado nacional ( devido a almofada de capitais da casa mae ), e poderia constituir uma solucao bastante interessante para manter o controlo das operacoes em Angola.

Gostaria de deixar mais algumas linhas sobre angola:

- A fusao BPI BCP geraria em angola o maior banco privado, o que tambem levanta os seus "q's" ao nivel da aprovacao e dos diferentes interesses dos players Angolanos. Nao me parece que numa altura de acentuada dificuldade economica em Angola que todos os interesses estejam alinhados..... Nao sei se seria possivel manter a operacao em dois bancos distintos, sendo estes controlados pela mesma " casa mae ".

Notas de outros cenarios:

Creio que a cenarios mais interessantes, mantendo como valida a intensao da fusao:

- Venda de parte da operacao angolana do BPI a Isabelinha, usando esse valor como aumento de capital para a fusao / OPA e estancando o problema Angola.
- BCP : venda de parte ( mantendo a maioria ) do capital do MBCP polaco e reverter venda para aumento de capital.
- Incorporacao do BPI no BCP via aumento de capital de ambas as partes, e diluicao dos 750M que o BCP ainda tem para pagar em Cocos ( que podem ser menos se o BCP alienar posicao no MBCP polonia e usar esse capital para reduzir os Cocos ).
- Venda do activobank pelo BCP nao altera nenhum dos pressupostos, sendo praticamente irrelevante para as contas do grupo. Como opiniao, acho um erro a venda, sendo que o activo deveria competir contra o bigonline e ser internacionalizado, para poder prestar servicos web a comunidade emigrante portuguesa, com custos bastante baixos e provendo um servico de qualidade sem os custos de uma presenca fisica nos paises de acolhimento......

E ainda um 3o cenario....que se chama Santander e que neste momento possui uma robustez financeira admiravel para um banco Espanhol! Creio que nao vao estar activos em nenhuma das frentes visto o seu crescimento organico em Portugal via Tota estar a ser interessante, nao colocar riscos a casa mae e a nao necessidade de comprometer capital do Santander para o crescimento em mercados bem mais lucrativos do que o Portugues. Mas... nunca se sabe..

A historia do "premio de controlo" numa OPA e a maior barbaridade que alguma vez ja ouvi.... nao tem sentido nem fundamento economico nenhum, apenas na cabeca de alguns analistas e bancarios que querem aumentar as comissoes.....

Coordialmente

[NMiguel16]

Fecho parcial de posição...

8,5% de ganho.

Não estou muito interessado no sumo todo...Basta ir bebendo uns goles!
E como tenho posições grandes, acaba por compensar bastante pequenas %.

[Charts]

EBA decide não realizar testes de stress em 2015

É o ano da banca.

Em Portugal o sector do retalho e construção também está atrativo com os fundos europeus, reabilitação, preço combustíveis, credito baixo e taxas de juro nulas; basta um cheirinho de inflação e consumo.

[10000]

Isabel dos Santos escreveu uma carta ao BCP e ao BPI a explicar quais os objetivos da fusão entre os dois bancos. A mesma carta foi também enviada ao presidente executivo do CaixaBank, Gonzalo Gortázar, segundo apurou o Dinheiro Vivo junto de fonte conhecedora do processo.
A Santoro Finance (holding de Isabel dos Santos) endereçou a carta aos presidentes do BCP, Nuno Amado, e do BPI, Fernando Ulrich onde revela a proposta de análise de fusão.
Segundo o Dinheiro Vivo apurou, nesse documento, assinado pelo representante de Isabel dos Santos, Mário Leite Silva, a empresária angolana revela essencialmente quatro grandes objetivos que se pretende com a fusão: criação do maior banco privado com sede em Portugal e posições de referência em Angola, Moçambique e Polónia; conseguir ter gestão profissional, portuguesa e independente dos acionistas; obter um núcleo acionista forte, coeso e diversificado; e reforçar a capacidade de intervenção no suporte às relações empresariais e negócios das empresas portuguesas.
Isabel dos Santos confirma também nesta carta que a sua participação de 18,6% no BPI nunca foi meramente financeira. Para a empresária angolana a sua posição no sector financeiro português é estratégica.
A filha do presidente angolano, José Eduardo dos Santos, mostra assim que está decidida a ter um papel relevante no sector bancário. Além disso, esta proposta de fusão acaba por ser um "não" à oferta pública de aquisição (OPA) que os espanhóis do CaixaBank lançaram sobre o BPI.

[onlyson]

Bom dia

De quanto acham que vai ser a subida hoje?

Vale a pena entrar?

[Charts]

Para alguns poderá ser uma pergunta ridicula, mas como ja referi anteriormente sou novo no que refere a investimentos e tenciono aprender com quem me possa explicar e sabe mais do que eu....
Mas toda a gente fala que caixa lançou OPA no BPI para depois comprar o NB...
Não faria mais sentido fazer OPA no BPI e depois sim fundir-se ao BCP? Tal como hoje foi expeculado? Não sei se esta bomba que lançaram depois do fecho de mercado será ou não pura expeculação.... mas para mim até que faz algum sentido a IS só teria a benefeciar com isso % no BPI e pela sonangol no BCP... (caixa BPI +fusão com BCP, seria mais benéfico do que caixa BPI e NB, pois para alem da OPA ainda teriam um investimento de 4.7MM) e assim deixariam o NB para os chineses ou quem quer que o queira... Ou alguem leu lá por se falar na fusão que a OPA iria deixar de existir?

Abraço

Depois da OPA a Caixa ficaria com o controlo e a Sonangol apenas uma contraparte, assim com a fusão fica o centro de decisão em Portugal e resolvem-se problemas ao nível da dimensão, necessidades de capital e venda de posições estratégicas.
Entraria capital externo para NovoBanco e existiria uma mudança radical de consolidação da banca em Portugal, com a Sonangol com um poder sem precedentes.

[Ativo]

Bom dia,

Entrei curto ......

Agora vou descansar.....

Um abraço,

João

Acho que fizeste bem. Tenho a impressão que o entusiasmo inicial vai esmorecer ao longo do dia.

[joao73]

Entrar curto nestas fases tem tanto de corajoso como de suicída!

Boa sorte!

Até pode ser....

Na verdade nunca me senti tão confortável numa entrada como a de hoje.....
Se o mercado acreditar na Isabelinha fecho a posição curta .....

Hoje de certeza vamos tirar as duvidas se a noticia é valida...

Um abraço,

João

[katolo]

Entrar curto nestas fases tem tanto de corajoso como de suicída!

Boa sorte!

[joao73]

Aposto que não fui o único...


Um abraço,

João

[Turtle Trader]

Bom dia,

Entrei curto ......

Agora vou descansar.....

Um abraço,

João

Corajoso

[joao73]

Bom dia,

Entrei curto ......

Agora vou descansar.....

Um abraço,

João

[_Noah]

Continuo a acreditar numa enorme correcção pelos "riscos e rabiscos" conhecidos

Elas que venham a € 0,09 que levam com um curto em cima!

_Noah

[Pedrofagulha]

Para alguns poderá ser uma pergunta ridicula, mas como ja referi anteriormente sou novo no que refere a investimentos e tenciono aprender com quem me possa explicar e sabe mais do que eu....
Mas toda a gente fala que caixa lançou OPA no BPI para depois comprar o NB...
Não faria mais sentido fazer OPA no BPI e depois sim fundir-se ao BCP? Tal como hoje foi expeculado? Não sei se esta bomba que lançaram depois do fecho de mercado será ou não pura expeculação.... mas para mim até que faz algum sentido a IS só teria a benefeciar com isso % no BPI e pela sonangol no BCP... (caixa BPI +fusão com BCP, seria mais benéfico do que caixa BPI e NB, pois para alem da OPA ainda teriam um investimento de 4.7MM) e assim deixariam o NB para os chineses ou quem quer que o queira... Ou alguem leu lá por se falar na fusão que a OPA iria deixar de existir?

Abraço

[Ideiasfixas]

zero perdas nos trades... é o verdadeiro sonho...
mais vale dois coxos a correr juntos, que um coxo e um cego juntos, em que o cego além de ir com uma mão dada ao coxo com a outra vai-se preparando para pedir dinheiro no final da corrida...
Agora com os tremoços, amendoins e minis... já fiquei cá com uma aguá na boca...

[General Patton]

Boa noite
Para quem duvida do que eu dizia (relembro que era 0.14 no primeiro semestre e 0.20/0.22 no final do ano) aqui está:
" Isabel dos Santos responde à OPA com proposta de fusão do BPI com BCP"
(fonte Jornal de negocios)

AMANHA UPA UPA BCP! Vai estoirar!! Onde andam agora os meninos que adoram traçar linhas para cima e para baixo e da esquerda para a direita e direita para a esquerda e diziam que havia Resistencia ali e suportes no outro lado?

Esta fusao vai puxar a cotaçao bem para cima do BCP e vai estabilizar por lá. A verdadeira OPA vai ser em 2016 quando os Cocos estiveram pagos e vai ser pelos Espanhois do Santander ou do banco popular que assim vao poder finalmente ganhar mercado em Portugal, ou que nunca conseguiram antes apesar de ja estarem varios anos implementados no nosso país. E para isso nao se vao importar de pagar um bom premio porque sabem que so assim vai funcionar.


DIRECTIVO: Tu perguntavas se era normal teres visto uma ordem de venda de 15M BCP acima de 0.083. Sim é perfeitamente normal. A isso chama-se manipular o mercado. É tambem uma demonstracao que havia de inside trading. Alguem ja sabia da proposta da fusao BPI/BCP e queria assustar o mercado colocando uma ordem que nao iria ser executada mas iria assustar os mais inexperientes.Os mais inexperientes iam desatar a vender e assim o insider poderia comprar mais barato.

Tambem para mim nao foram 1000 rosas. Ja estava bastante metido no BCP, mas estava à espera da aproximaçao dos 0.08 para comprar ainda mais. Agora a cotaçao fugiu! Vou tentar de qualquer das formas uma ordem limite a 0.087 mais acho que vai abrir com um gap logo nos 0.09

Pois é... e quando lhes for dito que a OPA não vai ser feita coisíssima nenhuma, o preço vai estourar por ali abaixo!!!!! Notícias deste género, volto a repetir, são produzidas para aumentar a procura sobre o título enquanto outros pretendem sair. Toda a gente se recorda de, pela terceira, quarta ou quinta vez se ter usado a notícia dos chineses que iam entrar no BCP. E depois chineses nem vê-los e muita gente ficou a arder com títulos que se desvalorizaram mais de 90%!!!!! Até pela forma como a notícia aparece redigida nos vários jornais, se percebe que o objectivo é tão somente o de se lançar um rumor para o mercado sobre o qual ninguém quer responsabilidade (por isso é que se escreve em tom de rumor), para a seguir poder ser desmentida sem qualquer problema, depois de milhares terem ido a correr comprar BCP, aumentando dessa forma a procura sobre as acções do BCP e assumindo assim o risco que até ali pertencia às carteiras de muitos institucionais. Isto lá é notícia séria?!?!?! Por amor de Deus! Como não há responsabilidade civil nem penal sobre este tipo de rumores, é assim que muitos acham que podem quantas vezes manipular o mercado a favor de alguns interesses...

Por quanto afirmaste atrás, a valorização do BCP viria do facto de termos supostamente entrado num 3ª onda elliott mirabolante! Agora já é por causa desta altamente especulativa fusão, muito bem planeada numa notícia! Se eu estivesse do outro lado, pensaria: "Bem... que motivo vou eu inventar para fazer mexer uma acção que não tem tido grande volume, que estava claramente a ameaçar cair connosco lá dentro e que fizemos subir 32%?!?! Não podemos arder com os títulos na mão! Isso é certo...Como vamos convencer alguém então a comprar-nos esses títulos?!?" Ou seja, quem quisesse inventar uma notícia destas tinha muitos ingredientes para poder fazer uma história bonita, muito convincente, precisamente a partir das estruturas de accionistas... de ambos os bancos. Tudo parece aos olhos do povinho muito sedutor...

Daqui a tempos quando tudo isto for desmentido, voltamos a conversar... Estava visto que os guineenses não iam entrar coisíssima nenhuma no Banif... Quando assim é não se lança o rumor, entra-se ou lança-se logo a oferta. Um rumor deste género é para ser desmentido depois de se terem livrado dos títulos que estão a mais nas carteiras, e que aumentam o risco dos institucionais que as detêm neste momento. Falaremos em breve...

General, esta notícia fez-me lembrar a suposta OPA à PT de há 1s meses, e de facto qd surgiu a notícia (ou o rumor) o preço disparou... 1º para cima (se bem me recordo andava, por essa altura, antes da notícia, pelos 1,55-1,65€ e chegou a ir, dps da notícia, no próprio dia, aos 1,85€), dps para baixo.
Lembro-me perfeitamente de, nesse dia, ler um post de um forista que estava exultante (não me recordo quem). Ele tinha comprado acções da PT, penso que por volta dos 1,6€ pq considerou que estava num valor mínimo da zona de suporte dessa altura, na esperança de ganhar alguns (poucos) pontos (nessa altura já a PT estava numa forte tendência descendente), e eis que, sem qq aviso prévio, lhe saiu o totoloto. Ele dizia algo do género: "nem acredito no que me aconteceu hj, comprei PT a X€ (penso que +- 1,6) e de repente começo a ver aquilo a disparar e vendi a 1,8. Não faço ideia do que se tenha passado, mas fartei-me de ganhar dinheiro". Fartei-me de rir com a inocência e graça daquele post.

Dps dessa euforia da suposta OPA à PT (mais uma vez engendrada pela Isabel dos Santos), foi o que se sabe.

[General Patton]

E, se esta especulação em torno de Isabel dos Santos se vier a confirmar da boca dela, digo-vos ainda que tudo não passará de jogo em que, na verdade, o BCP está aqui apenas a servir de marioneta para os malabarismos/bluff dela.

Leia-se aqui:



Há várias contas a serem feitas nos jornais e certamente nos escritórios que representam os interesses da empresária angolana Isabel dos Santos em Lisboa, desde que o CaixaBank aproveitou o Carnaval para lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre o BPI.

A OPA catalã permite a Isabel dos Santos sair do investimento feito no banco português com um ganho da ordem dos 110 milhões de euros, caso decida alienar ao preço de 1,329 euros por ação. Nada mau, para um investimento feito no setor mais penalizado pela crise financeira.

A contrapartida proposta pelo banco catalão até é inferior ao investimento inicial feito no final de 2008 para entrar no capital do BPI. Na altura, a Santoro, a primeira holding de negócios criada para os investimentos portugueses da filha de José Eduardo dos Santos, gastou 164 milhões de euros para adquirir 9,7% do capital do Banco Português de Investimento.

Isabel dos Santos pagou um prémio em relação à cotação em bolsa do banco para ficar com a participação do BCP. A entrada no capital do BPI foi mais do que um investimento financeiro. Foi coordenada com os principais acionistas do banco no quadro da abertura do capital do BFA (Banco do Fomento Angola) a investidores angolanos. O investimento permitiu a Isabel dos Santos nomear um representante para o conselho de administração do banco, Mário Leite da Silva.

O reforço do investimento no BPI seria feito a um preço muito mais compensador e aproveitando uma oportunidade criada com a saída de um acionista histórico do banco liderado por Fernando Ülrich.

Em plena austeridade da troika, o brasileiro Itaú anuncia a venda da participação de 18,87% em abril de 2012. O lote é adquirido pela CaixaBank por 50 cêntimos a ação, elevando a posição do banco espanhol para quase 50% do capital do BPI. O banco catalão é dispensado de lançar, então, uma OPA sobre o banco português no pressuposto de que iria reduzir, a curto prazo, a sua participação, para além de continuar limitado a 20% dos direitos de voto.

Depois de obtida a “luz verde” do Banco de Portugal, Isabel dos Santos compra mais 9,6% do capital do BPI ao La Caixa a 50 cêntimos por ação, numa transação de 46,7 milhões de euros. A empresária angolana reforça a sua posição para mais de 19% do capital em 2012. No mesmo ano, o BPI lança um aumento de capital reservado aos acionistas com preço de subscrição de 0,50 euros por ação. Isabel dos Santos investe mais 39 milhões para manter uma posição próxima de 19%. O investimento total acumulado é da ordem dos 250 milhões de euros.

A última participação pública da empresária dava-lhe 18,6% do BPI, o equivalente a pouco mais de 270 milhões de ações, o que, ao preço em cima da mesa na OPA espanhola, representaria um encaixe de 360 milhões de euros, ou seja, uma mais-valia da ordem da ordem dos 110 milhões de euros.
Mais capital, mas sobretudo mais votos

Mas estas não serão as únicas contas que interessam ao acionista angolano do BPI, que para já mantém o silêncio sobre a ofensiva catalã. O voto de Isabel dos Santos será, provavelmente, decisivo para o CaixaBank obter aquele que será o seu principal objetivo com a oferta: a desblindagem dos estatutos do banco português. Só assim, pode o investimento económico dos catalães corresponder ao poder de intervir na política do banco. Ainda que o CaixaBank elogie a atual gestão de Fernando Ülrich, a meta desta OPA é alcançar a maioria do capital e o poder de mandar equivalente.

Apesar de ser de longe o maior investidor no BPI, com 44% do capital, o banco catalão só pode votar com 20%, que é quase o mesmo nível de votos da Santoro de Isabel dos Santos. O fim do limite de 20% aos direitos de voto tem de ser aprovado com 75% do capital, com direito de voto. Ora, por estes estatutos, há cerca de 24% do capital detido pelo CaixaBank que não pode votar.

Nesta equação, 100% dos direitos de voto equivalem a 76% do capital, o que dá mais peso à posição da empresária angolana que passa a valer mais de 24%. É quase suficiente para chumbar a desblindagem dos estatutos, mas ainda precisa de alguns pequenos acionistas. E, no caso do BPI, os acionistas com menos de 2% do capital controlam uma fatia superior a 30%. O outro acionista de referência do banco, a Allianz, estará ao lado da CaixaBank.

As contas podem mudar outra vez se o CaixaBank for autorizado a votar com a totalidade do capital, uma vez que o que estará em causa nesta assembleia geral é o fim dos limites aos direitos de voto. A hipótese está a ser equacionada pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) confirmou o Observador.
Angola: o tabu espanhol

Mas o fator que será provavelmente mais importante na avaliação de Isabel dos Santos é o futuro do BFA (Banco de Fomento Angola). A empresária é acionista minoritária de um dos principais bancos de retalho angolanos que é controlado pelo BPI. E se a operação de Angola constituiu, no passado recente, uma lufada de lucros que atenuou os prejuízos da casa-mãe, o BFA transformou-se, recentemente, numa espécie de pesadelo para o banco português.

Ao não dar equivalência à supervisão angolana, enquanto mercado emergente, a regulação europeia impõe um pesado fardo financeiro ao BPI por causa do controlo do BFA e do investimento em dívida pública angolana.

Angola – o parceiro angolano e o banco angolano – é o tema tabu para o CaixaBank. A questão esteve praticamente ausente das declarações do presidente executivo, Isidro Fainé, e da apresentação feita a demonstrar os méritos da oferta sobre o BPI.

O mercado angolano não tem o mesmo interesse estratégico para o banco espanhol e as atenções ao nível do BPI estarão centradas na oferta para a compra do Novo Banco, que exigirá um esforço financeiro dificilmente compatível com a manutenção da aposta em Angola.

O controlo do BFA será uma possível moeda de troca para “comprar” o voto de Isabel dos Santos na desblindagem dos estatutos e uma redução da participação do BPI no banco permitirá reduzir a exposição a Angola. Ainda que esta solução possa garantir o voto da empresária angolana, Isabel dos Santos pode ainda assim optar por permanecer acionista do banco português. Corre, no entanto, o risco de diluir a sua posição se houver um aumento de capital, um cenário que é provável caso o BPI vença a corrida pelo Novo Banco.

http://observador.pt/2015/02/19/vender- ... os-no-bpi/