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Caldeirão da Bolsa

Oportunidades especulativas II

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Oportunidades especulativas II

por indian_joe » 2/3/2015 8:17

O Alquimista Escreveu:Caro Indian,

A oportunidade de entrada na LMH não aconteceu

O preço flutua, por isso deves manter essa possibilidade em aberto. Agora, se o preço começa a fazer novos máximos é porque não tem qualquer vontade em visitar a LMLH, caso em que teremos de passar a olhar para outras linhas e atribuir às existentes outra classificação. Um mero exemplo: a CML pode tornar-se numa LMLH e então usá-la-ás nesta qualidade. Em suma, tens que te adaptar ao preço. Sim, eu sei que é difícil e já me aconteceu ter ficado a espera que uma linha voltasse a ser testada, mas tal não aconteceu e a oportunidade foi-se. Paciência, no mínimo foi aprendizagem.

A oportunidade de entrada na LMH não aconteceu, aguarda-se a reacção à CML. Confesso ter alguma dificuldade em negociar nesta linha

Essa dificuldade é muito comum. Por isso pessoas que usam esta técnica focam a sua atenção nas linhas que representam os extremos, usando a CML apenas como o bússola. Podes experimentar esta via enquanto vais adquirindo conhecimento e confiança. Eu adoro negociar nos extremos, por que nos outros lugares já muita gente negoceia ((síndrome da confirmação). Repara bem: a CML pode ser um "extremo" (ex. apanhei a has com uma CML que naquele caso funcionou como extremo; que extremo, perguntarás, e eu repondo: o extremo/fim da correcção que me fez comprar).

Quando negociamos na CML podem ocorrer três cenários: reversão, continuação e consolidação, se bem que esta ultima, ocorra com menor frequência.

Todas essas possibilidades acontecem em qualquer linha, não é algo privativo da CML, mas acho que isto já sabes.

Já tinha debatido isto contigo anteriormente, nestes momentos qual a abordagem ao "Bias" que se apróxima? "Penetration Rule" / Momentum e tendência do titulo em leitura / leitura do Price action junto à CML ? Uma combinação de todas? Creio que a última deverá ser a resposta correcta, resta-nos esperar que a interpretação feita seja a que corresponde ao futuro que a cotação irá seguir...
Tens algum conselho Alquimista?


O melhor conselho que te posso dar é: observa e toma notas. Se não te sentires confiante, não tens que negociar, limita-te a apurar o sentido da observação. Diversifica activos e pratica a técnica em vários gráficos.
O Alquimista Escreveu:Caro Indian,

A oportunidade de entrada na LMH não aconteceu

O preço flutua, por isso deves manter essa possibilidade em aberto. Agora, se o preço começa a fazer novos máximos é porque não tem qualquer vontade em visitar a LMLH, caso em que teremos de passar a olhar para outras linhas e atribuir às existentes outra classificação. Um mero exemplo: a CML pode tornar-se numa LMLH e então usá-la-ás nesta qualidade. Em suma, tens que te adaptar ao preço. Sim, eu sei que é difícil e já me aconteceu ter ficado a espera que uma linha voltasse a ser testada, mas tal não aconteceu e a oportunidade foi-se. Paciência, no mínimo foi aprendizagem.

A oportunidade de entrada na LMH não aconteceu, aguarda-se a reacção à CML. Confesso ter alguma dificuldade em negociar nesta linha

Essa dificuldade é muito comum. Por isso pessoas que usam esta técnica focam a sua atenção nas linhas que representam os extremos, usando a CML apenas como o bússola. Podes experimentar esta via enquanto vais adquirindo conhecimento e confiança. Eu adoro negociar nos extremos, por que nos outros lugares já muita gente negoceia ((síndrome da confirmação). Repara bem: a CML pode ser um "extremo" (ex. apanhei a has com uma CML que naquele caso funcionou como extremo; que extremo, perguntarás, e eu repondo: o extremo/fim da correcção que me fez comprar).

Quando negociamos na CML podem ocorrer três cenários: reversão, continuação e consolidação, se bem que esta ultima, ocorra com menor frequência.

Todas essas possibilidades acontecem em qualquer linha, não é algo privativo da CML, mas acho que isto já sabes.

Já tinha debatido isto contigo anteriormente, nestes momentos qual a abordagem ao "Bias" que se apróxima? "Penetration Rule" / Momentum e tendência do titulo em leitura / leitura do Price action junto à CML ? Uma combinação de todas? Creio que a última deverá ser a resposta correcta, resta-nos esperar que a interpretação feita seja a que corresponde ao futuro que a cotação irá seguir...
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O melhor conselho que te posso dar é: observa e toma notas. Se não te sentires confiante, não tens que negociar, limita-te a apurar o sentido da observação. Diversifica activos e pratica a técnica em vários gráficos.

Abraço

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Obrigado Alquimista!

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Indian Joe
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Re: Oportunidades especulativas II

por O Alquimista » 2/3/2015 0:25

Caro Indian,

A oportunidade de entrada na LMH não aconteceu

O preço flutua, por isso deves manter essa possibilidade em aberto. Agora, se o preço começa a fazer novos máximos é porque não tem qualquer vontade em visitar a LMLH, caso em que teremos de passar a olhar para outras linhas e atribuir às existentes outra classificação. Um mero exemplo: a CML pode tornar-se numa LMLH e então usá-la-ás nesta qualidade. Em suma, tens que te adaptar ao preço. Sim, eu sei que é difícil e já me aconteceu ter ficado a espera que uma linha voltasse a ser testada, mas tal não aconteceu e a oportunidade foi-se. Paciência, no mínimo foi aprendizagem.

A oportunidade de entrada na LMH não aconteceu, aguarda-se a reacção à CML. Confesso ter alguma dificuldade em negociar nesta linha

Essa dificuldade é muito comum. Por isso pessoas que usam esta técnica focam a sua atenção nas linhas que representam os extremos, usando a CML apenas como o bússola. Podes experimentar esta via enquanto vais adquirindo conhecimento e confiança. Eu adoro negociar nos extremos, por que nos outros lugares já muita gente negoceia ((síndrome da confirmação). Repara bem: a CML pode ser um "extremo" (ex. apanhei a has com uma CML que naquele caso funcionou como extremo; que extremo, perguntarás, e eu repondo: o extremo/fim da correcção que me fez comprar).

Quando negociamos na CML podem ocorrer três cenários: reversão, continuação e consolidação, se bem que esta ultima, ocorra com menor frequência.

Todas essas possibilidades acontecem em qualquer linha, não é algo privativo da CML, mas acho que isto já sabes.

Já tinha debatido isto contigo anteriormente, nestes momentos qual a abordagem ao "Bias" que se apróxima? "Penetration Rule" / Momentum e tendência do titulo em leitura / leitura do Price action junto à CML ? Uma combinação de todas? Creio que a última deverá ser a resposta correcta, resta-nos esperar que a interpretação feita seja a que corresponde ao futuro que a cotação irá seguir...
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Re: Oportunidades especulativas II

por indian_joe » 1/3/2015 23:30

O Alquimista Escreveu:
indian_joe Escreveu:
Caro Alquimista,
No breakout nunca!!! Agora, se o preço tiver a gentileza de testar novamente a linha inferior, aí sim!!
Abraço


Indian Joe


Certo, percebo a ideia. Comprar ou vender no break não é por si mesmo algo a evitar. A questão que se levanta para quem o queira fazer é a colocação da stop. Quem se dedica a isso é Richard Dennis e os efeitos disso viam-se no baloiçar da sua conta.

Abraço

If all the economists in the world were laid end to end, it wouldn't be a bad thing - Peter Lynch


Caro Alquimista,

A oportunidade de entrada na LMH não aconteceu, aguarda-se a reacção à CML. Confesso ter alguma dificuldade em negociar nesta linha, ao contrário da ocorrência de uma reversão à chegada de uma median line, que em 80% das ocorrências irá fazer com que o preço atinja outra median line.
Quando negociamos na CML podem ocorrer três cenários: reversão, continuação e consolidação, se bem que esta ultima, ocorra com menor frequência. Já tinha debatido isto contigo anteriormente, nestes momentos qual a abordagem ao "Bias" que se apróxima? "Penetration Rule" / Momentum e tendência do titulo em leitura / leitura do Price action junto à CML ? Uma combinação de todas? Creio que a última deverá ser a resposta correcta, resta-nos esperar que a interpretação feita seja a que corresponde ao futuro que a cotação irá seguir...

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Abraço
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Re: Oportunidades especulativas II

por O Alquimista » 1/3/2015 17:18

malvoisin Escreveu:[
Pois claro Alquimista, bem sei que as perguntas são para mim, e penso compreender qd dizes que o poder está na pergunta e não na resposta (lembrei-me, a propósito disso, e fazendo agora 1paralelismo com xadrez, do poder da ameaça em relação à execução da jogada em si). Simplesmente achei interessantes as questões que colocaste e resolvi dizer o que me ocorreu sobre isso msm, sabendo que não acrescento mt, apenas o que me é possível, mas abrindo tb, desejadamente, a discussão aos demais, se tiverem vontade de o fazer.

Especificamente no que diz respeito à questão da lógica do mercado, quase me parece estarmos a falar de algo no campo do esoterismo, tal a ambiguidade com que a colocaste.
Estou apenas a brincar ctg, mas deixaste-me curioso...
Em relação à tentação de impormos a nossa lógica à do mercado, reparei no que dizes por ex. em relação a certas forks que por xs idealizamos para colocar entradas, quase que querendo "obrigar", dessa forma, a que o mercado faça movimentos que se adaptem a essa nossa fork (aguardando ansiosamente por toques ou testes às linhas que acabam por não ocorrer), em vez de a adaptarmos ao que o mercado vai ditando, ou, dando outro (teu) exemplo: darmos demasiada importância a 1 coil que após ter sido testado anteriormente não deu origem a um novo máximo ou mínimo (consoante o caso) e que, por essa razão, perdeu relevância. Conceitos e ideias que se vão apanhando aqui e acolá, e que fazem todo o sentido!

abraço


Enquanto tentativa de descobrir onde estão compradores e vendedores, o processo especulativo (sentido lato) é um processo de descoberta da "verdade" e, neste sentido, é um processo filosófico. Para tal é necessário interpretar a lógica do mercado, indagar qual o sentido de um concreto movimento (swing, onda, a definição pouco importa, o que releva é o conteúdo e não a roupagem).

No exemplo do coil: será mesmo como tu dizes, ou seja, que ele perdeu toda a relevância que possa ter?Terá ele uma só relevância, precisamente aquela que alegadamente perdeu? Não será a lógica de um coil ser ambivalente, equívoco, matreiro (daí a finta)? Ele pode ter perdido certa relevância/importância, mas ao mesmo tempo ganhou outra relevância: ser usado ao contrário. Se assim for, terá havido um processo de aggiornamento (aquilo quer era uma "acção" tornou-se numa "reacção").

Abraço
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Re: Oportunidades especulativas II

por malvoisin » 1/3/2015 6:52

O Alquimista Escreveu:Relativamente às perguntas que formulei, são mais para ti do que para mim: o poder da pergunta não está na resposta mas na própria pergunta. O relevante não é a resposta em si mesma, pois quase todos, pratique-se ou não esta técnica, são capazes de alinhavar meia dúzia de ideias com bons alicerces. O que é importante é o processo que temos de percorrer para se alcançar a resposta e é nele que se vê a têmpera do agente.

Quanto à questão da lógica do mercado: acho que o mercado tem uma e que pode ser apreendida. O que sucede é que muitas vezes tentamos impor-lhe a nossa lógica e isso não resulta.
]


Pois claro Alquimista, bem sei que as perguntas são para mim, e penso compreender qd dizes que o poder está na pergunta e não na resposta (lembrei-me, a propósito disso, e fazendo agora 1paralelismo com xadrez, do poder da ameaça em relação à execução da jogada em si). Simplesmente achei interessantes as questões que colocaste e resolvi dizer o que me ocorreu sobre isso msm, sabendo que não acrescento mt, apenas o que me é possível, mas abrindo tb, desejadamente, a discussão aos demais, se tiverem vontade de o fazer.

Especificamente no que diz respeito à questão da lógica do mercado, quase me parece estarmos a falar de algo no campo do esoterismo, tal a ambiguidade com que a colocaste.
Estou apenas a brincar ctg, mas deixaste-me curioso...
Em relação à tentação de impormos a nossa lógica à do mercado, reparei no que dizes por ex. em relação a certas forks que por xs idealizamos para colocar entradas, quase que querendo "obrigar", dessa forma, a que o mercado faça movimentos que se adaptem a essa nossa fork (aguardando ansiosamente por toques ou testes às linhas que acabam por não ocorrer), em vez de a adaptarmos ao que o mercado vai ditando, ou, dando outro (teu) exemplo: darmos demasiada importância a 1 coil que após ter sido testado anteriormente não deu origem a um novo máximo ou mínimo (consoante o caso) e que, por essa razão, perdeu relevância. Conceitos e ideias que se vão apanhando aqui e acolá, e que fazem todo o sentido!

abraço
 
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Re: Oportunidades especulativas II

por O Alquimista » 1/3/2015 1:51

Caro Malvoisin,

ao contrário da AT tradicional em que mts dos conceitos se apreendem facilmente, as median lines demoram tempos e tempos a serem digeridas

Requerem mesmo muita prática. Pode dizer-se que são mesmo um modo de vida. E quando pensas que já dominas os conceitos, o mercado lá se encarregará de mostrar que não é bem assim. O "João Moura" é um bom exemplo porque pode manifestar-se de várias maneiras.

e por isso acredito sinceramente que tenhas mts mais espectadores na bancada do que imaginas, apenas a maioria nao se atreve a dar uns toques no relvado.

Sim, sempre achei isso, só que há a bancada com qualidade, como tu, o chico, o limonov, o indian, que identifico concretamente por serem aqueles que têm feito perguntas (espero não estar a esquecer ninguém!) que mostram trabalho de casa e depois há o "outro lado da bancada".

Os textos do T.Morge são belíssimos (por ex. a aplicação das leis de Newton relacionada com o "as above, so below" e portanto com as Action/Reaction Lines), (...) a técnica é mt bonita.

Não poderia estar mais de acordo.

Relativamente às perguntas que formulei, são mais para ti do que para mim: o poder da pergunta não está na resposta mas na própria pergunta. O relevante não é a resposta em si mesma, pois quase todos, pratique-se ou não esta técnica, são capazes de alinhavar meia dúzia de ideias com bons alicerces. O que é importante é o processo que temos de percorrer para se alcançar a resposta e é nele que se vê a têmpera do agente.

Quanto à questão da lógica do mercado: acho que o mercado tem uma e que pode ser apreendida. O que sucede é que muitas vezes tentamos impor-lhe a nossa lógica e isso não resulta.

Quanto à has e à amat: sim, estás a ver bem as coisas. Importa, contudo, esclarecer que quanto à has a posição ainda se encontra em aberto e o target (para já) é a warning line. Acho que já havia esclarecido isto por causa uma uma pergunta de um outro colega forista. E porquê aquele target? Por uma razão simples: se a tendência é ascendente e se fui comprar um higher low, é porque penso fará um novo máximo. Podia ter saído na linha superior do fork? Podia e não haveria qualquer problema nisso, mas o plano não é esse.

Abraço

Se fosse possível explicar-te tudo, não precisarias de saber nada - Agostinho da Silva
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Re: Oportunidades especulativas II

por malvoisin » 28/2/2015 23:10

Já agora, Alquimista, em relação ao que dizes sobre as sementes que foste deitando, estas não são sementes de erva rasteira que cresce rápido, mas pouco. A teoria que explanas é uma árvore centenária que demora a crescer porque atinge elevada altura na maturidade. Quero eu dizer com isto que, ao contrário da AT tradicional em que mts dos conceitos se apreendem facilmente, as median lines demoram tempos e tempos a serem digeridas, e por isso acredito sinceramente que tenhas mts mais espectadores na bancada do que imaginas, apenas a maioria nao se atreve a dar uns toques no relvado.

Agora falo por mim, e talvez por mais alguns: qd há 1s meses comecei a ver as tuas "Oportunidades Especulativas" tinha começado a estudar AT há mt pouco tempo, e estava habituado a ver gráficos cheios de LT''s, H&S, rectângulos, triângulos, suportes, resistências, pennants, etc., e quando olhava para os teus gráficos, por xs com uma linha apenas vinda sabe-se lá de onde, pensava para cmg: "só podem estar a gozar!", e ria-me do aparente absurdo (que obviamente suspeitava fortemente não ser absurdo nenhum, antes pelo contrário) e por isso acabava por rir-me da minha ignorância, sentia-me como um boi a olhar para palácio, sentimento que se mantém como é claro, mas agora já vou percebendo uma ou outra linha, um ou outro pivot, uma ou outra fork... Os textos do T.Morge são belíssimos (por ex. a aplicação das leis de Newton relacionada com o "as above, so below" e portanto com as Action/Reaction Lines), tal como mts das coisas que escreves, a técnica é mt bonita.

Termino com uma frase relativamente conhecida (penso que do Alexandre O'Neill), e que serve como uma luva às tuas "Oportunidades Especulativas":

Primeiro estranha-se, depois entranha-se.
 
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Re: Oportunidades especulativas II

por malvoisin » 28/2/2015 22:45

O Alquimista Escreveu:
Alquimista, dsd já agradeço o teu cuidado, abraço.

Respostas abaixo:

Olá Malvoisin,

Começo com uma constatação: as sementes que venho deitando à terra começam a rebentar, tanta a qualidade com que vários foristas têm intervindo nos meus tópicos, colocando questões pertinentes e muito interessantes e que, o que é mais gratificante para mim, revelam muito estudo prévio - repito: muito estudo prévio (mas também vos aviso: a procissão ainda não saiu do adro da igreja) - e vontade de aprender. Destaco esta parte das tuas palavras:
que te permite estar à frente da simples linha de tendência que qq 1 traça no gráfico ou do suporte/resistência que todos compram ou vendem
Só isto vale rios de dinheiro, ganho ou mão despendido.

É este tipo que pessoas que merece toda a consideração da minha parte porque, nada ganhando eu com esta exposição toda no caldeirão, tem de haver um esforço sério da parte contrária. E, modéstia à parte, eu sei reconhecer quem se esforça...a milhas.

Estejam pois descansados: todos que os que se esforçam e revelam preocupação terão uma resposta da minha parte, aquele tipo de contributo que não tive quando decidi iniciar a minha viagem pois não encontrei ninguém pelas nossas bandas com quem pudesse partilhar questões (o que pressuponha que conhecessem a técnica), circunstância que talvez me tenha feito muito melhor porque me obrigava a ir sistematicamente à fonte verdadeira e não a derivados...


Indo agora directamente às tuas questões:
1) Assumindo, como assumi neste caso da has (e também da amat), que se estava numa fase ascendente, todo o movimento correctivo que viesse a acontecer iria criar um higher low . Então, foi só colocar-me do lado bom da probabilidade e comprar esse higher low num lugar que, segundo a técnica, o preço poderia encontrar compradores.
No caso da HAS, tal como indicas no gráfico da pág. anterior (8) , o critério foi o da entrada na Median Line da Forquilha e saída na Action Line da mesma.
Em relação à da AMAT, presumo que a entrada tenha sido igualmente na ML da Fork q corresponde tb à zona do coil que ocorreu entre o 1º e 2º quadrimestres de 2014 (onde colocaste o ponto inferior da fork).


2) O "João Moura" pode activar-se por uma leitura de price action ou quando for quebrado, nesse movimento reactivo, um pivot relevante situado à esquerda. Temos de olhar para um gráfico e constatar algo como isto: o pessoal que estava a comprar/vender está aflito e começou a fechar posições (uma WRB é um movimento de excitação: para uns porque estão a ser stopados, para outros porque estão a ser iludidos, tudo isto levando à criação do dito "João Moura).
O price action não se aprende nos livros. Aprende-se na prática, olhando para milhares de gráficos e constatando uma coisa muito simples: o que precedeu a mudança de direcção? E aprende-se olhando só para o gráfico, só para o preço, ignorando tudo o que nos rodeia, tudo o que nos é dito, tudo o que é sugerido por gurus, ignorando a nossa própria opinião (afinal, nada sabemos) e, principalmente, sem olhar para qualquer indicador. Ler price action é ter uma conversa íntima com o preço e só com o preço.

Excelente explicação! Compreendi.


3) Não, não compreendeste mal e sim ele refere-se a essa barra. Sucede que há um lapso de escrita no documento porque a barra a que ele se refere abre, como dizes, perto do seu máximo e fecha no seu mínimo (o tal sinal de fraqueza).
Imaginei que fosse isso.

Agora, repara no que disseste:
do que percebi, pretendendo-se uma WRB relevante para traçar uma linha descendente, penso que teria lógica que esta abrisse próxima do seu high e fechasse próxima do seu low, tal como se pretenderá que uma WRB relevante numa linha ascendente abra próxima do seu low e feche próxima do seu high, não será assim?
Lanço-te um desafio à moda do falecido Agostinho da Silva: pega deste conjunto de palavras, abana-as bem abanadas e vê o que delas pretendes inferir e atingir. Algumas ideias que podes explorar:
- o mercado tem lógica? se sim, como captá-la?
Pode especificar um pouco?
- não se poderá traçar uma linha ascendente a partir de uma WRB que abre no máximo e fecha no mínimo ou uma linha descendente a partir de uma WRB que abre pelo seu mínimo e fecha pelo seu máximo?
Também me ocorreu isso quando li o texto do Timothy Morge. Penso que sim, e no caso de uma vela verdinha e gorda que fecha com um toque ou próximo da LTD retomando-se em seguida o sentido descendente do preço, seria um pouco como o vôo de Ícaro, demasiado perto do Sol - a energia que levou o preço a subir, esgotou-se. Ainda assim, o T.Morge escolheu o tal sign of weakness com open no high e close no low... achará ele mais relevante esta WRB, numa tendência descendente, do que a que sugeres (open no low, close no high)?
- usando agora as velas japonesas: uma WRB verdinha bem gordinha e verdinha será necessariamente um sinal de força em que se possa confiar para se negociar no seu sentido? mutatis mutandis para uma WRB vermelinha bem gordinha?
Dependerá sempre do sítio onde ela ocorre. Se for por ex. na quebra dum pivot relevante (como no caso do "João Moura", ou na quebra duma ML ou de outra relevante, poderá ser sinal de que algo poderá estar a acontecer, sugerindo eventualmente o aguardar pelo reteste a essas anteriores resistências para uma entrada longa. Por outro lado, em certos casos poderá ser simplesmente um fecho de posições curtas para tomada de mais valias sem que essa vela seja necessariamente algum tipo de sinal em relação à tendência futura do preço. Poderá também ser um conjunto de ordens de compra que vão sendo dadas por uma baleia, e retiradas à medida que o preço se apoxima das mesmas, de modo a fazer o preço subir até um ponto em que se pretende vender uma boa parte da posição, caindo o preço, consequentemente, logo a seguir. É isto que, para já, me ocorre dizer sobre isto.
- não serão este tipo de velas (gordinhas, verdinhas ou vermelinhas) uma forma de o mercado nos iludir, qual canto da sereia?


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Re: Oportunidades especulativas II

por O Alquimista » 28/2/2015 18:01

malvoisin Escreveu:Boa tarde Alquimista,

antes de mais quero agradecer, mais uma vez, todo o cuidado e enorme boa vontade que demonstras na transmissão desta interessante técnica.
Da minha parte tenho a dizer-te que o "Oportunidades Especulativas" é/são (I e II) os threads do Caldeirão que acompanho, de longe, com maior interesse, pela simples razão de que me tenho vindo a aperceber, não só, da validade das median lines mas também, do carácter creativo/intuitivo que as caracteriza, e que te permite estar à frente da simples linha de tendência que qq 1 traça no gráfico ou do suporte/resistência que todos compram ou vendem.

Posto isto, tenho 3 questões a fazer-te:

1. Quando dizes que compraste um higher low (na citação acima), como é que sabias que era um novo low? Obviamente terás sabido que era 1low qd o preço começou a subir a partir desse low e, sendo assim, qt é que o preço teve que subir a partir desse low para que tenhas dado a ordem de compra? Não faço esta pergunta apenas especificamente em relação a esta compra, mas sim, tb genericamente.

2. Vi-te dizer noutros posts que num dado activo, um dado João Moura ainda não se tinha activado... Quando é que consideras que um João Moura foi finalmente activado?

3. Em relação ao excerto de texto retirado do site http://www.medianline.com/ que envio em anexo, selecionei uma frase que diz respeito à escolha de uma wide range bar (WRB) que serviu para traçar uma linha descendente, em que o Timothy Morge se refere a essa msm WRB como tendo aberto perto do seu low e fechado perto do seu low. Penso que ele se refere à WRB para a qual aponta uma seta preta na imagem acima nesse mesmo documento (abaixo do tb aí indicado swing high). Ora, essa WRB fecha de facto no seu low mas não abre no seu low, mas sim no seu high. E daí a minha dúvida que talvez possas esclarecer (terei compreendido mal?) pois, do que percebi, pretendendo-se uma WRB relevante para traçar uma linha descendente, penso que teria lógica que esta abrisse próxima do seu high e fechasse próxima do seu low, tal como se pretenderá que uma WRB relevante numa linha ascendente abra próxima do seu low e feche próxima do seu high, não será assim?

mais uma vez obrigado!
abraço


Olá Malvoisin,

Começo com uma constatação: as sementes que venho deitando à terra começam a rebentar, tanta a qualidade com que vários foristas têm intervindo nos meus tópicos, colocando questões pertinentes e muito interessantes e que, o que é mais gratificante para mim, revelam muito estudo prévio - repito: muito estudo prévio (mas também vos aviso: a procissão ainda não saiu do adro da igreja) - e vontade de aprender. Destaco esta parte das tuas palavras:
que te permite estar à frente da simples linha de tendência que qq 1 traça no gráfico ou do suporte/resistência que todos compram ou vendem
Só isto vale rios de dinheiro, ganho ou mão despendido.

É este tipo que pessoas que merece toda a consideração da minha parte porque, nada ganhando eu com esta exposição toda no caldeirão, tem de haver um esforço sério da parte contrária. E, modéstia à parte, eu sei reconhecer quem se esforça...a milhas.

Estejam pois descansados: todos que os que se esforçam e revelam preocupação terão uma resposta da minha parte, aquele tipo de contributo que não tive quando decidi iniciar a minha viagem pois não encontrei ninguém pelas nossas bandas com quem pudesse partilhar questões (o que pressuponha que conhecessem a técnica), circunstância que talvez me tenha feito muito melhor porque me obrigava a ir sistematicamente à fonte verdadeira e não a derivados...

Indo agora directamente às tuas questões:
1) Assumindo, como assumi neste caso da has (e também da amat), que se estava numa fase ascendente, todo o movimento correctivo que viesse a acontecer iria criar um higher low . Então, foi só colocar-me do lado bom da probabilidade e comprar esse higher low num lugar que, segundo a técnica, o preço poderia encontrar compradores.

2) O "João Moura" pode activar-se por uma leitura de price action ou quando for quebrado, nesse movimento reactivo, um pivot relevante situado à esquerda. Temos de olhar para um gráfico e constatar algo como isto: o pessoal que estava a comprar/vender está aflito e começou a fechar posições (uma WRB é um movimento de excitação: para uns porque estão a ser stopados, para outros porque estão a ser iludidos, tudo isto levando à criação do dito "João Moura).
O price action não se aprende nos livros. Aprende-se na prática, olhando para milhares de gráficos e constatando uma coisa muito simples: o que precedeu a mudança de direcção? E aprende-se olhando só para o gráfico, só para o preço, ignorando tudo o que nos rodeia, tudo o que nos é dito, tudo o que é sugerido por gurus, ignorando a nossa própria opinião (afinal, nada sabemos) e, principalmente, sem olhar para qualquer indicador. Ler price action é ter uma conversa íntima com o preço e só com o preço.

3) Não, não compreendeste mal e sim ele refere-se a essa barra. Sucede que há um lapso de escrita no documento porque a barra a que ele se refere abre, como dizes, perto do seu máximo e fecha no seu mínimo (o tal sinal de fraqueza).

Agora, repara no que disseste:
do que percebi, pretendendo-se uma WRB relevante para traçar uma linha descendente, penso que teria lógica que esta abrisse próxima do seu high e fechasse próxima do seu low, tal como se pretenderá que uma WRB relevante numa linha ascendente abra próxima do seu low e feche próxima do seu high, não será assim?
Lanço-te um desafio à moda do falecido Agostinho da Silva: pega deste conjunto de palavras, abana-as bem abanadas e vê o que delas pretendes inferir e atingir. Algumas ideias que podes explorar:
- o mercado tem lógica? se sim, como captá-la?
- não se poderá traçar uma linha ascendente a partir de uma WRB que abre no máximo e fecha no mínimo ou uma linha descendente a partir de uma WRB que abre pelo seu mínimo e fecha pelo seu máximo?
- usando agora as velas japonesas: uma WRB verdinha bem gordinha e verdinha será necessariamente um sinal de força em que se possa confiar para se negociar no seu sentido? mutatis mutandis para uma WRB vermelinha bem gordinha?
- não serão este tipo de velas (gordinhas, verdinhas ou vermelinhas) uma forma de o mercado nos iludir, qual canto da sereia?


Abraço
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Re: Oportunidades especulativas II

por malvoisin » 28/2/2015 15:35

O Alquimista Escreveu:
indian_joe Escreveu:
O Alquimista Escreveu:Quanto à OE has, o target é 1ª wl. Stoploss colocada em medida adequada à volatilidade do activo e "escondida" na linha do gap.


Caro Alquimista,

Antes demais obrigado pelas indicações.
Nesta tua oportunidade não consigo vislumbrar a tua entrada? Foi no corte da MLH ou irá ser no ombro?

Abraço
José Graça


Caro José,

a entrada compradora foi na ML, a 51 e picos. Os sucessivos gráficos que fui pondo apontavam para essa zona e foi nela que coloquei a ordem compradora. O raciocínio que fiz com a has havia feito com a amat. Ao fim e ao cabo, comprei um higher low numa tendência ascendente. O mesmo raciocínio, mas agora na sua versão inversa, foi feito na gild (vendi um lower high num contexto descendente).

Abraço


Boa tarde Alquimista,

antes de mais quero agradecer, mais uma vez, todo o cuidado e enorme boa vontade que demonstras na transmissão desta interessante técnica.
Da minha parte tenho a dizer-te que o "Oportunidades Especulativas" é/são (I e II) os threads do Caldeirão que acompanho, de longe, com maior interesse, pela simples razão de que me tenho vindo a aperceber, não só, da validade das median lines mas também, do carácter creativo/intuitivo que as caracteriza, e que te permite estar à frente da simples linha de tendência que qq 1 traça no gráfico ou do suporte/resistência que todos compram ou vendem.

Posto isto, tenho 3 questões a fazer-te:

1. Quando dizes que compraste um higher low (na citação acima), como é que sabias que era um novo low? Obviamente terás sabido que era 1low qd o preço começou a subir a partir desse low e, sendo assim, qt é que o preço teve que subir a partir desse low para que tenhas dado a ordem de compra? Não faço esta pergunta apenas especificamente em relação a esta compra, mas sim, tb genericamente.

2. Vi-te dizer noutros posts que num dado activo, um dado João Moura ainda não se tinha activado... Quando é que consideras que um João Moura foi finalmente activado?

3. Em relação ao excerto de texto retirado do site http://www.medianline.com/ que envio em anexo, selecionei uma frase que diz respeito à escolha de uma wide range bar (WRB) que serviu para traçar uma linha descendente, em que o Timothy Morge se refere a essa msm WRB como tendo aberto perto do seu low e fechado perto do seu low. Penso que ele se refere à WRB para a qual aponta uma seta preta na imagem acima nesse mesmo documento (abaixo do tb aí indicado swing high). Ora, essa WRB fecha de facto no seu low mas não abre no seu low, mas sim no seu high. E daí a minha dúvida que talvez possas esclarecer (terei compreendido mal?) pois, do que percebi, pretendendo-se uma WRB relevante para traçar uma linha descendente, penso que teria lógica que esta abrisse próxima do seu high e fechasse próxima do seu low, tal como se pretenderá que uma WRB relevante numa linha ascendente abra próxima do seu low e feche próxima do seu high, não será assim?

mais uma vez obrigado!
abraço
Anexos
Median Lines - WRB Relevante.jpg
 
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Re: Oportunidades especulativas II

por indian_joe » 28/2/2015 13:40

O Alquimista Escreveu:
indian_joe Escreveu:
Caro Alquimista,

Esta última vela foi um pouco tímida, a próxima será mais reveladora. Concordas Alquimista?

Abraço
Indian Joe


Caro Indian Joe,

Não te consigo dar uma resposta pois a técnica das ML não tem por objectivo tentar decifrar como serão as velas seguintes.

Repara no seguinte: se eu negociar usando apenas uma simples linha como está no gráfico, saber como será vela seguinte não tem cabimento. Portanto, tudo tem um contexto.

Supõe ainda que a tal vela seguinte não é mais reveladora: atribuis algum sentido específico a isso que eventualmente te leve a duvidar do movimento ou a alterar o plano? Uma vela que não é reveladora no sentido que estás a antecipar, pode ser reveladora no sentido inverso e isso é óptima informação (se estamos a pensar uma coisa e o preço faz outra, só teremos de passar a fazer o que o preço passou a fazer).

Abraço


Caro Alquimista,

Desculpa, se calhar não me exprimi nas melhores condições. O que queria dizer era que de acordo com: "The Penetration Rule is that whenever prices gap past, or plunge through any ML, there is a high probability that they will quickly return to it temporarily, and then resume the trend they had before they gapped or plunged through (c).", o movimento que o indice fez não é ainda esclarecedor do sentido que irá tomar. Se tivesse furado a MLH superior com mais mais força, entraria longo no reteste, se pelo contrário nos indicar que a MLH superior funciona como barreira, correcções podem estar a caminho e sentido inverso poderá ser tomado.

Concordo com o que disseste, a técnica das ml não se destina a antecipar coisa nenhuma, mas sim, planear entradas e saídas, de acordo com os movimentos que o preço faz sobre as MLH.

Abraço
Indian Joe
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Re: Oportunidades especulativas II

por O Alquimista » 27/2/2015 23:28

indian_joe Escreveu:
Caro Alquimista,

Esta última vela foi um pouco tímida, a próxima será mais reveladora. Concordas Alquimista?

Abraço
Indian Joe


Caro Indian Joe,

Não te consigo dar uma resposta pois a técnica das ML não tem por objectivo tentar decifrar como serão as velas seguintes.

Repara no seguinte: se eu negociar usando apenas uma simples linha como está no gráfico, saber como será vela seguinte não tem cabimento. Portanto, tudo tem um contexto.

Supõe ainda que a tal vela seguinte não é mais reveladora: atribuis algum sentido específico a isso que eventualmente te leve a duvidar do movimento ou a alterar o plano? Uma vela que não é reveladora no sentido que estás a antecipar, pode ser reveladora no sentido inverso e isso é óptima informação (se estamos a pensar uma coisa e o preço faz outra, só teremos de passar a fazer o que o preço passou a fazer).

Abraço
Anexos
tu2.jpg
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Re: Oportunidades especulativas II

por indian_joe » 27/2/2015 20:47

O Alquimista Escreveu:Hesitei colocar este gráfico e comentário no tópico do PSI20. Sendo fiel a mim próprio (remeto para justificação já dada), não o fiz.

Para felicidade de uns quantos: Alan Andrews no PSI20.

There is a high probability that:
Prices will reach the latest ML (a)
Prices will either reverse on meeting the ML or gap through it (a + b)
When prices pass through the ML, they will pull back to it (c)
The Penetration Rule is that whenever prices gap past, or plunge through any ML, there is a high probability that they will quickly return to it temporarily, and then resume the trend they had before they gapped or plunged through (c).

Só de pensar que este homem saiu da Academia dá que pensar a muito académico que queira e seja capaz de usar essa faculdade - O Alquimista



Caro Alquimista,

Esta última vela foi um pouco tímida, a próxima será mais reveladora. Concordas Alquimista?
Abraço
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Re: Oportunidades especulativas II

por O Alquimista » 27/2/2015 2:45

Hesitei colocar este gráfico e comentário no tópico do PSI20. Sendo fiel a mim próprio (remeto para justificação já dada), não o fiz.

Para felicidade de uns quantos: Alan Andrews no PSI20.

There is a high probability that:
Prices will reach the latest ML (a)
Prices will either reverse on meeting the ML or gap through it (a + b)
When prices pass through the ML, they will pull back to it (c)
The Penetration Rule is that whenever prices gap past, or plunge through any ML, there is a high probability that they will quickly return to it temporarily, and then resume the trend they had before they gapped or plunged through (c).

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Re: Oportunidades especulativas II

por O Alquimista » 27/2/2015 0:40

indian_joe Escreveu:
Caro Alquimista,
No breakout nunca!!! Agora, se o preço tiver a gentileza de testar novamente a linha inferior, aí sim!!
Abraço


Indian Joe


Certo, percebo a ideia. Comprar ou vender no break não é por si mesmo algo a evitar. A questão que se levanta para quem o queira fazer é a colocação da stop. Quem se dedica a isso é Richard Dennis e os efeitos disso viam-se no baloiçar da sua conta.

Abraço

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Re: Oportunidades especulativas II

por indian_joe » 27/2/2015 0:22

O Alquimista Escreveu:
indian_joe Escreveu:Caros Limonov e Alquimista,

Parece que a hora da verdade para a EDPR está a chegar...
Só nos resta esperar pelo sitio certo de entrada e colocação da SL.

Abraço Indian Joe


Caro Indian Joe,

Ter-se-á de ter em atenção se se quer comprar no breakout dessa linha superior descendente.

Abraço


Caro Alquimista,

No breakout nunca!!! Agora, se o preço tiver a gentileza de testar novamente a linha inferior, aí sim!!

Abraço
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Re: Oportunidades especulativas II

por O Alquimista » 27/2/2015 0:15

indian_joe Escreveu:Caros Limonov e Alquimista,

Parece que a hora da verdade para a EDPR está a chegar...
Só nos resta esperar pelo sitio certo de entrada e colocação da SL.

Abraço Indian Joe


Caro Indian Joe,

Ter-se-á de ter em atenção se se quer comprar no breakout dessa linha superior descendente.

Abraço
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Re: Oportunidades especulativas II

por indian_joe » 26/2/2015 23:49

Caros Limonov e Alquimista,

Parece que a hora da verdade para a EDPR está a chegar...
Só nos resta esperar pelo sitio certo de entrada e colocação da SL.

Abraço Indian Joe
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Tic Tac
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Re: Oportunidades especulativas II

por O Alquimista » 26/2/2015 19:02

Limonov Escreveu:Se não é de originalidade que falas está tudo esclarecido. Quando não sei o que dizer costumo dizer de acredito :mrgreen: :mrgreen:

Para já é só mesmo o copo, tendo em conta que é a primeira vez que cozinho forquilhas, não excluas a hipótese mais plausível de todas: sorte de principiante :mrgreen: :mrgreen:

Se o período de testes comparativos correr bem, posso pagar a garrafa :mrgreen:

Abraço,

Limonov



Quanto mais souberes, menos o mercado te parecerá original. E menos precisarás dos outros.
Sorte de principiante terias se não me seguisses e não lesses Tim Morge e seus mentores e discípulos. Aquilo a que chamas sorte chamo eu qualidade de principiante.
Sugiro que não te percas nesse juízo comparativo e que não reduzas a forquilha a um mero canal, que não é.

Abraço
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Re: Oportunidades especulativas II

por Limonov » 26/2/2015 18:38

Sim, certo. Não é propriamente uma questão de originalidade, mas sim de relevância/importância da estrutura no contexto do comportamento do preço tendo por base o timeframe e as características do mercado em que operamos. Também não é uma questão de acreditares em mim, mas sim de experimentares, duvidares e retirares a tuas conclusões. Sei que não consigo explicar esta questão com a profundidade que desejaria porque um fórum não é lugar para isso. Um dia falaremos sobre isto face to face.

estes negócios seguem o que tenho visto... e numa leitura, ainda muito superficial, do Tim Morge.

:clap:

Já agora: queres pagar-me um copo? :shame: !!! Pagas a garrafa.

Abraço[/quote]




Se não é de originalidade que falas está tudo esclarecido. Quando não sei o que dizer costumo dizer de acredito :mrgreen: :mrgreen:

Para já é só mesmo o copo, tendo em conta que é a primeira vez que cozinho forquilhas, não excluas a hipótese mais plausível de todas: sorte de principiante :mrgreen: :mrgreen:

Se o período de testes comparativos correr bem, posso pagar a garrafa :mrgreen:

Abraço,

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Re: Oportunidades especulativas II

por O Alquimista » 26/2/2015 18:21

Limonov Escreveu:
O Alquimista Escreveu:Limonov, continuo a dizer que é um case study: o preço não respeita linhas, respeita estruturas. As linhas, mesmo as ML, representam o que já existe.

Abraço



Quando falas em estruturas estás a falar do comportamento do preço dentro de um determinado intervalo de valor e de tempo, certo?
Se é a isso que te referes, estamos de acordo quanto a ser um stop lógico. Uma vez identificada uma área, em que, mesmo existido volatilidade, serve de rede ao preço, é meter o stop abaixo dessa área com alguma folga. Por isso é que não estou a ver qual a originalidade. Mas se o dizes acredito, afinal estes negócios seguem o que tenho visto nos teus gráficos e numa leitura, ainda muito superficial, do Tim Morge.

Abraço,

Limonov


Sim, certo. Não é propriamente uma questão de originalidade, mas sim de relevância/importância da estrutura no contexto do comportamento do preço tendo por base o timeframe e as características do mercado em que operamos. Também não é uma questão de acreditares em mim, mas sim de experimentares, duvidares e retirares a tuas conclusões. Sei que não consigo explicar esta questão com a profundidade que desejaria porque um fórum não é lugar para isso. Um dia falaremos sobre isto face to face.

estes negócios seguem o que tenho visto... e numa leitura, ainda muito superficial, do Tim Morge.

:clap:

Já agora: queres pagar-me um copo? :shame: !!! Pagas a garrafa.

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Re: Oportunidades especulativas II

por Limonov » 26/2/2015 17:32

O Alquimista Escreveu:Limonov, continuo a dizer que é um case study: o preço não respeita linhas, respeita estruturas. As linhas, mesmo as ML, representam o que já existe.

Abraço



Quando falas em estruturas estás a falar do comportamento do preço dentro de um determinado intervalo de valor e de tempo, certo?
Se é a isso que te referes, estamos de acordo quanto a ser um stop lógico. Uma vez identificada uma área, em que, mesmo existido volatilidade, serve de rede ao preço, é meter o stop abaixo dessa área com alguma folga. Por isso é que não estou a ver qual a originalidade. Mas se o dizes acredito, afinal estes negócios seguem o que tenho visto nos teus gráficos e numa leitura, ainda muito superficial, do Tim Morge.

Abraço,

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Re: Oportunidades especulativas II

por O Alquimista » 26/2/2015 16:53

Limonov, continuo a dizer que é um case study: o preço não respeita linhas, respeita estruturas. As linhas, mesmo as ML, representam o que já existe.

Abraço
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Re: Oportunidades especulativas II

por Limonov » 26/2/2015 16:46

São 3 entradas Alquimista, sempre que consigo entro em 3 vezes e saio em 3 vezes também. Por isso falei em lucro médio, cada posição um resultado.

1º entrada é um João Moura;
2ª entrada é na median line inferior;
3ª entrada são os 138.20 fibo.

Teria sido mais agradável uma só entrada no terceiro circulo porque resultava logo em lucro, mas não foi esse o caso, a posição foi construída aos poucos.

O stop está mais ou menos dentro do que costumo fazer, a diferença é que o teria movido para BE antes de tempo se me estive a reger por um canal. Tratando-se de fork deixei a coisa desenrolar.

Abraço,

Limonov
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Re: Oportunidades especulativas II

por O Alquimista » 26/2/2015 16:35

Limonov Escreveu:
O Alquimista Escreveu:
O Alquimista Escreveu:Olá Limonov,

Bem vejo que seleccionaste pivots relevantes para a construção das forquilhas, o que demonstra cuidado no uso da ferramenta.


Limonov,

apenas para acrescentar que, em termos de estrutura do mercado, no teu trade da EDP a eleição do sítio para a colocação da stoploss foi brilhante, um verdadeiro case study.

Abraço



Não sei se merece um case study Alquimista, o stop foi colocado um bocadinho abaixo do último mínimo relativo e tendo em conta o ambiente em que o preço se movia, tresandava a acumulação :mrgreen: . Dizes isso porque?


Refiro-me à entrada que marcaste com o 3.º circulo rosa. Repara no que o preço fez. A ideia é precisamente essa: esconder-mo-nos atrás que quem é mais forte do que nós ou seja de quem faz acumulação.

Interpretei os dois primeiros círculos como mera identificação de uma zona ou vela e não como entrada, não sei se será assim.
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