Off-Topic: As Reformas da Administração Pública
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MOD disse:
Enfim, perdoemos a um dirigente partidário que se sente na obrigação de retribuir a quem andou a "colar os cartazes"; é a lógica de partidos para cujos dirigentes o serviço nacional de emprego é um sucedâneo das suas sedes
Desculpe parece que não estou a perceber bem ???
Mas os partidos não tem um orçamento próprio proveniente das quotas dos seus militantes. Era o que mais faltava o dinheiro que todos os meses me custa a ganhar e que é descontado para o IRS ser utilizado directa ou indirectamente para retribuir os serviços prestados pelos miltantes ao partido que está no governo central ou nas câmaras; Cada vez mais a tribo dos politicos de um modo geral me mete nojo ...Eles não governam governam-se !
Enfim, perdoemos a um dirigente partidário que se sente na obrigação de retribuir a quem andou a "colar os cartazes"; é a lógica de partidos para cujos dirigentes o serviço nacional de emprego é um sucedâneo das suas sedes
Desculpe parece que não estou a perceber bem ???
Mas os partidos não tem um orçamento próprio proveniente das quotas dos seus militantes. Era o que mais faltava o dinheiro que todos os meses me custa a ganhar e que é descontado para o IRS ser utilizado directa ou indirectamente para retribuir os serviços prestados pelos miltantes ao partido que está no governo central ou nas câmaras; Cada vez mais a tribo dos politicos de um modo geral me mete nojo ...Eles não governam governam-se !
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Off-Topic: As Reformas da Administração Pública
In http://jumento.blogdrive.com/
AS REFORMAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Compreendo que um partido seja apanhado desprevenido e antes de pensar já estava a governar; e isso obriga-me a aceitar que aquela que era a mais necessária das reformas da sociedade portuguesa comece tardiamente. E, com algum esforço, até admito que por estas mesmas razões a esta reforma comece de forma atabalhoada.
O que eu não compreendo, nem posso aceitar é que um governo que tem uma intenção séria de reformar não imponha a si um comportamento exemplar, e ainda antes de ter apresentado um novo diploma sobre nomeação de chefias, já tenha colocado todos os seus boys; isto é, afirma-se a intenção de mudar, mas começa-se por reproduzir o pior dos males da Administração Publica. É que a nomeação de boys é prima direita da má gestão e do compadrio, e este anda de braço dado com a corrupção.
Enfim, perdoemos a um dirigente partidário que se sente na obrigação de retribuir a quem andou a "colar os cartazes"; é a lógica de partidos para cujos dirigentes o serviço nacional de emprego é um sucedâneo das suas sedes concelhias (será por isso que nos grandes partidos existe sempre a famosa figura do "homem do aparelho"?).
O que eu não compreendo mesmo são duas coisinhas: pretende-se reformar de forma consequente, e começa-se por hostilizar quem trabalha, e de quem depende o sucesso de qualquer reforma? Se a reforma do Estado é uma prioridade porque não se faz desde logo tudo quanto se pode fazer sem que seja publicada qualquer legislação de fundo? Quanto à primeira questão fica para mais tarde, tratemos agora da segunda.
Não é necessária qualquer reforma profunda para:
Que os dirigentes sejam escolhidos de acordo com critérios de competência e de honestidade.
Alterar o modelo de gestão processual de números serviços para pôr fim ao que podemos chamar de pequena corrupção de balcão.
Modernizar os procedimentos internos e acabar com milhões e milhões de fotocópias.
Reduzir o número de dirigentes em alguns serviços.
Impor às chefias modelos de relacionamento humano qu estimulem a produtividade dos serviços em vez de favorecer a subserviência e o despotismo e falta de educação.
Agilizar a maior parte dos procedimentos da AP reduzindo a generalidade dos prazos praticados.
Os exemplos poder-se-iam multiplicar.
Por fim, era bom que alguém se lembrasse que a par da reforma da AP, é fundamental rever as regras de financiamento dos partidos, e nem vale a pena explicar porquê...
Não compreendo porque é que um cidadão comum é fiscalizado para justificar cem euros com despesas de saúde e os partidos podem gastar milhões em propaganda sem ninguém questionar de onde vem o dinheiro. A transparência no financiamento dos partidos é o princípio indispensável para combater a corrupção no Estado, e sem esse combate não há reforma credível.
Pelo menos, ficaríamos a saber que todos os dirigentes do Estado decidiam em função do Estado, e quem se corrompesse deixaria de ter outra desculpa para o destino do dinheiro, que não seja o seu interesse pessoal.
AS REFORMAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Compreendo que um partido seja apanhado desprevenido e antes de pensar já estava a governar; e isso obriga-me a aceitar que aquela que era a mais necessária das reformas da sociedade portuguesa comece tardiamente. E, com algum esforço, até admito que por estas mesmas razões a esta reforma comece de forma atabalhoada.
O que eu não compreendo, nem posso aceitar é que um governo que tem uma intenção séria de reformar não imponha a si um comportamento exemplar, e ainda antes de ter apresentado um novo diploma sobre nomeação de chefias, já tenha colocado todos os seus boys; isto é, afirma-se a intenção de mudar, mas começa-se por reproduzir o pior dos males da Administração Publica. É que a nomeação de boys é prima direita da má gestão e do compadrio, e este anda de braço dado com a corrupção.
Enfim, perdoemos a um dirigente partidário que se sente na obrigação de retribuir a quem andou a "colar os cartazes"; é a lógica de partidos para cujos dirigentes o serviço nacional de emprego é um sucedâneo das suas sedes concelhias (será por isso que nos grandes partidos existe sempre a famosa figura do "homem do aparelho"?).
O que eu não compreendo mesmo são duas coisinhas: pretende-se reformar de forma consequente, e começa-se por hostilizar quem trabalha, e de quem depende o sucesso de qualquer reforma? Se a reforma do Estado é uma prioridade porque não se faz desde logo tudo quanto se pode fazer sem que seja publicada qualquer legislação de fundo? Quanto à primeira questão fica para mais tarde, tratemos agora da segunda.
Não é necessária qualquer reforma profunda para:
Que os dirigentes sejam escolhidos de acordo com critérios de competência e de honestidade.
Alterar o modelo de gestão processual de números serviços para pôr fim ao que podemos chamar de pequena corrupção de balcão.
Modernizar os procedimentos internos e acabar com milhões e milhões de fotocópias.
Reduzir o número de dirigentes em alguns serviços.
Impor às chefias modelos de relacionamento humano qu estimulem a produtividade dos serviços em vez de favorecer a subserviência e o despotismo e falta de educação.
Agilizar a maior parte dos procedimentos da AP reduzindo a generalidade dos prazos praticados.
Os exemplos poder-se-iam multiplicar.
Por fim, era bom que alguém se lembrasse que a par da reforma da AP, é fundamental rever as regras de financiamento dos partidos, e nem vale a pena explicar porquê...
Não compreendo porque é que um cidadão comum é fiscalizado para justificar cem euros com despesas de saúde e os partidos podem gastar milhões em propaganda sem ninguém questionar de onde vem o dinheiro. A transparência no financiamento dos partidos é o princípio indispensável para combater a corrupção no Estado, e sem esse combate não há reforma credível.
Pelo menos, ficaríamos a saber que todos os dirigentes do Estado decidiam em função do Estado, e quem se corrompesse deixaria de ter outra desculpa para o destino do dinheiro, que não seja o seu interesse pessoal.
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mod
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