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Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Ganhar com USD

por Rick Lusitano » 22/1/2015 18:50

mwc 2.0 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Coloquei fundos na 1ª página, para quem quiser ganhar das duas maneiras, com o fundo e com o câmbio EURUSD. Visto que os fundos apesar de serem em EUR, originalmente são denominados em USD, pelo que não tendo cobertura cambial (Hedge), os fundos andam ao sabor do câmbio do par EURUSD. Em virtude da depreciação do EUR e valorização do USD, a taxa de cambio entre estas duas divisas, prevê-se que pese mais para o lado do USD, nos próximos tempos.

Em virtude do fim dos QEs nos EUA, e o possível aumento das taxas de juro neste país, as Yields das obrigações nos EUA, tendem a subir, o que pode provocar, uma saída dos investidores de activos mais arriscados, nomeadamente de obrigações emergentes e High Yields (HY), mas mesmo que os emergentes tenham desvalorizações nos seus activos, o facto dos fundos serem originalmente em USD, acabará amaciar as quedas, e possivelmente ainda terem alguma mais valia. Por este motivo e pelo facto das HY, estarem no último ano, a caírem, deve-se usar alguma prudência. Visto que os possíveis ganhos no câmbio EURUSD, podem não serem suficientes para aguentar as possíveis desvalorizações nos activos em carteira dos fundos.


Para quem, têm um perfil de investimento, menos agressivo, é preferível, escolher activos de qualidade, como as Obrigações Corporativas com qualidade de crédito (Investment Grade) e de credibilidade (como por exemplo, os EUA).

O Templeton Global Total Return N Acc € (LU0260870745), apesar de ser um fundo de Obrigações Globais Diversificado, ele têm um cariz mais arriscado, visto que investe com algum peso, em países emergentes.



Rick Lusitano (New) Escreveu:INVESTIMENTOS LONGOS :: "LONG-ONLY"
OBRIGAÇÕES GLOBAIS
Obrigações Globais Diversificado Retorno Total :: "Total Return"
Imagem USD - Templeton Global Total Return N Acc € (LU0260870745) Morningstar [LOW-COST] Imagem



OBRIGAÇÕES EMERGENTES
Obrigações Emergentes Globais
Imagem USD - MFS Emerging Markets Debt A1 EUR Acc (LU0219422606) Morningstar [LOW-COST] Imagem



OBRIGAÇÕES CORPORATIVAS
Obrigações Corporativas Global - USD Hedged
Imagem USD - Invesco Global Investment Grade Corporate Bond E (LU0432616497) Morningstar

Obrigações Corporativas USD
Imagem USD - Nordea-1 US Corporate Bond BP EUR (LU0458979076) Morningstar [LOW-COST]

Obrigações Corporativas Emergentes Globais
Imagem USD - BNY Mellon Emerging Markets Corporate Debt A EUR (IE00B6VJMC30) Morningstar



OBRIGAÇÕES ALTO RENDIMENTO :: "HIGH YIELD" (HY)
Obrigações Alto Rendimento Globais
Imagem USD - BNY Mellon Global High Yield Bond A EUR Acc (IE0030011294) Morningstar

Obrigações Alto Rendimento USD
Imagem USD - BlackRock US Dollar High Yield Bond E2 (EUR) (LU0277197595) Morningstar [LOW-COST] Imagem

Obrigações Alto Rendimento USD Curto Prazo
Imagem USD - Nordea-1 Low Duration US High Yield Bond E EUR (LU0602536251) Morningstar [LOW-COST] Imagem

Obrigações Alto Rendimento Ásia
Imagem USD - Fidelity Asian High Yield A-Acc-EUR (LU0286668966) Morningstar Imagem



:arrow: Fundos de Investimento (FI) - EUR



Caro Rick Lusitano,

E porque não comprar Corporate Bonds e Goverment Bonds da Zona Euro?


Cumprimentos,

mwc



Pode-se continuar nessas duas categorias. :wink:

Apenas coloquei estas obrigações, para se ganhar com a desvalorização do EUR e a valorização do USD. Por isso, estes fundos têm todos como moeda original, o USD, não têm cobertura cambial (Hedge), e os fundos serem denominados em EUR, assim também não levamos com os spreads de câmbio dos IF. :wink:
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Re: Ganhar com USD

por mwc 2.0 » 22/1/2015 17:47

Rick Lusitano (New) Escreveu:Coloquei fundos na 1ª página, para quem quiser ganhar das duas maneiras, com o fundo e com o câmbio EURUSD. Visto que os fundos apesar de serem em EUR, originalmente são denominados em USD, pelo que não tendo cobertura cambial (Hedge), os fundos andam ao sabor do câmbio do par EURUSD. Em virtude da depreciação do EUR e valorização do USD, a taxa de cambio entre estas duas divisas, prevê-se que pese mais para o lado do USD, nos próximos tempos.

Em virtude do fim dos QEs nos EUA, e o possível aumento das taxas de juro neste país, as Yields das obrigações nos EUA, tendem a subir, o que pode provocar, uma saída dos investidores de activos mais arriscados, nomeadamente de obrigações emergentes e High Yields (HY), mas mesmo que os emergentes tenham desvalorizações nos seus activos, o facto dos fundos serem originalmente em USD, acabará amaciar as quedas, e possivelmente ainda terem alguma mais valia. Por este motivo e pelo facto das HY, estarem no último ano, a caírem, deve-se usar alguma prudência. Visto que os possíveis ganhos no câmbio EURUSD, podem não serem suficientes para aguentar as possíveis desvalorizações nos activos em carteira dos fundos.


Para quem, têm um perfil de investimento, menos agressivo, é preferível, escolher activos de qualidade, como as Obrigações Corporativas com qualidade de crédito (Investment Grade) e de credibilidade (como por exemplo, os EUA).

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Caro Rick Lusitano,

E porque não comprar Corporate Bonds e Goverment Bonds da Zona Euro?


Cumprimentos,

mwc
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 22/1/2015 17:45

Who wants Money? :-"

A Dívida Espanhola e Italiana têm menos risco do que as US Treasuries. :twisted:


Seeking Alpha - ECB launches €60B per month QE (Jan 22 2015, 08:47 ET)
http://seekingalpha.com/news/2236216-ecb-launches-60b-per-month-qe


Seeking Alpha - Futures add to gains after ECB goes bigger than expected (Jan 22 2015, 08:52 ET)
http://seekingalpha.com/news/2236246-futures-add-to-gains-after-ecb-goes-bigger-than-expected


Seeking Alpha - European bond yields tumble on ECB QE (Jan 22 2015, 09:38 ET)
http://seekingalpha.com/news/2236526-european-bond-yields-tumble-on-ecb-qe
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Re: Fundos à la carte

por pcm1979 » 22/1/2015 17:21

R2 Escreveu:Quanto ao fundo da Pictet Water, se o resgate foi feito em 2015, não te podiam fazer a retenção na fonte das mais-valias, pois tal é contra a atual legislação tributária.


Acabo de ler isto:
Rendimentos decorrentes do resgate ou liquidação dos fundos de investimento:

De acordo com o regime fiscal em vigor desde 1 de Janeiro de 2015, os rendimentos obtidos a partir desta data, decorrentes do resgate ou liquidação dos fundos de investimento, passam a qualificar-se, em sede de imposto sobre o rendimento, como mais-valias ou menos- valias (de acordo com o regime fiscal anterior, em vigor até 31 de Dezembro de 2014, estes rendimentos eram enquadrados e sujeitos a tributação enquanto rendimentos de capitais – Categoria E do IRS), concorrendo para o saldo anual entre as mais-valias e as menos-valias, o qual, se positivo, se encontra sujeito a tributação à taxa especial de 28%, sem prejuízo do seu englobamento por opção dos titulares, sujeitos passivos de IRS, residentes em território português.

Caso o saldo anual entre as mais-valias e as menos-valias seja positivo, e a opção pelo englobamento seja exercida, a taxa de tributação efectiva depende do escalão de tributação a que o titular dos rendimentos se encontre sujeito. Caso o saldo anual entre as mais-valias e as menos-valias seja negativo, a opção pelo englobamento permite a dedução desse saldo aos saldos positivos que sejam apurados nos 5 anos seguintes com rendimentos da mesma natureza (de acordo com o regime fiscal anterior, em vigor até 31 de Dezembro de 2014, a possibilidade de dedução encontrava-se apenas disponível nos 2 anos seguintes).
 
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por Rick Lusitano » 22/1/2015 17:20

Coloquei fundos na 1ª página, para quem quiser ganhar das duas maneiras, com o fundo e com o câmbio EURUSD. Visto que os fundos apesar de serem em EUR, originalmente são denominados em USD, pelo que não tendo cobertura cambial (Hedge), os fundos andam ao sabor do câmbio do par EURUSD. Em virtude da depreciação do EUR e valorização do USD, a taxa de cambio entre estas duas divisas, prevê-se que pese mais para o lado do USD, nos próximos tempos.

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Para quem, têm um perfil de investimento, menos agressivo, é preferível, escolher activos de qualidade, como as Obrigações Corporativas com qualidade de crédito (Investment Grade) e de credibilidade (como por exemplo, os EUA).

O Templeton Global Total Return N Acc € (LU0260870745), apesar de ser um fundo de Obrigações Globais Diversificado, ele têm um cariz mais arriscado, visto que investe com algum peso, em países emergentes.



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Re: Fundos à la carte

por R2 » 22/1/2015 16:43

pcm1979 Escreveu:
O fundo é o Pictect Water, que foi subscrito em 2014 e resgatado em 2015. Já resgatei fundos várias vezes e nunca me apareceram retenções nos movimentos da conta à ordem. O UBS BS Brazil foi liquidado já em 2015, mas a ordem de resgate talvez tenha sido dada em 2014. Nesse movimento apenas aparece o valor do câmbio, nada de retenções, nem sequer se refere ao fundo :-k Será que foi porque obtive menos valias em usd mas resultou em mais valias em eur?


No fundo da UBS está correto aparecer o valor do câmbio relativo ao dia da liquidação do resgate, pois isso é preciso para converter os USD em EUR, uma vez que o Anexo G (mais e menos-valias) da Declaração do IRS de 2016 é preenchido com valores em EUR e não com USD, mas atenção que as mais ou menos-valias são calculadas em função dos valores das UP's no resgate e na subscrição em USD, e só depois de apurado este valor de mais ou menos-valias em USD é que se convertem em EUR à taxa de câmbio em vigor à data da liquidação do resgate.

Quanto ao fundo da Pictet Water, se o resgate foi feito em 2015, não te podiam fazer a retenção na fonte das mais-valias, pois tal é contra a atual legislação tributária. Se calhar o sistema informático do Banco assumiu o fundo como se fosse um FI nacional (novas regras a entrar em vigor após 1 de julho de 2015). Tu não tens um telefone para esclareceres isso com o teu PFA? Depois de seres esclarecido, posta aqui o feedback.

Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 22/1/2015 16:18

pcm1979 Escreveu:
pcm1979 Escreveu:É a primeira vez que aparece a retenção de IRS no resgate de um fundo nos movimentos da conta à ordem :-k
Será porque a ordem de resgate foi feita em 2015? No resgate do fundo de obrigações brasileiras não aconteceu isso.


R2 Escreveu:Esse fundo deve ser um FI nacional, cujas novas regras tributárias só entram em vigor no dia 1 de julho de 2015, pelo que para colocares a questão deverias ter dito que fundo era esse em concreto, sendo que os resgates feitos até essa data vão sofrer a retenção na fonte dos 28% das mais-valias.
Abraço.


O fundo é o Pictect Water, que foi subscrito em 2014 e resgatado em 2015. Já resgatei fundos várias vezes e nunca me apareceram retenções nos movimentos da conta à ordem. O UBS BS Brazil foi liquidado já em 2015, mas a ordem de resgate talvez tenha sido dada em 2014. Nesse movimento apenas aparece o valor do câmbio, nada de retenções, nem sequer se refere ao fundo :-k Será que foi porque obtive menos valias em usd mas resultou em mais valias em eur?


Rick Lusitano (New) Escreveu: Presumo que seja o Pictet Water R (fundo domiciliado no Luxemburgo)... :-k

E que o IF, não seja o Best... :-k

E que nasceste em 1979... :mrgreen:


Correto, é o Banco Invest.


Pela data, de certeza, que deste a ordem de resgate, já este ano. Pelo que não se aplica a retenção da taxa liberatória. O melhor é falares com o Invest, sobre isto, para eles te devolverem o dinheiro.

Em relação ao fundo UBS Brazil, é fácil veres se tivestes mais-valias no fundo. :arrow: Nº de UPs x (cotação da data de compra - cotação da data de venda) = Mais/Menos-Valias

No câmbio, muito provavelmente, tivestes ganhos, pois o EUR está em mínimos históricos. As valorizações de câmbio, não são taxadas.
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Re: BCE: QE

por Rick Lusitano » 22/1/2015 16:12

pcm1979 Escreveu:
chico_laranja Escreveu:Agora o que interessa para nós, esses seres maquiavélicos apelidados de especuladores :twisted: :
Como ganhar forte e feio com isto :-"


Eis a questão. Ter ações europeias porque vão valorizar ou ter ações americanas que valorizam apenas com o câmbio? :mrgreen: Parece o melhor de dois mundos.



Porque acções americanas? Se podes usar qualquer classe de activos, e ganhar com EURUSD, basta para isso, comprar fundos EUR com a moeda original em USD e sem Hedge cambial. Eu já criei uma mini-carteira com esta estratégia. Se deres uma olhadela no Top 150 de 2014, já estão lá fundos de obrigações EUR sem Hedge cambial, que originalmente são denominados em USD. Vou colocar-los na 1ª página do tópico. :wink:
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Re: BCE: QE

por pcm1979 » 22/1/2015 15:56

chico_laranja Escreveu:Agora o que interessa para nós, esses seres maquiavélicos apelidados de especuladores :twisted: :
Como ganhar forte e feio com isto :-"


Eis a questão. Ter ações europeias porque vão valorizar ou ter ações americanas que valorizam apenas com o câmbio? :mrgreen: Parece o melhor de dois mundos.
 
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Re: BCE: QE

por chico_laranja » 22/1/2015 15:43

Rick Lusitano (New) Escreveu:
Bloomberg Escreveu:
BREAKING NEWS

Draghi Says ECB Will Buy 60 Billion Euros of Assets a Month


Jan 22, 2015 8:42 AM EST



:arrow: Declarações de Draghi (BCE), em directo:

Bloomberg TV - Live News
http://www.bloomberg.com/tv/livestream/


Números grandes e acima do esperado.

Agora o que interessa para nós, esses seres maquiavélicos apelidados de especuladores :twisted: :

Como ganhar forte e feio com isto :-"
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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Re: Fundos à la carte

por pcm1979 » 22/1/2015 15:04

pcm1979 Escreveu:É a primeira vez que aparece a retenção de IRS no resgate de um fundo nos movimentos da conta à ordem :-k
Será porque a ordem de resgate foi feita em 2015? No resgate do fundo de obrigações brasileiras não aconteceu isso.


R2 Escreveu:Esse fundo deve ser um FI nacional, cujas novas regras tributárias só entram em vigor no dia 1 de julho de 2015, pelo que para colocares a questão deverias ter dito que fundo era esse em concreto, sendo que os resgates feitos até essa data vão sofrer a retenção na fonte dos 28% das mais-valias.
Abraço.


O fundo é o Pictect Water, que foi subscrito em 2014 e resgatado em 2015. Já resgatei fundos várias vezes e nunca me apareceram retenções nos movimentos da conta à ordem. O UBS BS Brazil foi liquidado já em 2015, mas a ordem de resgate talvez tenha sido dada em 2014. Nesse movimento apenas aparece o valor do câmbio, nada de retenções, nem sequer se refere ao fundo :-k Será que foi porque obtive menos valias em usd mas resultou em mais valias em eur?


Rick Lusitano (New) Escreveu: Presumo que seja o Pictet Water R (fundo domiciliado no Luxemburgo)... :-k

E que o IF, não seja o Best... :-k

E que nasceste em 1979... :mrgreen:


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BCE

por Rick Lusitano » 22/1/2015 14:56

Bloomberg Escreveu:
BREAKING NEWS

ECB Leaves Benchmark Interest Rate Unchanged at 0.050%


Jan 22, 2015 7:46 AM EST
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 22/1/2015 14:53

Hoje, deve haver grandes gaps no EURUSD. :-k
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BCE: QE

por Rick Lusitano » 22/1/2015 14:49

Bloomberg Escreveu:
BREAKING NEWS

Draghi Says ECB Will Buy 60 Billion Euros of Assets a Month


Jan 22, 2015 8:42 AM EST



:arrow: Declarações de Draghi (BCE), em directo:

Bloomberg TV - Live News
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Editado pela última vez por Rick Lusitano em 22/1/2015 14:59, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 22/1/2015 14:47

pcm1979 Escreveu:É a primeira vez que aparece a retenção de IRS no resgate de um fundo nos movimentos da conta à ordem :-k
Será porque a ordem de resgate foi feita em 2015? No resgate do fundo de obrigações brasileiras não aconteceu isso.

Sem Título.png



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E que o IF, não seja o Best... :-k

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Re: Fundos à la carte

por R2 » 22/1/2015 12:33

pcm1979 Escreveu:É a primeira vez que aparece a retenção de IRS no resgate de um fundo nos movimentos da conta à ordem :-k
Será porque a ordem de resgate foi feita em 2015? No resgate do fundo de obrigações brasileiras não aconteceu isso.

Sem Título.png


Esse fundo deve ser um FI nacional, cujas novas regras tributárias só entram em vigor no dia 1 de julho de 2015, pelo que para colocares a questão deverias ter dito que fundo era esse em concreto, sendo que os resgates feitos até essa data vão sofrer a retenção na fonte dos 28% das mais-valias.

Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 22/1/2015 12:14

mwc 2.0 Escreveu:Os fundos europeus da MFS em USD e em EUR ao terem ativos europeus são negociados nas bolsas europeias, e se restringirmos a Europa à Zona Euro (a diferença é básicamente o Reino Unido e a Suiça), então podemos dizer que são negociados em EUR, porque a negociação faz-se sempre nas moedas locais dos países das bolsas. Assim, para o fundo em USD os ganhos/perdas em EUR são no final do dia convertidos em USD, de acordo com o câmbio.

A questão de deter fundos em USD ou em EUR tem exclusivamente a ver com este princípio básico:devemos subscrever um FI de uma moeda que se está a fortalecer (ex. USD) face a outra moeda (ex. EUR), comprando o FI com a moeda fraca (EUR); e depois vender esse FI em USD quando o gap entre o USD e o EUR for o maior possivel e transformar cambialmente esses USD em EUR, antes que o processo inverta e o USD passe a desvalorizar face ao EUR. Este é o processo otimizado para extrair o máximo das vantagens cambiais entre um par de moedas quaisquer.

Escolhe o FI da MFS em USD, mas também deves subscrever este, que é o campeão de rentabilidade a 3 anos na categoria Europa Grande Crescimento: http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR04MXS (só há a versão em EUR).

Abraço.


Caro R2,

Julgo que deverá existir algum equívoco....":devemos subscrever um FI de uma moeda que se está a fortalecer (ex. USD) face a outra moeda (ex. EUR), comprando o FI com a moeda fraca (EUR)"...não será comprar o fundo em USD?


Cumprimentos,

MWC


Lê a minha última versão do post porque aí não se fica com dúvidas, pois pus entre parêntesis quando é que a moeda é forte ou fraca e sem esse complemento reconheço que podia gerar equívocos, pois hoje o EUR é uma moeda fraca face ao USD mas há cerca de um ano o EUR era uma moeda forte face ao USD, pelo que para não gerármos equívocos devemos situar o inicio e o fim do processo de valorização de uma moeda face a outra, porque depois do processo se inverter, o que antes era forte passa a fraco e vice-versa.
Quando eu disse para se comprar o FI em USD com a moeda fraca (EUR), estava a pensar nos dias de hoje em que o EUR é fraco face ao USD, mas há cerca de 1 ano o EUR já era uma moeda forte, e é com esta então moeda forte (agora fraca) que se deveria ter comprado o FI em USD.
Agora, com o complemento efetuado na edição já não gera quaisquer equívocos, pois o princípio é sempre o mesmo: comparar com uma moeda forte um FI detido numa moeda fraca face à outra de compra e depois no futuro vender quando essa então moeda fraca se transformou na moeda forte devido ao processo de valorização cambial face à outra moeda.

Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte

por pcm1979 » 22/1/2015 12:07

É a primeira vez que aparece a retenção de IRS no resgate de um fundo nos movimentos da conta à ordem :-k
Será porque a ordem de resgate foi feita em 2015? No resgate do fundo de obrigações brasileiras não aconteceu isso.

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Re: Fundos à la carte

por mwc 2.0 » 22/1/2015 11:26

Os fundos europeus da MFS em USD e em EUR ao terem ativos europeus são negociados nas bolsas europeias, e se restringirmos a Europa à Zona Euro (a diferença é básicamente o Reino Unido e a Suiça), então podemos dizer que são negociados em EUR, porque a negociação faz-se sempre nas moedas locais dos países das bolsas. Assim, para o fundo em USD os ganhos/perdas em EUR são no final do dia convertidos em USD, de acordo com o câmbio.

A questão de deter fundos em USD ou em EUR tem exclusivamente a ver com este princípio básico:devemos subscrever um FI de uma moeda que se está a fortalecer (ex. USD) face a outra moeda (ex. EUR), comprando o FI com a moeda fraca (EUR); e depois vender esse FI em USD quando o gap entre o USD e o EUR for o maior possivel e transformar cambialmente esses USD em EUR, antes que o processo inverta e o USD passe a desvalorizar face ao EUR. Este é o processo otimizado para extrair o máximo das vantagens cambiais entre um par de moedas quaisquer.

Escolhe o FI da MFS em USD, mas também deves subscrever este, que é o campeão de rentabilidade a 3 anos na categoria Europa Grande Crescimento: http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR04MXS (só há a versão em EUR).

Abraço.


Caro R2,

Julgo que deverá existir algum equívoco....":devemos subscrever um FI de uma moeda que se está a fortalecer (ex. USD) face a outra moeda (ex. EUR), comprando o FI com a moeda fraca (EUR)"...não será comprar o fundo em USD?


Cumprimentos,

MWC
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 22/1/2015 11:10

zeef Escreveu:
R2 Escreveu:
O Alquimista Escreveu:Sacudindo o pó de um certo tema:
90% of fund managers beat the market — but their shareholders don’t
http://www.marketwatch.com/story/90-of- ... -21?page=1


O título do artigo " 90% of fund managers beat the market — but their shareholders don’t" pode ter uma certa graça, mas não quer dizer mais do que isto, que é óbvio: mesmo nos FI que têm exatamente a mesma rentabilidade que os respetivos index funds, os seus gestores mostram que o seu processo de stock picking é de outperformance, e só não batem o mercado, em termos de rentabilidade, porque as taxas cobradas pela gestão são superiores às taxas dos index funds, sendo que essa diferença contínua entre as taxas funciona para um FI como uma espécie de juros compostos negativo.

Portanto, o problema não está no processo de escolha dos ativos componentes dos portfolios dos FI, por parte dos gestores, mas sim nos sobrecustos das taxas de gestão, mas eu sou da opinião que a proliferação de ETF's de index funds que cada vez são mais populares, conforme demonstram o crescimento exponencial dos seus AUM's, vai provocar, mais tarde ou mais cedo, a redução das taxas de gestão dos FI, devido à regra básica da concorrência.

A seguir vou reproduzir o que selecionei do artigo, para depois tecer alguns pequenos comentários:

“That, according to Howard, is the result of what he calls “the portfolio tax,” a drag on performance created by three significant burdens:

1) Asset bloat. When funds get big, the chances for superior performance shrink. That’s why, Howard explained, so many small funds get off to a great start, attract assets because of their success and then regress when the manager struggles to extract market-beating returns from a larger portfolio.

2) Closet indexing, the phenomenon where active portfolios act mostly like an index fund because financial advisers and investors want returns in line with expectations for the sector or the market.

“Investors dislike underperformance twice as much as they like overperformance,” Howard said, “so funds are managed not to disappoint shareholders. You’re asking managers to track an index and beat it at the same time, and coming close to the index is the easy, safe part of the job. Pursuing the other goal of beating the index means diverging more from the index; if they do that and surprises happen — and they do — that’s when investors are most disappointed.”

3) Over-diversification. Howard cited studies showing that virtually all of a manager’s ability to deliver superior performance comes from the top 20 holdings in a portfolio. Beyond that, adding stocks contributes little to performance, and may even hurt it.

“The bigger the fund, the worse the performance,” said Howard, “the more you track an index, the worse the performance, and the more you over-diversify, the worse you do.…But fund companies have incentives to do what makes them money, and pursuing them means hurting a shareholder’s chance of getting a superior return. Fund companies are okay with that.”

(…)

Overcoming that requires a huge change in mindset on the part of active investors: Instead of looking for the most-skilled managers, Howard said, “Look for funds that impose the least portfolio tax, and when those burdens start to rise as the fund becomes successful and grows, there comes a point where you get out and move on.”


É sabido que à medida que aumentam os AUM de um FI que se está a tornar num sucesso de rentabilidade, mais difícil começa a ficar para o gestor procurar mais ativos acionistas atrativos, em termos de preços, capaz de dar continuidade à outperformance das alocações primárias do FI, sendo que os clientes/investidores começam a ser demais para o potencial de geração de lucros do FI ou outflows, digamos assim, comparativamente com os inflows dos AUM do FI, então para salvaguardar as rentabilidades históricas do FI, opta-se por proceder ao soft ou hard closed do FI, em que, respetivamente, se proíbe a subscrição a novos clientes e a suspensão temporária total de subscrições, pois o FI tornou-se demasiado volumoso, ficando parecido com um index fund aonde o gestor já tem muita dificuldade em descobrir mais caudas gordas positivas das ineficiências do mercado.

Um gestor de upgrade de stock picking escolhe um nº de ativos, componentes do portfolio do FI, dentro da gama de 20 a 40 ativos, porque para escolher 100 ativos ou mais, muitos são capazes de fazer, encostando-se assim de uma maneira medrosa ao index fund, e, desse modo, ele não será super bom nem super mau, e não sendo super mau, não vai ser despedido ou perder todos os clientes/investidores.
O excesso de diversificação em vez da concentração de ativos no FI, faz com que o mesmo nunca possa ter uma rentabilidade máxima possível, porque está a diluir o retorno médio unitário dos ativos selecionados.

Porque é que acham que o FI da biotecnologia com mais rentabilidades em 2012, 2013, 2014 e YTD 2015 é o da UBS? A resposta está na alocação concentrada de ativos do seu portfolio com 46 ativos, em vez dos 107 da Franklin, 92 da Candriam e 76 ativos da DWS, revelando assim que os gestores da UBS têm uma competência confiante de upgrade no seu processo superior de stock picking, e estes gestores, sim, merecem o dinheiro que ganham.

Abraço.


Mais um excelente Post R2. Por acaso uso para a biotecnologia o Franklin e o UBS de modo a diversificar por gestora e estratégia de gestao, que será diferente como referes no teu post, neste caso no numero de ativos em carteira.

R2 remetendo a um fundo que recomendaste à uns posts atrás relativo a uma gestora que aproveita a boa volatilidade em Bull o : JPM Europe Equity Plus D acc perf USD LU0336375869. Subscrevi este fundo. Mas queria susbcrever também um destes:

-MFS® Meridian Europ Sm Cos A1 EUR Acc LU0125944966
-MFS® Meridian Europ Sm Cos A1 USD Acc LU0219440681

-Face à expectavel subida do USD com o BCE, quais seriam as vantagens e desvantagens do LU0219440681, visto os ativos serem negociados em euros no primeiro fundo e noutro em dolares e depois convertidos em euros no final do dia (com ajuste de cotaçao) ou é ao contrário? Confesso que isto anda me faz confusão; :wall:

Abraço,

zeef


Os fundos europeus da MFS em USD e em EUR ao terem ativos europeus são negociados nas bolsas europeias, e se restringirmos a Europa à Zona Euro (a diferença é básicamente o Reino Unido e a Suiça), então podemos dizer que são negociados em EUR, porque a negociação faz-se sempre nas moedas locais dos países das bolsas. Assim, para o fundo em USD os ganhos/perdas em EUR são no final do dia convertidos em USD, de acordo com o câmbio.

A questão de deter fundos em USD ou em EUR tem exclusivamente a ver com este princípio básico: devemos subscrever um FI de uma moeda que está no inicio de um processo de fortalecimento (USD há cerca de 1 ano) face a outra moeda (EUR há cerca de 1 ano), comprando o FI com a moeda forte no então presente ou início (EUR há cerca de 1 ano) mas que no futuro se vai transformar na moeda mais fraca, no âmbito do tal processo evolutivo de valorização da moeda então mais fraca no início (USD), mas que no fim do processo se vai transformar na moeda mais forte (USD) do par de moedas. Quando subscrevemos um FI de uma moeda então fraca no início (USD há cerca de 1 ano) e utilizamos nessa compra a então moeda forte no início (EUR há cerca de 1 ano), é como subscrevessemos mais UP's desse FI que serão traduzidas no futuro resgate com a vantagem cambial, ou seja, não é só com dinheiro que se compram UP's, pois a vantagem cambial é como nos fizesse "comprar mais UP'S". Depois, devemos vender esse FI em USD quando o gap entre o USD e o EUR for o maior possivel e transformar cambialmente esses USD em EUR, antes que o processo inverta e o USD passe a desvalorizar face ao EUR. Este é o processo otimizado para extrair o máximo das vantagens cambiais entre um par de moedas quaisquer.

Escolhe o FI da MFS em USD, mas também deves subscrever este, que é o campeão de rentabilidade a 3 anos na categoria Europa Grande Crescimento: http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR04MXS (só há a versão em EUR).

Abraço.
Editado pela última vez por R2 em 22/1/2015 11:51, num total de 2 vezes.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

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Re: Fundos à la carte

por zeef » 22/1/2015 3:46

R2 Escreveu:
O Alquimista Escreveu:Sacudindo o pó de um certo tema:
90% of fund managers beat the market — but their shareholders don’t
http://www.marketwatch.com/story/90-of- ... -21?page=1


O título do artigo " 90% of fund managers beat the market — but their shareholders don’t" pode ter uma certa graça, mas não quer dizer mais do que isto, que é óbvio: mesmo nos FI que têm exatamente a mesma rentabilidade que os respetivos index funds, os seus gestores mostram que o seu processo de stock picking é de outperformance, e só não batem o mercado, em termos de rentabilidade, porque as taxas cobradas pela gestão são superiores às taxas dos index funds, sendo que essa diferença contínua entre as taxas funciona para um FI como uma espécie de juros compostos negativo.

Portanto, o problema não está no processo de escolha dos ativos componentes dos portfolios dos FI, por parte dos gestores, mas sim nos sobrecustos das taxas de gestão, mas eu sou da opinião que a proliferação de ETF's de index funds que cada vez são mais populares, conforme demonstram o crescimento exponencial dos seus AUM's, vai provocar, mais tarde ou mais cedo, a redução das taxas de gestão dos FI, devido à regra básica da concorrência.

A seguir vou reproduzir o que selecionei do artigo, para depois tecer alguns pequenos comentários:

“That, according to Howard, is the result of what he calls “the portfolio tax,” a drag on performance created by three significant burdens:

1) Asset bloat. When funds get big, the chances for superior performance shrink. That’s why, Howard explained, so many small funds get off to a great start, attract assets because of their success and then regress when the manager struggles to extract market-beating returns from a larger portfolio.

2) Closet indexing, the phenomenon where active portfolios act mostly like an index fund because financial advisers and investors want returns in line with expectations for the sector or the market.

“Investors dislike underperformance twice as much as they like overperformance,” Howard said, “so funds are managed not to disappoint shareholders. You’re asking managers to track an index and beat it at the same time, and coming close to the index is the easy, safe part of the job. Pursuing the other goal of beating the index means diverging more from the index; if they do that and surprises happen — and they do — that’s when investors are most disappointed.”

3) Over-diversification. Howard cited studies showing that virtually all of a manager’s ability to deliver superior performance comes from the top 20 holdings in a portfolio. Beyond that, adding stocks contributes little to performance, and may even hurt it.

“The bigger the fund, the worse the performance,” said Howard, “the more you track an index, the worse the performance, and the more you over-diversify, the worse you do.…But fund companies have incentives to do what makes them money, and pursuing them means hurting a shareholder’s chance of getting a superior return. Fund companies are okay with that.”

(…)

Overcoming that requires a huge change in mindset on the part of active investors: Instead of looking for the most-skilled managers, Howard said, “Look for funds that impose the least portfolio tax, and when those burdens start to rise as the fund becomes successful and grows, there comes a point where you get out and move on.”


É sabido que à medida que aumentam os AUM de um FI que se está a tornar num sucesso de rentabilidade, mais difícil começa a ficar para o gestor procurar mais ativos acionistas atrativos, em termos de preços, capaz de dar continuidade à outperformance das alocações primárias do FI, sendo que os clientes/investidores começam a ser demais para o potencial de geração de lucros do FI ou outflows, digamos assim, comparativamente com os inflows dos AUM do FI, então para salvaguardar as rentabilidades históricas do FI, opta-se por proceder ao soft ou hard closed do FI, em que, respetivamente, se proíbe a subscrição a novos clientes e a suspensão temporária total de subscrições, pois o FI tornou-se demasiado volumoso, ficando parecido com um index fund aonde o gestor já tem muita dificuldade em descobrir mais caudas gordas positivas das ineficiências do mercado.

Um gestor de upgrade de stock picking escolhe um nº de ativos, componentes do portfolio do FI, dentro da gama de 20 a 40 ativos, porque para escolher 100 ativos ou mais, muitos são capazes de fazer, encostando-se assim de uma maneira medrosa ao index fund, e, desse modo, ele não será super bom nem super mau, e não sendo super mau, não vai ser despedido ou perder todos os clientes/investidores.
O excesso de diversificação em vez da concentração de ativos no FI, faz com que o mesmo nunca possa ter uma rentabilidade máxima possível, porque está a diluir o retorno médio unitário dos ativos selecionados.

Porque é que acham que o FI da biotecnologia com mais rentabilidades em 2012, 2013, 2014 e YTD 2015 é o da UBS? A resposta está na alocação concentrada de ativos do seu portfolio com 46 ativos, em vez dos 107 da Franklin, 92 da Candriam e 76 ativos da DWS, revelando assim que os gestores da UBS têm uma competência confiante de upgrade no seu processo superior de stock picking, e estes gestores, sim, merecem o dinheiro que ganham.

Abraço.


Mais um excelente Post R2. Por acaso uso para a biotecnologia o Franklin e o UBS de modo a diversificar por gestora e estratégia de gestao, que será diferente como referes no teu post, neste caso no numero de ativos em carteira.

R2 remetendo a um fundo que recomendaste à uns posts atrás relativo a uma gestora que aproveita a boa volatilidade em Bull o : JPM Europe Equity Plus D acc perf USD LU0336375869. Subscrevi este fundo. Mas queria susbcrever também um destes:

-MFS® Meridian Europ Sm Cos A1 EUR Acc LU0125944966
-MFS® Meridian Europ Sm Cos A1 USD Acc LU0219440681

-Face à expectavel subida do USD com o BCE, quais seriam as vantagens e desvantagens do LU0219440681, visto os ativos serem negociados em euros no primeiro fundo e noutro em dolares e depois convertidos em euros no final do dia (com ajuste de cotaçao) ou é ao contrário? Confesso que isto anda me faz confusão; :wall:

Abraço,

zeef
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 22/1/2015 0:26

O Alquimista Escreveu:Sacudindo o pó de um certo tema:
90% of fund managers beat the market — but their shareholders don’t
http://www.marketwatch.com/story/90-of- ... -21?page=1


O título do artigo " 90% of fund managers beat the market — but their shareholders don’t" pode ter uma certa graça, mas não quer dizer mais do que isto, que é óbvio: mesmo nos FI que têm exatamente a mesma rentabilidade que os respetivos index funds, os seus gestores mostram que o seu processo de stock picking é de outperformance, e só não batem o mercado, em termos de rentabilidade, porque as taxas cobradas pela gestão são superiores às taxas dos index funds, sendo que essa diferença contínua entre as taxas funciona para um FI como uma espécie de juros compostos negativo.

Portanto, o problema não está no processo de escolha dos ativos componentes dos portfolios dos FI, por parte dos gestores, mas sim nos sobrecustos das taxas de gestão, mas eu sou da opinião que a proliferação de ETF's de index funds que cada vez são mais populares, conforme demonstram o crescimento exponencial dos seus AUM's, vai provocar, mais tarde ou mais cedo, a redução das taxas de gestão dos FI, devido à regra básica da concorrência.

A seguir vou reproduzir o que selecionei do artigo, para depois tecer alguns pequenos comentários:

“That, according to Howard, is the result of what he calls “the portfolio tax,” a drag on performance created by three significant burdens:

1) Asset bloat. When funds get big, the chances for superior performance shrink. That’s why, Howard explained, so many small funds get off to a great start, attract assets because of their success and then regress when the manager struggles to extract market-beating returns from a larger portfolio.

2) Closet indexing, the phenomenon where active portfolios act mostly like an index fund because financial advisers and investors want returns in line with expectations for the sector or the market.

“Investors dislike underperformance twice as much as they like overperformance,” Howard said, “so funds are managed not to disappoint shareholders. You’re asking managers to track an index and beat it at the same time, and coming close to the index is the easy, safe part of the job. Pursuing the other goal of beating the index means diverging more from the index; if they do that and surprises happen — and they do — that’s when investors are most disappointed.”

3) Over-diversification. Howard cited studies showing that virtually all of a manager’s ability to deliver superior performance comes from the top 20 holdings in a portfolio. Beyond that, adding stocks contributes little to performance, and may even hurt it.

“The bigger the fund, the worse the performance,” said Howard, “the more you track an index, the worse the performance, and the more you over-diversify, the worse you do.…But fund companies have incentives to do what makes them money, and pursuing them means hurting a shareholder’s chance of getting a superior return. Fund companies are okay with that.”

(…)

Overcoming that requires a huge change in mindset on the part of active investors: Instead of looking for the most-skilled managers, Howard said, “Look for funds that impose the least portfolio tax, and when those burdens start to rise as the fund becomes successful and grows, there comes a point where you get out and move on.”


É sabido que à medida que aumentam os AUM de um FI que se está a tornar num sucesso de rentabilidade, mais difícil começa a ficar para o gestor procurar mais ativos acionistas atrativos, em termos de preços, capaz de dar continuidade à outperformance das alocações primárias do FI, sendo que os clientes/investidores começam a ser demais para o potencial de geração de lucros do FI ou outflows, digamos assim, comparativamente com os inflows dos AUM do FI, então para salvaguardar as rentabilidades históricas do FI, opta-se por proceder ao soft ou hard closed do FI, em que, respetivamente, se proíbe a subscrição a novos clientes e a suspensão temporária total de subscrições, pois o FI tornou-se demasiado volumoso, ficando parecido com um index fund aonde o gestor já tem muita dificuldade em descobrir mais caudas gordas positivas das ineficiências do mercado.

Um gestor de upgrade de stock picking escolhe um nº de ativos, componentes do portfolio do FI, dentro da gama de 20 a 40 ativos, porque para escolher 100 ativos ou mais, muitos são capazes de fazer, encostando-se assim de uma maneira medrosa ao index fund, e, desse modo, ele não será super bom nem super mau, e não sendo super mau, não vai ser despedido ou perder todos os clientes/investidores.
O excesso de diversificação em vez da concentração de ativos no FI, faz com que o mesmo nunca possa ter uma rentabilidade máxima possível, porque está a diluir o retorno médio unitário dos ativos selecionados.

Porque é que acham que o FI da biotecnologia com mais rentabilidades em 2012, 2013, 2014 e YTD 2015 é o da UBS? A resposta está na alocação concentrada de ativos do seu portfolio com 46 ativos, em vez dos 107 da Franklin, 92 da Candriam e 76 ativos da DWS, revelando assim que os gestores da UBS têm uma competência confiante de upgrade no seu processo superior de stock picking, e estes gestores, sim, merecem o dinheiro que ganham.

Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
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Brasil

por Rick Lusitano » 21/1/2015 21:27

Nem de propósito: :wink:

(Negrito vermelho de minha autoria)

Jornal de Negócios Escreveu:...o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ter anunciado uma série de medidas de aumento de taxas para reforçar a arrecadação fiscal. De acordo com o ministro, o objectivo é obter neste ano 20,6 mil milhões de reais em receitas extras, que serão designadamente obtidas através de uma carga fiscal mais pesada sobre os combustíveis e bens importados.

Segundo Levy, é fundamental ao Brasil recuperar credibilidade na gestão das finanças públicas que terão apresentado em 2014 o maior défice primário em mais de uma década.

(...)


Fonte: Jornal de Negócios - Dilma sobe carga fiscal para travar derrapagem orçamental (21 Janeiro 2015, 16:37)
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/mundo/americas/detalhe/dilma_sobe_carga_fiscal_para_travar_derrapagem_orcamental.html
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 21/1/2015 21:03

Rick Lusitano (New) Escreveu:
R2 Escreveu:Quando o petróleo começar a subir vais recuperar as perdas do Brasil e do MENA.


E quando vai ser? :-k

E até lá, fica-se a marinar? Quando se podia estar a ganhar noutro lado? Já para não falar na inflação, que por pequena que possa ser, nos faz perder dinheiro com o passar do tempo.


Isto são perguntas que nos devemos fazer, aquando a possibilidade de venda de activos com pouca valorização ou valorização negativa.


Agora, de forma mais pessoal, amigo R2, quando achas que se deve vender um activo? Seja com ganhos grandes ou residuais ou até mesmo com menos-valias. Achas que haverá ocasiões em que se deve limitar as perdas, assumindo por exemplo, -5% do que -10%? Eu sei, que é um tema de carácter pessoal, e que depende do perfil de investidor de cada um. Por isso, é que os mercados são por vezes, demasiado irracionais ou emocionais. Cada vez mais, acredito que a psicologia domina os mercados.


Rick,
Marinar é ficar na Indonésia, Tailândia ou Turquia à espera de recuperar as grandes perdas de 2013 mesmo depois das valorizações superiores a 30-40% de 2014, isto porque um bull de 2 anos seguidos nestes emergentes não é fácil. Agora no Brasil em bear há 3 anos consecutivos, já não se pode falar em marinar, porque mais tarde ou mais cedo vai ter que haver a reversão para a média dos retornos, e a subida dos preços do petróleo e das commodities a preços de saldo vai ajudar substancialmente para encurtar o prazo de ocorrência desse fenómeno de reversão para a média, ou será que alguém pensa que de repente o Brasil virou lixo? O Brasil há de constituir uma boa oportunidade futura para entrar assim que estanque um pouco mais o deslizamento dos preços, isto porque tem ativos baratos (investimento tipo contrarian). Contudo, o Brasil estará muito difícil para quem entrou no topo dos preços ocorrido no inicio de setembro de 2014.

Quanto ao resgatar com perdas num determinado ano, agora mais do que saber se a % dessas perdas é ou não demasiado elevada para depois através de outros FI se tentar atingir o break even, é saber previamente se, nesse mesmo ano, podemos vender FI com mais-valias que superem aquelas menos-valias, e isso não se deve fazer só em dezembro, porque nessa altura os resgates possíveis podem já não ter um total de mais-valias capaz de superar as menos-valias já resgatadas, isto porque as mais e menos-valias são referentes a um ano civil e não podem passar para um próximo ano, pelo que se não tivermos mais-valias até 31 de dezembro para anular as menos-valias, então o residual destas últimas perder-se-á.

Mesmo agora que temos a possibilidade de deduzir as menos-valias nas mais-valias, à partida acho complicado resgatar com perdas superiores a 20%, a menos que esse mercado tenha entrado numa letargia prolongada, por exemplo, em que a recuperação demorasse mais do que 2 anos, porque neste caso temos que ver se os restantes 80%, do eventual resgate, aplicados noutros mercados não recuperaria mais depressa essas perdas que os tais 2 anos. Mas atenção que as grandes perdas no presente, constituem, normalmente, as melhores oportunidades num futuro mais ou menos alargado.

Abraço.
Editado pela última vez por R2 em 22/1/2015 0:51, num total de 1 vez.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 21/1/2015 20:20

Rick Lusitano (New) Escreveu:
dosina Escreveu:é que aproveitar as perdas para o englobamento pode não ser boa ideia.

As menos-valias podem ser declaradas na declaração de IRS de 2015, não só apenas através o englobamento. :wink:


Eu fiz um post há pouco tempo sobre a legislação tributária, que convinha ler com atenção, porque está lá sintetizado o que nos interessa saber.

O englobamento no IRS das mais e menos-valias dos FI só interessa para quem tenha uma taxa de IRS < 28% (taxa tributária) e mesmo assim desde que o saldo positivo das mais-valias não provoque a mudança de escalão, pois a taxa do IRS do escalão superior já pode ser superior (ou não) aos 28% da taxa tributária, e neste caso já era desfavorável o englobamento.

Quando não é favorável o englobamento, então as mais e as menos-valias dos FI de um mesmo ano são preenchidas no Anexo G (mais-valias) da Declaração de IRS do ano seguinte, sendo aplicada a atual taxa tributária de 28% ao saldo entre as mais e as menos-valias, ou seja, as mais-valias efetivas.

Os rendimentos de capitais que se possa ter, como sejam os juros e os dividendos distribuídos, que vão parar à conta à ordem, entram no Anexo E (rendimento de capitais) da Declaração de IRS do ano seguinte, sendo taxados a 28%, tal como acontecia com a retenção na fonte a uma taxa liberatória de 28% aplicada anteriormente só às mais-valias (as menos-valias não eram dedutíveis) e aos juros.

Agora, só basta acrescentar que para os FI nacionais, as novas regras só se aplicam após o dia 1 de julho de 2015.

Para nós, o que interessa saber é o que sintetizei nos 4 parágrafos anteriores, tendo utilizado uma linguagem para o comum dos mortais entender facilmente, sem floreados jurídico-tributários.

Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

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