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Caldeirão da Bolsa

Viver de rendimentos

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Viver de rendimentos

por pvg80713 » 20/1/2015 23:35

Limonov Escreveu:10 pontecos no dax são 250 euros? e eu a pensar que tinha de rever a alavancagem :mrgreen: :mrgreen:
Abraço,
Limonov



250 euros no vermelho provávelmente dão 250 euros, sem alavancagem sem impostos....
 
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Re: Viver de rendimentos

por frugal » 20/1/2015 23:33

Dom_Quixote Escreveu:
Metallising_ Escreveu:Nada a fazer, segue-se em frente.


Claro! Se quem tem 60 anos o faz porque não quem tem menos? Mas isto até nem é assim tão difícil independentemente da idade. A manter-se nos próximos anos a volatilidade última basta:

- Pegar em meia dúzia de K para garantir margem. Estar bem acordado e informado às 8 da matina e fazer 10 pontecos no dax. Digo no dax porque é adepto do "serrote". Ora... 10 pontecos são ... deixa-me lá ver... € 250. Ok. Vezes 20 dias úteis são... huummm... € 5.000!

Não se trata propriamente de viver de rendimentos mas até que é parecido... ou não?


parece fácil porque são só uns pontinhos por dia mas a realidade é bem mais complicada

cpmt
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Re: Viver de rendimentos

por Limonov » 20/1/2015 22:09

Dom_Quixote Escreveu:
Limonov Escreveu:10 pontecos no dax são 250 euros? e eu a pensar que tinha de rever a alavancagem :mrgreen: :mrgreen:


Cada um toma a posição que acha mais favorável no seu trade. Quando me sinto minimamente confortável com o que vou assumir um ponto são €25... quando não é inferior...

Abraço,



Pois claro que sim.

Abraço,

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Re: Viver de rendimentos

por Dom_Quixote » 20/1/2015 21:28

Limonov Escreveu:10 pontecos no dax são 250 euros? e eu a pensar que tinha de rever a alavancagem :mrgreen: :mrgreen:


Cada um toma a posição que acha mais favorável no seu trade. Quando me sinto minimamente confortável com o que vou assumir um ponto são €25... quando não é inferior...

Abraço,
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Re: Viver de rendimentos

por Limonov » 20/1/2015 21:10

Dom_Quixote Escreveu:
Metallising_ Escreveu:Nada a fazer, segue-se em frente.


Claro! Se quem tem 60 anos o faz porque não quem tem menos? Mas isto até nem é assim tão difícil independentemente da idade. A manter-se nos próximos anos a volatilidade última basta:

- Pegar em meia dúzia de K para garantir margem. Estar bem acordado e informado às 8 da matina e fazer 10 pontecos no dax. Digo no dax porque é adepto do "serrote". Ora... 10 pontecos são ... deixa-me lá ver... € 250. Ok. Vezes 20 dias úteis são... huummm... € 5.000!

Não se trata propriamente de viver de rendimentos mas até que é parecido... ou não?



10 pontecos no dax são 250 euros? e eu a pensar que tinha de rever a alavancagem :mrgreen: :mrgreen:
Abraço,
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Re: Viver de rendimentos

por Dom_Quixote » 20/1/2015 19:55

Metallising_ Escreveu:Nada a fazer, segue-se em frente.


Claro! Se quem tem 60 anos o faz porque não quem tem menos? Mas isto até nem é assim tão difícil independentemente da idade. A manter-se nos próximos anos a volatilidade última basta:

- Pegar em meia dúzia de K para garantir margem. Estar bem acordado e informado às 8 da matina e fazer 10 pontecos no dax. Digo no dax porque é adepto do "serrote". Ora... 10 pontecos são ... deixa-me lá ver... € 250. Ok. Vezes 20 dias úteis são... huummm... € 5.000!

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Re: Viver de rendimentos

por Metallising_ » 20/1/2015 18:11

Alquimista, sim, concordo. No entanto não é incompativel com a estratégia de investimento a longo prazo ter um pequeno fundo para investimentos mais arriscados.

Imagino Sniper, é de lamentar. Nada a fazer, segue-se em frente.
O forex rollover, mesmo ao fim de 5 anos era suportável tendo em conta o meu target.
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Re: Viver de rendimentos

por Sr_SNiper » 20/1/2015 17:54

É complicado, eu também levei com uma ford transit em cima no BES e só não foi game over porque tinha feito um negocio do outro mundo em Janeiro com uma alta alocação de capital num ativo que valorizou muito, só por isso a ford transit no BES não arrumou comigo.
Mas o que não nos mata torna-nos mais fortes, não é fácil, mas a vida continua, e enquanto for apenas dinheiro, vamos levanto a vida para a frente, quando o dinheiro não resolver a questão, aí, é mais complicado.
Boas recuperações camarada de especulação

Já agora tinha a ideia que uma posição aberta no forex durante 5 anos teria juros diários incomportáveis devido á alavancagem.
Não é assim?
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Re: Viver de rendimentos

por O Alquimista » 20/1/2015 17:52

Metallising_ Escreveu:Quanto à posição no forex abri por uma boa razão, em 2010 vim trabalhar para a Suíça e pensei assim: Se o franco valorizar face ao euro, ao converter o meu salário suíço em euros, vou ficar com menos euros. Então abri uma posição equivalente a 5 anos de salários suíços (na altura era o meu prazo) no par EURCHF. Assim, mesmo que o meu salário suíço valesse menos euros, eu teria uma posição EURCHF a valorizar proporcionalmente. Ainda mais confiança ganhei nesta estratégia quando o banco nacional suíço impôs um cap nos 1.20. Entretanto saí do país mas o bichinho do "gambling" ficou dentro de mim na esperança que o par subisse com novas medidas do BNC. Ups...


Posso estar errado mas parece-me que viver dos rendimentos e "bichinho do gambling" são coisas que se excluem mutuamente, a não ser que se faça do gambling profissão, como os profissionais do poker. A distinção entre investimento, especulação e gambling deve estar muito bem sedimentada.
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Re: Viver de rendimentos

por Artista Romeno » 20/1/2015 17:43

percebo e reconheço que é um cenário pouco provavel, mas numa carteira apartir da qual irás viver não me faz muita logica ter posições com o nível de alavancagem associado ao forex, quanto ao banco central suiço ter feito o que fez tão rapido foi surpreendente para todos, mas subir o cap era impossível, pela razão que os fez fazer o que fizerem, os suiços são organizados e profissionais, dito isto não iam começar a torrar reservas à toa para defender um euro fraco pós QE e antes disso acontecer tiraram o cap à moeda e perservaram as reservas deles, se eu fosse ceo de uma empresa exportadora na suiça ficava furioso, mas como banqueiro central foi a decisão certa o euro pode ficar barato anos e para quê adiar o inadiavél torrando biliões pelo caminho, por alguma coisa a Suiça não se chama Portugal e uma decisão dessas nunca foi tomada de animo leve
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: Viver de rendimentos

por Metallising_ » 20/1/2015 17:31

Agradeço as vossas palavras.

Apesar da " clarividencia mental", que tomo como um elogio, confesso que por mais resiliente que seja a minha estratégia e plano de vida, uma "cacetada" destas faz uma enorme moça, não só financeira mas também na estabilidade e bem estar.
Considero que aqui é importante ter flexibilidade mental para relativizar a situação e ser rápido a agir de forma a fazer o que tem que ser feito.

Há quem espatife carros novos, quem perca a casa para o banco ou num incêndio, quem veja a sua pequena empresa falir, etc. O sol não deixa de nascer no dia seguinte, comida e tecto não faltarão. Perder dinheiro para mim significa perder opções na vida, menos liberdade para tomar novo rumo sempre que desejado. Neste momento é assim que me sinto, "preso" a um estilo de vida que não desejo, sem muitas alternativas.
Dramas à parte, vejo as coisas como dizes, este episódio vai deixar-me mais bem preparado, encoraja-me a explorar novas formas de resiliência para que no futuro não acontença algo semelhante.

Artista Romeno, a minha exposição estava bastante controlada, tinha as contas todas feitas para assegurar que podia suportar a perda estipulada pelo stop. Tenho esta posiçao desde 2010 e já tinha vendido parcialidade com boa margem de lucro, não vendi na totalidade porque esperava novas medida do banco central suíço no sentido de subir o cap. Eu, mais milhares de investidores fomos surpreendidos com a medida extrema e sem qualquer pré aviso de retirar o cap do EURCHF estipulado em 1,20. O cenário extremo que te referes era a meu ver altamente improvável se tivermos em conta que nos pares cambiais principais as variações diárias raramente superam 1%, ninguém podia prever uma movimentação de mais de 20% num espaço de minutos.

rokk, a minha estratégia de investimento é maioritariamente focada em ETFs.
Quanto à posição no forex abri por uma boa razão, em 2010 vim trabalhar para a Suíça e pensei assim: Se o franco valorizar face ao euro, ao converter o meu salário suíço em euros, vou ficar com menos euros. Então abri uma posição equivalente a 5 anos de salários suíços (na altura era o meu prazo) no par EURCHF. Assim, mesmo que o meu salário suíço valesse menos euros, eu teria uma posição EURCHF a valorizar proporcionalmente. Ainda mais confiança ganhei nesta estratégia quando o banco nacional suíço impôs um cap nos 1.20. Entretanto saí do país mas o bichinho do "gambling" ficou dentro de mim na esperança que o par subisse com novas medidas do BNC. Ups...
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Re: Viver de rendimentos

por a_markl2 » 20/1/2015 17:23

Bravo, Metallising: pela frontalidade, pela clarividencia. Boa sorte.
 
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Re: Viver de rendimentos

por traderh » 20/1/2015 17:13

Já tinha saudades deste tópico, infelizmente ele voltou à ribalta não pelos melhores motivos.

Mas agora coloco-te uma questão se com 25 anos é "fácil" voltar ao mercado de trabalho, o mesmo não acontecerá se te acontecer o mesmo problema aos 40 ou aos 50. Ou já tens defenida uma estratégia que à medida que fores envelhecendo vais desalanvancando as tuas posições?
 
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Re: Viver de rendimentos

por rokk » 20/1/2015 16:40

Naltura fiquei com a ideia que tinhas diversificado por alguns etf. Em que momento e porquê consideraste o forex? algum tipo de hedge?

Alguma vez consideraste algo mais simples com 1 ou 2 etf diversificados globalmente (sem proteção cambial)?

Abraço.

A vida continua e quem me dera a mim ter a tua mentalidade.
 
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Re: Viver de rendimentos

por Artista Romeno » 20/1/2015 16:38

o erro fatal foi ter apostado numa posição alavancada, nao comtemplando a perda máxima que daí num cenário extremo poderia advir, pelo que a meu ver esse tipo de apostas numa carteira para "viver de rendimentos" deve ser limitada ao máximo, ainda assim partilhar o sucedido demonstra grande elevação até porque houve muito boa gente que ficou entalada na manobra
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Re: Viver de rendimentos

por Ulisses Pereira » 20/1/2015 16:25

Metallising, parabéns pela frontalidade com que expuseste a situação.

Abraço,
Ulisses
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Re: Viver de rendimentos

por rg7803 » 20/1/2015 16:24

Apesar de ser o autor da metáfora da "ford transit" lamento o que te sucedeu pois obviamente não desejo o mal a ninguem. E acrescento para tua informação que tomara eu ter metade da tua clarividencia mental e financeira quando tinha a tua idade...

De qualquer forma este episódio só te irá tornar mais forte, mais preparado, para as etapas seguintes. É importante alguem, como é notoriamente o teu caso, ter um fito ou um rumo bem definido, ou seja saber bem o que ser quer da vida. Tens o meu sincero aplauso por isso. Tenho a certeza que te irás dar bem, a Suiça aparentemente não é novidade para ti.

Boa sorte M.
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Re: Viver de rendimentos

por Metallising_ » 20/1/2015 15:45

Olá a todos,

Há aproximadamente um ano escrevi neste tópico que me iria "reformar" aos 25 anos, mais concretamente iria atingir independencia financeira, ou seja, seria capaz de viver de rendimentos.

Assim o fiz, tudo correu como planeado.

Fui alvo de critica por ser imprudente sair do mercado de trabalho tão cedo e encostar-me à sombra da bananeira, correndo o risco de um dia "levar com uma ford transit", perder a base do sustento e morrer na pobreza e miséria. Por outro lado eu defendi que os imprevistos não descredibilizavam aquilo que estava prestes a fazer uma vez que haveria sempre margem de reduzir despesas ou aumentar receita.

Dia de 15 de Janeiro deste ano a teoria foi posta à prova. Detinha uma posição no mercado cambial, no par EURCHF, tinha um stop numa zona que me assegurava que as perdas estariam bem controladas. O banco central suíço fez uma jogada inesperada e com efeitos catastróficos no mercados, o meu stop foi activado mas devido à volatilidade e falta de liquidez a posição só foi vendida bem, mas bem mais abaixo do que o estipulado o que representou perdas enormes para mim.
Fiquei estupefacto com o sucedido uma vez que a posição representava pouco peso no meu portefolio, no entanto, uma perda superior a 20% numa posição alavancada faz estragos que ninguém pode prever.

Consequentemente de forma a liquidar o saldo negativo desta operação fui obrigado a vender muitas posições que me asseguravam o income do qual eu dependia. Assim, perdi a indepedência financeira.

De que forma é que isto se relaciona com todos os posts que fiz?
Cinco dias passaram e já tenho os pés acentes uma vez mais na Suíça, prestes a entrar de novo no mercado laboral. Cá ficarei até ter a situação "resolvida". Com isto quero defender aquilo que anteriormente disse, ER não é uma decisão irreversivel, não me tornei inválido ou menos capaz e mesmo depois deste periodo de inactividade nada me impede de voltar à vida "normal".... de rato :)

Vou levar a cabo a mesma estratégia de poupança e investimento, agora tenho a vantagem de o par EURCHF estar mais baixo, se assim se mantiver conseguirei poupar a um ritmo equivalente à dimensão da perda, 20% mais rápido :mrgreen:
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Re: Viver de rendimentos

por Artista Romeno » 17/8/2014 12:49

Rick Lusitano (New) Escreveu:
Sr_SNiper Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Ainda ontem, li uma experiência de um Espanhol que "reformou" aos 200k, e vive com os rendimentos que obtém através de fundos de investimento e dos dividendos de acções do Santander e da Telefónica. Podem começar a ler esta "novela" desde do link que coloquei, que começa ao meio do artigo de outro participante.

Si es verdad, no lo sé. 8-)

Gracias hermano Joker, por haber compartido esta historia conmigo. :wink:


usillo/Unience - Seguro a todo riesgo con franquicia: Sistema de Inversión (11:01 on August 31 2013)
https://www.unience.com/blogs-economia-finanzas/buscando-un-sistema-de-inversion/seguro_a_todo_riesgo_con_franquicia_sistema_de_inversion#0009ff7b37001266ff6de2aaa75e47d013282b3c276

Olha se vivesse dos investimento e dividendos do BES ???
Com 200k ninguém vive dos investimentos, no máximo sobrevive

Definitivamente louco, os dividendos do san sao scrip logo virtuais, os ultimos resultados foram bons mas cuidado se algo correr mal so por acaso....tef e um setor na bronca tanto que teve que cortar muito recentemente os dividendos, logo a meu ver falar em 2 accoes uma das quais da scrip dividends e xico espertice....mas isto sou a pensar a telefonica ate esta ao ataque nas compras.... no entanto para mim 200k ate metia se calhar 40 a 60 por cento num perfil conservador
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Re: Viver de rendimentos

por Norm » 17/8/2014 12:21

Parece que os muito ricos querem ver os filhos a fazer dinheiro em vez de o estoirarem!! :clap:

Por que os muitos ricos não estão a dar as suas fortunas aos filhos


A chamada geração dos baby boomers está a mudar os critérios de atribuição das heranças, sobretudo das grandes heranças nos EUA. Filhos e netos de multimilionários são desafiados a abdicar das gigantescas fortunas criadas pelos seus progenitores


O que têm Sting, Bill Gates e Warren Buffett em comum? Têm enormes fortunas e nenhum deles as vai dar aos filhos.

Sting revelou recentemente que a maioria dos seus 300 milhões de dólares não vai para os seus seis filhos adultos. “Não quero deixar-lhes uma herança que seja uma prisão na vida deles”, disse o músico ao Daily Mail em Junho. “Têm de trabalhar. Todos os meus filhos sabem isso e raramente me pedem o que seja, o que eu, de facto, respeito e aprecio”.

Philip Seymour Hoffman, que morreu de uma overdose de heroína em Fevereiro, deixou directivas específicas no seu testamento, que foi divulgado este mês: o seu filho deve crescer numa grande cidade americana e “ser exposto à cultura, artes e arquitectura” que tiver à sua volta.

O testamento foi feito antes de nascerem os seus dois filhos mais novos, mas o actor não quis deliberadamente dar-lhes os seus 35 milhões de dólares por não querer que se tornassem “herdeiros de fortunas”. (Eles ficam bem; todo o património imobiliário foi para a mãe dos seus filhos, companheira de longa data.)

A questão à volta dos “ricos herdeiros” – que os anglo-saxónicos chamam trustafarians, referindo-se à ‘tribo’ de meninos ricos mimados com mais dinheiro do que juízo – é que não farão escolhas inteligentes, não viverão de forma saudável nem terão vidas produtivas se tiverem acesso sem restrições a uma grande herança. A celebridade Nigela Lawson declarou que não tem qualquer intenção de deixar uma grande fortuna aos seus herdeiros: “Estou determinada a que os meus filhos não tenham segurança financeira. Não precisar de ganhar dinheiro arruina as pessoas”.

Este é um assunto com o qual as famílias ricas há muito se debatem. Mas o drama está a acontecer em particular com milhões de herdeiros da geração nascida logo a seguir ao fim da II Guerra Mundial e conhecida por baby boomers. Os herdeiros de hoje estão a ser desafiados a abdicar de 30 biliões de dólares nos próximos 30 anos – a maior transferência de riqueza na história dos EUA, de acordo com a consultora Accenture. O que costumava ser no passado um assunto privado de família tornou-se uma discussão pública sobre riqueza, privilégios e responsabilidade pessoal. Quem fica com a fortuna? Devem ser os herdeiros? Ou ficam melhor sem ela?

Bill e Melinda Gates deixam a cada um dos seus três filhos 10 milhões de dólares: uns trocos comparados com a fortuna de 76 mil milhões de dólares acumulada pelos dois.

A cada um dos três filhos, Buffett deu uma fundação com dois mil milhões de dólares. E o resto do dinheiro vai para beneficiência, tal como acontece com Gates e outros tantos bilionários que se comprometeram a empregar as suas fortunas em acções que tornem o mundo melhor.

Segundo Buffett, na sua frase famosa, o montante ideal de riqueza para deixar aos filhos é “o dinheiro suficiente para os fazer sentir que podem fazer qualquer coisa e não o suficiente que dê para sentirem que podem fazer nada”.

O assunto mais discutido

“Provavelmente este é o assunto que mais discutimos”, diz um americano que se tornou multimilionário. O homem de negócios e a sua mulher, que têm hoje centenas de milhões de dólares, cresceram em famílias modestas da classe média e queriam ter um plano financeiro que cuidasse dos filhos – mas não os estragasse –, caso o casal morresse subitamente.

“Sentíamo-nos horrorizados com o que pudesse acontecer se eles passassem a controlar uma grande quantidade de dinheiro, ainda jovens”, diz. “Quanto mais pensávamos nisso, mais nos sentíamos desconfortáveis”.

Inspirados pelo exemplo de Buffett, criaram um fundo testamentário (trust fund) para cada um dos seus filhos, hoje estudantes universitários. Cada um tem 2,5 milhões de dólares controlados por gestores nomeados. Podem usar o dinheiro apenas em educação, em saúde, na compra de uma casa ou para se lançarem num negócio. O dinheiro não gasto continuará a ser investido e a crescer.

As condições manter-se-ão até que cada um dos miúdos atinja os 40 anos; depois disso, o dinheiro é inteiramente deles e poderão fazer com ele o que quiserem. Enquanto andarem pelos 20 e os 30 anos, os fundos ajudam-nos a lançarem-se na vida; aos 40, os pais assumem que estarão suficientemente maduros para usarem a fortuna de forma sensata e que cuidarão dela como rede de segurança.

O resto da fortuna multimilionária vai para uma fundação, a qual acabará por ser administrada pelos filhos – e terá de ser exclusivamente usada para fins filantrópicos. Os filhos estão a par da divisão de fortunas e dos planos.

“Eles estão realmente entusiasmados com isso”, diz o pai. “Querem viver por eles próprios”. Uma grande herança, acredita, pode ser uma armadilha na vida de filhos de pais ricos. “Não quero que um dia olhem ao espelho e perguntem ‘quem sou eu?’”

Jamie Johnson passou a sua vida à volta de gente muito, muito rica. Em 2000, quando fez 21 anos, o herdeiro da Johnson & Johnson recebeu um grande montante de dinheiro – as estimativas apontam para 600 milhões de dólares - de um fundo de herança testamentária. Cada um dos seus cinco irmãos recebeu uma quantia semelhante, sem restrições de uso. O seu documentário de 2003 Nascido Rico era um estudo sobre o dinheiro da sua família e outros amigos super-ricos.

“Quando gente imensamente rica diz ‘não vou deixar nada aos meus filhos’ não é verdade”, afirma. Mesmo quando as crianças não têm acesso imediato ao dinheiro, elas andam nas melhores escolas, vivem nas melhores casas e têm os melhores contactos e oportunidades. “Apenas as famílias ricas podem fazer isto. Estas são todas formas diferentes de transferir riqueza e influência”.

Se ter assim tanto dinheiro é bom ou mau para as crianças herdeiras de grandes fortunas, isso depende da forma como as famílias as preparam, depende das suas personalidades e de como conseguem lidar com a pressão de uma grande riqueza e o medo de serem deserdadas. Por cada ‘estrela’ de festas como Paris Hilton, há uma Ivanka Trump, que se licenciou em Wharton e tem apostado o dinheiro da família numa carreira próspera. Johnson usou a sua herança para se lançar numa carreira de realizador de cinema e para viver, considerando todas as coisas, uma vida relativamente normal em Nova Iorque. “No meu caso, acabou por se tornar num grande benefício”, declara.

Às vezes, os pais ricos impõem condições bem exigentes ao comportamento dos seus filhos e ameaçam-nos com a "des-herança". Tori Spelling – que deve muito ao seu papel de Donna Martin na série televisiva dos anos 1990, Beverly Hills 90210 – terá herdado, por morte do pai, apenas 800 mil dólares de uma fortuna avaliada em 600 milhões de dólares. As tensões sobre dinheiro têm sido constantes entre a actriz e a sua mãe, que controla os bens. Numa entrevista ao New York Times este ano, Candy Spelling explicou que a sua filha “iria fechar uma loja e deitar à rua 50 mil a 60 mil dólares. Nunca fiz nada disso. Está maluca”.

A maioria dos pais quer proteger os seus filhos dos excessos sombrios do dinheiro – drogas, tribunais, parasitas, inseguranças – e preservar a fortuna da família para as gerações futuras. Isso normalmente não funciona: a primeira geração faz o dinheiro, a segunda gasta a maior parte dele e a terceira estoira com o resto. Um velho ditado americano diz em tradução literal que é “de mangas de camisa a mangas de camisa em três gerações” (Shirt sleeves to shirt sleeves in three generations). Em português, seria próximo do “quem não tem arranja, quem tem esbanja”.

Veja-se, por exemplo, os Vanderbilts. Quando morreu em 1925, Reginald Vanderbilt tinha estoirado mais de sete milhões de dólares (94 milhões aos preços actuais) da riqueza que o avô tinha conquistado nos caminhos-de-ferro e no transporte marítimo. Mas restava ainda um fundo testamentário de cinco milhões de dólares para as suas duas filhas pequenas. Uma delas era Galoria Vanderbilt que fez a sua própria fortuna de 200 milhões de dólares em design e decoração.

Gloria tinha dito ao seu filho, Anderson Cooper, que não receberia dela nem um cêntimo. “A minha mãe deixou muito claro que não haveria herança”, declarou na Primavera passada a Howard Stern, estrela da rádio e televisão nos EUA. Anderson está bem assim: dinheiro não ganho, diz, é uma maldição. “Quem é o herdeiro que depois de ter recebido um monte de dinheiro fez alguma coisa da sua própria vida?”, perguntava a Stern, que ganha 11 milhões de dólares por ano. “Se desde miúdo tivesse sentido que tinha um pote de dinheiro à minha espera, não sei se teria sido uma pessoa tão motivada”.

O que fazer?

Tradicionalmente, os ricos davam todo o seu dinheiro aos filhos e netos, esperando o melhor para eles. Mas a geração de baby boomers, sublinha o director da Accenture Bob Gach, tem mais anos de vida e esforça-se por equilibrar as suas necessidades pessoais de reforma com os seus interesses de beneficiência e com o bem-estar dos seus herdeiros.

“Há uma confluência interessante de demografia, longevidade e acumulação de activos”, explica Gach. Com uma carreira de sucesso, o próprio Gach pretende deixar uma parte da sua fortuna ao filho de 20 anos, outra parte à alma mater e outra parte às suas causas favoritas. “Quero que o meu filho tenha o benefício disso, mas não sinto que tenha de lhe deixar todo o dinheiro”.

Em 2012, a Accenture divulgou um relatório sobre os 12 biliões de dólares que os baby boomers estão a receber actualmente dos seus pais e os cerca de 30 biliões de dólares que deixarão aos seus herdeiros e a instituições. Este grupo, claro, é o dos sortudos – saíram incólumes da recessão, continuam a trabalhar ou aposentaram-se com economias substanciais.

Os boomers são diferentes das outras gerações: mais propensos a dar dinheiro enquanto estão vivos, mais preocupados em que os seus filhos adultos consigam e mantenham os seus empregos. Os activos em excesso vão geralmente para fundos com benefícios fiscais, e podem ser liberais ou restritivos.

“Algumas pessoas dizem ‘trabalhei muito para ganhar este dinheiro e não quero que o meu filho o use para viver numa ilha das Caraíbas – quero que seja uma rede de segurança’”, diz Nancy Fax, uma especialista em fundos e imobiliário, de Behesda, no estado de Maryland. “E algumas pessoas dizem ‘não quero estar a controlar depois de morto’. Mas há realmente boas razões para deixar um legado de forma consciente – formas que promovam a produtividade e estilos de vida saudáveis”.

Muitos fundos testamentários estão estruturados para distribuir as heranças em determinadas idades. Uma prática comum é dar um terço da fortuna aos 25, outro terço aos 30 e o resto aos 35. Algumas heranças são configuradas como “fundos de incentivo”, com condições que requerem que o herdeiro tire um curso universitário, se case ou tenha um emprego durante um determinado número de anos antes de o dinheiro ser desbloqueado. Fax não gosta de nenhuma das soluções: o futuro é difícil de prever e os fundos de incentivo estão cheios de brechas. “Isso é controlo e muito, muito difícil de definir”.

Outra questão: muitas pessoas não gostam de falar de dinheiro porque não querem que os seus filhos saibam quanto é que eles na verdade valem ou quanto podem herdar. Apesar de os filhos adultos nos Estados Unidos não terem direitos legais sobre o dinheiro dos pais, é raro que fiquem sem nada. Mas também não significa que fiquem com tudo.

Fax tem um cliente que “ama muito os seus filhos e está activamente à procura de maneiras para deixar o seu dinheiro para beneficiência”, diz. O empresário, que enriqueceu com o seu trabalho, deu aos filhos uma grande educação, dinheiro e uma parte do negócio. “Ele sente-se abençoado e sente que os seus filhos são abençoados. E acredita que o dinheiro a mais devia ir para boas obras”.

É do género de Bill Gates. O homem mais rico do mundo não divulgará a quantia exacta que cada um dos seus três filhos vai receber, mas disse ao jornal Daily Mail em 2011 que será “uma minúscula porção da [sua] riqueza”. Eles terão uma educação “incrível”, cuidados de saúde e estima-se que 10 milhões de dólares de património, o que os coloca seguramente nos um por cento mais ricos – mas não chega nem de perto nem de longe aos biliões que os pais conseguiram.

Para isso, vão ter de encontrar o seu próprio império global, disse Gates: “Vão ter de escolher um emprego que gostem e ir trabalhar”.

Exclusivo The Washington Post


http://www.publico.pt/mundo/noticia/por ... 00?page=-1
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Re: Viver de rendimentos

por Bart Simpson » 30/7/2014 15:17

rmdferreira Escreveu:Olá,

Então partindo do pressuposto que teriam 100k, onde investeriam esse dinheiro?
Em alguns posts falam de poupanças que dão 4%, mas recentemente questionei o BCP e uma aplicação a prazo para este montante apenas garantiam 2,45%, o que dá cerca de 250€/mês. De onde aparecem os 4% que o pessoal fala?

Obrigado


Certificados do tesouro. Ficha técnica em anexo.
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Re: Viver de rendimentos

por rmdferreira » 30/7/2014 14:12

Olá,

Então partindo do pressuposto que teriam 100k, onde investeriam esse dinheiro?
Em alguns posts falam de poupanças que dão 4%, mas recentemente questionei o BCP e uma aplicação a prazo para este montante apenas garantiam 2,45%, o que dá cerca de 250€/mês. De onde aparecem os 4% que o pessoal fala?

Obrigado
 
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Re: Viver de rendimentos

por Rick Lusitano » 29/7/2014 13:08

Sr_SNiper Escreveu:Tem um iate e um jacto e paga tudo com os mil paus por mês, é um senhor o tipo :)


Nem toda a gente, tem vidas de luxo. :wink:
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Re: Viver de rendimentos

por Sr_SNiper » 29/7/2014 11:57

Tem um iate e um jacto e paga tudo com os mil paus por mês, é um senhor o tipo :)
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Re: Viver de rendimentos

por Rick Lusitano » 29/7/2014 11:47

Sr_SNiper Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Ainda ontem, li uma experiência de um Espanhol que "reformou" aos 200k, e vive com os rendimentos que obtém através de fundos de investimento e dos dividendos de acções do Santander e da Telefónica. Podem começar a ler esta "novela" desde do link que coloquei, que começa ao meio do artigo de outro participante.

Si es verdad, no lo sé. 8-)

Gracias hermano Joker, por haber compartido esta historia conmigo. :wink:


usillo/Unience - Seguro a todo riesgo con franquicia: Sistema de Inversión (11:01 on August 31 2013)
https://www.unience.com/blogs-economia-finanzas/buscando-un-sistema-de-inversion/seguro_a_todo_riesgo_con_franquicia_sistema_de_inversion#0009ff7b37001266ff6de2aaa75e47d013282b3c276

Olha se vivesse dos investimento e dividendos do BES ???
Com 200k ninguém vive dos investimentos, no máximo sobrevive



Oh meu amigo Sniper. :lol:

O tipo diz que paga renda de T1 no centro de Cuenca (Espanha) com 150 m2, pensão de alimentos de 1 filho, tem 1 carro e 1 mota (com os custos associados), electricidade, água, internet, telemóvel, comida (não planta vegetais e não cria animais). Não é propriamente uma vida frugal. Já não me recordo do valor do "plafond" mensal dele, talvez 1.000 EUR/mês. Se pensamos que o salário mínimo em Portugal é de 485 EUR, parece-me que até nem é mau.
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