Fundos à la carte
Re: Fundos à la carte
Krupper Escreveu:R2 Escreveu:a) 100 USD (subscrição) -> 150 USD (resgate) => 50 USD de mais-valias = 41.67 EUR (EUR/USD = 1.20) * 0.28 = 11.67 EUR;
b) 100 USD/1.25 = 80 EUR (subscrição) -> 150 USD/1.20 = 125 EUR (resgate) => 45 EUR de mais-valias * 0.28 = 12.60 EUR.
Agora, comparando o processo a) com o b), neste último paga-se mais 7.97% (12.60/11.67) de euros à Autoridade Tributária, logo o processo de investimento através de uma conta em USD - alínea a) - é também mais vantajoso fiscalmente, no caso de um cenário de valorização continuada do USD face ao EUR.
Um abraço.
Mas (41.67-11.67) < (45-12.6). Ou seja em termos líquidos recebes mais dinheiro na opção b) do que na opção a). Como tal, porque dizes que a opção a) é melhor?
Ainda bem que viste isso, pois eu tenho um erro nos 125€ do resgate da alínea b) e a partir daí os valores de cálculo vêm errados por simpatia.
O raciocínio que eu fiz e quiz apresentar foi o de considerar a mesma valorização de 50% nos FI dos processos a) e b), para serem comparáveis, só que pus o valor de resgate de 125€ quando deveria ter posto 120€ na alínea b) (foi a inércia de ter aplicado antes o rácio EUR/USD para obter o valor de subscrição em EUR a partir do valor em USD).
Assim, o raciocínio que quiz fazer e agora apresento em conformidade é este:
a) 100 USD (subscrição) -> 150 USD (resgate) => 50 USD de mais-valias = 41.67 € (EUR/USD = 1.20) * 0.28 = 11.67 €;
b) 100 USD/1.25 = 80 € (subscrição) -> com uma valorização de 50 % dos ativos do FI como na alínea a) -> 120€ no resgate (80€ * 1.5) => 40€ de mais-valias (120€ - 80€) * 0.28 = 11.2€
Assim, em termos líquidos:
a) 41.67€ - 11.67€ = 30€;
b) 40.00€ - 11.20€ = 28.80€
Abraço.
Editado pela última vez por R2 em 15/1/2015 15:56, num total de 1 vez.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
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Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
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Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:a) 100 USD (subscrição) -> 150 USD (resgate) => 50 USD de mais-valias = 41.67 EUR (EUR/USD = 1.20) * 0.28 = 11.67 EUR;
b) 100 USD/1.25 = 80 EUR (subscrição) -> 150 USD/1.20 = 125 EUR (resgate) => 45 EUR de mais-valias * 0.28 = 12.60 EUR.
Agora, comparando o processo a) com o b), neste último paga-se mais 7.97% (12.60/11.67) de euros à Autoridade Tributária, logo o processo de investimento através de uma conta em USD - alínea a) - é também mais vantajoso fiscalmente, no caso de um cenário de valorização continuada do USD face ao EUR.
Um abraço.
Mas (41.67-11.67) < (45-12.6). Ou seja em termos líquidos recebes mais dinheiro na opção b) do que na opção a). Como tal, porque dizes que a opção a) é melhor?
- Mensagens: 705
- Registado: 30/9/2010 13:54
Re: Fundos à la carte
Chico: a vantagem tributária do exemplo que dei demonstra a vantagem de deter uma carteira em USD, no cenário de uma valorização do USD face ao EUR.
Depois, lê também os meus dois raciocínios que fiz num post de ontem à noite por solicitação do Rick.
Um abraço.
Depois, lê também os meus dois raciocínios que fiz num post de ontem à noite por solicitação do Rick.
Um abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
Boas,
Novo Regime de Tributação dos Organismos de Investimento Coletivo (OIC) – Fundos de Investimento.
Como os homens do direito que visitam este tópico não se chegam à frente, lá terá que ser um engenheiro a ter que falar sobre as consequências práticas da nova legislação tributária.
Depois de ler mais aprofundadamente, designadamente, o Dec. Lei nº 7/2015 de 13 de janeiro relativo à reforma do Regime de Tributação dos OIC, a Reforma do IRS dada pela Lei nº 82-E/2014 de 31 de Dezembro de 2014, o OE 2015 e demais legislação conexa, tirei as seguintes conclusões fundamentais.
1. Para os FI nacionais e investidores residentes em Portugal, o artº 22º-A do Dec. Lei nº 7/2015, que entra em vigor após 1 de Julho de 2015, impõe que nos resgates se faça obrigatoriamente a retenção na fonte das mais-valias à taxa liberatória de 28%. Apesar destes rendimentos obtidos pelos resgates serem considerados como mais-valias, estas não podem ser deduzidas por menos-valias de outros FI, a menos que se opte pelo englobamento no IRS, havendo assim uma discriminação negativa para os FI nacionais em relação aos FI internacionais, uma vez que nestes não há retenção na fonte à taxa de 28 % e as mais-valias já podem ser deduzidas pelas menos-valias.
Para os FI nacionais, o valor apurado de retenção na fonte relativo às mais-valias dos resgates dos FI, é considerado como rendimento de capitais (juros, divendendos, ...) e depois esse valor apurado vai fazer parte do Anexo E –Rendimentos de Capitais, da Declaração do IRS a entregar no ano seguinte.
2. Para os FI estrangeiros, nos resgates dos FI já não há retenção na fonte à taxa liberatória de 28% sobre as mais-valias geradas, como acontecia anteriormente e acontece mesmo agora com os FI nacionais, podendo essas mais-valias serem deduzidas pelas menos-valias geradas por resgates de outros FI. Depois o valor apurado das mais-valias efetivas (saldo entre as mais e menos-valias) é para nós colocarmos no Anexo G – Mais Valias, da Declaração do IRS a entregar no próximo ano.
O conteúdo expresso nos pontos 1 e 2 é que interessa em termos práticos para nós, e o resto é retórica e “música jurídica”.
Abraço.
Novo Regime de Tributação dos Organismos de Investimento Coletivo (OIC) – Fundos de Investimento.
Como os homens do direito que visitam este tópico não se chegam à frente, lá terá que ser um engenheiro a ter que falar sobre as consequências práticas da nova legislação tributária.
Depois de ler mais aprofundadamente, designadamente, o Dec. Lei nº 7/2015 de 13 de janeiro relativo à reforma do Regime de Tributação dos OIC, a Reforma do IRS dada pela Lei nº 82-E/2014 de 31 de Dezembro de 2014, o OE 2015 e demais legislação conexa, tirei as seguintes conclusões fundamentais.
1. Para os FI nacionais e investidores residentes em Portugal, o artº 22º-A do Dec. Lei nº 7/2015, que entra em vigor após 1 de Julho de 2015, impõe que nos resgates se faça obrigatoriamente a retenção na fonte das mais-valias à taxa liberatória de 28%. Apesar destes rendimentos obtidos pelos resgates serem considerados como mais-valias, estas não podem ser deduzidas por menos-valias de outros FI, a menos que se opte pelo englobamento no IRS, havendo assim uma discriminação negativa para os FI nacionais em relação aos FI internacionais, uma vez que nestes não há retenção na fonte à taxa de 28 % e as mais-valias já podem ser deduzidas pelas menos-valias.
Para os FI nacionais, o valor apurado de retenção na fonte relativo às mais-valias dos resgates dos FI, é considerado como rendimento de capitais (juros, divendendos, ...) e depois esse valor apurado vai fazer parte do Anexo E –Rendimentos de Capitais, da Declaração do IRS a entregar no ano seguinte.
2. Para os FI estrangeiros, nos resgates dos FI já não há retenção na fonte à taxa liberatória de 28% sobre as mais-valias geradas, como acontecia anteriormente e acontece mesmo agora com os FI nacionais, podendo essas mais-valias serem deduzidas pelas menos-valias geradas por resgates de outros FI. Depois o valor apurado das mais-valias efetivas (saldo entre as mais e menos-valias) é para nós colocarmos no Anexo G – Mais Valias, da Declaração do IRS a entregar no próximo ano.
O conteúdo expresso nos pontos 1 e 2 é que interessa em termos práticos para nós, e o resto é retórica e “música jurídica”.
Abraço.
Editado pela última vez por R2 em 15/1/2015 14:48, num total de 1 vez.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
Depois tens a questão de conseguir atingir o elefante ;D
Atirando com chumbo fino atirar ao meio de um bando de tordos com certeza que levas almoço para 3 dias.
Atirando com bala de carabina se acertares no elefante tens comida para 1 ano.
Atirar às rolas acaba por ser o mais simples, dá algum trabalho procurar o bando mas depois há sempre pelo menos 1 dúzia de passarolas a cair.
Atirar aos elefantes é bastante mais complicado. Requer concílio de boa localização, para ter uma linha de tiro limpa, e ao mesmo tempo um animal de porte aceitável pouco assustadiço e poucos ventos para que a bala não sofra grandes desvios.
Muito cuidado e juízo na caça aos elefantes pois convivem de perto com leões, tigre e as sarcásticas hienas pelo que facilmente se passa de caçador a presa.
R2
Sobre o nosso desacordo, falas de ter como ponto de partida USD.
Mas como é que obtiveste os USD se trabalhas em Portugal e te pagam o ordenado em EUR(estou a assumir isto mas posso estar errado
)?
Como disse, o ponto de partida normal é o EUR a não ser que tenhas ganhos no estrangeiro pagos em USD.
Clarifico um pouco. Por ganhos falo de ordenados, tensas, honorários, tráfico de droga, import/export de carne humana para diversão whatever (sim, estou um pouco no sarcasmo embora algum/muito do dinheiro que circula no mundo financeiro venha desse tipo de fontes digamos que alternativas e os mercados são apenas as máquinas de lavar
) entre outras e não mais-valias de fundos pois pelo menos no início o dinheiro veio de alguma fonte diferente.
Espero ter sido claro pois por vezes acabo por ter os dedos a trabalhar mais lentamente que o cérebro e as coisas ficam confusas.
Rick
Grandes tabelas
Nota-se bem o quão ranhoso foi o PIMCO DI e saber que passei o ano carregado dele
(sim a questão da distribuição ainda está pendente)
Um abraço.
Atirando com chumbo fino atirar ao meio de um bando de tordos com certeza que levas almoço para 3 dias.
Atirando com bala de carabina se acertares no elefante tens comida para 1 ano.
Atirar às rolas acaba por ser o mais simples, dá algum trabalho procurar o bando mas depois há sempre pelo menos 1 dúzia de passarolas a cair.
Atirar aos elefantes é bastante mais complicado. Requer concílio de boa localização, para ter uma linha de tiro limpa, e ao mesmo tempo um animal de porte aceitável pouco assustadiço e poucos ventos para que a bala não sofra grandes desvios.
Muito cuidado e juízo na caça aos elefantes pois convivem de perto com leões, tigre e as sarcásticas hienas pelo que facilmente se passa de caçador a presa.
R2
Sobre o nosso desacordo, falas de ter como ponto de partida USD.
Mas como é que obtiveste os USD se trabalhas em Portugal e te pagam o ordenado em EUR(estou a assumir isto mas posso estar errado

Como disse, o ponto de partida normal é o EUR a não ser que tenhas ganhos no estrangeiro pagos em USD.
Clarifico um pouco. Por ganhos falo de ordenados, tensas, honorários, tráfico de droga, import/export de carne humana para diversão whatever (sim, estou um pouco no sarcasmo embora algum/muito do dinheiro que circula no mundo financeiro venha desse tipo de fontes digamos que alternativas e os mercados são apenas as máquinas de lavar

Espero ter sido claro pois por vezes acabo por ter os dedos a trabalhar mais lentamente que o cérebro e as coisas ficam confusas.
Rick
Grandes tabelas

Nota-se bem o quão ranhoso foi o PIMCO DI e saber que passei o ano carregado dele

Um abraço.
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
- Mensagens: 1353
- Registado: 29/11/2007 2:37
- Localização: Avanca
Re: Balanço 2014
zeef Escreveu:Rick Lusitano (New) Escreveu:Balanço 2014
Muito Boa comparação Rick,![]()
Tem aí muito trabalho e informação.
És uma joia de um moçooo.
Tens estes fundos todos em carteira?ou vais alocando consoante o mercado? Posso saber a tua estratégia?
Abraço,
zeef
Zeef,
O amigo RicK para além de ter as ovelhas e os carneiros principais da listagem de FI, ele também adquire os micróbios do rebanho, porque acha que esses micróbios vão desenvolver as defesas do seu sistema imunitário e então estará mais preparado para enfrentar a grande doença de um possivel bear market.


O Rick para a sua estratégia de investimento, comprou um canhão especial que o carrega com algumas dezenas de quilos de grãos de chumbo, em vez de lá colocar as bolas gandes de chumbo a projetar, e aí quando ele dispara o canhão com esses milhares grãos de chumbo, ele vai ter que matar muita caça, porque utilizou a técnica da dispersão do tiro, em vez da concentração, só que essa técnica de tiro do Rick tem um problema: não mata caça grossa como elefantes, bufalos, leões, ... (grande quantidade de retornos por FI), porque a % de chumbo/peso de alocação que ele dispara/tem nessa alocação da grande caça, nunca, matemáticamente, lhe pode trazer grandes retornos em termos absolutos, não obstante, em termos relativos, esses retornos poderem ter uma elevada percentagem de ganhos.
Os maiores retornos possiveis, em termos absolutos, só são possiveis através da técnica da concentração, em vez da diversificação, mas no pressuposto de que o caçador de ativos (stock picking) consegue descobrir os alvos certos da tal caça grossa, que lhe vai trazer mais retornos, e aí em vez de disparar com grãos de chumbo (dispersão do tiro), dispara com bala grande (elevada % alocada) própria para matar a caça grossa que lhe traz mais retornos.
É claro que esta estratégia de investimento pode se muito mais arriscada que a do Rick, no caso do stock picking ter sido inadequada. A classe de um investidor está fundamentalmente na sua competência de escolha/stock picking e depois concentrar e alavancar nessas boas escolhas todo o dinheiro possivel que não lhe possa vir a fazer falta para os seus gastos correntes e possiveis despesas imprevistas.
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Re: Fundos à la carte
Olá a todos em especial ao Rick!
Gostava de partilhar a evolução da minha carteira que tem 6 meses e que teve ganhos de 2,2%.
Gostava de saber qual a vossa opinião relativamente ao seguinte:
1 - removi o Dunas e o ES Tesouraria porque num total de 200 dias tiveram um desempenho mediocre :p
2 - aumentar o peso AXA WF Euro 3-5 EC EUR, AXA WF Euro 5-7 EC EUR, DWS Invest Euro Corporate Bonds NC e Nordea-1 Stable Return E EUR para o dobro.
3 - subscrever AXA Euro 10+LT E Cap EUR LU0251661590 ou AXA Euro 7-10 E Cap EUR - LU0251659420
4 - subscrever o Espirito Santo PPR
O Templeton Global Total Return N Acc € H1 e o AXA World Funds Global HY Bonds E cairam bastante nestes ultimos 6 meses. Tem algum sugestão?
Tesouraria (~20%)
ES Liquidez FEIA 13%
Dunas Banco BIC Tesouraria A FIMA REMOVIDO
ES Tesouraria Ativa FIMA REMOVIDO
DWS Invest Euro Bonds (Short) NC 6% NEGATIVO PARA SER REMOVIDO EM BREVE! @ Variacao -1%
Obrigações (~69%)
ES Rendimento Plus FEIA 13% - Flexivel
AXA WF Euro 3-5 EC EUR 4%
AXA WF Euro 5-7 EC EUR 4% - Diversificado
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC 4% - Corporativo
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 27% - Flexivel Global
Templeton Global Total Return N Acc € H1 6% - Diversificado Global @ Variacao -3,6%
JPM Global Credit Bond D (acc) 4% - Corporativo Global
AXA World Funds Global HY Bonds E 6% - HY Global @ Variacao -2,6%
Misto (~4%)
Nordea-1 Stable Return E EUR 4% - Global
Acções (~7%)
MFS Meridian Funds European Value Fund A1 EUR Acc 1%
MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc 1%
MFS Meridian Global Concentrated A1 EUR Acc 2%
Franklin European Growth N Acc € 1% @ Variacao -11%
Nordea-1 North American All Cap E EUR 1%
Gostava de partilhar a evolução da minha carteira que tem 6 meses e que teve ganhos de 2,2%.
Gostava de saber qual a vossa opinião relativamente ao seguinte:
1 - removi o Dunas e o ES Tesouraria porque num total de 200 dias tiveram um desempenho mediocre :p
2 - aumentar o peso AXA WF Euro 3-5 EC EUR, AXA WF Euro 5-7 EC EUR, DWS Invest Euro Corporate Bonds NC e Nordea-1 Stable Return E EUR para o dobro.
3 - subscrever AXA Euro 10+LT E Cap EUR LU0251661590 ou AXA Euro 7-10 E Cap EUR - LU0251659420
4 - subscrever o Espirito Santo PPR
O Templeton Global Total Return N Acc € H1 e o AXA World Funds Global HY Bonds E cairam bastante nestes ultimos 6 meses. Tem algum sugestão?
Tesouraria (~20%)
ES Liquidez FEIA 13%
Dunas Banco BIC Tesouraria A FIMA REMOVIDO
ES Tesouraria Ativa FIMA REMOVIDO
DWS Invest Euro Bonds (Short) NC 6% NEGATIVO PARA SER REMOVIDO EM BREVE! @ Variacao -1%
Obrigações (~69%)
ES Rendimento Plus FEIA 13% - Flexivel
AXA WF Euro 3-5 EC EUR 4%
AXA WF Euro 5-7 EC EUR 4% - Diversificado
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC 4% - Corporativo
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 27% - Flexivel Global
Templeton Global Total Return N Acc € H1 6% - Diversificado Global @ Variacao -3,6%
JPM Global Credit Bond D (acc) 4% - Corporativo Global
AXA World Funds Global HY Bonds E 6% - HY Global @ Variacao -2,6%
Misto (~4%)
Nordea-1 Stable Return E EUR 4% - Global
Acções (~7%)
MFS Meridian Funds European Value Fund A1 EUR Acc 1%
MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc 1%
MFS Meridian Global Concentrated A1 EUR Acc 2%
Franklin European Growth N Acc € 1% @ Variacao -11%
Nordea-1 North American All Cap E EUR 1%
Editado pela última vez por GC14 em 15/1/2015 12:46, num total de 1 vez.
Re: Fundos à la carte
Alguma ajuda:)
Cláudia
Cláudia
Cláudia2011 Escreveu:Boa tarde a todos,
Antes de mais quero agradecer a ajuda do R2 em relação à minha questão do fundos ligados à Biotecnologia.
Tenho agora uma outra questão. Estou a reformular a minha carteira principal:
FT Gb Tot Ret - 5,14%
ES Obrig Europ - 4,92 %
ES Rend Plus - 10,25%
P Global Bond - 5,25%
P Diversif Inc - 5,43%
AXA WF Gb High Y B - 4,53%
Jup Dync Bond L E - 3,82%
FT Global Total Ret Hdg - 3,05%
PI US Fund Grw - 5,15%
EEF Pharma R - 4,83%
TSIF American Extended Alpha - 5,55%
EEF Pharma RH - 2,26%
UBS Eq Infrastruc - 6,73%
TIF Global Equity Income EUR - 4,97%
F&C Europ SmallCap - 4,1%
TIF Europ SmCo EUR - 3,97%
FT European Growth - 4,26%
MG Opt Inc Eur Acc - 10,29%
Inv Balan-Ris Allo - 5,5%
Estou a pensar realizar as seguintes alterações:
FT European Growth por MFS® Meridian Europ Sm Cos A1 EUR Acc - Acções
TSIF American Extended Alpha por Natixis International Funds (Lux) I Harris Associates U.S. Equity Fund R/A (EUR) - Acções
FT Global Total Ret Hdg por ES Global Bond - Obrigações
Inv Balan-Ris Allo por MFS® Meridian Glbl Total Return A1 EUR
Em relação aos fundos mistos, não sei o que fazer... Penso manter o MG Opt Inc Eur Acc mas não sei o que fazer com o Inv Balan-Ris Allo...
Acham que estou a fazer bem ou deveria antes tomar outras opções?
O meu agradecimento,
Cláudia
- Mensagens: 30
- Registado: 24/10/2013 14:15
Re: Balanço 2014
Rick Lusitano (New) Escreveu:Balanço 2014
Muito Boa comparação Rick,

Tem aí muito trabalho e informação.
És uma joia de um moçooo.
Tens estes fundos todos em carteira?

Abraço,
zeef
Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:zeef Escreveu:Será o Jupiter JGF Dynamic Bd L USD Acc HSC em USD, o irmao do Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc? Pela analise do fundo parece me que sim, no entanto as categorias dadas pela morningstar nao coincidem.
zeef,
O fundo em USD tem hedge que é o "H" de "HSC" e é irmão do fundo em EUR, pois ambos os fundos têm o mesmo valor do Fund Size (2.826,11 EUR), logo têm o mesmo pai e mãe, o share class size é que tem valores diferentes pois pertencem a subclasses diferentes devido a um ter proteção cambial e o outro não. A alocação de ativos é exatamente a mesma nos 2 fundos e ambos são do tipo flexível pois a distribuição dos vencimentos é igual e é feita pelos vários períodos dos intervalos de anos constante do separador carteira (o tipo flexível nas obrigações é similar à categoria flexível nas ações em que as ações pertencem a empresas com diferente capitalização bolsista desde muito grande a micro empresas), mas como um fundo é hedge e o outro não, a morningstar colocou-os em categorias diferentes, apesar de serem do mesmo tipo flexível.
A diferença brutal das rentabilidades em 2014 entre estes fundos (21.0% para o USD hedge e 6.3% para o EUR), deve-se à proteção cambial para USD das diversas moedas dos vários países emitentes das dívidas/obrigações. É impressionante ver que a componente da proteção cambial e do forex mais que triplicou a rentabilidade do fundo em USD em relação ao seu irmão em EUR, ou seja, a grande rentabilidade foi do forex.
Abraço
Obrigado mais uma vez,
Acho que tinhas feito um post sobre isso a uns tempos do Fund size e das subclasses que explicava isto, preguiça a minha.

Pois convém entao em fundos com varios ativos em várias moedas usar Hedge devido às possiveis desvalorizações para a moeda forte USD.
Viste o meu post sobre o unience R2?
É só a mim que as cotaçoes nao me aparecem bem?. Verifiquei agora na morningstar e nao me parecem corretas.
zeef,
Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:R2, que me disses da rentabilidade real dos fundos em USD, apresentados no Balanço 2014?
Se reparares no fundos de Biotech em USD (Candriam e FT), ambos têm uma diferença de rentabilidade de cerca de -20%, entre a rentabilidade real dos fundos na sua própria moeda, o USD e a rentabilidade em EUR, enquanto que o EURUSD, teve um retorno de cerca de -12%. O que poderá sugerir que é melhor comprar os fundos USD com uma conta em EUR (quando o EUR está mais forte do que o USD) ou então para fugir aos spreads dos IF, comprar um fundo que não utilize Hedge cambial. O que opinas?
Rick,
O raciocínio que se pode aplicar para justificar essa diferença de rentabilidades em EUR e USD é o seguinte: quando compras no início de 2014 um fundo em USD através da conta em EUR, que na altura era uma moeda mais forte que o USD relativamente ao final de 2014, é como comprasses mais "UP's em USD" na subscrição do início desse ano, porque compraste com uma moeda forte então (EUR), logo geraste mais USD, e quando vendes no final do ano, também vendes numa moeda forte (USD), logo geraste mais EUR e assim é como obtivesses mais "UP'S em EUR"; havendo assim um efeito multiplicador a gerar EUR, porque o forex fez-te ganhar na conversão cambial na subscrição e no resgate, no cenário de valorização do USD face ao EUR entre o início e o final do ano de 2014.
O anterior raciocínio é para a subscrição no início do ano com então a moeda forte em EUR face ao USD, agora que o EUR está fraco face ao USD, então se fossemos agora comprar um fundo em USD, devemos subscrever também numa moeda forte, ou seja, em USD com uma conta em USD, senão se fossemos comprar com EUR, comprávamos menos "UP's em USD". O negócio mais lucrativo é comprar em moeda forte e vender também em moeda forte, no par de moedas do forex.
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
R2, que me disses da rentabilidade real dos fundos em USD, apresentados no Balanço 2014? 
Se reparares no fundos de Biotech em USD (Candriam e FT), ambos têm uma diferença de rentabilidade de cerca de -20%, entre a rentabilidade real dos fundos na sua própria moeda, o USD e a rentabilidade em EUR, enquanto que o EURUSD, teve um retorno de cerca de -12%. O que poderá sugerir que é melhor comprar os fundos USD com uma conta em EUR (quando o EUR está mais forte do que o USD) ou então para fugir aos spreads dos IF, comprar um fundo em EUR que não utilize Hedge cambial. O que opinas?
Com sabes, repensei a minha estratégia de Forex, EURUSD, aproveitei para fazer mais valias cambiais, +12% só no Forex, acrescido ás mais valias líquidas, de IRS e spreads bancários. Soube a pato.
As Biotechs foram o meu cavalo ganhador, deve ter dado cerca de 75% das minhas mais valias na carteira USD. Agora, chegou a hora de as ter em EUR e ganhar mais ainda.

Se reparares no fundos de Biotech em USD (Candriam e FT), ambos têm uma diferença de rentabilidade de cerca de -20%, entre a rentabilidade real dos fundos na sua própria moeda, o USD e a rentabilidade em EUR, enquanto que o EURUSD, teve um retorno de cerca de -12%. O que poderá sugerir que é melhor comprar os fundos USD com uma conta em EUR (quando o EUR está mais forte do que o USD) ou então para fugir aos spreads dos IF, comprar um fundo em EUR que não utilize Hedge cambial. O que opinas?

Com sabes, repensei a minha estratégia de Forex, EURUSD, aproveitei para fazer mais valias cambiais, +12% só no Forex, acrescido ás mais valias líquidas, de IRS e spreads bancários. Soube a pato.

As Biotechs foram o meu cavalo ganhador, deve ter dado cerca de 75% das minhas mais valias na carteira USD. Agora, chegou a hora de as ter em EUR e ganhar mais ainda.

Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
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Re: Fundos à la carte
zeef Escreveu:Será o Jupiter JGF Dynamic Bd L USD Acc HSC em USD, o irmao do Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc? Pela analise do fundo parece me que sim, no entanto as categorias dadas pela morningstar nao coincidem.
zeef,
O fundo em USD tem hedge que é o "H" de "HSC" e é irmão do fundo em EUR, pois ambos os fundos têm o mesmo valor do Fund Size (2.826,11 EUR), logo têm o mesmo pai e mãe, o share class size é que tem valores diferentes pois pertencem a subclasses diferentes devido a um ter proteção cambial e o outro não. A alocação de ativos é exatamente a mesma nos 2 fundos e ambos são do tipo flexível pois a distribuição dos vencimentos é igual e é feita pelos vários períodos dos intervalos de anos constante do separador carteira (o tipo flexível nas obrigações é similar à categoria flexível nas ações em que as ações pertencem a empresas com diferente capitalização bolsista desde muito grande a micro empresas), mas como um fundo é hedge e o outro não, a morningstar colocou-os em categorias diferentes, apesar de serem do mesmo tipo flexível.
A diferença brutal das rentabilidades em 2014 entre estes fundos (21.0% para o USD hedge e 6.3% para o EUR), deve-se à proteção cambial para USD das diversas moedas dos vários países emitentes das dívidas/obrigações. É impressionante ver que a componente da proteção cambial e do forex mais que triplicou a rentabilidade do fundo em USD em relação ao seu irmão em EUR, ou seja, a grande rentabilidade foi do forex.
Abraço
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
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Balanço 2014
Balanço 2014
Em principio de ano, é altura de balanço do ano que findou. Abaixo coloquei os retornos brutos referentes ao ano de 2014 de 150 fundos e de algumas referências para comparação, como por exemplo, índices accionistas da MSCI e de outras fontes e as taxa de câmbio das divisas mais usadas pelos fundos originais. Estes retornos são Total Return, ou seja, inclui o reinvestimento de dividendos, quando estes existem. Cada classe de activos é representada por uma cor diferente. Coloquei na coluna da direita, a rentabilidade dos fundos e índices em USD.
A moeda original de cada fundo, foi incluída, assim como foi também colocada, a informação se os fundos têm Hedge cambial (cobertura cambial), porque estas variáveis influenciam a performance dos fundos, as moedas são apresentadas em cores diferentes. Com estes dados, pode-se fazer várias comparações, por exemplo, fundos EUR com ou sem cobertura cambial (Hegded), quais as regiões geográficas com melhores resultados, os sectores mais rentáveis, etc. Dá inclusivamente, para comparar os fundos que tem duas versões em moedas diferentes, uma na moeda original sem cobertura cambial e outra noutra moeda mas com cobertura cambial, isto serve para ver se o hedge está a funcionar a 100% ou não, pode-se verificar isso, por exemplo, no Templeton GTR. Como coloquei as rentabilidades dos fundos em USD, tanto em EUR como em USD, dá para realmente ver a rentabilidade real dos fundos USD sem a influência da taxa de câmbio EURUSD. O mesmo se pode comparar com os índices da MSCI, quando existem os mesmos índices mas em diferentes divisas, as suas performances diferem significativamente. Só foram colocadas as rentabilidades em EUR e USD, quando as mesmas existiam. De relembrar que as taxas de câmbio diferem de gestora para gestora e fornecedor de índices para outro.
Apresentei também, alguns fundos novos, tanto em EUR como USD. Alguns desses novos fundos estão para ser colocados nas listagens de fundos, a de fundos EUR e USD.
Os quadros estão ordenados pela rentabilidade bruta dos respectivos fundos e índices. Inclusivamente os fundos domiciliados em Portugal, são apresentados com as suas rentabilidades brutas calculadas para se poder comparar com os fundos estrangeiros.
Para se visualizar as imagens no tamanho real, de maior dimensão, é só seleccionar-las.
Rentabilidades: Top 1-50
Rentabilidades: Top 51-100
Rentabilidades: Top 101-150
Rentabilidades: MSCI Indexes
Rentabilidades: Forex & Indexes
Nota: As moedas dos fundos originais:
EUR - Euro
GBP - British Pound (Sterling)
JPY - Japanese Yen
USD - US Dollar
XAU - Gold
Em principio de ano, é altura de balanço do ano que findou. Abaixo coloquei os retornos brutos referentes ao ano de 2014 de 150 fundos e de algumas referências para comparação, como por exemplo, índices accionistas da MSCI e de outras fontes e as taxa de câmbio das divisas mais usadas pelos fundos originais. Estes retornos são Total Return, ou seja, inclui o reinvestimento de dividendos, quando estes existem. Cada classe de activos é representada por uma cor diferente. Coloquei na coluna da direita, a rentabilidade dos fundos e índices em USD.
A moeda original de cada fundo, foi incluída, assim como foi também colocada, a informação se os fundos têm Hedge cambial (cobertura cambial), porque estas variáveis influenciam a performance dos fundos, as moedas são apresentadas em cores diferentes. Com estes dados, pode-se fazer várias comparações, por exemplo, fundos EUR com ou sem cobertura cambial (Hegded), quais as regiões geográficas com melhores resultados, os sectores mais rentáveis, etc. Dá inclusivamente, para comparar os fundos que tem duas versões em moedas diferentes, uma na moeda original sem cobertura cambial e outra noutra moeda mas com cobertura cambial, isto serve para ver se o hedge está a funcionar a 100% ou não, pode-se verificar isso, por exemplo, no Templeton GTR. Como coloquei as rentabilidades dos fundos em USD, tanto em EUR como em USD, dá para realmente ver a rentabilidade real dos fundos USD sem a influência da taxa de câmbio EURUSD. O mesmo se pode comparar com os índices da MSCI, quando existem os mesmos índices mas em diferentes divisas, as suas performances diferem significativamente. Só foram colocadas as rentabilidades em EUR e USD, quando as mesmas existiam. De relembrar que as taxas de câmbio diferem de gestora para gestora e fornecedor de índices para outro.
Apresentei também, alguns fundos novos, tanto em EUR como USD. Alguns desses novos fundos estão para ser colocados nas listagens de fundos, a de fundos EUR e USD.
Os quadros estão ordenados pela rentabilidade bruta dos respectivos fundos e índices. Inclusivamente os fundos domiciliados em Portugal, são apresentados com as suas rentabilidades brutas calculadas para se poder comparar com os fundos estrangeiros.
Para se visualizar as imagens no tamanho real, de maior dimensão, é só seleccionar-las.
Rentabilidades: Top 1-50
Rentabilidades: Top 51-100
Rentabilidades: Top 101-150
Rentabilidades: MSCI Indexes
Rentabilidades: Forex & Indexes
Nota: As moedas dos fundos originais:
EUR - Euro
GBP - British Pound (Sterling)
JPY - Japanese Yen
USD - US Dollar
XAU - Gold
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Re: Fundos à la carte
Será o Jupiter JGF Dynamic Bd L USD Acc HSC em USD, o irmao do Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc? Pela analise do fundo parece me que sim, no entanto as categorias dadas pela morningstar nao coincidem.
zeef,
zeef,
Re: Fundos à la carte
Boas Pessoal,
Obrigado pelas dicas R2 e chico,
Eu sabia que esta diferença estava no cambio, agora nao percebia era a diferença tão grande que me apareceia no Unience. Pois os ativos sao os mesmo e negociados nos USA correto?
Por exemplo se o fundo BGF World Healthscience E2 USD valoriza 1% , o mesmo em EUR (BGF World Healthscience E2 EUR), valoriza 1 % e é ajustado no fim do dia fazendo a conversão para EUR?
E face a valorização YTD( 2015) do USD/ EUR, o fundo em USD deveria ter valorização superior no fim do dia ?
Como deveriam aparecer as cotações no UNIENCE ?
Posso estar a cãofundir algo.
Penso que as cotações que me aparecem lá é que estão erradas no unience (envio o ficheiro em anexo)
Obrigado pelas dicas R2 e chico,
Eu sabia que esta diferença estava no cambio, agora nao percebia era a diferença tão grande que me apareceia no Unience. Pois os ativos sao os mesmo e negociados nos USA correto?
Por exemplo se o fundo BGF World Healthscience E2 USD valoriza 1% , o mesmo em EUR (BGF World Healthscience E2 EUR), valoriza 1 % e é ajustado no fim do dia fazendo a conversão para EUR?
E face a valorização YTD( 2015) do USD/ EUR, o fundo em USD deveria ter valorização superior no fim do dia ?
Como deveriam aparecer as cotações no UNIENCE ?
Posso estar a cãofundir algo.

Penso que as cotações que me aparecem lá é que estão erradas no unience (envio o ficheiro em anexo)
- Anexos
-
- Cotaçoes.png (15.52 KiB) Visualizado 13706 vezes
Re: Fundos à la carte
chico_laranja Escreveu:R2 Escreveu:zeef Escreveu:
(...)
Sobre o abrires exposição ao USD nem tens necessidade de abrir conta em USD e investir em fundos em USD. Bastará comprares fundos em EUR cuja base esteja em USD e que não tenham Hedge.
Chico,
Essa afirmação não está correta, pelo que vou reproduzir a resposta que dei a um post do Rick em que afirmava o que tu agora afirmas:
As ações dos FI são sempre negociadas na moeda do país da bolsa aonde tem lugar essa negociação, e se a bolsa aonde se negoceiam essas ações é a dos EUA, então num processo continuado de valorização do USD face ao EUR, seria um erro se estivéssemos a fazer uma proteção cambial a uma moeda que se está a valorizar, estando assim a gastar-se dinheiro no hedge desnecessariamente, sendo que o hedge só se deve fazer para um curto prazo (< 3 anos) contra uma moeda em que seja expectável que possa desvalorizar face ao EUR nesse curto prazo considerado.
A afirmação de que, num processo de valorização do USD face ao EUR, deter um FI em EUR sem hedge, referente as ações negociadas na bolsa dos EUA, é como deter o fundo original em USD, só será válida para 1 dia, pois nesse dia é feita a conversão dos valores em USD para EUR e vai-se então ganhar essa valorização cambial.
Agora num processo contínuo já não será bem assim, isto porque uma coisa é estar a acumular uma moeda forte no FI em USD e depois decidir o momento mais vantajoso do rácio EUR/USD, com o maior gap possível de cotação entre as 2 moedas, para então liquidar o FI para EUR aproveitando assim essa grande vantagem cambial derivada desse grande gap; e outra coisa será o estar a haver uma espécie de liquidação diária no FI em EUR em que diáriamente é feita a conversão de USD para EUR, sendo que na maior parte dos dias terá vantagens cambiais, mas há outros dias em que já é desfavorável - quando o USD desvaloriza face ao EUR.
Quando uma moeda se está globalmente a valorizar face ao EUR, dentro de um determinado período, é sempre bom determos os FI nessa moeda forte.
Um abraço.
Discordo neste ponto.
A não ser que tenhas ganhos no exterior cuja moeda de partida seja USD.
O caso normal é o ponto de partida e o de chegada ser EUR.
Exemplo:
Activo A
Compra
Cotação@ 31/12/2014 - 1$
USD:EUR@ 31/12/2014 - 0.8222
Cotação em EUR - 0.8222€
Venda
Cotação@ 13/01/2015 - 2$ ()
USD:EUR@ 13/01/2015 - 0.8452
Cotação em EUR - 1.6904€
Ganho em USD puro e duro: 100%
Ganho real para um europeu que vive na zona euro, que compra a garrafa do Dão e o cabrito para a Chanfana em EUR:
Comprei com 0.8222€ e vendi a 1.6904€ tendo um lucro de 105.59% usando o fundo em EUR (Era bom a 3 anos quanto mais em 13 dias)
Agora usando o fundo em USD:
Com 0.8222€comprei 1$
Investi 1$
Liquidei e fiquei com 2$
Converti para EUR e fiquei com 1.6904€.
Ganho na cotada e ganho no forex. Caso queiram brincar com números é mudar e refazer cálculos.
Agora há aqui 1 omissão que fiz até agora e que será o desequilíbrio desta balança: custos associados.
Há uma ou 2 páginas atrás alguém fez câmbio no banco e levou uma vergastada inesperada: Câmbio oficial nos 1.18xx e o do banco foi a 1.16. Há aqui 1 custo de 1.695% que a manter-se proporcional será de 3.39% (dupla conversão pois é EUR --> USD e depois no fim USD --> EUR).
Este valor é conhecido e está nos preçários dos bancos, na parte do Forex.
No caso dos fundos convertidos pela própria gestora cada uma tem o seu custo e normalmente a taxa está escondida de forma grotesca nos cafundós da documentação deles, tipicamente até à parte dos KIID, Prospectos e afins. Sabendo este custo poder-se-á saber qual o mais vantajoso mas para o comum dos mortais o processo é este e caso as comissões sejam idênticas é igual ao Litro comprar fundos EUR UnHedged ou em USD.
Só conseguirei perceber o que dizes com números (sim, sou das ciências exactas, mais precisamente das ciências digitais em que é tudo 0 ou 1, não há espaço para indefinições) cá estarei para o reconhecer como bem sabes que o faço pois já me conheces destas andanças por cá e tanto já discordamos como chegamos a acordo em diversos assuntos sem grandes picardias ou afrontas![]()
Se a diferença que desequilibra a balança é ligeira mesmo que me seja desfavorável sou capaz de apostar em fundos EUR Unhedged pois sou apologista do KISS![]()
Um abraço.
EDIT: Corrigir um chuto na gramática
Chico,
Tu dizes que o normal é o ponto de partida e de chegada ser em EUR, mas depois no exemplo de cálculo que dás colocas à partida USD (1$) e chegas em USD (2$). Ora o que é isto? É ter uma conta em USD e recorrer a ela para investir em USD, nos processos em que há uma valorização do USD face ao EUR, sendo que quando acontece essa valorização continuada é imperativo ter uma conta nessa moeda forte, para além da conta normal em EUR, porque assim evita-se a dupla conversão cambial - à entrada e à saída - de EUR para USD na subscrição e depois de USD para EUR no resgate, com os consequentes prejuízos. Por isso não deem a entender que não vale a pena ter uma conta em USD, pois vale sempre a pena ter uma conta numa moeda forte que se valorize face ao EUR.
Vamos agora pegar num exemplo prático de um investimento em USD e em EUR, com rácios EUR/USD de 1.25 e de 1.20 referentes aos tempos da subcrição e do resgate respetivamente, e depois aplicar a taxa de 28% às mais-valias geradas:
a) 100 USD (subscrição) -> 150 USD (resgate) => 50 USD de mais-valias = 41.67 EUR (EUR/USD = 1.20) * 0.28 = 11.67 EUR;
b) 100 USD/1.25 = 80 € (subscrição) -> com uma valorização de 50 % dos ativos do FI como na alínea a) -> 120€ no resgate (80€ * 1.5) => 40€ de mais-valias (120€ - 80€) * 0.28 = 11.2€
Assim, em termos líquidos:
a) 41.67€ - 11.67€ = 30€;
b) 40.00€ - 11.20€ = 28.80€
Um abraço.
Editado pela última vez por R2 em 15/1/2015 15:55, num total de 3 vezes.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte
Boa tarde a todos,
Antes de mais quero agradecer a ajuda do R2 em relação à minha questão do fundos ligados à Biotecnologia.
Tenho agora uma outra questão. Estou a reformular a minha carteira principal:
FT Gb Tot Ret - 5,14%
ES Obrig Europ - 4,92 %
ES Rend Plus - 10,25%
P Global Bond - 5,25%
P Diversif Inc - 5,43%
AXA WF Gb High Y B - 4,53%
Jup Dync Bond L E - 3,82%
FT Global Total Ret Hdg - 3,05%
PI US Fund Grw - 5,15%
EEF Pharma R - 4,83%
TSIF American Extended Alpha - 5,55%
EEF Pharma RH - 2,26%
UBS Eq Infrastruc - 6,73%
TIF Global Equity Income EUR - 4,97%
F&C Europ SmallCap - 4,1%
TIF Europ SmCo EUR - 3,97%
FT European Growth - 4,26%
MG Opt Inc Eur Acc - 10,29%
Inv Balan-Ris Allo - 5,5%
Estou a pensar realizar as seguintes alterações:
FT European Growth por MFS® Meridian Europ Sm Cos A1 EUR Acc - Acções
TSIF American Extended Alpha por Natixis International Funds (Lux) I Harris Associates U.S. Equity Fund R/A (EUR) - Acções
FT Global Total Ret Hdg por ES Global Bond - Obrigações
Em relação aos fundos mistos, não sei o que fazer... Penso manter o MG Opt Inc Eur Acc mas não sei o que fazer com o Inv Balan-Ris Allo...
Acham que estou a fazer bem ou deveria antes tomar outras opções?
O meu agradecimento,
Cláudia
Antes de mais quero agradecer a ajuda do R2 em relação à minha questão do fundos ligados à Biotecnologia.
Tenho agora uma outra questão. Estou a reformular a minha carteira principal:
FT Gb Tot Ret - 5,14%
ES Obrig Europ - 4,92 %
ES Rend Plus - 10,25%
P Global Bond - 5,25%
P Diversif Inc - 5,43%
AXA WF Gb High Y B - 4,53%
Jup Dync Bond L E - 3,82%
FT Global Total Ret Hdg - 3,05%
PI US Fund Grw - 5,15%
EEF Pharma R - 4,83%
TSIF American Extended Alpha - 5,55%
EEF Pharma RH - 2,26%
UBS Eq Infrastruc - 6,73%
TIF Global Equity Income EUR - 4,97%
F&C Europ SmallCap - 4,1%
TIF Europ SmCo EUR - 3,97%
FT European Growth - 4,26%
MG Opt Inc Eur Acc - 10,29%
Inv Balan-Ris Allo - 5,5%
Estou a pensar realizar as seguintes alterações:
FT European Growth por MFS® Meridian Europ Sm Cos A1 EUR Acc - Acções
TSIF American Extended Alpha por Natixis International Funds (Lux) I Harris Associates U.S. Equity Fund R/A (EUR) - Acções
FT Global Total Ret Hdg por ES Global Bond - Obrigações
Em relação aos fundos mistos, não sei o que fazer... Penso manter o MG Opt Inc Eur Acc mas não sei o que fazer com o Inv Balan-Ris Allo...
Acham que estou a fazer bem ou deveria antes tomar outras opções?
O meu agradecimento,
Cláudia
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- Registado: 24/10/2013 14:15
Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:chico_laranja Escreveu:zeef Escreveu:
(...)
Sobre o abrires exposição ao USD nem tens necessidade de abrir conta em USD e investir em fundos em USD. Bastará comprares fundos em EUR cuja base esteja em USD e que não tenham Hedge.
Chico,
Essa afirmação não está correta, pelo que vou reproduzir a resposta que dei a um post do Rick em que afirmava o que tu agora afirmas:
As ações dos FI são sempre negociadas na moeda do país da bolsa aonde tem lugar essa negociação, e se a bolsa aonde se negoceiam essas ações é a dos EUA, então num processo continuado de valorização do USD face ao EUR, seria um erro se estivéssemos a fazer uma proteção cambial a uma moeda que se está a valorizar, estando assim a gastar-se dinheiro no hedge desnecessariamente, sendo que o hedge só se deve fazer para um curto prazo (< 3 anos) contra uma moeda em que seja expectável que possa desvalorizar face ao EUR nesse curto prazo considerado.
A afirmação de que, num processo de valorização do USD face ao EUR, deter um FI em EUR sem hedge, referente as ações negociadas na bolsa dos EUA, é como deter o fundo original em USD, só será válida para 1 dia, pois nesse dia é feita a conversão dos valores em USD para EUR e vai-se então ganhar essa valorização cambial.
Agora num processo contínuo já não será bem assim, isto porque uma coisa é estar a acumular uma moeda forte no FI em USD e depois decidir o momento mais vantajoso do rácio EUR/USD, com o maior gap possível de cotação entre as 2 moedas, para então liquidar o FI para EUR aproveitando assim essa grande vantagem cambial derivada desse grande gap; e outra coisa será o estar a haver uma espécie de liquidação diária no FI em EUR em que diáriamente é feita a conversão de USD para EUR, sendo que na maior parte dos dias terá vantagens cambiais, mas há outros dias em que já é desfavorável - quando o USD desvaloriza face ao EUR.
Quando uma moeda se está globalmente a valorizar face ao EUR, dentro de um determinado período, é sempre bom determos os FI nessa moeda forte.
Um abraço.
Discordo neste ponto.
A não ser que tenhas ganhos no exterior cuja moeda de partida seja USD.
O caso normal é o ponto de partida e o de chegada ser EUR.
Exemplo:
Activo A
Compra
Cotação@ 31/12/2014 - 1$
USD:EUR@ 31/12/2014 - 0.8222
Cotação em EUR - 0.8222€
Venda
Cotação@ 13/01/2015 - 2$ (

USD:EUR@ 13/01/2015 - 0.8452
Cotação em EUR - 1.6904€
Ganho em USD puro e duro: 100%
Ganho real para um europeu que vive na zona euro, que compra a garrafa do Dão e o cabrito para a Chanfana em EUR:
Comprei com 0.8222€ e vendi a 1.6904€ tendo um lucro de 105.59% usando o fundo em EUR (Era bom a 3 anos quanto mais em 13 dias

Agora usando o fundo em USD:
Com 0.8222€comprei 1$
Investi 1$
Liquidei e fiquei com 2$
Converti para EUR e fiquei com 1.6904€.
Ganho na cotada e ganho no forex. Caso queiram brincar com números é mudar e refazer cálculos.
Agora há aqui 1 omissão que fiz até agora e que será o desequilíbrio desta balança: custos associados.
Há uma ou 2 páginas atrás alguém fez câmbio no banco e levou uma vergastada inesperada: Câmbio oficial nos 1.18xx e o do banco foi a 1.16. Há aqui 1 custo de 1.695% que a manter-se proporcional será de 3.39% (dupla conversão pois é EUR --> USD e depois no fim USD --> EUR).
Este valor é conhecido e está nos preçários dos bancos, na parte do Forex.
No caso dos fundos convertidos pela própria gestora cada uma tem o seu custo e normalmente a taxa está escondida de forma grotesca nos cafundós da documentação deles, tipicamente até à parte dos KIID, Prospectos e afins. Sabendo este custo poder-se-á saber qual o mais vantajoso mas para o comum dos mortais o processo é este e caso as comissões sejam idênticas é igual ao Litro comprar fundos EUR UnHedged ou em USD.
Só conseguirei perceber o que dizes com números (sim, sou das ciências exactas, mais precisamente das ciências digitais em que é tudo 0 ou 1, não há espaço para indefinições) cá estarei para o reconhecer como bem sabes que o faço pois já me conheces destas andanças por cá e tanto já discordamos como chegamos a acordo em diversos assuntos sem grandes picardias ou afrontas

Se a diferença que desequilibra a balança é ligeira mesmo que me seja desfavorável sou capaz de apostar em fundos EUR Unhedged pois sou apologista do KISS

Um abraço.
EDIT: Corrigir um chuto na gramática
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
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Re: Fundos à la carte
Fibrizo Escreveu:Viva,
Iniciei-me agora nos fundos (e investimentos em geral) e tenho estado a acompanhar este tópico.
Queria fazer uma aposta "especulativa" (com o mínimo possível, uma quantia que não me faça mal desvalorizar muito) na área da biotecnologia. No BiG há apenas estes três fundos:
Franklin Biotechnology Discovery Fund: https://www.bigonline.pt/Reports/FundIn ... 0122613499
Pictet Biotech: https://www.bigonline.pt/Reports/FundIn ... 0112497440
Pictet Biotech (Hedged): https://www.bigonline.pt/Reports/FundIn ... 0190162189
Apenas o Franklin me parece interessante, mas segundo o aviso corporativo, parece que encerraram as subscrições.
Os Pictet têm um Sharpe a 1 ano muito fraquinho...
Vale a pena algum destes? Que outra solução tenho para investir em biotech? ETFs?
Os fundos da Pictet são os piores. Confirma com o teu banco se o Frankin está soft/hard close porque se for isso não podes subscrever.
Quanto a ETF's da biotecnologia, em 07/11/2014 foi criado o ETF Source NASDAQ Biotech UCITS ETF (USD) SBIO (ISIN : IE00BQ70R696) que é negociado na Bolsa de Londres e que alguns países europeus já o têm, outros não, o qual está com uma rentabilidade de 8.16% YTD superior ao ETF iShares Nasdaq Biotechnology ETF (USD) IBB que tem 6.64% YTD que existe no Best.
O FI da biotecnologia que está este ano com melhor rentabilidade (o ano passado também) é o da UBS com 8.01% YTD (ligeiramente inferior aquele novo ETF).
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Re: Fundos à la carte
Viva,
Iniciei-me agora nos fundos (e investimentos em geral) e tenho estado a acompanhar este tópico.
Queria fazer uma aposta "especulativa" (com o mínimo possível, uma quantia que não me faça mal desvalorizar muito) na área da biotecnologia. No BiG há apenas estes três fundos:
Franklin Biotechnology Discovery Fund: https://www.bigonline.pt/Reports/FundIn ... 0122613499
Pictet Biotech: https://www.bigonline.pt/Reports/FundIn ... 0112497440
Pictet Biotech (Hedged): https://www.bigonline.pt/Reports/FundIn ... 0190162189
Apenas o Franklin me parece interessante, mas segundo o aviso corporativo, parece que encerraram as subscrições.
Os Pictet têm um Sharpe a 1 ano muito fraquinho...
Vale a pena algum destes? Que outra solução tenho para investir em biotech? ETFs?
Iniciei-me agora nos fundos (e investimentos em geral) e tenho estado a acompanhar este tópico.
Queria fazer uma aposta "especulativa" (com o mínimo possível, uma quantia que não me faça mal desvalorizar muito) na área da biotecnologia. No BiG há apenas estes três fundos:
Franklin Biotechnology Discovery Fund: https://www.bigonline.pt/Reports/FundIn ... 0122613499
Pictet Biotech: https://www.bigonline.pt/Reports/FundIn ... 0112497440
Pictet Biotech (Hedged): https://www.bigonline.pt/Reports/FundIn ... 0190162189
Apenas o Franklin me parece interessante, mas segundo o aviso corporativo, parece que encerraram as subscrições.
Os Pictet têm um Sharpe a 1 ano muito fraquinho...
Vale a pena algum destes? Que outra solução tenho para investir em biotech? ETFs?
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- Registado: 14/1/2015 11:54
Re: Fundos à la carte
Cláudia2011 Escreveu:Bom dia a todos,
Gostaria, mais uma vez, de pedir a vossa opinião e ajuda.
Pretendo criar uma carteira (à parte da que já tenho) com 4 fundos com alguma volatilidade. Estou bem ciente dos riscos (elevada volatilidade = maiores ganhos X maiores perdas), pelo que irei apenas investir um determinado valor com o qual poderei dormir descansada:) Sobre o horizonte temporal, será para manter por 3 a 5 anos.
Pelo que tenho lido, já decidi apostar em 2 fundos ligados à Biotecnologia: Candriam Eqs L Biotechnology N e DWS Biotech. Procuro outros dois para completar esta carteira.
Quais é que me aconselham?
Desde já o meu agradecimento,
Cláudia
Japão (para tentar aproveitar o QE do Japão que favorece mais as small caps ávidas de crédito): http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR0607N
Mercados Fronteira (para tentar aproveitar a futura valorização do petróleo e a valorização destes mercados que estão atualmente em lateralização e os ativos continuam baratos - P/E = 11.10 - apesar das boas valorizações nos últimos anos): http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F00000NG7A
Agora vou indicar um dos melhores corredores de fundo dos EUA, que no bear market de 2011 obteve 7.2 % de retornos, como poucos conseguiram, e nos anos posteriores de bull market também teve boas valorizações: http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F000001X69
Não escolhas esses 2 fundos da biotecnologia, opta por um só: se queres estar exposta ao USD, escolhe o Candriam, senão opta pelo DWS.
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
chico_laranja Escreveu:zeef Escreveu:
(...)
Sobre o abrires exposição ao USD nem tens necessidade de abrir conta em USD e investir em fundos em USD. Bastará comprares fundos em EUR cuja base esteja em USD e que não tenham Hedge.
Chico,
Essa afirmação não está correta, pelo que vou reproduzir a resposta que dei a um post do Rick em que afirmava o que tu agora afirmas:
As ações dos FI são sempre negociadas na moeda do país da bolsa aonde tem lugar essa negociação, e se a bolsa aonde se negoceiam essas ações é a dos EUA, então num processo continuado de valorização do USD face ao EUR, seria um erro se estivéssemos a fazer uma proteção cambial a uma moeda que se está a valorizar, estando assim a gastar-se dinheiro no hedge desnecessariamente, sendo que o hedge só se deve fazer para um curto prazo (< 3 anos) contra uma moeda em que seja expectável que possa desvalorizar face ao EUR nesse curto prazo considerado.
A afirmação de que, num processo de valorização do USD face ao EUR, deter um FI em EUR sem hedge, referente as ações negociadas na bolsa dos EUA, é como deter o fundo original em USD, só será válida para 1 dia, pois nesse dia é feita a conversão dos valores em USD para EUR e vai-se então ganhar essa valorização cambial.
Agora num processo contínuo já não será bem assim, isto porque uma coisa é estar a acumular uma moeda forte no FI em USD e depois decidir o momento mais vantajoso do rácio EUR/USD, com o maior gap possível de cotação entre as 2 moedas, para então liquidar o FI para EUR aproveitando assim essa grande vantagem cambial derivada desse grande gap; e outra coisa será o estar a haver uma espécie de liquidação diária no FI em EUR em que diáriamente é feita a conversão de USD para EUR, sendo que na maior parte dos dias terá vantagens cambiais, mas há outros dias em que já é desfavorável - quando o USD desvaloriza face ao EUR.
Quando uma moeda se está globalmente a valorizar face ao EUR, dentro de um determinado período, é sempre bom determos os FI nessa moeda forte.
Um abraço.
Editado pela última vez por R2 em 14/1/2015 12:29, num total de 1 vez.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
Bom dia a todos,
Gostaria, mais uma vez, de pedir a vossa opinião e ajuda.
Pretendo criar uma carteira (à parte da que já tenho) com 4 fundos com alguma volatilidade. Estou bem ciente dos riscos (elevada volatilidade = maiores ganhos X maiores perdas), pelo que irei apenas investir um determinado valor com o qual poderei dormir descansada:) Sobre o horizonte temporal, será para manter por 3 a 5 anos.
Pelo que tenho lido, já decidi apostar em 2 fundos ligados à Biotecnologia: Candriam Eqs L Biotechnology N e DWS Biotech. Procuro outros dois para completar esta carteira.
Quais é que me aconselham?
Desde já o meu agradecimento,
Cláudia
Gostaria, mais uma vez, de pedir a vossa opinião e ajuda.
Pretendo criar uma carteira (à parte da que já tenho) com 4 fundos com alguma volatilidade. Estou bem ciente dos riscos (elevada volatilidade = maiores ganhos X maiores perdas), pelo que irei apenas investir um determinado valor com o qual poderei dormir descansada:) Sobre o horizonte temporal, será para manter por 3 a 5 anos.
Pelo que tenho lido, já decidi apostar em 2 fundos ligados à Biotecnologia: Candriam Eqs L Biotechnology N e DWS Biotech. Procuro outros dois para completar esta carteira.
Quais é que me aconselham?
Desde já o meu agradecimento,
Cláudia
- Mensagens: 30
- Registado: 24/10/2013 14:15
Re: Fundos à la carte
Boas,
Cinco razões para se continuar a apostar na apreciação do dólar em 2015.
http://www.fundspeople.pt/noticias/95398
Abraço.
Cinco razões para se continuar a apostar na apreciação do dólar em 2015.
http://www.fundspeople.pt/noticias/95398
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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