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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 8/11/2014 15:13

DocMr36 Escreveu:
jokerportuga Escreveu:
caralmeida030267 Escreveu:Questão muito pertinente que também me anda a atazanar a cabeça.

A verdade é que os fundos de obrigações ou estão parados, ou estão a quebrar.
Tirar rentabilidade deles, acho que é missão quase impossível.

Se o objetivo é equilibrar o risco com as obrigações, a verdade é que neste momento apenas se está a cortar na rentabilidade e/ou a entrar na red zone.
O que penso fazer daqui a alguns mesitos é realocar os valores que tenho nos fundos de obrigações perdedores em fundos mais "equilibrados" risco/rentabilidade. Para isso, acho que irei selecionar muito cuidadosamente os fundos de obrigações/mistos/tesouraria (disponíveis no Best, claro) com base no seu histórico desde início de 2014, mas não descurando o passado.
No meu entender, as obrigações vão ter as rendibilidades muito cortadas durante os próximos 2 a 3 anos.
Duma forma geral, acho que está a chegar o momento dos fundos de ações face às obrigações.

A questão agora é saber quais os melhores fundos de obrigações para ter em carteira. :-k

Carlos/Doc
não podemos querer(desejavamos, mas...) que todos os fundos tenham e mantenham rentabilidades elevadas.
Os FI de Obrigações normalmente são utilizados para minimizar o risco de uma carteira, pois o seu DP é mais reduzido que os FI de Acções.
É importante ter uma carteira bem diversificada em todos os tipos de activos.

Se efectuarem uma pesquisa e download no BEST (não incluídos fundos subscritos via impresso) por fundos de Obrigações das principais Categorias(EUR), verão que existe muito "verde" e muito fundos com rentabilidades crescentes a curto, médio prazo.
A laranja indiquei alguns dos fundos que tenho de Obrigações em 2 carteiras de MLP.


Obviamente que isto não é sempre a subir.

A questão lançada para debate era mais no sentido de procurar tipos de assets ou regiões onde se deve diversificar e que possam estar a escapar às nossas carteiras (O core da carteira irá sempre ficar nos pesos pesados). Por exemplo, a dívida dos emergentes era algo a que não estava exposto antes de Setembro, pelo que perdi o boom deste mercado..

a minha finalidade nas carteiras de MLP(uma fez 2 anos no passado mês Outubro), não é estar sempre a adicionar ou remover fundos, salvo raras excepções após análise de x em x meses das carteiras.
Nestes casos o fundo é substituído por outro ou outros da mesma categoria ou por outra categoria que deva apostar com base nos mercados nesse momento.
Tento sempre manter o valor(€) inicial das carteiras com estes reajustes.

Também não tinha Emergentes à vários/muitos meses e entrei no passado mês de Outubro na 2ª carteira MLP, pois ainda não está completamente definida.

Nem sempre tenho capital disponível para reforçar as carteiras e por isso apesar de encontrar fundos que gostaria/poderia ter em carteira não os subscrevo e mantenho-os sob observação.
Não estou frequentemente à procura de fundos de Obrigações/Acções de determinada categoria/região/... porque os que tenho, achei que eram os melhores em determinada altura e só mudarei a estratégia se na análise trimerstral/... encontrar algo fora do planeado.

Os últimos fundos de Obrigaçoes que entrei à relativamente pouco tempo foram:
BNY Mellon Global High Yield Bond A EUR Acc - IE0030011294
Nordea-1 European Covered Bond Fund E EUR - LU0173776989
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Re: Fundos à la carte

por DocMr36 » 8/11/2014 14:52

jokerportuga Escreveu:
caralmeida030267 Escreveu:Questão muito pertinente que também me anda a atazanar a cabeça.

A verdade é que os fundos de obrigações ou estão parados, ou estão a quebrar.
Tirar rentabilidade deles, acho que é missão quase impossível.

Se o objetivo é equilibrar o risco com as obrigações, a verdade é que neste momento apenas se está a cortar na rentabilidade e/ou a entrar na red zone.
O que penso fazer daqui a alguns mesitos é realocar os valores que tenho nos fundos de obrigações perdedores em fundos mais "equilibrados" risco/rentabilidade. Para isso, acho que irei selecionar muito cuidadosamente os fundos de obrigações/mistos/tesouraria (disponíveis no Best, claro) com base no seu histórico desde início de 2014, mas não descurando o passado.
No meu entender, as obrigações vão ter as rendibilidades muito cortadas durante os próximos 2 a 3 anos.
Duma forma geral, acho que está a chegar o momento dos fundos de ações face às obrigações.

A questão agora é saber quais os melhores fundos de obrigações para ter em carteira. :-k

Carlos/Doc
não podemos querer(desejavamos, mas...) que todos os fundos tenham e mantenham rentabilidades elevadas.
Os FI de Obrigações normalmente são utilizados para minimizar o risco de uma carteira, pois o seu DP é mais reduzido que os FI de Acções.
É importante ter uma carteira bem diversificada em todos os tipos de activos.

Se efectuarem uma pesquisa e download no BEST (não incluídos fundos subscritos via impresso) por fundos de Obrigações das principais Categorias(EUR), verão que existe muito "verde" e muito fundos com rentabilidades crescentes a curto, médio prazo.
A laranja indiquei alguns dos fundos que tenho de Obrigações em 2 carteiras de MLP.


Obviamente que isto não é sempre a subir.

A questão lançada para debate era mais no sentido de procurar tipos de assets ou regiões onde se deve diversificar e que possam estar a escapar às nossas carteiras (O core da carteira irá sempre ficar nos pesos pesados). Por exemplo, a dívida dos emergentes era algo a que não estava exposto antes de Setembro, pelo que perdi o boom deste mercado..
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 8/11/2014 14:31

caralmeida030267 Escreveu:Questão muito pertinente que também me anda a atazanar a cabeça.

A verdade é que os fundos de obrigações ou estão parados, ou estão a quebrar.
Tirar rentabilidade deles, acho que é missão quase impossível.

Se o objetivo é equilibrar o risco com as obrigações, a verdade é que neste momento apenas se está a cortar na rentabilidade e/ou a entrar na red zone.
O que penso fazer daqui a alguns mesitos é realocar os valores que tenho nos fundos de obrigações perdedores em fundos mais "equilibrados" risco/rentabilidade. Para isso, acho que irei selecionar muito cuidadosamente os fundos de obrigações/mistos/tesouraria (disponíveis no Best, claro) com base no seu histórico desde início de 2014, mas não descurando o passado.
No meu entender, as obrigações vão ter as rendibilidades muito cortadas durante os próximos 2 a 3 anos.
Duma forma geral, acho que está a chegar o momento dos fundos de ações face às obrigações.

A questão agora é saber quais os melhores fundos de obrigações para ter em carteira. :-k

Carlos/Doc
não podemos querer(desejavamos, mas...) que todos os fundos tenham e mantenham rentabilidades elevadas.
Os FI de Obrigações normalmente são utilizados para minimizar o risco de uma carteira, pois o seu DP é mais reduzido que os FI de Acções.
É importante ter uma carteira bem diversificada em todos os tipos de activos.

Se efectuarem uma pesquisa e download no BEST (não incluídos fundos subscritos via impresso) por fundos de Obrigações das principais Categorias(EUR), verão que existe muito "verde" e muito fundos com rentabilidades crescentes a curto, médio prazo.
A laranja indiquei alguns dos fundos que tenho de Obrigações em 2 carteiras de MLP.
Anexos
Obrigacoes_Best.xlsx
Obrigacoes EUR Best
(47.4 KiB) Transferido 190 Vezes
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Re: Fundos à la carte

por caralmeida030267 » 8/11/2014 13:07

DocMr36 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
DocMr36 Escreveu:Com isto tudo, onde ficam as Bonds? Estão paradas à meses.. Governamentais, corporate, high yeld, nã mexe desde Agosto talvez!


Só se for as tuas. :mrgreen:

O ES OE e RP foram para sul. O Jupiter anda a emgonhar (lateralizar) à meses, assim como os fundos de HY. :wall:
Os AXA Euro x4, estão a bombar, o PIMCO Income, Nordea-1 US TR, Amundi US Opp., Nordea-1 Euro Covered, etc, vão andando. \:D/

É a diversificação a funcionar.


Repescando este post, penso que esta é a minha grande dificuldade, a gestão da carteira de Obrigações. As açoes é mais ou menos intuitivo e facilmente se encontra um fundo que replique aquilo que pretendemos. Agora as obrigações..

Na vossa opinião, como deve ser feita a diversificação nas obrigações? Para além do clássico governamentais / corporate / high yeld / long /short, que mais devemos incluir? Que regiões (percentagem de emergentes / fronteira)? Qual o papel das covered bonds? Onde está a próxima oportunidade? Onde se pode ganhar com o QE Europeu?

A minha carteira de Bonds é muito básica: governamentais / corporate / high yeld muito centrada na Europa e algum USA.
A minha última grande aventura neste mercado foi apenas os emergentes e gostava de saber para onde mais diversificar.

Divaguem se entenderem!

Questão muito pertinente que também me anda a atazanar a cabeça.

A verdade é que os fundos de obrigações ou estão parados, ou estão a quebrar.
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Se o objetivo é equilibrar o risco com as obrigações, a verdade é que neste momento apenas se está a cortar na rentabilidade e/ou a entrar na red zone.
O que penso fazer daqui a alguns mesitos é realocar os valores que tenho nos fundos de obrigações perdedores em fundos mais "equilibrados" risco/rentabilidade. Para isso, acho que irei selecionar muito cuidadosamente os fundos de obrigações/mistos/tesouraria (disponíveis no Best, claro) com base no seu histórico desde início de 2014, mas não descurando o passado.
No meu entender, as obrigações vão ter as rendibilidades muito cortadas durante os próximos 2 a 3 anos.
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Re: Fundos à la carte

por DocMr36 » 8/11/2014 2:47

Rick Lusitano (New) Escreveu:
DocMr36 Escreveu:Com isto tudo, onde ficam as Bonds? Estão paradas à meses.. Governamentais, corporate, high yeld, nã mexe desde Agosto talvez!


Só se for as tuas. :mrgreen:

O ES OE e RP foram para sul. O Jupiter anda a emgonhar (lateralizar) à meses, assim como os fundos de HY. :wall:
Os AXA Euro x4, estão a bombar, o PIMCO Income, Nordea-1 US TR, Amundi US Opp., Nordea-1 Euro Covered, etc, vão andando. \:D/

É a diversificação a funcionar.


Repescando este post, penso que esta é a minha grande dificuldade, a gestão da carteira de Obrigações. As açoes é mais ou menos intuitivo e facilmente se encontra um fundo que replique aquilo que pretendemos. Agora as obrigações..

Na vossa opinião, como deve ser feita a diversificação nas obrigações? Para além do clássico governamentais / corporate / high yeld / long /short, que mais devemos incluir? Que regiões (percentagem de emergentes / fronteira)? Qual o papel das covered bonds? Onde está a próxima oportunidade? Onde se pode ganhar com o QE Europeu?

A minha carteira de Bonds é muito básica: governamentais / corporate / high yeld muito centrada na Europa e algum USA.
A minha última grande aventura neste mercado foi apenas os emergentes e gostava de saber para onde mais diversificar.

Divaguem se entenderem!
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Re: Fundos à la carte

por Rambaldi » 8/11/2014 2:34

RSI Escreveu:Caros foristas,

Requisitos para a classificação dos fundos de investimento de uma a 5 estrelas Morningstar.

O rating Morningstar ou rating de estrelas é uma classificação exclusivamente quantitativa, baseando-se unicamente em cálculos de rentabilidade e risco passados, não existindo a ponderação de nenhum factor subjetivo ou qualitativo na avaliação do fundo e, por isso, não se pode confundir com o denominado “Analyst Rating”, elaborado pela equipa de analistas de fundos da Morningstar, que tem classificações diferentes: Rating Gold, Rating Silver, Rating Bronze, Rating Neutral e Rating Negative.

O cálculo do rating de estrelas baseia-se na rentabilidade ajustada ao risco. Usa-se o rácio de Sharpe como uma métrica do binómio rentabilidade-risco. Mas este rácio nem sempre produz resultados lógicos: se dois fundos obtiveram uma mesma rentabilidade positiva, aquele que tem a volatilidade mais baixa consegue o rácio de Sharpe mais alto; mas nas situações em que os fundos registam uma rentabilidade negativa, o fundo com maior volatilidade é o que terá o rácio de Sharpe mais alto, dando assim uma indicação errada.

Do lado do risco, o habitual é utilizar a volatilidade, mas esta medida nem sempre é consistente com as preferências dos investidores. A volatilidade ou desvio padrão mede as variações em relação a uma média. No entanto, os investidores são geralmente avessos ao risco e não têm a mesma apreciação das variações nas subidas (boa volatilidade) e das variações nas quedas (má volatilidade). Por esse motivo, a Morningstar , na rentabilidade ajustada ao risco que utiliza no cálculo do Rating, penaliza mais os desvios das quedas e não faz nenhuma suposição sobre a distribuição do excesso de rentabilidade (o desvio padrão traduz que este excesso de rentabilidade está distribuído segundo uma distribuição normal ou de Gauss).

Assim, ao contrário do rácio de Sharpe que é completamente cego em distinguir os retornos acima da média e abaixo da média, com a mesma amplitude de variação, a Morningstar no cálculo das estrelas, faz uma ponderação penalizadora dos desvios dos retornos abaixo da média, dado que os investidores pretendem obter ganhos acima da média (outperformance) e não perdas ou ganhos abaixo da média (underperformance).

O cálculo matemático do Morningstar Rating utiliza o conceito da teoria da utilidade, em que se assume que os investidores estão mais preocupados com a possibilidade de um resultado negativo, do que com um resultado positivo inesperado. Esses mesmos investidores preferem renunciar a uma pequena parte da rentabilidade esperada em benefício de uma menor incerteza.

Por último, falta referir que o Rating Morningstar também penaliza os fundos que têm uma comissão de entrada ou de subscrição.
Para elaborar o seu Rating, a Morningstar ordena os fundos em função da rentabilidade ajustada ao risco dentro das suas respetivas categorias.

O Rating final que a Morningstar calcula traduz-se na atribuição de uma a 5 estrelas: 10% dos melhores fundos recebem 5 estrelas, os seguintes 22,5% 4 estrelas, os 35% que se seguem 3 estrelas, os 22,5% seguintes 2 estrelas, e 10% dos piores fundos apenas recebem uma estrela. Esta classificação das estrelas segue, por assim dizer, uma distribuição normal simétrica em que a parte central da distribuição corresponde aos 35%, depois do lado esquerdo e direito estão os 22.5%, e finalmente nas caudas direita e esquerda estão os 10% (35% + 2 x 22.5% + 2 x 10% = 100%).

Um abraço.



Olha quem está de volta! Benvindo "RSI" :D

Também tens o Rácio de Sortino que considera a rendibilidade negativa...

Um Abraço
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Re: Fundos à la carte

por Rambaldi » 8/11/2014 2:21

Chico,

Esta semana também troquei o F&C European SmallCap A EUR pelo Nordea 1 Euro Covered bonds para baixar o risco da carteira e aumentar a proporção de FI obrigações/ações de 35/65 para 40/60. Em breve pretendo continuar a diminuir a exposição à Europa (principalmente em ações) e passar a proporção de ações obrigações para 50/50.


Caralmeida,

Gosto desse MFS Meridian Global Total Return A1 EUR Acc (LU0219418836). Gostava de o ter mas fica de olho para uma próxima carteira quando houver disponibilidade.
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Re: Fundos à la carte

por RSI » 8/11/2014 1:51

Caros foristas,

Requisitos para a classificação dos fundos de investimento de uma a 5 estrelas Morningstar.

O rating Morningstar ou rating de estrelas é uma classificação exclusivamente quantitativa, baseando-se unicamente em cálculos de rentabilidade e risco passados, não existindo a ponderação de nenhum factor subjetivo ou qualitativo na avaliação do fundo e, por isso, não se pode confundir com o denominado “Analyst Rating”, elaborado pela equipa de analistas de fundos da Morningstar, que tem classificações diferentes: Rating Gold, Rating Silver, Rating Bronze, Rating Neutral e Rating Negative.

O cálculo do rating de estrelas baseia-se na rentabilidade ajustada ao risco. Usa-se o rácio de Sharpe como uma métrica do binómio rentabilidade-risco. Mas este rácio nem sempre produz resultados lógicos: se dois fundos obtiveram uma mesma rentabilidade positiva, aquele que tem a volatilidade mais baixa consegue o rácio de Sharpe mais alto; mas nas situações em que os fundos registam uma rentabilidade negativa, o fundo com maior volatilidade é o que terá o rácio de Sharpe mais alto, dando assim uma indicação errada.

Do lado do risco, o habitual é utilizar a volatilidade, mas esta medida nem sempre é consistente com as preferências dos investidores. A volatilidade ou desvio padrão mede as variações em relação a uma média. No entanto, os investidores são geralmente avessos ao risco e não têm a mesma apreciação das variações nas subidas (boa volatilidade) e das variações nas quedas (má volatilidade). Por esse motivo, a Morningstar , na rentabilidade ajustada ao risco que utiliza no cálculo do Rating, penaliza mais os desvios das quedas e não faz nenhuma suposição sobre a distribuição do excesso de rentabilidade (o desvio padrão traduz que este excesso de rentabilidade está distribuído segundo uma distribuição normal ou de Gauss).

Assim, ao contrário do rácio de Sharpe que é completamente cego em distinguir os retornos acima da média e abaixo da média, com a mesma amplitude de variação, a Morningstar no cálculo das estrelas, faz uma ponderação penalizadora dos desvios dos retornos abaixo da média, dado que os investidores pretendem obter ganhos acima da média (outperformance) e não perdas ou ganhos abaixo da média (underperformance).

O cálculo matemático do Morningstar Rating utiliza o conceito da teoria da utilidade, em que se assume que os investidores estão mais preocupados com a possibilidade de um resultado negativo, do que com um resultado positivo inesperado. Esses mesmos investidores preferem renunciar a uma pequena parte da rentabilidade esperada em benefício de uma menor incerteza.

Por último, falta referir que o Rating Morningstar também penaliza os fundos que têm uma comissão de entrada ou de subscrição.
Para elaborar o seu Rating, a Morningstar ordena os fundos em função da rentabilidade ajustada ao risco dentro das suas respetivas categorias.

O Rating final que a Morningstar calcula traduz-se na atribuição de uma a 5 estrelas: 10% dos melhores fundos recebem 5 estrelas, os seguintes 22,5% 4 estrelas, os 35% que se seguem 3 estrelas, os 22,5% seguintes 2 estrelas, e 10% dos piores fundos apenas recebem uma estrela. Esta classificação das estrelas segue, por assim dizer, uma distribuição normal simétrica em que a parte central da distribuição corresponde aos 35%, depois do lado esquerdo e direito estão os 22.5%, e finalmente nas caudas direita e esquerda estão os 10% (35% + 2 x 22.5% + 2 x 10% = 100%).

Um abraço.
O passado é o suporte do presente e o futuro é o quebrar da resistência do presente.

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti.

Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti.
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Re: Fundos à la carte

por Rambaldi » 8/11/2014 1:39

Rick Lusitano (New) Escreveu:
Rambaldi Escreveu:Rick,

Esses fundos são comercializados em Portugal?

Nem o Nordea-1 US Total Return Bond HE EUR" (LU0858317984) consigo encontrar cá :-k


My friend, é a cena do papel. :evil:

Tens de o subscrever via impresso.



Obrigado Rick.

Perco logo parte da vontade de avançar para um que seja só clicar... e logo no Banco Electrónico de Serviço Total....
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Re: Fundos à la carte

por chico_laranja » 7/11/2014 23:54

Tentando responder a tudo e por ordem cronológica.

Não, ainda não tive tempo para fazer o curso de Yale. Chego ao fim do dia quase em paragem cerebral e a família também tem direito a um pouco do meu tempo e a mais nova é bastante exigente nisso.

Saber que tem legendas mesmo que em Inglês é um must pois nem sempre os interlocutores têm a simplicidade de perceber que o público alvo por vezes não tem o Inglês dos Estados Unidos como língua materna/nativa.
-----------
A história dos MFSs e similares não está posta de parte. Há ainda os JPMs US que tenho que estudar. Só fundos de acções 5* MS abaixo de 20€ são uns 4 ou 5. Não escolho por aí mas não serão maus de todo pois essas estrelas aparecem pela relação retorno/risco.

Por vezes tenho dificuldade em distinguir qual a base do fundo. Se é Eur ou USD mas com conversão para EUR. É um pormaior que tenho que procurar o melhor sítio para descobrir isso em 3s.
----------
O PIMCO TR tem claramente perdido gás neste ano mas o diferencial começou-se a perder de há 2 anos para cá. Quem investiu nestes últimos 2 anos no PIMCO TR está a perder para o benchmark e com uma tareia monumental. Olhando para o gráfico num ponto estratégico por cortar referências: 1/3 do ano 2012. PIMCO 1440 - Benchmark 1320 (120 de diferença, uns 8-9% a olhómetro) Agora esses 8-9% desvaneceram-se e reduziram-se para uma diferença desprezável.
----------
Rick

Ainda bem que tens trazido amigos da tua network. Eles que percam a timidez e comecem a bombar também. Era uma mais valia bastante forte se começarem a dar 50% do que tu dás :clap:

É verdade que muitas das carteiras de Asset Management têm performances medíocres mas por vezes acredito que tenham limitações e e agendas próprias diferentes com objectivosdiferentes dos dos clientes como foi possível ver o que os gestores de clientes do BES andaram a fazer no último ano ao aconselhar Rio Fortes, ESIs e afins....

Alguns doutos profissionais também por obrigações "legais e éticas" não vêm cá colocar material. Não estou a ver o Ulisses a vir aqui dar os seus palpites para boas entradas pois a DIF ia dar-lhe arroz :-# . Acredito que por vezes ele até tenha tentação de dar umas análises e umas dicas mas se por um lado a DIF o pode entalar, por outro se acertar... é normal pois ele é o "expert" mas se falhar é enxovalhado em praça pública e arrastado pela lama.

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Sim, sei que o Al, caso queira, pode colocar aqui algumas ideias e teorias dele.

A AT até aí tem o seu quê de fascinante. Não é uma fórmula mágica mas sim um monte de ingredientes. O mágico é cada um de nós, que usa cada um os seus ingredientes nas dosagens que quer e no fim o que interessa é que o que sai do caldeirão da poção seja o que queremos: Dinheiro

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Já aqui falei da questão dos impressos.

Há PFAs que aceitam por mail e outros que só mesmo no papel. Porquê acho que só mesmo eles o poderão dizer. O resto são teorias mais ou menos tenebrosas

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Carlos

Não coloques apenas a carteira. Coloca a carteira e +- as ideias que tens para o futuro dela: Expectativas de retorno, espectativas de desvios, queda máxima que achas que a carteira pode vir a ter, ganho máximo num ano que achas que podes vir a ter, pontos onde ainda aches que não está 100% e que poderás ainda mexer....

Acho que é mais interessante estes pontos que têm sido um pouco negligenciados em prol da constituição.

Eu posso dizer que troquei o N1 Global Stable Hedged por 2 fundos: UBS European oportunities e Nordea 1 Euro Covered bonds. Grande salto? Talvez mas se aumentei o risco com o UBS tentei colmatar isso subscrevendo o N1 Euro Covered Bond (isto é numa segunda carteira que é da minha miúda). Acabei por rodar a alocação geral da carteira de 56-44 para 60-40 (Obrigações/Acções) mas julgo que a soma das 2 partes me manterá +- o risco que tinha antes (que tinha o risco acrescido de ser Hedged e agora isto está mais para o USD que para o EUR) mas com possibilidade de me maximizar um pouco o retorno.

----------

O Alquimista

Tens razão no que dizes quando falas que cada cabeça sua sentença.

O que eu gostava de ter era alguém que me fosse explicando, tirando as dúvidas e puxando também um pouco por mim sobre os tais ingredientes da AT pois depois o que se faz com eles é com cada um.

É muito diferente aprender num meio unidireccional, tipo livro/site ou num meio bidireccional como são os fóruns, chats, aulas, conversas de café, etc....

Depois também temos que cruzar informações pois julgo que na AT, tal como no investimento em geral, há posturas mais agressivas e/ou arriscadas e outras mais passivas/conservadores.

Vou tentar encontrar o teu tópico e passar a acompanhar o que se passa por lá mas já não será hoje pois está na hora de dar descança ao caco pois sem descanso não dá.

Um abraço a todo e obrigado pela ajuda/compreensão
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 7/11/2014 22:04

caralmeida030267 Escreveu:
chico_laranja Escreveu:O Alquimista

Compreendo perfeitamente a tua postura/sentimento pois é similar ao que o Rick sofreu com este tópico pois chegou ao ponto de malta chegar aqui apenas e só à procura de almoços grátis.

Não sei se leste este tópico desde o início pois se o fizeste já deves estar um pouco a par da minha postura perante os desafios/desconhecido e sobre a minha aprendizagem sobre este tema.

Por mim uma análise simples é mais que suficiente pois um novato se não sabe as simples as complicadas nem sequer metade perceberá e é trabalho inglório da tua parte.

Alquimista,

Faço das palavras do Chico as minhas palavras.
Penso que na nossa mente apenas pretendemos apreender o que considero ser o "básico".
Análises simples e explicações sucintas, com um intuito pedagógico, são o "feedback" que gostariamos de obter de alguém que, como tu, domina as áreas das "análises técnicas".
Obrigado.


Mais do que o básico, devemos pensar pela nossa cabeça e ter sempre juízo crítico, por mais guru que o interlocutor seja. Ora, para quem não a tem, hercúlea tarefa se lhe avizinha e mais necessidade terá de ir à procura de fontes externas, qual processo de desresponsabilização (a ideia é básica: se falhar, a culpa é do indicador ou de quem sugeriu o seu uso).

A opção pela simplicidade, pelo básico, é um tema que me é caro mas que jamais poderá ser abordado num post como este e, muito menos, num fórum como este. Pode-se apenas abordar pela rama a temática com alguns exemplos: Cristiano Ronaldo "joga simples"; Karajan "dirigia simples"; Siza "desenha simples"; Buffett "investe simples". A simplicidade deles será fruto de quê?

A análise técnica que eventualmente possa fazer aos fi e etf insere-se precisamente no projecto que tenho em construção. Indispensável será que o activo em equação possa ser visto num gráfico de preços. Como projecto pessoal, penso que o seu lugar é no meu tópico. Aqui farei uma ou outra interpretação técnica.
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
 
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 7/11/2014 21:42

caralmeida030267 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
chico_laranja Escreveu::(

Ninguém disse nada do meu boneco.

Ou está completamente certo ou então foi uma idiotice/alarvidade tal que a malta nem merece comentários :? .

Os meus bonecos aparentemente indicam que o caminho é para cima e o túnel estreito do curto prazo vai caminhar para voltar ao rumo antigo após a correcção de Outubro.


AT para mim é chinês. :mrgreen:

Não te esqueças que estás a lutar contra o Fed. E geralmente o Fed, ganha aos EM, incluindo os ASEAN. Os ASEAN andam a marinar há uns meses. Porque não procuras um fundeco low cost sem Hedge de moeda original em USD? Por exemplo, o misto moderado MFS Meridian Global Total Return A1 EUR Acc (LU0219418836)... :wink:

Esse MFS Meridian Global Total Return A1 EUR Acc (LU0219418836) já cá canta e já começou a portar-se bem. \:D/

Eu sei que estou em falta convosco pois ainda não vos pus a par da constituição da minha 2ª carteira.
A única razão para isso tem a ver com falta de tempo.
Prometo que a vou divulgar aqui brevemente...

Tenho esse fundo em 3 carteiras de FI com % de alocação diferentes consoante a estratégia.
36 dias, 2,37% :D
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 7/11/2014 21:25

caralmeida030267 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
chico_laranja Escreveu::(

Ninguém disse nada do meu boneco.

Ou está completamente certo ou então foi uma idiotice/alarvidade tal que a malta nem merece comentários :? .

Os meus bonecos aparentemente indicam que o caminho é para cima e o túnel estreito do curto prazo vai caminhar para voltar ao rumo antigo após a correcção de Outubro.


AT para mim é chinês. :mrgreen:

Não te esqueças que estás a lutar contra o Fed. E geralmente o Fed, ganha aos EM, incluindo os ASEAN. Os ASEAN andam a marinar há uns meses. Porque não procuras um fundeco low cost sem Hedge de moeda original em USD? Por exemplo, o misto moderado MFS Meridian Global Total Return A1 EUR Acc (LU0219418836)... :wink:

Esse MFS Meridian Global Total Return A1 EUR Acc (LU0219418836) já cá canta e já começou a portar-se bem. \:D/

Eu sei que estou em falta convosco pois ainda não vos pus a par da constituição da minha 2ª carteira.
A única razão para isso tem a ver com falta de tempo.
Prometo que a vou divulgar aqui brevemente...



Estás a apanhar o ressalto das quedas do mês passado. Sabe a ginjas entrar em subidas. :wink:
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Re: Fundos à la carte

por caralmeida030267 » 7/11/2014 21:09

Rick Lusitano (New) Escreveu:
chico_laranja Escreveu::(

Ninguém disse nada do meu boneco.

Ou está completamente certo ou então foi uma idiotice/alarvidade tal que a malta nem merece comentários :? .

Os meus bonecos aparentemente indicam que o caminho é para cima e o túnel estreito do curto prazo vai caminhar para voltar ao rumo antigo após a correcção de Outubro.


AT para mim é chinês. :mrgreen:

Não te esqueças que estás a lutar contra o Fed. E geralmente o Fed, ganha aos EM, incluindo os ASEAN. Os ASEAN andam a marinar há uns meses. Porque não procuras um fundeco low cost sem Hedge de moeda original em USD? Por exemplo, o misto moderado MFS Meridian Global Total Return A1 EUR Acc (LU0219418836)... :wink:

Esse MFS Meridian Global Total Return A1 EUR Acc (LU0219418836) já cá canta e já começou a portar-se bem. \:D/

Eu sei que estou em falta convosco pois ainda não vos pus a par da constituição da minha 2ª carteira.
A única razão para isso tem a ver com falta de tempo.
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 7/11/2014 20:31

DMP Escreveu:Outra vez arroz? :mrgreen:

Subscrevi vários fundos no Best via impresso, devolvi ao pfa devidamente preenchido por email, que por sua vez inseria a ordem na hora. Nada mais simples.

conta lá a marca do arroz que usas, pois o meu Risoto nunca fica no ponto :mrgreen:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 7/11/2014 20:26

DMP Escreveu:Outra vez arroz? :mrgreen:

Subscrevi vários fundos no Best via impresso, devolvi ao pfa devidamente preenchido por email, que por sua vez inseria a ordem na hora. Nada mais simples.


Acho que o teu PFA, vai arranjar mais clientes. :mrgreen:
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Re: Fundos à la carte

por DMP » 7/11/2014 20:20

Outra vez arroz? :mrgreen:

Subscrevi vários fundos no Best via impresso, devolvi ao pfa devidamente preenchido por email, que por sua vez inseria a ordem na hora. Nada mais simples.
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 7/11/2014 20:15

jokerportuga Escreveu:
DocMr36 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
My friend, é a cena do papel. :evil:

Tens de o subscrever via impresso.


Que raio de atraso de vida.. Nem que fosse por telefone!

pois...estamos condenados a estas burocracias.
Já utilizei este "sistema" 1001 vezes e como não vivo/trabalho perto de um centro de investimento BEST, o processo demora uns (muitos) dias mais entre a entrega do impresso e subscrição. :x


Ao contrário de outros bancos, em que se pode subscrever fundos offline, através de chamada de voz gravada. :wink:

E Time is Money. 8-)
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 7/11/2014 20:11

DocMr36 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
Rambaldi Escreveu:Rick,

Esses fundos são comercializados em Portugal?

Nem o Nordea-1 US Total Return Bond HE EUR" (LU0858317984) consigo encontrar cá :-k


My friend, é a cena do papel. :evil:

Tens de o subscrever via impresso.


Que raio de atraso de vida.. Nem que fosse por telefone!

pois...estamos condenados a estas burocracias.
Já utilizei este "sistema" 1001 vezes e como não vivo/trabalho perto de um centro de investimento BEST, o processo demora uns (muitos) dias mais entre a entrega do impresso e subscrição. :x
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Re: Fundos à la carte

por DocMr36 » 7/11/2014 20:07

Rick Lusitano (New) Escreveu:
Rambaldi Escreveu:Rick,

Esses fundos são comercializados em Portugal?

Nem o Nordea-1 US Total Return Bond HE EUR" (LU0858317984) consigo encontrar cá :-k


My friend, é a cena do papel. :evil:

Tens de o subscrever via impresso.


Que raio de atraso de vida.. Nem que fosse por telefone!
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 7/11/2014 19:54

Alquimista venham de lá essas explicações, pois o conhecimento nunca é demais.
Todos temos a ganhar, incluindo o tópico do amigo Rick. :wink:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 7/11/2014 19:46

chico_laranja Escreveu:O Alquimista

Compreendo perfeitamente a tua postura/sentimento pois é similar ao que o Rick sofreu com este tópico pois chegou ao ponto de malta chegar aqui apenas e só à procura de almoços grátis.

Não sei se leste este tópico desde o início pois se o fizeste já deves estar um pouco a par da minha postura perante os desafios/desconhecido e sobre a minha aprendizagem sobre este tema.

Por mim uma análise simples é mais que suficiente pois um novato se não sabe as simples as complicadas nem sequer metade perceberá e é trabalho inglório da tua parte.


O Al vai dar uma bases da teoria dele. Até pode ser, que em conjunto consigamos ainda desenvolver-la mais. :wink:

Em relação aos almoços grátis que dei, e que muitos até sentiam que eu era obrigado a dar-los. Isso simplesmente acabou, após uma assinatura minha, pelo vistos, controversa, mas logo que ela desapareceu, voltaram á carga, agora simplesmente ignoro. O Natal é só em 25/Dezembro, não é quando os outros querem. :lol:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 7/11/2014 19:35

O Alquimista Escreveu:Xico_Laranja e Carlos Almeida,

Poderei colocar aqui um ou outro gráfico e interpretá-lo sumariamente. O que não farei é entrar em grandes pormenores sobre as ferramentas que uso por duas razões: primeiro, este tópico não se adequa a isso; segundo, no meu tópico oportunidades especulativas já expliquei, mais do que uma vez, as ferramentas que uso e como uso. Quem quiser dedicar-se a este tipo de abordagem tem lá muito material para estudar. Mas, deverá ser intelectualmente honesto e ler o tópico desde a primeira página para não fazer a figura apalhaçada de afirmar que "O Alquimista, na sua arrogância, nada explica e manda estudar". Não me é imputável o comodismo e a preguiça de terceiros que vêm para aqui à espera de encontrarem a papinha toda feita. Se há coisa que abomino é o parasitismo. É óbvio que para que a mensagem pudesse passar (trata-se de uma técnica que desconfio que em Portugal poucos, ou mesmo ninguém usa - ou melhor, sabe usar) tivesse que mostrar como analisava tecnicamente o activo e dar o corpo à crítica perante as oportunidades especulativas que paulatinamente eram construídas, fossem elas ganhadores ou perdedoras (por sorte têm sido substancialmente ganhadoras). Mas, tudo na vida tem um limite e o meu está chegando. É por isso que hesito em começar o projecto que tenho em curso, pois já estou a ver a fila que se vai formando à espera de imitar essa secreta esperança de duplicar o capital. Hesito não por medo de represálias, ameaças ou dislates estúpidos, mas por ainda não ter encontrado a forma mais adequada de preservar o meu esforço. No início aceitei "trabalhar para aquecer", agora que já estou quente compete aos outros dedicarem-se ao trabalho. Se quiserem, como é óbvio, mas o que não podem pedir e muito menos exigir, a pretexto de pretensa superioridade moral dos foristas que se armam em controleiros da solidariedade, é que derrame sem mais nem menos o resultado de longos meses de trabalho, qual caldeireiro franciscano.

Self education will make you a fortune - Timothy Morge


Al Capone, não podia estar mais de acordo contigo. :clap:
Mas a malta da casa deste tópico, (não estou a falar das visitas relâmpago que desaparecem da mesma maneira como aparecem), entre eles, o Chico, é malta porreira. Eu sei que dizes o que dizes, não destina especificamente ao Chico, mas á navegação no geral. :wink:

Como uma mente alternativa, que és, tenho também todo interesse em seguir a tua tese. Decerto que podes trazer novidades em relação á maneira com vemos os fundos. Dás umas luzes bases, e o pessoal segue a busca sozinha.

O que me faz manter neste tópico, é precisamente os amigos que fiz e vou fazendo. Ainda por cima, vou trazendo amigos e conhecidos do meu networking. Porque como tu, nada ganho em expor o meu conhecimento e o tempo despendido. E não me alongo mais nesta temática pessoal.

Mas também, como tu, gostava ver os "doutos" profissionais, a contribuir ao mesmo nível ou mais, (que até é o mínimo exigível), principalmente depois de já ter visto as performances de carteiras de gestão de carteiras, de private banking, e de asset management.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 7/11/2014 19:22

zekinha1 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
VirtuaGod Escreveu:
O mesmo de sempre. Que queria a doubleline em Eur com hedge LOL



E tens! Usa o fundo que eu tenho, o "Nordea-1 US Total Return Bond HE EUR" (LU0858317984), é gerido pelo Jeff Gundlach e a DoubleLine, é equivalente ao US Mutual Fund "DoubleLine Total Return", que é basicamente, um fundo de US MBS.

Se leres o artigo, vê os US Mutual Funds e seus UCITS Funds. :wink:

Eu queria:

IE00B92R0N45 - Natixis I Loomis Sayles Multisector Income H-R/A (EUR) :arrow: Dan Fuss / Loomis Sayles :arrow: US Government/Credit (Flexível)
LU0905645528 - TCW MetWest Total Return Bond AEHE EUR :arrow: Tad Rivelle / TCW MetWest :arrow: US Aggregate Bond
LU0905646096 - TCW Total Return Bond AEHE EUR :arrow: Tad Rivelle / TCW :arrow: US MBS

Os melhores US mutual funds de obrigações EUA são:

Em US Flexível:
PIMCO Income (PIMIX)
Loomis Sayles Bond (LSBDX)

Em US Aggregate:
Metropolitan West Total Return Bond (MWTIX)
PIMCO Total Return (PTTRX)

Em US MBS:
DoubleLine Total Return Bond (DBLTX)
TCW Total Return Bond (TGLMX)

O PIMCO TR bateu consistentemente o Barclays US Aggregate Bond, mas outros fundos bateram o PIMCO TR, para além do DoubleLine que é muito especifico (US MBS), o MetWest TR bateu o PIMCO TR, na sua categoria. PIMCO Income e o Loomis Sayles bateram o PIMCO TR, mas são fundos com políticas de investimento flexíveis.

No site da Morningstar PT eles comparam o PIMCO TR Acc com o barclays US Aggregate Bond e o Barclays está á frente.



Amigo Zekinha, viste bem o gráfico na Morningstar PT? :wink:

Repara lá nas legendas dos 2 gráficos. O 1º é a versão Europeia e o 2º é a versão original. :wink:

2006-2014 (8 anos):

PIMCO TR.gif
PIMCO TR.gif (20.93 KiB) Visualizado 7316 vezes


Fonte: Morningstar PT - http://www.morningstar.pt/pt/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F0GBR06T70&tab=1



1987-2014 (27 anos): :shock:

PIMCO TR (PTTRX).gif


Fonte: Morningstar US - http://quotes.morningstar.com/chart/fund/chart?t=PTTRX&region=usa&culture=en-US
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 7/11/2014 19:07

chico_laranja Escreveu:Carlos

Pelo menos o mais básico é traçar 2 linhas +- paralelas seguindo o movimento oscilatório +- controlado (tipo as linhas verde e vermelho que apresentei).

Isso é a tendência. Há tendências de curto prazo (dias no caso dos fundos, minutos no caso das cotadas realtime tipo acções, obrigações, etfs e afins), médio prazo (semanas, meses) e longo prazo: (meses, anos)

Quebrando para baixo esse túnel é sinal que essa tendência foi quebrada e que a cotação pode seguir a tendência da direcção em que quebrou.

Depois de quebrar pode manter-se num nível +- horizontal (lateralizar) até definir novamente uma direcção.

Depois há suportes e barreiras com diferentes forças e aí já começo a perder-me.

Já não entro nos indicadores pois aí a maior parte perco-me por completo e só indo ler o que são é que consigo ter uma ideia (não quer dizer que aprenda pois AT têm muito que se lhe diga).



Muito bem, Chico.

Só por curiosidade, tens feito ( e restantes participantes :wink: ), o curso de Yale na Coursera do Nobel de Economia de 2013, sobre os Mercados Financeiros?

Em 2h/semana, faz-se aquilo e ainda se aprende várias coisas. Na semana passada, falou de AT, mercados eficientes (popularizado por Eugene Fama, também Nobel da Economia em 2013), psicologia dos mercados. Pode-se fazer o download dos videos e das legendas em Inglês (prefiro, ter legendas, estes teachers há vezes, são monocórdicos ou pouco percetíveis), por acaso, não é o caso, o Schiller, tem um ar de meio crazy, tipo Jekyll and Hyde, mas vê-se bem os vídeos. Todas as semanas, tem um convidado do mundo financeiro, a semana passada, teve o gestor do melhor "fundo" universitário, o de Yale.
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