EUA notificam mais seis países de novas tarifas. Argélia, Líbia e Iraque com 30%

[MarcoAntonio]

O EURUSD quebrou em alta a LTd que eu refería no meu anterior comentário e rapidamente veio testar o antigo suporte - agora resistência - dos 1.265...

Acima deste valor ganha força um cenário de inversão de tendência de curtíssimo-prazo e novo ataque aos máximos, hipótese que já está em aberto a partir do momento que se quebrou aquela LTd.

A violencia desta correcção (que tenderá portanto a ser breve), como creio que já referi antes, leva-me a crer que o cross poderá voltar às subidas com relativa facilidade (o que poderá já estar a ocorrer). De qq das formas é acima dos 1.265 que esse cenário começa a ganhar realmente força...

[djovarius]

Bom dia/tarde (em modo festivo )

Nada de muito importante aconteceu no EUR/USD.

Nomes Japoneses puxaram para cima o USD/JPY e mais ainda o EUR/JPY, o que deu uma certa força ao Euro.
O Cable a subir, também puxou o Euro.

A Confiança empresarial na Alemanha está em baixa, mas em compensação houve subida de 5.7% nas encomendas à indústria da zona euro.
Mas nada disto tem um grande influência para decidir a direcção das taxas de câmbio.

No essencial, continuo a considerar que é necessário uma boa ruptura da res-1.2650 para que o bias volte a ser de alta.
Para os curtos, poderão tentar abaixo de 1.2550 mas com uma postura bem cautelosa.
O par já andou em 1.2620 contra 1.2550 ontem, mas agora repousa em 1.26 à espera de definição agora na sessão de NY.

Muito mais tarde espero voltar e falar um pouco mais com os nossos amigos.


Um abraço e zum zumbaba

djovarius

[Comentador]

Djovarius, muito boa análise como sempre.

Aquele range do EUR/USD de 1,29 - 1,2331, em vigor desde 12 de Janeiro (!), é bastante largo para dar um bom campo de negociação, desde que se tenha alguma paciência e não se ande sempre a comprar e a vender.

Vai ser curioso observar se o duplo topo que foi nitidamente formado na zona de 1,2890 vai ter seguimento (o pico de 1,2920 não o pôs minimamente em causa), o que só se pode confirmar se quebrar em baixa o suporte em 1,2331 (target a 1,17). Os duplos topos no EUR/USD normalmente não produzem os resultados desejados, mas às vezes cumprem o padrão quando menos se espera.

Em relação ao USD/JPY, penso que é bom levar a sério as afirmações de altos responsáveis japoneses, produzidas em alturas diferentes nos últimos tempos, referindo que exactamente por o Japão estar a ter um bom crescimento do PIB (7% no 4º trimestre de 2003) é agora “não vão tolerar um iene mais forte”.

Vamos acompanhando isto tudo, sem ideias pré-concebidas e sem fazer trading com base em palpites, embora estando atentos aos cenários que se desenrolam à nossa frente.

Um abraço

Comentador

[jportela]

Bom dia

Então o pessoal do forex meteu ferias, mas olhem que o forex não meteu, o gbp/usd já subiu mais de 130 pips (não é muito? , talvez) nos ultimos minutos tem estado em banho maria, mas a ver se junta um bocado de fermento para lenvantar isto.
A que ter paciencia.


Muito bom carnaval.


Mike

[Visitante]

Boa noite,


Parece-me uma boa aposta com target a 1,2645.


Atentamente,
O Visitante

[djovarius]

Pois é, Guzziman, é quase impossível negociar dólares hoje em dia sem ficar de olho em Wally.

Bastou o Dow recuperar uns pontos para o dólar cair.
É de facto uma estranha arbitragem entre o USD e os restantes activos.

De qualquer forma, deverá este dia terminar com muitas voltas para acabar mais ou menos onde começou... é como a famosa volta de 360 graus

A partir de amanhã, ou melhor ainda na quarta-feira, as coisas devem começar a aquecer. As águas estão pejadas de tubarões...


Até mais


dj

[Guzziman]

esqueci o gráfico..
Mas já pouco deve importar.
Nestes breves instantes fui stopado e estamos acima dos 1.2550 !

[Guzziman]

Prossegue o teste ao suporte de 1.2510/15.

Enquanto o MACD de 8 horas tiver aquela divergência... muito poderemos sonhar...

no de 4 horas o MACD tb ele bem divergente e o estocástico a 54 em linha com o anterior máximo que efectuou.
Tem a importância que se quiser dar, mas, normalmente se não passa é sinal de fraqueza, se o fizer ... é um alerta de possível inversão para bull.

No gráfico de 2 horas ou 1 hora a ideia de descida ainda permanece.

Estamos com 1.2534, já foi aos 22, várias vezes tentou em percursos mais curtos de tempo, voltar à "tona", mas não tem conseguido, portanto até ao suporte deverá ir.

Abaixo 1.2490... a esta velocidade ... veremos!
Fica um gráfico

[MarcoAntonio]

Ainda não fiz qq referência ao EURUSD hoje mas mantenho o que disse ao Plpinto na sexta-feira, nesta altura continuo a achar que é uma boa altura para estar de fora a ver...

Estamos já aí relativamente perto do suporte (é claro que para quem estiver curto, ainda não há razões para fechar, quando digo de fora a ver é para quem não tiver entrado curto mais atrás).

Temos uma LTd incipiente (para já é pouco consistente) que poderá servir de referência para a correcção (abaixo daquela LTd não vejo o mínimo motivo para considerar que a correcção terminou). Como provável suporte temos é claro os famosos 1.235...

O que acho desta correcção é que foi demasiado violenta (no tempo) e que por isso provavelmente teremos novas subidas em breve (pelo menos dentro do range). É claro que se no entanto o suporte do range (1.235) vier a ser quebrado, teremos uma boa razão para acreditar numa correcção significativa (relembro que ainda estamos dentro do grande range de consolidação dos 1.235-1.29).

[djovarius]

Realmente, o mercado está, além de volátil, um pouco confuso e sem direcção.
O EUR/USD subiu 140 pips em relação aos mínimos da noite (1.2450), no que poderá ser interpretado como um alivio após fortes quedas.
Mas reparemos como continua o paradoxo do último ano. Quase sempre que o Dow Jones cai, o dólar sobe, quando a regra de ouro, poderia ser o contrário, como já o foi. Mas é o velho problema da liquidez de que já muito se falou pelo que não vale a pena repetir.

Mantém-se o que foi dito acima em relação ao futuro próximo de par que está agora perto dos níveis de sexta-feira, acontecendo o mesmo com o Cable, que já teve hoje uma amplitude superior a 200 pips. Isto porque esta segunda-feira está a ser considerada tranquila... o que faria se não fosse!!!???
Temos a ideia de que haverá dias de 300 a 400 pips, muito em breve.

Agora as respostas: boa leitura Guzziman, é possível esse cenário.

Carmo: ao contrário das médias móveis, RSI, MACD e muitos outros indicadores, ciclo semanal ou bias (tendência) não são indicadores.
São componentes do meu sistema pessoal que não são exclusivamente baseados em AT como tenho vindo a dizer ao longo do tempo.
Recebi um e-mail, que já li e a que vou responder ainda hoje, com muito gosto.

Um abraço

dj

[Guzziman]

Parece que 1.26 virou miragem (foi a 1.259*);

Depois 1.257* a resistência não aguentou.

O indicador horario já inverteu o de 2 horas para lá caminha.

Se os MACD inverterem julgo que poderemos voltar aos 1,245* ainda durante a tarde.

(Os tais 120 pips da noite/madrugada)

[carlos carmo]

olá, Dj e participantes,
Os artigos continuam a admirar e as intervenções que se estabelecem tem sido muito uteis.
Mas gostaria de saber como se pode calcular o ciclo semanal e que indicador nos dá o bias?
um abraço
Carlos carmo

[djovarius]

Bom dia / tarde

E um abraço a todos. Seja bem aparecido o Old Trader que tão pouco tinha vindo aqui.
Muito bem, o nosso ponto pivot da semana volta a servir de ponto de atrácção para o EUR/USD (1.2550).
A diferença é que desta feita isso não ocorre à sexta-feira, mas seim na segunda-feira, a qual já teve um movimento interessante.
Na sequência da semana passada, as quedas começaram, indo a 1.2450 - região de suporte antes dos mínimos de Janeiro. O movimento foi exagerado dando origem a uma retracção, a qual foi aproveitada para especulação dos longos, o que esticou um pouco o mesmo.
Já estivemos acima de 1.2570 - mais de 120 pips de amplitude após os mínimos da noite, portanto, continua a volatilidade elevada.
Agora, são os indicadores de alta a descansarem e o ponto pivot é um magneto para a cotação.

Caso se quebrem 1.2490/500 em baixa, mas sobretudo 1.2450, temos hipótese de visitarmos 1.23 !!
Caso se quebrem em alta 1.26, mas sobretudo 1.2650, temos hipótese de visitarmos 1.28 !! Mais uma semana louca pela frente ?

Um abraço e animação

dj

[Old Trader]

Ando há décadas a negociar no mercado e foi preciso aparecer o Caldeirão para o bicinho do Forex tomar conta de mim. Parabéns Caldeirão. Parabéns DJ e todos os outros que têm escrito coisas com tanta qualidade.
Abraços

[Flying Turtle]

Mais um excelente artigo do nosso dj, imperdível!

Actualizando os dados já com o início desta semana, é de notar que o EURUSD já fez novo mínimo relativamente à semana passada. Usando as regras (ligeiramente modificadas) do sistema BCRES, em hoizontes diário e semanal, temos que, para entrarmos em posição vendedora, será necessário que o par desça abaixo dos 1,2349 (gráfico diário)



mas, mais importante do que isso, dos 1,2333, (gráfico semanal)



pondo assim fim a um sinal longo velho já de quase seis meses.

Interessante é também a situação do USDJPY onde sinais compradores foram disparados na passada semana, mais precisamente na 4ª. feira em termos diários



mas também em termos semanais,



pondo termo a um sinal curto também ele já com 6 meses.

Daqui se conclui que estes novos sinais resultam da força do USD contra as restantes moedas e não da fortaleza específica de qualquer uma das outras (o dj apontou as razões para tal no seu artigo).

Resta agora saber se terá valido a pena apostar na abertura de posições segundo estes sinais, num princípio de disciplina de trading, ou não. Eu não estou no mercado, pelo que posso senão dizer que disciplina é isso mesmo .

Noto no entanto adicionalmente que, no cross EURUSD, a mme100 está ainda longe, na casa dos 1,225, sendo esta, historicamente, uma barreira importante a considerar. Por este lado, portanto, o USD tem ainda espaço para subir. Mas, no curto tempo decorrido em 2004, tem sido a mme50 a travar as subidas do USD e esta, sim, está à porta, colocando-se hoje nos 1,2512...

Um abraço
FT[/url]

[togus]

dj.obrigado pela informação,no par GBP/USD 1,8460 curto,1,8650 longo ,isto tem alguma leitura técnica,ou não tem sentido nenhum,para inicio de semana está de loucos e tive receio de entrar longo a 1,8465,bom carnaval.

[SirPatrickBateman]

Boa noite,

Aproveito para deixar desde já os votos a todos de mais uma boa semana de forex!!! E já agora, de um bom Carnaval!!

O cross Eur/Usd parece estar com vontade de animar o pessoal do forex também!!! Em jeito "carnavalesco",acabou de fazer 70 pips para cada lado num movimento muito curioso, que não terá levado mais de 30 minutos!!! Se isto não é uma partida de carnaval.. o que será?

Cumprimentos,

SirPatrick

[djovarius]

Boas,

Obrigado pela confiança e um abraço.

Sobre o fim do ano fiscal Japonês em Março, costuma pressionar a subida do JPY contra as demais divisas, pois os dinheiros de fora entram no país, sendo trocados poe Yenes nessa altura.
Sabendo disso, o BOJ tenta agora, como de costume, desvalorizar o JPY porque já sabe que a tendência de Março será no sentido da valorização.

Entretanto, continua a volatilidade...


Um abraço

dj

[togus]

DJ,mais uma exclente lição de forex,que eu espero com muito interêsse o teu ciclo semanal,o meu muito obrigsdo por tudo de bom que me tens ensinado,quanto ão repatriamento e os dois semestres fiscais,creio ser em março e agôsto no japão,agradecia a tua opinião sobre o impácto que poderá ter ou não o mês de março usd/yen,uma vêz que penso que o banco central não deve intervir no mercado,tão forte como o tem feito até agora,quando falo no par USD/YEN também me qero referir a outros pares pricipalmente EUR/WEN.obrigado

[djovarius]

Saudações e boa semana a todos em ritmo de Carnaval, no mundo cristão ocidental.
Carnaval frio na Europa e chuvoso na América do Sul, diga-se, mas o que importa é a alegria.

Peço desde já desculpa, mas a análise desta semana, aquela que vai fechar o mês de Fevereiro, será mais modesta do que as anteriores. Vamos ver se na próxima, tudo volta aos trilhos.

Mesmo assim, há sempre espaço para as habituais chamadas de atenção, desta feita sobre a questão da volatilidade e o nervosismo.

Nem sempre a primeira é sinónimo da segunda. Mas é verdade que a maioria das vezes, no Forex, andam de mãos dadas.

Estas volatilidades a que assistimos agora aconteceram e já eram mesmo regra nas décadas de setenta e oitenta, quando o Forex tal e qual o conhecemos debutou como realidade dos mercados financeiros.
Na década de setenta, sobretudo a partir de 1973/4 (crise do petróleo), os mercados entraram num período de grande instabilidade. O dólar norte-americano, livre das "amarras" do padrão-ouro e por isso mesmo mais propenso a um aumento de liquidez (o FED monetizou a crise do crude) em papel-moeda começou num processo de forte queda até ao final da década, face às principais divisas do mundo, excepto a Libra Inglesa, acometida do mesmo mal. Esse processo seria acompanhado do último grande bull market do Ouro/USD. Mas foi com a subida dos juros nos EUA a partir de 1979 que este processo seria invertido até 1985. De qualquer das formas foram grandes movimentos de longo prazo, de grande amplitude, acompanhados de forte volatilidade nos vários planos temporais, incluindo o "intraday". Tudo isto num tempo diferente em que a maioria das negociações no Forex eram feitas por telefone, tanto na obtenção de cotações, como no registo e confirmação de ordens, sendo um mercado acessível a muito poucas carteiras, sobretudo de particulares. Mesmo com uma expressiva diferença de meios de negociação entre essa época e hoje, mesmo com um extraordinário aumento de liquidez, existem coisas que nunca mudam - as emoções de quem negocia este ou outro mercado. Se é verdade que uma boa parte do actual "trading" é gerado por sistemas automáticos, também é verdade que os movimentos de arranque, impulsivos ou não, começam sempre na sequência de acções bem humanas, só depois seguindo-se o trading baseado na AT, automático ou não, o que dá ainda mais amplitude aos movimentos de alta ou baixa de um par ou cross, ou vários aos mesmo tempo, como é normal, pois a correlação entre as divisas é fundamental.
Tudo isto serve para dizer que momentos de volatilidade nem sempre são mostra de nervosismo, mas muitas vezes são, como aconteceu nesses tempos de que falavámos acima.
Mais uma vez estará o Forex a anunciar aos mercados que alguma coisa terá que acontecer. Quem nos acompanha nestes tópicos sabe do que falamos. Não é possível sustentar uma taxa de juro artificialmente baixa num clima de défice externo elevado (EUA) à conta de entradas de capital originárias sobretudo dos próprios Bancos Centrais dos países que mais se beneficiam com esse défice, o qual é motivado pelo forte desequilíbrio das trocas comerciais EUA - resto do mundo. Mas com tamanho problema entre mãos, não era de admirar que ao primeiro sinal de inflação ao consumidor, os mercados reagissem da pior maneira, considerando-se que os juros estarão prestes a subir, eliminando parte do factor liquidez que contribuiu para a valorização de todos os activos financeiros dolarizados ou não. Como em tempos de possível crise, o dinheiro volta para "casa", os especuladores reduziram as suas posições longas em X divisas/USD, bem como venderam acções e obrigações, produtos mais sensíveis ao aumento da inflação. Especialmente num quadro em que a inflação surge numa Economia que aqueceu sem convencer. Numa Economia que parece ter crescido devido a estímulos e não por sua própria sustentação. Motivos para deixar muita gente nervosa??

Mas, esperem lá... e os factores de risco deflacionário? Desapareceram em apenas 2 a 3 meses? Há uma corrente que estuda estes fenómenos que afirma que há uma inflação natural nas "commodities", reflectindo-se numa série de preços ao consumidor, mas existem ainda fenómenos de pressão deflacionista. Os bens de investimento de capital estão hoje 1% mais baratos do que há um ano atrás. Os produtos importados da Ásia pelos EUA e Europa estão aos mesmos preços (A Coreia do Sul está a sentir uma enorme frustração pela falta de capacidade de repasse do aumento dos custos dos produtos que exporta, pelo que pretende utilizar os seus dólares em excesso para acumular "commodities" no que deverá ser seguida por outros países do bloco asiático). Esta corrente, cada vez mais observada, mostra-nos que uma precipitação do aumento dos juros norte-americanos pode jogar o país numa recessão antes do esperado (uma recessão sempre virá, é inevitável, mas apressá-la é um jogo perigoso) o que seria antecipado já pelos mercados, causando um factor de perturbação adicional à campanha eleitoral americana, que promete ser bem agitada.

Para a Reserva Federal só há uma solução: não se mexer neste momento, o que é a sua intenção original, esperando que as circunstâncias não a obriguem a passos em falso.

E é por tudo isto e muito mais que o USD está num bear market que não deverá terminar tão cedo. Mas para que ele possa continuar sem demasiadas interferências políticas, é positivo que existam retracções, de vez em quando, de maior ou menor amplitude. E é nestes momentos de nervosismo que se podem fazer várias leituras dos acontecimentos. Uma delas, refere-se ao Japão e à brutal intervenção que o BOJ/MOF efectua no Forex impedindo uma queda do dólar face ao Yen. Mais, puxa pelo dólar com um objectivo bem traçado: ajudar ao repatriamento de lucros do sector exportador, como sempre acontece em momentos de fraqueza do dólar. Esta semana foi o que vimos, mas mais pode vir por aí, influenciando todo o Forex sem excepção - vivam as mãos fortes do mercado, é caso para dizer.
Assim, em relação ao EUR/USD, parece estar a desenhar-se uma das duas possibilidades aqui apontadas na semana passada e que relembramos:
"A outra possibilidade forte neste momento será a dos longos já estarem a descansar dos últimos movimentos. Neste caso, o potencial de subida é pequeno, só até ao topo de 1.29 ou nem sequer visitarmos esse valor. Começaria assim uma retracção mais poderosa, em tempo e em valor com possibilidade de quedas até valores abaixo de 1.23 - possivelmente até 1.20 ou próximo. Isso tudo acompanhado de uma queda dos activos dolarizados incluindo-se uma retracção em Wall Street. Como referimos, isso tiraria a pressão sobre o BCE. A acontecer, este último cenário estaria completo em Março/Abril."
Poderá ter sido o início desta tendência, a qual só se confirma com a quebra dos mínimos recentes, ou seja 1.2330 ! Aqui, só teríamos 1.2130 e 1.1960 para suportar o par. Seguir-se-ia, depois, o suporte lógico na MM de 200 dias ou a de 250 dias, que deverão estar, daqui a pouco tempo, em 1.19 e 1.17 respectivamente. E se os mínimos de Janeiro voltassem a oferecer suporte? Neste caso, poderíamos voltar aos caminhos altistas e ao desafio aos máximos. Uma amplitude entre 1.23 e 1.29 ainda dá margem para negociar, embora a quebra de um dos extremos ofereça mais potencial teórico para um trade positivo de curto prazo, quiçá médio prazo.

Seja como for, preparemo-nos para mais volatilidade nos vários prazos.

Em relação aos gráficos: o semanal mostra uma vela negativa, com o par a encontrar suporte na MME de 10 semanas, ponto importante de referência. O diário mostra-nos uma sexta-feira de rompimento das MME todas até parar na de 50 dias, igualmente importante, pois se não segurar as quedas, como em Janeiro, mais virão a caminho.
O horário mostra novamente a volatilidade. E parece um pouco esticado em baixa. Por isso, ficam as linhas de Fibo para uma possível retracção. Para que a tendência de baixa continue, o EUR/USD não poderá quebrar em alta 1.2650 e jamais tocar em nada acima de 1.2775, sob pena de ir outra vez para cima...

E o nosso ciclo semanal normal fica em:
1.2350 - 1.2650, sendo o ponto pivot 1.2550
O ciclo alargado está em:
1.22 - 1.28 (mais volátil)

Atenção a esta pequena actualização:
Resistências: 1.2560 / 1.26 / 1.2650 / 1.2720 / 1.2775 / 1.28

Suportes: 1.2490/500 / 1.2460 / 1.2400 / 1.2350 / 1.2320 / 1.2270 / 1.22

Quanto às posições abertas do Euro no IMM, contratos de futuros em Chicago, não tenho os dados actualizados, mas espero obter os mesmos amanhã ou depois.


Excelente semana a todos !! Óptimos negócios! Excelente folia - zum zum zum zum baba zumbaba zumbaba

Um grande abraço

djovarius