SAMORA CORREIA
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Caro Pikas nao tenho nada contra si....
Muito Obrigado pela recomendação literária, mas devo dizer-lhe que já li "o Conde de Abranhos" e infelizmente como tenho citado em alguns Posts, ela continua mais actual que nunca.
Os políticos continuam a ser pessoas que nunca exerceram qualquer tipo de actividade se não esta (pode confirmar no expresso desta semana), e pior, estão a tornar-se numa classe dinástica e corporativa. sendo a sua visão das realidades do pais bastante distorcida.
Tal como no conde de abranhos, as medidas que els tomam, se são boas para eles ou para ous seus lobbyes são boas para a pátria.
A única diferença entre o último quarto do Sec XIX e a actualidade, é que hoje em dia existem mecanismos de controlo da democracia (se bem que funcionam mal).
Infelizmente a nossa sociedade tornou-se mais materialista e todos nós somos bombardeados com telelixo como "BIG BROTHER", "Morangos com açucar", etc.. etc... onde a nata sociedade portugesa e a apresentada como uma "beto sociedade", completamente vazia, futil, e em que o parecer e mais importante que o ser.
E tal como o Pikas, espero sinceramente que um dia novas mentalidades apareçam, e que este pais deixe de ser um sítio mal frequentado.
Um abraço
Os políticos continuam a ser pessoas que nunca exerceram qualquer tipo de actividade se não esta (pode confirmar no expresso desta semana), e pior, estão a tornar-se numa classe dinástica e corporativa. sendo a sua visão das realidades do pais bastante distorcida.
Tal como no conde de abranhos, as medidas que els tomam, se são boas para eles ou para ous seus lobbyes são boas para a pátria.
A única diferença entre o último quarto do Sec XIX e a actualidade, é que hoje em dia existem mecanismos de controlo da democracia (se bem que funcionam mal).
Infelizmente a nossa sociedade tornou-se mais materialista e todos nós somos bombardeados com telelixo como "BIG BROTHER", "Morangos com açucar", etc.. etc... onde a nata sociedade portugesa e a apresentada como uma "beto sociedade", completamente vazia, futil, e em que o parecer e mais importante que o ser.
E tal como o Pikas, espero sinceramente que um dia novas mentalidades apareçam, e que este pais deixe de ser um sítio mal frequentado.
Um abraço
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Amigo Thomas Hobes:
Vamos lá falar mais a sério.
Importa desde já esclarecer que não sou comerciante, não tenho nada a ver com essa área ou outras áreas em que eventualmente possa ser concedido crédito. Nada disto me afecta. Estou a milhas disto.
Vivo é num país que adoro mas que, infelizmente, está doente, mesmo muito doente.
Está realmente doente por diversas razões mas, essencialmente, uma das principais é a completa ausência do direito e, logo, da justiça. Se há falta de justiça neste País é apenas e tão só porque os tribunais, apesar de os pagarmos com elevados impostos, não funcionam. E caso tentem funcionar há milhares de possibilidades de os bloquear bastando para tal contratar um daqueles advogados ???????? e se mesmo assim não fôr suficiente há sempre alguém disposto a receber outros tantos ???????????. Na justiça, tal como nas put...,é tudo uma questão de dinheiro. Quem não têm chama-se mexilhão.
Quando a justiça que um estado de direito deve aplicar raramente funciona o que resta ao pacato, não ao artista a quem isto muito convém, cidadão?
Dá-me a ideia é que se, por exemplo, os bancos e outras financeiras divulgassem o nome dos que lá têm calotes significativos o caldeirão perdia certamente alguns intervenientes. Muitos BMW's seriam entregues. Por mim digo que, mesmo em tempo de crise, tenho proventos muito maiores do que as minhas necessidades. Tenho pena que todos os portugueses trabalhadores ( não os artistas, para esses apenas e só a choldra... ) não estejam na mesma situação.
O estado do direito já foi e o sitío continua mal frequentado. Se alguns vão de férias ( e eu vou duas ou três vezes por ano ) só resta aos que cá ficam rezar para que eles não fiquem lá por outras paragens, tal como a Antártida, porque alguém têm que pagar o estado de direito democrático pela via dos impostos ( são já tantas centenas de euros por mês que mais me parece um caso para ser entregue aos tribunais do estado de direito porque perfiguram roubo ).
Aconselho-te a ler Eça de Queirós. O " Conde de Abranhos ", com esta classe política, nunca esteve tão actual. O País tal como está já foi visto no século XIX e só faltava mesmo o " big brother " e outro lixo semelhante.
Cumprimentos,
Vamos lá falar mais a sério.
Importa desde já esclarecer que não sou comerciante, não tenho nada a ver com essa área ou outras áreas em que eventualmente possa ser concedido crédito. Nada disto me afecta. Estou a milhas disto.
Vivo é num país que adoro mas que, infelizmente, está doente, mesmo muito doente.
Está realmente doente por diversas razões mas, essencialmente, uma das principais é a completa ausência do direito e, logo, da justiça. Se há falta de justiça neste País é apenas e tão só porque os tribunais, apesar de os pagarmos com elevados impostos, não funcionam. E caso tentem funcionar há milhares de possibilidades de os bloquear bastando para tal contratar um daqueles advogados ???????? e se mesmo assim não fôr suficiente há sempre alguém disposto a receber outros tantos ???????????. Na justiça, tal como nas put...,é tudo uma questão de dinheiro. Quem não têm chama-se mexilhão.
Quando a justiça que um estado de direito deve aplicar raramente funciona o que resta ao pacato, não ao artista a quem isto muito convém, cidadão?
Dá-me a ideia é que se, por exemplo, os bancos e outras financeiras divulgassem o nome dos que lá têm calotes significativos o caldeirão perdia certamente alguns intervenientes. Muitos BMW's seriam entregues. Por mim digo que, mesmo em tempo de crise, tenho proventos muito maiores do que as minhas necessidades. Tenho pena que todos os portugueses trabalhadores ( não os artistas, para esses apenas e só a choldra... ) não estejam na mesma situação.
O estado do direito já foi e o sitío continua mal frequentado. Se alguns vão de férias ( e eu vou duas ou três vezes por ano ) só resta aos que cá ficam rezar para que eles não fiquem lá por outras paragens, tal como a Antártida, porque alguém têm que pagar o estado de direito democrático pela via dos impostos ( são já tantas centenas de euros por mês que mais me parece um caso para ser entregue aos tribunais do estado de direito porque perfiguram roubo ).
Aconselho-te a ler Eça de Queirós. O " Conde de Abranhos ", com esta classe política, nunca esteve tão actual. O País tal como está já foi visto no século XIX e só faltava mesmo o " big brother " e outro lixo semelhante.
Cumprimentos,
-
PIKAS
Caro Pikas,
Quem paga tem de pagar, mas muitos destes comerciantes sabem muito bem o que fazem quando dão crédito a bebados.
Realmente Portugal é um sitio muito mal frequentado, quando as pessoas começam a acreditar na justiça popular.
O que se passou não foi mais que uma forma deste tipo de justiça.
Já que um crime não justifica outro, por mais controversos que sejam os casos.
Nós vevemos num estado de direito e não num sitio mal frequentado, se bem que alguns dos seus habitantes podiam ir de férias para um sitio longe como a antartida.
Realmente Portugal é um sitio muito mal frequentado, quando as pessoas começam a acreditar na justiça popular.
O que se passou não foi mais que uma forma deste tipo de justiça.
Já que um crime não justifica outro, por mais controversos que sejam os casos.
Nós vevemos num estado de direito e não num sitio mal frequentado, se bem que alguns dos seus habitantes podiam ir de férias para um sitio longe como a antartida.
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Qual liberdade das pessoas, qual carapuça.
Quem pede, fica a dever logo têm que pagar.
Mal está este País em que os tribunais não funcionam, e quando funcionam fazem-no de forma deficiente e tardia.
Os caloteiros, tal como outros tantos criminosos, estão bem é na cadeia. Só não vão para lá porque o regabofe é o que é.
E esta de humilhar é o máximo. Então um artista que anda por aí a ferrar o calote têm o mesmo direito que eu, pagante de tudo a tempo e horas inclusivé os malfadados impostos ( não serão roubo a favor do estado?... ) que dão para alimentar o regabofe.
Isto já não é um País. Como diria Eça " ... é um sitio mal frequentado... "
Cumprimentos,
Quem pede, fica a dever logo têm que pagar.
Mal está este País em que os tribunais não funcionam, e quando funcionam fazem-no de forma deficiente e tardia.
Os caloteiros, tal como outros tantos criminosos, estão bem é na cadeia. Só não vão para lá porque o regabofe é o que é.
E esta de humilhar é o máximo. Então um artista que anda por aí a ferrar o calote têm o mesmo direito que eu, pagante de tudo a tempo e horas inclusivé os malfadados impostos ( não serão roubo a favor do estado?... ) que dão para alimentar o regabofe.
Isto já não é um País. Como diria Eça " ... é um sitio mal frequentado... "
Cumprimentos,
-
PIKAS
é duvidoso....
Atenta à liberdade das pessoas.
Inclusive a liberdade de dever.
Se o dito em causa faz fiado, já sabe que as pessoas não têm dinheiro para lhe pagar.
Não tem o direito de humilhar ninguem.
Inclusive a liberdade de dever.
Se o dito em causa faz fiado, já sabe que as pessoas não têm dinheiro para lhe pagar.
Não tem o direito de humilhar ninguem.
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
SAMORA CORREIA
Carlos Conceição cansou-se de reclamar junto de clientes pouco cumpridores o pagamento dos calotes. O proprietário do Café Teca afixou o nome dos devedores na montra do estabelecimento e os efeitos da publicação da lista não tardaram: um mês depois, apenas um dos devedores mantém a dívida e dos 750 euros que o comerciante tinha a haver só ainda não recuperou 125.
A atitude inédita de Carlos Conceição conseguiu ainda dissuadir os devedores mais recentes, que não tinham ainda o nome no papel mas apressaram-se a saldar as contas.
A folha de formato A3, com o chamativo título «Caloteiros» teve ainda outro mérito: serviu de chamariz e houve uma «autêntica romaria» ao Café Teca no domingo de Carnaval.
A iniciativa de Carlos Conceição teve tanto êxito que outros comerciantes de Samora Correia, só de ameaçarem os clientes em falta de tomarem medida idêntica, já viram reduzidos os calotes.
A atitude inédita de Carlos Conceição conseguiu ainda dissuadir os devedores mais recentes, que não tinham ainda o nome no papel mas apressaram-se a saldar as contas.
A folha de formato A3, com o chamativo título «Caloteiros» teve ainda outro mérito: serviu de chamariz e houve uma «autêntica romaria» ao Café Teca no domingo de Carnaval.
A iniciativa de Carlos Conceição teve tanto êxito que outros comerciantes de Samora Correia, só de ameaçarem os clientes em falta de tomarem medida idêntica, já viram reduzidos os calotes.
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