Galp - Tópico Geral
Re: Galp - Tópico Geral
SHARPTRADER Escreveu:Já me tinha ocorrido que esta subita vontade da Arabia Saudita de vender petroleo barato e a queda para baixos niveis nas ultimas semanas, após o braço de ferro, entre USA e Russia na Ucrania, poderia estar a ser usado como arma de arremesso para pressionar o Putin que está altamente dependente das Receitas do petroleo, para financiar os seus planos de Expansão.
Este artigo confirma isso. Vamos a ver nas proximas semanas , se isto se confirma e se o petroleo continua ou não a baixar .
WTI has been leading my way, and right all the way.
Arabia Saudita parece que tambem quer aumentar quota de mercado do OIL e então toca a produzir á maluca e pressionar todos os outros produtores e o SHALE-OIL.
Estas quedas na GALP eram expectaveis devido ao percurso do WTI. NEste momento está nos 76.63.
Os especialistas americanos falam em unissono que tendencia descendente poderá ir até aos 60 dolars.
Como têm tendencia a exagerar, quando WTI chegar aos 70 ( se chegar ) começo a olhar para a GALP para analise de possivel inversão do WTI e consequente subida da GALP.
Abaixo dos 70 acredito que existirá algures entre 70 e 60 um ponto de inversão de medio prazo.
Quando WTI der sinais de ter invertido a tendencia acredito que GALP me possa dar algumas mais-valias .
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Re: Galp - Tópico Geral
Aqui ficam os gráficos actualizados, depois da Galp ter aguentado a sua decisiva zona de suporte.
Abraço,
Ulisses
Abraço,
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Re: Galp - Tópico Geral
Depois de ter ido aos 11.85 penso vir fechar o gap que se encontra em H1 aproximadamente aos 11.40..depois acredito novamente numa ida lá cima. enquanto não fechar o gap não me acredito para já na subida da Galp..abraço e fica o gráfico
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Re: Galp - Tópico Geral
fica a minha visão da Galp para esta semana no gráfico H1. Rompimento de linha descendente, formando neste momento duplo fundo com projecção para 11.80. está neste momento sustentada por MM 30 mais linha de tendencia. O duplo fundo já foi activado em H1, resta esperar para ver se cumpre realmente os 11.80/90 aproximadamente..abraço e boas apostas
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Re: Galp - Tópico Geral
Bem dizes, a Galp tenta boiar, mas se o peso for muito vai ao fundo. O petróleo está no limiar dos 80s e nesse caso é o valor abaixo a partir do qual deixa de ser compensador para as petrolíferas extrair a matéria.
É como o Ouro, se descer demais também deixa de ser compensador para as empresas mineiras, as de Jales fecharam há 40 anos por isso.
Não creio que Américo Amorim esteja disposto a manter galp por mais tempo. Ele referiu que queria reforçar a parceria com os chineses para um dia ficarem com sua cota. Mas esse será apenas o primeiro passo para a entrada dos chineses no petróleo em Portugal, aliado a isso tem que vir um banco (quem sabe o Novo Banco) para os chinas vierem laborar o dinheiro da galp.
É como o Ouro, se descer demais também deixa de ser compensador para as empresas mineiras, as de Jales fecharam há 40 anos por isso.
Não creio que Américo Amorim esteja disposto a manter galp por mais tempo. Ele referiu que queria reforçar a parceria com os chineses para um dia ficarem com sua cota. Mas esse será apenas o primeiro passo para a entrada dos chineses no petróleo em Portugal, aliado a isso tem que vir um banco (quem sabe o Novo Banco) para os chinas vierem laborar o dinheiro da galp.

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Re: Galp - Tópico Geral
Boa tarde, como aprendiz que sou, poderiam me tirar a duvida se este Pitchfork estará bem traçado e se poderá ter alguma credibilidade?
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Re: Galp - Tópico Geral
Celsius-reloaded Escreveu:Seria possivel alguém colocar aqui um ga de mais logo prazo?
É que os que tenho acesso só vão até aos 2 anos.
Re: Galp - Tópico Geral
Seria possivel alguém colocar aqui um ga de mais logo prazo?
É que os que tenho acesso só vão até aos 2 anos.
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Re: Galp - Tópico Geral
Na verdadeira verdade, o país ou nação que está em 2ºlugar no pódio como maior potência económica mundial tende sempre a colidir com o nº1. Sempre foi assim e sempre será. Não há cooperação economica.
Nomeadamente o nº1 tende a ficar se reforçar a actividade com outros países que não o 2º. Esse é o segredo dos EUA enquanto nação nº1.
A China não tem tendência a ajudar os EUA, nem os EUA têm tendência a ajudar a China.
Antes pelo contrário, ambos competem ao mais alto grau e hão-de colidir, vencendo os EUA. A China se se não rever internamente deverá sair do 2º lugar. Isso acabará por acontecer se a Europa ajudar a isso. A Europa se se não unir, entra em colapso e a UE acaba. Essa União passa por socialmente se criar emprego e quem está no subsídio de desemprego o mantiver.
Eu hoje e no futuro vejo uma China cada vez mais desordenada embora global, mas cada vez menos competitiva e enfrentando forte concorrência do Ocidente. Eu penso que os Chineses têm muito que aprender connosco. Os chineses mesmo se ficarem com a galp vão ter que passar um deserto sem água. E parece-me que o Américo Amorim não vai querer embarcar nessa caminhada, preferindo ficar de fora.
Nomeadamente o nº1 tende a ficar se reforçar a actividade com outros países que não o 2º. Esse é o segredo dos EUA enquanto nação nº1.
A China não tem tendência a ajudar os EUA, nem os EUA têm tendência a ajudar a China.
Antes pelo contrário, ambos competem ao mais alto grau e hão-de colidir, vencendo os EUA. A China se se não rever internamente deverá sair do 2º lugar. Isso acabará por acontecer se a Europa ajudar a isso. A Europa se se não unir, entra em colapso e a UE acaba. Essa União passa por socialmente se criar emprego e quem está no subsídio de desemprego o mantiver.
Eu hoje e no futuro vejo uma China cada vez mais desordenada embora global, mas cada vez menos competitiva e enfrentando forte concorrência do Ocidente. Eu penso que os Chineses têm muito que aprender connosco. Os chineses mesmo se ficarem com a galp vão ter que passar um deserto sem água. E parece-me que o Américo Amorim não vai querer embarcar nessa caminhada, preferindo ficar de fora.
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Re: Galp - Tópico Geral
Os EUA e a UE colocaram fortes sanções à Rússia após esta invadir a Ucrânia, mas Putin não recuou, desculpou-se de que era pelas pessoas russas que viviam na Ucrânia e que estavam a sofrer pelo regime do país. tretas para iludir a comunidade internacional!!!!
Não há maior e mais severa sanção à Rússia do que a quebra do preço do petróleo.
A Rússia já chegou a ser o nº2 no mundo, mas está a afastar-se cada vez mais do pódio, afastar-se a passos largos. O pior é que o país entra em défice e isso coloca a Rússia numa posição bastante fragilizada contra os seus credores. Se houver incumprimento russo, a Europa não só se salva, como também deverá ficar bastante acima das expectativas a médio/longo prazo.
Para empresas como a galp que anda todo tempo a cotar com um prémio face ao valor, é deveras frustrante quem a manterá quando as coisas parecem estar a aliviar.
Não há margem para a galp descer os combustíveis porque também ela está a enfrentar uma forte concorrência. E se descer vai acabar por perder valor. É uma encruzilhada no sector, salvo raras excepções como a Petrobras que controla o mercado onde actua.
Não há maior e mais severa sanção à Rússia do que a quebra do preço do petróleo.
A Rússia já chegou a ser o nº2 no mundo, mas está a afastar-se cada vez mais do pódio, afastar-se a passos largos. O pior é que o país entra em défice e isso coloca a Rússia numa posição bastante fragilizada contra os seus credores. Se houver incumprimento russo, a Europa não só se salva, como também deverá ficar bastante acima das expectativas a médio/longo prazo.
Para empresas como a galp que anda todo tempo a cotar com um prémio face ao valor, é deveras frustrante quem a manterá quando as coisas parecem estar a aliviar.
Não há margem para a galp descer os combustíveis porque também ela está a enfrentar uma forte concorrência. E se descer vai acabar por perder valor. É uma encruzilhada no sector, salvo raras excepções como a Petrobras que controla o mercado onde actua.
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Re: Galp - Tópico Geral
Já me tinha ocorrido que esta subita vontade da Arabia Saudita de vender petroleo barato e a queda para baixos niveis nas ultimas semanas, após o braço de ferro, entre USA e Russia na Ucrania, poderia estar a ser usado como arma de arremesso para pressionar o Putin que está altamente dependente das Receitas do petroleo, para financiar os seus planos de Expansão.
Este artigo confirma isso. Vamos a ver nas proximas semanas , se isto se confirma e se o petroleo continua ou não a baixar .
"Citação "
Saudi Arabia to pressure Russia, Iran with price of oil
Saudi Arabia will force the price of oil down, in an effort to put political pressure on Iran and Russia, according to the President of Saudi Arabia Oil Policies and Strategic Expectations Center.
Saudi Arabia plans to sell oil cheap for political reasons, one analyst says.
To pressure Iran to limit its nuclear program, and to change Russia's position on Syria, Riyadh will sell oil below the average spot price at $50 to $60 per barrel in the Asian markets and North America, says Rashid Abanmy, President of the Riyadh-based Saudi Arabia Oil Policies and Strategic Expectations Center. The marked decrease in the price of oil in the last three months, to $92 from $115 per barrel, was caused by Saudi Arabia, according to Abanmy.
With oil demand declining, the ostensible reason for the price drop is to attract new clients, Abanmy said, but the real reason is political. Saudi Arabia wants to get Iran to limit its nuclear energy expansion, and to make Russia change its position of support for the Assad Regime in Syria. Both countries depend heavily on petroleum exports for revenue, and a lower oil price means less money coming in, Abanmy pointed out. The Gulf states will be less affected by the price drop, he added.
The Organization of the Petroleum Exporting Countries, which is the technical arbiter of the price of oil for Saudi Arabia and the 11 other countries that make up the group, won't be able to affect Saudi Arabia's decision, Abanmy maintained.
The organization's decisions are only recommendations and are not binding for the member oil producing countries, he explained.
Today's Brent closing price: $90. Russia's oil price budget for the period 2015-2017? $100. Which means much more "forced Brent liquidation" is in the cards in the coming weeks as America's suddenly once again very strategic ally, Saudi Arabia, does everything in its power to break Putin.
Este artigo confirma isso. Vamos a ver nas proximas semanas , se isto se confirma e se o petroleo continua ou não a baixar .
"Citação "
Saudi Arabia to pressure Russia, Iran with price of oil
Saudi Arabia will force the price of oil down, in an effort to put political pressure on Iran and Russia, according to the President of Saudi Arabia Oil Policies and Strategic Expectations Center.
Saudi Arabia plans to sell oil cheap for political reasons, one analyst says.
To pressure Iran to limit its nuclear program, and to change Russia's position on Syria, Riyadh will sell oil below the average spot price at $50 to $60 per barrel in the Asian markets and North America, says Rashid Abanmy, President of the Riyadh-based Saudi Arabia Oil Policies and Strategic Expectations Center. The marked decrease in the price of oil in the last three months, to $92 from $115 per barrel, was caused by Saudi Arabia, according to Abanmy.
With oil demand declining, the ostensible reason for the price drop is to attract new clients, Abanmy said, but the real reason is political. Saudi Arabia wants to get Iran to limit its nuclear energy expansion, and to make Russia change its position of support for the Assad Regime in Syria. Both countries depend heavily on petroleum exports for revenue, and a lower oil price means less money coming in, Abanmy pointed out. The Gulf states will be less affected by the price drop, he added.
The Organization of the Petroleum Exporting Countries, which is the technical arbiter of the price of oil for Saudi Arabia and the 11 other countries that make up the group, won't be able to affect Saudi Arabia's decision, Abanmy maintained.
The organization's decisions are only recommendations and are not binding for the member oil producing countries, he explained.
Today's Brent closing price: $90. Russia's oil price budget for the period 2015-2017? $100. Which means much more "forced Brent liquidation" is in the cards in the coming weeks as America's suddenly once again very strategic ally, Saudi Arabia, does everything in its power to break Putin.
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Re: Galp - Tópico Geral
Dia 13 (segunda-feira) Trading update 3º trimestre 2014
A Galp Energia divulga neste dia a informação operacional preliminar referente ao 3º trimestre de 2014.
A Galp Energia divulga neste dia a informação operacional preliminar referente ao 3º trimestre de 2014.
Re: Galp - Tópico Geral
Sr_SNiper Escreveu:Zoprano Escreveu:Opiniões!!!
Acham que não começa breve a recuperar?
Estou farto de levar pancada
Se achares, entrega nos perdidos e achados.
Se estás farto fecha a posição.
Dúvidas?
Quem tem tido oportunidade de seguir o tópico que criámos (sinais) teria reparado na realização de um negócio que trazia subjacente a queda do preço do petróleo e, pensamos nós, podia ter retirado as devidas ilações no que à galp diz respeito.
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Re: Galp - Tópico Geral
Zoprano Escreveu:Opiniões!!!
Acham que não começa breve a recuperar?
Estou farto de levar pancada
Se achares, entrega nos perdidos e achados.
Se estás farto fecha a posição.
Dúvidas?
Lose your opinion, not your money
Re: Galp - Tópico Geral
Opiniões!!!
Acham que não começa breve a recuperar?
Estou farto de levar pancada
Acham que não começa breve a recuperar?
Estou farto de levar pancada

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Galp - Crude Oil Futures a USD 87,78
O Crude Oil Futures está a cotar neste instante a USD 87,78.
Este é um dado objectivo, importante e relevante para a evolução das cotações da GALP.
Tudo o mais que se escreva por aí são obnubilações, deslumbramentos ou ofuscações.
Este é um dado objectivo, importante e relevante para a evolução das cotações da GALP.
Tudo o mais que se escreva por aí são obnubilações, deslumbramentos ou ofuscações.
It’s easy to make money in the stock market. What’s hard is choosing the winning horse. And only he wins the prize
Re: Galp - Tópico Geral
PC05 Escreveu:Barclays estima subida de lucros da Galp no terceiro trimestre
07/10/2014
A Galp é uma das empresas com melhores perspectivas de resultados para o terceiro trimestre do ano, segundo o Barclays. O banco britânico prevê uma melhoria dos lucros em 58% para 66 milhões de euros entre Julho e Setembro de 2014. Um desempenho apenas comparável à Shell, de acordo com a nota de "research" desta terça-feira, 7 de Outubro, à qual o Negócios teve acesso.
"A melhoria dos resultados deve-se ao aumento da produção no Brasil, a uma recuperação, no curto prazo, das margens de refinação em Portugal, bem como a uma menor taxa de imposto, o que compensa a menor procura de gás natural na Ásia", refere a nota, assinada pela equipa de analistas do Barclays.
O "desenvolvimento das operações" no Brasil é mesmo visto como "a chave" para a evolução da petrolífera nos próximos cinco anos. Neste ponto, o Barclays exemplifica que a "rentabilização dos activos continua em curso com os navios petroleiros Cidade de Paraty no campo de Lula já em capacidade máxima". Um maior crescimento deverá surgir com a "construção de mais navios petroleiros, que deverão estar operacionais até 2020", acrescenta.
A "elevada exposição ao mercado brasileiro no sector de exploração e produção", no entanto, também é considerado um risco pela equipa de analistas. "A Galp enfrenta riscos adicionais pelas mudanças nos impostos no Brasil", justifica.
Para os resultados da totalidade de 2014, o Barclays estima uma descida dos lucros da petrolífera em 6,5% para 290 milhões de euros. Por outro lado, no mesmo período, os resultados operacionais deverão melhorar 3,9% para 613 milhões de euros.
O Barclays mantém em 18 euros o "preço-alvo" para as acções da Galp, um potencial de valorização de 46,9% sobre a cotação actual (12,255 euros). A recomendação sobre os títulos é de "overweight", isto é, os investidores devem ter uma exposição sobre estes títulos acima da média na carteira de acções.
Europa: disciplina vence volatilidade do crude
Sobre o sector petrolífero na Europa, o Barclays destaca o papel da "disciplina de custos" como factor importante para contrariar a queda de 19% do Brent, indicador de referência para as importações no continente.
"O aumento do foco na disciplina de capital, a melhoria dos fluxos de caixa operacionais e a valorização atractiva [do sector] sobre o mercado deverão, na nossa perspectiva, continuar a justificar o desempenho das acções na bolsa", refere a nota do banco, designada como "Making Progress".
Embora estes progressos para algumas empresas do sector "possam ser ofuscados pela desvalorização do crude", completa o documento.
Os resultados da Galp são conhecidos a 27 de Outubro, antes do início de sessão.
Os títulos da Galp desvalorizam 0,20% para 12,255 euros.
Isto tudo mas as acções continuam a levar pancada

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Re: Galp - Tópico Geral
Barclays estima subida de lucros da Galp no terceiro trimestre
07/10/2014
A Galp é uma das empresas com melhores perspectivas de resultados para o terceiro trimestre do ano, segundo o Barclays. O banco britânico prevê uma melhoria dos lucros em 58% para 66 milhões de euros entre Julho e Setembro de 2014. Um desempenho apenas comparável à Shell, de acordo com a nota de "research" desta terça-feira, 7 de Outubro, à qual o Negócios teve acesso.
"A melhoria dos resultados deve-se ao aumento da produção no Brasil, a uma recuperação, no curto prazo, das margens de refinação em Portugal, bem como a uma menor taxa de imposto, o que compensa a menor procura de gás natural na Ásia", refere a nota, assinada pela equipa de analistas do Barclays.
O "desenvolvimento das operações" no Brasil é mesmo visto como "a chave" para a evolução da petrolífera nos próximos cinco anos. Neste ponto, o Barclays exemplifica que a "rentabilização dos activos continua em curso com os navios petroleiros Cidade de Paraty no campo de Lula já em capacidade máxima". Um maior crescimento deverá surgir com a "construção de mais navios petroleiros, que deverão estar operacionais até 2020", acrescenta.
A "elevada exposição ao mercado brasileiro no sector de exploração e produção", no entanto, também é considerado um risco pela equipa de analistas. "A Galp enfrenta riscos adicionais pelas mudanças nos impostos no Brasil", justifica.
Para os resultados da totalidade de 2014, o Barclays estima uma descida dos lucros da petrolífera em 6,5% para 290 milhões de euros. Por outro lado, no mesmo período, os resultados operacionais deverão melhorar 3,9% para 613 milhões de euros.
O Barclays mantém em 18 euros o "preço-alvo" para as acções da Galp, um potencial de valorização de 46,9% sobre a cotação actual (12,255 euros). A recomendação sobre os títulos é de "overweight", isto é, os investidores devem ter uma exposição sobre estes títulos acima da média na carteira de acções.
Europa: disciplina vence volatilidade do crude
Sobre o sector petrolífero na Europa, o Barclays destaca o papel da "disciplina de custos" como factor importante para contrariar a queda de 19% do Brent, indicador de referência para as importações no continente.
"O aumento do foco na disciplina de capital, a melhoria dos fluxos de caixa operacionais e a valorização atractiva [do sector] sobre o mercado deverão, na nossa perspectiva, continuar a justificar o desempenho das acções na bolsa", refere a nota do banco, designada como "Making Progress".
Embora estes progressos para algumas empresas do sector "possam ser ofuscados pela desvalorização do crude", completa o documento.
Os resultados da Galp são conhecidos a 27 de Outubro, antes do início de sessão.
Os títulos da Galp desvalorizam 0,20% para 12,255 euros.
07/10/2014
A Galp é uma das empresas com melhores perspectivas de resultados para o terceiro trimestre do ano, segundo o Barclays. O banco britânico prevê uma melhoria dos lucros em 58% para 66 milhões de euros entre Julho e Setembro de 2014. Um desempenho apenas comparável à Shell, de acordo com a nota de "research" desta terça-feira, 7 de Outubro, à qual o Negócios teve acesso.
"A melhoria dos resultados deve-se ao aumento da produção no Brasil, a uma recuperação, no curto prazo, das margens de refinação em Portugal, bem como a uma menor taxa de imposto, o que compensa a menor procura de gás natural na Ásia", refere a nota, assinada pela equipa de analistas do Barclays.
O "desenvolvimento das operações" no Brasil é mesmo visto como "a chave" para a evolução da petrolífera nos próximos cinco anos. Neste ponto, o Barclays exemplifica que a "rentabilização dos activos continua em curso com os navios petroleiros Cidade de Paraty no campo de Lula já em capacidade máxima". Um maior crescimento deverá surgir com a "construção de mais navios petroleiros, que deverão estar operacionais até 2020", acrescenta.
A "elevada exposição ao mercado brasileiro no sector de exploração e produção", no entanto, também é considerado um risco pela equipa de analistas. "A Galp enfrenta riscos adicionais pelas mudanças nos impostos no Brasil", justifica.
Para os resultados da totalidade de 2014, o Barclays estima uma descida dos lucros da petrolífera em 6,5% para 290 milhões de euros. Por outro lado, no mesmo período, os resultados operacionais deverão melhorar 3,9% para 613 milhões de euros.
O Barclays mantém em 18 euros o "preço-alvo" para as acções da Galp, um potencial de valorização de 46,9% sobre a cotação actual (12,255 euros). A recomendação sobre os títulos é de "overweight", isto é, os investidores devem ter uma exposição sobre estes títulos acima da média na carteira de acções.
Europa: disciplina vence volatilidade do crude
Sobre o sector petrolífero na Europa, o Barclays destaca o papel da "disciplina de custos" como factor importante para contrariar a queda de 19% do Brent, indicador de referência para as importações no continente.
"O aumento do foco na disciplina de capital, a melhoria dos fluxos de caixa operacionais e a valorização atractiva [do sector] sobre o mercado deverão, na nossa perspectiva, continuar a justificar o desempenho das acções na bolsa", refere a nota do banco, designada como "Making Progress".
Embora estes progressos para algumas empresas do sector "possam ser ofuscados pela desvalorização do crude", completa o documento.
Os resultados da Galp são conhecidos a 27 de Outubro, antes do início de sessão.
Os títulos da Galp desvalorizam 0,20% para 12,255 euros.
Re: Galp - Tópico Geral
Combustíveis passam ao lado da queda da matéria-prima
02 Outubro 2014, 23:12 por Paulo Moutinho | paulomoutinho@negocios.pt
O petróleo está a registar quedas expressivas, esta semana. O movimento até está a ser seguido pelos seus derivados, a gasolina e o gasóleo, nos mercados internacionais, onde as cotações são em dólares. Com a queda da moeda única, perante a perspectiva de novas medidas por parte do Banco Central Europeu, os preços nos postos nacionais deverão ficar praticamente inalterados.
Tanto o West Texas Intermediate, negociado nos EUA, como o Brent, que serve de referência para a Europa, apresentam quedas expressivas esta semana, de mais de 3% e 4%, respectivamente. Descidas que se estão a fazer sentir também ...
02 Outubro 2014, 23:12 por Paulo Moutinho | paulomoutinho@negocios.pt
O petróleo está a registar quedas expressivas, esta semana. O movimento até está a ser seguido pelos seus derivados, a gasolina e o gasóleo, nos mercados internacionais, onde as cotações são em dólares. Com a queda da moeda única, perante a perspectiva de novas medidas por parte do Banco Central Europeu, os preços nos postos nacionais deverão ficar praticamente inalterados.
Tanto o West Texas Intermediate, negociado nos EUA, como o Brent, que serve de referência para a Europa, apresentam quedas expressivas esta semana, de mais de 3% e 4%, respectivamente. Descidas que se estão a fazer sentir também ...
Re: Galp - Tópico Geral
Para quem tem as receitas no preço do petroleo a vida não está fácil. Temos guerra de preços entre a Arabia Saudita e a OPEP.
Dai estas quedas acentuadas no preço do petroleo. Como sempre há muito tempo que esta guerra está no grafico descendente.
Em Jornal de Negocios
Guerra na OPEP coloca preço do petróleo em mínimos
A Arábia Saudita reduziu os preços de venda do petróleo na tentativa de manter a quota no disputado mercado da OPEP. As cotações na bolsa afundaram. Os analistas acreditam que a tendência negativa deverá manter-se.
Em www.cnbc.com
Saudi signals price skirmish as oil heads to bear market
Oil could continue its deep slide, possibly dipping into bear market territory, under new pressure from Saudi Arabia's decision to defend market share, as opposed to cutting production to battle falling prices.
Saudi Aramco, the state-run oil company, surprised markets Wednesday when it announced it would cut official prices for Asian customers in November. The cuts come as the Organization of Petroleum Exporting Countries was expected to be on course to cut back on production instead, to protect prices.
But Commerzbank analysts said " OPEC appears to be gearing up for a price war."
Gheit said he doesn't expect to see production cuts. He sees WTI prices heading lower into the $80s per barrel, and longer term to the $70s.
Such measures give rise to doubts about OPEC's longstanding strategy of striving above all for price stability," they wrote. "We therefore do not expect prices to stabilize until this impression disappears and OPEC returns to coordinated production cuts."
Dai estas quedas acentuadas no preço do petroleo. Como sempre há muito tempo que esta guerra está no grafico descendente.
Em Jornal de Negocios
Guerra na OPEP coloca preço do petróleo em mínimos
A Arábia Saudita reduziu os preços de venda do petróleo na tentativa de manter a quota no disputado mercado da OPEP. As cotações na bolsa afundaram. Os analistas acreditam que a tendência negativa deverá manter-se.
Em www.cnbc.com
Saudi signals price skirmish as oil heads to bear market
Oil could continue its deep slide, possibly dipping into bear market territory, under new pressure from Saudi Arabia's decision to defend market share, as opposed to cutting production to battle falling prices.
Saudi Aramco, the state-run oil company, surprised markets Wednesday when it announced it would cut official prices for Asian customers in November. The cuts come as the Organization of Petroleum Exporting Countries was expected to be on course to cut back on production instead, to protect prices.
But Commerzbank analysts said " OPEC appears to be gearing up for a price war."
Gheit said he doesn't expect to see production cuts. He sees WTI prices heading lower into the $80s per barrel, and longer term to the $70s.
Such measures give rise to doubts about OPEC's longstanding strategy of striving above all for price stability," they wrote. "We therefore do not expect prices to stabilize until this impression disappears and OPEC returns to coordinated production cuts."
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