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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por Brans » 16/7/2014 13:11

E eu até estou interessado em alguns fundos ES. Vamos ver.

Já agora, alguém me sabe dizer se este fundo é comercializado cá?
MS INVF Global Infrastructure Z - LU0384383872

Não encontrei até agora.
 
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Re: Uma história de verão

por chico_laranja » 16/7/2014 12:52

Rick Lusitano (New) Escreveu:Um bocado fora do contexto do tópico, mas uma interessante leitura de verão. Se isto fosse a introdução de um livro, decerto que o comprava. Retirado na integra de um comentário a uma noticia do Jornal de Negócios. Poderá inicialmente assustar a enorme massa de texto, mas vale a pena, o tempo despendido a ler.


Vamos a um suponhamos.... em 14/07/2014 09:13 Escreveu:Vamos IMAGINAR coisas…
Vamos imaginar que o meu avô tinha criado um Banco num País retrógrado, a viver debaixo de um regime ditatorial.
Depois, ocorreu uma revolução.
Foi nomeado um Primeiro-Ministro que, apesar de ser comunista, era filho do dono de uma casa de câmbios. Por esta razão, o dito Primeiro-Ministro demorou muito tempo a decidir a nacionalização da Banca (e, como tal, do Banco do meu avô).
Durante esse período, que mediou entre a revolução e a nacionalização, a minha família, tal como outras semelhantes, conseguiu retirar uma grande fortuna para a América do Sul (e saímos todos livremente do País, apesar do envolvimento direto no regime ditatorial).
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Após um período de normal conturbação revolucionária, o País entrou num regime democrático estável. Para acalmar os instintos revolucionários do povo, os políticos, em vez de tentarem explicar a realidade às pessoas, preferiram ser eleitoralistas e “torrar dinheiro”.
Assim, endividaram o País até entrar em banca-rota, por duas vezes (na década de 80).
Nessa altura, perante uma enorme dívida pública, os políticos resolveram privatizar uma parte significativa do património que tinha sido nacionalizado.
Entre este, estava o Banco do meu avô.
E, continuando a IMAGINAR coisas…
A minha família tinha investido o dinheiro que tinha tirado de Portugal em propriedades na América do Sul. Como não acreditávamos nada em Portugal, nenhum de nós quis vender qualquer das propriedades ou empatar qualquer das poupanças da família. Mas, queríamos recomprar o Banco do meu avô.
Então, viemos a Portugal e prometemos aos políticos que estavam no poder e na oposição, que os iríamos recompensar (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) por muitos anos, se eles nos vendessem o Banco do meu avô muito barato.
Assim, conseguimos que eles fizessem um preço de (vamos imaginar uma quantia fácil para fazer contas) 100 milhões, para um Banco que valia 150.
Como não queríamos empatar o “nosso” dinheiro, pedimos (vamos imaginar uma quantia) 100 milhões emprestados aos nossos amigos franceses que já tinham ganho muito dinheiro com o meu avô. Com os 100 milhões emprestados comprámos o Banco (o nosso dinheiro, que tínhamos retirado de Portugal, esse ficou sempre guardado).
E assim ficámos donos do Banco do meu avô. Mas tínhamos uma dívida enorme: os tais 100 milhões. Como os franceses sabiam que o Banco valia 150, compraram 25% do Banco por 30 milhões (que valiam 37,5 milhões) e nós ficámos só a dever 70 milhões (100-30=70). Mesmo assim era uma enorme dívida.
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Tal como combinado, viemos para Portugal e começámos a cumprir o que tínhamos prometido aos políticos (dinheiro para as campanhas eleitorais, ofertas de vária espécie, convites para todo o tipo de eventos, empregos para os familiares e para os próprios nos momentos em que estavam na oposição, etc…).
Como ainda tínhamos uma grande dívida, resolvemos fazer crescer mais o Banco do meu avô.
Assim, fomos falar com uma nova geração de políticos e prometemos todo o tipo de apoios (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) se nos dessem os grandes negócios do Estado.
E eles assim fizeram. E o Banco do meu avô, que tinha sido vendido por 100, quando valia 150, valia agora 200 (por passarem por ele os grandes negócios do Estado).
Mas, mesmo assim, nós ainda devíamos 70 milhões (e tínhamos de pagar, pelo menos uma parte dessa dívida, caso contrário, os franceses ficavam com o Banco do meu avô).
E, continuando a IMAGINAR coisas…
O meu tio, que era presidente do Banco do meu avô, reformou-se. Nessa altura a família estava preparada para nomear um dos meus primos para presidente. Eu queria ser presidente e prometi à família toda um futuro perpétuo de prosperidade se me nomeassem a mim como presidente.
E assim foi. Fui, finalmente, nomeado presidente do Banco do meu avô.
Mas era preciso pagar uma parte da dívida aos franceses. Podíamos vender uma parte do Banco em Bolsa, mas deixávamos de mandar (logo agora que eu era presidente – não podia ser assim).
Então desenhei um plano:
Criei uma empresa, chamada “Grupo do meu avô” (em que a minha família tinha 100% do capital) e passei os nossos 75% do Banco (25% eram dos franceses) para essa nova empresa.
Assim, a família era dona de 100% do “Grupo” que era dono de 75% do Banco.
Falei com os franceses e combinei mudarmos os estatutos do Banco: quem tivesse 25% mandava no Banco (e os franceses não se metiam, a não ser para decidir os dividendos que queriam receber).
Assim, como o Banco agora valia 200, vendemos 50% na Bolsa por 100 (metade dos 200). Com 50 capitalizámos o Banco. Os restantes 50 tirámos para nós (37,5 para a família e 12,5 para os franceses).
Demos também os nossos 37,5 aos franceses e assim ficámos só a dever 32,5 milhões (70-37,5). Ainda era uma grande dívida, mas continuávamos a mandar no Banco do meu avô (apesar da nossa empresa “Grupo do meu avô” só ser dona de 25% – os franceses tinham outros 25% e os restantes 50% estavam dispersos por muitos acionistas).
Ainda tínhamos uma enorme dívida de 32,5 milhões. Mas, a verdade é que continuávamos a mandar no Banco do meu avô e tínhamos transformado uma dívida inicial de 100 em outra de 32,5 (sem termos gasto um tostão da família – o nosso dinheiro continua, ainda hoje, guardado na América do Sul). Convenci-me, nessa altura, que era um génio da finança!
Continuemos a IMAGINAR coisas…
A certa altura, o crédito tornou-se uma coisa muito barata. Eu sabia que tínhamos um limite original de 100 milhões e já só devíamos 32,5 milhões. Assim, a empresa “Grupo do meu avô” voltou a endividar-se: pediu mais 67,5 milhões (voltámos a dever 100 milhões) e desatei a comprar tudo o que fosse possível comprar.
Tornei-me assim, o dono disto tudo (o Banco do meu avô, a Seguradora do meu avô, a Meu avô saúde, a Meu avô hotéis, a Meu avô viagens, a Construtora do meu avô, a Herdade do meu avô onde se brinca aos pobrezinhos, etc…).
Entretanto fui pagando as minhas promessas aos políticos (dinheiro para as campanhas eleitorais, ofertas de vária espécie, convites para todo o tipo de eventos, empregos para os momentos em que estavam na oposição, etc…).
E, continuando a IMAGINAR coisas…
Mas havia agora uma nova geração de políticos. Fui falar com eles e garanti que os apoiaria para o resto da vida (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) se eles continuassem a fazer passar os grandes negócios do Estado pelo Banco do meu avô.
Mas, tive azar: houve uma crise financeira internacional.
Deixou de haver crédito. Os juros subiram. Os credores queriam que o Grupo do meu avô pagasse a dívida.
E, além disso tudo, deixou de haver os grandes negócios do Estado.
Mas eu, que me achava um génio da finança e que já estava habituado a ser o dono disto tudo, não queria perder a minha posição de presidente do Banco do meu avô.
Tinha de arranjar uma solução. Fui à procura, e encontrei em África, quem tinha dinheiro sujo e não se importava de investir e deixar-me continuar a mandar e a ser dono disto tudo.
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Resolvi então criar uma nova empresa: a “Rio do meu Avô” que passou a ser dona de 100% do capital da “Grupo do meu avô”, que era dona de 25% do “Banco do meu avô”. E eu que era dono disto tudo passei a ser o presidente disto tudo.
Fiz uns estatutos para o “Grupo do meu avô” que diziam que quem tivesse 25% mandava na empresa. Vendi 20% aos Angolanos e 55% na Bolsa. A “Rio do meu avô” ficou assim dona de 25% do “Grupo do meu avô” (mas mandava como se tivesse 100%). A “Grupo do meu avô”, dona de 25% do “Banco do meu avô” (mandava como se tivesse 100%).
Assim, a minha família já só tinha 5% (25% de 25%) do “Banco do meu avô” (mas eu continuava a mandar como se tivéssemos 100%). Já não havia dúvidas: eu era mesmo um génio da finança.
Com os 75 milhões da venda do “Grupo do meu avô” (aos Angolanos e na Bolsa), paguei uma parte da dívida. Mas, na verdade, ainda tínhamos uma dívida de 25 milhões (e continuávamos a não querer mexer no nosso dinheiro – esse continua bem guardado na América do Sul).
E, continuando a IMAGINAR coisas…
Mas as coisas continuaram a correr mal. Se calhar eu não sou assim tão grande génio da finança. Todos os nossos negócios dão prejuízo (até mesmo o Banco do meu avô). Raio de azar. Ainda por cima, a crise não acaba.
Fiz então o meu último golpe de génio. Convenci todos os bons clientes a comprarem ações do Banco do meu avô, para aumentar o capital sem ter de endividar mais a “Rio do meu avô” (e sem ter de tocar no dinheirinho da família, que continua bem guardado na América do Sul).
Mas os franceses queriam o dinheiro deles. Então, como presidente do Banco do meu avô, emprestei dinheiro deste ao Grupo do meu avô e à Rio do meu avô. Assim pagámos aos franceses. Mas ficámos com um problema: o Banco do meu avô está completamente arruinado.
Tinha de arranjar uma solução!
Fui falar com os novos políticos com uma proposta: reformo-me, dou lugares de Administração a uma série de políticos do partido do Governo e eles que resolvam o problema do Banco do meu avô.
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Os políticos aceitaram a minha proposta (aceitam sempre que se fala de lugares de Administração).
Finalmente reformei-me. Ainda somos donos de 5% do Banco do meu avô e de uma série de outros negócios (sustentados pelas dívidas ao Banco do meu avô).
Tudo isto sem termos gasto um tostão (o dinheiro da família continua todo guardado na América do Sul).
E, tomei a última medida antes de me reformar: atribuí a mim próprio uma reforma de um milhão de euros por ano (para as despesas correntes).
E, assim, acabou a história IMAGINADA do Banco do meu avô.
**************
Se alguém teve a paciência de ler este texto até ao fim, deixo uma pergunta: Se esta história em vez de ser IMAGINADA, fosse verdadeira, que fariam ao neto?



Fonte: Jornal de Negócios - BES confirma cooptação de Vítor Bento, Moreira Rato e José Honório (14 Julho 2014, 08:15)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/bes_confirma_cooptacao_de_vitor_bento_moreira_rato_e_jose_honorio.html


Não sei quem é o(a) autor(a) mas está excelente.

Dá para perceber de forma fácil como tudo isto se liga.

Agora tudo a analisar os ES Monetários e afins não vá ter por lá muito gato escondido com rabo de fora pois no site da CMVM dá para ver todos os constituintes dos fundos tugas. Têm uns dias até ser declarado o default e estes fundos podem levar um belo corte de cabelo.
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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Re: Fundos à la carte

por Artista Romeno » 16/7/2014 3:50

Depois de rever o tópico do caral. verifiquei que me enganei no link e não meti este fundo pimco "PIMCO Funds: Global Investors Series plc StocksPlus Fund E Acc USD", que me parece ter resultados muito interessantes... no entanto a estratégia de investimento dificilmente poderá ser considerada como normal.... mas eu estaria a considerar numa pequena percentagem esse e o BGF europa "The investment objective of the StocksPLUS™ Fund is to seek to achieve a total return which exceeds the total return performance of the Standard & Poor’s 500 Composite Stock Price Index (“S&P 500”). The Fund will utilise equity derivative instruments for efficient portfolio management purposes (to include S&P 500 futures contracts as well as options and swaps on the S&P 500), which instruments seek to replicate the performance of the S&P 500." :arrow: ISIN:IE00B1D7YP71 , tenho curiosidade em ouvir opinioes sobre isto:

MEDIDAS DE RISCO 1 ANO 3 ANOS 5 ANOS
Desvio Padrão 6,94 10,07 10,76
Rendibilidade média 18,24 19,07 20,85
Rácio de Sharpe 2,40 1,70 1,72
Rácio Sortino (10%) - - -
Meses positivos 10 27 43
Meses negativos 2 9 17
Pior mês -2,53 -6,83 -6,8

este da blackrock tambem me cheira bem BGF European Equity Income E2, LU0628612748, nenhum dois 2 levaria mais de 2 a 3% apenas porque neste momento estou bastante liquido dado que T-mobile tambem foi fechado ... e como ainda nao estou a ver por aí petroleo sem ficar muito focado no longo prazo... coisa que ja tenho varias acções gosto destes 2 fundos... mas ainda tou numa fase exploratoria
p.s se o credit agricole aparecer abaixo de 9 euros posso eventualmente pensar nisso.... ninguem recusa bagatelas,( indicadores a confirmar caso a compra se efetue)
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: Fundos à la carte

por Brans » 16/7/2014 3:10

Uma perguntinha: existe algum site ou ferramenta que dê o(s) banco(s) onde determinado fundo se comercialize, através do nome / ISIN?
 
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Re: Fundos à la carte

por caralmeida030267 » 15/7/2014 21:07

Artista Romeno Escreveu:Disso tudo não metia tanto em obrigações ES... a meu ver pode subir mais qualquer coisa mas a ja fechei isso tudo quando falei aqui numa noticia que metia a irlanda ao par com o o UK...

Também fiquei com muitas dúvidas com os produtos ES depois desta "Salgalhada" toda do BES & Cia.

Posso passar para 5% o peso das obrigações ES e distribuir os restantes 5% pelos restantes fundos de Obrigações.
Acrescentar outro fundo não faz sentido, não é?! Pensei no seguinte fundo para absorver esses 5%:
Schroder ISF Euro Bond B Acc (LU0106235707) - Obrigações Diversificado EUR - EUR - 5%

Mais alguma opinião sobre este meu "projeto de carteira de fundos"? Todo o feedback é bem vindo.
 
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Re: Fundos à la carte

por Artista Romeno » 15/7/2014 19:55

Disso tudo não metia tanto em obrigações ES... a meu ver pode subir mais qualquer coisa mas a ja fechei isso tudo quando falei aqui numa noticia que metia a irlanda ao par com o o UK... não acredito que um grafico desses 2 se volte a repetir.... outro tipo de observações ja deixei la no topico que abriu.... :wink:
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: Fundos à la carte

por caralmeida030267 » 15/7/2014 14:54

Boa tarde,

Pretendo constituir a seguinte carteira de fundos (nova) através do Banco Best.
Existem bastantes semelhanças com uma carteira elaborada pelo Tulipanegra.
Gostava de ter um feedback vosso relativamente à composição da carteira e aos pesos de cada fundo, e de sugestões para optimização.

Valor da carteira -> ~70.000 €
Horizonte temporal -> Entre 3 a 5 anos
Risco aceitável total em % -> até 5%
Retorno -> 8% a 10% bruto ano

Obrigações (~52%)
ES Rendimento Plus FEIA (PTYEVHHM0001) - Obrigações Flexível EUR - EUR - 10%
ES Obrigações Europa FIAO TF (PTYESRLM0008) - Obrigações Diversificado EUR - EUR - 10%
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc (LU0853555380) - Obrigações Flexível EUR - EUR - 10%
AXA WF Global High Yield Bonds E(H)-C EUR (LU0189847253) - Obrigações Alto Rend. Globais - EUR Hedged - EUR - 10%
PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc (IE00B1Z6D669) - Obrigações Outros - EUR - 6%
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC (LU0300357638) - Obrigações Corp. EUR - EUR - 3%
AXA WF Euro 5-7 EC EUR (LU0251660279) - Obrigações Diversificado EUR - EUR - 3%

Mistos (~10%)
Nordea-1 Stable Return E EUR (LU0227385266) - Mistos Moderados EUR - Global - EUR - 5%
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc (Hedged) (GB00B1VMCY93) - Mistos Defensivos EUR - Global - EUR - 5%

Acções (~38%)
Europa

Invesco Pan Eurp Structured Eq E (LU0119753308) - Acções Europa Cap. Grande Misto - EUR - 3%
Franklin European Growth N Acc € (LU0122612764) - Acções Europa Cap. Flexível - EUR - 3%
MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc (LU0125944966) - Acções Europa Cap. Flexível - EUR - 3%
Pioneer Fds European Potential C EUR ND (LU0536709628) - Acções Europa Cap. Média - EUR - 3%
EUA
Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND (LU0347184318) - Acções EUA Cap. Grande Crescimento - EUR - 5%
Threadneedle Amer Sm Cos Ret Net Inc (GB00B0H6DT06) - Acções EUA Cap. Média - EUR - 5%
Globais
M&G Global Dividend EUR A (GB00B39R2S49) - RV Global Alto Dividendo - EUR - 5%
Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR Acc (LU0607512935) - Acções Global Cap. Pequena - EUR - 5%
Sectoriais
Eurizon EasyFund Eq Cnsmr Staples LTE R (LU0155230690) - Acções Sector Bens de Consumo - EUR - 3%
Eurizon EasyFund Eq Pharma LTE R (LU0114064081) - Acções Sector Saúde - EUR - 3%

Serão demasiados fundos?
Qual é a vossa opinião?

Obrigado.
 
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Re: Fundos à la carte

por GC14 » 15/7/2014 9:40

GC14 Escreveu:1 - O carácter defensivo não te parece adequado de acordo com o meu perfil e a minha estratégia inicial? Estarei demasiado defensivo para atingir 4-5% ano? :p Com as últimas alterações aumentei o peso das obrigações na carteira em detrimento dos monetários.


Não sabendo o que futuro nos reserva, penso que a tua carteira, poderá atingir e poderá mesmo ultrapassar esses objectivos dos 4-5% anuais (brutos).
A tua alocação é uma 1ª fase de construção de uma pessoa que está a iniciar-se no mundo dos fundos. Por isso, é natural que apostes mais em monetários e obrigações. Para quem está a começar, não é mau fazeres esta alocação, bem pelo contrário, é bom para conheceres os mercados e principalmente conheceres a ti próprio, o teu perfil de risco e teu poder de encaixe nas perdas. Porque nos ganhos, todos somos os melhores do mundo, mas é nas perdas é que se separa os investidores dos aforradores.



GC14 Escreveu:2 - Achas que devia ter maior exposição a Obrigações dos EUA? Os fundos dos EUA que estive analisar não me pareceram melhores que os globais que subscrevi que tem alguma exposição aos EUA.


Já tens obrigações dos EUA, nos outros fundos de obrigações, por isso, não vale a pena aumentar o peso delas. E ainda mais, com os previsíveis aumentos das taxas de juro pelo Fed em 2015-2016.



GC14 Escreveu:3 - Podes-me explicar a questão de ser um problema no curto com a subida das taxas de juro? Sorry :)


Não tens de pedir desculpas, mais vale perguntar do que ficar calado. O Fed (Reserva Federal, banco central dos EUA), com a melhoria da economia norte-americana, vai ter de subir as taxas de juro, a fim de evitar o aumento da taxa de inflação acima da meta dos 2%. Prevê-se que será para começar algures em 2015, outros preveem que será apenas em 2016. De qualquer das maneiras, vai afectar as obrigações dos EUA, governamentais, corporativas, MBS, Munis, etc e por arrastamento, as obrigações de outros países, principalmente dos países emergentes. O que vai acontecer? É fácil explicar, as taxas de juro sobem, as obrigações descem (desvalorizam).

Os países emergentes (EM) tiveram grandes fluxos de entrada de capitais estrangeiros nas suas obrigações, porque as obrigações dos EUA, davam pouca % de juro ("Yields") e assumiram por isso mais risco para poderem ganhar mais dinheiro. Também as "Yields" das obrigações dos EM, como se baseiam nas "Yields" das US Treasuries ou UST (obrigações governamentais dos EUA), em que as UST, representam a referência de um "activo sem risco" mais o spread de risco do país emergente em questão. Como as "Yields" das UST, estavam baixas, as "Yields" dos EM, também andavam baixas comparativamente ao risco do país emergente. A aumentar as taxas de juro, as "Yields" das UST (e outras obrigações dos EUA), vão também subir, provocando o regresso dos capitais a estas obrigações porque dão mais % de juro, provocando a desvalorização das obrigações dos EM, (ver o que passou no 2º semestre de 2013), e também os EM irão ter dar mais % de "Yield" para atrair mais capitais estrangeiros, e também porque a referência (UST) subiram as suas próprias "Yields".[/quote][/quote]

Obrigado Rick.

Agora vou manter esta carteira uns tempinhos e acompanhar os preciosos posts dos colegas do forum incluido do BedRock que muita falta faz.

Procurarei participar sempre que conseguir.
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 15/7/2014 2:01

Pode ser que os seguidores deste tópico se interessem por um recente estudo: An Intermarket Approach to Beta Rotation: The Strategy, Signal, and Power of Utilities

http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm? ... id=2417974

Estudo que foi encontrado lendo este artigo, publicado no marketwatch:
http://www.marketwatch.com/story/are-cr ... 2014-07-14

Será que a leitura destas matérias me vai ajudar na especulação tal como a encaro e a executo? Não. Mas, sempre posso ficar com qualquer coisa na memória porque nunca se sabe quando é que o cavalo do poder passa à nossa porta, para além de que sempre se poderá fazer um figurão no balneário do ginásio ou no café.
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Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 14/7/2014 16:08

Correlations.gif


Market Valuation.gif


Fonte: Morningstar Magazine June/July 2014
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Uma história de verão

por Rick Lusitano » 14/7/2014 14:47

Um bocado fora do contexto do tópico, mas uma interessante leitura de verão. Se isto fosse a introdução de um livro, decerto que o comprava. Retirado na integra de um comentário a uma noticia do Jornal de Negócios. Poderá inicialmente assustar a enorme massa de texto, mas vale a pena, o tempo despendido a ler.


Vamos a um suponhamos.... em 14/07/2014 09:13 Escreveu:Vamos IMAGINAR coisas…
Vamos imaginar que o meu avô tinha criado um Banco num País retrógrado, a viver debaixo de um regime ditatorial.
Depois, ocorreu uma revolução.
Foi nomeado um Primeiro-Ministro que, apesar de ser comunista, era filho do dono de uma casa de câmbios. Por esta razão, o dito Primeiro-Ministro demorou muito tempo a decidir a nacionalização da Banca (e, como tal, do Banco do meu avô).
Durante esse período, que mediou entre a revolução e a nacionalização, a minha família, tal como outras semelhantes, conseguiu retirar uma grande fortuna para a América do Sul (e saímos todos livremente do País, apesar do envolvimento direto no regime ditatorial).
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Após um período de normal conturbação revolucionária, o País entrou num regime democrático estável. Para acalmar os instintos revolucionários do povo, os políticos, em vez de tentarem explicar a realidade às pessoas, preferiram ser eleitoralistas e “torrar dinheiro”.
Assim, endividaram o País até entrar em banca-rota, por duas vezes (na década de 80).
Nessa altura, perante uma enorme dívida pública, os políticos resolveram privatizar uma parte significativa do património que tinha sido nacionalizado.
Entre este, estava o Banco do meu avô.
E, continuando a IMAGINAR coisas…
A minha família tinha investido o dinheiro que tinha tirado de Portugal em propriedades na América do Sul. Como não acreditávamos nada em Portugal, nenhum de nós quis vender qualquer das propriedades ou empatar qualquer das poupanças da família. Mas, queríamos recomprar o Banco do meu avô.
Então, viemos a Portugal e prometemos aos políticos que estavam no poder e na oposição, que os iríamos recompensar (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) por muitos anos, se eles nos vendessem o Banco do meu avô muito barato.
Assim, conseguimos que eles fizessem um preço de (vamos imaginar uma quantia fácil para fazer contas) 100 milhões, para um Banco que valia 150.
Como não queríamos empatar o “nosso” dinheiro, pedimos (vamos imaginar uma quantia) 100 milhões emprestados aos nossos amigos franceses que já tinham ganho muito dinheiro com o meu avô. Com os 100 milhões emprestados comprámos o Banco (o nosso dinheiro, que tínhamos retirado de Portugal, esse ficou sempre guardado).
E assim ficámos donos do Banco do meu avô. Mas tínhamos uma dívida enorme: os tais 100 milhões. Como os franceses sabiam que o Banco valia 150, compraram 25% do Banco por 30 milhões (que valiam 37,5 milhões) e nós ficámos só a dever 70 milhões (100-30=70). Mesmo assim era uma enorme dívida.
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Tal como combinado, viemos para Portugal e começámos a cumprir o que tínhamos prometido aos políticos (dinheiro para as campanhas eleitorais, ofertas de vária espécie, convites para todo o tipo de eventos, empregos para os familiares e para os próprios nos momentos em que estavam na oposição, etc…).
Como ainda tínhamos uma grande dívida, resolvemos fazer crescer mais o Banco do meu avô.
Assim, fomos falar com uma nova geração de políticos e prometemos todo o tipo de apoios (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) se nos dessem os grandes negócios do Estado.
E eles assim fizeram. E o Banco do meu avô, que tinha sido vendido por 100, quando valia 150, valia agora 200 (por passarem por ele os grandes negócios do Estado).
Mas, mesmo assim, nós ainda devíamos 70 milhões (e tínhamos de pagar, pelo menos uma parte dessa dívida, caso contrário, os franceses ficavam com o Banco do meu avô).
E, continuando a IMAGINAR coisas…
O meu tio, que era presidente do Banco do meu avô, reformou-se. Nessa altura a família estava preparada para nomear um dos meus primos para presidente. Eu queria ser presidente e prometi à família toda um futuro perpétuo de prosperidade se me nomeassem a mim como presidente.
E assim foi. Fui, finalmente, nomeado presidente do Banco do meu avô.
Mas era preciso pagar uma parte da dívida aos franceses. Podíamos vender uma parte do Banco em Bolsa, mas deixávamos de mandar (logo agora que eu era presidente – não podia ser assim).
Então desenhei um plano:
Criei uma empresa, chamada “Grupo do meu avô” (em que a minha família tinha 100% do capital) e passei os nossos 75% do Banco (25% eram dos franceses) para essa nova empresa.
Assim, a família era dona de 100% do “Grupo” que era dono de 75% do Banco.
Falei com os franceses e combinei mudarmos os estatutos do Banco: quem tivesse 25% mandava no Banco (e os franceses não se metiam, a não ser para decidir os dividendos que queriam receber).
Assim, como o Banco agora valia 200, vendemos 50% na Bolsa por 100 (metade dos 200). Com 50 capitalizámos o Banco. Os restantes 50 tirámos para nós (37,5 para a família e 12,5 para os franceses).
Demos também os nossos 37,5 aos franceses e assim ficámos só a dever 32,5 milhões (70-37,5). Ainda era uma grande dívida, mas continuávamos a mandar no Banco do meu avô (apesar da nossa empresa “Grupo do meu avô” só ser dona de 25% – os franceses tinham outros 25% e os restantes 50% estavam dispersos por muitos acionistas).
Ainda tínhamos uma enorme dívida de 32,5 milhões. Mas, a verdade é que continuávamos a mandar no Banco do meu avô e tínhamos transformado uma dívida inicial de 100 em outra de 32,5 (sem termos gasto um tostão da família – o nosso dinheiro continua, ainda hoje, guardado na América do Sul). Convenci-me, nessa altura, que era um génio da finança!
Continuemos a IMAGINAR coisas…
A certa altura, o crédito tornou-se uma coisa muito barata. Eu sabia que tínhamos um limite original de 100 milhões e já só devíamos 32,5 milhões. Assim, a empresa “Grupo do meu avô” voltou a endividar-se: pediu mais 67,5 milhões (voltámos a dever 100 milhões) e desatei a comprar tudo o que fosse possível comprar.
Tornei-me assim, o dono disto tudo (o Banco do meu avô, a Seguradora do meu avô, a Meu avô saúde, a Meu avô hotéis, a Meu avô viagens, a Construtora do meu avô, a Herdade do meu avô onde se brinca aos pobrezinhos, etc…).
Entretanto fui pagando as minhas promessas aos políticos (dinheiro para as campanhas eleitorais, ofertas de vária espécie, convites para todo o tipo de eventos, empregos para os momentos em que estavam na oposição, etc…).
E, continuando a IMAGINAR coisas…
Mas havia agora uma nova geração de políticos. Fui falar com eles e garanti que os apoiaria para o resto da vida (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) se eles continuassem a fazer passar os grandes negócios do Estado pelo Banco do meu avô.
Mas, tive azar: houve uma crise financeira internacional.
Deixou de haver crédito. Os juros subiram. Os credores queriam que o Grupo do meu avô pagasse a dívida.
E, além disso tudo, deixou de haver os grandes negócios do Estado.
Mas eu, que me achava um génio da finança e que já estava habituado a ser o dono disto tudo, não queria perder a minha posição de presidente do Banco do meu avô.
Tinha de arranjar uma solução. Fui à procura, e encontrei em África, quem tinha dinheiro sujo e não se importava de investir e deixar-me continuar a mandar e a ser dono disto tudo.
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Resolvi então criar uma nova empresa: a “Rio do meu Avô” que passou a ser dona de 100% do capital da “Grupo do meu avô”, que era dona de 25% do “Banco do meu avô”. E eu que era dono disto tudo passei a ser o presidente disto tudo.
Fiz uns estatutos para o “Grupo do meu avô” que diziam que quem tivesse 25% mandava na empresa. Vendi 20% aos Angolanos e 55% na Bolsa. A “Rio do meu avô” ficou assim dona de 25% do “Grupo do meu avô” (mas mandava como se tivesse 100%). A “Grupo do meu avô”, dona de 25% do “Banco do meu avô” (mandava como se tivesse 100%).
Assim, a minha família já só tinha 5% (25% de 25%) do “Banco do meu avô” (mas eu continuava a mandar como se tivéssemos 100%). Já não havia dúvidas: eu era mesmo um génio da finança.
Com os 75 milhões da venda do “Grupo do meu avô” (aos Angolanos e na Bolsa), paguei uma parte da dívida. Mas, na verdade, ainda tínhamos uma dívida de 25 milhões (e continuávamos a não querer mexer no nosso dinheiro – esse continua bem guardado na América do Sul).
E, continuando a IMAGINAR coisas…
Mas as coisas continuaram a correr mal. Se calhar eu não sou assim tão grande génio da finança. Todos os nossos negócios dão prejuízo (até mesmo o Banco do meu avô). Raio de azar. Ainda por cima, a crise não acaba.
Fiz então o meu último golpe de génio. Convenci todos os bons clientes a comprarem ações do Banco do meu avô, para aumentar o capital sem ter de endividar mais a “Rio do meu avô” (e sem ter de tocar no dinheirinho da família, que continua bem guardado na América do Sul).
Mas os franceses queriam o dinheiro deles. Então, como presidente do Banco do meu avô, emprestei dinheiro deste ao Grupo do meu avô e à Rio do meu avô. Assim pagámos aos franceses. Mas ficámos com um problema: o Banco do meu avô está completamente arruinado.
Tinha de arranjar uma solução!
Fui falar com os novos políticos com uma proposta: reformo-me, dou lugares de Administração a uma série de políticos do partido do Governo e eles que resolvam o problema do Banco do meu avô.
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Os políticos aceitaram a minha proposta (aceitam sempre que se fala de lugares de Administração).
Finalmente reformei-me. Ainda somos donos de 5% do Banco do meu avô e de uma série de outros negócios (sustentados pelas dívidas ao Banco do meu avô).
Tudo isto sem termos gasto um tostão (o dinheiro da família continua todo guardado na América do Sul).
E, tomei a última medida antes de me reformar: atribuí a mim próprio uma reforma de um milhão de euros por ano (para as despesas correntes).
E, assim, acabou a história IMAGINADA do Banco do meu avô.
**************
Se alguém teve a paciência de ler este texto até ao fim, deixo uma pergunta: Se esta história em vez de ser IMAGINADA, fosse verdadeira, que fariam ao neto?



Fonte: Jornal de Negócios - BES confirma cooptação de Vítor Bento, Moreira Rato e José Honório (14 Julho 2014, 08:15)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/bes_confirma_cooptacao_de_vitor_bento_moreira_rato_e_jose_honorio.html
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Top de oferta de classes de FI

por Rick Lusitano » 13/7/2014 23:50

Top de oferta de classes de Fundos de Investimento em países europeus



1 - Imagem DE 35.097

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3 - Imagem FR 32.107

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13 - Imagem DK 9.551

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15 - Imagem PL 4.103

16 - Imagem SE 3.282



Fonte: Morningstar (vários países)


Nota: Inclui todos os fundos de investimento comercializados no respectivo país, excluindo fundos de pensões, fundos fechados e "Investment Trusts".
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 13/7/2014 21:21

GC14 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
GC14 Escreveu:(...)




Estás com uma carteira de carácter mais defensivo. Não tens muita exposição a acções. Nem a obrigações dos EUA, o que poderia ser 1 problema a curto prazo, com a subida das taxas de juro. Os pesos que vais retirar do ES RP e do Jupiter podes por no M&G. Podes por 12% em cada um dos 3 fundos. :wink:

No ES OE, vamos levar com o GES, a contaminar tudo, obrigações governamentais PIIGS, índices accionistas não só dos PIIGS, mas também da Europa (DAX, CAC, etc). Até já contagiou os EUA. :wall:
Mas logo que, passe esta "novidade", os mercados esquecem esta novela, e volta tudo á normalidade, até a próxima novidade.

O teu "aumentar" do ES TA, vais ter mais exposição a alguns activos que já tens em outros fundos de obrigações e mercado monetário da ESAF. Inclusive a alguns activos que o próprio Dunas BIC também tem em carteira, obrigações Portuguesas.


Obrigado Rick :)

Mais algumas perguntas lol

1 - O carácter defensivo não te parece adequado de acordo com o meu perfil e a minha estratégia inicial? Estarei demasiado defensivo para atingir 4-5% ano? :p Com as últimas alterações aumentei o peso das obrigações na carteira em detrimento dos monetários.

2 - Achas que devia ter maior exposição a Obrigações dos EUA? Os fundos dos EUA que estive analisar não me pareceram melhores que os globais que subscrevi que tem alguma exposição aos EUA.

3 - Podes-me explicar a questão de ser um problema no curto com a subida das taxas de juro? Sorry :)

Conforme referi a minha ideia seria constituir uma carteira com 50% "monetários" 40% Obrigações 10% Acções pelo menos até me ambientar.
Aumentar o ES Tesouraria está relacionado com esses pesos na carteira.





GC14 Escreveu:1 - O carácter defensivo não te parece adequado de acordo com o meu perfil e a minha estratégia inicial? Estarei demasiado defensivo para atingir 4-5% ano? :p Com as últimas alterações aumentei o peso das obrigações na carteira em detrimento dos monetários.


Não sabendo o que futuro nos reserva, penso que a tua carteira, poderá atingir e poderá mesmo ultrapassar esses objectivos dos 4-5% anuais (brutos).
A tua alocação é uma 1ª fase de construção de uma pessoa que está a iniciar-se no mundo dos fundos. Por isso, é natural que apostes mais em monetários e obrigações. Para quem está a começar, não é mau fazeres esta alocação, bem pelo contrário, é bom para conheceres os mercados e principalmente conheceres a ti próprio, o teu perfil de risco e teu poder de encaixe nas perdas. Porque nos ganhos, todos somos os melhores do mundo, mas é nas perdas é que se separa os investidores dos aforradores.



GC14 Escreveu:2 - Achas que devia ter maior exposição a Obrigações dos EUA? Os fundos dos EUA que estive analisar não me pareceram melhores que os globais que subscrevi que tem alguma exposição aos EUA.


Já tens obrigações dos EUA, nos outros fundos de obrigações, por isso, não vale a pena aumentar o peso delas. E ainda mais, com os previsíveis aumentos das taxas de juro pelo Fed em 2015-2016.



GC14 Escreveu:3 - Podes-me explicar a questão de ser um problema no curto com a subida das taxas de juro? Sorry :)


Não tens de pedir desculpas, mais vale perguntar do que ficar calado. O Fed (Reserva Federal, banco central dos EUA), com a melhoria da economia norte-americana, vai ter de subir as taxas de juro, a fim de evitar o aumento da taxa de inflação acima da meta dos 2%. Prevê-se que será para começar algures em 2015, outros preveem que será apenas em 2016. De qualquer das maneiras, vai afectar as obrigações dos EUA, governamentais, corporativas, MBS, Munis, etc e por arrastamento, as obrigações de outros países, principalmente dos países emergentes. O que vai acontecer? É fácil explicar, as taxas de juro sobem, as obrigações descem (desvalorizam).

Os países emergentes (EM) tiveram grandes fluxos de entrada de capitais estrangeiros nas suas obrigações, porque as obrigações dos EUA, davam pouca % de juro ("Yields") e assumiram por isso mais risco para poderem ganhar mais dinheiro. Também as "Yields" das obrigações dos EM, como se baseiam nas "Yields" das US Treasuries ou UST (obrigações governamentais dos EUA), em que as UST, representam a referência de um "activo sem risco" mais o spread de risco do país emergente em questão. Como as "Yields" das UST, estavam baixas, as "Yields" dos EM, também andavam baixas comparativamente ao risco do país emergente. A aumentar as taxas de juro, as "Yields" das UST (e outras obrigações dos EUA), vão também subir, provocando o regresso dos capitais a estas obrigações porque dão mais % de juro, provocando a desvalorização das obrigações dos EM, (ver o que passou no 2º semestre de 2013), e também os EM irão ter dar mais % de "Yield" para atrair mais capitais estrangeiros, e também porque a referência (UST) subiram as suas próprias "Yields".
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Re: Fundos à la carte

por GC14 » 11/7/2014 19:44

Rick Lusitano (New) Escreveu:
GC14 Escreveu:(...)




Estás com uma carteira de carácter mais defensivo. Não tens muita exposição a acções. Nem a obrigações dos EUA, o que poderia ser 1 problema a curto prazo, com a subida das taxas de juro. Os pesos que vais retirar do ES RP e do Jupiter podes por no M&G. Podes por 12% em cada um dos 3 fundos. :wink:

No ES OE, vamos levar com o GES, a contaminar tudo, obrigações governamentais PIIGS, índices accionistas não só dos PIIGS, mas também da Europa (DAX, CAC, etc). Até já contagiou os EUA. :wall:
Mas logo que, passe esta "novidade", os mercados esquecem esta novela, e volta tudo á normalidade, até a próxima novidade.

O teu "aumentar" do ES TA, vais ter mais exposição a alguns activos que já tens em outros fundos de obrigações e mercado monetário da ESAF. Inclusive a alguns activos que o próprio Dunas BIC também tem em carteira, obrigações Portuguesas.


Obrigado Rick :)

Mais algumas perguntas lol

1 - O carácter defensivo não te parece adequado de acordo com o meu perfil e a minha estratégia inicial? Estarei demasiado defensivo para atingir 4-5% ano? :p Com as últimas alterações aumentei o peso das obrigações na carteira em detrimento dos monetários.

2 - Achas que devia ter maior exposição a Obrigações dos EUA? Os fundos dos EUA que estive analisar não me pareceram melhores que os globais que subscrevi que tem alguma exposição aos EUA.

3 - Podes-me explicar a questão de ser um problema no curto com a subida das taxas de juro? Sorry :)

Conforme referi a minha ideia seria constituir uma carteira com 50% "monetários" 40% Obrigações 10% Acções pelo menos até me ambientar.
Aumentar o ES Tesouraria está relacionado com esses pesos na carteira.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 10/7/2014 22:07

GC14 Escreveu:(...)


BedRock,

Partilho da opinião anterior! Os teus posts são muito valiosos mas não tenho conhecimentos para participar na maior parte das discussões.


x2. :clap: :clap:

BR, por vezes, perco-me no meio do raciocínio dos teus textos. Mas confesso a minha ignorância em modelos estatísticos e em matérias mais teóricas.


BR, não leves as criticas e os comentários, tão a peito. Ainda te dá uma coisa ruim. Preocupa-te em ganhar cash. E estares no fórum, na descontra, como se estivesses numa esplanada a beira-mar, a admirar a paisagem. :wink:

(Todos os grandes génios, tiveram adversidades na vida, ou pensas, que a vida foi fácil para o Leonardo da Vinci?)
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 10/7/2014 21:54

GC14 Escreveu:(...)

Obrigado Rick.

Então fiz umas alterações e a carteira ficou assim:

Tesouraria (~36%)
ES Liquidez FEIA 9%
Dunas Banco BIC Tesouraria A FIMA 18%
ES Tesouraria Ativa FIMA 5% - aumentar
DWS Invest Euro Bonds (Short) NC 5%
AXA WF Euro 3-5 EC EUR 3%

Obrigações (~56%)
ES Rendimento Plus FEIA 18% - Flexivel EUR - diminuir
AXA WF Euro 5-7 EC EUR 3% - Diversificado EUR
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC 3% - Corporativo EUR

Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 18% - Flexivel Global - diminuir
Templeton Global Total Return N Acc € H1 5% - Diversificado Global
JPM Global Credit Bond D (acc) 3% - Corporativo Global
AXA World Funds Global HY Bonds E CapEUR5% - HY Global


Misto (~3%)
Nordea-1 Stable Return E EUR 3% - Global
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc (Hedged) - avaliar


Acções (~5%)
MFS Meridian Funds European Value Fund A1 EUR Acc 1%
MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc 1%
MFS Meridian Global Concentrated A1 EUR Acc 1%
Franklin European Growth N Acc € 1%
Nordea-1 North American All Cap E EUR 1%

Optei por não subscrever o ES Obrigações porque nos próximos tempos parece que vai sofrer..

Achas que está pronto para deixar assim durante 3 anitos sem grandes ajustes?

O que pensas dos pesos?

BedRock,

Partilho da opinião anterior! Os teus posts são muito valiosos mas não tenho conhecimentos para participar na maior parte das discussões.



Estás com uma carteira de carácter mais defensivo. Não tens muita exposição a acções. Nem a obrigações dos EUA, o que poderia ser 1 problema a curto prazo, com a subida das taxas de juro. Os pesos que vais retirar do ES RP e do Jupiter podes por no M&G. Podes por 12% em cada um dos 3 fundos. :wink:

No ES OE, vamos levar com o GES, a contaminar tudo, obrigações governamentais PIIGS, índices accionistas não só dos PIIGS, mas também da Europa (DAX, CAC, etc). Até já contagiou os EUA. :wall:
Mas logo que, passe esta "novidade", os mercados esquecem esta novela, e volta tudo á normalidade, até a próxima novidade.

O teu "aumentar" do ES TA, vais ter mais exposição a alguns activos que já tens em outros fundos de obrigações e mercado monetário da ESAF. Inclusive a alguns activos que o próprio Dunas BIC também tem em carteira, obrigações Portuguesas.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 10/7/2014 21:42

chico_laranja Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
GC14 Escreveu:Bom dia Rick!

A minha carteira sofreu algumas alterações e agora é a seguinte:

Tesouraria
ES Liquidez FEIA 7%
ES Rendimento FEIA 14%
Dunas Banco BIC Tesouraria A FIMA 14%
ES Tesouraria Ativa FIMA 4%
BGF - Euro Short Duration Bond E2 EUR 4%
DWS Invest Euro Bonds (Short) NC 4%

Obrigações
ES Rendimento Plus FEIA 14%
AXA WF Euro 3-5 EC EUR 2%
AXA WF Euro 5-7 EC EUR 2%
AXA World Funds Global HY Bonds E CapEUR 4%
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC 2%
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 14%
JPM Global Credit Bond D (acc) 2% em detrimento do PIMCO Global Investors Series plc Diversified Income Fund E Acc EUR (Hdg) mas acho que fiz mal porque estes fundos são da mesma categoria que o JPM. Não concordam?

Futuras Opções?
ES Obrigações Europa Euro FIAO TF
Templeton Global Total Return N Acc € H1

Misto
ES Plano Prudente FIA - Defensivo 4%
Nordea-1 Stable Return E EUR - Moderado 2%

Futuras Opções?
Invesco Pan European High Income E Acc
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc (Hedged)

Acções
MFS Meridian Funds European Value Fund A1 EUR Acc 1%
Franklin European Growth N Acc € 1%
JPMorgan FundsUS Value D (acc) - EUR (hedged) 1%
Nordea-1 Global Stable Equity Fund E EUR 1%

Futuras Opções?
JPMorgan Funds – Europe Equity Plus D (acc) - EUR LU0289214628
MFS® Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc LU0125944966
Nordea-1 North American All Cap E EUR LU0772958798
MFS® Meridian Global Concentrated A1 EUR Acc LU0219418919
JPMorgan ASEAN Equity D (acc) - EUR LU0441853263




Rick Lusitano (New) Escreveu:Na minha opinião são muitos fundos, se estás a começar neste mundo, a carga ainda se torna maior. Depois tens fundos que incidem sobre a mesma categoria, ou seja, tens mais fundos, mas acabas por diversificar pouco.

(...)

Tens fundos com 1% de peso no total da carteira, a não ser que a tua carteira seja de centenas de milhares de euros, estás a investir para receber uns trocos, (para mim, nem vale o trabalho e tempo despendidos).


Em relação á carteira em si, comento amanha com mais calma. Aproveita para definires os pesos de cada classe de activos dentro da carteira, depois, as zonas geográficas, categorias, estratégias de investimento, etc.




GC14 Escreveu:Obrigado pelos comentários Rick.

A ideia inicial é entrar nos fundos para diversificar porque até ao momento só tinha DPs, CT, Seguros de Capitalização, poucas obrigações e CLNs.

Nesta fase gostava de manter uma carteira com 50% em fundos de tesouraria, 40% em fundos de obrigações e 10% em fundos mistos e/ou fundos de acções por um horizonte temporal de 5 anos. De facto tenho alguns fundos das mesmas categorias mas na sua maioria são os de tesouraria que estou a testar para no futuro concentrar em apenas 3 ou 4 fundos. Relativamente aos fundos de obrigações penso ter apenas na mesma categoria o Jupiter e o JPM (valerá apena manter este fundo? tens alguma sugestão?). Nos fundos de acções só subscrevi com uns pózinhos 4 fundos de diferentes categorias para ver a respectiva dinâmica de funcionamento porque nunca tinha investido em acções :p

Básicamente estou a dar os primeiros passos... a testar e a analisar o comportamento das diferentes categorias para me sentir mais confortável para aumentar o meu envolvimento neste tipo de investimento.

Agradeço desde já todo o feedback e espero aprender bastantes com todos.

Obrigado



Amigo GC, não precisas de estar sempre a agradecer. :wink:

Ok, já percebi a tua estratégia de investimento dos 1%/fundo de acções. :wink:
Fazes bem, em ir aos poucos tentado perceber os desempenhos dos fundos, antes de entrares de cabeça. :clap:

Uma maneira de ires percebendo a questão da diversificação dos fundos na tua carteira, é fazeres um exercício de simulação, usando a ferramenta "X-Ray" da Morningstar. Agora que finalmente o BB, tem um "X-Ray" da Morningstar completo, mais do que a Morningstar DE que eu tinha descoberto anteriormente. Pelo vistos este tópico, abanou com alguns dos alicerces do comodismo, pois até á pouco tempo atrás, não tínhamos a acesso a nada disso, era tudo feito á unha.

Lá tens tens a mesma opção de sobreposição de activos que serve para veres os activos que tens repetidos em carteira, usa cada classe de activos individualmente, para a examinares individualmente.

Depois se quiseres ir mais além, podes usar o Trustnet Offshore e Trustnet UK, para veres as correlações entre os fundos, mas tem algumas limitações. Só dá para fundos com 3 anos de existência no mínimo, só dá para 4 fundos de cada vez, os fundos de ISIN PT, não dão, e alguns fundos só dão na Trustnet Offshore e outros apenas na Trustnet UK. Ainda não temos nada melhor. :wall:

Passo no post seguinte, á tua proposta de carteira.


Caro Rick

Estás a esquecer uma ferramenta poderosíssima que ainda não deves ter tido tempo de analisar.

Pena que sem pagar apenas funcione 1 mês. Dá para fazer um registo demo.

Eu consegui ter 12 correlações em simultâneo :twisted:

É o http://www.quantalys.com.

BR verifica também o site pois tem lá vários rácios e indicadores que tu poderás compreender melhor que eu. Tracking Error, Rácio de informação, Capture ratio (Up and Down), Sortino

Contras:
É em francês mas a malta acaba por dar com o sítio das coisas.
Não têm todos os fundos: que me lembre dos que estão na minha carteira apenas não tinha o EEF Consumer Staples se não me engano. Fundos PT também não me acredito que tenha mas é uma questão de se experimentar. Eles dizem que a pedido podem adicionar mais mas certamente será para os pagantes e não para quem pediu uma conta demo :oh:



É verdade, Chico, nunca mais me lembrei dessa ferramenta. Na altura que a mencionastes, brinquei um bocadito, e depois não me lembrei mais. :roll:
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Re: Fundos à la carte

por GC14 » 10/7/2014 21:39

Rick Lusitano (New) Escreveu:
GC14 Escreveu:Bom dia Rick!

A minha carteira sofreu algumas alterações e agora é a seguinte:

ver post anterior




Por mim, podes incluir o "AXA WF Euro 3-5 EC EUR 2%" como sendo quase 1 fundo de tesouraria. :wink:


Mercado Monetário EUR (incluindo Tesouraria)
...
Obrigações
...

Mistos
...

Acções
...
:wink:


Obrigado Rick.

Então fiz umas alterações e a carteira ficou assim:

Tesouraria (~36%)
ES Liquidez FEIA 9%
Dunas Banco BIC Tesouraria A FIMA 18%
ES Tesouraria Ativa FIMA 5% - aumentar
DWS Invest Euro Bonds (Short) NC 5%
AXA WF Euro 3-5 EC EUR 3%

Obrigações (~56%)
ES Rendimento Plus FEIA 18% - Flexivel EUR - diminuir
AXA WF Euro 5-7 EC EUR 3% - Diversificado EUR
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC 3% - Corporativo EUR

Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 18% - Flexivel Global - diminuir
Templeton Global Total Return N Acc € H1 5% - Diversificado Global
JPM Global Credit Bond D (acc) 3% - Corporativo Global
AXA World Funds Global HY Bonds E CapEUR5% - HY Global


Misto (~3%)
Nordea-1 Stable Return E EUR 3% - Global
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc (Hedged) - avaliar


Acções (~5%)
MFS Meridian Funds European Value Fund A1 EUR Acc 1%
MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc 1%
MFS Meridian Global Concentrated A1 EUR Acc 1%
Franklin European Growth N Acc € 1%
Nordea-1 North American All Cap E EUR 1%

Optei por não subscrever o ES Obrigações porque nos próximos tempos parece que vai sofrer..

Achas que está pronto para deixar assim durante 3 anitos sem grandes ajustes?

O que pensas dos pesos?

BedRock,

Partilho da opinião anterior! Os teus posts são muito valiosos mas não tenho conhecimentos para participar na maior parte das discussões.
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Re: Fundos à la carte

por x0106559 » 10/7/2014 16:29

BR eu, apesar de raramente participar, acho os teus posts muito valiosos e tento acompanhar sempre o tópico também por eles.

Se achas que o esforço não está a ter recompensa devida acho que podias pensar em transcrever todas estas lições que nos dás, quase diariamente!!!, num blog. Assim a informação fica toda organizada, facilmente acessível e intemporal.

Desculpa se nunca dei feedback mas sinto que ainda não estou à altura...
 
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 10/7/2014 16:17

chico_laranja Escreveu:
Caro Rick

Estás a esquecer uma ferramenta poderosíssima que ainda não deves ter tido tempo de analisar.

Pena que sem pagar apenas funcione 1 mês. Dá para fazer um registo demo.

Eu consegui ter 12 correlações em simultâneo :twisted:

É o http://www.quantalys.com.

BR verifica também o site pois tem lá vários rácios e indicadores que tu poderás compreender melhor que eu. Tracking Error, Rácio de informação, Capture ratio (Up and Down), Sortino


Chico: Há uns meses atrás quando tu referenciaste o site em causa, eu andei por lá a pesquisar e encontrei algumas mais-valias em relação a outros sites. Eu agora tenho é que meter umas férias sabáticas no Caldeirão e suspender a minha escrita, pois, segundo diz um forista do forum, cerca de 99% dos foristas não leem os meus posts. Perante isso, e dado que eu tenho sido um ativo participante no forum em que pelos vistos a sua atividade não tem trazido quaisquer frutos para o auditório, vou então suspender, temporáriamente (definitiva? o futuro o dirá), a minha atividade no forum, pois é muito mais cómodo ficar a ler o que os outros escrevem, do que estar a chatear-me com certos foristas, e eu não tenho necessidade disso.

Tu, o Rick, VG, Joker, Amiais, Coimbra, Mouro, DMP e tantos outros que interagiram comigo são uns tipos porreiros, bem como os 3 moderadores do forum, incluindo o que me expulsou, mas, como em tudo na vida, há determinados limites-fronteira que temos que estabelecer para nós próprios e para as pessoas que nos rodeiam.

Um abraço,
BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 11/7/2014 9:26, num total de 1 vez.
 
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Re: Fundos à la carte

por chico_laranja » 10/7/2014 9:08

Rick Lusitano (New) Escreveu:
GC14 Escreveu:Bom dia Rick!

A minha carteira sofreu algumas alterações e agora é a seguinte:

Tesouraria
ES Liquidez FEIA 7%
ES Rendimento FEIA 14%
Dunas Banco BIC Tesouraria A FIMA 14%
ES Tesouraria Ativa FIMA 4%
BGF - Euro Short Duration Bond E2 EUR 4%
DWS Invest Euro Bonds (Short) NC 4%

Obrigações
ES Rendimento Plus FEIA 14%
AXA WF Euro 3-5 EC EUR 2%
AXA WF Euro 5-7 EC EUR 2%
AXA World Funds Global HY Bonds E CapEUR 4%
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC 2%
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 14%
JPM Global Credit Bond D (acc) 2% em detrimento do PIMCO Global Investors Series plc Diversified Income Fund E Acc EUR (Hdg) mas acho que fiz mal porque estes fundos são da mesma categoria que o JPM. Não concordam?

Futuras Opções?
ES Obrigações Europa Euro FIAO TF
Templeton Global Total Return N Acc € H1

Misto
ES Plano Prudente FIA - Defensivo 4%
Nordea-1 Stable Return E EUR - Moderado 2%

Futuras Opções?
Invesco Pan European High Income E Acc
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc (Hedged)

Acções
MFS Meridian Funds European Value Fund A1 EUR Acc 1%
Franklin European Growth N Acc € 1%
JPMorgan FundsUS Value D (acc) - EUR (hedged) 1%
Nordea-1 Global Stable Equity Fund E EUR 1%

Futuras Opções?
JPMorgan Funds – Europe Equity Plus D (acc) - EUR LU0289214628
MFS® Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc LU0125944966
Nordea-1 North American All Cap E EUR LU0772958798
MFS® Meridian Global Concentrated A1 EUR Acc LU0219418919
JPMorgan ASEAN Equity D (acc) - EUR LU0441853263




Rick Lusitano (New) Escreveu:Na minha opinião são muitos fundos, se estás a começar neste mundo, a carga ainda se torna maior. Depois tens fundos que incidem sobre a mesma categoria, ou seja, tens mais fundos, mas acabas por diversificar pouco.

(...)

Tens fundos com 1% de peso no total da carteira, a não ser que a tua carteira seja de centenas de milhares de euros, estás a investir para receber uns trocos, (para mim, nem vale o trabalho e tempo despendidos).


Em relação á carteira em si, comento amanha com mais calma. Aproveita para definires os pesos de cada classe de activos dentro da carteira, depois, as zonas geográficas, categorias, estratégias de investimento, etc.




GC14 Escreveu:Obrigado pelos comentários Rick.

A ideia inicial é entrar nos fundos para diversificar porque até ao momento só tinha DPs, CT, Seguros de Capitalização, poucas obrigações e CLNs.

Nesta fase gostava de manter uma carteira com 50% em fundos de tesouraria, 40% em fundos de obrigações e 10% em fundos mistos e/ou fundos de acções por um horizonte temporal de 5 anos. De facto tenho alguns fundos das mesmas categorias mas na sua maioria são os de tesouraria que estou a testar para no futuro concentrar em apenas 3 ou 4 fundos. Relativamente aos fundos de obrigações penso ter apenas na mesma categoria o Jupiter e o JPM (valerá apena manter este fundo? tens alguma sugestão?). Nos fundos de acções só subscrevi com uns pózinhos 4 fundos de diferentes categorias para ver a respectiva dinâmica de funcionamento porque nunca tinha investido em acções :p

Básicamente estou a dar os primeiros passos... a testar e a analisar o comportamento das diferentes categorias para me sentir mais confortável para aumentar o meu envolvimento neste tipo de investimento.

Agradeço desde já todo o feedback e espero aprender bastantes com todos.

Obrigado



Amigo GC, não precisas de estar sempre a agradecer. :wink:

Ok, já percebi a tua estratégia de investimento dos 1%/fundo de acções. :wink:
Fazes bem, em ir aos poucos tentado perceber os desempenhos dos fundos, antes de entrares de cabeça. :clap:

Uma maneira de ires percebendo a questão da diversificação dos fundos na tua carteira, é fazeres um exercício de simulação, usando a ferramenta "X-Ray" da Morningstar. Agora que finalmente o BB, tem um "X-Ray" da Morningstar completo, mais do que a Morningstar DE que eu tinha descoberto anteriormente. Pelo vistos este tópico, abanou com alguns dos alicerces do comodismo, pois até á pouco tempo atrás, não tínhamos a acesso a nada disso, era tudo feito á unha.

Lá tens tens a mesma opção de sobreposição de activos que serve para veres os activos que tens repetidos em carteira, usa cada classe de activos individualmente, para a examinares individualmente.

Depois se quiseres ir mais além, podes usar o Trustnet Offshore e Trustnet UK, para veres as correlações entre os fundos, mas tem algumas limitações. Só dá para fundos com 3 anos de existência no mínimo, só dá para 4 fundos de cada vez, os fundos de ISIN PT, não dão, e alguns fundos só dão na Trustnet Offshore e outros apenas na Trustnet UK. Ainda não temos nada melhor. :wall:

Passo no post seguinte, á tua proposta de carteira.


Caro Rick

Estás a esquecer uma ferramenta poderosíssima que ainda não deves ter tido tempo de analisar.

Pena que sem pagar apenas funcione 1 mês. Dá para fazer um registo demo.

Eu consegui ter 12 correlações em simultâneo :twisted:

É o http://www.quantalys.com.

BR verifica também o site pois tem lá vários rácios e indicadores que tu poderás compreender melhor que eu. Tracking Error, Rácio de informação, Capture ratio (Up and Down), Sortino

Contras:
É em francês mas a malta acaba por dar com o sítio das coisas.
Não têm todos os fundos: que me lembre dos que estão na minha carteira apenas não tinha o EEF Consumer Staples se não me engano. Fundos PT também não me acredito que tenha mas é uma questão de se experimentar. Eles dizem que a pedido podem adicionar mais mas certamente será para os pagantes e não para quem pediu uma conta demo :oh:
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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Re: Fundos à la carte

por chico_laranja » 10/7/2014 8:58

Rick Lusitano (New) Escreveu:
chico_laranja Escreveu:Um gajo desaparece uns dias e quando chega parece que se enganou na sala :shock:

AT em grande estilo :D

Tenho pena de pouco saber sobre isso. Há algum tópico cá no caldeirão sobre AT com o nível de ensinamento deste excelente tópico do Rick sobre Fundos ou no grande tópico do VG?

Aos poucos ia aprendendo tal como aprendi imenso neste tópico e no do VG :mrgreen:


Um tópico que agregue tudo e concentre toda a informação sobre AT, não tenho a certeza que exista. Tens montes de AT, espalhada por vários activos, desde acções da empresa x, y, z, de índices accionistas, forex, ouro, matérias-primas.

Decerto que os nossos amigos, Alquimista, JAlves, Sniper, Djvarious, VirtuaGod (VG é só para meter contigo), RSacramanto, RG, artista, TiagoPT, etc, podem dar aqui, uma ajudinha. :wink:


PS: Agora já estás mais contente, já tens mais fundos low-cost e de qualidade "TOP 5 Stars", como por os fundos da MFS, a 1 UP, que estão na 1ª página? :wink:


Rick

Era de nível então criar algo do género não?

Sobre os low-cost, os MFS já constam da minha carteira com o LU0125944966 - MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc \:D/

Outro a ter debaixo de olho será o Alken de retorno absoluto que me parece um fundo defensivo dentro das acções embora acabe por colidir com o Nordea-1 Global Stable Equities Fund E
e sobrepôr/complementar com o EEF Consumer Staples pois consumo básico é uma das bases dos fundos de acções defensivos
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 9/7/2014 22:30

GC14 Escreveu:Bom dia Rick!

A minha carteira sofreu algumas alterações e agora é a seguinte:

Tesouraria
ES Liquidez FEIA 7%
ES Rendimento FEIA 14%
Dunas Banco BIC Tesouraria A FIMA 14%
ES Tesouraria Ativa FIMA 4%
BGF - Euro Short Duration Bond E2 EUR 4%
DWS Invest Euro Bonds (Short) NC 4%

Obrigações
ES Rendimento Plus FEIA 14%
AXA WF Euro 3-5 EC EUR 2%
AXA WF Euro 5-7 EC EUR 2%
AXA World Funds Global HY Bonds E CapEUR 4%
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC 2%
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 14%
JPM Global Credit Bond D (acc) 2% em detrimento do PIMCO Global Investors Series plc Diversified Income Fund E Acc EUR (Hdg) mas acho que fiz mal porque estes fundos são da mesma categoria que o JPM. Não concordam?

Futuras Opções?
ES Obrigações Europa Euro FIAO TF
Templeton Global Total Return N Acc € H1




Por mim, podes incluir o "AXA WF Euro 3-5 EC EUR 2%" como sendo quase 1 fundo de tesouraria. :wink:


Mercado Monetário EUR (incluindo Tesouraria)
ES Liquidez FEIA 7% :arrow: Papel comercial Portugal
ES Tesouraria Ativa FIMA 4% :arrow: Obrigações de curto prazo governamentais e corporativas PIIGS + papel comercial Portugal
Dunas Banco BIC Tesouraria A FIMA 14% :arrow: Obrigações de curto prazo Portugal

DWS Invest Euro Bonds (Short) NC 4% :arrow: Obrigações de curto prazo EUR
AXA WF Euro 3-5 EC EUR 2% :arrow: Obrigações de curto prazo governamentais IG EUR

Escolhias ou o DWS ou o AXA. e ficavas com 1 deles. O ES Rendimento tirei porque, tens o fundo em ES RP, ES Liquidez, ES TA, não irias diversificar muito tendo este fundo.



Obrigações
Templeton Global Total Return N Acc € H1 :arrow: Global TR (governamentais IG e HY de países desenvolvidos e emergentes)
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 14% :arrow: Flexível Global (HY, Convertíveis, etc)

ES Rendimento Plus FEIA 14% :arrow: Flexível EUR (inclui governamentais e corporativas PIIGS)
ES Obrigações Europa Euro FIAO TF :arrow: Diversificado EUR (inclui governamentais PIIGS)
AXA WF Euro 5-7 EC EUR 2% :arrow: Diversificado EUR (governamentais IG)

AXA World Funds Global HY Bonds E Cap EUR 4% :arrow: HY Globais

DWS Invest Euro Corporate Bonds NC 2% :arrow: Corporativas EUR

JPM Global Credit Bond D (acc) 2% :arrow: Corporativas Globais (IG e HY)



Mistos
ES Plano Prudente FIA - Defensivo 4%
Nordea-1 Stable Return E EUR - Moderado 2%
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc (Hedged) :arrow: Misto Defensivo

Daqui ficava apenas o M&G e Nordea.

O Invesco Pan European High Income E Acc é 1 fundo estranho pois tem muita volatilidade e não compensa com o retorno á altura.
O ES Plano Prudente FIA é 1 misto de vários fundos, principalmente da ESAF, ora, se já tens o ES TA, Liquidez, Europa e Rendimento Plus, porquê sobrepor ainda mais na ESAF e os mesmos activos? Tem fundos da ESAF também de acções, porquê complicar ainda mais, tens fundos dedicados a acções de cada área geográfica de melhor qualidade? Não vejo, a mais valia, em ter este fundo misto, por norma, só tenho fundos mistos, se realmente forem algo que não obtenho em nenhum outro fundo, seja pela qualidade do gestor/equipa de gestão, performance, carteira, políticas de investimento. Tem de ser uma mais valia e diferenciador.



Acções
MFS® Meridian Global Concentrated A1 EUR Acc LU0219418919

Nordea-1 North American All Cap E EUR LU0772958798

MFS Meridian Funds European Value Fund A1 EUR Acc 1%
Franklin European Growth N Acc € 1%
MFS® Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc LU0125944966

JPMorgan ASEAN Equity D (acc) - EUR LU0441853263

Gosto destes fundos de acções, acima, a minha preferência para globais da MFS, caiu noutro fundo da MFS, o MFS Meridian Global Equity A1 EUR Acc. Mas foi uma luta renhida entre os 2. :mrgreen:
Gosto desse Nordea dos EUA, é gerido por uma gestora dos EUA para a Nordea. Por isso, não será muito correlacionado com o teu Nordea misto, que tem cerca de 25% da sua carteira em Acções EUA.




Nordea-1 Global Stable Equity Fund E EUR 1% :arrow: Vais ter muita correlação com o teu misto da Nordea, não vais criar muita diversificação na tua carteira, bem pelo contrário.

JPMorgan Funds - US Value D (acc) - EUR (hedged) 1% :arrow: Tens 1 fundo flexível dos EUA da Nordea. Também podes escolher o Pioneer US Fundamental, Theardneedle American Ext. Alpha e o Threadneedle American (US) Smaller Companies. Estes 3 fundos resumem-se no teu Nordea dos EUA.

JPMorgan Funds – Europe Equity Plus D (acc) - EUR LU0289214628 :arrow: Porquê mais fundos da Europa?



Os pesos de cada fundo fica a teu gosto pessoal. :wink:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 9/7/2014 21:44

GC4 Escreveu:JPM Global Credit Bond D (acc) 2% em detrimento do PIMCO Global Investors Series plc Diversified Income Fund E Acc EUR (Hdg) mas acho que fiz mal porque estes fundos são da mesma categoria que o JPM. Não concordam?



Presumo que seja este o ISIN: LU0469576879

Da Morningstar:

Morningstar PT Escreveu:Política de Investimento: JPM Global Credit Bond D (acc) - EUR Hdg
To achieve a return in excess of global corporate bond markets by investing primarily in global corporate fixed and floating rate debt securities. These securities will be either investment grade, or a combination of investment grade and below investment grade, with active allocation between these security types. Derivatives will be used where appropriate.



Morningstar ES Escreveu:Objetivo de inversión: JPM Global Credit Bond D (acc) - EUR (hedged)
Como mínimo el 67% del fondo se invertirá en instrumentos financieros derivados, denominados en euros, de valores de deuda corporativa de tipo fijo y variable. Los emisores de estos valores se puede situar en cualquier país, incluidos los mercados emergentes.



Trustnet Offshore Escreveu:Fund Objective
To achieve a return in excess of global corporate bond markets by investing primarily in global corporate debt securities. These securities will be either investment grade, or a combination of investment grade and below investment grade, with active asset allocation between these security types. Financial derivative instruments will be used where appropriate.




Basicamente este fundo é da categoria "Obrigações Corporativas Globais". Enquanto que o PIMCO DI, é um fundo também Global, mas não se restringe a Divida Corporativa, pois tem obrigações governamentais de países desenvolvidos e emergentes, MBS, etc. Em comum, têm as obrigações corporativas globais de qualidade elevada e de qualidade "lixo" ou HY. Ambos são flexíveis nesse campo, pois não se limitam a apenas a um tipo de qualidade de obrigações corporativas.

Parece ser 1 fundo bastante interessante, na categoria dele. Sobreviveu ao pós 22/Maio/2013, conseguido fechar o ano com retornos positivos ao contrário de muitos outros fundos de obrigações. O facto de apostar em HY e obrigações de taxa variável, decerto que teve algo a haver com isso.


CG4 Escreveu:Obrigações
ES Rendimento Plus FEIA 14%
AXA WF Euro 3-5 EC EUR 2%
AXA WF Euro 5-7 EC EUR 2%
AXA World Funds Global HY Bonds E CapEUR 4%
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC 2%
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 14%
JPM Global Credit Bond D (acc) 2% em detrimento do PIMCO Global Investors Series plc Diversified Income Fund E Acc EUR (Hdg) mas acho que fiz mal porque estes fundos são da mesma categoria que o JPM. Não concordam?



ES Rendimento Plus FEIA 14% :arrow: Obrigações Flexíveis EUR
AXA WF Euro 3-5 EC EUR 2% :arrow: Obrigações Diversificado EUR (Governamentais de qualidade IG)
AXA WF Euro 5-7 EC EUR 2% :arrow: Obrigações Diversificado EUR (Governamentais de qualidade IG)
AXA World Funds Global HY Bonds E CapEUR 4% :arrow: Obrigações HY Globais
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC 2% :arrow: Obrigações Corporativas EUR
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 14% :arrow: Obrigações Flexíveis Globais
JPM Global Credit Bond D (acc) 2% :arrow: Obrigações Corporativas Globais

Como vés, não tens uma categoria repetida. O mais parecido com o Jupiter será mesmo o PIMCO DI.

Tens sobreposições em Corporativas de qualidade IG e HY:
JPM Global Credit Bond D (acc) 2% :arrow: Obrigações Corporativas Globais
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 14% :arrow: Obrigações Flexíveis Globais
AXA World Funds Global HY Bonds E CapEUR 4% :arrow: Obrigações HY Globais
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC 2% :arrow: Obrigações Corporativas EUR
ES Rendimento Plus FEIA 14% :arrow: Obrigações Flexíveis EUR
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 9/7/2014 20:39

GC14 Escreveu:Bom dia Rick!

A minha carteira sofreu algumas alterações e agora é a seguinte:

Tesouraria
ES Liquidez FEIA 7%
ES Rendimento FEIA 14%
Dunas Banco BIC Tesouraria A FIMA 14%
ES Tesouraria Ativa FIMA 4%
BGF - Euro Short Duration Bond E2 EUR 4%
DWS Invest Euro Bonds (Short) NC 4%

Obrigações
ES Rendimento Plus FEIA 14%
AXA WF Euro 3-5 EC EUR 2%
AXA WF Euro 5-7 EC EUR 2%
AXA World Funds Global HY Bonds E CapEUR 4%
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC 2%
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 14%
JPM Global Credit Bond D (acc) 2% em detrimento do PIMCO Global Investors Series plc Diversified Income Fund E Acc EUR (Hdg) mas acho que fiz mal porque estes fundos são da mesma categoria que o JPM. Não concordam?

Futuras Opções?
ES Obrigações Europa Euro FIAO TF
Templeton Global Total Return N Acc € H1

Misto
ES Plano Prudente FIA - Defensivo 4%
Nordea-1 Stable Return E EUR - Moderado 2%

Futuras Opções?
Invesco Pan European High Income E Acc
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc (Hedged)

Acções
MFS Meridian Funds European Value Fund A1 EUR Acc 1%
Franklin European Growth N Acc € 1%
JPMorgan FundsUS Value D (acc) - EUR (hedged) 1%
Nordea-1 Global Stable Equity Fund E EUR 1%

Futuras Opções?
JPMorgan Funds – Europe Equity Plus D (acc) - EUR LU0289214628
MFS® Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc LU0125944966
Nordea-1 North American All Cap E EUR LU0772958798
MFS® Meridian Global Concentrated A1 EUR Acc LU0219418919
JPMorgan ASEAN Equity D (acc) - EUR LU0441853263




Rick Lusitano (New) Escreveu:Na minha opinião são muitos fundos, se estás a começar neste mundo, a carga ainda se torna maior. Depois tens fundos que incidem sobre a mesma categoria, ou seja, tens mais fundos, mas acabas por diversificar pouco.

(...)

Tens fundos com 1% de peso no total da carteira, a não ser que a tua carteira seja de centenas de milhares de euros, estás a investir para receber uns trocos, (para mim, nem vale o trabalho e tempo despendidos).


Em relação á carteira em si, comento amanha com mais calma. Aproveita para definires os pesos de cada classe de activos dentro da carteira, depois, as zonas geográficas, categorias, estratégias de investimento, etc.




GC14 Escreveu:Obrigado pelos comentários Rick.

A ideia inicial é entrar nos fundos para diversificar porque até ao momento só tinha DPs, CT, Seguros de Capitalização, poucas obrigações e CLNs.

Nesta fase gostava de manter uma carteira com 50% em fundos de tesouraria, 40% em fundos de obrigações e 10% em fundos mistos e/ou fundos de acções por um horizonte temporal de 5 anos. De facto tenho alguns fundos das mesmas categorias mas na sua maioria são os de tesouraria que estou a testar para no futuro concentrar em apenas 3 ou 4 fundos. Relativamente aos fundos de obrigações penso ter apenas na mesma categoria o Jupiter e o JPM (valerá apena manter este fundo? tens alguma sugestão?). Nos fundos de acções só subscrevi com uns pózinhos 4 fundos de diferentes categorias para ver a respectiva dinâmica de funcionamento porque nunca tinha investido em acções :p

Básicamente estou a dar os primeiros passos... a testar e a analisar o comportamento das diferentes categorias para me sentir mais confortável para aumentar o meu envolvimento neste tipo de investimento.

Agradeço desde já todo o feedback e espero aprender bastantes com todos.

Obrigado



Amigo GC, não precisas de estar sempre a agradecer. :wink:

Ok, já percebi a tua estratégia de investimento dos 1%/fundo de acções. :wink:
Fazes bem, em ir aos poucos tentado perceber os desempenhos dos fundos, antes de entrares de cabeça. :clap:

Uma maneira de ires percebendo a questão da diversificação dos fundos na tua carteira, é fazeres um exercício de simulação, usando a ferramenta "X-Ray" da Morningstar. Agora que finalmente o BB, tem um "X-Ray" da Morningstar completo, mais do que a Morningstar DE que eu tinha descoberto anteriormente. Pelo vistos este tópico, abanou com alguns dos alicerces do comodismo, pois até á pouco tempo atrás, não tínhamos a acesso a nada disso, era tudo feito á unha.

Lá tens tens a mesma opção de sobreposição de activos que serve para veres os activos que tens repetidos em carteira, usa cada classe de activos individualmente, para a examinares individualmente.

Depois se quiseres ir mais além, podes usar o Trustnet Offshore e Trustnet UK, para veres as correlações entre os fundos, mas tem algumas limitações. Só dá para fundos com 3 anos de existência no mínimo, só dá para 4 fundos de cada vez, os fundos de ISIN PT, não dão, e alguns fundos só dão na Trustnet Offshore e outros apenas na Trustnet UK. Ainda não temos nada melhor. :wall:

Passo no post seguinte, á tua proposta de carteira.
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