Negociação coletiva garante até seis semanas de férias por ano

[Ming]

Uma holding com gestores minimamente astutos (caso, por exemplo, do tio B) não deixa que a falência de uma peça se propague (de forma significativa) para cima.
É por isso (e para isso) que há SPGSs, que há estruturas de participação complexas, e que as sociedades (sejam Lda, SA, etc.) tem responsabilidade limitada aos seus próprios recursos (principalmente ao capital social)...

(E vou deixar de participar nesta tread, senão ainda pensam que eu fui convencido pelo visitante que gosta de recomendar a compra de SON... )

[Bisca Limbida]

Uma pergunta dessas com o activo a valer a bom valer não tem cabimento. Queres dizer que o povo fica entalado?

[Visitante]

Bem não é bem assim, supor que a son industria vai à falencia quem é a dona? A sonae claro, tem todas as responsabilidades e sobre ela caem os creedores. Em vez de ser uma falencia de uma peça, é uma falencia de várias peças até à peça final como um dominó. Logo pode muito bem acontecer.

[Visitante]

Caro Ming, obg pela resposta.

[Ming]

De qualquer modo, é possível responder alguma coisa.

É assim:
A Sonae SPGS (SON) é uma soma de partes.
A grande maioria da dívida consolidada da SON é de facto dívida das partes, e não da casa mãe.
Assim, é quase impossível uma falência da SON.
O que é possível é a falência de algumas das partes.
E a parte mais próxima disso é a Sonae Indústria...
(As outras partes, podem ter maior ou menor valor, mas não aparentam estar em riscos de falência.)

[Visitante]

Penso que é uma pergunta legitima, o caso Parmalat aconteceu. Fui porque ninguém insinou nada que o caso chegou tão longe.

[jarc]

Este tipo de conversas com insinuações não devia valer. Poder pode acontecer teoricamente a todas as empresas. Não devia escrever isso aqui. Há na concorrência fóruns onde as pessoas escrevem coisas como: Empresa x vai falir. Empresa y vai subir 50%. Vá lá dar uma espreitadela.

[Visitante]

Será que uma auditoria rigorosa e independente às contas da Sonae poderia descobrir rumbos como aconteceu no caso Parmalat?