Sintomático...
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Acontece que a Infiniventus é uma empresa muito pouco credível, eu sei porque soube através de um amigo bem colocado, junto do governo.
Entre outros aspectos a empresa tem as seguites faltas:
1. A empresa preparava-se para ganhar muito dinheiro fácil, usando os ventos deste país, que só a nós pertencem.
2. A empresa recusou-se a contribuir com um fundo para o partido do governo.
3. Mas mais importante ainda, nenhum dos cargos de chefia da empresa é ocupado por alguém com relação de parentesco com algum dos ministros deste governo.
Nestas condições como é que o projecto poderia ter alguma consideração por parte de um governo qualquer que ele fosse???
Entre outros aspectos a empresa tem as seguites faltas:
1. A empresa preparava-se para ganhar muito dinheiro fácil, usando os ventos deste país, que só a nós pertencem.
2. A empresa recusou-se a contribuir com um fundo para o partido do governo.
3. Mas mais importante ainda, nenhum dos cargos de chefia da empresa é ocupado por alguém com relação de parentesco com algum dos ministros deste governo.
Nestas condições como é que o projecto poderia ter alguma consideração por parte de um governo qualquer que ele fosse???
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Peço desculpa mas...
voçes não sabem do que estão a falar... A exploração da energia eólica irá ser o ganha pão de uma subsidiária, filha de uma empresa PORTUGUESA
Fica-nos bem, não? Atenção que nem tudo o que parece é
Um abraço e bons negócios,



Um abraço e bons negócios,
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Não percebo muito bem o que que a célebre PF tem a ver com este assunto...
Que eu saiba a "Agência para o Desenvolvimento", o "Governo" e as "Areas Metropolitanas" ainda são geridas por [url]Políticos[/url], não por FPs...
Mas devo acrescentar que o facto de não termos a opinião dessas outras partes tambem me parece em sí mesmo uma prova de inefíciência... (a acreditar na versão apresentada na notícia, claro).

Que eu saiba a "Agência para o Desenvolvimento", o "Governo" e as "Areas Metropolitanas" ainda são geridas por [url]Políticos[/url], não por FPs...

Mas devo acrescentar que o facto de não termos a opinião dessas outras partes tambem me parece em sí mesmo uma prova de inefíciência... (a acreditar na versão apresentada na notícia, claro).
Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
Bem, falta ouvir a outra parte que ainda não prestou quaisquer declarações. A ser verdade na íntegra o que está na notícia, Ming, é apenas mais do mesmo, ie, vira o disco?
Uma outra perspectiva, na qual igualmente acredito, é a seguinte (sabendo que pertences à FP e sem querer ofender lol): venha quem vier, o sistema é o que é. Ou se rebenta com isso tudo e se faz de novo ou então o ritmo inebriante da FP continuará inexoravelmente ad eternum!
E com isto, se vão perdendo oportunidades. Esta é apenas mais uma entre muitas. Já se esqueceram da Microsoft e de Beja? É que, "esta malta", esquece-se que as multinacionais e outras que tais não têm "tempo" a perder!
Um abraço,
MozHawk
Uma outra perspectiva, na qual igualmente acredito, é a seguinte (sabendo que pertences à FP e sem querer ofender lol): venha quem vier, o sistema é o que é. Ou se rebenta com isso tudo e se faz de novo ou então o ritmo inebriante da FP continuará inexoravelmente ad eternum!
E com isto, se vão perdendo oportunidades. Esta é apenas mais uma entre muitas. Já se esqueceram da Microsoft e de Beja? É que, "esta malta", esquece-se que as multinacionais e outras que tais não têm "tempo" a perder!
Um abraço,
MozHawk
Sintomático...
Assim vamos andando... (não diria contando e rindo...)
Do Público:

Do Público:
Portugal Perde Investimento Alemão por Falta de Respostas do Governo
Por SARA DIAS OLIVEIRA
Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2004
A Infiniventus - Produção de Energias Alternativas, representante em Portugal do grupo alemão Pfleiderer, está a fazer as malas para deixar o nosso país, uma vez que não conseguiu resposta do Governo para concretizar o projecto que tinha em carteira - construção de unidades fabris de montagem de aerogeradores e instalação de parques eólicos. O investimento directo que a companhia tinha programado poderia ser superior a 500 milhões de euros.
Os contactos arrancaram em Outubro de 2002 e a ideia da firma era construir dois pólos de montagem de peças para aerogeradores. Um em Santa Maria da Feira, onde iria ficar a parte administrativa e a produção de componentes de menor porte, e outro em Aveiro, onde iriam ser construídas as estruturas de maior dimensão, devido às características geográficas do local, por ter um porto marítimo e estar perto da auto-estrada. Previa-se a criação de perto de dois mil postos de trabalho, contando com os que seriam necessários para a instalação e manutenção dos parques de produção de energia.
Ao início, ou melhor, no último trimestre de 2002, a pretensão alemã foi bem acolhida pelo Governo português, mas os últimos desenvolvimentos vieram a deitar por terra o projecto pensado pela Pfleiderer. O sócio-gerente da Infiniventus, Karl-Heinz Feistman, refere que "esta decisão do Governo vai custar muito ao povo português". "É uma factura de biliões e biliões de euros". O responsável confessa que se sente "triste e frustado" com a resolução portuguesa e Espanha surge, agora, como o país onde a Pfleiderer - que, segundo Feistman, é a maior empresa do mundo em construção de torres de aço sobretudo para energia eólica - poderá apostar.
"Depois do que se passou, a Pfleiderer já não está interessada em investir", garante o empresário que sublinha que a intenção era que Portugal fosse "o centro de tecnologia" da companhia. Feistman adianta que, neste cenário, será "óptimo se Portugal cumprir com 20 por cento" da directiva comunitária que estipula que, até 2010, 39 por cento de toda a electricidade consumida no país seja provinda de fontes renováveis. "Portugal não vai conseguir cumprir com o que foi estipulado", sentencia.
Poupança perdida
Apostada em construir para o mercado nacional e para a exportação, sobretudo para o Japão e Canadá, a Pfleiderer apresentou um projecto à Agência Portuguesa para o Investimento (API), onde se disponibilizava "a formar, com empresas nacionais, uma linha de produção de aerogeradores". "Na nova sociedade anónima a constituir, a Pfleiderer convidava as empresas do ramo, investidores que acreditem no futuro das energias renováveis, bancos e companhias de seguros que já mostraram o seu interesse", refere a proposta da companhia.
Além disso, a firma sugeria a "cooperação com universidades portuguesas e institutos superiores", de forma a realizar em Portugal investigação nesta área. "Isto seria uma grande oportunidade de ver nascer, em teoria e prática, um dos mais modernos sistemas integrados de construção de aerogeradoress". Mas as portas voltaram a fechar-se. A API explicou que "o Governo não estaria disposto a atribuir pontos de interligação à rede pública". Além disso, segundo Feistman, a Direcção-Geral de Energia recusou a ligação de futuros parques eólicos à rede eléctrica nacional. Mais um entrave que apareceu.
Em Novembro do ano passado, a Infiniventus escreveu ao primeiro-ministro a dar conta do sucedido. "Custa-nos a entender que os dirigentes da administração pública rejeitem um projecto que oferece a Portugal a criação de milhares de postos de trabalho, poupando cerca de 4 mil milhões de euros em importações", era dito. "Nunca solicitamos à API/Governo grandes contrapartidas. Apenas pretendemos que os aerogeradores sejam fabricados e instalados em Portugal por empresas que estejam dispostas a cooperar connosco". O gabinete de Durão Barroso informou que o assunto tinha sido "submetido à consideração do Ministério da Economia", mas não chegou a haver resposta.
Contactada pelo PÚBLICO, a API não quis tecer qualquer comentário sobre o assunto. O PÚBLICO entrou também em contacto com o Ministério da Economia, mas apesar de insistentes tentativas não obteve qualquer resposta.
Mais uma tentativa
Em declarações ao bissemanário regional "Terras da Feira", de Santa Maria da Feira, Feistman revelou que a empresa alemã, goradas as negociações com o Governo, avançou com uma proposta à Junta Metropolitana do Porto, no sentido de construir um parque eólico na orla marítima entre Porto e Aveiro. Segundo o jornal, a Pfleiderer suportaria a totalidade dos custos de instalação, equipamento e tecnologia e ofereceria 60 por cento dos lucros de exploração à AMP. "Será um benefício de mais de 100 milhões de euros anuais para a AMP porque pretendemos implementar 150 aerogeradores com capacidade para produzir 750 megawattts de energia, capazes de abastecer aquela região", referiu.
Caixa
Dados da Pfleiderer
Mais de 100 anos de história
5700 funcionários
27 unidades de negócio em seis países
Mil milhões de euros facturados em 2003
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