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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por Artista Romeno » 30/6/2014 19:19

Bedrock,

estive a analisar o seu argumento e aceito o fundo do BNY.... tem muitos outros.... quase 30%...... estive muito rapidamente a olhar para itau e bradesco... e de facto no brasil em bancos então mandam os brasileiros o santander bem tentou, mas viu-se que não conseguiu imiscuir-se entre itau e bradesco... dito isto estes bancos nao estao baratos em termos de ptbv mas com roe acima de 20% e os volumes a crescer como estão previstos cerca de 10% ao ano e o custo do risco a cair não me espantaria +50-60% em 2 anos se tudo correr bem... ainda que teoricamente nao sejam acções com betas elevadissimos,pelo contrario :idea: :!: o unico ponto fraco é o capital que não é muito 9,6% basel 3 fl no itau.... mas com a geração de resultados que está a ter ainda dará para libertar uma quantidade razoavel.... eu só nao entro diretamente nestes 2 porque nao quero estar exposto diretamente a este tipo de paises e prefiro confiar num fundo... mas se itau aparecer a aí a 30 era capaz de rematar direto à baliza....e mesmo assim veremos http://www.itau.com.br/investor-relations/financial-information/results-presentation/1q2014, gosto de todos os slides menos o 16 :!: quanto á petrobras já entro mais de pé a atrás http://www.reuters.com/article/2014/06/ ... TUB4.SA.... sem prejuizo disto o fundo do bradesco apesar de mais conservador não me parece desinteressante nem que seja numa menor alocação....
Nota a itausa... apesar do desconto que naturalmente tem e terá por ser holding nao me parece uma má opção porque isso traduz se num dividend yield superior ao do banco
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 30/6/2014 17:53

Artista Romeno Escreveu:
BedRocK Escreveu:Boas,

Tenho a informar que no passado dia 11 de junho (véspera de entrada em férias) resgatei a totalidade do fundo do JPMorgan Em. Middle East quando me apercebi, na análise gráfica, que os países árabes do Médio Oriente estavam em mais de duas semanas seguidas a perder dinheiro, que somado às notícias de corrupção por parte do Qatar para conseguir o campeonato do mundo de futebol, bem como ao facto destes mercados estarem em bull há mais de 1 ano, tudo isto me levou a resgatar este fundo com uma componente de quase 60% dos países árabes e com cerca de 40% da Turquia, e com este dinheiro do resgate voei para o Brasil, não para ver bola mas para subscrever um fundo puramente acionista do JPMorgan.

Os fundos do Brasil tiverem 3 anos consecutivos de rentabilidades negativas e os rácios P/E estão com valores muito baixos, ao contrário dos elevadíssimos rácios P/E especialmente dos EUA, da Europa e do Japão, podendo-se considerar que os preços das ações das empresas brasileiras constituintes dos fundos estão a preços de saldo e em certos casos podem-se considerar autenticas pechinchas. Os rácios P/E dos fundos brasileiros são dos mais baixos a nível mundial e será quase impossível perder dinheiro este ano no Brasil e ao contrário da Índia a valorização ocorrida este ano ainda é moderada, pelo que estamos muito a tempo de entrar. É claro que o clima político e social do Brasil é bastante desfavorável quando comparado com a Índia, mas em contrapartida temos rácios P/E bastante mais favoráveis que na Índia e este factor vai ser decisivo para se ganhar dinheiro no Brasil, é só uma questão de tempo, pois o investimento do tipo contrarian a médio prazo dá normalmente lucro, isto porque o que se compra barato, mais tarde ou mais cedo, vai subir de preço.

Nos primeiros dois meses deste ano houve a grande recuperação da Indonésia das perdas do ano passado, a seguir foi a recuperação também acelerada da Turquia e de forma mais gradual na Tailândia, depois verificou-se o disparo brutal na Índia um pouco antes das últimas eleições e continua mas já menos acelerado como é lógico. Agora começa a chegar a altura de um outro grande perdedor passado vir a recuperar de maneira mais lenta mas consistente, pois se vocês olharem para os gráficos do Brasil veem valorizações de mês para mês desde o início do ano.

Abr,
BedRock

Caro Bedrock... a economia brasileira... tem um problema... o facto de o pais olhar em termos econômicos quase só para o lado da oferta.... e pouco da procura leia-se condições ao investimento.....aumento produtividade...... investimento em infraestruturas estratégicas... etc mas concordo pode haver uma oportunidade a explorar no brasil..... a medio longo prazo..... dito isto ainda estou a procurar mas para já vi isto... não sendo propriamente os 2 fotocopias... em termos de composição da carteira
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F000000I1A
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000NQ9O
este ultimo pode ser o melhor para apostar a longo prazo neste tema....
(...)


A.Romeno: Os dois fundos que apontas são fundos "bonitos" dos gráficos que batem o benchmark e a respetiva categoria, tendo sido bons fundos, em termos comparativos, durante os últimos anos consecutivos de mau desempenho das ações brasileiras, sendo que esses fundos que apontas, assim como outros fundos "bonitos" dos gráficos, tiveram um melhor desempenho à custa de uma política de investimento mais defensiva e de controlo de riscos com recurso a produtos estruturados e a obrigações, mas isso funciona e funcionou bem durante o bear market acionista prolongado, mas já irá funcionar menos bem ou pior com o arranque para o bull market quando comparado com fundos puros 100% acionistas cuja maior % de alocação deverá ser, por exemplo, no Setor de Serviços Financeiros, que está na base da pirâmide do crescimento e desenvolvimento das empresas, em detrimento do Setor do Consumo Defensivo.

O fundo que apontas da Bradesco tem a sua maior alocação no setor do consumo defensivo com 37.97% e no setor dos serviços financeiros é de apenas 4.32% e apresenta um rácio de P/E de 15.78 (elevado para o Brazil em tempo de crise); que no confronto com o fundo puro acionista JPMorgan Brazil Equity Acc EUR em que apresenta os respetivos valores de 12.18% vs 34.48% (defensivo vs financeiro) e de 11.37 (P/E), eu não tenho grandes dúvidas em escolher o fundo do JPMorgan (como já escolhi) para uma potencial fase de bull market ou, pelo menos, com médios upsides trimestrais consistentes.

Nós quando olhamos para um gráfico de um fundo com vários anos e em particular que abranja as 3 tendências do mercado (bear, bull e lateralização), deveremos tentar dissecá-lo por essas possiveis 3 tendências, comparativamente com fundos de outras gestoras com politicas diferentes de investimento, pois há fundos de gestoras mais apropriados para atravessar as 3 tendências, sendo assim bons em termos de média, enquanto que há fundos de outras gestoras que funcionam melhor no bull market, através de uma melhor captação das caudas gordas dos desvios positivos (boa volatilidade) dos retornos em relação à sua média, e outros fundos funcionam melhor no bear market, através de uma politica mais apertada de controlo de riscos e de mitigação de perdas em que se tentam minimizar os desvios negativos (má volatilidade) em relação à sua média.

Normalmente, as receitas que nos são vendidas de uma alocação equilibrada (balanced) será, em princípio, a melhor solução para a detenção do investimento acionista durante um período mais longo que abranja as 3 tendências do mercado, e diz-se equilibrada quanto ao binómio retornos versus risco, mas no bull market devemos sim maximizar os retornos à custa, normalmente, de uma maior volatilidade (boa) em detrimento da minimização do risco; enquanto que no bear market deverá ser o inverso.

O Brasil em termos de infraestruturas viárias (rodoviárias e ferroviárias) e portuárias é um país do 3º mundo. As nossas estradas tipo IC são melhores que algumas autoestradas deles, em que algumas delas no que toca à segurança são um autêntico atentado, pois, por vezes, não têm uma simples vedação contra a intrusão de animais, e como tal nunca se sabe quando à frente do nosso veículo se pode atravessar um animal ou até uma pessoa.
Portanto, haja dinheiro para investir no Brasil que há muitas infraestruturas básicas para construir e remodelar, as quais como o nome diz são essenciais e estão na base da pirâmide de desenvolvimento de um qualquer país, pois cada vez mais as mercadorias e as pessoas devem ter uma melhor mobilidade para serem mais concorrenciais (tempo é dinheiro).

Abr,
BedRock
 
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Re: Fundos à la carte

por Artista Romeno » 30/6/2014 16:13

BedRocK Escreveu:Boas,

Tenho a informar que no passado dia 11 de junho (véspera de entrada em férias) resgatei a totalidade do fundo do JPMorgan Em. Middle East quando me apercebi, na análise gráfica, que os países árabes do Médio Oriente estavam em mais de duas semanas seguidas a perder dinheiro, que somado às notícias de corrupção por parte do Qatar para conseguir o campeonato do mundo de futebol, bem como ao facto destes mercados estarem em bull há mais de 1 ano, tudo isto me levou a resgatar este fundo com uma componente de quase 60% dos países árabes e com cerca de 40% da Turquia, e com este dinheiro do resgate voei para o Brasil, não para ver bola mas para subscrever um fundo puramente acionista do JPMorgan.

Os fundos do Brasil tiverem 3 anos consecutivos de rentabilidades negativas e os rácios P/E estão com valores muito baixos, ao contrário dos elevadíssimos rácios P/E especialmente dos EUA, da Europa e do Japão, podendo-se considerar que os preços das ações das empresas brasileiras constituintes dos fundos estão a preços de saldo e em certos casos podem-se considerar autenticas pechinchas. Os rácios P/E dos fundos brasileiros são dos mais baixos a nível mundial e será quase impossível perder dinheiro este ano no Brasil e ao contrário da Índia a valorização ocorrida este ano ainda é moderada, pelo que estamos muito a tempo de entrar. É claro que o clima político e social do Brasil é bastante desfavorável quando comparado com a Índia, mas em contrapartida temos rácios P/E bastante mais favoráveis que na Índia e este factor vai ser decisivo para se ganhar dinheiro no Brasil, é só uma questão de tempo, pois o investimento do tipo contrarian a médio prazo dá normalmente lucro, isto porque o que se compra barato, mais tarde ou mais cedo, vai subir de preço.

Nos primeiros dois meses deste ano houve a grande recuperação da Indonésia das perdas do ano passado, a seguir foi a recuperação também acelerada da Turquia e de forma mais gradual na Tailândia, depois verificou-se o disparo brutal na Índia um pouco antes das últimas eleições e continua mas já menos acelerado como é lógico. Agora começa a chegar a altura de um outro grande perdedor passado vir a recuperar de maneira mais lenta mas consistente, pois se vocês olharem para os gráficos do Brasil veem valorizações de mês para mês desde o início do ano.

Abr,
BedRock


Caro Bedrock... a economia brasileira... tem um problema... o facto de o pais olhar em termos econômicos quase só para o lado da oferta.... e pouco da procura leia-se condições ao investimento.....aumento produtividade...... investimento em infraestruturas estratégicas... etc mas concordo pode haver uma oportunidade a explorar no brasil..... a medio longo prazo..... dito isto ainda estou a procurar mas para já vi isto... não sendo propriamente os 2 fotocopias... em termos de composição da carteira
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F000000I1A
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000NQ9O
este ultimo pode ser o melhor para apostar a longo prazo neste tema....
The Rise of Interior-City Consumers
A decade of impressive economic growth and stability has enabled Brazil to emerge as one of the world’s most important consumer markets. Rising incomes and an improving standard of living are fueling this greater consumption: the number of middle-class and affluent households increased by 6 million from 2000 through 2010 alone. By 2020, they will account for 36 percent of Brazilian households, compared with around 29 percent in 2010.
Even though the majority of Brazil’s urban population resides in interior cities, however, wealth until recently was heavily concentrated in the nation’s capital cities and their surrounding metropolitan areas. Now, this prosperity is steadily spreading through the rest of Brazil. Important new consumer clusters—which we define as areas within a 100-kilometer radius and with at least $5 billion in annual household spending—are emerging around cities such as Jequié in south-central Bahia, Açailândia in southwestern Maranhão, and Montes Claros in Minas Gerais. The number of middle-class and affluent families in thousands of small cities across the country is projected to increase by as much as 13 percent annually through 2020, while growth in cities of 1 million or more—most of which are in the south and southeast—is projected at around 2 to 5 percent. (See Exhibit 1.) Interior cities accounted for only 34.7 percent of the nation’s middle-class and affluent households in 2000. By 2010, that ratio had reached 38.4 percent. It is projected to reach 40.5 percent in 2020.
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The implications for companies are profound. As BCG has noted in previous research, by 2020, companies will need to have established a footprint in more than 400 cities in order to reach 75 percent of the country’s middle-class and affluent households, compared with 345 cities today—and only 229 in 2000.
Our research also shows that the consumer market in interior cities is growing just as rapidly and is every bit as attractive as that in Brazil’s bigger cities. Consumption is projected to increase by 30 percent by 2020. Interior cities will account for 46 percent of incremental annual consumption in Brazil by 2020 and will boost their share of national consumption from 26 percent to 28 percent over that period, representing a consumer market of around $633 billion. (See Exhibit 2.) We project that by 2020, interior-city consumers will account for 28 percent of incremental growth in air travel spending, 40 percent in automobiles, and 47 percent in apparel. By then, interior cities should also account for 34 percent of the additional gross savings expected to be invested annually by those consumers that bankers refer to as mass affluent, which in Brazil means individuals who earn more than $60,000 annually or have investable assets of $50,000 to $1 million. (See Exhibit 3.)
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Consumers in the interior are also as bullish on the future as those in the rest of Brazil, where levels of optimism are much higher than in developed economies. Eighty-three percent of interior-city residents said that they are optimistic about their future, compared with 48 percent in developed economies. Two-thirds of households expect their income to increase over the inflation rate, and nearly half believe that the generation to come will have a better life than theirs. Only 27 percent worry about losing their jobs. And just 16 percent said that they are worried about their personal finances for retirement.
What’s more, interior-city consumers have more disposable income than their counterparts in bigger cities. Around 57 percent of annual household income among the affluent in interior cities is devoted to discretionary expenses and savings, compared with 48 percent in capitals and metro areas. In other words, interior affluent households have 19 percent more discretionary income. Established middle-class households in the interior have around 17 percent more discretionary income. (See Exhibit 4.)
exhibit
As a result, households in the interior are able to spend more in product categories that they regard as priorities. The average emergent-middle-class household ($15,001 to $30,000 in annual income), for example, spends 6 percent a year more on personal care, 17 percent more on apparel, and 25 percent more on alcoholic beverages. It also saves and invests 38 percent more than families at a similar income level in capital cities and spends significantly more on luxuries such as imported cars, champagne, and jewelry.
When interior consumers were asked, given their income expectations, to name their top spending priorities for the next five years, their responses tracked fairly closely with those of consumers in capitals. The top categories included savings and investments, higher-quality food, home improvement, and private education for their children.
Our research has also found that purchasing patterns of interior households differ from those in capitals. We analyzed consumption curves, which track purchases of certain products as household incomes rise, for more than 200 product categories in Brazil. In capitals, for example, average households tend to increase their spending on automobiles at a steady pace as they become more affluent. Among interior-city households, spending on automobiles increases more drastically when their incomes surpass $20,000 a year and plateaus as their annual incomes approach $50,000. Likewise, spending on fixed-Internet and broadband service by capital city households jumps dramatically when incomes reach $20,000. In the interior, average household spending on Internet services declines moderately after incomes reach $50,000. (See Exhibit 5.)
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fonte:https://www.bcgperspectives.com/content/articles/consumer_insight_globalization_brazil_next_consumer_frontier_capturing_growth_rising_interior/
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: Fundos - Equipa de sonho (Deco Proteste)

por Rick Lusitano » 30/6/2014 16:10

Rick Lusitano (New) Escreveu:Equipa de sonho?!

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Jornal de Negócios/Deco Proteste Escreveu:Imagem


Fonte: Jornal de Negócios/Deco Proteste - Ponha o seu dinheiro numa equipa de sonho (30 Junho 2014, 14:05)
http://www.jornaldenegocios.pt/especiais/contribuicoes_externas/analises_deco/detalhe/ponha_o_seu_dinheiro_numa_equipa_de_sonho.html



Mas é uma boa ideia, como vocês construiriam a vossa equipa de sonho de fundos de investimento? Com quais os fundos e com qual tática?

Guarda-redes (o + defensivo)

Defesa (defensivos)

Médio-campo (intermédios)

Avançados (+ arriscados)


Podem usar a táctica que quiserem:

5-4-1
5-3-2
4-5-1
4-4-2
4-3-3
4-2-4
3-3-4
3-4-3
3-5-2
...
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Re: Fundos - Equipa de sonho (Deco Proteste)

por BedRocK » 30/6/2014 15:44

Rick Lusitano (New) Escreveu:Equipa de sonho?!

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Jornal de Negócios/Deco Proteste Escreveu:
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Fonte: Jornal de Negócios/Deco Proteste - Ponha o seu dinheiro numa equipa de sonho (30 Junho 2014, 14:05)
http://www.jornaldenegocios.pt/especiais/contribuicoes_externas/analises_deco/detalhe/ponha_o_seu_dinheiro_numa_equipa_de_sonho.html


Com esta equipa de sonho em que a Espírito Santo é colocada no lugar de guarda redes, corre-se um potencial risco futuro de sermos goleados como foi o Benfica no tempo em que puseram o Dr. Vale Azevedo também a "guarda redes".
 
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Fundos - Equipa de sonho (Deco Proteste)

por Rick Lusitano » 30/6/2014 15:25

Equipa de sonho?!

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Jornal de Negócios/Deco Proteste Escreveu:
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Fonte: Deco Proteste


Fonte: Jornal de Negócios/Deco Proteste - Ponha o seu dinheiro numa equipa de sonho (30 Junho 2014, 14:05)
http://www.jornaldenegocios.pt/especiais/contribuicoes_externas/analises_deco/detalhe/ponha_o_seu_dinheiro_numa_equipa_de_sonho.html
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 30/6/2014 10:34

 
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 29/6/2014 18:27

Boas,

A ilusão das estrelas Morningstar e do rácio de sharpe na prática de market timing em mercados emergentes com grandes flutuações de preços e acentuadas caudas gordas dos retornos extremos (grandes ganhos e grandes perdas) na distribuição de frequência dos retornos versus desvio padrão.

Nos mercados emergentes a seguir a um período temporal com grandes perdas vai haver, mais tarde ou mais cedo, um período de ganhos, e na 1ª fase deste bull market, aonde vai haver uma grande velocidade de retornos acentuados, devemos escolher uma gestora que aposte na volatilidade (boa, neste caso de upside) e que tenha um fundo com um baixo rácio P/E (preço de cotação das acções das empresas/ganhos gerados pelas empresas por cada acção em circulação no mercado) comparativamente a fundos de outras gestoras, sendo que só depois devem olhar para as estrelas Morningstar e para os rácios de Sharpe, pois estes dois últimos factores estatísticos são secundários para uma prática de market timing no bull market deste tipo de mercados, especialmente durante as fases iniciais do bull.

O rácio de Sharpe e as estrelas Morningstar só interessam para períodos mais longos que abranjam as 3 tendências do mercado (bull, bear e lateralização), isto porque o rácio de Sharpe dá o mesmo peso à volatilidade (desvio padrão) quer estejamos em bull (boa volatilidade) ou em bear (má volatilidade), sendo assim um rácio cego quanto à diferenciação dos desvio positivos e negativos dos retornos em relação à sua média.

Vamos agora à exemplificação do que acabei de dizer com 3 fundos diferentes no presente bull do mercado indiano:

Fundo / Estrelas Morningstar / Rentabilidade YTD / P/E (Price/Earnings)
Franklin India N Acc € / 4 / 25.35% / 16.47
GS India Equity E / 4 / 31.10% / 14.52
HSBC India Equity E Acc / 1 / 36.83% / 10.06

Portanto, dos 3 fundos apresentados, o que tem uma melhor rentabilidade YTD é o fundo da HSBC que tem apenas uma estrela Morningstar e o mais baixo rácio P/E (acções mais baratas das empresas). Se tivesse considerado as rentabilidades dos últimos 3 meses em vez de YTD as diferenças entre os 3 fundos ainda seriam mais relevantes para o raciocínio que quero destacar.

Eu escolhi 3 gestoras bastantes diferentes quanto ao seu tipo de gestão, em que a Franklin se caracteriza por uma gestora equilibrada no controlo de riscos e no binómio retornos vs risco, e a HSBC por ser especialista em aproveitar melhor a boa volatilidade nos períodos de bull market (vidé Turquia em 2012 que deu uma banhada na concorrência). Por outro lado, fui escolher 2 fundos diferentes com as mesmas estrelas Morningstar (4) mas com rácios P/E diferentes, e aí o resultado foi uma evidente melhor rentabilidade para o fundo com menor rácio P/E.

Andam para aí muitos teóricos estrangeiros e nacionais que não referem os conceitos principais e básicos da estatística dos fundos e da lei geral do mercado (o que está actualmente bastante barato, terá, no curto-médio prazo, uma maior probabilidade de subir de preço, e assim gerar mais oportunidades de lucros, dentro de um determinado período temporal, mais ou menos alargado, dependendo da qualidade de competição das empresas desses fundos no mercado global).

Agora, vou confrontar os principais índices bolsistas da Índia e do Brasil, desde o presente até 2007:
O índice Bovespa (Brasil) apresenta em 27 de junho de 2014 um valor de 53.157,30 pontos que é o mesmo valor que apresentava em 01 de maio de 2009, tendo assim uma total letargia global nesse período de cerca de 5 anos.

O índice BSE Sensex 30 (Índia) apresenta em 27 de junho de 2014 um valor de 25.099,92 pontos e em 01 de maio de 2009 apresentava um valor de 14.625,25 pontos, tendo então tido um aumento de 71,62% durante esse peródo de cerca de 5 anos.

Os preços das acções brasileiras são das mais baratas dos mercados emergentes globais, pelo que quanto a este factor fundamental dos baixos valores dos rácios P/E, investir agora no Brasil deverá ser uma boa aposta para, pelo menos, um período de curto prazo da ordem de 1 ano. Se estivermos à espera de sinais consistentes de Análise Técnica corremos o risco de perder a melhor fatia dos lucros da 1ª fase do bull, e se actualmente os preços das acções brasileiras estão extremamente baratas, então qual é o risco de subscrever agora fundos do Brasil puramente accionistas de gestoras que tradicionalmente apostem na boa volatilidade e que ao mesmo tempo possam ter dos mais baixos rácios P/E? A minha resposta é que esse risco de uma eventual perda de dinheiro no curto prazo (da ordem de 1 ano) será tendencialmente nulo.

É claro que o clima politico e social do Brasil poderia ser melhor, mas se o fosse também o bull já podia ter disparado como aconteceu na Índia e aí perdíamos também mais essa oportunidade. Lembrem-se que normalmente os mercados antecipam-se aos acontecimentos.

Para o meu perfil de investidor, gosto particularmente das situações em que nos diferentes mercados mundiais, durante o mesmo período de tempo, existem ao mesmo tempo mercados que designo em ciclo (em bull) e em contraciclo (bear ou lateralização), pois assim na ausência de liquidez e de alavancagem, é teoricamente possível resgatar fundos com ganhos nos mercados em upside/bull e que de repente passaram para downside/bear ou para a lateralização, e aplicar esse capital resgatado em mercados com potencialidades de entrarem em bull no curto prazo.

É claro, que para se conseguir captar a melhor fatia da 1ª fase do bull vamos ter que apanhar com algumas possíveis perdas antes do início dessa fase do bull com maiores ganhos, mas para mim é preferível entrar cedo de mais do que tarde de mais nesse mercado de potencial bull. Neste caso, o day after é sempre um dia com menores oportunidades de negócio, e é sempre no day after que os teóricos que se arrogam de “catedráticos” experts vos vêm falar ou escrever os seus artigos de opinião, que para mim são normalmente artigos já um pouco históricos, e o que nós precisamos é de técnicos que nos saibam melhor prever as tendências futuras dos diferentes mercados, e que não seja apenas mais uma visão americanice da questão, pois os que se julgam ser os donos do mundo têm uma tendência para sobrevalorizar o mercado dos EUA e deixar para um plano secundário as análises dos restantes mercados mundiais, e anda para aí muita gente que se deixa levar por essa americanice articular.

Até vos digo mais, aquilo que pode ser bom para os americanos, pode ser bastante mau para alguns países e mercados específicos, e o mais triste será deixar que o todo poderoso e colonizador monetário dos EUA também nos colonize e condicione o nosso cérebro, e se a isso juntarmos técnicos americanos intelectualmente desonestos que com o apoio dos media nos tentam vender certas ideias que com certeza serão boas para esses articulistas mas que podem ser de duvidoso proveito para o público-alvo, então podemos dizer que metade do mundo accionista (EUA) anda a tentar enganar o restante meio mundo, que eles designam por mercado estrangeiro (paleio de colonizador).

Quando um negócio é muito bom para uma das partes é porque foi mau para a outra parte, e os poucos que ganham neste negócio é muito à custa dos muitos perdedores e da melhor gestão da manipulação monetária por parte da Fed, a qual constitui uma espécie de imperialismo monetário dos EUA dos tempos modernos, pois como não dá muito jeito e, principalmente, dá muita despesa em andar a brincar às guerras para eliminar os inimigos concorrentes, então os EUA com o poder da Fed vai-se entretanto com as guerras monetárias que eles gerem de acordo com os interesses da economia dos EUA e não tanto com as necessidades da economia global, senão veja-se o que aconteceu com o afundanço das bolsas dos mercados emergentes a seguir à comunicação da Fed em finais de maio de 2013 sobre a intenção da redução dos estímulos monetários do QE 3. Sabem para que serviu essa comunicação manipuladora da Fed? Serviu para provocar o retorno dos capitais dos mercados emergentes para os países desenvolvidos de origem e assim continuar a alimentar pelo 2º ano consecutivo o bull market dos EUA e da Europa e em parte do Japão. O conceito do hot money, inventado pelos americanos, só existe porque os mercados são manipulados pelos hiperinvestidores com, por vezes, acesso a inside information, e o grande manipulador mundial dos mercados chama-se Fed com a sua política monetária.

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ABS - Obrigações de reasseguro

por Rick Lusitano » 29/6/2014 17:29

ABS - Obrigações de reasseguro (Títulos vinculados a seguros)

Outro tipo de investimento, obrigações e outros valores mobiliários baseados em PPRs, são obrigações da categoria "Asset-Backed Securities" (ABS), que investem em que as pessoas vivam mais do que o esperado, o oposto da notícia anterior. Vendem/transferem o risco de as pessoas que têm PPRs, vivam mais do que supostamente deviam e os emitentes dos PPRs (Seguradoras e Sociedades Gestoras de Fundos de Pensões), fiquem sem dinheiro para pagarem ás pessoas que compraram os PPRs, devido a viverem mais.

É da mesma sub-classe das ABS ou as obrigações de catástrofe ("Cat Bonds"), em que as seguradoras transferem o risco (vendem) para terceiros, os segurados pagam regularmente os prémios dos seguros, que é dividido entre as seguradoras e os compradores das "Cat Bonds", mas em caso de activação do seguro, tanto as seguradoras como os investidores têm de partilhar também o pagamento aos segurados.


(Negrito vermelho de minha autoria)

Bloomberg Escreveu:Death Derivatives Emerge From Pension Risks of Living Too Long
By Oliver Suess, Carolyn Bandel and Kevin Crowley May 17, 2011 12:01 AM GMT

Goldman Sachs Group Inc. (GS), Deutsche Bank AG (DBK) and JPMorgan Chase & Co. (JPM), which bundled and sold billions of dollars of mortgage loans, now want to help investors bet on people’s deaths.

“Banks are increasingly looking to offer derivative solutions,” said Nardeep Sangha, 43, chief executive officer of Abbey Life Assurance Co., a London-based Deutsche Bank unit that helps pension funds manage the risk of retirees living longer than expected. “Making the long maturity of the risks palatable for investors, including sovereign wealth funds, private-equity firms and specialist funds, is the challenge.”

As insurers reach the limit of how much pension-fund liability they’re willing to shoulder, companies such as JPMorgan and Prudential Plc (PRU) last year set up a trade group aimed at establishing and standardizing a secondary market for so- called longevity risks. They’re also developing indexes that measure mortality rates and securities to let pension funds pay fixed premiums to investors in return for coverage against major deviations from projections.

Swiss Reinsurance Co., the second-biggest reinsurer, sold the world’s first longevity bond in December in what it called a “test case” to sell risk to the capital markets.

‘Run Dry’

Goldman Sachs, based in New York, and Deutsche Bank in Frankfurt have set up insurance companies that promise to pay pensions if retirees live beyond a certain age. They typically receive a portion of the pension plan’s assets in return. The banks, along with Morgan Stanley (MS), Credit Suisse Group AG (CSGN) and UBS AG (UBSN), are looking for ways to offer this risk to investors.

“Ultimately, reinsurance capacity for longevity risks will run dry, and that’s why it’s imperative that as the market grows and develops it is able to bring in new types of risk-takers,” Sangha said. “The obvious channel is the capital markets.”

(...)



Podem ver aqui um fundo de investimento que investe principalmente nas "Cat Bonds":

Rick Lusitano em 25/5/2014 17:30 Escreveu:Obrigações de Catástrofe Globais
EUR
Imagem USD - GAM Star Cat Bond EUR Acc Morningstar [2]


Fonte: Rick Lusitano - Fundos de Investimento (FI) - Lista dos Desejos (25/5/2014 17:30)
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82630&start=1950#p1117782
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 29/6/2014 16:43

O Alquimista Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Como ganhar com a população idosa:


amigo Rick,

Há não muito tempo o Deutsche Bank criou e comercializou um produto derivado que tinha por objectivo "investir" no tema "esperança de vida das pessoas". Ignoro como correu a comercialização e se ainda está no mercado. Ai estes alemães, para quem não chega a especulação sobre a dívida periférica...



O DB criou produtos financeiros (fundos de investimento) para investidores de retalho para especular sobre a esperança de vida das pessoas que gerou controvérsia precisamente devido tema o abordado. Pois o veiculo de fundos de investimento dá para tudo, até para investir na morte (seguros de vida). :twisted:


(Negrito vermelho de minha autoria)

Das Spiegel Escreveu:Investing in Death: Betting on US Life Expectancy Proves Risky

By Christoph Pauly and Anne Seith in Frankfurt

Deutsche Bank and other financial institutions manage complex funds that buy up Americans' life insurance policies and pay their premiums in return for their payouts. But angry German investors are finding that Americans aren't dying as quickly as expected -- and that only the bankers are making a buck.

September 01, 2009 – 06:31 PM


Gisbert Soballa has a rather dispassionate stance toward death. The 72-year-old retired cardiologist says that, to him, dying was always "something completely normal."

Given that, the doctor didn't pause when his adviser at Deutsche Bank suggested a peculiar deal with death. The "db Kompass Life" fund buys up life insurance policies of Americans and assumes responsibility for paying their future premiums. When a policyholder dies, the entire payout from the policy goes to the fund. And since everybody dies, it would seem to be a fairly crisis-proof investment.

Soballa and his wife together invested €16,000 (about $23,000) into the fund. In 2007, they received a small dividend. Since then, the Bavarian couple has received quarterly statements -- all of which notify him that "unfortunately, there will be no dividend payments this quarter." So, it would appear that bankers' betting on the demise of anonymous Americans hasn't born much fruit.

Many thousands of investors have had similar experiences. Since 2005, Deutsche Bank has taken in €500 million ($720 million) from clients for its db Kompass Life I and II funds. But, now, huge losses are on the horizon.

When Dreams Become Disenchantment

"At the Deutsche Bank branch, they told me it was a booming business," said a 50-year-old executive assistant who was looking to securely invest a severance payment for her retirement. Today, she is worried about her savings. In a call to the fund's public service representative, she was informed "promptly and unequivocally" that her contract also stipulated the possibility of a total loss -- a warning that's pretty well buried in the small print of the sales prospectus.

But how can that be? Returns ostensibly only depend on the life expectancy of the original policyholder, which should be a fairly simple statistical variable. Still, the fact is that, since the funds take over entire policies, they have to pay monthly premiums for the duration of each and every one of them. A life insurance policy pays out only once the insured person has died. But, until then, there are only costs.

The real issue is related to the fact that the insured aren't dying as fast as they were expected to. Apparently Deutsche Bank, like many other providers, relied too much on medical experts and statistics for the United States.

When Deutsche Bank launched these funds, the market was still in the grip of great euphoria. In Germany alone, investors poured about €2 billion ($2.87 billion) into such enterprises in 2004 and 2005.

But it didn't take long for disillusionment to set in. Many providers couldn't generate the yields promised in their prospectuses. For one thing, many of the insured simply lived longer than expected. For another, buying up policies became more and more expensive due to high demand. Also, a change in the law made American life insurance funds taxable in Germany for the first time.

As early as 2005, the Sachsenfond, a subsidiary of the Sachsen LB, the now-dissolved bank of the state of Saxony, pulled its product from the market. But other institutions have kept on hoping and stuck with their investments. Just this year, WealthCap, for example, a subsidy of HypoVereinsbank, launched its fourth US life insurance fund after its other products beat expectations.

Even Deutsche Bank is getting back into the business, as well. In 2008, it launched a third Life Kompass fund, though it has been structured somewhat differently, which collected investor funds in two tranches, one of $100 million and the other of $144 million.

Still, when it comes to the other two funds, things haven't gone so well for investors, and only the bank itself has turned a profit from them. One fund -- db Kompass Life I -- netted the bankers €32 million ($46 million). For instance, they figured on "fund structuring" fees of 3.485 percent. And the bank took 9.5 percent up front in equity capital brokerage fees.

The structure of the product is so complicated that even experts don't understand it. The Kompass Life funds were structured by London-based bankers for Deutsche Bank, who apparently put their own profit above all else. With things just too far above their heads, investors chose to simply rely on the judgment of their advisers. In essence, the lion's share of the risk was palmed off on investors, while financial managers raked in a buck.


Uppity Investors

Investors in the db Kompass Life I fund financed the purchase of life insurance policies with total maturity payments of $770 million. Through the end of January 2009, a total of three policies had paid out, bringing in about €20 million ($29 million). But, as investors were tersely informed, the money was "applied to the advance payment of premiums and other costs."

At the moment, time is of the essence: The funds will reach maturity in 2015, when Deutsche Bank's London-based operation must buy back the remaining life insurance policies from investors at 80 percent of their purchase price. "Through the payment of this sum, which is considerably smaller than the maturity payments of these policies, investors would incur financial losses," the prospectus notes.


But, now, investors are slowly beginning to revolt. "In what dark alleyway have my savings been hidden?" an e-mail from one investor reads. Another writes: "I now have a very bad feeling that I'll never see my €10,000 again."

One of them -- who prefers to remain anonymous -- wants to call a special shareholders' meeting to launch an independent inquiry aimed at looking into whether Deutsche Bank was negligent in how it calculated the funds' value at the time they were launched. But there's just one problem: To call such a meeting, you first have to know who to call. And the only entity that has such information -- the names and addresses of the co-investors -- is the fund administrator itself.

The anonymous investor has been pestering the fund administrator to release this information for months, but the fund has refused to do so, claiming that data-privacy protection laws don't allow it to. In the end, though, the fund sent out a letter to all the investors saying that one of the fund's investors had taken "the occasion of the fund's current economic development" to request that he be given their personal information. Dozens of co-investors then contacted the anonymous investor directly. Together, they have employed the services of a lawyer and launched a Web site.

The lawyer, Karl-Georg von Ferber, agreess that the fund's prospectus spells out the investment risks rather thoroughly. But, he argues, the document gives rise to the impression "that it's all just about statistics and actuarial mathematics."

It's probable that many of the investors just took a cursory glance at the description of the highly complicated products. Soballa, the physician, for one, will admit to this. At the time, he says, he was just putting his faith in the strong reputation of his bank -- and his financial adviser. "He seemed very reliable," Soballa says. But it just might be the case that, when it came to these funds, the banker didn't really know what he was talking about.


Fonte: Das Spiegel - Investing in Death: Betting on US Life Expectancy Proves Risky (September 01, 2009 – 06:31 PM)
http://www.spiegel.de/international/business/investing-in-death-betting-on-us-life-expectancy-proves-risky-a-646385.html
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 29/6/2014 16:06

Rick Lusitano (New) Escreveu:Como ganhar com a população idosa:


amigo Rick,

Há não muito tempo o Deutsche Bank criou e comercializou um produto derivado que tinha por objectivo "investir" no tema "esperança de vida das pessoas". Ignoro como correu a comercialização e se ainda está no mercado. Ai estes alemães, para quem não chega a especulação sobre a dívida periférica...
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 29/6/2014 11:54

Como ganhar com a população idosa:

Bloomberg - Fastest-Growing Metro Area in U.S. Has No Crime or Kids (Jun 27, 2014 11:00 AM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2014-06-27/fastest-growing-metro-area-in-u-s-has-no-crime-or-kids.html
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Inflação

por Rick Lusitano » 29/6/2014 11:46

O que é a inflação? Como esta nos afecta? E como é medida? :-k

Bloomberg - How to Beat Inflation: Skip Kids, Cars, Getting Old (Jun 26, 2014 8:50 PM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2014-06-26/how-to-beat-inflation-skip-kids-cars-getting-old.html
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 29/6/2014 11:01

Rick Golod/Invesco US - What Happens to Stocks When The Fed Hikes Rates? (Jun 25, 2014)
http://www.blog.invesco.us.com/what-happens-to-stocks-when-the-fed-hikes-rates/
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Infraestruturas

por Rick Lusitano » 29/6/2014 10:53

Invesco US Escreveu:Trillions in infrastructure upgrades needed

The American Society of Civil Engineers issues an annual Report Card for America’s Infrastructure. In 2013, the group determined that the physical condition of American infrastructure was at a D+ level, and that $3.6 trillion in spending would be needed by 2020 to adequately upgrade the nation’s roads, ports, bridges, dams, levees and other infrastructure.

Globally, it’s estimated that $58 trillion in infrastructure spending is needed for the world’s roads, railroads, airports, ports, water and power facilities, and more.1 That equates to 3.5% of the world’s gross domestic product.

How can investors participate in a potential building boom? One way is to invest in the companies that own or operate these assets. Infrastructure investments have the potential to provide an income stream, and they can also offer a natural hedge against inflation, as their revenue is often combined with regulated income clauses, guaranteed yields or other contractual guarantees. In addition, they may provide diversification from cyclical equities as their assets address a critical public demand that is relatively independent of business cycles.


1 Sources: OECD, IHS Global Insight, GWI, IEA and McKinsey Global Institute analysis


Fonte: R. Scott Dennis/Invesco US - How Road Construction Can Help With Portfolio Construction (Jun 26, 2014)
http://www.blog.invesco.us.com/how-road-construction-can-help-with-portfolio-construction/
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 29/6/2014 0:53

Alguma leitura para ter em atenção enquanto se prepara a decisão de investimento:
http://www.marketwatch.com/story/5-ways ... inginsight

http://www.marketwatch.com/story/be-war ... inginsight
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 28/6/2014 20:50

Rick Lusitano (New) Escreveu:
jokerportuga Escreveu:Fundos de Investimento - Pesquisa de Fundos - botão Export
(ao contrário da versão anterior do site, é possível selecionar os campos a exportar(pelo menos não me recordo de ter visto)


Que saudades do "velhinho" Excel. :(

Este ficheiro novo, nem os ISIN dos fundos tem, entre outras coisas. :wall:

Agora temos mais ferramentas da Morningstar, as ferramentas premium, que já usávamos através da Morningstar DE, o famoso X-ray Premium. Mas agora, há fundos que já não reconhecidos. Como fazer uma analise toda XPTO á carteira, se não reconhecem alguns fundos?! :wall:

Falta uma ferramenta que englobe todo o património financeiro. Que mostre a evolução do mesmo, graficamente e numericamente. Em vez de mostrar tipo de produto financeiro.

Srs do Best, (com poder de decisão) que leem este tópico, é favor fazer um site mais funcional, em vez de mais bonito.


Cada vez, me parece apelativo, o Banco Invest. :-"

Quem usa este banco, qual é a vossa experiência, seja em fundos, ou outros produtos financeiros (ETFs, Obrigações, etc), assim como o atendimento/apoio ao cliente?

Caro Rick,
como é que se faz a transferência entre carteiras do Best e do Invest? :mrgreen:

Ao exportar todos os campos possiveis através do Export, existe o ISIN dos fundos no campo "ExportFile_Isin".
Concordo contigo que ao nível estatístico,... ainda tem muito que evoluir, mas já se nota alguma evolução e não só a nível de design.
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Re: Fundos à la carte

por AntonioVariacoes » 28/6/2014 20:47

Rick Lusitano (New) Escreveu:Cada vez, me parece apelativo, o Banco Invest. :-"

Quem usa este banco, qual é a vossa experiência, seja em fundos, ou outros produtos financeiros (ETFs, Obrigações, etc), assim como o atendimento/apoio ao cliente?

Não tenho qualquer experiência com este banco, mas para ETFs e Obrigações estou a pensar abrir GoBulling.

(ainda não testei o novo excel do BEST, ando a investigar uma forma alternativa de ver e comparar (mais visual, através de infografia por exemplo) o estado actual/dados dos países/zonas/geograficas/sectores e só depois vou passar para o excel)
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 28/6/2014 19:08

....
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 28/6/2014 17:49

jokerportuga Escreveu:Fundos de Investimento - Pesquisa de Fundos - botão Export
(ao contrário da versão anterior do site, é possível selecionar os campos a exportar(pelo menos não me recordo de ter visto)


Que saudades do "velhinho" Excel. :(

Este ficheiro novo, nem os ISIN dos fundos tem, entre outras coisas. :wall:

Agora temos mais ferramentas da Morningstar, as ferramentas premium, que já usávamos através da Morningstar DE, o famoso X-ray Premium. Mas agora, há fundos que já não reconhecidos. Como fazer uma analise toda XPTO á carteira, se não reconhecem alguns fundos?! :wall:

Falta uma ferramenta que englobe todo o património financeiro. Que mostre a evolução do mesmo, graficamente e numericamente. Em vez de mostrar tipo de produto financeiro.

Srs do Best, (com poder de decisão) que leem este tópico, é favor fazer um site mais funcional, em vez de mais bonito.


Cada vez, me parece apelativo, o Banco Invest. :-"

Quem usa este banco, qual é a vossa experiência, seja em fundos, ou outros produtos financeiros (ETFs, Obrigações, etc), assim como o atendimento/apoio ao cliente?
Editado pela última vez por Rick Lusitano em 28/6/2014 19:08, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 28/6/2014 13:16

Fundos de Investimento - Pesquisa de Fundos - botão Export
(ao contrário da versão anterior do site, é possível selecionar os campos a exportar(pelo menos não me recordo de ter visto)
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Re: Fundos à la carte

por MDC2011 » 28/6/2014 10:53

Alguém descobriu como extrair o ficheiro Excel com a informação sobre totalidade dos fundos de investimento (Retorno, Sharpe, etc.) no novo site do BEST?
 
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 28/6/2014 0:57

BedRocK Escreveu:
Nos fundos acionistas de investimento considerados ativos, na sua grande maioria eles não são totalmente ativos pois o gestor fica parcialmente amarrado, pela politica de investimento do fundo, a seguir, por exemplo, em 75% o índice de referência, tendo assim só um grau de liberdade de 25% para efetuar as suas verdadeiras escolhas ativas.

Já num fundo com a designação de dynamic, o gestor tem toda a liberdade para efetuar a seu gosto a escolha das empresas que fazem parte do seu fundo, e só neste caso é que o fundo se pode considerar 100% ativo.
Abr,
BedRock


Amigo BedRock,

Nesses fundos tipo dynamic o que mais relevo tem, na minha maneira de ver as coisas, é o gestor. Por muita liberdade que o produto dê, se tivermos um gestor lazy, a probabilidade de a coisa dar algo de jeito não é lá muito risonha. Pelo contrário, um tipo esperto, ainda que o fundo permita pouca margem de manobra, poderá fazer maravilhas. Daí que a comercialização desses produtos dinâmicos devesse ser acompanhada por um "prospecto sobre o gestor" (não em termos de cv, mas de presença efectiva nos mercados).

Abraço
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 27/6/2014 23:13

Seja bem vindo Mr. Coimbra PT, pois estava a ficar preocupado com a tua ausência, tanto que até fiz um post para ver se davas sinal de vida.

No meu tempo de juventude, quando estávamos um determinado tempo desaparecidos em combate, depois quando voltávamos à luta, os mais confiantes no seu bull diziam: mulheres cheguei! Mas como as senhoras neste tópico andam todas desaparecidas em combate, aquela expressão ficaria totalmente inapropriada. Cá para mim tu andaste a assessorar a seleção nacional e agora que eles fizeram as malas, tu vieste à frente. :D

Um abraço,
BedRock
 
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 27/6/2014 20:19

Welcome CoimbraPT e BedRock :lol:
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