Dividendo do BCP escala no “ranking” dos mais atrativos da banca europeia

[Pata-Hari]

Um Bom Natal para si também!

Queria agradecer-lhe os excelentes comentários que aqui tem deixado acerca da américa latina.

Ah, e pela minha parte este ano não fico com inveja das suas temperaturas, vou fugir de férias para um lugar quase tão quentinho.... VIVA!

[Karamba]

A Argentina, tremeu e caíu. Esperemos que por aí as coisas corram melhor. Vai levar muitos anos.
Por aqui está tudo muito tremido. Agora pelo Natal ainda vai haver algum movimento no comércio, mas a partir de Janeiro o consumo, já em forte abrandamento, deve cair a pique.
Um abraço, e boas festas (aqui está mais frescote, a tradição ainda é a a companhia da família, com uma lareira por perto).
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BUENOS AIRES, Argentina, Dec 20 (Reuters) - Thousands of demonstrators demanding food and jobs marched past shuttered shops and hordes of riot police on Friday on the first anniversary of deadly protests that ousted the elected government.

The demonstrators blocked highways into the capital and police cordoned off the presidential palace and patrolled downtown Buenos Aires, a normally busy area that was a ghost town in places as bankers and office workers stayed home.

Organizers said the demonstration could be the biggest since last Dec. 20, when at least 27 Argentines died in protests and looting that forced out unpopular President Fernando de la Rua.

"We have come to this square to pay hommage to our martyrs," militant jobless group leader Juan Carlos Alderete clamored to cheers outside the pink presidential palace.

Thousands from the jobless ranks, who make up a fifth of the working population, protested from northern provinces in the Andes to the southern seaside resort of Mar del Plata.

Before dawn, bombs spewed pamphlets criticizing the International Monetary Fund by a branch of Citibank and Spanish-run Telefonica 30 km (18 miles) outside the capital. The explosions broke windows but no other violence was reported.

Some shopkeepers openly carried guns to deter a repeat of the chaotic looting of a year ago. Other stores remained closed.

Protesters criticized politicians widely blamed for Argentina's four-year-old recession with banners reading: "They must all go."

Police armed with clubs ringed supermarkets and food warehouses in the middle class suburb of Avellaneda on the outskirts of the capital.

"People are hungry and angry," said a grocery store owner who asked to be identified only as Sandra. "While protests have been peaceful recently, you never know." She was monitoring the radio for signs of trouble.

The United States and Australia advised their nationals to stay away from central Buenos Aires.

Half of all Argentines live below the poverty line. Malnourished children are dying in the poverty-stricken north, a shock for an agriculturally rich nation that produces enough food to feed the United States,

The government of caretaker leader Eduardo Duhalde appealed for calm as it tries to shepherd Argentina toward early elections in April. When Duhalde became president in January, he was the nation's fifth leader in two weeks.

"We join those who call for no more repression, for those who remember the victims (of last year)," Cabinet Chief Alfredo Atanasof told reporters. "We are trying to find a way out of this hell and to put things right."

The few bankers and traders that went to work ditched their suits and ties in favor or jeans in order to blend in with the protesters in case violence flared. Banks closed early, giving staff the afternoon off.

Mostly peaceful protests against banks, the government and IMF have been held almost daily in recent months. Special traffic lights have been installed across the capital to warn drivers of blocked streets.

Many banks now have metal plates lining their exterior walls. Some banks have blacked out their logos to avoid attracting attention.

Many Argentines fear violence during the protests amid reports of plans by followers of presidential candidate and former leader Carlos Menem to sow chaos before the April 27 elections. Menem denies having such plans.

Held up as an economic model by the IMF in the 1990s, Argentina's economic contraction is worse than the Great Depression of the 1930s in the United States. After decades of overspending, Buenos Aires was forced into the biggest ever sovereign debt default and the pe ..............................................

[djovarius]

O nosso resumo da semana, vai falar das últimas duas semanas, excepcionalmente, uma vez que na última sexta-feira, o Fórum continuava a sua saga técnica rumo a um futuro melhor e mais rápido, uma boa decisão que quero saudar, para que todos possamos aqui participar. Aqui em Sampa, o acesso por modem 56k está bom e por ADSL nem se fala.
A semana de 7 a 13 deste mês, na América Latina foi sobretudo dominada pelos eventos na Venezuela e no Brasil, acontecimentos completamente antagónicos entre si. No primeiro caso, respira-se a vontade de mudança e a violência e no segundo caso, já ocorreu a mudança e com a maior tranquilidade institucional. Nos outros países, nada de novo, sendo que a Argentina pensa em retomar as boas relações com o FMI e prepara-se para um ano novo com eleições e melhores perspectivas. Na Venezuela, segue o “clash” entre os apoiantes e os opositores de Hugo Chavez. Depois dos tiroteios do fim de semana, seguiu-se a greve do sector petrolífero que é agora o maior grupo de pressão contra o Presidente, ex-coronel pára-quedista. A greve, junto com a intenção da OPEP em reduzir a produção provocou efeitos nos mercados de futuros sobre o crude, os quais ainda espreitam a possível guerra no Iraque. A Venezuela vive uma encruzilhada política e económica sem se vislumbrar uma solução de curto prazo.
No Brasil, a semana começou com o encontro do futuro Presidente Lula com o George W. Bush em Washington. O presidente da maior potência mundial apoia a realização de uma cimeira das Américas em breve, e no Brasil, mas o assunto ALCA – área de livre comércio das Américas terá sido também abordado. O problema referido pelos colaboradores de Lula passa sobretudo pelos substanciais subsídios que os EUA e a UE concedem aos seus sectores agrícolas, inviabilizando muitas das exportações dos países do Hemisfério Sul, situação de que o Brasil se queixa particularmente. Ainda assim, o superavit comercial brasileiro deve fechar o ano de 2002 em cerca de 12 mil milhões de dólares, um bom resultado, embora abaixo do que seria necessário para trazer as divisas de que o país precisa para rolar a sua dívida em boas condições. A semana ficou marcada pelo anúncio de que a inflação de Dezembro (primeira prévia) poderá ficar menor do que a de Novembro, embora só após o Natal é que deverá acalmar mais. O mercado financeiro aceitou bem a nomeação de António Palocci para ministro da Fazenda, mas “torceu o nariz” à nomeação de Henrique Meirelles para chefiar o Banco Central, apesar de ser um nome consagrado pela sua carreira no Bank Boston, onde foi Presidente Mundial. O mercado continua à espera das nomeações dos principais técnicos do Banco Central. Com isto tudo, o índice Bovespa da Bolsa de São Paulo continua bem suportado acima do nível dos 10.000 pontos, número mais psicológico do que técnico e o dólar caiu menos de 1% face ao Real, na semana. Só não terá caído mais pela força dos pagamentos da divida externa que continuam a pressionar o mercado à vista, problema que se arrastará pelo primeiro semestre de 2003.
Como dissemos há duas semanas atrás, há que tomar atenção às pressões das empresas estrangeiras que investiram no Brasil, pressões que se prendem com o desejo de aumentar os preços para compensar as perdas inflacionistas e sobretudo cambiais. Resta saber o que fará o Governo do PT que, ao contrário, gostaria de renegociar certos contratos para evitar aumentos extras sobre o bolso do já desesperado consumidor brasileiro. Um ponto que interessa muito à PT, EDP, Brisa ou mesmo à Telefonica.

E esta semana, o quadro não se alterou. Venezuela a explodir e Brasil a acalmar. Aparentemente, só o mercado do petróleo está a ser afectado, enquanto os mercados accionistas do continente parecem ignorar os eventos que teimam em se agravar. Enquanto os tribunais insistem em ordenar o fim da greve, a realidade é que o fornecimento internacional foi decisivamente afectado, esperando-se uma pressão ainda nos preços do crude. A agitação política e social deverá continuar não se antevendo uma solução tranquila. Já faltam bens essenciais nos supermercados e já foi solicitado ao Brasil um “empréstimo” de gasolina para os postos locais.
A Argentina, que vivia uma calma aparente, voltou hoje a ser notícia através de uma manifestação em frente à Bolsa de Buenos Aires onde se queimaram bandeiras dos EUA, para protestar contra a fome e o desemprego que atinge mais de 20% da população activa. As eleições de Abril prometem trazer o regresso da agitação, o que é sempre mais um factor preocupante.
O Brasil, país que treme mas não cai, está a passar pelo Natal com vendas razoáveis no retalho, mas com problemas nos céus. A companhia aérea VARIG está a tentar uma reestruturação que impeça a bancarrota.
O FMI está satisfeito com o cumprimento dos acordos firmados com o Governo Federal, parecendo sinalizar que em 2003 não serão pedidos sacrifícios adicionais em termos de orçamento de Estado. Há que dizer que a grande dúvida será a capacidade do novo governo de Lula em cumprir pagamentos e rolagens de dívida que atingirão no ano 40% de um total de mais de 250 mil milhões de dólares, sem deixar de cumprir as promessas eleitorais. Para já, o benefício da dúvida. Esta semana foi só a subir: Bolsa, Real e títulos de dívida pública, sinal de calma no curto/médio prazo. BOVESPA, mais de 8% na semana. Hoje, o dólar caiu a R$ 3,41 mas o facto do PT de Lula ter perdido um importante aliado no Governo, o PMDB, isso fez logo o Real corrigir em baixa, embora tenha tido uma semana boa. Como não há bela sem senão, a inflação do mês de Dezembro ainda pode ficar acima de 2%, como a de Novembro e, surpresa, o fiasco da venda do BB. O Governo tentou mais uma fase de privatização do Banco do Brasil, mas, à última hora, anulou a operação porque os grandes investidores institucionais retiraram-se em bloco, alegando que o preço poderia ser excessivo. Não havendo condições técnicas para a formação de preços, a operação foi adiada, para desespero dos pequenos investidores que acorreram em massa à operação tendo resgatado para isso outros Fundos. Curioso é que para os pequenos investidores seria feito um enorme rateio devido à forte procura dos papéis, a fazer lembrar os saudosos tempos da PT Multimédia em Portugal...

Ficam agora os câmbios médios indicativos do Real – fecho de sexta-feira, dia 13 e do BOVESPA

IBOVESPA – 10.574 pts.
US$ 1 = R$ 3,73
€ 1 = R$ 3,81


E agora os câmbios médios indicativos do Real – hoje, sexta-feira, perto do fecho e do BOVESPA

IBOVESPA – 11.484 pts.
US$ 1 = R$ 3,49
€ 1 = R$ 3,58
Obs.) Para quem está a chegar ao Brasil, de férias ou negócios, o câmbio turismo aponta para um valor de R$ 3,45 aprox.

Para todos os amigos do Caldeirão, um quente abraço de um Natal de 34 graus

Boas Festas

Feliz Natal