Ao minuto: Moção de rejeição do PCP chumbada. Programa do Governo passa

[Caracole$]

Amigo Storgoff, concordo plenamente com o seu post!

Não faz sentido imaginar que se possa pôr a venda livre água do Luso e água com "Staphylococcus" num mesmo mercado regulado!
Vivemos na Europa onde existem normas, políticas ambientais com metas e exigências impostas a indústria petrolífera e automvél.
Isso acaba por criar um ciclo "virtuoso" nos standard dos produtos de uns e de outros.

Novas normas => Evolução dos Motores => novos standard de qualidade nos combustíveis e lubrificantes

Lembro-me nos anos 70, o meu pai ter de desmontar o filtro de gasóleo em alguns dias de inverno mais severos porque o combustível
tinha-se alterado e o carro não pegava. Hoje isso, simplesmente, já não acontece, independentemente da proveniência desse combustível!

Os aditivos são como os cremes solares!
Num congresso de dermatologia em Lisboa foi-nos demonstrado que entre um "índice de proteção" 10 de um protector solar normal
e um "índice 50 mais" de um protector dito sofisticado com as suas moléculas de nova geração, os dois factos seguintes:

1- Em laboratório, entre o índice 10 e o 50 mais, não foi verificado nos testes uma diferença de 5 veses mais de eficiência
2- Na prática, o verdadeiro factor de diferença com ambos reside na quantidade (espessura) de creme que se aplica na pele,
assim como o número de veses que se renova a aplicação durante a exposição solar e/ou depois de ir a água.

Conclui-se que um protector mesmo o mais eficinte do mercado (em absoluto), esticado numa película fina acreditando que poderá
- como o deixa pensar a escala "marketing" 10,… 40, 50, 50 mais - o seu índice 5 veses mais alto ser suficiente,
é um erro "Ambos para serem eficientes terão de ser aplicados com espessura qb, em aplicações repetidas durante toda exposição ao sol" sic

Com os combustíveis é a mesma coisa, os aditivos por muito bons que sejam não tem os super poderes vehiculados pelo marketing
Os aditivos mais determinantes são o pé direito e o estado/ manutenção/ cuidado com o vehículo
O marketing cria muitos mitos, via o "ego". É sobre tudo nessa tecla do nosso cortex que o marketing prima veses sem fim!

E num forum de bolsa, todos sabemos o quanto o "Ego" é um agente perigoso e todo poderoso.

Abr.

[Storgoff]

-


A conversa da treta sobre o malefício dos combustíveis Low-cost e o mito de que os combustíveis de marca tem aditivos XPTO que fazem muito bem ao motor.

Mete me confusão como é que uma questão destas ainda não foi cabalmente esclarecida pelas entidades publicas deste país que tem competência regulatória e fiscalizadora nesta matéria, nomeadamente a DGE.
Será que o interesse da industria petrolífera se sobrepõe completamente ao interesse dos consumidores e a DGE prefere manter se silenciosa para não beliscar os poderosos?

Que triste país onde vivemos.

Qualquer análise laboratorial da treta esclarecia duma vez a verdade sobre as ditas diferenças que as petrolíferas tanto apregoam.
Ou será que ninguém quer por a nu a realidade mais do que óbvia.

A coisa é tão escandalosa que está neste momento em curso a aprovação de legislação que obrigua os postos de venda de combustíveis a disponibilizarem o dito combustível Low cost, sendo que a terminologia que está a ser usada na proposta de lei é a de combustíveis aditivados versus combustíveis não aditivados.

Digamos que é o próprio legislador que faz questão de amplificar ainda mais o mito, incorrendo em algo de bastante grave ao usar a terminologia que usa, sem apresentar de antemão a evidencia técnico-cientifica que demonstre claramente essa diferença.
O diploma acaba assim por dar total cobertura legal ao marketing enganoso feito pelas petrolíferas a operar em Portugal.



Oiçamos alguém que está por dentro:

'Apanhando-o' numa conversa sobre o grupo Intermarché, e sobre os seus dois estabelecimentos do grupo, sendo o responsável nacional dos combustíveis do grupo, não quisémos deixar de satisfazer a curiosidade sobre os combustíveis lowcost, seus preços, características, etc.

Muito se tem falado sobre os combustíveis vendidos a preços mais baixos, com a DECO a vir a terreiro afirmar que são basicamente iguais a todos os outros. Nem melhores nem piores.



Colocámos a questão a José Robalo, responsável por uma das principais 'marcas' vendedoras desse tipo de combustível e a resposta foi a esperada.

Festa - Quando falamos do combustível vendido no Intermarché, de que tipo de combustível estamos a falar?

J. Robalo - Essa é uma pergunta daquelas que apatece dizer: "ainda bem que a faz".

Com todos os conhecimentos que tenho e que fui obrigado a adquirir para assumir esta função, a resposta para mim é muito simples: Nós compramos às marcas.

É lógico que as marcas não vão ter uma produção especial só para nós. O nosso combustível sai da produção normal dessas mesmas marcas.

É verdade que algumas marcas têm uma mais valia, na optica deles, mas que quanto a mim não é tão mais valia assim, e que se prende com os tais aditivos que lhes permite, a eles, identificar o próprio combustível que comercializam. Pode reparar que um combustível Galp ou Repsol, por exemplo, têm cores diferentes, mas para além disso, para além do rastreio por parte das próprias marcas, é mais uma questão de marketing.

Festa - Quer dizer que ao comprarmos num posto Intermarché estamos a adquirir combustível fiável e confiável?

J.R. - Claro que sim. Evidentemente que ao vendermos combustíveis das próprias marcas, não há produções em separado para aquilo que é combustível delas ou nosso.

É como lhe disse, nós compramos às marcas, em especial à Galp e à Repsol, não produzimos combustível.

O que fazemos é negociar volumes anuais e valores em função desses mesmos volumes, o que nos permite, como nos outros produtos que comercializamos, ter preços vantajosos para os nossos clientes.

Festa - Então porque há uma diferença de preço tão acentuada?

J.R. - São os volumes e as economias operacionais, como a promoção, publicidade, tipo de postos, etc. Repare por exemplo no número de funcionários num posto de marca e compare com um posto dos nossos... é só um exemplo.

Last modified on Quinta, 03 Abril 2014 22:46

http://revistafesta.com/index.php/notic ... -qualidade


Estamos esclarecidos.
E muito mais sobre a conivência quase criminosa das autoridades portuguesas que nada fizeram até ao momento para o esclarecimento cabal desta matéria.
Preferem continuar a alimentar ainda mais a mistificação.

[bosss]

Galp anuncia mais potencial petrolífero no offshore do Brasil
17-12-2013 23:13:00
A perfuração do poço de exploração 1-BRS-A-1205-RNS (1-RNS-158), informalmente conhecido como Pitu, localizado na bacia de Potiguar, no offshore do Brasil, revelou a primeira descoberta de uma acumulação de petróleo em águas profundas daquela bacia, segundo a Galp Energia, parceira do consórcio para a exploração da concessão BM-POT-17.

Este é o terceiro poço perfurado na bacia de Potiguar, estando localizado a cerca de 55 km da costa do estado do Rio Grande do Norte e em profundidade de água de 1.731 metros. “O intervalo portador de petróleo foi constatado por meio de perfis e amostragens de fluido que serão caracterizados por análise de laboratório”, refere o comunicado enviado pela Galp à CMVM.

O poço ainda está a ser perfurado, a uma profundidade de 4.197 metros, sendo que a perfuração continuará até aos 5.028 metros.

“O consórcio dará continuidade às operações para concluir o projecto de perfuração do poço até à profundidade prevista, verificar a extensão da nova descoberta e caracterizar as condições dos reservatórios encontrados”, acrescenta o documento.

Recorde-se que a Galp, através da subsidiária Petrogal Brasil, tem uma participação de 20% na concessão BM-POT-17 na bacia de Potiguar, enquanto a Petrobras, operadora, tem uma participação de 80%.

Na sequência do processo de farm-out, em curso, entre a Petrobras e a BP Energy do Brasil, e depois de obtida a aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a BP Energy do Brasil passará a ser operadora daquela concessão com uma participação de 40%, enquanto a Petrobras passará a deter uma participação de 40%.

Na concessão BM-POT-16 naquela mesma bacia, a Galp tem uma participação de 20%, enquanto a Petrobras, operadora, tem uma participação de 60%, e a IBV detém 20%. Adicionalmente, a Galp Energia reforçou recentemente a sua presença naquela bacia, tendo adquirido uma participação de 20% na licença POT-M-764, informa o comunicado da CMVM.

[Elias]

Promoção no Continente, só este fim-de-semana

[Valete]

Tenho reparado, que nos postos low-cost, a diferença entre a gasolina 95 e 98, nunca esteve tão reduzida: 0,02€.

Numa óptica de reduzir consumos - sem comprometer a mecânica do carro -, valerá a pena optar pela 98? Tenho lido alguns tópicos, mas não há uma opinião unânime sobre este assunto.

[Elias]

Novo posto da gasolineira de Champalimaud dá prémios como num casino

11/11/2013 | 12:25 | Dinheiro Vivo
A Oz Energia, a gasolineira da Gestmin do grupo da família Champalimaud, abriu o Bingo, um novo posto de abastecimento em Odivelas que oferece prémios a quem abastecer mais de 30 euros em gasolina ou gasóleo ou mais de 20 euros em gás auto. ~

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Art ... tml?page=0

[Elias]

O circo continua...

Gasolina e gasóleo vão passar a ter preço de referência
6 de Novembro
jn.pt

O Governo quer criar uma entidade reguladora para o mercado dos combustíveis, para controlar os preços e na qual serão representados consumidores, automobilistas e petrolíferas.

A nova entidade será criada a partir do alargamento de competências da Egrep (Entidade Gestora de Reservas Estratégicas de Produtos Petrolíferos) e terá como objetivo um maior controlo e transparência do setor, anunciou o secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, em entrevista divulgada pelo Diário Económico desta quarta-feira.

A nova entidade ficará responsável por todos os produtos petrolíferos - gasolina, gasóleo, gás de botija, entre outros - e albergará a área de exploração e produção.

"Apesar do mercado de distribuição de combustíveis estar liberalizado, carece uma atenção e uma monitorização específica. Há muita intervenção pública sobre esta matéria. É preciso proteger os consumidores e assegurar um maior controlo dos custos energéticos", afirmou o secretário de Estado ao jornal.

Artur Trindade adiantou ainda que será divulgado um preço de referência para a gasolina e o gasóleo e criado um balcão único para os operadores registarem a sua atividade.

A nova entidade de fiscalização terá um conselho consultivo, no qual terão assento representantes das petrolíferas, dos consumidores e dos automobilistas.

Esta medida insere-se no programa de reforma do Estado, de acordo com Artur Trindade, que adiantou que o decreto-lei para alargamento das competências da Egrep está para aprovação pelo Presidente da República, devendo entrar em funcionamento no início de 2014.

[Elias]

Promoção do dia, a quem possa interessar:

[Sr_SNiper]

Nao é 300 euros mas sim 98 euros mais 50 para um novo livrete. É um roubo. Tinha feito essa inspecção em abril, e depois saiu a nova lei tive que fazer novamente e novo livrete e pagar tudo novamente. Quem tem o dístico no parabrisas deixa de ter atras, quem nao fizer a inspecção nao pode por o dístico no parabrisas e substitui o de trás por um verde

[seinada]

A propósito do GPL, entrou há dias em vigor a nova legislação para viaturas a GPL ou GN. Depois de anos de reivindicações para actualizar uma legislação obsoleta e preconceituosa (aquele dístico traseiro era uma verdadeira aberração!) os passos dados acabaram por ser algo curtos: pouco mudou no outro ponto importante onde se pediam alterações, no que diz respeito ao estacionamento em parques fechados, onde continua a proibição excepto em parques "devidamente preparados" para escoar os gases em caso de fugas.

Basicamente, a nova legislação resume-se a: o antigo dístico traseiro é substituído por uma vinheta no vidro da frente; atrás, passa a existir um novo dístico também, agora verde, para identificar veículo de baixo índice de emissões CO2; e provavelmente continuarão a não poder estacionar na maior parte dos parques subterraneos ou fechados.

Mas depois há os veículos previamente inspeccionados e os agora inspeccionados, legislação bem confusa, bem burocrática, bem à portuguesa.


A portaria que estabelece as novas regras, para quem quiser ler em detalhe:

http://dre.pt/pdf1sdip/2013/06/12001/0000200010.pdf

90% dos veículos GPL que circulam andam sem dístico a começar nos Porsche , Merc e BMW . A multa é (ou era) relativamente baixa e sem o dístico para além de ser socialmente mais aceite (essa agora um Porsche a GPL , mas o tipo é pobre?) pode estacionar em qq lado.

Quem me instalou o GPL referiu-me que, para ter essa vinheta, é necessário efetuar nova vistoria ao veículo no valor de 300€, se eu não a fizer, tenho de andar com dístico, agora com um local específico para colocar: atrás do lado direito, paralelo à matrícula. Ou seja: pura caça ao pilim, guito, cash, bagalhuço, ou lá aquilo que lhe quiserem chamar nas vossas terras.

[Elias]

Como sempre o Estado (que fica com a parte de leão resultante das vendas de combustíveis) quer que os preços baixem e para isso vai obrigar os produtores a vender mais barato.

Mas quanto a baixar os impostos sobre os combustíveis, tá quieto...

Combustíveis 'low cost' já em 2014

10 de Setembro, 2013

O Governo pretende avançar em 2014 com a inclusão de combustíveis de baixo custo nos postos de abastecimento, dando cumprimento à proposta entregue no parlamento, segundo o anteprojecto das Grandes Opções do Plano (GOP), a que a Lusa teve acesso.
No sector dos combustíveis, o Executivo destaca "a regulamentação da inclusão de combustíveis líquidos de baixo custo nos postos de abastecimento e a conclusão da revisão da Lei de Bases do Sector Petrolífero, com implicações, nomeadamente, na concorrência no segmento de revenda de combustíveis".

O Governo entregou em Junho no Parlamento o anteprojecto legislativo para o fornecimento de combustíveis 'low-cost' nos postos de abastecimento com mais de quatro reservatórios ou que disponham de oito ou mais locais de abastecimento.

Nessa altura, a Energia era um pelouro do Ministério da Economia, tendo entretanto, com a remodelação governamental, transitado para o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território.

Este anteprojecto de decreto-lei, que se encontra em consulta pública, já estava previsto no Orçamento do Estado para 2013, que antecipava que "as instalações de abastecimento de combustíveis líquidos e gasosos derivados do petróleo, designados por postos de abastecimento de combustíveis, devem assegurar aos consumidores a possibilidade de livre escolha das gamas de combustíveis líquidos mais económicos, nomeadamente os não aditivados".

O presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, considerou que o plano do Governo para o fornecimento de combustíveis 'low-cost' vai aumentar os custos da petrolífera e reduzir os impostos pagos ao Estado.

"Vamos esperar que a legislação saia. Consideramos que o sector petrolífero é altamente competitivo e quanto mais o regulamentarmos mais problemas criamos", afirmou Ferreira de Oliveira, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados relativos ao primeiro semestre, quando questionado sobre o anteprojecto legislativo do Governo.

A proposta do Governo dá a alternativa aos distribuidores de serem excluídos da obrigação de comercialização de gasolina e gasóleo 'low-cost', se praticarem "regularmente descontos significativos nos preços de venda ao público dos combustíveis comercializados, desde que tais descontos sejam aplicáveis à generalidade dos clientes, de acordo com regras que virão a ser estabelecidas pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Se a proposta do Governo não for alterada, serão abrangidos os postos de abastecimento novos e os que "sejam objecto de uma renovação substancial". E quanto aos postos existentes são abrangidos os postos com mais de quatro reservatórios, os postos que disponham de, pelo menos, quatro reservatórios afectos apenas a dois tipos de combustível líquido e os postos que disponham de oito ou mais locais de abastecimento.

O Governo aprovou a 05 de Setembro o anteprojecto das Grandes Opções do Plano (GOP) com as grandes linhas orientadoras para o próximo ano e enviou-o hoje ao Conselho Económico e Social (CES) para que este órgão emita o respectivo parecer.

Após o parecer do CES, o Governo aprovará a proposta final de GOP para 2014 e, juntamente com a proposta de Orçamento do Estado, enviá-las-á para a Assembleia da República até 15 de Outubro.

Lusa/SOL

[Lion_Heart]

A propósito do GPL, entrou há dias em vigor a nova legislação para viaturas a GPL ou GN. Depois de anos de reivindicações para actualizar uma legislação obsoleta e preconceituosa (aquele dístico traseiro era uma verdadeira aberração!) os passos dados acabaram por ser algo curtos: pouco mudou no outro ponto importante onde se pediam alterações, no que diz respeito ao estacionamento em parques fechados, onde continua a proibição excepto em parques "devidamente preparados" para escoar os gases em caso de fugas.

Basicamente, a nova legislação resume-se a: o antigo dístico traseiro é substituído por uma vinheta no vidro da frente; atrás, passa a existir um novo dístico também, agora verde, para identificar veículo de baixo índice de emissões CO2; e provavelmente continuarão a não poder estacionar na maior parte dos parques subterraneos ou fechados.

Mas depois há os veículos previamente inspeccionados e os agora inspeccionados, legislação bem confusa, bem burocrática, bem à portuguesa.


A portaria que estabelece as novas regras, para quem quiser ler em detalhe:

http://dre.pt/pdf1sdip/2013/06/12001/0000200010.pdf

90% dos veículos GPL que circulam andam sem dístico a começar nos Porsche , Merc e BMW . A multa é (ou era) relativamente baixa e sem o dístico para além de ser socialmente mais aceite (essa agora um Porsche a GPL , mas o tipo é pobre?) pode estacionar em qq lado.

[Elias]

Manuel Sebastião: Preços dos combustíveis geraram discussão “demagógica e populista”
09 Setembro 2013, 10:07 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt

O ainda presidente da Autoridade da Concorrência, Manuel Sebastião, enaltece o trabalho realizado pela entidade que lidera há cinco anos e considera que a prova de que o mercado de combustíveis está bem supervisionado é a ausência de exigências da troika sobre este sector. O responsável critica a discussão “demagógica e populista” gerada em torno dos preços dos combustíveis.

“Tivemos de enfrentar os períodos mais demagógicos e populistas em torno da situação do preço dos combustíveis líquidos. Foram períodos de altíssima demagogia e sobretudo quando essa demagogia era conduzida por pessoas ou instituições, não citarei nomes, que tinham todo o conhecimento e toda a obrigação de perceber que a situação não era de facto uma situação de concorrência, era uma situação internacional complicada e que a AdC estava a fazer um trabalho profissional, com grande integridade intelectual.”

Manuel Sebastião realça, em entrevista ao “Diário Económico” a dias de sair da liderança da AdC, que a prova de que há concorrência no mercado de combustíveis é a ausência de recomendações para este segmento. “Em Maio de 2011, quando no memorando de entendimento se analisa a economia portuguesa e se propõe um conjunto de medidas sobre o sector energético (15 medidas), não há uma sobre combustíveis líquidos. Ou seja, a apreciação da troika sobre a actuação da AdC nessa matéria foi sancionada. Passods dois anos, quando um relatório da OCDE novamente aprecia a economia portuguesa as medidas que propõe no sector energético são sobre electricidade e gás natural, não são sobre combustíveis líquidos. Em matéria de combustíveis líquidos há apenas uma medida de natureza fiscal que excede a actuação da AdC”.

O responsável salienta a operação realizada no âmbito das buscas à banca, sem revelar pormenores da mesma, uma vez que ainda está a decorrer.

Manuel Sebastião defende que “uma autoridade destas tem que ser muito efectiva mas discreta”, e considera que as críticas à AdC “não são fundamentadas”.

Sobre o futuro, o ainda presidente da Concorrência considera que o seu sucessor – António Ferreira Gomes – “é uma pessoa muitíssimo bem preparada” e que os “portos e infra-estruturas devem marcar a agenda da Concorrência em 2014.”

Manuel Sebastião abandona a liderança da AdC no próximo dia 16 de Setembro, após o seu mandato de cinco anos ter terminado há cinco meses.

[MarcoAntonio]

A propósito do GPL, entrou há dias em vigor a nova legislação para viaturas a GPL ou GN. Depois de anos de reivindicações para actualizar uma legislação obsoleta e preconceituosa (aquele dístico traseiro era uma verdadeira aberração!) os passos dados acabaram por ser algo curtos: pouco mudou no outro ponto importante onde se pediam alterações, no que diz respeito ao estacionamento em parques fechados, onde continua a proibição excepto em parques "devidamente preparados" para escoar os gases em caso de fugas.

Basicamente, a nova legislação resume-se a: o antigo dístico traseiro é substituído por uma vinheta no vidro da frente; atrás, passa a existir um novo dístico também, agora verde, para identificar veículo de baixo índice de emissões CO2; e provavelmente continuarão a não poder estacionar na maior parte dos parques subterraneos ou fechados.

Mas depois há os veículos previamente inspeccionados e os agora inspeccionados, legislação bem confusa, bem burocrática, bem à portuguesa.


A portaria que estabelece as novas regras, para quem quiser ler em detalhe:

http://dre.pt/pdf1sdip/2013/06/12001/0000200010.pdf

[sargotrons]

Uma galinha dos ovos de ouro pronta a depenar!

[MarcoAntonio]

É precisamente o que os negócios precisam na situação económica do país onde o desemprego se encontra em níveis record: uma subida dos custos.

Só por miopia o Governo faria tal coisa...

[richardj]

vem ai uma bomba:


A OCDE propõe que o gasóleo passe a custar o mesmo que a gasolina. Se o governo português aceitar a proposta, o gasóleo pode vir a subir mais de 20 cêntimos.



O Estado pode vir a arrecadar mais de mil e 300 milhões de euros com a receita fiscal sobre os combustíveis caso aceite a proposta da OCDE.

Depois de décadas a baixar os impostos para proteger o transporte rodoviário de mercadorias e passageiros, o gasóleo é hoje o combustível mais usado no país com quase 80 por cento do consumo nacional.

A proposta da OCDE invoca razões ambientais, já que o diesel produz mais gases poluentes que a gasolina mas também representa um encaixe para os cofres do Estado.

Além desta proposta, a OCDE recomendou ainda eliminar os benefícios fiscais dos gasóleos agrícolas e das pescas, além de abrir a porta ao aumento das portagens nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

http://sicnoticias.sapo.pt/economia/201 ... m-portugal

[V1rotate]

Foi numa bomba do Intermarché na Região Centro, perto de Pombal, entretanto baixaram ainda mais o preço...

Paguei o preço de tabela, mas efectuei o pagamento com o cartão Visa Desconto do Banco Totta, que dá 5%(na realidade é ~3,5%) de desconto em tudo o que seja pago com o cartão, tento pagar tudo com ele

Cartão => http://www.santandertotta.pt/pagina/con ... _0,00.html

[majomo]

Atestei ontem o depósito de gasóleo a 1,248€ sem talões, sem promoções, sem prisões...

Como pago com cartão Visa Desconto do Totta, ainda meto ao bolso +3,5% do total

Podes detalhar mais esse preço, nomeadamente, em que bomba e qual o cartão que usaste... assim como esse 3,5%.

[MarcoAntonio]

Há uma coisa que não ficou claro para mim ao ler o link da promoção PD/BP.

Diz "Por cada 40€ de compras numa loja Pingo Doce", mas não refere que tem de ser tudo de uma assentada.

Mais abaixo diz "40€ corresponde ao montante das compras a pagar pelo cliente, líquido de todos os descontos e promoções.".

Significa que se hoje comprar 20€ e amanhã mais 20€ tenho direito a 2€ ? Alguém sabe ?

São 40 euros na compra individual. Duas compras de 20 euros não dão origem a desconto.

A promoção Continente/Galp funciona nos mesmos moldes (sendo o limite mínimo 30 euros).

[V1rotate]

Atestei ontem o depósito de gasóleo a 1,248€ sem talões, sem promoções, sem prisões...

Como pago com cartão Visa Desconto do Totta, ainda meto ao bolso +3,5% do total

[ferreira10]

Há uma coisa que não ficou claro para mim ao ler o link da promoção PD/BP.

Diz "Por cada 40€ de compras numa loja Pingo Doce", mas não refere que tem de ser tudo de uma assentada.

Mais abaixo diz "40€ corresponde ao montante das compras a pagar pelo cliente, líquido de todos os descontos e promoções.".

Significa que se hoje comprar 20€ e amanhã mais 20€ tenho direito a 2€ ? Alguém sabe ?

Olha que acho que esse desconto não é obtido de forma cumulativa.O que torna pouco aliciante a promoção.Tens que fazer de uma assentada despesas de valor superior ou igual a 40€. Pelo menos, foi aquilo que percebi da dissertação da menina que estava na caixa.

Mas pode ser que alguém tenha percebido de maneira diferente da minha.

[Automech]

Há uma coisa que não ficou claro para mim ao ler o link da promoção PD/BP.

Diz "Por cada 40€ de compras numa loja Pingo Doce", mas não refere que tem de ser tudo de uma assentada.

Mais abaixo diz "40€ corresponde ao montante das compras a pagar pelo cliente, líquido de todos os descontos e promoções.".

Significa que se hoje comprar 20€ e amanhã mais 20€ tenho direito a 2€ ? Alguém sabe ?

[Ragas]

ok. obrigado.

[richardj]

Bom dia a todos,

Como já tinha dito em topicos anteriores sou novato nisto ( portanto se considerarem a minha pergunta idiota, não me levem a mal ).
-
A Galp estava a 12.20, depois desceu até aos 11.80, e dps continuo a descer até aos 11.38 e ontem bateu nos 12.10
-
Alguem me pode explicar o que aconteceu, para existerem estas osxilações, gostava de entender o porquê.
( se foi o preço do crude, se foi maior produção por parte da galp, se teve haver com alguma coisa relacionada com a economia da uniao europeia etc.. )

el guapo, este tópico é sobre combustíveis, não é sobre a galp. a galp tem um tópico próprio:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... start=3950