Fundos à la carte
Re: Fundos à la carte
Colegas, obrigado por todos os ensinamentos. Aprende-se muitos com os vossos (saudáveis) debates. 

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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:Será o fim do papel comercial para os investidores de retalho? Ou continua para os investidores com 100.000 EUR ou mais?![]()
Jornal de Negócios - GES compromete-se a não vender dívida a clientes do BES (29 Maio 2014, 21:30)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/ges_compromete_se_a_nao_vender_divida_a_clientes_do_bes.html
"Conforme evidenciado nas notas às demonstrações financeiras consolidadas da ESFG a 31 de
dezembro de 2013, a esta data a exposição direta do grupo ESFG à ESI e suas subsidiárias
(através da Espírito Santo Financière, S.A. e do ES Bank Panama, S.A.) era de 1.300 milhões
de euros, encontrando-se o respetivo reembolso parcialmente colateralizado por garantias reais
prestadas pela ESI, nomeadamente penhor de ações da Rio Forte Investments, S.A. e hipoteca
de um imóvel em Miami, Estados Unidos. A exposição indireta do grupo ESFG à ESI,
nomeadamente decorrente da aquisição de instrumentos de dívida emitidos pela ESI e suas
subsidiárias por clientes do grupo ESFG, ascendia, em 31 de dezembro de 2013, a 6.039
milhões de euros, dos quais 3.783 milhões de euros detidos por clientes de retalho (1.500
milhões de euros por clientes de retalho do grupo Banco Espírito Santo, S.A. (“BES”)).
Refira-se, no entanto, que a 19 de maio de 2014, o valor de instrumentos de dívida emitidos
pela ESI e detidos por investidores não institucionais do grupo BES já tinha sido reduzido para
395 milhões de euros, enquanto que, por seu turno, o valor detido por investidores institucionais
tinha sido reduzido para 564 milhões de euros.
Para fazer face à exposição do grupo ESFG (incluindo a exposição do grupo BES)"
Bottom line nunca deveria de ter existido quanto mais resta saber de onde sairam os 1800m da es irmãos.... 6.039M sem comentários há números que falam por si
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR50615.pdf
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: Fundos à la carte
Será o fim do papel comercial para os investidores de retalho? Ou continua para os investidores com 100.000 EUR ou mais?
Jornal de Negócios - GES compromete-se a não vender dívida a clientes do BES (29 Maio 2014, 21:30)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/ges_compromete_se_a_nao_vender_divida_a_clientes_do_bes.html

Jornal de Negócios - GES compromete-se a não vender dívida a clientes do BES (29 Maio 2014, 21:30)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/ges_compromete_se_a_nao_vender_divida_a_clientes_do_bes.html
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
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Re: Fundos à la carte
BedRocK Escreveu:Artista Romeno Escreveu:Mouro_Emprestado Escreveu:Bela explicação BedRock.![]()
Apenas para dizer que desses rácios, apenas confio no P/CF (cash-flow é cash-flow, não há grande maneira de dar a volta ao mesmo!![]()
![]()
).
Ora bem! é isso mesmo.... O price to book tem ali uma afirmação que não concordo" Se este rácio for inferior a 1, significa que você está pagando menos pelas ações que o seu valor de liquidação. É claro que esse é o objetivo, porque se a empresa for à falência, você deve ainda receber o seu dinheiro de volta." porque motivo comprar acções com um P/B inferior a 1, uma acção pode ter um P/B de 2 e estar barata e um P/B de 1 e estar cara...... isso por si nada diz... QT ao Dividend YIELD mais importante que um dividend YIELD prometido alto.... importa saber da sustentabilidade desse dividendo se a empresa gera cash de modo recorrente para cobrir o dividendo... querem um exemplo onde isso não ocorria? A PT olhó o fim dela.... 2- uma empresa por dar mais dividendo nao quer dizer necessariamente melhor se tiver investimentos de elevado potencial á sua frente....Por exemplo no caso da Jeronimo Martins era parvo aumentar o dividend yield à maluca e cortar no investimento na Polonia
Companheiro: No texto acima citado eu evidenciei a vermelho uma frase tua para te dizer o seguinte: O rácio P/B tem como objetivo principal analisar o risco de aquisição de ações de uma determinada empresa, independentemente de as ações estarem caras ou baratas (isso é visto noutros rácios), e no caso de a empresa ir à falência, sabermos se há bens próprios capazes de cobrir ou não o montante de falência por acção em circulação.
Eu com uma licenciatura de engenharia de 5 anos e com apenas 2 ou 3 cadeiras económicas-financeiras, quando investiguei na literatura americana estes rácios todos, percebi logo o objectivo específico de cada um desses rácios e depois compus o texto com uma linguagem simples e com exemplos práticos de modo a que uma pessoa de compreensão média pudesse perceber os conceitos na 1ª ou 2ª leitura.
Há uma coisa que parece que alguns dos amigos foristas não perceberam ou não querem mostrar esta compreensão nuclear: cada um dos rácios do meu artigo têm um objetivo específico de análise, com um peso maior ou menor para o peso total ponderado para a decisão final, decisão esta que resulta do cruzamento e ponderação de todos esses rácios. Vocês acham que se um qualquer desses rácios não tivesse um mérito específico diferenciador dos restantes, haveria algum técnico especialista que se desse ao trabalho sequer de o equacionar?
Na AT (análise técnica) porque é que se utilizam diversos indicadores gráficos na análise e depois a decisão final de entrada ou de saída resulta do cruzamento e ponderação desses indicadores todos, não obstante uns serem mais importantes do que outros mas que de per si um qualquer, individualmente, vale pouco ou deixa dúvidas para a decisão final, será que isto é difícil de perceber? É claro que não. Nós podemos e devemos fazer uma hierarquização do grau de importância dos parâmetros de análise, mas não devemos menosprezar nenhum deles.
Finalmente, quanto ao artigo em causa que escrevi, o mesmo sofreu vários upgrades, incluindo algumas melhorias com uma redação mais clara e objectiva, pelo que se alguém quiser fazer um upgrade no artigo que se chegue à frente, pois é sempre bem vinda uma melhoria qualquer.
Um abraço,
BedRock
No caso da empresa ir a falencia se tiver um P/B maior que 1 é veridico na certeza que os acionistas são dos ultimos a receber atenção a isso não era assim tão linear......1º trabalhadores depois divida consoante ser senior ou nao e por aí a diante.... acionistas está no fim da party......e há obrigações com os trabalhadores que podem não estar refletidas no balanço para com os trabalhadores numa falencia ex indemnizações diversas.... eu raramente quando compro acções pego em empresas no espetro da falencia mas há aqui quem o faça.... daí não seja idota olhar para isso na soares da costa ou na Soni e outras.... há outros indicadores que eu gosto também de olhar como NET debt /ebitda ou o coverage ratio, e prefiro o EV/ebitda ao P/B pelo simples facto que o P/B tem o lastro do passado e não passa de uma medida contabilistica....porque motivo prefiro EV/ EBITDA permite me comparar o valor que o mercado está a pagar pelos ativos das empresas sem olhar para a sua estrutura de capital.... é um multiplo que diz mais que P/B
nota: Veridico com uma ressalva..... que na liquidação os ativos valham tanto ou mais que o seu valor contabilístico... o que não raras vezes ocorre valerem menos.....
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: Fundos à la carte
BedRocK Escreveu:
Amigo, vê se encontras o link do artigo que refere que atualmente os mercados acionista e obrigacionista se comportam em sintonia, e bota aí o link sff.
Amigo, não li num artigo mas no contexto de um email proveniente de John Person, que costumo receber e que a seguir reproduzo. Tento aproveitar estas pequenas migalhas que vão saltitando da mesa dos gurus.
Abraço
5-27-2014 WEEKLY POSITIVE THOUGHT:
If you share a good idea long enough, it will eventually fall into the hands of good people.
Market Thoughts & Observations, Most Stock indexes closed higher on the week in light volume late Friday. Needless to say it’s a victory for the bulls or at least for those who did not sell earlier in the week. The squeeze is on and this could be the move that takes ES to the 1920 level and the NASDAQ 100 to that 3% move we’ve expected as noted in last week’s email. Only the ES has broken out to new yearly highs, but the breakout needs to be respected as A/D lines and OBV support this move. Bond prices consolidated last week, acting as if they don’t believe or trust this equity market move. Typically this is one of the few times of year that Bond and Stock prices can move in tandem, at least from a seasonal trend. It is the move in crude oil prices that is a concern, on one hand it demonstrates demand, on the other the technical picture shows we could see a move to the 107 level and t hat might be a bit taxing on the consumer. It would take a daily close below 102.80 on heavy volume to take the strength out of this trend. Until next week We wish you a great trading week!
REPORTS & EVENTS:
Monday: Memorial Day; US Stocks Closed, Future’s abbreviated Globex session
Tuesday: Durable Goods 8:30 AM, FHFA HPI 9:00 AM, Case Shiller HPI 9:45 AM, Consumer Confidence 10:00 AM, Richmond Fed Mfg. Index 10:00 AM, Dallas Fed Mfg. Survey, 2 Year Note Auction 1:00 PM
Wednesday: German Unemployment Rate 3:50 AM Redbook 8:55 AM, 5 Yr. Note Auction 1:00 PM
Thursday: GDP 8:30 AM, Weekly Jobs report 8:30 AM, Sandra Pianalto speaks 8:30 AM, Pending Home Sales 10:00 AM, 7 Year Note Auction 1:00 PM, Japan Employment 7:30 PM
Friday: Personal Income & Spending 8:30 AM, Chicago PMI 8:45 AM, Consumer Sentiment 9:55 AM, FED head Speaks Loretta Mester 12:30 PM, Jeffrey Lacker 2:00
EARNINGS:
Monday: B: None A: None
Tuesday: B: AZO A: WTSL
Wednesday: B: CHS, CBRL, DAKT, KORS, REX, TOL A: PANW, PLKI
Thursday: B: ANF, BNNY, COST, PLL, SAFM, A: EXPR, ESL, GES, LGF,
Friday: ANN, BIG,
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Fundos à la carte
chico_laranja Escreveu:Li durante o "almoço" numa notícia de rodapé num dos canais noticiosos nacionais (sim, eram 14:xx) que o PIB dos EUA no primeiro trimestre tinha caído 1%.
Se a economia dos EUA ainda não dá sinais de expansão é normal que seja adiada essa subida das taxas de juro não? Espero não estar a ver o mundo ao contrário mas ainda sou um menino neste mundo da economia e nesse caso agradeço que me corrijam
Na Bloomberg, noticiou que o PIB dos EUA só foi 0,1% no T1, mas não caiu 1%, as expectativas é que eram cerca de 1% no T1. Mas também na Bloomberg, os pedidos para subsídios de desemprego, baixaram.
Os mercados accionistas nos EUA estão com ligeiros ganhos. E as UST 10Y continuam em tendência de baixa.
Isto poderá ajudar a explicar ou não...
Bloomberg TV/Jornal de Negócios - Como Draghi e o BCE estão a provocar um "rally" nas obrigações mundiais (29 Maio 2014, 13:12)
http://www.negocios.pt/mercados/detalhe/how_draghi_ecb_are_driving_the_global_bond_rally.html
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Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:Rick Lusitano (New) Escreveu:
Por acaso, estas correlações altistas de acções e obrigações, deixam-me preocupado, algo que já comentei com outras pessoas. Alguma coisa, vai ter de ceder. Porque só o Ouro a descer, não é suficiente.
A propósito de um outro tema, um analista/trader/investidor/especulador/guru (não sei como hei-de identificá-lo) dizia que neste momento se atravessa um tipo de sazonalidade em que os mercados accionista e obrigacionista se comportam em sintonia. Vai daí, como sou especulador e gosto de aproveitar as "bolhas", comecei a olhar para as t-notes para desenhar oportunidades especulativas.
Amigo, vê se encontras o link do artigo que refere que atualmente os mercados acionista e obrigacionista se comportam em sintonia, e bota aí o link sff.
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Re: Fundos à la carte
BedRocK Escreveu:Boas,
Como isto está demasiado técnico e no sentido de ilustrar a análise fundamental anteriormente tratada, e que desconfio que os amigos foristas vão gostar dessa "ilustração" madura, deslumbrante e com umas long legs, ambas de upside e com uma tendência de um forte rally de bull market, e sabe-se lá para onde esse rally nos pode levar...talvez para um nível superior energético e um patamar para-estratosférico, com o exponenciar e otimização da boa volatilidade, por parte desta minha velha amiga, estrela máxima da canção francesa e que, normalmente, é também a responsável pela concepção e produção dos seus espetáculos, junto anexo mais um vídeo dela:
https://www.youtube.com/watch?v=2mMydVoOTT0
Um abraço,
BedRock
BR, já sabia, que irias por algo descorrelaccionado com a temática recentemente abordada...

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Re: Fundos à la carte
Boas,
Como isto está demasiado técnico e no sentido de ilustrar a análise fundamental anteriormente tratada, e que desconfio que os amigos foristas vão gostar dessa "ilustração" madura, deslumbrante e com umas long legs, ambas de upside e com uma tendência de um forte rally de bull market, e sabe-se lá para onde esse rally nos pode levar...talvez para um nível superior energético de um patamar para-estratosférico, com o exponenciar e otimização da boa volatilidade, por parte desta minha velha amiga Mylene, estrela máxima da canção francesa e que, normalmente, é também a responsável pela concepção e produção dos seus espetáculos, junto anexo mais um vídeo dela:
https://www.youtube.com/watch?v=2mMydVoOTT0
Um abraço,
BedRock
Como isto está demasiado técnico e no sentido de ilustrar a análise fundamental anteriormente tratada, e que desconfio que os amigos foristas vão gostar dessa "ilustração" madura, deslumbrante e com umas long legs, ambas de upside e com uma tendência de um forte rally de bull market, e sabe-se lá para onde esse rally nos pode levar...talvez para um nível superior energético de um patamar para-estratosférico, com o exponenciar e otimização da boa volatilidade, por parte desta minha velha amiga Mylene, estrela máxima da canção francesa e que, normalmente, é também a responsável pela concepção e produção dos seus espetáculos, junto anexo mais um vídeo dela:
https://www.youtube.com/watch?v=2mMydVoOTT0
Um abraço,
BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 29/5/2014 17:36, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte
Li durante o "almoço" numa notícia de rodapé num dos canais noticiosos nacionais (sim, eram 14:xx) que o PIB dos EUA no primeiro trimestre tinha caído 1%.
Se a economia dos EUA ainda não dá sinais de expansão é normal que seja adiada essa subida das taxas de juro não? Espero não estar a ver o mundo ao contrário mas ainda sou um menino neste mundo da economia e nesse caso agradeço que me corrijam
Se a economia dos EUA ainda não dá sinais de expansão é normal que seja adiada essa subida das taxas de juro não? Espero não estar a ver o mundo ao contrário mas ainda sou um menino neste mundo da economia e nesse caso agradeço que me corrijam
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:
Por acaso, estas correlações altistas de acções e obrigações, deixam-me preocupado, algo que já comentei com outras pessoas. Alguma coisa, vai ter de ceder. Porque só o Ouro a descer, não é suficiente.
A propósito de um outro tema, um analista/trader/investidor/especulador/guru (não sei como hei-de identificá-lo) dizia que neste momento se atravessa um tipo de sazonalidade em que os mercados accionista e obrigacionista se comportam em sintonia. Vai daí, como sou especulador e gosto de aproveitar as "bolhas", comecei a olhar para as t-notes para desenhar oportunidades especulativas.
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Re: Fundos à la carte
BedRocK Escreveu:
Amigo: Que a aquisição de ações da própria empresa vai "embelezar" o rácio P/E não há dúvida nenhuma, mas eu vejo isso como um bom sinal para os investidores, dado que nenhum investidor, e com mais ênfase o patrão ou acionistas dessa empresa, vai adquirir ações para perder dinheiro, e, à partida, uma inside information é por vezes fundamental para um bom negócio, e quem melhor do que as pessoas que estão por dentro do processo dessa empresa para ter essa informação? Ninguém. Já aconteceu várias vezes que certas empresas comprassem alguns lotes de ações delas mesmas porque acharam que então o preço da ação estava demasiado barata para o seu potencial futuro de valorização.
Eu digo que o rácio P/E é o rácio mais importante, isto numa perspetiva de análise de avaliação do "estado de temperatura" atual, face ao histórico, do preço da ação relativamente ao lucro por ação. Ou seja, é uma espécie de um termómetro que avalia o sobreaquecimento ou não da temperatura atual da ação ou fundo de ações, para depois nós compararmos com a temperatura média histórica dessa ação e constatarmos se a ação ou o fundo está com "febre" (sobreaquecida) ou não, e por norma não devemos comprar as mesmas sobreaquecidas (sobrevalorizadas) e devemos esperar que arrefeçam (desvalorizem), pelo menos, para a sua temperatura média (médias rolantes dos preços das ações ou dos fundos de 1-3 anos, pelo menos)
Amigo BedRock,
Sinto que começo a entrar em terrenos que não domino e por isso é natural que patine.
Contudo, não é por isso que deixarei de dar opinião e sujeitar-me à crítica instruída e ilustrada.
Ora bem.
Esse tipo de embelezamento, quiçá com auxílio, mais ou menos "gratificado", de certa imprensa, pressupõe que o insider perceba do negócio. Além de que nada nos garante que essas compras não passam de mecanismos de pump and dump travestidos de aquisições de acções próprias. Eu, enquanto investidor, quero saber que ferramentas tenho para poder distinguir as situações, tanto mais que os próprios analistas se enganam, são enganados ou deixam-se enganar. Para não ir mais longe, basta pensar no caso "Pescanova": todos os números, calculados com base nesses parâmetros fundamentais, eram "jeitosos", houve recomendações e viu-se o que sucedeu. Ainda se está por determinar como foi tal possível.
Quanto ao eventual sobreaquecimento das acções, vejo isso como algo a aproveitar porque privilegio o momentum em detrimento do value. Enquanto houver procura para o preço, por mais elevado que esteja, é de aproveitar a onda. O perigo é que quem assim entra depois não sabe sair e fica entalado. Mas o problema não é a entrada, mas sim a saída (a falta dela). A título de exemplo e se a memória não me atraiçoa, antes da bolha dot.com o Nasdaq era negociado com um p/e superior a 40, que à data era considerado muito elevado pelas métricas de então, mas não deixou de duplicar até rebentar. Quem é que não gostaria de ter beneficiado dessa bolha?
Abraço.
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Re: Fundos à la carte
chico_laranja Escreveu:Uma pessoa não põe cá os pés 2 ou 3 dias e é um ver se te avias.
Já tenho mais um monte de material para ler.
Bem-vindo ao tópico Alquimista.
Todas as opiniões são bem recebidas pois ninguém é dono da verdade absoluta. Hoje ensina-se algo, amanhã aprende-se.
x2

Podes crer, uma pessoa, vai dar um passeio, e de repente, quando volta, tem um livro para ler, sobre analise fundamental.

chico_laranja Escreveu:Esta última semana tem sido bastante boa no geral o que é mau para a correlação negativa que se quer numa carteira diversificada![]()
Falando apenas nos que estão espalhados pelas minhas carteiras:
- PIMCO DI, Templeton TR, Axa 5-7 a subir nas obrigações
- EEF Consumer Staples, Nordea Glbl Stable, Franklin European Growth ou UBS Insfrastructure no sector das acções também a subir.
- a reforçar o que foi avançado nos últimos dias, algo que andou em contraciclo foi o JPM ASEAN o que mostra que os novos focos de correlação negativa é mesmo nos mercados alternativos.
Isto é um exemplo simplista e que deve ser visto com a atenção devida pois a amostra é curta tanto no nº de fundos como no espaço temporal (5 a 7 dias quando num ano deverão existir uns 230-250 dias úteis/cotação)
Por acaso, estas correlações altistas de acções e obrigações, deixam-me preocupado, algo que já comentei com outras pessoas. Alguma coisa, vai ter de ceder. Porque só o Ouro a descer, não é suficiente.
A redução do QE3 dos EUA, não parece afectar as obrigações nos EUA. As Yields das UST 10 anos, estão ao nível de cerca de 1 ano (Julho 2013). Ninguém está com medo acerca do aumento das taxas de juro nos EUA, o que dá a ideia, que o aumento das taxas de juros nos EUA ainda está longe de acontecer, porque a crise na Ucrânia, não é suficiente para explicar a valorização das UST, senão também o Ouro se valorizava. E mesmo as compras de UST pelos Japoneses, não me parece que sejam assim tão volumosas que provoquem estas valorizações tão grandes. O EURUSD, há 1 mês, que está em queda, o USDJPY está a laterizar nos 101,xx-102,xx já há 2 meses.
VG & LTCM, estão chamados á recepção.

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Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:BedRocK Escreveu:
Rácio P/E (Price/Earnings):
Este é o indicador mais importante de análise de uma empresa e corresponde ao preço das ações dessa empresa a dividir pelo ganho de cada ação. Este rácio pode ser relativo a um registo passado da empresa e neste caso usamos os ganhos dos últimos 12 meses, e também pode ser relativo a um rácio P/E futuro e aqui usamos os estimados ganhos do próximo ano projetados por um analista.
O rácio das ações P/E varia ao longo do tempo devido às mudanças do preço da sua ação, que varia diariamente, e às consequentes mudanças dos seus ganhos, que acontecem a cada trimestre.
Abr,
BedRock
Amigo BedRock,
Não uso a análise fundamental na minha actividade especulativa (salvo os casos de manifesta manipulação do preço, a cotação tenderá a reflectir os fundamentais: assim não haverá uma "acção barata" com "fundamentais caros" ou vice-versa), mas não deixo de ler e acompanhar o que se vem escrevendo, aqui e lá fora, a propósito daquela. Uma das coisas de que se fala é o efeito da aquisição de acções próprias pelas cotadas. Não será essa aquisição uma forma de "embelezar" o ratio P/E? Se sim, como é que o investidor se há-de colocar perante uma situação desse tipo caso queira usar o P/E para investir, dado que será, nas tuas palavras, o indicador mais importante?
Abraço.
Amigo: Que a aquisição de ações da própria empresa vai "embelezar" o rácio P/E não há dúvida nenhuma, mas eu vejo isso como um bom sinal para os investidores, dado que nenhum investidor, e com mais ênfase o patrão ou acionistas dessa empresa, vai adquirir ações para perder dinheiro, e, à partida, uma inside information é por vezes fundamental para um bom negócio, e quem melhor do que as pessoas que estão por dentro do processo dessa empresa para ter essa informação? Ninguém. Já aconteceu várias vezes que certas empresas comprassem alguns lotes de ações delas mesmas porque acharam que então o preço da ação estava demasiado barata para o seu potencial futuro de valorização.
Eu digo que o rácio P/E é o rácio mais importante, isto numa perspetiva de análise de avaliação do "estado de temperatura" atual, face ao histórico, do preço da ação relativamente ao lucro por ação. Ou seja, é uma espécie de um termómetro que avalia o sobreaquecimento ou não da temperatura atual da ação ou fundo de ações, para depois nós compararmos com a temperatura média histórica dessa ação e constatarmos se a ação ou o fundo está com "febre" (sobreaquecida) ou não, e por norma não devemos comprar as mesmas sobreaquecidas (sobrevalorizadas) e devemos esperar que arrefeçam (desvalorizem), pelo menos, para a sua temperatura média (médias rolantes dos preços das ações ou dos fundos de 1-3 anos, pelo menos).
Em contrapartida, para se analisar o estado de saúde financeira de uma empresa, o melhor rácio é sem dúvida o rácio Price/Cash-Flow, uma vez que o fluxo de caixa evita truques contabilísticos que podem servir para mascarar e empolar lucros dessa empresa e assim "embelezar" outros rácios sem "firewall" matemática contra esses truques contabilísticos.
Um Abraço,
BedRock
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Re: Fundos à la carte
Artista Romeno Escreveu:Mouro_Emprestado Escreveu:Bela explicação BedRock.![]()
Apenas para dizer que desses rácios, apenas confio no P/CF (cash-flow é cash-flow, não há grande maneira de dar a volta ao mesmo!![]()
![]()
).
Ora bem! é isso mesmo.... O price to book tem ali uma afirmação que não concordo" Se este rácio for inferior a 1, significa que você está pagando menos pelas ações que o seu valor de liquidação. É claro que esse é o objetivo, porque se a empresa for à falência, você deve ainda receber o seu dinheiro de volta." porque motivo comprar acções com um P/B inferior a 1, uma acção pode ter um P/B de 2 e estar barata e um P/B de 1 e estar cara...... isso por si nada diz... QT ao Dividend YIELD mais importante que um dividend YIELD prometido alto.... importa saber da sustentabilidade desse dividendo se a empresa gera cash de modo recorrente para cobrir o dividendo... querem um exemplo onde isso não ocorria? A PT olhó o fim dela.... 2- uma empresa por dar mais dividendo nao quer dizer necessariamente melhor se tiver investimentos de elevado potencial á sua frente....Por exemplo no caso da Jeronimo Martins era parvo aumentar o dividend yield à maluca e cortar no investimento na Polonia
Companheiro: No texto acima citado eu evidenciei a vermelho uma frase tua para te dizer o seguinte: O rácio P/B tem como objetivo principal analisar o risco de aquisição de ações de uma determinada empresa, independentemente de as ações estarem caras ou baratas (isso é visto noutros rácios), e no caso de a empresa ir à falência, sabermos se há bens próprios capazes de cobrir ou não o montante de falência por acção em circulação.
Eu com uma licenciatura de engenharia de 5 anos e com apenas 2 ou 3 cadeiras económicas-financeiras, quando investiguei na literatura americana estes rácios todos, percebi logo o objectivo específico de cada um desses rácios e depois compus o texto com uma linguagem simples e com exemplos práticos de modo a que uma pessoa de compreensão média pudesse perceber os conceitos na 1ª ou 2ª leitura.
Há uma coisa que parece que alguns dos amigos foristas não perceberam ou não querem mostrar esta compreensão nuclear: cada um dos rácios do meu artigo têm um objetivo específico de análise, com um peso maior ou menor para o peso total ponderado para a decisão final, decisão esta que resulta do cruzamento e ponderação de todos esses rácios. Vocês acham que se um qualquer desses rácios não tivesse um mérito específico diferenciador dos restantes, haveria algum técnico especialista que se desse ao trabalho sequer de o equacionar?
Na AT (análise técnica) porque é que se utilizam diversos indicadores gráficos na análise e depois a decisão final de entrada ou de saída resulta do cruzamento e ponderação desses indicadores todos, não obstante uns serem mais importantes do que outros mas que de per si um qualquer, individualmente, vale pouco ou deixa dúvidas para a decisão final, será que isto é difícil de perceber? É claro que não. Nós podemos e devemos fazer uma hierarquização do grau de importância dos parâmetros de análise, mas não devemos menosprezar nenhum deles.
Finalmente, quanto ao artigo em causa que escrevi, o mesmo sofreu vários upgrades, incluindo algumas melhorias com uma redação mais clara e objectiva, pelo que se alguém quiser fazer um upgrade no artigo que se chegue à frente, pois é sempre bem vinda uma melhoria qualquer.
Um abraço,
BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 29/5/2014 13:55, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte
Só agora tive oportunidade de ler e não poderia deixar de agradecer a opinião detalhada e bem fundamentada do BedRock. Refiro-me ao tema que lancei sobre para onde caminham as carteiras constituídas por acções + obrigações.
Vou estudar algumas das hipóteses que sugeriste:)
Vou estudar algumas das hipóteses que sugeriste:)
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Re: Fundos à la carte
Uma pessoa não põe cá os pés 2 ou 3 dias e é um ver se te avias.
Já tenho mais um monte de material para ler
.
Bem-vindo ao tópico Alquimista.
Todas as opiniões são bem recebidas pois ninguém é dono da verdade absoluta. Hoje ensina-se algo, amanhã aprende-se.
Esta última semana tem sido bastante boa no geral o que é mau para a correlação negativa que se quer numa carteira diversificada
Falando apenas nos que estão espalhados pelas minhas carteiras:
- PIMCO DI, Templeton TR, Axa 5-7 a subir nas obrigações
- EEF Consumer Staples, Nordea Glbl Stable, Franklin European Growth ou UBS Insfrastructure no sector das acções também a subir.
- a reforçar o que foi avançado nos últimos dias, algo que andou em contraciclo foi o JPM ASEAN o que mostra que os novos focos de correlação negativa é mesmo nos mercados alternativos.
Isto é um exemplo simplista e que deve ser visto com a atenção devida pois a amostra é curta tanto no nº de fundos como no espaço temporal (5 a 7 dias quando num ano deverão existir uns 230-250 dias úteis/cotação)
Já tenho mais um monte de material para ler

Bem-vindo ao tópico Alquimista.
Todas as opiniões são bem recebidas pois ninguém é dono da verdade absoluta. Hoje ensina-se algo, amanhã aprende-se.
Esta última semana tem sido bastante boa no geral o que é mau para a correlação negativa que se quer numa carteira diversificada

Falando apenas nos que estão espalhados pelas minhas carteiras:
- PIMCO DI, Templeton TR, Axa 5-7 a subir nas obrigações
- EEF Consumer Staples, Nordea Glbl Stable, Franklin European Growth ou UBS Insfrastructure no sector das acções também a subir.
- a reforçar o que foi avançado nos últimos dias, algo que andou em contraciclo foi o JPM ASEAN o que mostra que os novos focos de correlação negativa é mesmo nos mercados alternativos.
Isto é um exemplo simplista e que deve ser visto com a atenção devida pois a amostra é curta tanto no nº de fundos como no espaço temporal (5 a 7 dias quando num ano deverão existir uns 230-250 dias úteis/cotação)
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
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Re: Fundos à la carte
BedRocK Escreveu:
Rácio P/E (Price/Earnings):
Este é o indicador mais importante de análise de uma empresa e corresponde ao preço das ações dessa empresa a dividir pelo ganho de cada ação. Este rácio pode ser relativo a um registo passado da empresa e neste caso usamos os ganhos dos últimos 12 meses, e também pode ser relativo a um rácio P/E futuro e aqui usamos os estimados ganhos do próximo ano projetados por um analista.
O rácio das ações P/E varia ao longo do tempo devido às mudanças do preço da sua ação, que varia diariamente, e às consequentes mudanças dos seus ganhos, que acontecem a cada trimestre.
Abr,
BedRock
Amigo BedRock,
Não uso a análise fundamental na minha actividade especulativa (salvo os casos de manifesta manipulação do preço, a cotação tenderá a reflectir os fundamentais: assim não haverá uma "acção barata" com "fundamentais caros" ou vice-versa), mas não deixo de ler e acompanhar o que se vem escrevendo, aqui e lá fora, a propósito daquela. Uma das coisas de que se fala é o efeito da aquisição de acções próprias pelas cotadas. Não será essa aquisição uma forma de "embelezar" o ratio P/E? Se sim, como é que o investidor se há-de colocar perante uma situação desse tipo caso queira usar o P/E para investir, dado que será, nas tuas palavras, o indicador mais importante?
Abraço.
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Fundos à la carte
Mouro_Emprestado Escreveu:Bela explicação BedRock.![]()
Apenas para dizer que desses rácios, apenas confio no P/CF (cash-flow é cash-flow, não há grande maneira de dar a volta ao mesmo!![]()
![]()
).
Ora bem! é isso mesmo.... O price to book tem ali uma afirmação que não concordo" Se este rácio for inferior a 1, significa que você está pagando menos pelas ações que o seu valor de liquidação. É claro que esse é o objetivo, porque se a empresa for à falência, você deve ainda receber o seu dinheiro de volta." porque motivo comprar acções com um P/B inferior a 1, uma acção pode ter um P/B de 2 e estar barata e um P/B de 1 e estar cara...... isso por si nada diz... QT ao Dividend YIELD mais importante que um dividend YIELD prometido alto.... importa saber da sustentabilidade desse dividendo se a empresa gera cash de modo recorrente para cobrir o dividendo... querem um exemplo onde isso não ocorria? A PT olhó o fim dela.... 2- uma empresa por dar mais dividendo nao quer dizer necessariamente melhor se tiver investimentos de elevado potencial á sua frente....Por exemplo no caso da Jeronimo Martins era parvo aumentar o dividend yield à maluca e cortar no investimento na Polonia
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: Fundos à la carte
Bela explicação BedRock.

Apenas para dizer que desses rácios, apenas confio no P/CF (cash-flow é cash-flow, não há grande maneira de dar a volta ao mesmo!
).


Apenas para dizer que desses rácios, apenas confio no P/CF (cash-flow é cash-flow, não há grande maneira de dar a volta ao mesmo!



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Re: Fundos à la carte
RA.Q: Já encontrei o meu post sobre análise fundamental com os rácios P/E, P/B, etc, que a seguir vou reproduzir:
Análise Fundamental e os Respetivos Parâmetros de Avaliação Usados pela Morningstar.
Quando se consulta o comportamento de um fundo de investimento acionista na Morningstar.pt, no separador “carteira” aparece em castelhano o seguinte: “Valoración de la inversión” (Avaliação do investimento) e por baixo aparecem os seguintes rácios: P/E, P/B, Price/Sales, P/CF e Factor Dividend-Yield.
Assim, para quem não sabe, vou explicar os referidos rácios que são parâmetros de análise fundamental, os quais, juntamente com a análise técnica, constituem conhecimentos fundamentais que um investidor deve possuir.
Para vermos o factor de risco de um investimento num qualquer fundo acionista, não basta ir ver o desvio padrão a 3 anos na Morningstar mas também ir ver aqueles rácios acima referidos, os quais indicam o estado de saúde do investimento.
Há duas maneiras de avaliar as ações de uma empresa: a primeira é usar análise fundamental, que analisa informações sobre a saúde financeira das empresas e o seu potencial de sucesso; a segunda é usar análise técnica, que analisa o comportamento passado dos preços das ações nas diferentes condições de mercado e as tentativas de prever o preço futuro das ações com base no mercado atual e no projetado/estimado mercado futuro e o volume de trading. Você com estes 2 tipos de informações técnicas fica mais apto para compreender e prever o comportamento passado e futuro das ações de uma empresa.
Escolher boas empresas, ou fundos com boas empresas, é a chave principal e determinante do sucesso de uma carteira, especialmente, de longo prazo.
Rácio P/E (Price/Earnings):
Este é o indicador mais importante de análise de uma empresa e corresponde ao preço de cotação da ação a dividir pelos ganhos da empresa por cada ação em circulação. Este rácio pode ser relativo a um registo passado da empresa e neste caso usamos os ganhos dos últimos 12 meses, e também pode ser relativo a um rácio P/E futuro e aqui usamos os estimados ganhos do próximo ano projetados por um analista.
O rácio das ações P/E varia ao longo do tempo devido às mudanças do preço da sua ação, que varia diariamente, e às consequentes mudanças dos seus ganhos, que acontecem a cada trimestre.
Por exemplo, se uma empresa vendeu as suas ações a um preço de 20€ por ação, tendo ganho 2€ no ano passado e é projetado um ganho de 4€ no próximo ano, tem um rácio P/E do passado igual a 10 e um P/E futuro igual a 5. Assim, uma vez que você sabe o P/E para cada ação, então você pode ver se o lote de ações que está a ser vendido da empresa constitui um bom preço ou não.
Se a empresa em causa tiver um rácio P/E elevado, você deve esperar e não comprar nos próximos tempos ações dessa empresa, porque é mais difícil para um P/E elevado atender às altas expetativas de ganhos dos seus acionistas e dos analistas financeiros, que para o caso de um P/E baixo.
Rácio P/B (Price/Book):
O rácio Price/Book compara preço de uma ação com o quanto a ação vale a pena agora se alguém liquidasse a empresa. Este rácio corresponde ao valor de capital da ação a dividir pelo nº de ações em circulação.
Por exemplo, se uma empresa fosse vendida por 50.000€ e se houvesse 10 ações dessa empresa em circulação, a cada uma caberia o valor de 5.000€. Este valor por ação é o book. Se atualmente se vendesse cada ação dessa empresa a 4.000€, então o rácio P/Book seria igual a 0.80 (4.000€/5.000€). Se este rácio for inferior a 1, significa que você está pagando menos pelas ações que o seu valor de liquidação. É claro que esse é o objetivo, porque se a empresa for à falência, você deve ainda receber o seu dinheiro de volta.
Rácio Price/Sales:
O rácio P/E compara preços com ganhos, o rácio P/Book compara preço com valor de liquidação e este rácio de Price/Sales compara preço com receitas de vendas.
Para calcular o rácio Price/Sales de uma ação basta pegar no valor total de mercado da empresa e dividi-lo pelo valor dos 4 últimos trimestres de receita de vendas. Às vezes vamos saber o preço por ação e as vendas por ação. Neste caso, o rácio Price/Sales também pode ser calculado através da divisão entre o valor do preço por ação e o valor das vendas por ação.
Por exemplo, se existem 10 ações em circulação de uma empresa e o preço atual é de 400€, essa empresa tem um valor total de mercado de 4.000€. Se a empresa tiver um valor de vendas nos últimos 4 trimestres de 10.000€, o seu rácio Price/Sales será de 0.40 (4.000€/10.000€).
Se efetuármos o cálculo através daqueles valores por ação chegamos ao mesmo valor de 0.40: O valor do preço por ação da empresa é de 400€ e o valor das suas vendas po ação é de 1.000€ (10.000€/10), logo o rácio Price/Sales é o mesmo de 0.40 (400€/1.000€).
Por vezes, algumas empresas podem usar contabilidade criativa, que de algum modo mascaram a realidade dos números, para empolar os seus supostos lucros, mas com o valor da receita de vendas não há manipulação possível (faturação objetiva), daí a importância deste rácio Price/Sales.
O ideal é ver na empresa grandes vendas e grandes lucros. Os dois não são mutuamente exclusivos.
Rácio Price/Cash-Flow (P/CF):
Este rácio é uma medida muito eficaz de avaliação de uma empresa. O estável fluxo de dinheiro de caixa que sobrou dos lucros depois de pagar as despesas, é o coração de sucesso do negócio. Este fluxo de caixa é o cash-flow.
Tal como a variável objetiva das vendas, o fluxo de caixa também evita truques contabilísticos que podem ser usados para aumentar os lucros de uma empresa. O parâmetro do cash-flow ainda é mais esclarecedor que a variável vendas, pois revela o que resultou das vendas após elas percorrerem toda a estrutura de despesas de uma empresa.
Projetando a capacidade de uma empresa de gerar dinheiro de caixa no futuro e olhando para quanto você está pagando agora por uma ação desse futuro fluxo de caixa, com o rácio Price/Cash-Flow é uma boa maneira de saber se você está a comprar uma pechincha ou a fazer um bom negócio, ou não.
Se nas operações de fluxo de caixa de uma empresa resultaram 80€ de cash-flow e se o preço atual de uma ação dessa empresa é de 400€, então o rácio P/CF é igual a 5 (400€/80€). Se o preço da ação da empresa sobe para 800€ (dobro) mas o cash-flow permanece constante em 80€, então o rácio P/CF sobe também para o dobro (10).
Você está agora a pagar o dobro por este cash-flow em relação ao que pagava antes, indicando assim que o valor da ação agora já não é tanto uma pechincha ou um tão bom negócio como anteriormente.
O cash-flow é por vezes mais refinado e dá lugar ao cash-flow livre. A diferença é que o casf-flow livre corresponde ao dinheiro deixado após as operações de cash-flow pagarem os ativos de capital da empresa, os quais são tais como: terreno, edificações, máquinas, equipamentos, etc que a empresa possui. Bons investidores referem que o rendimento do cash-flow livre é o melhor indicador de previsão do excesso de retornos.
Factor Dividend-Yield:
O dividend-yield de uma ação é o seu dividendo anual dividido pelo seu preço atual. Se uma empresa paga um dividendo trimestral de 0.15€, você assume que o dividendo anual é de 0.60€ (0.15€ x 4 = 0.60€). Se, por exemplo, o preço atual de uma ação de uma empresa é de 15€, então o factor dividend-yield será de 0.04 (0.60€/15€ = 0.04) ou 4%.
O factor dividend-yield revela muito sobre o preço das ações. Diz mais sobre o preço de uma ação do que sobre o dividendo de uma ação. Porquê? Porque há apenas dois números envolvidos. Se um número permanece constante, então é o outro número que vai provocar as alterações quaisquer que elas sejam. Na maior parte das empresas, o pagamento de dividendos permanece relativamente constante, o que deixa você com apenas o outro número para influenciar o dividend-yield: o preço da ação. Este preço muda diariamente e a sua relação com o dividendo é imediatamente refletida no dividend-yield.
Veja o que acontece com o exemplo atrás referido. Se o preço da ação da empresa sobe de 15€ para 30€, mas ela mantém o dividendo anual constante de 0.60€, então o seu dividend-yield cai para 2% em vez do anterior valor de 4%. Se o preço, em seguida, sobe para 60€, então o dividend-yield cai para 1%.
Se o dividendo permanece constante e o rendimento (yield) se altera, você sabe que o preço se está movendo. Neste caso, se o rendimento da empresa diminui, isto quer dizer que o preço da ação está subindo e, porventura, pode estar a ficar sobrevalorizada.
Abr,
BedRock
Análise Fundamental e os Respetivos Parâmetros de Avaliação Usados pela Morningstar.
Quando se consulta o comportamento de um fundo de investimento acionista na Morningstar.pt, no separador “carteira” aparece em castelhano o seguinte: “Valoración de la inversión” (Avaliação do investimento) e por baixo aparecem os seguintes rácios: P/E, P/B, Price/Sales, P/CF e Factor Dividend-Yield.
Assim, para quem não sabe, vou explicar os referidos rácios que são parâmetros de análise fundamental, os quais, juntamente com a análise técnica, constituem conhecimentos fundamentais que um investidor deve possuir.
Para vermos o factor de risco de um investimento num qualquer fundo acionista, não basta ir ver o desvio padrão a 3 anos na Morningstar mas também ir ver aqueles rácios acima referidos, os quais indicam o estado de saúde do investimento.
Há duas maneiras de avaliar as ações de uma empresa: a primeira é usar análise fundamental, que analisa informações sobre a saúde financeira das empresas e o seu potencial de sucesso; a segunda é usar análise técnica, que analisa o comportamento passado dos preços das ações nas diferentes condições de mercado e as tentativas de prever o preço futuro das ações com base no mercado atual e no projetado/estimado mercado futuro e o volume de trading. Você com estes 2 tipos de informações técnicas fica mais apto para compreender e prever o comportamento passado e futuro das ações de uma empresa.
Escolher boas empresas, ou fundos com boas empresas, é a chave principal e determinante do sucesso de uma carteira, especialmente, de longo prazo.
Rácio P/E (Price/Earnings):
Este é o indicador mais importante de análise de uma empresa e corresponde ao preço de cotação da ação a dividir pelos ganhos da empresa por cada ação em circulação. Este rácio pode ser relativo a um registo passado da empresa e neste caso usamos os ganhos dos últimos 12 meses, e também pode ser relativo a um rácio P/E futuro e aqui usamos os estimados ganhos do próximo ano projetados por um analista.
O rácio das ações P/E varia ao longo do tempo devido às mudanças do preço da sua ação, que varia diariamente, e às consequentes mudanças dos seus ganhos, que acontecem a cada trimestre.
Por exemplo, se uma empresa vendeu as suas ações a um preço de 20€ por ação, tendo ganho 2€ no ano passado e é projetado um ganho de 4€ no próximo ano, tem um rácio P/E do passado igual a 10 e um P/E futuro igual a 5. Assim, uma vez que você sabe o P/E para cada ação, então você pode ver se o lote de ações que está a ser vendido da empresa constitui um bom preço ou não.
Se a empresa em causa tiver um rácio P/E elevado, você deve esperar e não comprar nos próximos tempos ações dessa empresa, porque é mais difícil para um P/E elevado atender às altas expetativas de ganhos dos seus acionistas e dos analistas financeiros, que para o caso de um P/E baixo.
Rácio P/B (Price/Book):
O rácio Price/Book compara preço de uma ação com o quanto a ação vale a pena agora se alguém liquidasse a empresa. Este rácio corresponde ao valor de capital da ação a dividir pelo nº de ações em circulação.
Por exemplo, se uma empresa fosse vendida por 50.000€ e se houvesse 10 ações dessa empresa em circulação, a cada uma caberia o valor de 5.000€. Este valor por ação é o book. Se atualmente se vendesse cada ação dessa empresa a 4.000€, então o rácio P/Book seria igual a 0.80 (4.000€/5.000€). Se este rácio for inferior a 1, significa que você está pagando menos pelas ações que o seu valor de liquidação. É claro que esse é o objetivo, porque se a empresa for à falência, você deve ainda receber o seu dinheiro de volta.
Rácio Price/Sales:
O rácio P/E compara preços com ganhos, o rácio P/Book compara preço com valor de liquidação e este rácio de Price/Sales compara preço com receitas de vendas.
Para calcular o rácio Price/Sales de uma ação basta pegar no valor total de mercado da empresa e dividi-lo pelo valor dos 4 últimos trimestres de receita de vendas. Às vezes vamos saber o preço por ação e as vendas por ação. Neste caso, o rácio Price/Sales também pode ser calculado através da divisão entre o valor do preço por ação e o valor das vendas por ação.
Por exemplo, se existem 10 ações em circulação de uma empresa e o preço atual é de 400€, essa empresa tem um valor total de mercado de 4.000€. Se a empresa tiver um valor de vendas nos últimos 4 trimestres de 10.000€, o seu rácio Price/Sales será de 0.40 (4.000€/10.000€).
Se efetuármos o cálculo através daqueles valores por ação chegamos ao mesmo valor de 0.40: O valor do preço por ação da empresa é de 400€ e o valor das suas vendas po ação é de 1.000€ (10.000€/10), logo o rácio Price/Sales é o mesmo de 0.40 (400€/1.000€).
Por vezes, algumas empresas podem usar contabilidade criativa, que de algum modo mascaram a realidade dos números, para empolar os seus supostos lucros, mas com o valor da receita de vendas não há manipulação possível (faturação objetiva), daí a importância deste rácio Price/Sales.
O ideal é ver na empresa grandes vendas e grandes lucros. Os dois não são mutuamente exclusivos.
Rácio Price/Cash-Flow (P/CF):
Este rácio é uma medida muito eficaz de avaliação de uma empresa. O estável fluxo de dinheiro de caixa que sobrou dos lucros depois de pagar as despesas, é o coração de sucesso do negócio. Este fluxo de caixa é o cash-flow.
Tal como a variável objetiva das vendas, o fluxo de caixa também evita truques contabilísticos que podem ser usados para aumentar os lucros de uma empresa. O parâmetro do cash-flow ainda é mais esclarecedor que a variável vendas, pois revela o que resultou das vendas após elas percorrerem toda a estrutura de despesas de uma empresa.
Projetando a capacidade de uma empresa de gerar dinheiro de caixa no futuro e olhando para quanto você está pagando agora por uma ação desse futuro fluxo de caixa, com o rácio Price/Cash-Flow é uma boa maneira de saber se você está a comprar uma pechincha ou a fazer um bom negócio, ou não.
Se nas operações de fluxo de caixa de uma empresa resultaram 80€ de cash-flow e se o preço atual de uma ação dessa empresa é de 400€, então o rácio P/CF é igual a 5 (400€/80€). Se o preço da ação da empresa sobe para 800€ (dobro) mas o cash-flow permanece constante em 80€, então o rácio P/CF sobe também para o dobro (10).
Você está agora a pagar o dobro por este cash-flow em relação ao que pagava antes, indicando assim que o valor da ação agora já não é tanto uma pechincha ou um tão bom negócio como anteriormente.
O cash-flow é por vezes mais refinado e dá lugar ao cash-flow livre. A diferença é que o casf-flow livre corresponde ao dinheiro deixado após as operações de cash-flow pagarem os ativos de capital da empresa, os quais são tais como: terreno, edificações, máquinas, equipamentos, etc que a empresa possui. Bons investidores referem que o rendimento do cash-flow livre é o melhor indicador de previsão do excesso de retornos.
Factor Dividend-Yield:
O dividend-yield de uma ação é o seu dividendo anual dividido pelo seu preço atual. Se uma empresa paga um dividendo trimestral de 0.15€, você assume que o dividendo anual é de 0.60€ (0.15€ x 4 = 0.60€). Se, por exemplo, o preço atual de uma ação de uma empresa é de 15€, então o factor dividend-yield será de 0.04 (0.60€/15€ = 0.04) ou 4%.
O factor dividend-yield revela muito sobre o preço das ações. Diz mais sobre o preço de uma ação do que sobre o dividendo de uma ação. Porquê? Porque há apenas dois números envolvidos. Se um número permanece constante, então é o outro número que vai provocar as alterações quaisquer que elas sejam. Na maior parte das empresas, o pagamento de dividendos permanece relativamente constante, o que deixa você com apenas o outro número para influenciar o dividend-yield: o preço da ação. Este preço muda diariamente e a sua relação com o dividendo é imediatamente refletida no dividend-yield.
Veja o que acontece com o exemplo atrás referido. Se o preço da ação da empresa sobe de 15€ para 30€, mas ela mantém o dividendo anual constante de 0.60€, então o seu dividend-yield cai para 2% em vez do anterior valor de 4%. Se o preço, em seguida, sobe para 60€, então o dividend-yield cai para 1%.
Se o dividendo permanece constante e o rendimento (yield) se altera, você sabe que o preço se está movendo. Neste caso, se o rendimento da empresa diminui, isto quer dizer que o preço da ação está subindo e, porventura, pode estar a ficar sobrevalorizada.
Abr,
BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 31/5/2014 20:56, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte
Amigo BedRock,
http://www.moneyshow.com/articles.asp?aid=GURU-40177
Com guru ou seu guru, não deixa de ser uma opinião que, curiosamente, surge após ter perseguido uma oportunidade especulativa nas t-notes 30y (já encerrada).
Abraço
http://www.moneyshow.com/articles.asp?aid=GURU-40177
Com guru ou seu guru, não deixa de ser uma opinião que, curiosamente, surge após ter perseguido uma oportunidade especulativa nas t-notes 30y (já encerrada).
Abraço
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Fundos à la carte
RA.Q Escreveu:Mais uma vez muito obrigado, tanto ao BedRocK como ao VG.
Mas BedRocK, terá sido mesmo em dezembro? Procurei todas as páginas de dezembro do tópico do VG e nada...
Companheiro: eu tenho quase a certeza que foi nos primeiros 20 dias de dezembro passado (antes do Natal). Eu tenho isso arquivado num computador do meu trabalho, mas só na próxima 6ª feira é que vou estar no meu gabinete, pelo que se não encontrares, coloca na 6ª feira de manhã um post a solicitar isso, para me relembrares, que depois eu coloco esse post neste tópico do Rick.
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Re: Fundos à la carte
VirtuaGod Escreveu:Normalmente o que encontro é o do S&P, versão normal ou do shiller
http://www.multpl.com/
http://www.multpl.com/shiller-pe/
Obrigado VG.
Realmente há uma grande diferença entre o valor do rácio P/E do S&P 500 da versão normal e a versão do Prof. Shiller de Yale que utiliza um método de cálculo mais conservador.
Sabendo-se os valores do rácio P/E do S&P 500 é uma referência para os rácios P/E das ações americanas ou das globais, dado que os EUA representam cerca de 50% do mercado global de ações, mas o problema existe para os outros mercados específicos ou peculiares muito diferentes do dos EUA, como o caso dos emergentes.
A Morningstar ao apresentar o rácio P/E para cada fundo, tem com certeza os valores históricos e a média, mediana, e é pena não disponibilizar esses dados, não sei se estarão disponibilizados ou não na versão profissional paga, pois este rácio é um grande instrumento de apoio à decisão de entrada ou de saída de um fundo, tal como é o cruzamento dos vários parâmetros dos indicadores gráficos de AT.
Dados soltos e desenquadrados da sua série de dados do registo histórico, e sem o respetivo tratamento estatístico, de pouco nos serve para analisar o quer que seja e muito menos projetar o futuro.
Um abraço,
BedRock
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Re: Fundos à la carte
Mais uma vez muito obrigado, tanto ao BedRocK como ao VG.
Mas BedRocK, terá sido mesmo em dezembro? Procurei todas as páginas de dezembro do tópico do VG e nada...
Mas BedRocK, terá sido mesmo em dezembro? Procurei todas as páginas de dezembro do tópico do VG e nada...

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