O manifesto dos quarentões
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O manifesto dos quarentões
Porque será que afinam todos pela mesmacartilha liberal? E, salvo preciosas excepções, porqueserão todos mais ou menos afectos à maioria parlamentare ao Governo?
O que se terá passado para que as estruturas empresariaisconvencionais, e temos tantas, não tenham sido procuradaspara albergar, anexar ou acoplar-se ao debate de ideiasque dá pelo nome de Compromisso Portugal?
O que se terá passado para que os partidos políticos e osdirigentes das instituições económicas tenham sido mantidostotalmente à margem de um debate que visa, segundoos seus promotores, instalar um novo modelo económico ede desenvolvimento para Portugal?
Acaso estaremos diante de um processo de ruptura comas instituições clássicas do mundo empresarial? Será que estamosa assistir a uma reunião dos descontentes com a faltade modelo económico do governo de Durão Barroso?
Será que com este debate os participantes chegarão a umconsenso útil e fecundo que de alguma forma regenere omarasmo português e retire o país, conforme está expressono documento fundador da iniciativa, da cauda da Europa?
Será que o manifesto com 30 medidas propostas comosíntese do debate são suficientes, ou verdadeiramente novas,ou aproximadamente fecundas e mobilizadoras?
Ou será que estamos apenas diante de um baile de quarentõesdebutantes, gestores e empresários de empresassolteironas, à procura do protagonismo que por certo lhesé devido?
Um manifesto dos quarentões não carece nada mais doque ser manifesto. Não carece de envolvimento com as estruturasassociativas empresariais, não carece de contributosdos gurus da economia, não carece do envolvimentodas instituições nacionais nem da participação dos políticos.Um manifesto dos quarentões não carece de compromissospois ele é, em si mesmo, o compromisso.
Um manifesto dos quarentões carece apenas de independênciaface a tudo menos à noção de geração. Porque éexactamente a vivência comum de um determinado percurso,escalado a partir da mesma origem, que lhe dá a densidadesuficiente para exercer a sua força gravitacional sobre asociedade.
Não importam assim as 30 conclusões desta «IniciativaCompromisso Portugal». Importa apenas que um grupo dequarentões tirou a conclusão que o país está à sua espera.Importa apenas que este grupo se autoconvocou para aferirda sua capacidade de mobilização livre, para aferir da sua capacidadede concentrar a energia transformadora que caracterizaa sua geração.
E importa sobretudo que os quarentões não temamavançar, afirmando diariamente a sua determinação visionáriade que é possível. Que é possível um novo estado de espírito,um novo paradigma, uma nova onda que desenvolvae tire partido da portugalidade.
E porque sendo esta a primeira geração integralmenteformada pela ideologia democrática dela se espera que liberte,finalmente, o melhor que os portugueses têm.
2004/02/11 14:11:00
BCP- investimentos
O manifesto dos quarentões
Porque será que afinam todos pela mesmacartilha liberal? E, salvo preciosas excepções, porqueserão todos mais ou menos afectos à maioria parlamentare ao Governo?
O que se terá passado para que as estruturas empresariaisconvencionais, e temos tantas, não tenham sido procuradaspara albergar, anexar ou acoplar-se ao debate de ideiasque dá pelo nome de Compromisso Portugal?
O que se terá passado para que os partidos políticos e osdirigentes das instituições económicas tenham sido mantidostotalmente à margem de um debate que visa, segundoos seus promotores, instalar um novo modelo económico ede desenvolvimento para Portugal?
Acaso estaremos diante de um processo de ruptura comas instituições clássicas do mundo empresarial? Será que estamosa assistir a uma reunião dos descontentes com a faltade modelo económico do governo de Durão Barroso?
Será que com este debate os participantes chegarão a umconsenso útil e fecundo que de alguma forma regenere omarasmo português e retire o país, conforme está expressono documento fundador da iniciativa, da cauda da Europa?
Será que o manifesto com 30 medidas propostas comosíntese do debate são suficientes, ou verdadeiramente novas,ou aproximadamente fecundas e mobilizadoras?
Ou será que estamos apenas diante de um baile de quarentõesdebutantes, gestores e empresários de empresassolteironas, à procura do protagonismo que por certo lhesé devido?
Um manifesto dos quarentões não carece nada mais doque ser manifesto. Não carece de envolvimento com as estruturasassociativas empresariais, não carece de contributosdos gurus da economia, não carece do envolvimentodas instituições nacionais nem da participação dos políticos.Um manifesto dos quarentões não carece de compromissospois ele é, em si mesmo, o compromisso.
Um manifesto dos quarentões carece apenas de independênciaface a tudo menos à noção de geração. Porque éexactamente a vivência comum de um determinado percurso,escalado a partir da mesma origem, que lhe dá a densidadesuficiente para exercer a sua força gravitacional sobre asociedade.
Não importam assim as 30 conclusões desta «IniciativaCompromisso Portugal». Importa apenas que um grupo dequarentões tirou a conclusão que o país está à sua espera.Importa apenas que este grupo se autoconvocou para aferirda sua capacidade de mobilização livre, para aferir da sua capacidadede concentrar a energia transformadora que caracterizaa sua geração.
E importa sobretudo que os quarentões não temamavançar, afirmando diariamente a sua determinação visionáriade que é possível. Que é possível um novo estado de espírito,um novo paradigma, uma nova onda que desenvolvae tire partido da portugalidade.
E porque sendo esta a primeira geração integralmenteformada pela ideologia democrática dela se espera que liberte,finalmente, o melhor que os portugueses têm.
2004/02/11 14:11:00
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