Privatizem a RTP, TAP e CP
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Moz
ainda bem que falas do caso dos Airbus A340
e dos Lokeed 1011? Portugal e a TAP foi o único país da Europa onde a compra não foi acompanhada da descoberta de corrupção e comissões pagas indevidamente (até no Japão houve disso) e depois com a brilhante Gestão que a TAP tinha na altura decidiram lançar os aviões em carreiras para cidades para as quais mais nenhuma companhia voava com esse avião.
resultado? a necessidade de criarem nessas cidades (Luanda e Rio, p.ex.) autenticos armazéns de peças e terem uma equipa de manutenção em permanência.
a TAP deve ser rapidamente privatizada e só não entendo a nomeação do Cardoso e Cunha para "cima" do brasileiro que tem feito um óptimo trabalho.
quanto à CGD não percebo o medo, porque não? o Estado perde alguma margem de manobra? é certo, mas se estamos em economia aberta o BP devia ser suficiente.
pois, sempre vai servindo para colocar uns amigos a quem é preciso pagar bem...
quanto à CP, é a única que manteria nas mãos do Estado, pois os serviços que poderia prestar às populações que não têem outros meios de transporte são importantíssimos, e não estou a falar das "cinturas industriais"...afinal o Estado subsidia e bem o Metro, a Carris, etc.
, porque não a CP?
a RTP não deve existir como empresa pública, para quê? para transmitir futebol e concursos para isso já chegam as outras.
e dos Lokeed 1011? Portugal e a TAP foi o único país da Europa onde a compra não foi acompanhada da descoberta de corrupção e comissões pagas indevidamente (até no Japão houve disso) e depois com a brilhante Gestão que a TAP tinha na altura decidiram lançar os aviões em carreiras para cidades para as quais mais nenhuma companhia voava com esse avião.
resultado? a necessidade de criarem nessas cidades (Luanda e Rio, p.ex.) autenticos armazéns de peças e terem uma equipa de manutenção em permanência.
a TAP deve ser rapidamente privatizada e só não entendo a nomeação do Cardoso e Cunha para "cima" do brasileiro que tem feito um óptimo trabalho.
quanto à CGD não percebo o medo, porque não? o Estado perde alguma margem de manobra? é certo, mas se estamos em economia aberta o BP devia ser suficiente.
pois, sempre vai servindo para colocar uns amigos a quem é preciso pagar bem...
quanto à CP, é a única que manteria nas mãos do Estado, pois os serviços que poderia prestar às populações que não têem outros meios de transporte são importantíssimos, e não estou a falar das "cinturas industriais"...afinal o Estado subsidia e bem o Metro, a Carris, etc.
, porque não a CP?
a RTP não deve existir como empresa pública, para quê? para transmitir futebol e concursos para isso já chegam as outras.
Estou de acordo Moz...
Comungo também da tua observação em relação ao artigo, de igual modo julgo que o Niculau Santos também tem consciência que o nosso pais independentemente do prisma da análise que se faça, continua sobrevertido ao interesse de uma minoria instalada no ou junto ao poder e o resto que se amanhe.
De qualquer forma isso não deve impedir-nos de olharmos para o que "pouco" fizemos de bem durante a construção da nossa ainda curta democracia. A ideia é reunirmos as nossas "forças", aumentar a nossa confiança com base nas nossas virtudes, vencer os nossos «fantasmas» e enfrentar os novos desafios, sem medos fugindo deste «fardo pesado de pessimismo» que a todos nos deprime a nossa alma.
Perde-se muito tempo a comentar e a discutir os nossos problemas e dedicamos muito pouco tempo apontar as soluções, dai eu usar analogia com o programa «Prós e Contras», muito interessante mas igualmente pouco útil porque pouco ou nada fala das soluções.
Andamos todos num rodopio de discussões e debates que nunca mais acaba......e o tempo passa!!
Abraço
De qualquer forma isso não deve impedir-nos de olharmos para o que "pouco" fizemos de bem durante a construção da nossa ainda curta democracia. A ideia é reunirmos as nossas "forças", aumentar a nossa confiança com base nas nossas virtudes, vencer os nossos «fantasmas» e enfrentar os novos desafios, sem medos fugindo deste «fardo pesado de pessimismo» que a todos nos deprime a nossa alma.
Perde-se muito tempo a comentar e a discutir os nossos problemas e dedicamos muito pouco tempo apontar as soluções, dai eu usar analogia com o programa «Prós e Contras», muito interessante mas igualmente pouco útil porque pouco ou nada fala das soluções.
Andamos todos num rodopio de discussões e debates que nunca mais acaba......e o tempo passa!!
Abraço
Surfer
Caro Surfer,
É tudo muito giro e os números são fantásticos. Por isso mesmo Portugal é o verdadeiro paraíso na terra. Voltamos a falar de questões já velhas e rebatidas por diversas vezes.
Só te digo o seguinte: 1993 último ano da universidade. Cadeira: Integração Económica. Prof. Maciel diz-nos só o seguinte: se Portugal crescer +1.5% ao ano que a média dos países da UE levaria 50 anos a atingir a média do rendimento dos mesmos.
2002: o Economista do BES Frasquilho em conjunto com outros economistas publica em livro alguns indicadores engraçados. Portugal se crescer xpto% ao ano a mais que os seus parceiros demorará 50 anos a atingir a média dos mesmos.
Moçambique: taxas de crescimento económicas das mais altas do mundo e eles continuam com salários miseráveis.
É que se eu ganhar €1.000 e aumentar o meu rendimento em 15% num ano passo a ganhar €1.150. Mas o meu vizinho do lado que ganha €3.000 se for aumentado 6% passa a ganhar €3.180...
Resumindo Surfer. Portugal? Ya, um dia destes. Porreiro para os "patrões" e a lei da sobrevivência para o "povo".
Um abraço,
MozHawk
É tudo muito giro e os números são fantásticos. Por isso mesmo Portugal é o verdadeiro paraíso na terra. Voltamos a falar de questões já velhas e rebatidas por diversas vezes.
Só te digo o seguinte: 1993 último ano da universidade. Cadeira: Integração Económica. Prof. Maciel diz-nos só o seguinte: se Portugal crescer +1.5% ao ano que a média dos países da UE levaria 50 anos a atingir a média do rendimento dos mesmos.
2002: o Economista do BES Frasquilho em conjunto com outros economistas publica em livro alguns indicadores engraçados. Portugal se crescer xpto% ao ano a mais que os seus parceiros demorará 50 anos a atingir a média dos mesmos.
Moçambique: taxas de crescimento económicas das mais altas do mundo e eles continuam com salários miseráveis.
É que se eu ganhar €1.000 e aumentar o meu rendimento em 15% num ano passo a ganhar €1.150. Mas o meu vizinho do lado que ganha €3.000 se for aumentado 6% passa a ganhar €3.180...
Resumindo Surfer. Portugal? Ya, um dia destes. Porreiro para os "patrões" e a lei da sobrevivência para o "povo".
Um abraço,
MozHawk
JCS Escreveu:Você pelo seu discurso deve ser o unico contribuinte mundial que não contribui para o orçamento de estado... LOL (agora sou quem ri...)
Sinceramente eheheh
Caro JCS,
Infelizmente contribuo para o erário público daí e de outras paragens. Digo infelizmente pelas razões que todos sabemos.
Agora JCS, conheço a realidade TAP há mais de 30 anos e fico perplexo com algumas das barbaridades que se vão dizendo aqui e acolá, perfeitamente subjectivas. E fico-me por aqui...
Um abraço,
MozHawk
Nem tudo é assim tão mau....
Aproveito este tread para transcrever um artigo de opinião do Niculau Santos publicado no Expresso, que me parece oportuno dado o tema.
Revisitar o passado
Numa altura em que o pessimismo domina a sociedade portuguesa, parece certamente uma piada de mau gosto escrever sobre o milagre português. E, no entanto, se em vez de nos centrarmos nos últimos dois/três anos olharmos para os últimos 20, constatamos que muita coisa mudou em Portugal - e para melhor.
Na verdade, como lembrava o economista Vítor Bento no «Público» de domingo, o crescimento acumulado foi notável em termos internacionais entre 1986 e 2003, se não se quiser olhar em alternativa para os últimos 30 anos. Naquele período de 17 anos, o PIB português «per capita» cresceu em média 6 por cento ao ano, menos que o irlandês (8,3%) mas mais que o espanhol (5,8%) e o grego (4,7%).
No mesmo trabalho, da autoria da jornalista Cristina Ferreira, era referido um estudo da autoria de Gary Becker, Nobel da Economia em 1992, que afirmava que Portugal foi, de 23 países desenvolvidos, o que mais cresceu entre 1965 e 1995, apresentando um aumento do seu rendimento de 298,3 por cento. E, mesmo descontando neste valor o aumento da longevidade (em 1965, a esperança de vida em Portugal era de 64 anos, em 2003 é de 76 anos), o crescimento do PIB «per capita» naqueles 30 anos foi de 203,8 por cento. Atrás de Portugal surgem o Japão e a Irlanda, enquanto a Grécia e a Espanha surgem em quinto e sexto lugares.
Mas também na educação surgem sinais encorajadores. Com efeito, Portugal é o quinto país com a permilagem mais elevada de doutorados entre os 25 e os 29 anos, muito próxima da do Reino Unido, igual à da Áustria e o dobro da de Espanha. E nessa faixa etária temos mais mulheres doutoradas (50,7%) que a Finlândia, o Reino Unido, a Suécia, a Alemanha e a Áustria.
É claro que o país enfrenta hoje uma crise de um novo tipo e, como frisa Vítor Bento, é necessário atendermos ao que nos faz perder competitividade e capacidade de afirmação económica e política.
Em qualquer caso, olhando para períodos mais longos, é indiscutível que Portugal fez enormes progressos nos últimos 30 anos, tendo ganho direito a entrar em três clubes de elite: o clube dos países mais industrializados da OCDE, onde não se encontram mais de 25 nações; a União Europeia; e o seu subconjunto mais selecto, a Eurolândia.
Hoje, num momento em que olhamos com pessimismo o presente e o futuro, é bom que revisitemos o passado para percebermos o espantoso salto económico, social e cultural que conseguimos dar nas últimas três décadas. E isso certamente nos ajudará a perceber que, se vencemos desafios tão dramáticos como a mudança de regime, a descolonização e a integração europeia, também agora temos possibilidade de vencer os novos desafios que temos pela frente.
Niculau Santos, 9 de Fevereiro 2004
Revisitar o passado
Numa altura em que o pessimismo domina a sociedade portuguesa, parece certamente uma piada de mau gosto escrever sobre o milagre português. E, no entanto, se em vez de nos centrarmos nos últimos dois/três anos olharmos para os últimos 20, constatamos que muita coisa mudou em Portugal - e para melhor.
Na verdade, como lembrava o economista Vítor Bento no «Público» de domingo, o crescimento acumulado foi notável em termos internacionais entre 1986 e 2003, se não se quiser olhar em alternativa para os últimos 30 anos. Naquele período de 17 anos, o PIB português «per capita» cresceu em média 6 por cento ao ano, menos que o irlandês (8,3%) mas mais que o espanhol (5,8%) e o grego (4,7%).
No mesmo trabalho, da autoria da jornalista Cristina Ferreira, era referido um estudo da autoria de Gary Becker, Nobel da Economia em 1992, que afirmava que Portugal foi, de 23 países desenvolvidos, o que mais cresceu entre 1965 e 1995, apresentando um aumento do seu rendimento de 298,3 por cento. E, mesmo descontando neste valor o aumento da longevidade (em 1965, a esperança de vida em Portugal era de 64 anos, em 2003 é de 76 anos), o crescimento do PIB «per capita» naqueles 30 anos foi de 203,8 por cento. Atrás de Portugal surgem o Japão e a Irlanda, enquanto a Grécia e a Espanha surgem em quinto e sexto lugares.
Mas também na educação surgem sinais encorajadores. Com efeito, Portugal é o quinto país com a permilagem mais elevada de doutorados entre os 25 e os 29 anos, muito próxima da do Reino Unido, igual à da Áustria e o dobro da de Espanha. E nessa faixa etária temos mais mulheres doutoradas (50,7%) que a Finlândia, o Reino Unido, a Suécia, a Alemanha e a Áustria.
É claro que o país enfrenta hoje uma crise de um novo tipo e, como frisa Vítor Bento, é necessário atendermos ao que nos faz perder competitividade e capacidade de afirmação económica e política.
Em qualquer caso, olhando para períodos mais longos, é indiscutível que Portugal fez enormes progressos nos últimos 30 anos, tendo ganho direito a entrar em três clubes de elite: o clube dos países mais industrializados da OCDE, onde não se encontram mais de 25 nações; a União Europeia; e o seu subconjunto mais selecto, a Eurolândia.
Hoje, num momento em que olhamos com pessimismo o presente e o futuro, é bom que revisitemos o passado para percebermos o espantoso salto económico, social e cultural que conseguimos dar nas últimas três décadas. E isso certamente nos ajudará a perceber que, se vencemos desafios tão dramáticos como a mudança de regime, a descolonização e a integração europeia, também agora temos possibilidade de vencer os novos desafios que temos pela frente.
Niculau Santos, 9 de Fevereiro 2004
Surfer
Djovarius, as condições que referiu seriam fenomenais para o investimento nacional. Ter-se-ia era de fazer bem as contas para que se mantivessem entradas de capital que pudessem cobrir sectores fundamentais do estado (segurança social, saude e outras) de modo a não haver uma quebra abismal da receita.
Teria de ser feito gradualmente (não esquecendo também que o estado tem um minimo que nunca pode deixar de investir) e com um défice superior a 6% iria a Europa em peso em cima de nós.
Quem me dera que estivessemos hoje nas condições que referiu, contudo julgo que estamos a fazer o possivel (o que já não é mau de todo). Pode ser (e acredito que sim) que o futuro conduza ao equilibrio financeiro e à estabilidade e a um futuro própero para todos. Deus queira.
Cumprimentos
JCS
Teria de ser feito gradualmente (não esquecendo também que o estado tem um minimo que nunca pode deixar de investir) e com um défice superior a 6% iria a Europa em peso em cima de nós.
Quem me dera que estivessemos hoje nas condições que referiu, contudo julgo que estamos a fazer o possivel (o que já não é mau de todo). Pode ser (e acredito que sim) que o futuro conduza ao equilibrio financeiro e à estabilidade e a um futuro própero para todos. Deus queira.
Cumprimentos
JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Apoiado Surfer e DJ
Cá estamos nós novamente a discutir o sexo dos anjos...
É sempre saudavél, mas esta discussão já tem barbas.
Muitos dos participantes deste caldeirão só veem as privatizações como forma de se passar do PSI20 para o PSI25
Dizem que não fazem parte de nenhum partido politico, e que os funcionários públicos e tudo que é estado é apenas um sorvedoro do dinheiro dos nossos impostos.
No entanto, não admitimos que somos uns cobardes ao fugir-mos das nossas obrigações civicas (quantos de voces vão votar?; Quantods realmente pagam os impostos devidos?)
O estado para muitos é apenas uma entidade abstracta que apenas serve para o sustento da classe política, e que estes últimos são seres parecidos como vendedores de carros usados em segunda mão ou vendedores de banha da cobra.
Eu, tu e todos nós somos o estado, somos esta grande nação portuguesa, que ainda tem o melhor para dar ao mundo.
No entanto é preciso o nosso esforço, a nossa dedicação e a nossa intervenção na sociedade.
Não podemos estar à espera que as coisas aconteçam, Temos que as fazer acontecer.
Talvez um dia todos nós possamos dizer , "A mim a patria nada me deve"
É sempre saudavél, mas esta discussão já tem barbas.
Muitos dos participantes deste caldeirão só veem as privatizações como forma de se passar do PSI20 para o PSI25

Dizem que não fazem parte de nenhum partido politico, e que os funcionários públicos e tudo que é estado é apenas um sorvedoro do dinheiro dos nossos impostos.
No entanto, não admitimos que somos uns cobardes ao fugir-mos das nossas obrigações civicas (quantos de voces vão votar?; Quantods realmente pagam os impostos devidos?)
O estado para muitos é apenas uma entidade abstracta que apenas serve para o sustento da classe política, e que estes últimos são seres parecidos como vendedores de carros usados em segunda mão ou vendedores de banha da cobra.
Eu, tu e todos nós somos o estado, somos esta grande nação portuguesa, que ainda tem o melhor para dar ao mundo.
No entanto é preciso o nosso esforço, a nossa dedicação e a nossa intervenção na sociedade.
Não podemos estar à espera que as coisas aconteçam, Temos que as fazer acontecer.
Talvez um dia todos nós possamos dizer , "A mim a patria nada me deve"
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Excelente Djovarius...
Subscrevo inteiramente a forma como tu abordaste este thread, em vez de apontares os «podres da nação» mais do que identificados e esprimidos, que mais não é uma «conversa da treta», apontaste soluções/objectivos sobre o caminho na direcção certa para resolução dos nossos problemas, concorde-se ou não.
Na minha modesta opinião acho que deveriamos concentrar as nossas capacidades e qualidades nas soluções e resoluções dos nossos problemas defenindo objectivos a longo-prazo de modo que estejamos sempre de olhos postos no futuro.
Pelo contrario desde há longos anos que passamos a vida a perder tempo em torno dos problemas dos nossos problemas já deveras identificados, só não discutimos e trabalhamos as soluções, por isso implicaria.....Acção!!!
Ficamos sempre pelos «Prós e Contras» e não saimos disto, dai sermos catalogados como sendo um pais deprimido, acomodado de «costas vergadas» pelo receio dos «fantasmas do passado», incapaz de romper de vez com a inércia instalada, de podermos agir e abraçar o futuro.
Abraço!
Na minha modesta opinião acho que deveriamos concentrar as nossas capacidades e qualidades nas soluções e resoluções dos nossos problemas defenindo objectivos a longo-prazo de modo que estejamos sempre de olhos postos no futuro.
Pelo contrario desde há longos anos que passamos a vida a perder tempo em torno dos problemas dos nossos problemas já deveras identificados, só não discutimos e trabalhamos as soluções, por isso implicaria.....Acção!!!
Ficamos sempre pelos «Prós e Contras» e não saimos disto, dai sermos catalogados como sendo um pais deprimido, acomodado de «costas vergadas» pelo receio dos «fantasmas do passado», incapaz de romper de vez com a inércia instalada, de podermos agir e abraçar o futuro.
Abraço!
Surfer
Red Escreveu:Sou obviamente a favor da saúde financeira das empresas públicas mas não acho que a privatização de todas elas seja a melhor solução. Há mais para além da eficiência e dos números e no fim torna-se uma questão política e de modelo de sociedade.
O caso da RTP será o mais claro, e não vejo com bons olhos um serviço público (que mal existe) a ser feito por uma empresa privada... O serviço público de televisão custa dinheiro e ele deve vir do orçamento, também.
red
Também partilho da sua opinião a respeito do que referiu. Só acho graça a quem diz que "o estado que resolva que eu não tenho nada a haver com isso"... eheh só acho engraçado isto. No que diz respeito ao que referiu no seu post concordo consigo.
Cumprimentos
JCS
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Sou obviamente a favor da saúde financeira das empresas públicas mas não acho que a privatização de todas elas seja a melhor solução. Há mais para além da eficiência e dos números e no fim torna-se uma questão política e de modelo de sociedade.
O caso da RTP será o mais claro, e não vejo com bons olhos um serviço público (que mal existe) a ser feito por uma empresa privada... O serviço público de televisão custa dinheiro e ele deve vir do orçamento, também.
red
O caso da RTP será o mais claro, e não vejo com bons olhos um serviço público (que mal existe) a ser feito por uma empresa privada... O serviço público de televisão custa dinheiro e ele deve vir do orçamento, também.
red
MozHawk Escreveu:...Não confundamos as coisas. Eu pelo menos não confundo o conceito do Estado sermos todos nós... lol
Há cancros? Há! Criados pelo Estado, ie, todos nós. Logo, todos nós somos responsáveis ou não será assim? LOL
...
Você pelo seu discurso deve ser o unico contribuinte mundial que não contribui para o orçamento de estado... LOL (agora sou quem ri...)
Sinceramente eheheh

Cumprimentos
JCS
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Estas opiniões minhas são como as "vozes de burro que não chegam ao céu", mas lá vai:
Solucionar o problema português:
Privatização e eliminação de golden-shares da totalidade das empresas estatais, com raras excepções, a saber:
CGD - privatizar apenas 49%
CTT - idem de cima
TAP - continuação do saneamento seguido de venda faseada ou total, salvaguardando compradores e vendedor.
Outras empresas transporte público: deixar nas mãos do Estado apenas as componentes urbanas e suburbanas por questões do direito ao transporte público a preços controlados.
Impedir monopólios de serviços fornecidos por empresas ex-Estado ou Autarquias.
Não privatizar ou terceirizar a gestão de serviços fundamentais de Saúde e Educação cuja obrigatoriedade seja do Estado perante os cidadãos.
De resto, empresas... privarizar tudo, sobretudo em momentos fvoráveis de mercado.
E mais:
Redução imediata do IRC das empresas (que não tenham dívidas ao Estado) para 10%, incluindo SGPS e qualquer empresa da UE que queira estabelecer sede em teritório nacional.
Isenção total de impostos para entidades não-residentes que invistam nos mercados nacionais.
Fim das mais valias em Bolsa durante os próximos 5 anos.
Taxa especial de IRC de 5% para empresas que entrem em Bolsa via IPO !!
Redução da taxa social única para um máximo de 25%
Isenção de retenção na fonte em IRS para todos os trabalhadores que aufiram menos de 2 salários mínimos.
Fim do Imposto Automóvel.
Meus amigos, o défice do Estado num primeiro momento subia até 5 a 6% do PIB, mas queria ver se não ía abaixo de 3% depois, com facilidade...
Um abraço
djovarius
Solucionar o problema português:
Privatização e eliminação de golden-shares da totalidade das empresas estatais, com raras excepções, a saber:
CGD - privatizar apenas 49%
CTT - idem de cima
TAP - continuação do saneamento seguido de venda faseada ou total, salvaguardando compradores e vendedor.
Outras empresas transporte público: deixar nas mãos do Estado apenas as componentes urbanas e suburbanas por questões do direito ao transporte público a preços controlados.
Impedir monopólios de serviços fornecidos por empresas ex-Estado ou Autarquias.
Não privatizar ou terceirizar a gestão de serviços fundamentais de Saúde e Educação cuja obrigatoriedade seja do Estado perante os cidadãos.
De resto, empresas... privarizar tudo, sobretudo em momentos fvoráveis de mercado.
E mais:
Redução imediata do IRC das empresas (que não tenham dívidas ao Estado) para 10%, incluindo SGPS e qualquer empresa da UE que queira estabelecer sede em teritório nacional.
Isenção total de impostos para entidades não-residentes que invistam nos mercados nacionais.
Fim das mais valias em Bolsa durante os próximos 5 anos.
Taxa especial de IRC de 5% para empresas que entrem em Bolsa via IPO !!
Redução da taxa social única para um máximo de 25%
Isenção de retenção na fonte em IRS para todos os trabalhadores que aufiram menos de 2 salários mínimos.
Fim do Imposto Automóvel.
Meus amigos, o défice do Estado num primeiro momento subia até 5 a 6% do PIB, mas queria ver se não ía abaixo de 3% depois, com facilidade...
Um abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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- Registado: 6/11/2002 19:27
a teoria!
teoricamente existem empresas públicas em determinados sectores chave, cuja razão principal não será o lucro imediato, mas o assegurar do funcionamento básico e sem "grandes perturbações" dos referidos sectores.
Ainda numa base teórica, destinam-se a assegurar determinados direitos e deveres constitucionalmente garantidos, pelo que a privatização das empresas que detém um monopólio destes sectores ( ou quase monopolio em alguns casos)é para ser efectuada com as cautelas necessárias.
Agora, se a letra da lei e os "mandamentos" do Estado Independente justificam dessa forma a existência de empresas públicas, não devem porém servir de desculpa para comportamentos de gestão danosa.
Não me parece que se deva vender uma empresa pública,apenas porque não dá lucro de momento ( ou melhor, até ao momento). Contudo concordo que se deverá responsabilizar os gestores públicos pelo seu desempenho negligente ou mesmo doloso (quando o houver.
Mas não vamos agora desatar na caça às bruxas, pois a atitude
Já que
beijinhos
didi
Ainda numa base teórica, destinam-se a assegurar determinados direitos e deveres constitucionalmente garantidos, pelo que a privatização das empresas que detém um monopólio destes sectores ( ou quase monopolio em alguns casos)é para ser efectuada com as cautelas necessárias.
Agora, se a letra da lei e os "mandamentos" do Estado Independente justificam dessa forma a existência de empresas públicas, não devem porém servir de desculpa para comportamentos de gestão danosa.
Não me parece que se deva vender uma empresa pública,apenas porque não dá lucro de momento ( ou melhor, até ao momento). Contudo concordo que se deverá responsabilizar os gestores públicos pelo seu desempenho negligente ou mesmo doloso (quando o houver.
Mas não vamos agora desatar na caça às bruxas, pois a atitude
não é exclusiva das empresas públicas, mas parece ser um virus que contaminou a população portuguesa em geralsubsídio dependentes

Já que
aí vai a minha contribuição.mandar "postas de pescada" qualquer um manda.
beijinhos
didi
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- Registado: 5/11/2002 1:49
- Localização: Porto
Incognitus Escreveu:Mozhawk, o Estado não paga por nada. Quem paga são os cidadãos. Por isso, seja por motivos políticos ou por quaisquer outros, o melhor mesmo é livrarmo-nos dos cancros sorvedouros de dinheiro logo que tal seja possível.
Caro Incognitus e, subsidiariamente, JCS,
Não confundamos as coisas. Eu pelo menos não confundo o conceito do Estado sermos todos nós... lol
Os cancros sorvedouros de dinheiro que, nalguns casos, foram provocados pelo Estado, ie, por todos nós já que nós é que elegemos os governos que fizeram a porcaria toda em toda a parte.
De qualquer maneira, o que vejo é muita gente incomodada com algumas empresas e pouco incomodada com situações bem mais graves de despesismo e sobre essas pouco ou nada se diz porque os interesses instalados são de outra dimensão sendo, assim, mais fácil atirar para a opinião pública entidades ódio de estimação do grande público por serem uns "privilegiados"!
Uma coisa é o que se pinta e outra coisa é o que é. E realmente letras gordas nos jornais de muitos milhões são chatas, lá isso são... E dão jeito. Mas já ninguém fala da aquisição dos A340 a preços algo mais elevados do que o normal porque... pois! Ahn ahn. Na Alemanha levou à demissão de um chanceler.
Há cancros? Há! Criados pelo Estado, ie, todos nós. Logo, todos nós somos responsáveis ou não será assim? LOL
Pague-se, limpe-se e depois venda-se! Ganhamos todos nós.
Um abraço,
MozHawk
Mão invisivel de Adam Smith
Se realmente o sector privado fosse eficiente não havia necessidade de haver empresas públicas em alguns sectores de actividade.
No caso da TAP, RTP, CP, Refer e outros, tem que haver inteligência quanto à sua abertura ou não ao sector privado.
No entanto independentemente de serem empresas públicas, estas tem que ser regidas por critérios de gestão rigorosos e não por um despesismo geral, que tem sido realizado com a conivência dos sucessivos governos desde o 25 de Abril.
Os elefantes não nascem brancos, no entanto criam-se.
NA revolução industrial tudo era privado e viu-se que houve a semi-queda do capitalismo sem regras....
Já agora alguem consegue imaginar algumas empresas totalmente privatizadas?
No caso da TAP, RTP, CP, Refer e outros, tem que haver inteligência quanto à sua abertura ou não ao sector privado.
No entanto independentemente de serem empresas públicas, estas tem que ser regidas por critérios de gestão rigorosos e não por um despesismo geral, que tem sido realizado com a conivência dos sucessivos governos desde o 25 de Abril.
Os elefantes não nascem brancos, no entanto criam-se.
NA revolução industrial tudo era privado e viu-se que houve a semi-queda do capitalismo sem regras....
Já agora alguem consegue imaginar algumas empresas totalmente privatizadas?
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Incognitus Escreveu:Mozhawk, o Estado não paga por nada. Quem paga são os cidadãos. Por isso, seja por motivos políticos ou por quaisquer outros, o melhor mesmo é livrarmo-nos dos cancros sorvedouros de dinheiro logo que tal seja possível.
Assino por baixo. Ainda há quem não saiba que o estado somos todos nós...

CUmprimentos
JCS
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"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
Caro Ingénuo,
Antes de falarmos convirá sabermos um pouco sobre o que queremos dizer da forma como o fez. É que mandar "postas de pescada" qualquer um manda.
Tem conhecimento de causa das afirmações que faz? Já fez alguma análise histórica a algumas das empresas para entender porque é que estão na situação em que estão?
Se alguma das empresas a que fez referência dá prejuízos por razões políticas, sejam elas estratégicas ou de má gestão, o Estado que pague pelos erros cometidos ao longo de décadas promovendo o seu saneamento financeiro total e depois privatize!
Um abraço,
MozHawk
Antes de falarmos convirá sabermos um pouco sobre o que queremos dizer da forma como o fez. É que mandar "postas de pescada" qualquer um manda.
Tem conhecimento de causa das afirmações que faz? Já fez alguma análise histórica a algumas das empresas para entender porque é que estão na situação em que estão?
Se alguma das empresas a que fez referência dá prejuízos por razões políticas, sejam elas estratégicas ou de má gestão, o Estado que pague pelos erros cometidos ao longo de décadas promovendo o seu saneamento financeiro total e depois privatize!
Um abraço,
MozHawk
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Soma os prejuízos da: CP, Carris e Metro ...
A TAP desde que não dê prejuízos podemos aguentá-la, para depois a vender-mos melhor.
A RTP, vender NÃO! Mas reduzir custos SIM.
CGD - privatizar NUNCA.
1 abraço
andrade
A TAP desde que não dê prejuízos podemos aguentá-la, para depois a vender-mos melhor.
A RTP, vender NÃO! Mas reduzir custos SIM.
CGD - privatizar NUNCA.
1 abraço
andrade
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- Registado: 12/11/2002 16:18
- Localização: Santarém
Privatizem a RTP, TAP e CP
Eles são bons, sabem olhar sozinhos por eles. O estado tem que acabar de vez com as empresas públicas subsídio dependentes com prejuízos ruinosos.
No mundo real se fazes algo de errado, porta fora.
Nessas empresas se algo de errado se faz, pode-se fazer quantas vezes quiser, porque a mama do estado paga tudo, e sendo assim mordomias para todos.
A única que não privatizava era a CGD, o resto era sempre andar. Esses sorvedouros de dinheiro tem que acabar.
E os impostos aumentam para pagar estes cancros.
No mundo real se fazes algo de errado, porta fora.
Nessas empresas se algo de errado se faz, pode-se fazer quantas vezes quiser, porque a mama do estado paga tudo, e sendo assim mordomias para todos.
A única que não privatizava era a CGD, o resto era sempre andar. Esses sorvedouros de dinheiro tem que acabar.
E os impostos aumentam para pagar estes cancros.
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Ingénuo
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