Ucrania e a Europa
Re: Ucrania e a Europa
mfsr1980 Escreveu:Se o referendo foi claro e a Crimeia quer ser Russa, porque não???
E também pensas que:
- Os ucrânianos da Crimeia rodeados de militares russos votaram sem qualquer tipo de coerção?
- E realmente votaram ou poderam votar?
- Sem qualquer tipo de supervisão os votos são todos legítimos e sem qualquer marosca?
Fica a saber que no inicio das manifestações em Kiev cerca de 40% eram pro-russos, 40% eram pro-ucrânianos e 20% não sabiam, passou agora para 95% a favor.
Antes das manifestações nunca a Crimeia tentou se separar da Ucrânia. Todas estas mudanças em 3 meses!!!!

O Putin é que ao perder o seu fantoche (presidente da Ucrânia) aproveitou a sua superioridade militar face à Ucrânia e a inércia da Europa/EUA e fabricou um referendo para legitimar algo que está errado (pelo menos da forma como foi feita - COERÇÃO Militar e económica).
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Re: Ucrania e a Europa
Se o referendo foi claro e a Crimeia quer ser Russa, porque não???
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Re: Ucrania e a Europa
Primeiro morto provoca medo de confrontos militares na Ucrânia
18-03-2014 22:28:00
Depois de o presidente russo Vladimir Putin ter sublinhado que a Crimeia "sempre foi e será" parte da Rússia e ter assumido que esta região é considerada parte do território russo "a partir de hoje [terça-feira]", poderia pensar-se que a anexação desta península a Moscovo era um assunto acabado. Mas ao início da última noite vários elementos pró-russos, não identificados, invadiram uma base militar em Simferopol, capital da Crimeia, e exigiram às forças ucranianas, de serviço nesta base, que baixassem as armas e abandonassem aquela unidade. Os soldados ucranianos não aceitaram e, segundo a "CNN", ouviram-se pelo menos dois disparos que acabaram por atingir mortalmente um soldado e ferido um capitão do exército ucraniano.Trata-se de "um crime de guerra" apressou-se a acusar o primeiro-ministro em funções da Ucrânia, Arseniy Yatsenyuk. No entender de Yatsenyuk os actos ocorridos esta terça-feira consubstanciam a passagem de uma fase de diálogo para uma lógica de confrontação militar. "Nós oferecemos paz e a Rússia oferece guerra", concluiu. Apesar de esta confrontação ter sido excluída há cerca de duas semanas pelo presidente interino da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, a agência Reuters avançou que as forças militares de Kiev, que ainda permanecem na Crimeia, têm autorização presidencial para uso da força caso surja nova investida russa.O porta-voz do ministro da Defesa da Ucrânia, citado pela "BBC", revela que todas as unidades ucranianas desta unidade militar "foram presas" tendo visto confiscadas "as suas identificações".Apesar do receio em torno de um escalar da crise, no sentido da confrontação militar, o porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, disse à "BBC" que uma intervenção militar no Leste da Ucrânia "não está na agenda" de Moscovo.
Ocidente faz mais ameaças
Se após uma conversa telefónica Angela Merkel, chanceler alemã, e Barack Obama, presidente norte-americano, condenaram a "anexação" em curso da Crimeia pela Rússia, o vice-presidente de Obama, Joe Biden, respondeu à morte do soldado ucraniano com a possibilidade de novos exercícios militares no Mar Báltico. Em relação às sanções económicas com que Obama ameaça isolar Moscovo na cena internacional, o seu porta-voz, Jay Carnay, avisou que "estão mais a caminho". Recorde-se que esta terça-feira a Rússia foi suspensa das reuniões preparatórias da próxima cimeira do G8.
"Jugoslavização" da Ucrânia
O cenário mais temido é a implosão da Ucrânia em vários Estados independentes que se possam depois associar, ou não, a Moscovo. Putin aposta na "defesa dos interesses" dos cidadãos descendentes russos e em Donetsk, maior cidade do leste ucraniano, as intenções separatistas tendem a agudizar-se.
18-03-2014 22:28:00
Depois de o presidente russo Vladimir Putin ter sublinhado que a Crimeia "sempre foi e será" parte da Rússia e ter assumido que esta região é considerada parte do território russo "a partir de hoje [terça-feira]", poderia pensar-se que a anexação desta península a Moscovo era um assunto acabado. Mas ao início da última noite vários elementos pró-russos, não identificados, invadiram uma base militar em Simferopol, capital da Crimeia, e exigiram às forças ucranianas, de serviço nesta base, que baixassem as armas e abandonassem aquela unidade. Os soldados ucranianos não aceitaram e, segundo a "CNN", ouviram-se pelo menos dois disparos que acabaram por atingir mortalmente um soldado e ferido um capitão do exército ucraniano.Trata-se de "um crime de guerra" apressou-se a acusar o primeiro-ministro em funções da Ucrânia, Arseniy Yatsenyuk. No entender de Yatsenyuk os actos ocorridos esta terça-feira consubstanciam a passagem de uma fase de diálogo para uma lógica de confrontação militar. "Nós oferecemos paz e a Rússia oferece guerra", concluiu. Apesar de esta confrontação ter sido excluída há cerca de duas semanas pelo presidente interino da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, a agência Reuters avançou que as forças militares de Kiev, que ainda permanecem na Crimeia, têm autorização presidencial para uso da força caso surja nova investida russa.O porta-voz do ministro da Defesa da Ucrânia, citado pela "BBC", revela que todas as unidades ucranianas desta unidade militar "foram presas" tendo visto confiscadas "as suas identificações".Apesar do receio em torno de um escalar da crise, no sentido da confrontação militar, o porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, disse à "BBC" que uma intervenção militar no Leste da Ucrânia "não está na agenda" de Moscovo.
Ocidente faz mais ameaças
Se após uma conversa telefónica Angela Merkel, chanceler alemã, e Barack Obama, presidente norte-americano, condenaram a "anexação" em curso da Crimeia pela Rússia, o vice-presidente de Obama, Joe Biden, respondeu à morte do soldado ucraniano com a possibilidade de novos exercícios militares no Mar Báltico. Em relação às sanções económicas com que Obama ameaça isolar Moscovo na cena internacional, o seu porta-voz, Jay Carnay, avisou que "estão mais a caminho". Recorde-se que esta terça-feira a Rússia foi suspensa das reuniões preparatórias da próxima cimeira do G8.
"Jugoslavização" da Ucrânia
O cenário mais temido é a implosão da Ucrânia em vários Estados independentes que se possam depois associar, ou não, a Moscovo. Putin aposta na "defesa dos interesses" dos cidadãos descendentes russos e em Donetsk, maior cidade do leste ucraniano, as intenções separatistas tendem a agudizar-se.
cumprimentos...
Re: Ucrania e a Europa
Já ganhei o dia, afinal a coreia era minha e eu não sabia. O que eu quis dizer foi que o ocidente tem tanto sangue nas mãos como os outros, disfarça é bem. Faz guerra sem razão, conspira contra estados, apoia o terrorismo quando dá jeito, etc, etc. Tem é de conter os gajos que apoia nos novos governos fantoche. O da ucrania ainda ontem ou antes de ontem a dizer que aqueles que apoiaram a separação da crimeia lhes vai arder o chão debaixo dos pés. Ainda se descuida e apela ao assassinato em massa em plena assembleia das nações unidas.
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Re: Ucrania e a Europa
Como curiosidade, foi na Crimeia, mais propriamente na estância balnear de Ialta, que em 1945, Roosevelt, Estaleine e Churchill se reunirão para decidir a "divisão" da Europa, após o fim da guerra.
Pedro
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Re: Ucrania e a Europa
tavaverquenao3 Escreveu:Nada que o ocidente não faça, estou a lembrar-me da libia que tinha abdicado do arsenal quimico e olha o que lhe aconteceu, vamos ver o que acontece com a siria, e o irão, a coreia é que ainda não caíu na esparrela, teimosa. O ocidente tem muito amor para dar, sempre preocupado com o bem estar do guito, perdão, das pessoas.
sim os ocidentais são terríveis,sao ásperos sem sentimentos humanos só pensam em dinheiro não tem sentimentos como os russos, coreanos sirios,já agora caro tavaver permita me que lhe faça uma pergunta: porque que ainda não emigrou para esses tais ditos países? obrigado.cumpts
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
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Re: Ucrania e a Europa
tavaverquenao3 Escreveu:Nada que o ocidente não faça, estou a lembrar-me da libia que tinha abdicado do arsenal quimico e olha o que lhe aconteceu, vamos ver o que acontece com a siria, e o irão, a coreia é que ainda não caíu na esparrela, teimosa. O ocidente tem muito amor para dar, sempre preocupado com o bem estar do guito, perdão, das pessoas.
A Rússia na sua estratégia de espalhar ignorância, pobreza e fome (comunismo/socialismo) ao mundo é que anda com forças militares sem símbolos na Ucrânia, e o Ocidente é que é culpado??

É que até a "tua" Coreia já começou a abrir. Através da corrupção e economia paralela...mas que seria do socialismo sem corrupção e economia paralela? (e sem o dinheiro emprestado/expropriado através de impostos dos outros?)
Financial Times
O que está a mudar na Coreia do Norte?
Simon Mundy
15/03/14 09:00
Sinais de prosperidade são mais visíveis na capital. Incapaz de alimentar o povo, o Estado foi obrigado a fechar os olhos aos mercados informais.
Já se vêem BMW nas ruas da capital e autoridades tentam abrir economia a capital estrangeiro. O que está mudar a norte da Coreia?
Em meados da década de 1990, Park Ju-hui estreou-se na rádio como locutora e assistiu ao flagelo que a fome provocou no seu país. Cerca de 20 anos depois, garante que a Coreia do Norte mudou muito. "As mulheres com algum poder de compra usam roupa e cosméticos importados do Japão e da Coreia do Sul. Dantes não usavam vestidos coloridos nem cintados. Os tempos são outros", diz Park, que se exilou na vizinha Coreia do Sul em 2012. Mantém contacto regular com a família através de um telemóvel que trouxe ilegalmente da China e vai acompanhando as transformações na sua terra-natal, Hyesan. "Hoje em dia, 7 em cada 10 lares têm televisor a cores e o rendimento familiar permite comer carne uma vez por mês. A qualidade de vida melhorou substancialmente".
À primeira vista, o seu testemunho poderia ser abonatório para o líder norte-coreano, Kim Jong Un, que elegeu "o fortalecimento da economia e a melhoria dos padrões de vida da população" como principais objectivos do seu mandato presidencial quando sucedeu ao pai, em Dezembro de 2011. Apesar das intenções, a ascensão da classe média em Hyesan deve-se mais ao facto de o Estado exercer menos controlo sobre a economia real do que às políticas implementadas. Além disso, é uma janela de oportunidade para acelerar o desenvolvimento económico mantendo vivo o sistema político totalitário.
Desde que a fome na década de 1990 matou um milhão de pessoas, demonstrando a incapacidade do Estado de alimentar o seu povo, que este foi obrigado a fechar os olhos aos numerosos mercados informais que têm surgindo desde então. Para os residentes de cidades como Hyesan, junto à fronteira com a China, não faltam oportunidades para se envolverem em trocas comerciais ilícitas com os vizinhos chineses. Esta actividade particularmente lucrativa é o espelho de um país que luta para sair de uma pobreza abjecta e melhorar significativamente o seu histórico de direitos humanos.
Kim Jong Un estudou na Suíça, é o líder nacional mais jovem do mundo - 31 anos - e rompeu com o estilo seco e austero do pai, Kim Jong-il. Faz discursos prometendo melhores condições de vida, vai a concertos de música pop com a mulher, Ri Sol Ju, gosta de montanhas-russas e tem assistido a jogos de basquetebol na companhia de Dennis Rodman, ex-jogador de basquetebol e estrela da liga norte-americana NBA. Kim gosta de cultivar a sua faceta social e de acautelar o seu poder. Desde a década de 1950 que o aparelho militar não era alvo de uma purga tão drástica. Segundo os serviços secretos sul-coreanos, desde que assumiu a presidência Kim já mandou substituir metade dos 218 militares e administrativos de topo e, nos últimos 15 meses, afastou três chefes de Estado-Maior do Exército.
Missão: atrair investimento estrangeiro
Os sinais de prosperidade são mais visíveis na capital. Os visitantes dizem que onde antes havia ruas desertas há hoje um fluxo de carros em crescimento. O parque automóvel está a mudar e até se vêem BMW, apesar das sanções da ONU sobre a importação de bens de luxo. Vêem-se jovens a andar de ‘skate' nos parques da cidade e as lojas têm uma oferta nunca vista. Jang Jin-sung, ex-administrativo sénior exilado na Coreia do Sul, onde é director de um site de notícias sobre a Coreia do Norte, o ‘New Focus International', comenta esta nova realidade: "Quem controla o mercado são os filhos das altas patentes. Hoje em dia, muitas pessoas têm carro próprio, mas o fosso entre ricos e pobres acentuou-se".
No ano passado, as exportações para a China atingiram um montante recorde, 6,6 mil milhões de dólares (4,7 mil milhões de euros), isto é, nove vezes o valor de 2001. Pequim não só tem interesse nas matérias-primas norte-coreanas como quer evitar o colapso do regime. "O sistema tornou-se numa coisa híbrida. Na última década, as pessoas passaram a olhar para a indústria e para o comércio como formas de vingar na vida, em vez de enveredarem pelo percurso tradicional, ou seja, por uma carreira militar ou partidária".
A Coreia do Norte já percebeu que não pode depender apenas de Pequim. "Temos vindo a abrir a economia e estamos interessados em receber empresas estrangeiras no nosso país e aumentar os fluxos comerciais. Já visitamos o Vietname, a China, a Malásia, Singapura e Suíça para recolhermos informação sobre os modelos usados para o desenvolvimento económico", explica Hyon Hak Bong, embaixador da Coreia do Norte em Inglaterra.
Pyongyang está igualmente interessada em investimento directo estrangeiro. Em Outubro reuniu académicos, representantes do governo e peritos estrangeiros para debaterem o potencial da criação de zonas económicas especiais, que oferecem aos investidores tratamento fiscal preferencial. "Não fazia ideia que era um tema tão popular. Mas uma coisa é certa: os norte-coreanos sabem o que querem quando falam em investimento estrangeiro", comenta Park Kyung-ae, professor na Universidade de British Columbia, Canadá, e organizador da conferência. Volvidos 14 meses, o governo da Coreia do Norte anunciou que tenciona criar 14 novas zonas económicas especiais em todo o país.
A propaganda já não surte efeito
O interesse tem vindo a crescer e empresas como a Orascom, a operadora de telecomunicações egípcia, arriscaram investir no país. Actualmente, detém o monopólio de serviços móveis na Coreia do Norte com cerca de 2 milhões de assinantes, apesar de existirem algumas restrições quanto ao repatriamento de lucros. A SER Minerals, uma ‘holding' de investidores anónimos, também apostou no mercado norte-coreano, mas optou por criar uma ‘joint-venture' com o governo de Kim Jong Un para desenvolver o que, segundo a empresa, poderá vir a ser a maior fonte de metais raros, essenciais para os modernos equipamentos electrónicos.
A maioria dos norte-coreanos não faz parte deste mundo em mutação, circunscrito à elite de Pyongyang e aos contrabandistas de Hyesan. Um estudo do Programa Mundial de Alimentos da ONU, divulgado em Outubro, estima que apenas 16% das famílias norte-coreanas conseguem manter um "consumo alimentar aceitável". Na província de Ryanggang, no norte do país, 40% das crianças com menos de 5 anos são raquíticas. O país precisa de reformas económicas profundas, mas o governo tarda em aplicá-las.
"Até aqui, o controlo total da informação ajudava a manter a população subserviente. O cidadão comum acreditava na propaganda, mas hoje isso já não é assim", observa Andray Abrahamian, director executivo da Chosen Exchange, uma organização sem fins lucrativos sediada em Singapura. Os rádios baratos, entre muitos outros bens de consumo que que entram no país através da fronteira com a China, puseram fim ao monopólio estatal da informação.
Agora, os norte-coreanos podem ouvir notícias de emissoras estrangeiras, usar telemóveis chineses para contactar familiares na Coreia do Sul e ver DVD e programas de televisão do país vizinho. Activistas dos direitos humanos alertam para as medidas repressivas que o governo tenciona aplicar em breve, no âmbito de uma "campanha ideológica" preconizada por Kim Jong Un para "erradicar tendências e estilos de vida estrangeiros". Será, talvez, demasiado tarde para tentar seduzir novamente a população para as virtudes do comunismo quando esta já se rendeu aos princípios do mercado.
Re: Ucrania e a Europa
Nada que o ocidente não faça, estou a lembrar-me da libia que tinha abdicado do arsenal quimico e olha o que lhe aconteceu, vamos ver o que acontece com a siria, e o irão, a coreia é que ainda não caíu na esparrela, teimosa. O ocidente tem muito amor para dar, sempre preocupado com o bem estar do guito, perdão, das pessoas.
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Re: Ucrania e a Europa
Não deixa de ser curioso que a Ucrânia já foi a 3ª potência nuclear do planeta. A seguir ao desmembramento da União Soviética "herdaram" as armas nucleares que estavam estacionadas no seu território. Para eles eram uma garantia contra uma possível invasão russa.
Nos nos 90 chegaram a um acordo de desarmamento e ficaram sem elas, mas só o fizeram depois de terem assinado um tratado com EUA e UK em que estes se comprometeram a defender a integridade territorial da Ucrânia.
Nos nos 90 chegaram a um acordo de desarmamento e ficaram sem elas, mas só o fizeram depois de terem assinado um tratado com EUA e UK em que estes se comprometeram a defender a integridade territorial da Ucrânia.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Re: Ucrania e a Europa
Pena de morte instituída na Ucrânia.
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
Re: Ucrania e a Europa
Obrigado Pikota.
Já tinha lido o artigo assim que ele ficou disponível na net.
O meu problema é que sou da mesma opinião e da contraria ao mesmo tempo.
Pois o ocidente está a limitar muito as posições futuras, visto que a Rússia pelo que dá a entender não vai abrir mão da Crimeia, o ocidente diz que não reconhece a vontade do povo, nem vai deixar nunca a anexação da Crimeia.
Estas retaliações são brincadeira de criança, o Putin dá-lhes de boa vontade mais 100 nomes para poder em seguida anexar o resto da Ucrânia de leste visto que todas essas regiões têm a mesma vontade da Crimeia que é pertencer à Russia.
Abraço
Hélio Palma
Já tinha lido o artigo assim que ele ficou disponível na net.
O meu problema é que sou da mesma opinião e da contraria ao mesmo tempo.
Pois o ocidente está a limitar muito as posições futuras, visto que a Rússia pelo que dá a entender não vai abrir mão da Crimeia, o ocidente diz que não reconhece a vontade do povo, nem vai deixar nunca a anexação da Crimeia.
Estas retaliações são brincadeira de criança, o Putin dá-lhes de boa vontade mais 100 nomes para poder em seguida anexar o resto da Ucrânia de leste visto que todas essas regiões têm a mesma vontade da Crimeia que é pertencer à Russia.
Abraço
Hélio Palma
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Re: Ucrania e a Europa
hpalma87 Escreveu:Boas,
Sou novato nestas andanças, comecei as minhas lides em Fevereiro neste mundo da bolsa, tendo me desfeito de todas as posições no inicio da semana passada por causa da instabilidade da Ucrania.
Agora estou na duvida se esta brincadeira vai continuar a criar instabilidade nos mercados ou já acalmou e a continuação do bull que vinha acontecendo vai continuar?
Sei que vai ser sempre uma opinião pessoal porque certezas ninguém pode ter.
Cumprimentos
Hélio Palma
Hélio tal como tu sou um novato nestas andanças, no entanto, já deu para perceber que certezas ninguém as tem, tanto pode correr bem como correr mal.
Não podes pensar que isto Ucrânia é a única coisa que neste momento trás instabilidade porque há dezenas de factores.
Aconselho a leres o novo artigo do Uliesses.
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/ ... arket.html
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Re: Ucrania e a Europa
Boas,
Sou novato nestas andanças, comecei as minhas lides em Fevereiro neste mundo da bolsa, tendo me desfeito de todas as posições no inicio da semana passada por causa da instabilidade da Ucrania.
Agora estou na duvida se esta brincadeira vai continuar a criar instabilidade nos mercados ou já acalmou e a continuação do bull que vinha acontecendo vai continuar?
Sei que vai ser sempre uma opinião pessoal porque certezas ninguém pode ter.
Cumprimentos
Hélio Palma
Sou novato nestas andanças, comecei as minhas lides em Fevereiro neste mundo da bolsa, tendo me desfeito de todas as posições no inicio da semana passada por causa da instabilidade da Ucrania.
Agora estou na duvida se esta brincadeira vai continuar a criar instabilidade nos mercados ou já acalmou e a continuação do bull que vinha acontecendo vai continuar?
Sei que vai ser sempre uma opinião pessoal porque certezas ninguém pode ter.
Cumprimentos
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Re: Ucrania e a Europa
Indice russo (micex) fecha em máximos + 3,74% 

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Re: Ucrania e a Europa
pcm79 Escreveu:Valete Escreveu:E eu a pensar, que isso de ocupar/anexar territórios já não se usava.
Depois, queixam-se os russos, que os ocidentais olhem para eles como obsoletos.
o Kosovo é que é um país como deve ser
Essa é um clássico.
Mas, o Kosovo não se quis anexar a ninguém.
Quiseram ser independentes (mais por questões religiosas, do que históricas/legais, reconheço), como muitas regiões na Europa, legitima ou ilegitimamente, querem ser.
Mas o meu comentário, tinha outro sentido. Os americanos (e outras potencias menores, já inseridas no séc. XXI) sabem que não precisam de anexar territórios para os "explorar". Grosseiramente comparado, recorda um pouco o fim da escravidão nos EUA. Ficava mais barato pagar um salário, do que manter um ser humano.
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Re: Ucrania e a Europa
O meu entendimento sobre esta questão é bastante simples: O povo fez-se ouvir através deste referendo. A ONU, a UE, e os EUA não têm como ir contra essa vontade. Quanto muito, pode-se questionar se o referendo foi feito em condições ideias, sem pressões sobre o povo, etc, fora isso...que sejam russos.
A volatilidade dos mercados é a maior aliada do verdadeiro investidor. - Warren Buffett
Re: Ucrania e a Europa
A meu ver, se o referendo foi aprovado pela população da Crimeia, neste momento a Russia tem toda a legitimidade para entrar na Crimeia se o governo autónomo da Crimeia assim o entender e permitir!
Qual poderá ser a posição da Ucrânia e do mundo se mudaram o governo que tinham, sem qualquer referendo ou consulta popular e onde o mundo (ocidental) deu o seu total apoio por ser a vontade do povo?
É claro, que a posição da Ucrânia e do mundo tem de ser de consentimento de que a vontade do povo da Crimeia se faça sentir e que tenham o apoio daquilo que querem ser!
Se a Europa e os USA insistirem que a Russia não poderá anexar a Crimeia, após o seu povo assim o ter decidido, será um erro colossal, pois existem muitas mais próximidades da Crimeia com a Russia do que com a Ucrânia!
Qual poderá ser a posição da Ucrânia e do mundo se mudaram o governo que tinham, sem qualquer referendo ou consulta popular e onde o mundo (ocidental) deu o seu total apoio por ser a vontade do povo?
É claro, que a posição da Ucrânia e do mundo tem de ser de consentimento de que a vontade do povo da Crimeia se faça sentir e que tenham o apoio daquilo que querem ser!
Se a Europa e os USA insistirem que a Russia não poderá anexar a Crimeia, após o seu povo assim o ter decidido, será um erro colossal, pois existem muitas mais próximidades da Crimeia com a Russia do que com a Ucrânia!
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Re: Ucrania e a Europa
Micex a subir 1,48 %.
Parece que a montanha (para já ) pariu um rato.
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Re: Ucrania e a Europa
Notícia interessante do Business Insider, com uma perspetiva do que poderá acontecer a seguir ao referendo, na Crimea.
Russian media is reporting that 93% of voters on the Ukrainian peninsula of Crimea have voted to secede to Russia.
The big question, now that Russia has effectively annexed Crimea (even though the international community does not recognize the move), is what happens next.
Here's what Crimea's pro-Russian deputy prime minister told Richard Engel of NBC News:
Currently, the major concern of the ongoing Ukraine crisis is that pro-Russian special forces and other provocateurs will foment unrest in Ukraine's east and south, which have sizable ethnic Russian populations, and Russia will subsequently enter those areas under the pretext of protecting ethnic Russians.
The Kremlin used the same argument for its low-key invasion of Crimea.
In a phone call with German Chancellor Angel Merkel, Russian President Vladimir Putin "expressed concern over tensions in eastern and south-eastern parts of Ukraine" while pro-Russian demonstrators in the eastern city of Donetsk smashed their way into public buildings and burned Ukrainian-language books.
Putin reiterated this claim to U.S. President Barack Obama, saying that unrest is being instigated by radical groups in connection with the new government in Kiev.
In this context, Ukrainians fear a full-on Russian invasion. A more likely reality in the short-to-medium term may be a slow subversion of order by pro-Russian groups in the eastern part of the country.
The optimistic view is that the Russians will back off after capturing Crimea and accept Kiev's new government. But all signs currently point the opposite direction.
"It is Russia's military movements and escalatory steps that are raising the greatest concern," a senior U.S. State Department official told Reuters on Sunday.
In any case, the Ukrainian soldiers in Crimea guarding their bases are getting very uneasy as the Russians continue to surround them after the referendum.
Read more: http://www.businessinsider.com/crimea-r ... z2wAcPoZ5Z
Russian media is reporting that 93% of voters on the Ukrainian peninsula of Crimea have voted to secede to Russia.
The big question, now that Russia has effectively annexed Crimea (even though the international community does not recognize the move), is what happens next.
Here's what Crimea's pro-Russian deputy prime minister told Richard Engel of NBC News:
Currently, the major concern of the ongoing Ukraine crisis is that pro-Russian special forces and other provocateurs will foment unrest in Ukraine's east and south, which have sizable ethnic Russian populations, and Russia will subsequently enter those areas under the pretext of protecting ethnic Russians.
The Kremlin used the same argument for its low-key invasion of Crimea.
In a phone call with German Chancellor Angel Merkel, Russian President Vladimir Putin "expressed concern over tensions in eastern and south-eastern parts of Ukraine" while pro-Russian demonstrators in the eastern city of Donetsk smashed their way into public buildings and burned Ukrainian-language books.
Putin reiterated this claim to U.S. President Barack Obama, saying that unrest is being instigated by radical groups in connection with the new government in Kiev.
In this context, Ukrainians fear a full-on Russian invasion. A more likely reality in the short-to-medium term may be a slow subversion of order by pro-Russian groups in the eastern part of the country.
The optimistic view is that the Russians will back off after capturing Crimea and accept Kiev's new government. But all signs currently point the opposite direction.
"It is Russia's military movements and escalatory steps that are raising the greatest concern," a senior U.S. State Department official told Reuters on Sunday.
In any case, the Ukrainian soldiers in Crimea guarding their bases are getting very uneasy as the Russians continue to surround them after the referendum.
Read more: http://www.businessinsider.com/crimea-r ... z2wAcPoZ5Z
"Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro; depois, perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem o presente, acabando por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... E morrem como se nunca tivessem vivido."
Dalai Lama
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Re: Ucrania e a Europa
Mas o que é que nos interessa se a Crimeia faz parte da Ucrânia ou da Federação Russa?
O povo de lá teve a sua palavra, nada mais há a dizer! Querem ser russos, tudo bem, felicidades.
Para Portugal é totalmente irrelevante, mas a UE vai obrigar-nos a alinhar numa posição diplomática condenatória deste refrendo, uma posição que em nada favorece os interesses do nosso país, só para a UE mostrar "união".
Aliás, muitas vezes seria do nosso interesse o alinhamento com os BRICS, temos mais relações históricas com todos eles (excepto a Rússia) que com a maioria dos países da UE...
Não estou a gostar do filme.
O povo de lá teve a sua palavra, nada mais há a dizer! Querem ser russos, tudo bem, felicidades.
Para Portugal é totalmente irrelevante, mas a UE vai obrigar-nos a alinhar numa posição diplomática condenatória deste refrendo, uma posição que em nada favorece os interesses do nosso país, só para a UE mostrar "união".
Aliás, muitas vezes seria do nosso interesse o alinhamento com os BRICS, temos mais relações históricas com todos eles (excepto a Rússia) que com a maioria dos países da UE...
Não estou a gostar do filme.
Re: Ucrania e a Europa
pcm79 Escreveu:Valete Escreveu:E eu a pensar, que isso de ocupar/anexar territórios já não se usava.
Depois, queixam-se os russos, que os ocidentais olhem para eles como obsoletos.
o Kosovo é que é um país como deve ser


Re: Ucrania e a Europa
Valete Escreveu:E eu a pensar, que isso de ocupar/anexar territórios já não se usava.
Depois, queixam-se os russos, que os ocidentais olhem para eles como obsoletos.
o Kosovo é que é um país como deve ser

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Re: Ucrania e a Europa
E eu a pensar, que isso de ocupar/anexar territórios já não se usava.
Depois, queixam-se os russos, que os ocidentais olhem para eles como obsoletos.
Depois, queixam-se os russos, que os ocidentais olhem para eles como obsoletos.
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Re: Ucrania e a Europa
Vi à pouco na Euronews que 80% da água e do gas da Crimeira vem da Ucrania.
Quero ver quando esta se anexar à Russia, como vai ser.
A Ucrania até pode ter uma boa moeda de troca em relação ao Gas Russo
Quero ver quando esta se anexar à Russia, como vai ser.
A Ucrania até pode ter uma boa moeda de troca em relação ao Gas Russo

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- Registado: 16/3/2014 19:37
Re: Ucrania e a Europa
Dom_Quixote Escreveu:Primvs Escreveu:FDPC Escreveu:Venceu com 93% o sim a Russia com uma ida as urnas de 85% da população.
http://rt.com/on-air/
Uns dados algo martelados mas enfim
A leste nada de novo...
Now what
Essa é a pergunta, do Milhão de USD.

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