Finanças & Fundos de Investimento
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Keizer,
Aqui em Portugal, e na Europa em geral tens uma coisa que eu considero ainda melhor: ETF com capitalização de dividendos.
Mais eficiente em termos fiscais que isto eu não conheço.
Mas se os dividendos (e a sua ineficiência em termos fiscais não for um problema; ou seja preferes recebê-los mesmo com os impostos que terás que pagar) tens fundos da vanguard domiciliados na Irlanda, e que podem ser transaccionados pela plataforma SAXO Bank (BEST, Banco Carregosa, etc.).
https://www.vanguard.co.uk/uk/mvc/investments/etf
E já têm ETF muito interessantes como SP500 q segue este índice por 0,09%/ano e já com quase 3 mil milhões em AUM.
Ou então para quem não quer se chatear a ver qual o melhor mercado/país/região/moeda, tens o ETF que segue o FTSE All-World Index por 0,25% (imbatível em termos de preço, e tem no seu conteúdo, activos de 2623 empresas..Eu repito: 2623 empresas por 0,25%/ano).
Aqui em Portugal, e na Europa em geral tens uma coisa que eu considero ainda melhor: ETF com capitalização de dividendos.
Mais eficiente em termos fiscais que isto eu não conheço.
Mas se os dividendos (e a sua ineficiência em termos fiscais não for um problema; ou seja preferes recebê-los mesmo com os impostos que terás que pagar) tens fundos da vanguard domiciliados na Irlanda, e que podem ser transaccionados pela plataforma SAXO Bank (BEST, Banco Carregosa, etc.).
https://www.vanguard.co.uk/uk/mvc/investments/etf
E já têm ETF muito interessantes como SP500 q segue este índice por 0,09%/ano e já com quase 3 mil milhões em AUM.
Ou então para quem não quer se chatear a ver qual o melhor mercado/país/região/moeda, tens o ETF que segue o FTSE All-World Index por 0,25% (imbatível em termos de preço, e tem no seu conteúdo, activos de 2623 empresas..Eu repito: 2623 empresas por 0,25%/ano).
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
MarioBarradas Escreveu:The Three Fund Portfolio
Post do utilizador Taylor Larimore
Fórum Bogleheads
MarioBarradas infelizmente os fundos Vanguard não estão disponiveis em PT nem tão pouco em versão ETF.
E nos EUA existe o conceito "Tax-Efficient" pq lá existem os savings e retirement accounts tipo Roth IRA e o 401k e o 403, em q basicamente tens beneficios fiscais em q os dividendos são tax-free e os ganhos de capitais tb são tax-free até um certo limite. Isto sim um verdadeiro incentivo à poupança.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Boas,
Quatro vantagens com que as small caps iniciam 2014
Um bom artigo de Christina Matti da gestora Pioneer no FundsPeople Portugal, com o título supramencionado.
http://www.fundspeople.pt/noticias/78918
Abr,
file 112
Quatro vantagens com que as small caps iniciam 2014
Um bom artigo de Christina Matti da gestora Pioneer no FundsPeople Portugal, com o título supramencionado.
http://www.fundspeople.pt/noticias/78918
Abr,
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
The Three Fund Portfolio
Post do utilizador Taylor Larimore
Fórum Bogleheads
Post do utilizador Taylor Larimore
Fórum Bogleheads
After a lifetime of investing since 1950 trying to "beat the market," I am convinced that a simple 3-fund (or ETF) portfolio of Total Stock Market, Total International, and Total Bond Market, properly allocated, is an ideal portfolio for most investors. The advantages are many:
* Very diversified with over 15,000 worldwide securities (lower risk).
* Very low-cost.
* Very tax-efficient.
* The advantages of Simplicity
* No adviser risk.
* No fund manager risk.
* No style drift.
* No tracking error to cause abandonment of the strategy.
* No overlap
* No front-running that reduces sub-index returns.
* On the Efficient Frontier (highest return per unit of risk).
* Automatic rebalancing within each fund.
* Never underperforms the market (less worry).
* Easy to maintain for the owner, spouse, caregivers and heirs.
* More time with family and friends.
* Mathematically certain to outperform most investors. This was Morningstar's 15-Year Category Performance for each fund updated on January 01, 2014:
TOP 32% = Vanguard Total Stock Market (VTSMX)
TOP 22% = After tax.
TOP 49% = Vanguard Total International (VGTSX)
TOP 39% = After tax
TOP 47% = Vanguard Total Bond Market (VBMFX)
TOP 42% = After tax
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Pessoal,
Possivelmente este fundo já foi discutido atrás, mas como o tópico já vai com mais de 200 páginas, foi difícil encontrar.
Além de alguns trades que vou fazendo na bolsa portuguesa, estou a pensar meter uma parte do meu capital para investimento no fundo BPI-Portugal (http://www.bpiinvestimentos.pt/Fundos/FichaProdutoBPI.asp?Codfundo=865&CodGestora=1). A ideia é, obviamente, expor-me ao PSI, aproveitando o bull market que deverá continuar 2014 adentro, e aproveitando as vantagens da gestão profissional, sem necessidade de acompanhamento diário.
O fundo em questão parece acompanhar bem o PSI. Admitindo que o PSI continuará em bull durante este ano, o investimento neste fundo, como suplementar aos meus trades, parece-me uma razoável estratégia de aproveitar a tendência.
As perguntas que queria deixar são: Relativamente ao ao fundo BPI-Portugal, alguém tem algum comentário positivo ou negativo a dar? Dentro dos fundos expostos à bolsa nacional, parece-vos uma boa opção? E quanto às comissões de depósito e gestão, estão dentro do razoável?
Muito obrigado!
Abraços e bons negócios
Possivelmente este fundo já foi discutido atrás, mas como o tópico já vai com mais de 200 páginas, foi difícil encontrar.
Além de alguns trades que vou fazendo na bolsa portuguesa, estou a pensar meter uma parte do meu capital para investimento no fundo BPI-Portugal (http://www.bpiinvestimentos.pt/Fundos/FichaProdutoBPI.asp?Codfundo=865&CodGestora=1). A ideia é, obviamente, expor-me ao PSI, aproveitando o bull market que deverá continuar 2014 adentro, e aproveitando as vantagens da gestão profissional, sem necessidade de acompanhamento diário.
O fundo em questão parece acompanhar bem o PSI. Admitindo que o PSI continuará em bull durante este ano, o investimento neste fundo, como suplementar aos meus trades, parece-me uma razoável estratégia de aproveitar a tendência.

Muito obrigado!
Abraços e bons negócios
"Only dead fish go with the flow." Andy Hunt
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
File, não uses os exemplos dos "hedge funds".
Os "nossos" simples fundos de investimento são melhores que eles.
Não me apanham nesse tipo de investimentos. Se cair na tentação, espero que me deem na cabeça e me relembrem deste post.
Tenho lido, vários artigos e estatísticas deste mundo, inclusive "papers" com os tops dos melhores "hedge funds". Curiosamente, guardei informação recente (de há 2 dias) sobre eles para colocar no "meu" tópico, mas posso deixar aqui. O VG, não vai-se chatear.
Da newsletter "Wealth Watch" da Bloomberg:
P.S. File, vê a capa da revista "Bloomberg Businessweek" que se tem acesso através do link "Hedge Funds Are For Suckers" e se clicares na capa, vês o processo criativo. De um ponto de vista de profissional da área de Design Gráfico, parece que a Bloomberg, criou uma capa arrojada. (Mas não está muito longe do meu espírito criativo, apenas que este tipo, de criatividade raramente chega a publicidade e muito menos a capas, principalmente, de meios com este tipo target. Quando é usado, é em targets mais novos ou alternativos.) Ultimamente, a conotação do falo masculino, tem aparecido com alguma regularidade. Realmente o mundo das finanças é de homens, está a faltar um toque feminino.

Os "nossos" simples fundos de investimento são melhores que eles.
Não me apanham nesse tipo de investimentos. Se cair na tentação, espero que me deem na cabeça e me relembrem deste post.
Tenho lido, vários artigos e estatísticas deste mundo, inclusive "papers" com os tops dos melhores "hedge funds". Curiosamente, guardei informação recente (de há 2 dias) sobre eles para colocar no "meu" tópico, mas posso deixar aqui. O VG, não vai-se chatear.
Da newsletter "Wealth Watch" da Bloomberg:
Bloomberg Escreveu:WEALTH WATCH
January 24, 2014
An Exclusive Investing Party You Might Want to Skip
Unless you're a millionaire, you've generally been barred from the worlds of hedge funds and private equity. Those are the rules, and, while they may be for the protection of retail investors, it could be hard to watch as these secretive investments made their managers obscenely wealthy.
Now, however, any resentment on the part of average investors has likely morphed into schadenfreude. Last year, hedge funds trailed U.S. stocks for the fifth consecutive year, one of the best-paid hedge fund stars agreed to hand over $1.8 billion to settle insider trading allegations and a Bloomberg Businessweek cover story declared that " Hedge Funds Are For Suckers."
Despite all this, big investment firms are now seeking out retail investors, wondering: Would you like access to those alternative investments after all? Maybe some private equity, or a mutual fund that copies hedge fund strategies in your 401(k)? Bloomberg.com's Ben Steverman explains why investors should be cautious.
P.S. File, vê a capa da revista "Bloomberg Businessweek" que se tem acesso através do link "Hedge Funds Are For Suckers" e se clicares na capa, vês o processo criativo. De um ponto de vista de profissional da área de Design Gráfico, parece que a Bloomberg, criou uma capa arrojada. (Mas não está muito longe do meu espírito criativo, apenas que este tipo, de criatividade raramente chega a publicidade e muito menos a capas, principalmente, de meios com este tipo target. Quando é usado, é em targets mais novos ou alternativos.) Ultimamente, a conotação do falo masculino, tem aparecido com alguma regularidade. Realmente o mundo das finanças é de homens, está a faltar um toque feminino.

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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Boas,
Gestão passiva de buy-and-hold versus gestão ativa.
Não há receitas mágicas sobre uma estratégia tipo todo-o-terreno que seja campeã em termos absolutos em qualquer tipo de terreno, pode haver sim uma estratégia passiva (índex) que em termos de médias relativas seja estatisticamente, em particular no longo prazo, melhor que a estratégia ativa, isso é pacifico em termos dos resultados práticos, especialmente no mercado dos EUA, que tem um peso de cerca de 50% do mercado mundial acionista.
Só que a questão que, em termos teóricos, tenho vindo a colocar é outra, que é a seguinte: Uma viatura todo-o-terreno é a melhor estratégia para ganhar o Paris-Dakar, porque aposta mais na resistência mecânica e menos na velocidade, mas para vencer as 24 Horas de Le Mans, a viatura todo-o-terreno já não serve, pois é preciso ter uma máquina de competição que aposta também na resistência mas muito mais na velocidade. Contudo, se os regulamentos permitissem mudar de viatura, então no Paris-Dakar já não havia a melhor viatura única mas sim, pelo menos, duas: uma para estradas pavimentadas e outra de todo-o-terreno para o restante piso das areias do deserto.
Por outro lado, quaisquer daqueles condutores que são campeões, em termos absolutos, também têm que fazer uma gestão ativa da sua viatura no binómio velocidade-resistência com o objetivo de, em 1º lugar, levar a viatura até ao fim e, em 2º lugar, cortar a meta em 1º lugar. Quem corta a meta em 1º lugar não é uma viatura média conduzida por um condutor passivo.
Será que me faço entender? É que uma coisa é a média dos campeões bolsistas, outra coisa é o campeão dos campeões. Será que os gestores de hedge funds que utilizam gestão ativa de avaliação de riscos e tentativa de otimização de retornos, com produtos derivados e alavancagem, são todos parvos? Será que é difícil perceber a diferença entre a teórica otimização da relação "excesso de retornos versus mitigação dos riscos" e os resultados práticos obtidos, os quais como práticos que são, podem ou não terem otimizado aquela relação teórica, e que a otimização prática, como é sabido, precisa também de uma certa dose de sorte, para além dos insights técnicos dos gestores/investidores.
Há cerca de 10 anos comprei juntamente com outra pessoa um lote de terreno na Urbanização de Soltróia (entre Tróia e Comporta), depois a mulher do meu amigo ficou assustada com o bloom de algas (proliferação excessiva de algas) que se depositavam na areia da praia e dava muito mau aspeto e até mau cheiro. Eu como tenho conhecimentos técnicos para perceber qual era a causa de tal bloom algal, percebi logo que tal só podia ter origem numa descarga acidental com uma elevada carga orgânica e de nutrientes, e na altura identifiquei que só podia haver duas origens possíveis de tal carga poluidora. Fiquei descansado, porque sabia que tal fenómeno era passageiro. Só que a mulher do meu amigo pressionou o marido a vender a parte dele (50%) e eu decidi comprar, porque tinha o tal insight e tinha uma estratégia. Passados cerca de 5 anos vendi o lote com um lucro de 300%, porque me apercebi que aqueles valores eram incomportáveis para o bolso dos portugueses. Se o vendesse agora, no máximo vendia-o por metade do preço de venda.
Conclusão: Apesar de na altura da venda se considerar haver uma valorização ad eternum deste tipo de terrenos e assim a melhor estratégia seria a de buy-and-hold em que deixava correr a valorização média ao longo do tempo, eu não segui essa estratégia das médias e fiz a gestão ativa da valorização do lote de terreno, quer no ato da compra ao meu amigo (para mim era um ativo growth de curto prazo), quer no ato da venda antes de uma queda de cerca de 50% do seu valor. Tive também uma certa dose de sorte ao aparecer um comprador ávido na altura certa. Portanto, num bom negócio utiliza-se sempre uma gestão ativa. Não podemos deixar que que a grande quantidade de valores médios da inteligência coletiva do "rebanho índex" nos tolde a inteligência individual sobre situações discretas individuais da amostragem coletiva.
Abr,
file 112
Gestão passiva de buy-and-hold versus gestão ativa.
Não há receitas mágicas sobre uma estratégia tipo todo-o-terreno que seja campeã em termos absolutos em qualquer tipo de terreno, pode haver sim uma estratégia passiva (índex) que em termos de médias relativas seja estatisticamente, em particular no longo prazo, melhor que a estratégia ativa, isso é pacifico em termos dos resultados práticos, especialmente no mercado dos EUA, que tem um peso de cerca de 50% do mercado mundial acionista.
Só que a questão que, em termos teóricos, tenho vindo a colocar é outra, que é a seguinte: Uma viatura todo-o-terreno é a melhor estratégia para ganhar o Paris-Dakar, porque aposta mais na resistência mecânica e menos na velocidade, mas para vencer as 24 Horas de Le Mans, a viatura todo-o-terreno já não serve, pois é preciso ter uma máquina de competição que aposta também na resistência mas muito mais na velocidade. Contudo, se os regulamentos permitissem mudar de viatura, então no Paris-Dakar já não havia a melhor viatura única mas sim, pelo menos, duas: uma para estradas pavimentadas e outra de todo-o-terreno para o restante piso das areias do deserto.
Por outro lado, quaisquer daqueles condutores que são campeões, em termos absolutos, também têm que fazer uma gestão ativa da sua viatura no binómio velocidade-resistência com o objetivo de, em 1º lugar, levar a viatura até ao fim e, em 2º lugar, cortar a meta em 1º lugar. Quem corta a meta em 1º lugar não é uma viatura média conduzida por um condutor passivo.
Será que me faço entender? É que uma coisa é a média dos campeões bolsistas, outra coisa é o campeão dos campeões. Será que os gestores de hedge funds que utilizam gestão ativa de avaliação de riscos e tentativa de otimização de retornos, com produtos derivados e alavancagem, são todos parvos? Será que é difícil perceber a diferença entre a teórica otimização da relação "excesso de retornos versus mitigação dos riscos" e os resultados práticos obtidos, os quais como práticos que são, podem ou não terem otimizado aquela relação teórica, e que a otimização prática, como é sabido, precisa também de uma certa dose de sorte, para além dos insights técnicos dos gestores/investidores.
Há cerca de 10 anos comprei juntamente com outra pessoa um lote de terreno na Urbanização de Soltróia (entre Tróia e Comporta), depois a mulher do meu amigo ficou assustada com o bloom de algas (proliferação excessiva de algas) que se depositavam na areia da praia e dava muito mau aspeto e até mau cheiro. Eu como tenho conhecimentos técnicos para perceber qual era a causa de tal bloom algal, percebi logo que tal só podia ter origem numa descarga acidental com uma elevada carga orgânica e de nutrientes, e na altura identifiquei que só podia haver duas origens possíveis de tal carga poluidora. Fiquei descansado, porque sabia que tal fenómeno era passageiro. Só que a mulher do meu amigo pressionou o marido a vender a parte dele (50%) e eu decidi comprar, porque tinha o tal insight e tinha uma estratégia. Passados cerca de 5 anos vendi o lote com um lucro de 300%, porque me apercebi que aqueles valores eram incomportáveis para o bolso dos portugueses. Se o vendesse agora, no máximo vendia-o por metade do preço de venda.
Conclusão: Apesar de na altura da venda se considerar haver uma valorização ad eternum deste tipo de terrenos e assim a melhor estratégia seria a de buy-and-hold em que deixava correr a valorização média ao longo do tempo, eu não segui essa estratégia das médias e fiz a gestão ativa da valorização do lote de terreno, quer no ato da compra ao meu amigo (para mim era um ativo growth de curto prazo), quer no ato da venda antes de uma queda de cerca de 50% do seu valor. Tive também uma certa dose de sorte ao aparecer um comprador ávido na altura certa. Portanto, num bom negócio utiliza-se sempre uma gestão ativa. Não podemos deixar que que a grande quantidade de valores médios da inteligência coletiva do "rebanho índex" nos tolde a inteligência individual sobre situações discretas individuais da amostragem coletiva.
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Emergentes
Sobre os emergentes actualmente e apesar de ser um artigo de opinão e ter uma gaffe ("O peso argentino desvalorizou 12% contra o dólar num só dia. A lira argentina..."), o autor deveria quer dizer, lira turca:
Fonte: Jornal de Negócios - Teste os travões (27 Janeiro 2014, 09:25)
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/editorial/detalhe/teste_os_travoes.html
André Veríssimo/Jornal de Negócios Escreveu:Teste os travões
27 Janeiro 2014, 09:25 por André Veríssimo | averissimo@negocios.pt
As bolsas terminaram a semana sacudidas por um terramoto, para já de média intensidade. O epicentro está nos mercados emergentes, com os receios de fuga de capital deixados pelo FMI na terça-feira a materializarem-se.
As bolsas terminaram a semana sacudidas por um terramoto, para já de média intensidade. O epicentro está nos mercados emergentes, com os receios de fuga de capital deixados pelo FMI na terça-feira a materializarem-se. Caro investidor, segure-se bem. Nos próximos quilómetros a viagem segue fora do asfalto.
O bom desempenho dos mercados accionistas no final do ano passado e no início deste criaram a expectativa de que a redução dos estímulos monetários nos EUA poderia ser feita sem dor. Os investidores esticaram a corda, elevando os índices para novos máximos. A corda rompeu. E como sempre, pelo lado mais fraco: os países emergentes.
A porta de saída está a revelar-se demasiado estreita para tanto capital em fuga apressada. O peso argentino desvalorizou 12% contra o dólar num só dia. A lira argentina recuou para o valor mais baixo de sempre. O "rand" da África do Sul recuou para mínimos de 2008. As bolsas não escaparam à razia. Na semana passada, o índice argentino afundou 19,5%, o da Turquia 7%, o espanhol 5,7% e o português 4,8%. As obrigações americanas e alemãs voltaram a servir de refúgio. O ouro valorizou.
Porquê esta súbita aversão? As economias emergentes estão menos atractivas. Tiraram o pé do acelerador do crescimento, ao mesmo tempo que nos países desenvolvidos as perspectivas são agora mais animadoras. O FMI manteve a previsão para a evolução do PIB nos países em desenvolvimento este ano em 5,1%, mas elevou para 2,2% a perspectiva para as economias avançadas. A diferença é a menor desde 2001.
Sendo ainda o crescimento superior nos países emergentes, seria de esperar que os investidores se mantivessem fiéis. A questão é que as decisões de investimento obedecem ao binómio risco e retorno. A percepção de risco em relação aos emergentes tem-se vindo a deteriorar. A primeira evidência surgiu no Verão do ano passado, após os primeiros comentários do ainda presidente da Fed (deixa o cargo no fim da semana) sobre a diminuição dos estímulos monetários, que acabou por só se concretizar em Dezembro. Logo nessa altura, as moedas dos países emergentes com défices da conta corrente e reservas monetárias mais frágeis, foram as mais castigadas. O mesmo sucede desta vez.
A Turquia tem cerca de 33 mil milhões de dólares em reservas, o suficiente para cobrir apenas um mês e meio de importações, de acordo com o Citigroup. O cenário repete-se na Argentina e em vários países do sudoeste asiático.
A chave para o desfecho destes acontecimentos está na China. Foi a divulgação, na quinta-feira, de um dado que aponta para a contracção da actividade na indústria que desencadeou a venda acelerada de activos. Ou não fosse o país do sol nascente o maior comprador de produtos e matérias-primas de vários países emergentes. Há ainda a bomba-relógio sob a forma de 4,8 biliões de dólares em dívida que se diz estar fora do balanço dos bancos. Os analistas continuam a dizer que as correcções devem ser aproveitadas para reforçar as carteiras. O melhor é pôr o cinto de segurança.
averissimo@negocios.pt
Fonte: Jornal de Negócios - Teste os travões (27 Janeiro 2014, 09:25)
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/editorial/detalhe/teste_os_travoes.html
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:Rick Lusitano Escreveu:PIMCO RR?![]()
Eu próprio tenho as minha dúvidas sobre esse. Ainda estou em processo de aperfeiçoamento a 100% mas olha que está lá pertoTrocar este pelo Invesco é uma das possibilidades que penso bastante.
Queres te proteger da inflação? Tens:
TIPS no M&G
Matérias-primas do Invesco BRA (mas que não tens histórico anterior a Agosto/2009),
Acções e principalmente Acções de Bens de Consumo Básico, como tens nos fundos destes sectores, o Eurizon CS e no Fidelity GCI.
E não acredito nos poderes anti-inflação do ouro.
Infraestruturas, Madeira e Imobiliário são hedges contra a inflação.
(O quanto gostava de ter um REIT Global, fundo de investimento DIRECTO, que tivesse Infraestruturas/Imobiliário/Madeira Directo, em vez de fundos de investimento INDIRECTOS.)
VirtuaGod Escreveu:Uma das coisas que me discuto é se hei-de acrescentar acções emergentes.
Emergentes?? BRICS, MIKT, ASEAN? Ou Mercados Fronteiras?
Os antigos emergentes estão a cair. Os mercados de fronteira poderão ser o futuro, mas têm muita volatilidade. Deixa-te estar com fundos globais, incluindo os sectoriais, que já têm alguma exposição a emergentes.
(Se houvesse 1 fundo de emergentes interessante que eu acreditasse, com o maior prémio de risco/retorno, e menor risco possível, já tinha dito.)

Ainda te vou ver a apostares nas Acções Infraestutura e Acções Saúde, para o longo prazo.

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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
@VG, ao ler este artigo de opinião, revejo aquilo que andas a dizer aos anos. És um "opinion-maker". Ainda pensei que fosses o autor, mas tu dizes que és um jovem de trintas, a não ser tenhas envelhecido prematuramente.
F. Maurício Garcia/Jornal de Negócios - O grande problema dos investidores (27 Janeiro 2014, 09:27)
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/detalhe/o_grande_problema_dos_investidores.html

Jornal de Negócios Escreveu:F. Maurício Garcia
* Consultor da Caixa Gestão de Activos
(Os pontos de vista expressos são da responsabilidade do autor)
F. Maurício Garcia/Jornal de Negócios - O grande problema dos investidores (27 Janeiro 2014, 09:27)
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/detalhe/o_grande_problema_dos_investidores.html
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Thanks VG, pela tua explicação. Para quem te acompanha desde o inicio deste tópico, fiquei surpreendido pela tua mudança de pensamento. Para quem não acompanhou, e resumidamente, o Top do VG, tinha em 2012, depois de algumas modificações:
Obrigações:
PIMCO: TR, GB, DI, IG, HY, GHY
Já te livrastes do PIMCO High Yield (Obrigações Alto Rend. EUA)?
Templeton: GTR, GB, ambos com Hedge cambial
F&C EM
Axa Global Inflation (depois foi trocado pelo PIMCO RR)
Acções:
Eurizon CS
Mistos:
Carmignac Patrimoine
Menções Honrosas
....
E antes nem acções tinhas. 1º foi o Eurizon, depois a Manushe, "enganou-te" e adicionastes o Fidelity GCI. (Manu, where are you?)
E defendias a alocação de 90% em obrigações e 10% em acções.
VG, graças a tua resposta estive a revisitar a tua velhinha 1ª página, que a guardei em 2012, juntamente, com outros posts, na altura que eu estava a dar os primeiros passos nos fundos. Criei um PDF com isso, para me auto-instruir nos meus tempos mortos. Deu-me um ar nostálgico, ao reler, o que na altura nada sabia e o que sei hoje graças a semente do TEU trabalho. Só tenho a dizer OBRIGADO VG! O Morpheus das finanças, que quebrou a ilusão da realidade.
Mas VG, também tu evoluístes (se quiseres posso ter dar o meu PDF).
Até pelos nomes do tópico:
Fundos de Investimento (Obrigacionistas)
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Vê se actualizas esta tua passagem da 1ª página, principalmente a parte que coloquei a negrito vermelho:
Um cheirinho de nostalgia, pode-se ver um dos primeiros tops do VG:
Fonte: Página 16 - http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=77465&start=391
Em 31-05-2012:
OBRIGADO VG! Tem sido uma boa viagem.
Obrigações:
PIMCO: TR, GB, DI, IG, HY, GHY

Templeton: GTR, GB, ambos com Hedge cambial
F&C EM
Axa Global Inflation (depois foi trocado pelo PIMCO RR)
Acções:
Eurizon CS
Mistos:
Carmignac Patrimoine
Menções Honrosas
....
E antes nem acções tinhas. 1º foi o Eurizon, depois a Manushe, "enganou-te" e adicionastes o Fidelity GCI. (Manu, where are you?)
E defendias a alocação de 90% em obrigações e 10% em acções.
VG, graças a tua resposta estive a revisitar a tua velhinha 1ª página, que a guardei em 2012, juntamente, com outros posts, na altura que eu estava a dar os primeiros passos nos fundos. Criei um PDF com isso, para me auto-instruir nos meus tempos mortos. Deu-me um ar nostálgico, ao reler, o que na altura nada sabia e o que sei hoje graças a semente do TEU trabalho. Só tenho a dizer OBRIGADO VG! O Morpheus das finanças, que quebrou a ilusão da realidade.
Mas VG, também tu evoluístes (se quiseres posso ter dar o meu PDF).
Até pelos nomes do tópico:



Vê se actualizas esta tua passagem da 1ª página, principalmente a parte que coloquei a negrito vermelho:
VirtuaGod Escreveu:Uma Nota especial ao PIMCO Total Return com volatilidade de 4% (a do mercado accionista é na ordem dos 15%) com rentabilidade média de 7.6% desde 1987, sem nenhum ano negativo nos últimos 15 anos+. Para mim este é um dos melhores fundo do Mundo e o gestor (Bill Gross) uma verdadeira estrela no mundo dos investimentos obrigacionistas.
Um cheirinho de nostalgia, pode-se ver um dos primeiros tops do VG:
VirtuaGod em 21/1/2012 23:23 Escreveu:Revisão de 2011
Estas são as rentabilidades de 2011 para os fundos da primeira página. Lembrem-se que houve alterações nos fundos de TOP e nas "Menções Honrosas" de forma a optimizar os fundos que realmente merecem o nosso dinheiro. Todas as alterações e datas estão documentadas na primeira página. As carteiras de fundos devem ser diversificadas e incluir vários fundos. Todas as carteiras deverão ser feitas para um período compreendido entre 3 a 5 anos para se ter a rentabilidade pretendida e normal neste tipo de fundos (6/7%).
Isto porquê? Os fundos que acabaram 2011 negativos são os que começaram 2012 com mais força. Se as pessoas alterarem muito as carteiras ficariam com prejuízos (vender porque o fundo desceu em 2011) e não colheriam os frutos do investimento (boas subidas já em Janeiro e provavelmente melhores ainda ao longo de 2012). Os Templeton que acabaram 2012 ligeiramente negativos estão ambos já com 4% de rentabilidade em 2012; o UBS (Lux) BS Eurp Convergence P Acc que acabou 2012 com - 5% está com 2% de rentabilidade em 2012; Pictet-Emerging Local Currency Debt-HR EUR que acabou com -2.9% está já quase a ganhar 5% este ano e F&C Global Convertible Bond A EUR Hedged que caiu quase 8% recuperou já 50% dessa queda em menos de um mês, estando já 4% positivo em 2012.
Depois deste arranque em 2012 temos novos dados a 12 meses. A 1 ano apenas o UBS (Lux) BS Eurp Convergence P Acc e o F&C Global Convertible Bond A EUR Hedged estão negativos ambos com cerca de -5% mas penso que ainda vão a tempo de recuperar em 2012.
Alterei ligeiramente o TOP com a inclusão de mais um fundo da PIMCOe despromoção do fundo mais arriscado F&C Global Convertible Bond A EUR Hedged. Estou positivamente espantado com a boa prestação do E.S. Obrigações Europa!
Penso que 2012 vai ser um bom ano para os fundose irei em breve fazer uma actualização à carteira PIMCO T.R.66% Templeton G.B. 34% que está neste momento com uma R12M de 2.71%. Lembrem-se que a carteira esteve já negativa (quando eu aqui no tópico avisei que estava a comprar Templeton) e está já a recuperar encontrando-se ainda no que eu considero território barato (até 5% no R12M)
TOP:
PIMCO GIS Total Ret Bd E EUR Hdg 2.5%
Templeton Global Bond N Acc € H1 -3.8%
E.S. Logística FII Inc 4.17% líquidos
Templeton Global Total Return N Acc € H1 -1.8%
PIMCO GIS plc Global Investment Grade Credit E EUR (Hedged)4.3%
AXA WF Global Inflation Bonds E-Cap EUR 12.1%
PIMCO GIS Global Bond E EUR Hdg Acc *Novo* 7.6%
PIMCO Diversified Income E EUR Hedged Acc 4.8%
F&C Emerging Markets Bond C-Euro Hedged 7.6%
PIMCO GIS plc Global High Yield Bond E EUR (Hedged) Accumulation 2.5%
Menções Honrosas:
UBS (Lux) BS Eurp Convergence P Acc -5.4%
JPM Income Opportunity D (acc) - EUR -0.6%
Pictet-Emerging Local Currency Debt-HR EUR -2.9%
Schroder ISF US Dollar Bd B EUR Hdg 6.9%
E.S. Obrigações Europa FI Acc 6.4%
F&C Global Convertible Bond A EUR Hedged *Despromovido* -7.8%
ETF's
db x-trackers II EM Liquid EuroBond ETF 5.1%
db x-trackers II Global Sov EUR Hedged 6.3%
db x-trackers iBoxx GlbInfLnk TR Idx Hdg 12%
Fonte: Página 16 - http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=77465&start=391
Em 31-05-2012:
OBRIGADO VG! Tem sido uma boa viagem.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
http://awealthofcommonsense.com/john-bo ... -expenses/


Wall Street has convinced investors in the past that the only way to gain an edge is to stay ahead of the crowd, find the best performing funds and trade in and out of the markets. Good luck finding a large Wall Street firm that will preach long term investing with a low cost approach and minimal activity.
Luckily, investors are catching on to Wall Street’s ways. They’ve been burned far too many times.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
File, já me ri com uma frase em particular, mas que não vou reproduzir... 

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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:Rick Lusitano Escreveu:
(...)Rick Lusitano Escreveu:VG, o que se passa contigo? Estás a mudar...
foi o Verão do ano passado que me fez refletir sobre quanto peso em acções uma carteira deveria ter. Daí comecei a estudar e a testar eu próprio. Tenho andado meio calado pk pouco tinha a acrescentar, mas queria ver se realmente fazia umas coisas para avançar com o tópico e fazia algo tipo esta carteira e comparar com as tuas etc etc A alteração de ideias já vem de há uns meses para cá mas nunca tinha discutido isso. Uma das coisas que me discuto é se hei-de acrescentar acções emergentes. Vamos a ver.... Mas está muito perto daquilo que eu quero e para todos os efeitos defendo desde o início, embora não pensasse que entre 20 a 30% acções fosse o peso "ideal".
@VG:
A gama de 20-30% de ações que tu classificas como o peso "ideal" das ações numa carteira, convém referir que esse peso médio de 25% é para um investidor com um perfil de risco do tipo ultraconservador, o qual exige o máximo de segurança e não se importa com os retornos, e para um período de detenção das ações de 5 anos; isto de acordo com a tabela 2-2 do meu post do dia 21/11/2013 (17:16H) da página 224 deste tópico, com o título "Medidas padrão de risco, fronteira eficiente, ..., e correlação entre ações e obrigações.", tabela essa que foi extaída do livro “Stocks for The Long Run – The Definitive Guide to Financial Market Returns and Long-Term Investment Strategies” de Jeremy J. Siegel.
viewtopic.php?f=3&t=77465&start=5575
Se o perfil de risco do investidor fosse do tipo moderado, o qual aceita um nível de risco médio com esperança de poder ter uma compensação no nível de retornos superior à média, então essa percentagem ideal de ações na carteira, para o mesmo periodo de detenção de 5 anos, já seria de 62.7% (pode-se considerar a gama ideal de 60-65%), de acordo com a referida Tabela 2-2.
Daí, a célebre relação de ações/obrigações de 65%/35% para um prazo médio (~5 anos).
Com base no mesmo estudo do Prof. Jeremy J. Siegel, em que analisa os retornos históricos das ações e obrigações, considera-se que, para um período de detenção das ações de 30 anos, o investidor ultraconservador deve ter cerca de 3/4 (71.3%) da sua carteira em ações.
Daí a célebre relação de ações/obrigações de 70%/30% para um prazo longo (>= 30 anos).
VG, como tu tens um perfil de risco de ultraconservador, daí apontares aquela gama de ações de 20-30% na carteira. Para a tua idade, podias ao menos ser do tipo conservador, o qual aceita pequenos riscos para alcançar retornos extra, e aí a tua alocação de ações seria de 40-45% para o médio prazo e para o longo prazo (>= 30 anos) essa alocação de ações já seria de 85-90%, o que entra em choque com o teu cérebro.
A maioria dos investidores que se dizem de longo prazo não incorporam a verdadeira teoria de alocação de ações/obrigações, porque na prática eles não são investidores de longo prazo mas sim de médio prazo, sendo assim incoerentes consigo próprios, pois um verdadeiro investidor passivo de longo prazo não anda preocupado com volatilidades diárias, semanais ou mensais dos preços das ações ou obrigações, como eu deduzo dos posts e dos comentários de grande parte dos ditos investidores de longo prazo.
Até vos digo mais, esta história dos prazos longos ou curtos é em parte parecido com o tamanho das pilinhas, pois mais importante que o tamanho é a sua capacidade de trabalho e resiliência em se adaptar às várias tendências, ou seja, a otimização dos retornos ajustados ao risco/desvio padrão, passa por maximizar os retornos e minimizar o risco, e tal otimização de performance só se consegue, teóricamente, com timing e gestão ativa, e assim com uma grande capacidade por parte dos gestores/investidores em se adaptarem rápidamente às variações ou tendências do mercado. Que é extremamente dificil não há quaisquer dúvidas, estando só ao alcance de uns pouquíssimos gestores alfa premium (com alguma dose de sorte nas suas apostas), mas não podemos assassinar a teoria e a lei de probabilidades com estatisticas de valores médios, essencialmente dos EUA, aonde o grande volume do mercado acionista favorece a média no longo prazo.
Nunca podemos esquecer que uma curva de distribuição de retornos versus desvio padrão, para além de valores à volta da média, também tem valores extremos das designadas caudas gordas, e é na cauda gorda direita que está o "El Gordo" como diriam os nossos amigos espanhois na lotaria do Natal.
Nunca se pode tirar uma conclusão genérica taxativa que entra em contradição com a teoria de suporte.
Estes meus comentários não são para atacar ninguém em particular (e muito menos o VG que é um craque, só tem um defeito visível que é ser muito medroso e assim pouco ambicioso, que não tem nada a haver com ganancioso), nem para sobrevalorizar as minhas ideias, são tão sómente para mostrar a plenitude da teoria, e não apenas parte dela, e não deixar mostrar apenas uma das faces da moeda. Depois, em função da teoria totalmente explicada e isenta, na prática, os investidores adotarão livremente (sem pressões de papers de comentaristas ditos especialitas, mas, por vezes, com pouca ética e isenção) o cenário/alocação/estratégia que considerem mais adequado ao seu perfil de risco e ambição de retornos.
Abr,
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Rick Lusitano Escreveu:Fiquei admirado por escolheres o AXA Global HY em vez do PIMCO Global HY. Sempre defendestes o PIMCO GHY.
A diferença é quase neglegênciável mas sendo o AXA melhor em termos de performance e já me enchendo de Pimcos ao menos diversifico aqui um pouco.E mais por ser uma boa opção quer como fundo quer como diversificação de casas.
Rick Lusitano Escreveu:Porquê o Schroder ISF Euro Bond B Acc em vez do PIMCO GIS Euro Bond E Acc?
Performance mais defensiva. É como alternativa ao Pimco GB e ao Pimco IG e era mais dentro do estilo que pretendia. Performance de 2008 e de 2013 entra mais no que pretendia. E de novo aproveitei para diversificar da Pimco.
Rick Lusitano Escreveu:PIMCO RR?![]()
Eu próprio tenho as minha dúvidas sobre esse. Ainda estou em processo de aperfeiçoamento a 100% mas olha que está lá perto

Rick Lusitano Escreveu:25% em Acções (+ uns pozinhos do misto)?
Ainda bem que as pessoas evoluem não é? Mas tenho de ver as coisas de forma backtest e testado, e mostrado estatísticamente, não é só pk sim

Rick Lusitano Escreveu:Carteira com 12 fundos?!
Para mim é normal, acredita

Rick Lusitano Escreveu:PIMCO só 30%?
Sem o HY e Eurobond sim, acaba por ficar só 30%. Mas facilmente se chega aos 50% (normal para mim) se incluires os HY e o Eurobond. Mas com a correlação que os fundos da Pimco têm entre eles uma diversificação da Pimco não é mal vista por mim. Mas continua a ser a casa com mais peso.
Rick Lusitano Escreveu:Fostes um grande guloso com o M&G. (15%)
Não era o objectivo. Queria pôr 7.5% no Invesco mas o gráfico ficava "deficiente" pois o Invesco só tem cotações pós 2010. Mas a minha carteira estrela terá de certeza invesco, ou por troca com o RR ou por divisão do M&G. Mas só quando fizer algumas alterações nos gráfico para aceitar diferentes alocações antes e depois de 2010.
Rick Lusitano Escreveu:VG, o que se passa contigo? Estás a mudar...
foi o Verão do ano passado que me fez refletir sobre quanto peso em acções uma carteira deveria ter. Daí comecei a estudar e a testar eu próprio. Tenho andado meio calado pk pouco tinha a acrescentar, mas queria ver se realmente fazia umas coisas para avançar com o tópico e fazia algo tipo esta carteira e comparar com as tuas etc etc A alteração de ideias já vem de há uns meses para cá mas nunca tinha discutido isso. Uma das coisas que me discuto é se hei-de acrescentar acções emergentes. Vamos a ver.... Mas está muito perto daquilo que eu quero e para todos os efeitos defendo desde o início, embora não pensasse que entre 20 a 30% acções fosse o peso "ideal".
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:À falta de um ETF replay de fundos venho aqui deixar o meu excel (versão beta) de backtest de fundos. Deixo aqui para o pessoal se divertir. Muita gente vai logo perceber o funcionamento e é provável que alguns tenham mais dificuldade.
A carteira está feita para 1000 euros por isso uma posição de 75 euros é de 7,5% na carteira.
Vai ser muito melhorado (não sejam mauzinhos com erros ou sugestões que ainda está muito Beta) mas como já me ajudou bastante deixo aqui para quem se quiser se divertir. Uma versão "aberta" onde não apaguei NADA do excel que usei e uma versão simplificada onde a única coisa que se tem de fazer é alterar as células de montantes de cada fundo (estão a cinzento). No excel simplificado bloqueei o resto para ng sem querer mudar algo e atrapalhar-se.
A carteira está já com uma alocação simpática conservadora semi optimizada (ao fazer backtest tem de se fugir a sobre optimização do género um peso de 50% no M&G).
Para o Invesco Balanced Risk Allocation os dados começam só em 2010. Quem o seleccionar na carteira terá de analisar a carteira apenas após 2010. (estou a preparar um gráfico que inclua uma alocação pré e pós 2010).
Abr e divirtam-se
Deixo aqui o link da pasta DropBox onde se encontram os ficheiros:
https://www.dropbox.com/sh/nelsxxei6txu2ue/0579A3xZw7
Amigo VG, tivestes uma paciência de Jó. Mas mais importante, do que isso,



Obrigadão.
Fiquei admirado por escolheres o AXA Global HY em vez do PIMCO Global HY. Sempre defendestes o PIMCO GHY.

Porquê o Schroder ISF Euro Bond B Acc em vez do PIMCO GIS Euro Bond E Acc?
PIMCO RR?

25% em Acções (+ uns pozinhos do misto)?
Carteira com 12 fundos?!
PIMCO só 30%?
Fostes um grande guloso com o M&G. (15%)
VG, o que se passa contigo? Estás a mudar...
Qualquer dia estás como eu.

Podes fazer um cometário, á tua estratégia de combate? Seria interessante, analisar a tua linha de raciocínio.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:Tridion Escreveu:Ninguém agradece ao homem!? Obrigado Virtua...já está muito bom.
LOL![]()
![]()
agradecido pelo comentário
![]()
![]()
Vou tentar ir melhorando. Isto da dropbox acho que tem futuro. Já coloquei na assinatura. Nem tinha pensado nisso antes mas vou ver se começo a colocar os artigos e comentários importantes que se foi fazendo ao longo do tópico na dropbox!!
Apesar de não acompanhar em grande pormenor este tópico, é fácil reconhecer o contributo altamente positivo do VirtuaGod.
Parabéns!
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- Registado: 22/12/2013 23:04
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Tridion Escreveu:Ninguém agradece ao homem!? Obrigado Virtua...já está muito bom.
LOL





Vou tentar ir melhorando. Isto da dropbox acho que tem futuro. Já coloquei na assinatura. Nem tinha pensado nisso antes mas vou ver se começo a colocar os artigos e comentários importantes que se foi fazendo ao longo do tópico na dropbox!!

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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:À falta de um ETF replay de fundos venho aqui deixar o meu excel (versão beta) de backtest de fundos. Deixo aqui para o pessoal se divertir. Muita gente vai logo perceber o funcionamento e é provável que alguns tenham mais dificuldade.
A carteira está feita para 1000 euros por isso uma posição de 75 euros é de 7,5% na carteira.
Vai ser muito melhorado (não sejam mauzinhos com erros ou sugestões que ainda está muito Beta) mas como já me ajudou bastante deixo aqui para quem se quiser se divertir. Uma versão "aberta" onde não apaguei NADA do excel que usei e uma versão simplificada onde a única coisa que se tem de fazer é alterar as células de montantes de cada fundo (estão a cinzento). No excel simplificado bloqueei o resto para ng sem querer mudar algo e atrapalhar-se.
A carteira está já com uma alocação simpática conservadora semi optimizada (ao fazer backtest tem de se fugir a sobre optimização do género um peso de 50% no M&G).
Para o Invesco Balanced Risk Allocation os dados começam só em 2010. Quem o seleccionar na carteira terá de analisar a carteira apenas após 2010. (estou a preparar um gráfico que inclua uma alocação pré e pós 2010).
Abr e divirtam-se
Deixo aqui o link da pasta DropBox onde se encontram os ficheiros:
https://www.dropbox.com/sh/nelsxxei6txu2ue/0579A3xZw7
Ninguém agradece ao homem!? Obrigado Virtua...já está muito bom.

Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
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Floating-rate Treasuries
A não esquecer:
Fonte: Seeking Alpha - Floating-rate Treasury paper coming to market as yields sink (Jan 24 2014, 09:46)
http://seekingalpha.com/news/1525241-floating-rate-treasury-paper-coming-to-market-as-yields-sink
Fonte: Seeking Alpha - Floating-rate Treasury paper coming to market as yields sink (Jan 24 2014, 09:46)
http://seekingalpha.com/news/1525241-floating-rate-treasury-paper-coming-to-market-as-yields-sink
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Como editei o meu último post, coloco a informação que lá coloquei:
Rick Lusitano em 24/1/2014 0:55 Escreveu:O Fidelity Iberia está em modo de fecho a novos investidores, devido ao seu AUM, mas para as gestoras, os clientes/investidores, são os nossos bancos/intermediários financeiros (IF), portanto podemos continuar a subscrever-lo através dos IF, que o comercializam. O seu actual gestor, o Firmino Morgado é Português.Trustnet Offshore Escreveu:Fund Manager
Firmino Morgado
Manager from:
01-Sep-2006 to present
Biography:
Firmino Morgado joined Fidelity Worldwide Investment in 2002 as a Pan-European banks and financials analyst. In April 2004 Firmino became Fidelity's European financials sector leader and managed a European financials pilot fund. He then became European telecoms sector leader in February 2005, where he managed the sector pilot fund. In September 2006 Firmino became portfolio manager of the Fidelity Funds Iberia Fund, and in October 2008 he took stewardship of the FIJ IT Europe Fund, a Japanese domiciled Pan-European equity fund. On 5 November 2008 Firmino took over the Fidelity Funds European Aggressive Fund.Prior to joining Fidelity Firmino worked as an investment analyst for the media and leisure sectors for Capital Research. He also spent 6 years working in venture capital, first for Banco Comercial Portugues and then Fundo de Turismo, in his native Portugal.Firmino gained a BSc in Management from Universidade Catolica Portuguesa, an MSc Finance & Real Estate (Hons) from New York University and an MBA (Hons) from INSEAD.
Fonte: Trustnet Offshore - FF Iberia
http://www.trustnetoffshore.com/Factsheets/Factsheet.aspx?univ=DC&fundCode=FIICS&pagetype=mgmtinfo
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Rick Lusitano Escreveu:Eu não defendo que uma pessoa, vire dinâmica/agressiva. O que defendo, é que, uma pessoa, não deve recusar nada, mas aceitar tudo. Deve ter um espírito critico e flexível. E tendo conhecimento de uma multiplicidade de caminhos possíveis, possa tomar melhores decisões, quanto mais não seja, saber quais caminhos a evitar. Informação é poder.
Concordo. Nunca ponho de lado bons negócios. Sou investidor de longo prazo mas às vezes há bons negócios pontuais e uma pessoa não vai deixar de aproveitar

O que interessa é se há um plano. Havendo já é meio caminho feito. Nós aqui pensamos duas vezes mas muita gente muda de perfil de risco consoante o ciclo económico e é nisso que falo. Não se investir no curto prazo, ou arriscar mais etc, mas sim de tomar decisões emocionais que alterem o perfil de risco significativamente!
Editado pela última vez por VirtuaGod em 24/1/2014 2:24, num total de 1 vez.
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:Sobre investimentos em acções Ibéricas
Boa Rick. Essa ideia em juntar 2 fundos foi jeitosa.
A verdade contudo é que no longo prazo apenas o Fidelity Iberia apresenta ser um fundo consistente e o facto de estar tão perto dos máximos de 2007 enquanto o Ibex está a aproximadamente com uma queda de 37,5% face aos máximos e o PSI 20 com uma queda de cerca de 47,5% face aos máximos é impressionante.
Atenção eu quando falo sobre as quedas não me refiro ao que eles têm que subir para atingir os máximos. Como se sabe um activo financeiro cai 50% tem de subir 100% para voltar ao ponto inícial.
Assim o IBEX teria de subir cerca de 60% e o PSI 20 quase 90% para voltarem aos máximos respectivos. O Fidelity Iberia precisaria de subir "apenas" mais 10% para estar em máximos. Por outro lado o Mirabaud Spain Equities encontra-se basicamente em máximos. É sempre uma opção também. Contudo por algumas razões como a estabilidade (2012 passou completamente ao lado do Mirabaud) e à dimensão (o fidelity Iberia é destacadamente o maior fundo ibérico com rios de dinheiro sob gestão) o Fidelity Ibéria tem a minha preferência.
O Fidelity apresenta uns agradáveis 9.42% anualizados nos últimos 10 anos para quem o conseguiu manter neste periodo sem ataques cardiacos. Lembro tb que este valor anualizado encontra-se ligeiramente "empolado" pelo excelente timing de quem investiu à 10/11 anos apanhando o fundo da bolha tecnológica. Ou seja, eu usaria 15 anos como uma rentabilidade de uma pessoa "normal" ou sem a sorte ou conhecimento para comprar em baixa. Essa rentabilidade é de cerca de 6%.
Mas com isto é quero apenas demostrar a minha preferência pelo Fidelity, como um fundo de provas dadas e com bastante AUM. Devido à fiscalidade os fundos nacionais têm tb uma grande desvantagem face aos internacionais. Assumindo dois fundos "iguais" em termos de qualidade de rentabilidade potencial a verdade é que o fundo que trabalha com os valores brutos vai apresentar melhor performance.
A verdade prática é, contudo, "apostas" disfarçadas de alocação táctica. Eu tenho estado a ver tudo o que se está a desenrolar e através da minha proximidade ao sector financeiro tenho reparado numa entrada de $ em acções nacionais anormalmente elevada. Diga-se que nada tenho contra investir em Portugal/Ibéria (embora pessoalmente não o faça). Sou antes contra alterações agressivas de perfil de risco.
Uma pessoa conservadora é conservadora, não vira agressiva/dinâmica pk as acções estão a subir. Essa mesma pessoa provavelmente irá voltar a ser conservadora depois de uma queda de 15 ou 20%. Para perceber o que quero dizer mais a pormenor pode ver o artigo que postei há uns dias: viewtopic.php?f=3&t=77465&start=5975#p1088141
(...)
Não respondi na altura, porque estava a criar a resposta no Unience. E até dediquei 1 "fundo" a ti, o "RLIF VirtuaGod Syle Latin Fund EUR Acc".

É esta a prenda que eu falei anteriormente, como vês não é um ficheiro Excel.
Pode-se ver neste link, as performances dos meus "fundos":
Rick Lusitano em 23/1/2014 18:11 Escreveu:CARTEIRAS E SIMULAÇÕES
Rick Lusitano Asset Management PLC (2014-01-23) - exemplos de carteiras de fundos simuladas, inclui apostas de investimentos para o ano vigente.
Foi difícil, conseguir que o Unience funcionasse a 100%, hoje. Ficou bloqueado a fazer o calculo das carteiras/"fundos" e nunca mais actualizava, tive que o enganar, para o desbloquear, porque não queria criar as carteiras novamente, porque fica registado a data de criação das carteiras e não queria ser acusado de ter as criado, depois de saber as performances dos fundos em carteira. Mas finalmente já está tudo a funcionar no Unience.
No final de 2014, vai se ver os resultados das minhas apostas de investimentos para 2014. Os números irão falar mais alto, do que as nossas opiniões.

Estás a ver o Fidelity Iberia numa perspectiva de longo prazo, e eu estava a analisar-lo numa de curto prazo. Sabes que não é a mesma coisa.

Não discuto se o Fidelity Iberia é melhor a longo prazo do que o Mirabaud, apenas usei este fundo, porque é o único que temos, que é dedicado exclusivamente a Espanha. E a fazer dupla, teria de ser 1 fundo 100% Espanha e outro 100% Portugal. Acaba por ser menos exigente em mínimos de investimento inicial em vez de usar o Fidelity Iberia, que pede 1.000 EUR, usando a solução, Mirabaud+BPI Portugal e o mesmo valor, usado 50/50% em Mirabaud+Santander, se reduzimos o Mirabaud pode ficar mais "barato".
Não aconselho a investir em Espanha ou Portugal, apenas quis mostrar a quem quisesse uma alternativa a fundo único de Acções Ibéria, que a curto prazo, seria mais rentável, uma solução de 2 fundos, Espanha+Portugal, obviamente que poderá ter mais volatilidade que o Fidelity Iberia.
O Fidelity Iberia está em modo de fecho a novos investidores, mas para as gestoras, os clientes/investidores, são os nossos bancos/intermediários financeiros (IF), portanto podemos continuar a subscrever-lo através dos IF, que o comercializam. O seu actual gestor, o Firmino Morgado é Português.
Trustnet Offshore Escreveu:Fund Manager
Firmino Morgado
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01-Sep-2006 to present
Biography:
Firmino Morgado joined Fidelity Worldwide Investment in 2002 as a Pan-European banks and financials analyst. In April 2004 Firmino became Fidelity's European financials sector leader and managed a European financials pilot fund. He then became European telecoms sector leader in February 2005, where he managed the sector pilot fund. In September 2006 Firmino became portfolio manager of the Fidelity Funds Iberia Fund, and in October 2008 he took stewardship of the FIJ IT Europe Fund, a Japanese domiciled Pan-European equity fund. On 5 November 2008 Firmino took over the Fidelity Funds European Aggressive Fund.Prior to joining Fidelity Firmino worked as an investment analyst for the media and leisure sectors for Capital Research. He also spent 6 years working in venture capital, first for Banco Comercial Portugues and then Fundo de Turismo, in his native Portugal.Firmino gained a BSc in Management from Universidade Catolica Portuguesa, an MSc Finance & Real Estate (Hons) from New York University and an MBA (Hons) from INSEAD.
Fonte: Trustnet Offshore - FF Iberia
http://www.trustnetoffshore.com/Factsheets/Factsheet.aspx?univ=DC&fundCode=FIICS&pagetype=mgmtinfo
Eu não defendo que uma pessoa, vire dinâmica/agressiva. O que defendo, é que, uma pessoa, não deve recusar nada, mas aceitar tudo. Deve ter um espírito critico e flexível. E tendo conhecimento de uma multiplicidade de caminhos possíveis, possa tomar melhores decisões, quanto mais não seja, saber quais caminhos a evitar. Informação é poder.
Editado pela última vez por Visitante em 24/1/2014 2:05, num total de 1 vez.
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
À falta de um ETF replay de fundos venho aqui deixar o meu excel (versão beta) de backtest de fundos. Deixo aqui para o pessoal se divertir. Muita gente vai logo perceber o funcionamento e é provável que alguns tenham mais dificuldade.
A carteira está feita para 1000 euros por isso uma posição de 75 euros é de 7,5% na carteira.
Vai ser muito melhorado (não sejam mauzinhos com erros ou sugestões que ainda está muito Beta) mas como já me ajudou bastante deixo aqui para quem se quiser se divertir. Uma versão "aberta" onde não apaguei NADA do excel que usei e uma versão simplificada onde a única coisa que se tem de fazer é alterar as células de montantes de cada fundo (estão a cinzento). No excel simplificado bloqueei o resto para ng sem querer mudar algo e atrapalhar-se.
A carteira está já com uma alocação simpática conservadora semi optimizada (ao fazer backtest tem de se fugir a sobre optimização do género um peso de 50% no M&G).
Para o Invesco Balanced Risk Allocation os dados começam só em 2010. Quem o seleccionar na carteira terá de analisar a carteira apenas após 2010. (estou a preparar um gráfico que inclua uma alocação pré e pós 2010).
Abr e divirtam-se
Deixo aqui o link da pasta DropBox onde se encontram os ficheiros:
https://www.dropbox.com/sh/nelsxxei6txu2ue/0579A3xZw7
A carteira está feita para 1000 euros por isso uma posição de 75 euros é de 7,5% na carteira.
Vai ser muito melhorado (não sejam mauzinhos com erros ou sugestões que ainda está muito Beta) mas como já me ajudou bastante deixo aqui para quem se quiser se divertir. Uma versão "aberta" onde não apaguei NADA do excel que usei e uma versão simplificada onde a única coisa que se tem de fazer é alterar as células de montantes de cada fundo (estão a cinzento). No excel simplificado bloqueei o resto para ng sem querer mudar algo e atrapalhar-se.
A carteira está já com uma alocação simpática conservadora semi optimizada (ao fazer backtest tem de se fugir a sobre optimização do género um peso de 50% no M&G).
Para o Invesco Balanced Risk Allocation os dados começam só em 2010. Quem o seleccionar na carteira terá de analisar a carteira apenas após 2010. (estou a preparar um gráfico que inclua uma alocação pré e pós 2010).
Abr e divirtam-se
Deixo aqui o link da pasta DropBox onde se encontram os ficheiros:

Editado pela última vez por VirtuaGod em 25/1/2014 5:36, num total de 1 vez.
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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