Quebra nas vendas e serviços adensa receio de contração na Zona Euro

[JAOR]

interesses nacionais

O ministro Carlos Tavares disse hoje que não estão ainda concluídos os acordos para a reestruturação do sector energético nacional, assegurando que o acordo defenderá os interesses e os centros de decisão nacionais.


Bárbara Leite
bl@mediafin.pt



O ministro Carlos Tavares disse hoje que não estão ainda concluídos os acordos para a reestruturação do sector energético nacional, assegurando que o acordo defenderá os interesses e os centros de decisão nacionais.

O Estado e a italiana ENI, accionista da Galp Energia, mantêm negociações para se proceder ao destaque dos activos de gás da Galp Energia para a Electricidade de Portugal.

A Assembleia Geral da Galp Energia estipulou que até amanhã devem estar concluídas as negociações, data a partir da qual caso isso não ocorresse, seguiria o processo para o Tribunal Arbitral de Paris

Tavares referiu, sobre essa matéria, que mesmo que não haja acordo até amanhã, "não quer dizer que seja obrigatório que se inicie esse processo". Contudo o ministro foi inconclusivo sobre o consenso entre as partes envolvidas, afirmando apenas "tudo o que houver sobre essa matéria nós daremos em primeira mão".

"É um tema muito importante porque exige alguns acordos e a única fontes fidedigna somos nós", acrescentou.

De acordo com a edição de hoje do "Diário Económico", citando fonte da eléctrica nacional, o processo jurídico de transferência dos activos gasistas da Galp Energia para a Electricidade de Portugal (EDP) avança na próxima segunda-feira.

Ainda que realce que tudo o que tem vindo a público "são efectivamente cenários", o ministro garante que "haverá certamente acordo com defesa estrita dos interesses nacionais e dos centros de decisão nacionais".

Tavares mostra-se todavia "confiante que a reestruturação do sector energético terá todas as condições para avançar tal como previsto".

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