BPI - Res
3 mensagens
|Página 1 de 1
Mais que o previsto
Banco BPI atinge lucros recorde de 163,8 milhões de euros em 2003 (act)
O Banco BPI apurou um resultado líquido de 163,8 milhões de euros em 2003 – o valor mais elevado de sempre – superando em 17% o verificado no ano anterior, beneficiando do pagamento de menos impostos e ficando acima das projecções dos analistas.
--------------------------------------------------------------------------------
Bárbara Leite
bl@mediafin.pt
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
O Banco BPI apurou um resultado líquido de 163,8 milhões de euros em 2003 – o valor mais elevado de sempre – superando em 17% o verificado no ano anterior, beneficiando do pagamento de menos impostos e ficando acima das projecções dos analistas.
Os lucros de 2003 comparam com os 140,1 milhões de euros registados em 2002 e os 156 milhões de euros estimados pelos analistas. O resultado líquido por acção (EPS) cresceu 12,1% de 19,2 cêntimos de euro em 2002 para 21,6 cêntimos em 2003.
"Em paralelo com o aumento dos proveitos e do reforço da sua competitividade por via do controlo dos custos operativos, eliminação das redundâncias, desenvolvimento dos recursos humanos (rejuvenescimento e formação), modernização tecnológica e melhoria
da capacidade de distribuição, o BPI melhorou, numa conjuntura económica adversa, os indicadores fundamentais que asseguram a sua solidez financeira", refere o comunicado do banco de Artur Santos Silva.
O produto bancário consolidado cresceu 3,2% em termos homólogos, para 774,9 milhões de euros e o produto bancário da actividade doméstica, que representou 92,5% do valor total em 2003, cresceu 2,1%.
A margem financeira diminuiu 2,7% para 474,5 milhões de euros, tendo a margem financeira estrita, que exclui dividendos, recuado 2% até aos 467,8 milhões de euros.
Os resultados operacionais subiram 8,4% para 282,1 milhões de euros e os resultados correntes – depois de provisões – cresceram 4,5% para 200,8 milhões de euros.
Fruto do pagamento de menos impostos sobre lucros (menos 21,1 milhões de euros, ou 47,2%), bem como da duplicação de resultados de subsidiárias consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, para 15,5 milhões de euros.
Em resultados extraordinários o Banco BPI apurou um valor negativo 18,9 milhões de euros, cerca de três vezes mais do que no ano anterior.
Custos de estrutura sobem e rácio de eficiência baixa
Os custos de estrutura do Banco BPI aumentaram 0,4% para 492,8 milhões de euros, tendo os custos com pessoal recuado 1,1%, os custos administrativos subido 6,3% e as amortizações recuado 3,3%.
"A execução do programa estratégico de redução de custos e aumento da eficiência estabelecido para o triénio 2002-2004 traduziu-se, em 2003, numa diminuição dos custos de estrutura na actividade doméstica de 0,2% face a 2002, ultrapassando o objectivo inicial de crescimento zero", refere o BPI num comunicado.
O rácio de eficiência (custos de estrutura em percentagem do produto bancário excluindo lucros em operações financeiras) melhorou de 67,1% em 2002 para 66,7% em 2003. Por sua vez, o cost-to-income melhorou de 58,7% para 57,5%.
O BPI tem delineado um programa de corte de custos que prevê a redução de postos de trabalho. O número de colaboradores do BPI na actividade em Portugal reduziu-se de 7.602, em 31 de Dezembro de 2001, para 7.007 no final de 2002 e para 6.428, em 31 de Dezembro de 2003.
Assim, no decorrer do ano passado o Banco BPI cortou 579 postos de trabalho.
No final de 2003 o rácio de capital situava-se em 11%, segundo o critério BIS (Bank of International Settlements) e em 9,9% de acordo com o Banco de Portugal, com o Tier I calculado em 6,8% e 6,7%, respectivamente.
A carteira de crédito registou um crescimento global de 7,1% e o crédito à habitação continuou a "ser o principal motor de crescimento", com uma variação de 16,5%. Por sua vez, a carteira de crédito a grandes e médias empresas cresceu 1,5% e a carteira de crédito a pequenos negócios cresceu 5,7%.
O crédito vencido há mais de 90 dias era, no final de Dezembro de 2003, de 1,2% da carteira de crédito a clientes (1.3% em 2002). A sua cobertura por provisões ascendia a 148% (153% em 2002). O contributo da actividade de banca comercial para o resultado líquido consolidado do Grupo BPI em 2003 foi de 156,5 milhões de euros.
O ROE do Banco BPI foi de 13,9%, acima dos 13,5% do ano anterior. Na banca comercial o ROE foi de 13,9%, enquanto na banca de investimento, onde os lucros desceram para 6,1 milhões de euros, o ROE foi de 46,6%.
BPI reforça provisões em 80,1 milhões
O Banco BPI reforçou o montante das provisões em 80,1 milhões de euros em 2003, sendo que 27,2 milhões de euros estiveram relacionadas com provisões genéricas.
Esta reposição resultou da aplicação das novas regras do Banco de Portugal.
O Banco BPI fez ainda dotações de 17,4 milhões de euros de provisões não obrigatórias para outros riscos encargos. O banco ressalva que já atingia, no final de 2003, o nível total de provisões exigido pelo Banco de Portugal.
Neste período, o Banco BPI obteve resultados extraordinários negativos de 18,9 milhões de euros, relativo aos custos com pensões. As mais-valias com a venda de participações e imobilizado de 20,4 milhões não foram capazes de compensar o valor dos custos que atingiu os 36,7 milhões de euros.
Mais-valias superam potenciais menos-valias
De acordo com o banco, "as mais-valias potenciais na carteira de participações excedem em 95 milhões de euros as menos-valias potenciais".
No final de 2003, a carteira de participações do BPI ascendia a 500,6 milhões de euros. O banco detém posições em cotadas, como a Portugal Telecom ou Cofina.
Na mesma data, a instituição registava "menos-valias latente líquidas" de provisões de 166,1 milhões de euros. Para o banco, isto corresponde a uma redução de 89,5 milhões de euros face ao valor final de 2002.
As acções do Banco BPI fecharam a descer 1,29% para os 3,05 euros
Banco BPI atinge lucros recorde de 163,8 milhões de euros em 2003 (act)
O Banco BPI apurou um resultado líquido de 163,8 milhões de euros em 2003 – o valor mais elevado de sempre – superando em 17% o verificado no ano anterior, beneficiando do pagamento de menos impostos e ficando acima das projecções dos analistas.
--------------------------------------------------------------------------------
Bárbara Leite
bl@mediafin.pt
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
O Banco BPI apurou um resultado líquido de 163,8 milhões de euros em 2003 – o valor mais elevado de sempre – superando em 17% o verificado no ano anterior, beneficiando do pagamento de menos impostos e ficando acima das projecções dos analistas.
Os lucros de 2003 comparam com os 140,1 milhões de euros registados em 2002 e os 156 milhões de euros estimados pelos analistas. O resultado líquido por acção (EPS) cresceu 12,1% de 19,2 cêntimos de euro em 2002 para 21,6 cêntimos em 2003.
"Em paralelo com o aumento dos proveitos e do reforço da sua competitividade por via do controlo dos custos operativos, eliminação das redundâncias, desenvolvimento dos recursos humanos (rejuvenescimento e formação), modernização tecnológica e melhoria
da capacidade de distribuição, o BPI melhorou, numa conjuntura económica adversa, os indicadores fundamentais que asseguram a sua solidez financeira", refere o comunicado do banco de Artur Santos Silva.
O produto bancário consolidado cresceu 3,2% em termos homólogos, para 774,9 milhões de euros e o produto bancário da actividade doméstica, que representou 92,5% do valor total em 2003, cresceu 2,1%.
A margem financeira diminuiu 2,7% para 474,5 milhões de euros, tendo a margem financeira estrita, que exclui dividendos, recuado 2% até aos 467,8 milhões de euros.
Os resultados operacionais subiram 8,4% para 282,1 milhões de euros e os resultados correntes – depois de provisões – cresceram 4,5% para 200,8 milhões de euros.
Fruto do pagamento de menos impostos sobre lucros (menos 21,1 milhões de euros, ou 47,2%), bem como da duplicação de resultados de subsidiárias consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, para 15,5 milhões de euros.
Em resultados extraordinários o Banco BPI apurou um valor negativo 18,9 milhões de euros, cerca de três vezes mais do que no ano anterior.
Custos de estrutura sobem e rácio de eficiência baixa
Os custos de estrutura do Banco BPI aumentaram 0,4% para 492,8 milhões de euros, tendo os custos com pessoal recuado 1,1%, os custos administrativos subido 6,3% e as amortizações recuado 3,3%.
"A execução do programa estratégico de redução de custos e aumento da eficiência estabelecido para o triénio 2002-2004 traduziu-se, em 2003, numa diminuição dos custos de estrutura na actividade doméstica de 0,2% face a 2002, ultrapassando o objectivo inicial de crescimento zero", refere o BPI num comunicado.
O rácio de eficiência (custos de estrutura em percentagem do produto bancário excluindo lucros em operações financeiras) melhorou de 67,1% em 2002 para 66,7% em 2003. Por sua vez, o cost-to-income melhorou de 58,7% para 57,5%.
O BPI tem delineado um programa de corte de custos que prevê a redução de postos de trabalho. O número de colaboradores do BPI na actividade em Portugal reduziu-se de 7.602, em 31 de Dezembro de 2001, para 7.007 no final de 2002 e para 6.428, em 31 de Dezembro de 2003.
Assim, no decorrer do ano passado o Banco BPI cortou 579 postos de trabalho.
No final de 2003 o rácio de capital situava-se em 11%, segundo o critério BIS (Bank of International Settlements) e em 9,9% de acordo com o Banco de Portugal, com o Tier I calculado em 6,8% e 6,7%, respectivamente.
A carteira de crédito registou um crescimento global de 7,1% e o crédito à habitação continuou a "ser o principal motor de crescimento", com uma variação de 16,5%. Por sua vez, a carteira de crédito a grandes e médias empresas cresceu 1,5% e a carteira de crédito a pequenos negócios cresceu 5,7%.
O crédito vencido há mais de 90 dias era, no final de Dezembro de 2003, de 1,2% da carteira de crédito a clientes (1.3% em 2002). A sua cobertura por provisões ascendia a 148% (153% em 2002). O contributo da actividade de banca comercial para o resultado líquido consolidado do Grupo BPI em 2003 foi de 156,5 milhões de euros.
O ROE do Banco BPI foi de 13,9%, acima dos 13,5% do ano anterior. Na banca comercial o ROE foi de 13,9%, enquanto na banca de investimento, onde os lucros desceram para 6,1 milhões de euros, o ROE foi de 46,6%.
BPI reforça provisões em 80,1 milhões
O Banco BPI reforçou o montante das provisões em 80,1 milhões de euros em 2003, sendo que 27,2 milhões de euros estiveram relacionadas com provisões genéricas.
Esta reposição resultou da aplicação das novas regras do Banco de Portugal.
O Banco BPI fez ainda dotações de 17,4 milhões de euros de provisões não obrigatórias para outros riscos encargos. O banco ressalva que já atingia, no final de 2003, o nível total de provisões exigido pelo Banco de Portugal.
Neste período, o Banco BPI obteve resultados extraordinários negativos de 18,9 milhões de euros, relativo aos custos com pensões. As mais-valias com a venda de participações e imobilizado de 20,4 milhões não foram capazes de compensar o valor dos custos que atingiu os 36,7 milhões de euros.
Mais-valias superam potenciais menos-valias
De acordo com o banco, "as mais-valias potenciais na carteira de participações excedem em 95 milhões de euros as menos-valias potenciais".
No final de 2003, a carteira de participações do BPI ascendia a 500,6 milhões de euros. O banco detém posições em cotadas, como a Portugal Telecom ou Cofina.
Na mesma data, a instituição registava "menos-valias latente líquidas" de provisões de 166,1 milhões de euros. Para o banco, isto corresponde a uma redução de 89,5 milhões de euros face ao valor final de 2002.
As acções do Banco BPI fecharam a descer 1,29% para os 3,05 euros
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
-
- Mensagens: 1722
- Registado: 4/11/2002 23:38
-
- Mensagens: 1154
- Registado: 25/11/2002 22:19
- Localização: Porto
3 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], Eduardo R., Google [Bot], Google Adsense [Bot], PAULOJOAO e 80 visitantes