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Caldeirão da Bolsa

Com reforço da Telefónica na PT

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Pst....

por Do Governo » 29/1/2004 23:52

Falta só referirem a questão de que o BBVA vai comprar o BCP ou já se esqueceram? Há! falta também a OPA no BPI...valha-me Deus ! Que esquecimento imperdoável!!!!
Do Governo
 

Pois

por oscar c. » 29/1/2004 17:09

Pois era, e o Deutsche Bank comprava.

Realmente era um bom negócio... para o banco.

óscar c.
 
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por TRSM » 29/1/2004 17:02

Revê em baixa recomendação da operadora nacional
Deutsche Bank aconselha à PT venda da Vivo para financiar recompra de acções
O Deutsche Bank divulgou um “research” onde aconselha a Portugal Telecom a vender os 50% que detém da brasileira Vivo, de forma a arrecadar fundos para dar continuidade ao programa de recompra de acções próprias da PT.

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Pedro Viana
pviana@mediafin.pt



O Deutsche Bank divulgou um “research” onde aconselha a Portugal Telecom a vender os 50% que detém da brasileira Vivo, de forma a arrecadar fundos para dar continuidade ao programa de recompra de acções próprias da PT.

O banco afirma que a operadora nacional poderá auferir 2,65 mil milhões de euros com a venda da sua participação na maior operadora da América Latina. Este valor é repartido por dois mil milhões referentes à avaliação da empresa no mercado accionista e o remanescente relativo ao pagamento da dívida, explica a mesma fonte.

Com este “income” suplementar, a Portugal Telecom deveria proceder à compra de 27% de acções próprias nos próximos três anos, a contar a partir de 2005, promovendo uma forte oportunidade de retorno para os accionistas.

A PT anunciou, no ano passado, já uma programa de recompra de acções próprias de 10% do seu capital. A empresa só pode ter 10% em acções próprias, mas se proceder à sua eliminação, pode continuar, essa recompra.

A venda da Vivo é fundamentada com a recuperação económica no Brasil e com a melhoria de expectativas para o crescimento dos clientes da empresa e porque, em 2005, a taxa de crescimento da Vivo vai abrandar. Segundo afirmou o responsável por este “research”, ao Canal de Negócios, “os activos devem vender-se quando são lucrativos”.

O analista afirma que a sua avaliação da Vivo, participada da PT no Brasil, é de quase oito vezes superior ao EBITDA estimado para 2004, colocando a empresa como a mais cara do sector nos mercados emergentes. Por outro lado prevê um crescimento de 17% do EBITDA em 2004.

Todavia, a comissão executiva da PT tem vindo a afirmar que estão no Brasil, numa perspectiva de longo prazo. A operadora nacional vê a telefonia móvel no Brasil como tendo um forte potencial de crescimento, não perspectivando sair daquele mercado.

Deutsche Bank revê em baixa recomendação

Ao mesmo tempo, reviu em baixa a recomendação para os títulos da Portugal Telecom (PT) [Cot] de “manter” para “vender” aumentando o seu preço-alvo de 7,1 para 7,8 euros, que implicando uma diminuição do potencial de descida das acções da empresa.

Neste momento está com um potencial de perda de 9,5%, enquanto que em relação ao preço-alvo anterior, o potencial era de 21,51%.

Para a Telesp Celular Participações, participada da Vivo que contribui com 49% para o seu EBITDA, o banco recomenda vender as acções, ao invés das recomendações para as operadoras de rede fixa Telemar, Brasil Telecom, e Telemex Mexcio cuja recomendação é comprar.

O analista tem, portanto, uma análise positiva para o sector da rede fixa no Brasil e também por isso, recomenda comprar as acções da Telefónica, já que esta detém a operadora fixa Telesp.

Comparando as taxas de crescimento da PT com a Telefónica – empresas mãe, em partes iguais da Vivo – o analista afirma que estão “significativamente abaixo” da empresa espanhola. As estimativas apontam para 5% e 1% para a operadora nacional e 7% e 3% para a operadora espanhola, em 2004 e 2005, respectivamente.

Outro ponto fraco da “holding” que a PT tem com a Telefónica no Brasil é a sua “ineficiente estrutura de accionistas” que faz com que 43% dos seus “cash flows” se dispersem por entidades minoritárias.

As acções da Portugal Telecom seguiam a desvalorizar 1,37% para 8,62 euros
 
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Boato

por Visitante » 29/1/2004 13:38

Nestes dias de queda surgem sempre uns boatos para a coisa não descambar mais a sério.
Visitante
 

por TRSM » 29/1/2004 13:30

PT nega entendimento entre Governos ibéricos para reforço da Telefónica
A Portugal Telecom nega qualquer perspectiva de entendimento entre os dois Executivos da Península Ibérica, que possibilite o reforço da Telefónica na operadora nacional, em troca da maior presença da EDP em activos de congéneres em Espanha.

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Bárbara Leite
bl@mediafin.pt


A Portugal Telecom nega qualquer perspectiva de entendimento entre os dois Executivos da Península Ibérica, que possibilite o reforço da Telefónica na operadora nacional, em troca da maior presença da EDP em activos de congéneres em Espanha.

”Somos uma empresa privada e seguimos princípios que se orientam para o mercado”, disse ao Canal de Negócios, fonte oficial da PT, rejeitando qualquer verdade na notícia veiculada pelo “elConfidencial.com”, apelidando de rumor, à semelhança do que os analistas também a classificavam.

A mesma fonte lembra que a PT tem os estatutos blindados a 10% do capital para congéneres do sector e que a Telefónica só detém 4,5% do capital, não tendo ainda sentido, necessidade de reforçar na operadora nacional.

”Qualquer decisão estratégica é decidida em conselho de administração, composto por accionistas privados”, sustentou a mesma fonte.

O “site” “ElConfidencial.com”, foi hoje, citado, numa nota de “research” do BPI e Ibersecurities do Banco Sabadell, que apesar de classificarem a informação como mero rumor. A informação dava conta de um eventual entendimento entre os dois Executivos ibéricos, agora que estão mais próximos devido à criação do mercado ibérico de electricidade.

Nessa perspectiva, o Executivo português, que detém uma “golden share” na PT, que lhe dá direitos de veto de decisões estratégicas, facilitaria um reforço da espanhola Telefónica na PT, em troca do aumento da presença da Electricidade de Portugal (EDP) na HidroCantábrico e, aquisição da Union Fenósa, detida na sua maioria pelo Santander, que segundo circula no mercado, quer sair daquela eléctrica.

Com esta operação, que seria desenhada a nível ministerial (dos dois governos), a eléctrica liderada por João Talone veria a sua posição no mercado ibérico de geração de energia aumentar dos 16% (EDP mais a Cantábrico) para os 27%, uma percentagem idêntica à da Endesa e ligeiramente inferior à da Iberdrola (30%).

Este eventual entendimento “não faz qualquer sentido”, reforçou a fonte da PT.

A Telefónica e a PT [Cot] tem um acordo de parceria estratégica para o mercado móvel brasileiro e dividem responsabilidades numa operadora móvel em Marrocos.

Este acordo foi desenhado pelo ex-presidente da PT, Murteira Nabo, que na altura da celebração da junção dos activos das duas operadoras ibéricas no Brasil, referiu que, existiria um “acordo de cavalheiros” que impediria a Telefónica de comprar a PT.

As acções da PT cotavam nos 8,62 euros, a cair 1,37%
 
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Mentes brilhantes

por Bigodes de Aço » 29/1/2004 13:20

Quando as coisas começam a deslizar aparecem sempre umas mentes brilhantes a tentar safar a pele. Tomara a EDP conseguir equilibrar o barco que tem e a Telefónica o dela
Bigodes de Aço
 

Com reforço da Telefónica na PT

por TRSM » 29/1/2004 12:38

Com reforço da Telefónica na PT
EDP poderá aumentar participação na Cantábrico e entrar na Fenosa
A EDP poderá aumentar a posição na Cantábrico e absorver a Fenosa, ficando com 27% do mercado ibérico de energia, avança o sítio de Internet espanhol, o “elCofidencial.com”. Em troca, o Governo nacional facilitaria o reforço da Telefónica na Portugal Telecom. Os analistas avaliam tais informações como 'rumores'.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt



A EDP poderá aumentar a posição na Cantábrico e absorver a Fenosa, ficando com 27% do mercado ibérico de energia, avança o sítio de Internet espanhol, o “elCofidencial.com”. Em troca, o Governo nacional facilitaria o reforço da Telefónica na Portugal Telecom. Os analistas referem que estas informações não passam de rumores, mas poderão ser negativas para as acções da eléctrica nacional.

Segundo o órgão de informação espanhol, que não cita qualquer fonte, a Electricidade de Portugal (EDP) [Cot] poderá aumentar a sua participação de 40% na Cantábrico e absorver a Unión Fenosa.

A Unión Fenosa é participada pela Santander e a Cantábrico é detida pela EDP (40%), pelos alemãs da EnBw (35%) e pelos espanhóis da Cajastur (25%). Ainda esta semana, João Talone descartou um reforço na Cantábrico a curto e médio prazo.

Com esta operação, que seria desenhada a nível ministerial (dos dois governos), a eléctrica liderada por João Talone veria a sua posição no mercado ibérico de geração de energia aumentar dos 16% (EDP mais a Cantábrico) para os 27%, uma percentagem idêntica à da Endesa e ligeiramente inferior à da Iberdrola (30%).

O sítio espanhol avança ainda que em troca, o Governo de Durão Barroso poderia facilitar o reforço da posição da Telefónica na Portugal Telecom (PT).

A operadora espanhola controla cerca de 4,5% da PT, sendo que o Estado tem uma “golden share” representada no capital da operadora liderada por Miguel Horta e Costa.

No “Iberian Daily” de hoje, os analistas do BPI alertam para o facto da informação ser ainda um rumor, “que poderá vir a ser desmentido nas próximas horas”.

A casa de investimento recorda que a EDP está actualmente envolvida num processo de reestruturação, e que qualquer passo mais agressivo para entrar no mercado espanhol poderá penalizar a cotação. As acções da EDP seguiam em queda de 0,97% para 2,05 euros.

Em relação à PT, o BPI descarta a possibilidade da Telefónica aumentar a sua posição na empresa nacional, a curto e médio prazo, citando problemas políticos que poderão ser criados por esta aproximação. Os títulos da PT caíam 0,8% para os 8,67 euros.
 
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