Finanças & Fundos de Investimento
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
file 112 Escreveu:Tendo em conta a composição da tua carteira, as expectáveis tendências do mercado global de ações versus obrigações com uma fortíssima inclinação favorável para as ações, depois da festa das obrigações durante um período contínuo de mais de uma dúzia de anos, eu não meteria nem um euro em obrigações. Pela teoria do equilíbrio (ciclo e contraciclo), eu diria que o próximo ano vai continuar a ser mau para as obrigações, visto que a festa foi muito faustosa e prolongada e assim a ressaca deve ser dolorosa. Nós nunca sabemos qual é o comprimento de onda de um ciclo e de um contraciclo, mas o que temos a certeza a que a seguir a um ciclo vem um contraciclo.
Eu colocaria os 50K todo no fundo de ações globais da Fidelity, abaixo indicado, o qual é bastante diversificado por duas ordens de razões: uma é que cobre as diversas regiões geográficas mundiais, com um peso adequado para os respetivos países/regiões tendo em conta o respetivo peso do mercado bolsista; a outra razão é que este fundo também está muito diversificado pelos diversos setores de atividade económica, com destaque para 6 setores fundamentais com os respetivos gestores especialistas de cada setor. Por estes factos e tendo em conta a sua rentabilidade passada a 3 e 5 anos versus o desvio padrão, considero este fundo como um dos melhores de ações globais.
Boa sorte.
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0000000EO
Abr,
file 112
Agradeço muito a sua opinião.
Tenho conhecimento do ambiente restritivo que actualmente envolve os fundos de obrigações. Aliás, coloquei essa mesma observação ao FA do banco, contudo, ele respondeu-me que, tratando-se de uma aplicação a médio prazo (possivelmente 3 anos) e dentro de uma perspectiva prudencial, fazia sentido colocar na composição da carteira fundos de obrigações com um historial de estabilidade. Isto foi o que o FA me disse para justificar o Excel que me apresentou.
Como eu já disse antes, os meus conhecimentos dos meandros financeiros são quase nulos. Daí que tenham muita utilidade as dicas que aqui me possam dar em termos da constituição da minha carteira de fundos.
Pelo que eu sinto, os amigos não são de opinião que eu divida este montante (50k) entre uma carteira de fundos e as OT 2037. Correto? Acham que eu devo aplicá-lo TODO o dinheiro em fundos. É isso?
Ora, partindo dessa base, em vez de colocar toda esta minha poupança num só fundo, como sugere o amigo "file 112", eu ficaria reconfortado (vem-me sempre à ideia a história dos "cestos" e dos "ovos"...), ficaria mais reconfortado, dizia, se pudesse dividir o meu investimento por um leque mais alargado de fundos (que não seja apenas "um", como foi sugerido... assim, acho até que nem seria uma "carteira").
Curiosamente, quando na sexta eu tive a entrevista com o FA, ele até me apresentou uma lista mais longa de fundos, mas à medida que íamos conversando, ele foi eliminando alguns. No final, restou a lista que apresentei em anexo na minha última mensagem.
Em todo o diálogo com o FA eu senti-me um pouco inferiorizado e em desvantagem. Isto porque eu não conheço esta área de investimento (os Fundos Investimento Internacionais) e o sujeito pareceu-me "peixe na água". Nesta situação, não consegui estabelecer o contraditório e limitei-me a trazer para casa o Excel e... ir pensar no assunto.
É por este razão que eu conto com a ajuda dos amigos deste fórum. Eu ficaria muito grato se, com os vossos conhecimentos na área, me ajudassem a "desenhar" a base de uma carteira de fundos, pois desconheço se aquela que o FA me apresentou tem, efetivamente, potencial de crescimento/rendibilidade para um horizonte de 2 a 3 anos.
Ficaria muito grato, portanto, se me puderem ajudar na formação desta carteira inicial.
Muito obrigado.
- Mensagens: 142
- Registado: 25/11/2013 11:57
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Ramiro S Escreveu:Amigos,
Gostava de vos pedir um conselho. Tenho uma disponibilidade próxima dos 50k. Ora, ontem tive uma reunião com o meu FA do banco e ele apresentou-me 2 propostas de aplicação daquela importância. Propôs-me aplicar a totalidade (50k) em fundos de investimento internacionais OU, em alternativa, aplicar metade desse valor(25k) na tal carteira de fundos internacionais e a outra metade, portanto 25k, em OT 2037 (??).
Dado que os meus conhecimentos na área financeira são muito reduzidos, queria pedir-vos, por favor, que se pronunciassem sobre esta sugestão do meu FA. Qual das duas opções será mais válida e se a carteira que ele me sugeriu é equilibrada e potenciadora de ganhos, num período de 2 ou 3 anos, que poderá ser mais longo, se nenhuma "aflição" me acontecer, a mim ou à minha família.
Caso considerem que a carteira deve merecer alguns retoques/alterações, ficaria muito grato que indicassem as mudanças a fazer, isto é, qual o nome dos fundos a mudar e qual/quais os seus substitutos).
Desde já o meu muito obrigado pelos conselhos que me possam dar.
@Ramiro S:
Tendo em conta a composição da tua carteira, as expectáveis tendências do mercado global de ações versus obrigações com uma fortíssima inclinação favorável para as ações, depois da festa das obrigações durante um período contínuo de mais de uma dúzia de anos, eu não meteria nem um euro em obrigações. Pela teoria do equilíbrio (ciclo e contraciclo), eu diria que o próximo ano vai continuar a ser mau para as obrigações, visto que a festa foi muito faustosa e prolongada e assim a ressaca deve ser dolorosa. Nós nunca sabemos qual é o comprimento de onda de um ciclo e de um contraciclo, mas o que temos a certeza a que a seguir a um ciclo vem um contraciclo.
Eu colocaria os 50K todo no fundo de ações globais da Fidelity, abaixo indicado, o qual é bastante diversificado por duas ordens de razões: uma é que cobre as diversas regiões geográficas mundiais, com um peso adequado para os respetivos países/regiões tendo em conta o respetivo peso do mercado bolsista; a outra razão é que este fundo também está muito diversificado pelos diversos setores de atividade económica, com destaque para 6 setores fundamentais com os respetivos gestores especialistas de cada setor. Por estes factos e tendo em conta a sua rentabilidade passada a 3 e 5 anos versus o desvio padrão, considero este fundo como um dos melhores de ações globais.
Boa sorte.
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0000000EO
Abr,
file 112
- Mensagens: 199
- Registado: 29/11/2007 1:41
- Localização: Caranguejeira
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Já que estamos numa de reflexão de final de ano deixo aqui a minha actualização.
Depois da recuperação animadora que a carteira mais defensiva estava a ter estes últimos dias levaram novamente a carteira para terrenos negativos que está com 0,92%.
A carteira mais agressiva esta semana levou um rombo de quase 1,2%. Até à data, foi constituída em Fevereiro, está com 7,09%.
No geral estou com 2,47% uma quebra de cerca de 0.5% em relação último mês.
As expectativas para esta altura eram de estar entre os 4 e os 5,50% no conjunto das carteiras, infelizmente o mau ano a nível de obrigações e um entrada na pior altura no Invesco RE estão a penalizar bastante a performance.
Depois da recuperação animadora que a carteira mais defensiva estava a ter estes últimos dias levaram novamente a carteira para terrenos negativos que está com 0,92%.
A carteira mais agressiva esta semana levou um rombo de quase 1,2%. Até à data, foi constituída em Fevereiro, está com 7,09%.
No geral estou com 2,47% uma quebra de cerca de 0.5% em relação último mês.
As expectativas para esta altura eram de estar entre os 4 e os 5,50% no conjunto das carteiras, infelizmente o mau ano a nível de obrigações e um entrada na pior altura no Invesco RE estão a penalizar bastante a performance.
- Mensagens: 409
- Registado: 4/10/2010 11:29
- Localização: 14
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Housing Debacle
Among the losers in the housing debacle is Pacific Investment Management Co., the world’s biggest bond fund firm. Pimco said in a June 30 investment report that its holdings in Mexican homebuilders were partly to blame for a 6.6 percent loss in the second quarter of 2013 in its $1.6 billion Pimco Emerging Markets Corporate Bond Fund. (PEMIX) It was the fund’s worst quarter ever.
http://www.bloomberg.com/news/2013-12-0 ... id=markets
Creio que nunca vi este fundo referido no tópico, mas aqui fica alguma informação para justificar a performance.
Linha de Tendência Análise da evolução dos principais indicadores macroeconómicos que afetam a economia portuguesa e europeia.
https://www.facebook.com/LinhaDeTendencia
https://www.facebook.com/LinhaDeTendencia
- Mensagens: 260
- Registado: 29/11/2007 3:18
- Localização: Posto Santo
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Eu colocava todo em Obrigaçoes e Acçoes
O primeiro post têm um leque bem agradavel de fundos que já permite elaborar uma carteira engraçada.
O primeiro post têm um leque bem agradavel de fundos que já permite elaborar uma carteira engraçada.
- Mensagens: 80
- Registado: 3/11/2012 17:35
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Amigos,
Gostava de vos pedir um conselho. Tenho uma disponibilidade próxima dos 50k. Ora, ontem tive uma reunião com o meu FA do banco e ele apresentou-me 2 propostas de aplicação daquela importância. Propôs-me aplicar a totalidade (50k) em fundos de investimento internacionais OU, em alternativa, aplicar metade desse valor(25k) na tal carteira de fundos internacionais e a outra metade, portanto 25k, em OT 2037 (??).
Dado que os meus conhecimentos na área financeira são muito reduzidos, queria pedir-vos, por favor, que se pronunciassem sobre esta sugestão do meu FA. Qual das duas opções será mais válida e se a carteira que ele me sugeriu é equilibrada e potenciadora de ganhos, num período de 2 ou 3 anos, que poderá ser mais longo, se nenhuma "aflição" me acontecer, a mim ou à minha família.
Caso considerem que a carteira deve merecer alguns retoques/alterações, ficaria muito grato que indicassem as mudanças a fazer, isto é, qual o nome dos fundos a mudar e qual/quais os seus substitutos).
Desde já o meu muito obrigado pelos conselhos que me possam dar.
Gostava de vos pedir um conselho. Tenho uma disponibilidade próxima dos 50k. Ora, ontem tive uma reunião com o meu FA do banco e ele apresentou-me 2 propostas de aplicação daquela importância. Propôs-me aplicar a totalidade (50k) em fundos de investimento internacionais OU, em alternativa, aplicar metade desse valor(25k) na tal carteira de fundos internacionais e a outra metade, portanto 25k, em OT 2037 (??).
Dado que os meus conhecimentos na área financeira são muito reduzidos, queria pedir-vos, por favor, que se pronunciassem sobre esta sugestão do meu FA. Qual das duas opções será mais válida e se a carteira que ele me sugeriu é equilibrada e potenciadora de ganhos, num período de 2 ou 3 anos, que poderá ser mais longo, se nenhuma "aflição" me acontecer, a mim ou à minha família.
Caso considerem que a carteira deve merecer alguns retoques/alterações, ficaria muito grato que indicassem as mudanças a fazer, isto é, qual o nome dos fundos a mudar e qual/quais os seus substitutos).
Desde já o meu muito obrigado pelos conselhos que me possam dar.
- Anexos
-
Carteira_06_12_2013.pdf
- Carteira de fundos proposta
- (125.28 KiB) Transferido 333 Vezes
- Mensagens: 142
- Registado: 25/11/2013 11:57
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
nelsonpt Escreveu:A minha carteira de Dezembro de 2012 com posteriores reforços no 1º trimestre de 2013, está agora a render 90€ LOOOOL
Ajudem-me nas contas
investi 17 110.9
tenho 17 200.94
Isto corresponderia por exemplo a que taxa se fosse um dep a prazo?
@nelsonpt: Como não sei quais os reforços que efetuaste no 1º trimestre de 2013, vou admitir que em Dezembro de 2012 investiste todo o valor de 17.110,90€ num depósito a prazo e que passado 1 ano tens o valor que referes de 17.200,94€, então a taxa de rentabilidade bruta é: 17.200,94 / 17.110,90 = 1,0053, que é uma taxa bruta de 0,53%; a taxa líquida é esta vezes 0,72 (pagas ao Estado 28% pelas mais-valias, logo ficas com 72%), o que dá uma taxa de 0,38%, taxa esta que podes comparar com uma taxa anual liquida de um depósito a prazo da ordem de 3%, por exemplo.
Abr,
file 112
- Mensagens: 199
- Registado: 29/11/2007 1:41
- Localização: Caranguejeira
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
@Varendia:
Gostei do teu post da presente página (06/12/2013 às 18:23H) e do post na página 224 (16/11/2013 às 7:26H) em citação a um post do Rick.Tens ideias claras e dá para ver que tens um plano e uma estratégia nos teus investimentos, ou seja, não estás a construir a "casa" sem teres um projeto e uma avaliação do solo de fundação (proteção de capital para a "casa" não ter uma derrocada irreversível). Nunca me vou esquecer do Guia de estatística financeira que nos deste a conhecer, que é um espetáculo.
A percentagem elevada em cash da tua carteira que tu vês como segurança para quaisquer imprevistos de gastos, também com certeza que olhas para esse cash como uma possível alavancagem nas tendências de upside da cotação dos fundos acionistas, pois este tipo de alavancagem é a mais barata em qualquer parte do mundo e é muito mais barata quando comparada com o custo da alavancagem em Portugal que atinge valores quase pornográficos. Em Novembro do ano passado, fiz uma alavancagem que representou cerca de 10% do valor total da carteira. O empréstimo do dinheiro é para um prazo de 7 anos (posso liquidar antes quando quiser) e foi-me concedido um período de carência de 6 meses. Logo à cabeça paguei de impostos ao Estado e comissão (reduzida) ao banco um valor de cerca de 2% do total do empréstimo e fiquei a pagar uma taxa média de juros de 6% a 7 anos. Ou seja, no 1º ano para igualar os custos da alavancagem teria de ter um lucro líquido (deduzida a taxa de 28% sobre as mais-valias) nos fundos de 8% (2% + 6%) a que corresponde um lucro bruto (sem dedução da taxa de 28%) de 11.11% (8% / 0.72), o que não é fácil bater (este ano dá para bater em ações dos EUA, Europa, Japão e pouco mais). Por outro lado, deveria manter a alavancagem por alguns anos para diluir aquele valor de 2% que paguei à cabeça.
Conclusão: uma pessoa no seu perfeito juízo, em Portugal, não deve correr um elevado risco "beta" com a esperança de obter um "alfa" em relação aos custos da alavancagem mais os dos impostos.
Chamas a atenção de que uma pessoa que perde 20% para atingir o break even tem depois de ganhar 25% para igualar as perdas, assim como se pode referir que para compensar uma perda de 10% é só preciso ganhar 11%, mas se a perda for de 30% então o ganho já teria que ser de 43%, o que só seria possível em 2009 (a seguir ao crash de 2008) e só em alguns fundos acionistas com uma elevada volatilidade. E esta matemática dolorosa não fica por aqui, pois aquelas percentagens de perdas, como menos-valias, não são deduzidas nas mais-valias daquelas percentagens de ganhos e sobre estas temos de pagar a taxa de 28% aquando o resgate.
Ou seja, quando o capital residual de capitalização, que sobra depois das perdas, é pouco, somos completamente lixados pela matemática de recuperação e pelas Finanças. Matematicamente, a multiplicação de zero por infinito (taxa infinita de rendimento) é igual a zero e também podemos dizer que um valor próximo de zero vezes infinito dá um resultado próximo de zero, ou seja, o investidor fica financeiramente morto ou moribundo sem qualquer hipótese de recuperar.
É por estas razões que a 1ª preocupação de um investidor será adotar uma estratégia de preservação do capital (garantir uma boa ou razoável quantidade do tal capital residual após as perdas) e de controlo do downside risk porque este é o verdadeiro risco que pode destruir uma carteira, pois para nossa desgraça aqui também se aplica a lei da gravidade, isto é, a velocidade de subida do upside é mais lenta que a velocidade de descida do downside, que, por vezes, é alucinante, e no fundo da rampa de descida em vez de lá estar uma almofada de água para amortecer a pancada, pode lá estar um muro de betão que nos pode pôr out of the market. A classe de um condutor não é acelarar a fundo numa grande reta sem lombas (com visibilidade de longo alcance), mas sim saber travar um carro num processo de derrapagem e se o conseguir controlar num processo de aquaplaning (crash bolsista) é um campeão de altíssimo alfa.
Falta referir que as perdas efetivas são iguais às perdas nos fundos mais o que deixamos de ganhar se tivéssemos posto todo o capital a render num depósito a prazo, enquanto que para os ganhos efetivos temos que deduzir o rendimento do DP.
Portanto, meus amigos não é fácil ganhar este jogo. No meu caso, entrei nos fundos no inicio de 2008 e se tivesse colocado todo o capital a render num depósito a prazo, hoje teria um valor de juros que representa cerca de 12% do total do capital remanescente da carteira. Portanto, à taxa de perdas que tenho na carteira tenho que somar aquela taxa de 12%, pelo que se soubesse o que sei hoje nunca tinha entrado neste jogo dos fundos que não é nada aleatório em termos de probabilidade estatística, mas sim é um jogo fiscalmente viciado, uma vez que nos cobra as mais-valias sem o Estado querer saber das menos-valias, ao contrário do que acontece com o IRC das empresas. É uma espécie de jogo em que demos uns quantos golos de avanço ao adversário Estado e como tal não é fácil ganhar se o mesmo começa a descambar e se começamos a ficar com pouco tempo para o apito final do árbitro, que é o caso dos investidores com idade avançada.
Abr,
file 112
Gostei do teu post da presente página (06/12/2013 às 18:23H) e do post na página 224 (16/11/2013 às 7:26H) em citação a um post do Rick.Tens ideias claras e dá para ver que tens um plano e uma estratégia nos teus investimentos, ou seja, não estás a construir a "casa" sem teres um projeto e uma avaliação do solo de fundação (proteção de capital para a "casa" não ter uma derrocada irreversível). Nunca me vou esquecer do Guia de estatística financeira que nos deste a conhecer, que é um espetáculo.
A percentagem elevada em cash da tua carteira que tu vês como segurança para quaisquer imprevistos de gastos, também com certeza que olhas para esse cash como uma possível alavancagem nas tendências de upside da cotação dos fundos acionistas, pois este tipo de alavancagem é a mais barata em qualquer parte do mundo e é muito mais barata quando comparada com o custo da alavancagem em Portugal que atinge valores quase pornográficos. Em Novembro do ano passado, fiz uma alavancagem que representou cerca de 10% do valor total da carteira. O empréstimo do dinheiro é para um prazo de 7 anos (posso liquidar antes quando quiser) e foi-me concedido um período de carência de 6 meses. Logo à cabeça paguei de impostos ao Estado e comissão (reduzida) ao banco um valor de cerca de 2% do total do empréstimo e fiquei a pagar uma taxa média de juros de 6% a 7 anos. Ou seja, no 1º ano para igualar os custos da alavancagem teria de ter um lucro líquido (deduzida a taxa de 28% sobre as mais-valias) nos fundos de 8% (2% + 6%) a que corresponde um lucro bruto (sem dedução da taxa de 28%) de 11.11% (8% / 0.72), o que não é fácil bater (este ano dá para bater em ações dos EUA, Europa, Japão e pouco mais). Por outro lado, deveria manter a alavancagem por alguns anos para diluir aquele valor de 2% que paguei à cabeça.
Conclusão: uma pessoa no seu perfeito juízo, em Portugal, não deve correr um elevado risco "beta" com a esperança de obter um "alfa" em relação aos custos da alavancagem mais os dos impostos.
Chamas a atenção de que uma pessoa que perde 20% para atingir o break even tem depois de ganhar 25% para igualar as perdas, assim como se pode referir que para compensar uma perda de 10% é só preciso ganhar 11%, mas se a perda for de 30% então o ganho já teria que ser de 43%, o que só seria possível em 2009 (a seguir ao crash de 2008) e só em alguns fundos acionistas com uma elevada volatilidade. E esta matemática dolorosa não fica por aqui, pois aquelas percentagens de perdas, como menos-valias, não são deduzidas nas mais-valias daquelas percentagens de ganhos e sobre estas temos de pagar a taxa de 28% aquando o resgate.
Ou seja, quando o capital residual de capitalização, que sobra depois das perdas, é pouco, somos completamente lixados pela matemática de recuperação e pelas Finanças. Matematicamente, a multiplicação de zero por infinito (taxa infinita de rendimento) é igual a zero e também podemos dizer que um valor próximo de zero vezes infinito dá um resultado próximo de zero, ou seja, o investidor fica financeiramente morto ou moribundo sem qualquer hipótese de recuperar.
É por estas razões que a 1ª preocupação de um investidor será adotar uma estratégia de preservação do capital (garantir uma boa ou razoável quantidade do tal capital residual após as perdas) e de controlo do downside risk porque este é o verdadeiro risco que pode destruir uma carteira, pois para nossa desgraça aqui também se aplica a lei da gravidade, isto é, a velocidade de subida do upside é mais lenta que a velocidade de descida do downside, que, por vezes, é alucinante, e no fundo da rampa de descida em vez de lá estar uma almofada de água para amortecer a pancada, pode lá estar um muro de betão que nos pode pôr out of the market. A classe de um condutor não é acelarar a fundo numa grande reta sem lombas (com visibilidade de longo alcance), mas sim saber travar um carro num processo de derrapagem e se o conseguir controlar num processo de aquaplaning (crash bolsista) é um campeão de altíssimo alfa.
Falta referir que as perdas efetivas são iguais às perdas nos fundos mais o que deixamos de ganhar se tivéssemos posto todo o capital a render num depósito a prazo, enquanto que para os ganhos efetivos temos que deduzir o rendimento do DP.
Portanto, meus amigos não é fácil ganhar este jogo. No meu caso, entrei nos fundos no inicio de 2008 e se tivesse colocado todo o capital a render num depósito a prazo, hoje teria um valor de juros que representa cerca de 12% do total do capital remanescente da carteira. Portanto, à taxa de perdas que tenho na carteira tenho que somar aquela taxa de 12%, pelo que se soubesse o que sei hoje nunca tinha entrado neste jogo dos fundos que não é nada aleatório em termos de probabilidade estatística, mas sim é um jogo fiscalmente viciado, uma vez que nos cobra as mais-valias sem o Estado querer saber das menos-valias, ao contrário do que acontece com o IRC das empresas. É uma espécie de jogo em que demos uns quantos golos de avanço ao adversário Estado e como tal não é fácil ganhar se o mesmo começa a descambar e se começamos a ficar com pouco tempo para o apito final do árbitro, que é o caso dos investidores com idade avançada.
Abr,
file 112
Editado pela última vez por Visitante em 7/12/2013 22:27, num total de 2 vezes.
- Mensagens: 199
- Registado: 29/11/2007 1:41
- Localização: Caranguejeira
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
A minha carteira de Dezembro de 2012 com posteriores reforços no 1º trimestre de 2013, está agora a render 90€ LOOOOL
Ajudem-me nas contas
investi 17 110.9
tenho 17 200.94
Isto corresponderia por exemplo a que taxa se fosse um dep a prazo?
Ajudem-me nas contas
investi 17 110.9
tenho 17 200.94
Isto corresponderia por exemplo a que taxa se fosse um dep a prazo?
- Mensagens: 80
- Registado: 3/11/2012 17:35
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Este vermelho todo esta a retirar a toda a gente o espirito natalicio. Animem-se, vem ai o Natal e um novo ano de investimentos.
Eu vou escrendo de tempo em tempo e muitas vezes (sorry) off topic porque nao considero a minha carteira como de baixo risco, tem coisas malucas e outras de risco zero, tem uma exposicao cambial alucinada.
A minha estrategia e acumulacao ... estou a investir a 15/20 anos, construindo a carteira ao longo de tres anos, sendo que o segundo esta a acabar, comecei em 2012 com uma carteira que tinha uma alocacao tremenda em cash e tentar tirar mais rendimento (simplesmente, depois de 2008/2009 deixei a carteira parada e fui guardando a poupanca em aplicacoes cash). A partir do quarto ano o objectivo seria fazer balanceamentos semestrais e ver se faria sentido mudar a estrategia.
Acompanho a minha carteira de uma forma despreocupada, uma vez por mes analiso e actuo ou nao.
Em jeito de balanco, aqui fica um pouco da historia deste ano (na minha carteira).
O objectivo era chegar ao fim de 2013 com 25% cash, 35% accoes, 30% obrigacoes, 10% outros (REIT/mistos/commodities e mais umas coisas). Na verdade vou chegar ao fim de 2013 com 34% cash, 40% accoes, 11% bonds, 15% outros (porque ja decidi que durante Dezembro nao vou comprar/vender nada). Ha mais alteracoes dentre de cada grupo de activos que serao para fazer o futuro, esse era o plano para 2014 .. mas vai levar um ajuste, acho que vou precisar de mais um ano para chegar la.
Em 2012 adquiri mais accoes e poucas obrigacoes. Comecei 2013 a comprar fundos de obrigacoes e mistos e a continuar a reduzir cash. Era o plano para este ano e assim fiz. Comecei a adquirir fundos em Janeiro e ate Marco tudo fantastico ... depois comecamos com as noticias e a animacao .. decido fazer uma paragem nos fundos, comprei umas obrigacoes directas em April (corporate bonds estavam no plano e pronto ...). Chegamos a Maio vem mais animacao qual novela americana, era o the bold and the beautiful do FED. Como uma parte dos investimentos em obrigacoes eram high yield nao sofri tanto e o USD ainda se aguentava, cheguei ao inicio de Julho e dupliquei o peso dos Pimco's, achei que era uma boa altura para reduzir o meu valor medio de unidade e fiquei com o que queria ter no fim do ano de Pimco's. Nas restantes obrigacoes dedidi parar ate Outubro para ver. Vi e em Outubro, comprei umas obrigacoes directas de uma empresa europeia e decidi nao continuar as aquisicoes, o mercado nao esta estavel e nao tenho pressa, queria e quero ver onde os drawdowns vao. Na minha carteira tenho 14 activos de obrigacoes, tudo junto este ano esta a dar 1.66% (ontem). Muito mauzinho principalmente porque um fundo de obrigacoes emergentes em moeda local a magoar o portfolio (com um trambolhao de 14% desde a aquisicao este ano).
Nas accoes, a meio do ano entrei em accoes europeias, mesmo com o mercado ja a dar mais de 10% desde o inicio do ano, entrei em algumas coisas americanas, tambem mantive o fundo de accoes portuguesas que tinha previsto largar durante o ano. Estas "mudancas" permitiram que os activos de accoes todos juntos dessem mais de 11% este ano mais dividendos. Embora tenha investido bem mais em obrigacoes, a valorizacao de accoes e as decisoes durante o ano fizeram com que acabe o ano com positivo.
Com tanto vermelho os ultimos dias tambem me custaram um pouco mas a verdade e que Novembro foi muito bom na minha carteira, no dia 1 de Dezembro tinha um rendimento YTD de 6.31%, mesmo com o trambolhao desta semana e se continuar tudo a cair (sem um fim do mundo nos mercados ou no USD) acho que fecho o ano com mais de 4%. Se for assim nao vai de encontro aos meus objecivos, queria no minimo 6% (liquido).
Opinioes sobre alguns temas que vi em posts nos ultimos tempos:
Vejo alguns comentarios sobre investir a 3 anos ou outros prazos "curtos". Para quem o faz (porque ja o fiz) tem de haver objectivos claros em cada trade/activo, esta com o rendimento pretendido vende, atingiu o stop vende ou recompra. Os drawdowns e drawups nos mercados pos 2000 sao cada vez mais violentos e longos, ou seja, mesmo em activos de baixo risco, entrando na altura certa ha ganhos subtanciais, na altura errada pode sofrer-se uns anos. Para quem quer investir a 3 anos e ter "baixo risco" (nos dias de hoje) eu investiria em fundos de obrigacoes corporate, high yield e cash. A 3 anos nem pensaria em obrigacoes publicas nem coisas com exposicao cambial. Tambem teria como objectivo uma parte da carteira com obrigacoes corporate directas em vez de fundos.
O VG, volta e meia, refere que nao gosta de fundos com distribuicao, acredito que nao tem nada contra os fundos ou os seus gestores, mas fundos com distribuicao tornam mais "chata" a comparacao com outros sem distribuicao, eu enquadro dividendos como rendimento da carteira de cash, nao e correcto mas eu analiso fundos / activos pelo sua qualidade, o $$ que entra, entra. Outra coisa que acredito que o VG nao gosta e bem e que os fundos fazem distribuicoes sem criterio temporal, chega ao dia e fazem. Concordo com o VG mas, a investir a 15/20 anos acho que a distribuicao vai algumas vezes ocorrer em alturas boas (o fundo tem cash) e outras menos boas (tem de vender activos para o fazer). Por fim, ha o problema fiscal que tem de ser considerado, os dividendos "levam" com a retencao na fonte e isso pode magoar o rendimento real de um fundo. Por isso ver se um fundo e ou nao de distribuicao pode fazer a diferenca pela positiva que querem um retorno fixo mesmo comprometendo algum desse retorno, ou se nao querem.
Faco esta nota porque num ano como este os dividendos fizeram a diferenca na valorizacao do meu Net Asset Value, dividendos, em particular fixos, podem ajudar a limitar perdas, naturalmente, se o fundo distribui, nao capitaliza, isso ou faz com que tenha menos potencial de valorizacao que outro que capitalize ou que tenha de correr mais riscos para dar o mesmo. Estudar o que se esta a comprar, um fundo nao sao so racios, um SD assim ou um Sharpe assado, um fundo sao activos (esta serve de mote para mais um comentario).
Fundos de "baixo risco" cuja politica e que tem de ter 70% dos seus activos em qualquer coisa (baixo risco), bem, ha fundos em que os 30% que sobram estao em futuros de EUR/USD, outros tem ETF's ou certificados alanvacados. Como e que fundos de baixo risco tem alturas em que dao 10% e mais .. e porque apanharam um drawup num activo(s) com peso significativo ou tiveram sorte com o que fazem com os 30% do resto que podem aplicar no que lhes da na cabeca. Por isso e que um Bill Gross e outros sao bons gestores, porque estao la para dar 3 ou 4% e nao para inventar. Dao confianca porque tem comportamentos estaveis ao longo do tempo, porque dao o que o investidor quer por um risco que se esta disposto a correr.
Dois exemplos, ha uns anos um fundo de baixo risco que tinha perdeu 5% num dia. Foi o dia em que a notacao da divida grega desceu e o fundo que nao podia ter obrigacoes com rating inferior a BB teve de vender no dia, pronto, 5% num dia num fundo de obrigacoes publicas. Fui ver porque, e vi a besta do gestor
arriscou o que nao devia e andou a comprar obrigacoes gregas quando o rating vinha a cair, acreditou que a europa nao deixaria o rating cair mais (ou nem sabia o que estava a fazer) e enganou-se, queria ganhar demasiado num fundo de "baixo risco". como e que se perde 5% em um dia num fundo que devia dar 2/3% ao ano.
Exemplo dois, outra vez em baixo risco, ha uns anos num fundo de obrigacoes, um banco portugues deu-me uma pancada de 3% num mes, foi fundir dois fundos e no entretanto o banco vendeu a um desses fundos activos que eram do proprio banco e dos quais se queria livrar, foi quando decidi nao comprar fundos geridos pelos proprios bancos. O fundo teve um rendimento anual (medio ao fim de 5 anos) em linha com o que seria previsivel, mas a manobra foi no minimo "suspeita". Aprende-se muito quando se erra e muita da informacao que aqui se ve e de gente que deve ter errado muito e foi pensar / estudar/ investigar, eu errei muito e por ir estudando, acabei por nao perder muito com os erros que cometi.
Se compro algo para me dar 3% ao ano, quero um gestor que trabalhe para os 3% ao ano com risco minimo, nao quero que ele faca parvoices para dar 10% ou para perder 10%, para isso compro outra coisa com activos e gestoes que o facam bem, e nao por um gestor que devia estar preocupado em "baixo risco".
Ha imensos posts sobre equilbrio e diversificacao, incluir accoes nos portfolios, etc. Depois de 2008, eu nunca tive menos de 35% em cash (tesouraria, DP curto prazo, etc ... ). Acabo este ano com 34%, e a falta de cash e um medo que me assiste (como os Alemaes com a inflacao). Infelizmente, embora a minha estrategia seja de ir reduzindo cash ate 25%, quando chega a altura de o fazer sinto aquele ... medo ..
Quando em 2011 voltei a olhar para os mercados para planear, as primeiras decisoes que tomei foram o prazo e objectivo do investimento, a segunda foi quanto tempo vou levar a ter o portfolio que quero, a minha decisao foram 15/20 anos, 6 a 8% / ano em media e 3 anos. Nao aconselho ninguem a definir um portfolio e a adquiri-lo todo de uma vez. Mais uma vez, drawdowns e drawups .. nao esquecer que se a entrada num activo e antes de perder 20%, depois tem de ganhar 25% para o breakeven (o que me esta a acontecer com o tal fundo de obrigacoes exposto a moeda local, se so tivesse esse, estava desgracado). Para quem quer limitar o risco, convem planear compras ao longo do tempo. Hoje em dia ha muitos fundos com minimos de aquisicao baixissimos que se podem bem comprar mensalmente ao longo de um ano ou mais tempo. Um fundo sem reservas de cash tera de vender activos para poder fazer algo, uma carteira sem reserva de cash tem de fazer o mesmo. O meu conselho e, ter sempre cash, se quero correr mais risco compro activos de maior risco e mantenho cash disponivel, ter cash e o que me da confianca para poder estar a vontade com qualquer decisao que queira tomar (tal como fiz com os Pimcos, onde em Julho baixei o meu valor medio de compra).
A maior parte das pessoas que descrevem os seus portfolios nao refere o valor/% em numeriario (cash). Eu nao so quero ter x% em cash como tenho objectivos para essa parcela e o que espero poupar dos mues ordenados durante o ano. Cada parte do meu porfolio, contribui para o meu Net Asset Value a 15/20 anos (espero que me reforme nessa altura) o que quero ter e um determinado Net Asset Value que e uma funcao das capitalizacoes anuais do que tenho no fim de cada ano, incluindo o que poupo do meu vencimento. Mais uma vez, investir com um objectivo. Se o que se pretende e investir e poupar para quando tiver ganho 20,000 Euros comprar um carro com esse $$ seja, se e para complemento de reforma seja, qualquer coisa. Acho que nao faz sentido investir porque se acha que ao ler coisas neste forum, fazer algo do que aqui se diz sera melhor do que outra coisa qualquer. Definam objectivos, sem algo contra o qual o comparar um investimento nunca ha de ser bom ou mau ( "If you can not measure it, you can not improve it.". Lord Kelvin).
Vejo muita gente a falar do ES Liquidez FEIA, pois bem, o que raio e este fundo de tesouraria ... e bestial ... bate todos os fundos da sua classe, arrasa o benchmark, que belo investimento de money market. Bem vamos la ver ...
Do Bes Eur 0.00% - 18.91%
Es Internati Ecp 97ª 4.95% 25/10/2013... - 11.29%
Rio Forte Ecp 183ªem 5.05% 28/10/2013... - 8.00%
Spain(Kingdom Of) Espanha 6.94%
Italy(Rep Of) Itália 6.94%
Rio Forte Ecp 184ªem 5.05% 30/10/2013... - 6.40%
Es Irmãos Ecp 7ªem 4.90% 29/10/2013 A... - 5.10%
Es International 39ª 4.95% 31/10/2013... - 4.17%
Rio Forte Ecp 168ªem 5.17% 16/09/2013... - 3.64%
Es Internati Ecp 98ª 4.95% 30/10/2013... 3.48%
Ou seja este fantastico fundo o que faz e financiar o grupo ES. Nao tem nada de errado, simplesmente convem perceber que este fundo entrega mais de 80% do seu $$ a empresas de investimento do grupo ES, que lhes permite financiar-se a taxas muito competitivas, muito mais barato do que se as mesmas empresas tivessem de ir ao mercado ou aos bancos. 18% do valor do fundo esta a ser emprestado ao BES a taxa zero? (talvez eu esteja a ver mal).
Mas quem investe em money market esta a investir em fundos que tem $$ em DP's ou outras ferramentas desse tipo sem risco, e nao em participacoes / obrigacoes / emprestimos a empresas. Quem quer investir em obrigacoes ou emprestimos a empresas nao quer o ES Liquidez. 80% de Mil e Quatrocentos milhoes de Euros emprestados a empresas do proprio grupo a taxas reduzidas ... nada mal se tudo correr bem no grupo. Se o grupo ES tivesse uma pneumonia toda a gente perdia todo o seu $$ num fundo de baixo risco. Ha obrigacoes de estados e empresas europeias a dar mais do que este fundo e do meu ponto de vista com menos risco.
Outro exemplo, Millennium Extra Tesouraria II FIAA
Pronto, la emprestam algum a Mota Engil e a TD mas a maior parte sao depositos a prazo ... estes dois fundos sao da mesma categoria e quem nao for ver, nem sabe quais as diferencas, so sabe que o do BES da mais ...
Um bom Natal e optimo 2014, que os mercados subam todos 50% .... no minimo.
Eu vou escrendo de tempo em tempo e muitas vezes (sorry) off topic porque nao considero a minha carteira como de baixo risco, tem coisas malucas e outras de risco zero, tem uma exposicao cambial alucinada.
A minha estrategia e acumulacao ... estou a investir a 15/20 anos, construindo a carteira ao longo de tres anos, sendo que o segundo esta a acabar, comecei em 2012 com uma carteira que tinha uma alocacao tremenda em cash e tentar tirar mais rendimento (simplesmente, depois de 2008/2009 deixei a carteira parada e fui guardando a poupanca em aplicacoes cash). A partir do quarto ano o objectivo seria fazer balanceamentos semestrais e ver se faria sentido mudar a estrategia.
Acompanho a minha carteira de uma forma despreocupada, uma vez por mes analiso e actuo ou nao.
Em jeito de balanco, aqui fica um pouco da historia deste ano (na minha carteira).
O objectivo era chegar ao fim de 2013 com 25% cash, 35% accoes, 30% obrigacoes, 10% outros (REIT/mistos/commodities e mais umas coisas). Na verdade vou chegar ao fim de 2013 com 34% cash, 40% accoes, 11% bonds, 15% outros (porque ja decidi que durante Dezembro nao vou comprar/vender nada). Ha mais alteracoes dentre de cada grupo de activos que serao para fazer o futuro, esse era o plano para 2014 .. mas vai levar um ajuste, acho que vou precisar de mais um ano para chegar la.
Em 2012 adquiri mais accoes e poucas obrigacoes. Comecei 2013 a comprar fundos de obrigacoes e mistos e a continuar a reduzir cash. Era o plano para este ano e assim fiz. Comecei a adquirir fundos em Janeiro e ate Marco tudo fantastico ... depois comecamos com as noticias e a animacao .. decido fazer uma paragem nos fundos, comprei umas obrigacoes directas em April (corporate bonds estavam no plano e pronto ...). Chegamos a Maio vem mais animacao qual novela americana, era o the bold and the beautiful do FED. Como uma parte dos investimentos em obrigacoes eram high yield nao sofri tanto e o USD ainda se aguentava, cheguei ao inicio de Julho e dupliquei o peso dos Pimco's, achei que era uma boa altura para reduzir o meu valor medio de unidade e fiquei com o que queria ter no fim do ano de Pimco's. Nas restantes obrigacoes dedidi parar ate Outubro para ver. Vi e em Outubro, comprei umas obrigacoes directas de uma empresa europeia e decidi nao continuar as aquisicoes, o mercado nao esta estavel e nao tenho pressa, queria e quero ver onde os drawdowns vao. Na minha carteira tenho 14 activos de obrigacoes, tudo junto este ano esta a dar 1.66% (ontem). Muito mauzinho principalmente porque um fundo de obrigacoes emergentes em moeda local a magoar o portfolio (com um trambolhao de 14% desde a aquisicao este ano).
Nas accoes, a meio do ano entrei em accoes europeias, mesmo com o mercado ja a dar mais de 10% desde o inicio do ano, entrei em algumas coisas americanas, tambem mantive o fundo de accoes portuguesas que tinha previsto largar durante o ano. Estas "mudancas" permitiram que os activos de accoes todos juntos dessem mais de 11% este ano mais dividendos. Embora tenha investido bem mais em obrigacoes, a valorizacao de accoes e as decisoes durante o ano fizeram com que acabe o ano com positivo.
Com tanto vermelho os ultimos dias tambem me custaram um pouco mas a verdade e que Novembro foi muito bom na minha carteira, no dia 1 de Dezembro tinha um rendimento YTD de 6.31%, mesmo com o trambolhao desta semana e se continuar tudo a cair (sem um fim do mundo nos mercados ou no USD) acho que fecho o ano com mais de 4%. Se for assim nao vai de encontro aos meus objecivos, queria no minimo 6% (liquido).
Opinioes sobre alguns temas que vi em posts nos ultimos tempos:
Vejo alguns comentarios sobre investir a 3 anos ou outros prazos "curtos". Para quem o faz (porque ja o fiz) tem de haver objectivos claros em cada trade/activo, esta com o rendimento pretendido vende, atingiu o stop vende ou recompra. Os drawdowns e drawups nos mercados pos 2000 sao cada vez mais violentos e longos, ou seja, mesmo em activos de baixo risco, entrando na altura certa ha ganhos subtanciais, na altura errada pode sofrer-se uns anos. Para quem quer investir a 3 anos e ter "baixo risco" (nos dias de hoje) eu investiria em fundos de obrigacoes corporate, high yield e cash. A 3 anos nem pensaria em obrigacoes publicas nem coisas com exposicao cambial. Tambem teria como objectivo uma parte da carteira com obrigacoes corporate directas em vez de fundos.
O VG, volta e meia, refere que nao gosta de fundos com distribuicao, acredito que nao tem nada contra os fundos ou os seus gestores, mas fundos com distribuicao tornam mais "chata" a comparacao com outros sem distribuicao, eu enquadro dividendos como rendimento da carteira de cash, nao e correcto mas eu analiso fundos / activos pelo sua qualidade, o $$ que entra, entra. Outra coisa que acredito que o VG nao gosta e bem e que os fundos fazem distribuicoes sem criterio temporal, chega ao dia e fazem. Concordo com o VG mas, a investir a 15/20 anos acho que a distribuicao vai algumas vezes ocorrer em alturas boas (o fundo tem cash) e outras menos boas (tem de vender activos para o fazer). Por fim, ha o problema fiscal que tem de ser considerado, os dividendos "levam" com a retencao na fonte e isso pode magoar o rendimento real de um fundo. Por isso ver se um fundo e ou nao de distribuicao pode fazer a diferenca pela positiva que querem um retorno fixo mesmo comprometendo algum desse retorno, ou se nao querem.
Faco esta nota porque num ano como este os dividendos fizeram a diferenca na valorizacao do meu Net Asset Value, dividendos, em particular fixos, podem ajudar a limitar perdas, naturalmente, se o fundo distribui, nao capitaliza, isso ou faz com que tenha menos potencial de valorizacao que outro que capitalize ou que tenha de correr mais riscos para dar o mesmo. Estudar o que se esta a comprar, um fundo nao sao so racios, um SD assim ou um Sharpe assado, um fundo sao activos (esta serve de mote para mais um comentario).
Fundos de "baixo risco" cuja politica e que tem de ter 70% dos seus activos em qualquer coisa (baixo risco), bem, ha fundos em que os 30% que sobram estao em futuros de EUR/USD, outros tem ETF's ou certificados alanvacados. Como e que fundos de baixo risco tem alturas em que dao 10% e mais .. e porque apanharam um drawup num activo(s) com peso significativo ou tiveram sorte com o que fazem com os 30% do resto que podem aplicar no que lhes da na cabeca. Por isso e que um Bill Gross e outros sao bons gestores, porque estao la para dar 3 ou 4% e nao para inventar. Dao confianca porque tem comportamentos estaveis ao longo do tempo, porque dao o que o investidor quer por um risco que se esta disposto a correr.
Dois exemplos, ha uns anos um fundo de baixo risco que tinha perdeu 5% num dia. Foi o dia em que a notacao da divida grega desceu e o fundo que nao podia ter obrigacoes com rating inferior a BB teve de vender no dia, pronto, 5% num dia num fundo de obrigacoes publicas. Fui ver porque, e vi a besta do gestor

Exemplo dois, outra vez em baixo risco, ha uns anos num fundo de obrigacoes, um banco portugues deu-me uma pancada de 3% num mes, foi fundir dois fundos e no entretanto o banco vendeu a um desses fundos activos que eram do proprio banco e dos quais se queria livrar, foi quando decidi nao comprar fundos geridos pelos proprios bancos. O fundo teve um rendimento anual (medio ao fim de 5 anos) em linha com o que seria previsivel, mas a manobra foi no minimo "suspeita". Aprende-se muito quando se erra e muita da informacao que aqui se ve e de gente que deve ter errado muito e foi pensar / estudar/ investigar, eu errei muito e por ir estudando, acabei por nao perder muito com os erros que cometi.
Se compro algo para me dar 3% ao ano, quero um gestor que trabalhe para os 3% ao ano com risco minimo, nao quero que ele faca parvoices para dar 10% ou para perder 10%, para isso compro outra coisa com activos e gestoes que o facam bem, e nao por um gestor que devia estar preocupado em "baixo risco".
Ha imensos posts sobre equilbrio e diversificacao, incluir accoes nos portfolios, etc. Depois de 2008, eu nunca tive menos de 35% em cash (tesouraria, DP curto prazo, etc ... ). Acabo este ano com 34%, e a falta de cash e um medo que me assiste (como os Alemaes com a inflacao). Infelizmente, embora a minha estrategia seja de ir reduzindo cash ate 25%, quando chega a altura de o fazer sinto aquele ... medo ..

Quando em 2011 voltei a olhar para os mercados para planear, as primeiras decisoes que tomei foram o prazo e objectivo do investimento, a segunda foi quanto tempo vou levar a ter o portfolio que quero, a minha decisao foram 15/20 anos, 6 a 8% / ano em media e 3 anos. Nao aconselho ninguem a definir um portfolio e a adquiri-lo todo de uma vez. Mais uma vez, drawdowns e drawups .. nao esquecer que se a entrada num activo e antes de perder 20%, depois tem de ganhar 25% para o breakeven (o que me esta a acontecer com o tal fundo de obrigacoes exposto a moeda local, se so tivesse esse, estava desgracado). Para quem quer limitar o risco, convem planear compras ao longo do tempo. Hoje em dia ha muitos fundos com minimos de aquisicao baixissimos que se podem bem comprar mensalmente ao longo de um ano ou mais tempo. Um fundo sem reservas de cash tera de vender activos para poder fazer algo, uma carteira sem reserva de cash tem de fazer o mesmo. O meu conselho e, ter sempre cash, se quero correr mais risco compro activos de maior risco e mantenho cash disponivel, ter cash e o que me da confianca para poder estar a vontade com qualquer decisao que queira tomar (tal como fiz com os Pimcos, onde em Julho baixei o meu valor medio de compra).
A maior parte das pessoas que descrevem os seus portfolios nao refere o valor/% em numeriario (cash). Eu nao so quero ter x% em cash como tenho objectivos para essa parcela e o que espero poupar dos mues ordenados durante o ano. Cada parte do meu porfolio, contribui para o meu Net Asset Value a 15/20 anos (espero que me reforme nessa altura) o que quero ter e um determinado Net Asset Value que e uma funcao das capitalizacoes anuais do que tenho no fim de cada ano, incluindo o que poupo do meu vencimento. Mais uma vez, investir com um objectivo. Se o que se pretende e investir e poupar para quando tiver ganho 20,000 Euros comprar um carro com esse $$ seja, se e para complemento de reforma seja, qualquer coisa. Acho que nao faz sentido investir porque se acha que ao ler coisas neste forum, fazer algo do que aqui se diz sera melhor do que outra coisa qualquer. Definam objectivos, sem algo contra o qual o comparar um investimento nunca ha de ser bom ou mau ( "If you can not measure it, you can not improve it.". Lord Kelvin).
Vejo muita gente a falar do ES Liquidez FEIA, pois bem, o que raio e este fundo de tesouraria ... e bestial ... bate todos os fundos da sua classe, arrasa o benchmark, que belo investimento de money market. Bem vamos la ver ...
Do Bes Eur 0.00% - 18.91%
Es Internati Ecp 97ª 4.95% 25/10/2013... - 11.29%
Rio Forte Ecp 183ªem 5.05% 28/10/2013... - 8.00%
Spain(Kingdom Of) Espanha 6.94%
Italy(Rep Of) Itália 6.94%
Rio Forte Ecp 184ªem 5.05% 30/10/2013... - 6.40%
Es Irmãos Ecp 7ªem 4.90% 29/10/2013 A... - 5.10%
Es International 39ª 4.95% 31/10/2013... - 4.17%
Rio Forte Ecp 168ªem 5.17% 16/09/2013... - 3.64%
Es Internati Ecp 98ª 4.95% 30/10/2013... 3.48%
Ou seja este fantastico fundo o que faz e financiar o grupo ES. Nao tem nada de errado, simplesmente convem perceber que este fundo entrega mais de 80% do seu $$ a empresas de investimento do grupo ES, que lhes permite financiar-se a taxas muito competitivas, muito mais barato do que se as mesmas empresas tivessem de ir ao mercado ou aos bancos. 18% do valor do fundo esta a ser emprestado ao BES a taxa zero? (talvez eu esteja a ver mal).
Mas quem investe em money market esta a investir em fundos que tem $$ em DP's ou outras ferramentas desse tipo sem risco, e nao em participacoes / obrigacoes / emprestimos a empresas. Quem quer investir em obrigacoes ou emprestimos a empresas nao quer o ES Liquidez. 80% de Mil e Quatrocentos milhoes de Euros emprestados a empresas do proprio grupo a taxas reduzidas ... nada mal se tudo correr bem no grupo. Se o grupo ES tivesse uma pneumonia toda a gente perdia todo o seu $$ num fundo de baixo risco. Ha obrigacoes de estados e empresas europeias a dar mais do que este fundo e do meu ponto de vista com menos risco.
Outro exemplo, Millennium Extra Tesouraria II FIAA
Pronto, la emprestam algum a Mota Engil e a TD mas a maior parte sao depositos a prazo ... estes dois fundos sao da mesma categoria e quem nao for ver, nem sabe quais as diferencas, so sabe que o do BES da mais ...
Um bom Natal e optimo 2014, que os mercados subam todos 50% .... no minimo.
"Strategy without tactics is the slowest route to victory. Tactics without strategy is the noise before defeat." Sun Tzu
- Mensagens: 215
- Registado: 10/12/2012 12:12
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
clinger,
Já faço exactamente o que tu acabaste de dizer. Mas por trimestre. A vida é muito melhor assim, garanto-vos.
Já faço exactamente o que tu acabaste de dizer. Mas por trimestre. A vida é muito melhor assim, garanto-vos.
- Mensagens: 79
- Registado: 27/11/2013 11:37
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
É pá isso do timming é para o curto prazo, eu sigo a lógica do Buffet que diz para investir em fundos index ao longo do tempo, numa lógica de investimento. Especular é muito bom e sabe bem quando corre bem, mas a maior parte das pessoas não tem nem tempo nem personalidade para lidar com isso.
A minha lógica é ir investindo ao longo do tempo, logo estão expostos a altos e baixos e no final (daqui a uns 30 anos) esperar que o saldo seja positivo.
Relaxem e parem de ir a carteira todos os dias. Eu a cada 3 meses faço um print dos fundos arquivo e volto à vida normal. Faço uns rebalanceamentos para equilibrar o barco e siga. É claro que a maioria do meu património está em produtos de rentabilidade garantida, mas 1/3 está em fundos.
Vivam a vida e mudem para depósitos a prazo se não têm estômago para os altos e baixos dos fundos.
Mercados= Vida tem sempre altos e baixos!
A minha lógica é ir investindo ao longo do tempo, logo estão expostos a altos e baixos e no final (daqui a uns 30 anos) esperar que o saldo seja positivo.
Relaxem e parem de ir a carteira todos os dias. Eu a cada 3 meses faço um print dos fundos arquivo e volto à vida normal. Faço uns rebalanceamentos para equilibrar o barco e siga. É claro que a maioria do meu património está em produtos de rentabilidade garantida, mas 1/3 está em fundos.
Vivam a vida e mudem para depósitos a prazo se não têm estômago para os altos e baixos dos fundos.
Mercados= Vida tem sempre altos e baixos!
- Mensagens: 77
- Registado: 29/11/2007 2:40
- Localização: Gafanh da Nazare
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Para que conheçam outra história de investimento...(já algumas vezes aqui mencionada)
Carteira FI criada à cerca de 1 ano...com algumas(pequenas) alterações/reforços até Agosto 2013.
Em Abril/Maio tinha cerca de 1.000€ de mais valias, com a seguinte carteira que ficou assim até meados de Agosto 2013:
Obrigações - 70,0%
Acções - 21,5%
Mistos - 8,5%
No mês de Agosto restruturei a carteira em termos de % de Obrigações v Acções e no mês passado reforcei um fundo de acções Americanas de modo a equiparar a % de acções Amercicanas com Europeias:
Obrigações - 58,5%
Acções - 35,5%
Mistos - 6,0%
A carteira chegou a estar com menos valias de 600€ e neste momento estou com cerca de 200€ de mais valias(à cerca de 2 semanas estava com +/- 400€).
A responsabilidade do investimento é de cada um, apesar de a ajuda do VG, Rick e outros possa ajudar a minimizar as possiveis perdas em anos desfavoráveis (e a obter maiores rentabilidades em anos bons
).
Obviamente que passado um ano gostaria de estar com muito mais valias(se o tivesse por exemplo aplicado o capital num DP), mas foi um risco assumido, pois a finalidade seria obter uma maior rentabilidade(e diversificação) relativamente ao DP que tenho.
Aprendi muito, mas ainda possa aprender muito mais com base neste forum e outros, pois a partilha de conhecimento é muito importante.
Bons investimentos....
Carteira FI criada à cerca de 1 ano...com algumas(pequenas) alterações/reforços até Agosto 2013.
Em Abril/Maio tinha cerca de 1.000€ de mais valias, com a seguinte carteira que ficou assim até meados de Agosto 2013:
Obrigações - 70,0%
Acções - 21,5%
Mistos - 8,5%
No mês de Agosto restruturei a carteira em termos de % de Obrigações v Acções e no mês passado reforcei um fundo de acções Americanas de modo a equiparar a % de acções Amercicanas com Europeias:
Obrigações - 58,5%
Acções - 35,5%
Mistos - 6,0%
A carteira chegou a estar com menos valias de 600€ e neste momento estou com cerca de 200€ de mais valias(à cerca de 2 semanas estava com +/- 400€).
A responsabilidade do investimento é de cada um, apesar de a ajuda do VG, Rick e outros possa ajudar a minimizar as possiveis perdas em anos desfavoráveis (e a obter maiores rentabilidades em anos bons

Obviamente que passado um ano gostaria de estar com muito mais valias(se o tivesse por exemplo aplicado o capital num DP), mas foi um risco assumido, pois a finalidade seria obter uma maior rentabilidade(e diversificação) relativamente ao DP que tenho.
Aprendi muito, mas ainda possa aprender muito mais com base neste forum e outros, pois a partilha de conhecimento é muito importante.
Bons investimentos....
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Parece irónico mas um amigo partilhou isto hoje no facebook LOL (sim, todo o meu mundo profissional e pessoal anda à volta das finanças
)






Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
@VIXIUM O jantar/almoço é o menos depois deste ano simplesmente triste em termos de rentabilidade nos fundos obrigacionistas. O almoço/jantar vai existir , mas já não há marisco nem tenho conta paga



OK. Paga o Totta...

Não, pago eu. Mas mais simples e sem mariscadas, claro. Janto todos os dias, por enquanto.

Fica bem, VG.
VIXIUM
- Mensagens: 306
- Registado: 21/10/2012 19:07
- Localização: 16
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
luissm Escreveu:Pelo que fui aprendendo ao longo deste ano neste tópico, uma das regras de realocação é reforçar os ativos com mais perda, mas isso faz-me lembrar os investidores que fazem preço médio em queda no lugar de limitar as perdas fechando as posições.
Estamos a falar de fundos ou de preferência indices. Activos com um tendência de longo prazo de subida. Em ações preço média é suicída



Mas achas que tanto as entradas efetuadas no final de 2012 e finais do 1º Trim 2013 em fundos obrigacionistas foram entradas em topos?
Referia-me a Abril/Maio
Ou ainda vamos recuperar os valores e obter rentabilidade nestes fundos?
Topos num activo com tendência bullish de longo prazo são sempre temporários. A questão é mais o custo de oportunidade de ter o $ investido noutro lado

Por isso é que no primeiro post tenho e digo sempre que investimento é médio/longo prazo. Um ano pode correr mal, tipo este, ou 2008 ou 2011. Depois as pessoas acabam por desistir quando acham que algo correu mal quando no fundo provávelmente apenas correu como não é improvável embora não seja desejável.
Eu próprio vou aprendendo e evoluindo. Afinal sou autodidácta desde pequeno e parece-me que assim vou ter de continuar. Por um lado agradeço até pois acabo por ser dono da minha opinião e sou invulgarmente dificil de "dobrar"/convencer a fazer algo que não quero ou concordo, coisa que na minha área parece o pão nosso de cada dia. O que pretendo é que no fundo tenham algo para o resto da vida e que possam transmitir aos amigos e/ou filhos. Custa-me um ano que os fundos tenham andado mal, mas no fim do dia (e na perspectiva deste tópico) o meu intuito é mais educativo do que dizer o que está a bombar e dar rios de dinheiro a ganhar.
Penso que o trabalho e estudo serão remunerados. Trambolhões [infelizmente] todos damos.... e o que se aprendeu no último ano foi não dar excessivo peso aos fundos obrigacionistas. Tenho pena é que a grande maioria não tenha apanhado o excelente ano de 2012, embora espero que ao menos tenham feito bons negócios esse ano, quando parecia que tudo dava dinheiro e os negócios eram bons e abundantes... Temo que não veja negócios tão bons (para o comum dos mortais) como as OPS nas próximas décadas.
@VIXIUM O jantar/almoço é o menos depois deste ano simplesmente triste em termos de rentabilidade nos fundos obrigacionistas. O almoço/jantar vai existir , mas já não há marisco nem tenho conta paga



Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Abrindo a alma
FOI UM ANO PERDIDO EM OBRIGAÇÔES. COMO SERÃO OS PRÓXIMOS 2? PARA QUEM TINHA UM HORIZONTE TEMPORAL DE 3 ANOS ISTO VAI ALARGAR!
DETESTO ESPERAR....
NÃO VAI HAVER JANTAR....
O VG não deixa de ser quem é por causa disso. Ele uma vez por outra precisa de incentivos pois farta-se de trabalhar. Não digo incentivos monetários porque os salários já foram reduzidos para todos (parece que já não vivemos acima das possibilidades!!) - e vão ser mais - mas de incentivos que, por vezes, não dizem nada a ninguém mas a mim muito: reforço positivo e estima para a auto-estima. O VG sabe umas coisas disto, sim. E é bom a partilhar, sim.
Agora fecho a alma (e calo-me)
Pronto, já posso ir dormir descansado pois amanhã estarei ainda mais negativo.
Fiquem bem.
VIXIUM
FOI UM ANO PERDIDO EM OBRIGAÇÔES. COMO SERÃO OS PRÓXIMOS 2? PARA QUEM TINHA UM HORIZONTE TEMPORAL DE 3 ANOS ISTO VAI ALARGAR!

DETESTO ESPERAR....

NÃO VAI HAVER JANTAR....

O VG não deixa de ser quem é por causa disso. Ele uma vez por outra precisa de incentivos pois farta-se de trabalhar. Não digo incentivos monetários porque os salários já foram reduzidos para todos (parece que já não vivemos acima das possibilidades!!) - e vão ser mais - mas de incentivos que, por vezes, não dizem nada a ninguém mas a mim muito: reforço positivo e estima para a auto-estima. O VG sabe umas coisas disto, sim. E é bom a partilhar, sim.

Agora fecho a alma (e calo-me)

Pronto, já posso ir dormir descansado pois amanhã estarei ainda mais negativo.

Fiquem bem.
VIXIUM
- Mensagens: 306
- Registado: 21/10/2012 19:07
- Localização: 16
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VG,
Realmente a carteira de Outubro de 2012 está menos mal. Devido em parte aos fundos de ações, mas foi onde alocamos menos capital reduzindo o risco.
Mas achas que tanto as entradas efetuadas no final de 2012 e finais do 1º Trim 2013 em fundos obrigacionistas foram entradas em topos? Falava-se na altura numa bolha nas obrigações, será que foi? Ou ainda vamos recuperar os valores e obter rentabilidade nestes fundos?
Os fundos da carteira tinham rentabilidades médias e desvios padrão que não supunham esta variação, em alguns casos idêntica a 2008.
Pelo que fui aprendendo ao longo deste ano neste tópico, uma das regras de realocação é reforçar os ativos com mais perda, mas isso faz-me lembrar os investidores que fazem preço médio em queda no lugar de limitar as perdas fechando as posições.
Resta-me esperar?
Realmente a carteira de Outubro de 2012 está menos mal. Devido em parte aos fundos de ações, mas foi onde alocamos menos capital reduzindo o risco.
Mas achas que tanto as entradas efetuadas no final de 2012 e finais do 1º Trim 2013 em fundos obrigacionistas foram entradas em topos? Falava-se na altura numa bolha nas obrigações, será que foi? Ou ainda vamos recuperar os valores e obter rentabilidade nestes fundos?
Os fundos da carteira tinham rentabilidades médias e desvios padrão que não supunham esta variação, em alguns casos idêntica a 2008.
Pelo que fui aprendendo ao longo deste ano neste tópico, uma das regras de realocação é reforçar os ativos com mais perda, mas isso faz-me lembrar os investidores que fazem preço médio em queda no lugar de limitar as perdas fechando as posições.
Resta-me esperar?
- Anexos
-
- Carteira Outubro 2012.png (30.07 KiB) Visualizado 8547 vezes
Bons Ventos,
SW
SW
Re: Re:
VIXIUM Escreveu:Keizer Escreveu:Offtopic: Continuo na minha senda de ler este tópico desde o inicio. Em 20/10/2012 (pg 53) tiveste este rasgo de inspiração q nao podia deixar de citar:VirtuaGod Escreveu::mrgreen:![]()
![]()
![]()
Obrigado mas acho que as pessoas exageram.
1. Sou super crente em colaboração e não em individualismo. Projectos como o Wikipédia etc. O que eu quero fazer com este tópico é ENORME, mesmo a nível nacional(sou uma pessoa ambiciosa no que faço, se gostar do que faço)
2. As pessoas pensam no mundo normalmente em branco e preto, mau e bom, alguém dá e outro recebe. Esquecem-se muitas vezes de "Win-win situations".
3. Eu pesquiso estes fundos, analiso a fundo etc, ora não me custa chegar aqui e simplesmente debitar o que aprendi, não é propriamente o mesmo que ensinar a ler etc.
4. Tenho prazer em ajudar pessoas. Devo ter um fusível avariado![]()
5. Este tópico nasceu exactamente porque vim pesquisar um tópico sobre fundos e não encontrei nada. Acabará provavelmente por atrair pessoas que sabem potencialmente mais que eu que me darão importantes dicas mas não têm tempo nem disponibilidade para fazer um tópico tão aprofundado quanto este.
6. Detesto pessoas que brincam com dinheiro e dizem que é investimento, se querem brincar ide para um casino. Detesto, e é mau para mim profissionalmente, quer pessoas que brincam com $ como pessoas que "aconselham" e "vendem" produtos onde se perde $. Isso tanto acontece por má vontade, conflito de interesses ou desconhecimento daquilo que se está a a vender. DETESTO!!
7. Tento ser a pessoa que eu gostaria de ter encontrado quando tinha 18 anos. Já andava nessa altura em fóruns de bolsa nacionais e NUNCA vi ng a postar/falar sobre o The Economist, relatórios do FMI ou do BIS, coisa que na altura eu QUERIA mas não sabia como obter. Pensava para mim, "de certeza que existem" mas onde?? Artigos sobre investimento que adoraria ter lido, basicamente perdi quase 6/7 anos que eu poderia ter evoluído muito. Espero poder ter o impacto na vida de alguém e dizer que esse 6/7 anos em que se anda a "brincar" a vender e comprar acções são 95% perdidos, AVANCEM e invistam a sério. Não sou contra trading mas aí comprem um programa tipo multicharts ou pelo menos o amibroker e aprendam a linguagem, façam backtests pk fazer trading a olho é coisa para MUITO poucos (onde não me incluo).
8. Estudos comportamentais provam que as pessoas que recebem ajuda dão muito maior importância ao benefício dessa ajuda do que o custo de quem ajudou. Ou seja para uma pessoa que não é da área uma questão pode demorar 4 horas de pesquisa e ser muito confuso, contudo poderá ser algo que eu já sei e demora 5 minutos a explicar. O benefício foi muito superior ao custo, o mundo cresceu como bem estar total. Quem sabe esse tipo era médico/advogado etc e um dia ajuda-me numa coisinha que para ele é pequeno mas para mim é Super importante? Provavelmente estão a dar demasiada importância ao que faço!! Não dá assim tanto trabalho partilhar o que sei. Fazer actualizações da primeira página às vezes até dá algum mas para isso arranja-se sempre um "tempinho". Tenho muito tempo livre
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Quero-te agradecer pelo fantastico trabalho que tens vindo a desenvolver neste tópico. Há cerca de 2 anos e meio anos tiveste a visão e ambição de criar este tópico para ajudar e esclarecer as pessoas a darem melhor proveito às suas poupanças. Hoje tens a resposta com 225 paginas de posts. Se fossemos a plotar o nº_paginas(t) concerteza que daria uma bela exponencial(q pena os returns dos investimentos tb n serem assim
)
Continua com a tua paciência![]()
"You can have everything in life you want, if you will just help other people get what they want." Zig Ziglar
Faço minhas, também, as palavras de agradecimento.
Estava no trading e não tinha tempo para o fazer. Perdia muito tempo e corria contra ele. Oportunidades falhadas por não olhar a tempo e horas: muitas. Mudei para os fundos e tenho que agradecer ao VG. Já não tinha idade para aquilo, tempo e os ganhos, apesar de existirem "at the end of the day", eram marginais. Aprendi por aqui muito. Não ensinei nada a ninguém (deixo essa pretensão para outros lados). E só beneficiei. É justo que se leiam muitas das coisas aqui escritas e devidas a vários contributos. E desde o princípio para manter a coerência e fazer juz aos esforços feitos. Fazer aos outros o que gostariam que nos fizessem a nós. Mais pessoas existissem como o VG e teríamos muitos problemas resolvidos. Se tudo fosse tão simples como retirar o "vermelho" da bandeira do país, como diz o presidente do meu clube, as coisas até se tornavam simples. Demais até. E já agora podiam tirar o vermelho dos mercados. Sempre a verde seria melhor. Mas não há receitas mágicas. Digo tudo isto e...estou a negativo. Mas quero, no final do ano, estar a ganhar para pagar o prometido jantar ao VG. Embora tenha as minhas dúvidas...muitas dúvidas pelo que vejo correr. Conclusão: aprendi muito e isso vale dinheiro. E aprendi a esperar o que a mim me custa muito. Mas na altura em que entrei, só podia estar a negativo. Entrei por 4 vezes diferentes. Umas melhores que outras. MAs uma delas, ou quase duas, foram praticamente no pico. Por isso uma das lições que aprendi, muito rapidamente, apesar de o VG de início não concordar com ela, é que aqui também há timing. Todos os mercados têm timing. Obrigado VG.![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Fiquem bem.
VIXIUM
Olha que por este andar, não vai haver jantar para ninguém



Mas partilho das vossas opiniões em relação ao nosso amigo VG.
Keizer, há muito tempo que li esse livro do Zig Ziglar, já nem me lembrava, um dia destes tenho de os voltar a ler.
Abraço a todos.
Bons Ventos,
SW
SW
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Aquilo que se passou foi mais uma alocação excessiva a fundos obrigacionistas por parte da maioria das pesssoas (onde me incluo mas de onde se exclui excelentíssimas pessoas como a Manushe) do que falta de timming (embora claro que quem tenha entrado em inicios de Maio tenha tido uma brutal falta de timming).
Mas quem entrou por exemplo no fim do ano passado/inicio deste ano e cujas carteiras estão a fazer um ano só se pode queixar de excesso de fundos obrigacionistas não de falta de timming. Desde o inicio deste tópico passei desde a advogar 0% acções (no início), para 10% acções (a meio) para passar para 20% acções. Estas alterações daquilo que acho que é uma carteira conservadora foram feitas com base no que ia lendo e testando.
A carteira conservadora que está na Unience tem 20% acções e só depois de muito estudo achei que poderia divulgar algo de jeito como carteira conservadora. A equilibrada, por outro lado tem 40%.
Estas alocações não irão mudar nos futuros anos e foram feitas com base em muita leitura e back test. Acho que deverão acrescentar algo mais como o M&G ou o Invesco etc etc mas isso já é com cada um, principalmente tendo em consideração o tempo e risco que pretendem no investimento. Mas não transformem má alocação em timming. Um trata-se de Beta e o outro de Alpha. Penso que primeiro se devem preocupar em gerir o Beta e encontrar um equilibrio com que se sintam à vontade. Depois (e muito depois) preocupem-se em gerir alguma parte do portfolio de forma a tentar gerar algum alpha, seja ele comprando acções em finais de 2008 ou desfazendo-se delas em finais de 2007.
Mas sim luissm, tu parece-me que tiveste um timming absurdamente mau para além da alocação excessivamente obrigacionista (embora tenha sido uma visão que eu tb tinha aquando da criação da tua carteira)!!
Mas quem entrou por exemplo no fim do ano passado/inicio deste ano e cujas carteiras estão a fazer um ano só se pode queixar de excesso de fundos obrigacionistas não de falta de timming. Desde o inicio deste tópico passei desde a advogar 0% acções (no início), para 10% acções (a meio) para passar para 20% acções. Estas alterações daquilo que acho que é uma carteira conservadora foram feitas com base no que ia lendo e testando.
A carteira conservadora que está na Unience tem 20% acções e só depois de muito estudo achei que poderia divulgar algo de jeito como carteira conservadora. A equilibrada, por outro lado tem 40%.
Estas alocações não irão mudar nos futuros anos e foram feitas com base em muita leitura e back test. Acho que deverão acrescentar algo mais como o M&G ou o Invesco etc etc mas isso já é com cada um, principalmente tendo em consideração o tempo e risco que pretendem no investimento. Mas não transformem má alocação em timming. Um trata-se de Beta e o outro de Alpha. Penso que primeiro se devem preocupar em gerir o Beta e encontrar um equilibrio com que se sintam à vontade. Depois (e muito depois) preocupem-se em gerir alguma parte do portfolio de forma a tentar gerar algum alpha, seja ele comprando acções em finais de 2008 ou desfazendo-se delas em finais de 2007.

Mas sim luissm, tu parece-me que tiveste um timming absurdamente mau para além da alocação excessivamente obrigacionista (embora tenha sido uma visão que eu tb tinha aquando da criação da tua carteira)!!

Editado pela última vez por VirtuaGod em 6/12/2013 0:54, num total de 1 vez.
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Já uma vez escrevi isto aqui Timing, timing, timing…
E realmente ainda não encontrei ninguém que me convencesse do contrário.
O VG estava quase, mas não conseguiu
quando dizia que o tempo é mais importante que o timing.
Até pode ser no longo prazo, mas não retira a máxima importância do timing!
Quando fui criando as minhas carteiras de fundos, foi no intuito de proteger o capital do risco de trading em ações. Mas com este panorama, parece-me que venho perder em ativos de baixo risco o que ganhei em ativos de alto risco. Vá alguém entender isto…
Como opero com base em AT análise de fundos é sempre complicado para mim.
Fico na dúvida do que fazer a esta desgraça…
E realmente ainda não encontrei ninguém que me convencesse do contrário.
O VG estava quase, mas não conseguiu

Até pode ser no longo prazo, mas não retira a máxima importância do timing!
Quando fui criando as minhas carteiras de fundos, foi no intuito de proteger o capital do risco de trading em ações. Mas com este panorama, parece-me que venho perder em ativos de baixo risco o que ganhei em ativos de alto risco. Vá alguém entender isto…
Como opero com base em AT análise de fundos é sempre complicado para mim.
Fico na dúvida do que fazer a esta desgraça…
- Anexos
-
- Carteira Abril 2013.png (29.97 KiB) Visualizado 8566 vezes
Bons Ventos,
SW
SW
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Atenção eu estou muito longe de discordar de timming. Tenho é sérias dúvidas sobre o investidor comum ter capacidade de beneficiar disso (por muito fácil que seja negociar o passado e arrogância em dizermos que somos melhor que a média no que diz respeito ao timming). Aliás não tenho dúvidas já que está mais que documentado que a grande maioria das pessoas são patos no que diz respeito a timming.
Digo com todas as letras que eu não sou bom em timming e é uma área que irei estudar daqui a uns anitos (daqui a 5/6 anos). Mas tb digo que se alguém aqui é bom em timming que siga para um emprego na àrea financeira. Alías em Wall Street chegam facilmente a Bilionários se derem "apenas" 20% ao ano aos clientes. 10% já o S&P dá no longo prazo, acho que com bom timming conseguem chegar aos 20
Digo com todas as letras que eu não sou bom em timming e é uma área que irei estudar daqui a uns anitos (daqui a 5/6 anos). Mas tb digo que se alguém aqui é bom em timming que siga para um emprego na àrea financeira. Alías em Wall Street chegam facilmente a Bilionários se derem "apenas" 20% ao ano aos clientes. 10% já o S&P dá no longo prazo, acho que com bom timming conseguem chegar aos 20

Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Re: Re:
VIXIUM Escreveu:... Por isso uma das lições que aprendi, muito rapidamente, apesar de o VG de início não concordar com ela, é que aqui também há timing. Todos os mercados têm timing. Obrigado VG.![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Fiquem bem.
VIXIUM
Concordo plenamente contigo nos mercados existe sempre timing para entrar e sair, por muito que isso desagrade, ao VG...mas é a vida

I'm out.

- Mensagens: 69
- Registado: 2/10/2012 12:22
- Localização: PT
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Pois, os FI de obrigações estavam a começar a recuperar mas este ultimos dias foram fatais. Tenho PIMCOs com -9%. O que estava a suportar isto eram os fundos de ações e os mistos.
- Mensagens: 22
- Registado: 29/11/2007 3:41
- Localização: parede
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
JMBMG Escreveu:mais um dia de autentica sangria na carteira.. e pronto, após meses e meses no verde estou vermelho outra vez.
Eu tb estou no vermelho ... desde de Maio/Junho, ainda pensei q as coisas agora no final se fosse compor mas estes ultimos dias têm deitado a carteira (ainda mais) abaixo (composta entre Abril e Maio, com grande peso nos FI de Obricacoes).
Melhores dias virao!
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: GamesOver, Luzemburg, Opcard33, PAULOJOAO, PXYC, Rolling_Trader, Shimazaki_2 e 132 visitantes