Sonae SGPS - Tópico Geral
Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
cocanegra Escreveu:Eu estou dentro mas, tenho receio que os chumbos do TC possam provocar uma queda na bolsa.
O que acham desta minha opinião?
Caro forista. O jornal Público publicou um gráfico das yelds10Y e comparou-o com os momentos dos chumbos do TC. Não há relação. Acredite. Os chumbos do TC não provocaram subidas das yelds. O que provocou foi a crise política.
Se quiserem posso por aqui o gráfico...só para não pensarem que estou a inventar

Quanto ao PSI20 acho que o Ulisses respondeu bem. Já tá descontado.
Eu tenho fé que para o ano os dividendos da sonae vão surpreender.
Cumps
Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
O período desde 2008 tem produzido um conjunto abundante de falácias económicas recicladas, a maioria saiu das bocas dos líderes políticos. Aqui estão as minhas quatro favoritas.
A dona de casa da Suábia. “Deveria ter-se perguntado simplesmente à dona de casa da Suábia”, disse a chanceler alemã, Angela Merkel, depois do colapso de Lehman Brothers em 2008. “Deveria ter-nos dito que não podemos viver gastando mais do que se ganha”.
Esta lógica que parece sensata sustenta actualmente a austeridade. O problema é que ignora o efeito da poupança da dona de casa sobre a procura total. Se todas as famílias cortarem os seus gastos, o consumo total diminuiria e, assim, também diminuiria a procura de mão-de-obra. Se o marido da dona de casa perder o emprego, a família ficaria numa situação pior do que estava antes.
O caso geral desta falácia é a “falácia da composição”: o que faz sentido para cada família ou empresa individualmente não dá necessariamente resultado para o bem de todos. O caso particular que John Maynard Keynes identificou foi o “paradoxo da poupança”: se todos tentarem poupar mais em períodos difíceis, a procura agregada desceria, baixando a poupança total devido à diminuição do consumo e do crescimento económico.
Se o governo tentar cortar o seu défice, as famílias e empresas terão que apertar os cintos e o resultado será uma redução dos gastos totais. Como consequência, contudo, e por muito que o governo corte os seus gastos, o seu défice vai diminuir pouco. Se todos os países perseguirem a austeridade simultaneamente, uma menor procura por bens de cada país provocará um menor consumo nacional e estrangeiro, levando a situação a piorar.
O governo não pode gastar dinheiro que não tem. Esta falácia – muitas vezes repetida pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron – apresenta os governos como se eles enfrentassem os mesmos constrangimentos orçamentais que as famílias ou empresas. Mas, os governos não são como as famílias ou empresas. Podem sempre obter o dinheiro de que necessitam emitindo obrigações.
Mas, não terá um governo cada vez mais endividado que pagar taxas de juros mais elevadas e, assim, os custos do serviço de dívida chegarão a consumir todas as suas receitas? A resposta é não: o banco central pode imprimir dinheiro extra suficiente para baixar o custo da dívida do governo. É o que a chamada “flexibilização quantitativa” (“quantitative easing”) faz. Com taxas de juro próximas de zero, a maior parte dos governos ocidentais não podem deixar de se endividar.
Este argumento não é aplicável a um governo sem o seu próprio banco central, caso em que enfrenta exactamente o mesmo constrangimento orçamental da já citada dona de casa da Suábia. É por isto que alguns estados membros da Zona Euro tiveram tantos problemas até que o Banco Central Europeu (BCE) os resgatou.
A dívida nacional representa tributação diferida. De acordo com esta falácia repetida, os governos podem obter dinheiro emitindo obrigações mas, tendo em conta que as obrigações são empréstimos terão eventualmente que ser reembolsadas, o que pode ser feito apenas aumentando impostos. E, tendo em conta que os contribuintes assim o esperam, terão que poupar agora para pagar os seus impostos futuros. Quanto mais se endivida o Governo para pagar os seus gastos actuais, mais poupam as pessoas para pagar os impostos futuros, anulando qualquer efeito estimulante do endividamento extra.
O problema com este argumento é que os governos raramente são confrontados com a necessidade de “pagar” as suas dívidas. Podem escolher fazê-lo, mas a maior parte deles limita-se a refinanciá-las emitindo novas obrigações. Quanto maior for a maturidade das obrigações, menos frequentemente devem recorrer os governos aos mercados para obterem novos empréstimos.
Mais importante, quando há recursos não utilizados (por exemplo, quando o desemprego é muito mais elevado do que o normal), a despesa que resulta do endividamento do governo coloca esses recursos em uso. O aumento de receita do governo que isto gera (juntamente com a descida de gastos com desempregados) compensa o endividamento extra sem ter que aumentar impostos.
A dívida nacional é um fardo para as gerações futuras. Esta falácia é repetida tão frequentemente que entrou no inconsciente colectivo. O argumento é de que, se a geração actual gasta mais do que ganha, a próxima geração será forçada a ganhar mais do que gasta para o pagar.
Mas, isto ignora o facto de que os titulares da mesma dívida estarão entre as gerações futuras supostamente sobrecarregadas. Suponhamos que os meus filhos terão que pagar a dívida em que nós incorremos. Estarão em pior situação. Mas, nós estaremos melhor. Isso pode ser negativo para a distribuição de riqueza e rendimento, porque vai enriquecer o credor em detrimento do devedor, mas não haverá encargo líquido para as gerações futuras.
O princípio é exactamente o mesmo quando os titulares de dívida pública são estrangeiros (como no caso da Grécia), embora a oposição política para o reembolso será muito maior.
A economia está cheia de falácias, porque não é uma ciência natural como a física ou química. As proposições na economia rara vezes são completamente verdadeiras ou falsas. O que é verdade em algumas circunstâncias pode ser falso noutras. Acima de tudo, a verdade de muitas proposições depende das expectativas das pessoas.
Considere a crença de que, quanto mais o governo se endivida, mais elevado será o encargo futuro com impostos. Se as pessoas agem com base nesta crença, poupando cada libra, dólar ou euro extra que o governo coloque nos seus bolsos, os gastos extra do governo não terão efeito na actividade económica, independentemente de quantos sejam os recursos não utilizados. O governo deve, então, aumentar os impostos – e a falácia torna-se uma profecia auto-realizável.
Então, como devemos distinguir entre proposições verdadeiras e falsas na economia? Talvez se deva traçar a linha divisória entre as proposições que apenas são válidas se as pessoas esperam que o sejam e as que o são independentemente das crenças a respeito. A afirmação, “se todos nós poupássemos mais em tempos de crise, todos estaríamos melhor”, é absolutamente falsa. Estaríamos todos piores. Mas, a afirmação, “quanto mais os governos se endividam, mais têm que pagar pelo seu endividamento”, por vezes, é verdadeira e, por vezes, é falsa.
Ou, talvez a linha que divide deve separar as proposições que dependem de suposições razoáveis e as que dependem de outras ridículas. Se as pessoas pouparem cada libra extra de dinheiro emprestado que o governo gasta, o consumo não teria um efeito estimulante. Verdade. Mas, estas pessoas existem apenas nos modelos dos economistas.
Robert Skidelsky, membro da Câmara dos Lordes britânica, é professor emérito de economia política na Universidade de Warvick.
Mais um estudo de Gente avalizada que nos mostra a Falácias destes Governos ...Especialmente o nosso .!!
A dona de casa da Suábia. “Deveria ter-se perguntado simplesmente à dona de casa da Suábia”, disse a chanceler alemã, Angela Merkel, depois do colapso de Lehman Brothers em 2008. “Deveria ter-nos dito que não podemos viver gastando mais do que se ganha”.
Esta lógica que parece sensata sustenta actualmente a austeridade. O problema é que ignora o efeito da poupança da dona de casa sobre a procura total. Se todas as famílias cortarem os seus gastos, o consumo total diminuiria e, assim, também diminuiria a procura de mão-de-obra. Se o marido da dona de casa perder o emprego, a família ficaria numa situação pior do que estava antes.
O caso geral desta falácia é a “falácia da composição”: o que faz sentido para cada família ou empresa individualmente não dá necessariamente resultado para o bem de todos. O caso particular que John Maynard Keynes identificou foi o “paradoxo da poupança”: se todos tentarem poupar mais em períodos difíceis, a procura agregada desceria, baixando a poupança total devido à diminuição do consumo e do crescimento económico.
Se o governo tentar cortar o seu défice, as famílias e empresas terão que apertar os cintos e o resultado será uma redução dos gastos totais. Como consequência, contudo, e por muito que o governo corte os seus gastos, o seu défice vai diminuir pouco. Se todos os países perseguirem a austeridade simultaneamente, uma menor procura por bens de cada país provocará um menor consumo nacional e estrangeiro, levando a situação a piorar.
O governo não pode gastar dinheiro que não tem. Esta falácia – muitas vezes repetida pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron – apresenta os governos como se eles enfrentassem os mesmos constrangimentos orçamentais que as famílias ou empresas. Mas, os governos não são como as famílias ou empresas. Podem sempre obter o dinheiro de que necessitam emitindo obrigações.
Mas, não terá um governo cada vez mais endividado que pagar taxas de juros mais elevadas e, assim, os custos do serviço de dívida chegarão a consumir todas as suas receitas? A resposta é não: o banco central pode imprimir dinheiro extra suficiente para baixar o custo da dívida do governo. É o que a chamada “flexibilização quantitativa” (“quantitative easing”) faz. Com taxas de juro próximas de zero, a maior parte dos governos ocidentais não podem deixar de se endividar.
Este argumento não é aplicável a um governo sem o seu próprio banco central, caso em que enfrenta exactamente o mesmo constrangimento orçamental da já citada dona de casa da Suábia. É por isto que alguns estados membros da Zona Euro tiveram tantos problemas até que o Banco Central Europeu (BCE) os resgatou.
A dívida nacional representa tributação diferida. De acordo com esta falácia repetida, os governos podem obter dinheiro emitindo obrigações mas, tendo em conta que as obrigações são empréstimos terão eventualmente que ser reembolsadas, o que pode ser feito apenas aumentando impostos. E, tendo em conta que os contribuintes assim o esperam, terão que poupar agora para pagar os seus impostos futuros. Quanto mais se endivida o Governo para pagar os seus gastos actuais, mais poupam as pessoas para pagar os impostos futuros, anulando qualquer efeito estimulante do endividamento extra.
O problema com este argumento é que os governos raramente são confrontados com a necessidade de “pagar” as suas dívidas. Podem escolher fazê-lo, mas a maior parte deles limita-se a refinanciá-las emitindo novas obrigações. Quanto maior for a maturidade das obrigações, menos frequentemente devem recorrer os governos aos mercados para obterem novos empréstimos.
Mais importante, quando há recursos não utilizados (por exemplo, quando o desemprego é muito mais elevado do que o normal), a despesa que resulta do endividamento do governo coloca esses recursos em uso. O aumento de receita do governo que isto gera (juntamente com a descida de gastos com desempregados) compensa o endividamento extra sem ter que aumentar impostos.
A dívida nacional é um fardo para as gerações futuras. Esta falácia é repetida tão frequentemente que entrou no inconsciente colectivo. O argumento é de que, se a geração actual gasta mais do que ganha, a próxima geração será forçada a ganhar mais do que gasta para o pagar.
Mas, isto ignora o facto de que os titulares da mesma dívida estarão entre as gerações futuras supostamente sobrecarregadas. Suponhamos que os meus filhos terão que pagar a dívida em que nós incorremos. Estarão em pior situação. Mas, nós estaremos melhor. Isso pode ser negativo para a distribuição de riqueza e rendimento, porque vai enriquecer o credor em detrimento do devedor, mas não haverá encargo líquido para as gerações futuras.
O princípio é exactamente o mesmo quando os titulares de dívida pública são estrangeiros (como no caso da Grécia), embora a oposição política para o reembolso será muito maior.
A economia está cheia de falácias, porque não é uma ciência natural como a física ou química. As proposições na economia rara vezes são completamente verdadeiras ou falsas. O que é verdade em algumas circunstâncias pode ser falso noutras. Acima de tudo, a verdade de muitas proposições depende das expectativas das pessoas.
Considere a crença de que, quanto mais o governo se endivida, mais elevado será o encargo futuro com impostos. Se as pessoas agem com base nesta crença, poupando cada libra, dólar ou euro extra que o governo coloque nos seus bolsos, os gastos extra do governo não terão efeito na actividade económica, independentemente de quantos sejam os recursos não utilizados. O governo deve, então, aumentar os impostos – e a falácia torna-se uma profecia auto-realizável.
Então, como devemos distinguir entre proposições verdadeiras e falsas na economia? Talvez se deva traçar a linha divisória entre as proposições que apenas são válidas se as pessoas esperam que o sejam e as que o são independentemente das crenças a respeito. A afirmação, “se todos nós poupássemos mais em tempos de crise, todos estaríamos melhor”, é absolutamente falsa. Estaríamos todos piores. Mas, a afirmação, “quanto mais os governos se endividam, mais têm que pagar pelo seu endividamento”, por vezes, é verdadeira e, por vezes, é falsa.
Ou, talvez a linha que divide deve separar as proposições que dependem de suposições razoáveis e as que dependem de outras ridículas. Se as pessoas pouparem cada libra extra de dinheiro emprestado que o governo gasta, o consumo não teria um efeito estimulante. Verdade. Mas, estas pessoas existem apenas nos modelos dos economistas.
Robert Skidelsky, membro da Câmara dos Lordes britânica, é professor emérito de economia política na Universidade de Warvick.
Mais um estudo de Gente avalizada que nos mostra a Falácias destes Governos ...Especialmente o nosso .!!
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Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
Ulisses Pereira Escreveu:
Eu discordo. Acho que o mercado já descontou que algumas medidas vão ser declaradas inconstitucionais e acredito que a reacção a esse chumbo vai ser ligeira.
Um abraço,
Ulisses
Concordo plenamente Ulisses.O Tribunal Constitucional não é uma fonte de Bloqueio é a ultima segurança do Estado de Direito Ocidental.
Já viram o relatório dos Investigadores de MIT.Contrario á tese de Reinhart que foi o estudo académico de Harvard que tem sustentado esta vergonhosa politica de Dividas Públicas baixas.Só tem lançado as economias Europeias para o Charco.
Eu discordo. Acho que o mercado já descontou que algumas medidas vão ser declaradas inconstitucionais e acredito que a reacção a esse chumbo vai ser ligeira.
Um abraço,
Ulisses
Concordo plenamente Ulisses.O Tribunal Constitucional não é uma fonte de Bloqueio é a ultima segurança do Estado de Direito Ocidental.
Já viram o relatório dos Investigadores de MIT.Contrario á tese de Reinhart que foi o estudo académico de Harvard que tem sustentado esta vergonhosa politica de Dividas Públicas baixas.Só tem lançado as economias Europeias para o Charco.
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Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
O Ulisses é aasim. Pode ter muitas dúvidas mas raramente se engana 
Tb partilho da mesma opinião.

Tb partilho da mesma opinião.

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Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
Ok, aceito a tua opinião e espero que tenhas razão, se assim for teremos todos um sono muito mais tranquilo aquando das decisões do TC!
Cumps

Cumps
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Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
Acho, Nox. Como escrevi no meu artigo de ontem, nos últimos 2 anos foi sempre isso que aconteceu: TC declara inconstitucionalidade de algumas normas, o governo consegue uma ou outra medida que compensa apenas parcialmente os chumbos, o défice escorrega para além do permitido e siga para Bingo... Não vejo por que será diferente desta vez.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses
Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
NOX Escreveu:Ulisses Pereira Escreveu:Eu discordo. Acho que o mercado já descontou que algumas medidas vão ser declaradas inconstitucionais e acredito que a reacção a esse chumbo vai ser ligeira.
Um abraço,
Ulisses
Caro Ulisses,
Com todo o respeito que as tuas opiniões me merecem não consigo partilhar do teu ponto de vista, se a questão das pensões for chumbada ficamos com um buraco enorme no orçamento que terá de ser preenchido com mais impostos (péssima ideia) ou com outras medidas (má ideia na mesma). Esse gap fará concerteza subir as yields a consequencia será a instabilidade, ou está a escapar-me algo? Achas mesmo que as yields se mantêm abaixo de 6% se houver chumbos?
Cumps
The markets work in misterious ways.
disclaimer: agnóstico
Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
Ulisses Pereira Escreveu:Eu discordo. Acho que o mercado já descontou que algumas medidas vão ser declaradas inconstitucionais e acredito que a reacção a esse chumbo vai ser ligeira.
Um abraço,
Ulisses
Caro Ulisses,
Com todo o respeito que as tuas opiniões me merecem não consigo partilhar do teu ponto de vista, se a questão das pensões for chumbada ficamos com um buraco enorme no orçamento que terá de ser preenchido com mais impostos (péssima ideia) ou com outras medidas (má ideia na mesma). Esse gap fará concerteza subir as yields a consequencia será a instabilidade, ou está a escapar-me algo? Achas mesmo que as yields se mantêm abaixo de 6% se houver chumbos?
Cumps
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Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
Barclays inicia cobertura da Sonae SGPS com recomendação “equal weight”
26 Novembro 2013, 13:10 por Hugo Paula | hugopaula@negocios.pt
O banco britânico iniciou a cobertura dos títulos da dona do Continente com uma recomendação de “equal weight”, que é equivalente a “neutral”. O potencial de valorização é “limitado” após a subida recente da cotação, crêem os analistas.
O Barclays Capital iniciou a cobertura das acções da Sonae SGPS esta terça-feira, dia 26 de Novembro, com um preço-alvo para os títulos de 1,17 euros e uma recomendação de “equal weight”. A recomendação é equivalente a “neutral” e reflecte o potencial de valorização de 6,6% implícito na avaliação calculada pelo banco de investimento.
A equipa de analistas do Barclays que faz a cobertura da avaliação da cotada liderada por Paulo de Azevedo (na foto) elogia a decisão de reduzir a aposta nos hipermercados do ramo não-alimentar. Desta forma, o banco destaca que a está a fazer uma transição no sentido de se transformar numa cotada “pura” do sector do retalho alimentar.
Ainda assim, a cotada não deixa de ter características de “holding” como seja uma estrutura complexa e fontes de resultados diversas. “Consideramos que a estrutura ainda complexa e o endividamento do balanço vão continuar a pesar sobre a percepção dos investidores e justifica um desconto face ao nosso preço-alvo” para as acções.
Em contrapartida, “existe, potencialmente, valor escondido na carteira de activos da Sonae devido às suas participações noutras actividades”, como as telecomunicações e os centros comerciais. Por outro lado, as fontes de crescimento da empresa são “pouco convincentes” diz a nota de “research” a que o Negócios teve acesso.
A expansão em Espanha está a pressionar o resultado operacional (EBIT) da unidade de retalho especializado, que está presente em 14 países do mundo com venda de roupa e artigos desportivos. “Apesar de cerca de 80% das vendas ocorrerem em Portugal, esta divisão ainda gera perdas ao nível do EBIT”, constata o Barclays.
Por fim, o banco conclui que o recente desempenho dos títulos, que acumularam um ganho de 58% desde o início do ano, oferece um potencial de valorização “limitado”. As acções da Sonae SGPS estão a valorizar 0,37% para 1,098 euros.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... eight.html
26 Novembro 2013, 13:10 por Hugo Paula | hugopaula@negocios.pt
O banco britânico iniciou a cobertura dos títulos da dona do Continente com uma recomendação de “equal weight”, que é equivalente a “neutral”. O potencial de valorização é “limitado” após a subida recente da cotação, crêem os analistas.
O Barclays Capital iniciou a cobertura das acções da Sonae SGPS esta terça-feira, dia 26 de Novembro, com um preço-alvo para os títulos de 1,17 euros e uma recomendação de “equal weight”. A recomendação é equivalente a “neutral” e reflecte o potencial de valorização de 6,6% implícito na avaliação calculada pelo banco de investimento.
A equipa de analistas do Barclays que faz a cobertura da avaliação da cotada liderada por Paulo de Azevedo (na foto) elogia a decisão de reduzir a aposta nos hipermercados do ramo não-alimentar. Desta forma, o banco destaca que a está a fazer uma transição no sentido de se transformar numa cotada “pura” do sector do retalho alimentar.
Ainda assim, a cotada não deixa de ter características de “holding” como seja uma estrutura complexa e fontes de resultados diversas. “Consideramos que a estrutura ainda complexa e o endividamento do balanço vão continuar a pesar sobre a percepção dos investidores e justifica um desconto face ao nosso preço-alvo” para as acções.
Em contrapartida, “existe, potencialmente, valor escondido na carteira de activos da Sonae devido às suas participações noutras actividades”, como as telecomunicações e os centros comerciais. Por outro lado, as fontes de crescimento da empresa são “pouco convincentes” diz a nota de “research” a que o Negócios teve acesso.
A expansão em Espanha está a pressionar o resultado operacional (EBIT) da unidade de retalho especializado, que está presente em 14 países do mundo com venda de roupa e artigos desportivos. “Apesar de cerca de 80% das vendas ocorrerem em Portugal, esta divisão ainda gera perdas ao nível do EBIT”, constata o Barclays.
Por fim, o banco conclui que o recente desempenho dos títulos, que acumularam um ganho de 58% desde o início do ano, oferece um potencial de valorização “limitado”. As acções da Sonae SGPS estão a valorizar 0,37% para 1,098 euros.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... eight.html
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
Eu discordo. Acho que o mercado já descontou que algumas medidas vão ser declaradas inconstitucionais e acredito que a reacção a esse chumbo vai ser ligeira.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses
Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
Então estou a raciocinar bem.
Obrigado NOX.
Obrigado NOX.
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Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
NOX Escreveu:Cocanegra,
Acho que tens razão mas pode ser que desta vez impere a inteligência naquele antro de malukeira a que chamam TC...Hoje aprovaram as 40 horas....
Se houver chumbos espera pela subida das yields e descida a pique da bolsa, especialmente da banca. Mas se houver aprovação acho que vamos ter rally!
Cumps
Concordo plenamente.... está tudo à espera.... se passar no TC as pensões dispara e o PSI manda abaixo esta muralha... caso contrário



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Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
Cocanegra,
Acho que tens razão mas pode ser que desta vez impere a inteligência naquele antro de malukeira a que chamam TC...Hoje aprovaram as 40 horas....
Se houver chumbos espera pela subida das yields e descida a pique da bolsa, especialmente da banca. Mas se houver aprovação acho que vamos ter rally!
Cumps
Acho que tens razão mas pode ser que desta vez impere a inteligência naquele antro de malukeira a que chamam TC...Hoje aprovaram as 40 horas....
Se houver chumbos espera pela subida das yields e descida a pique da bolsa, especialmente da banca. Mas se houver aprovação acho que vamos ter rally!
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Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
Eu estou dentro mas, tenho receio que os chumbos do TC possam provocar uma queda na bolsa.
O que acham desta minha opinião?
O que acham desta minha opinião?
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Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
nene, parece-me que não há grandes motivos para ficares preocupado ou chateado. Se estás dentro, não vejo motivo para saires, se estás fora parece-me que esta lateralização poderá ajudar a definir posição assim que se decida pelo norte ou sul!
Até lá é só esperar!
Até lá é só esperar!
Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
O que se está a passar ?já ninguém opina sobre esta sonecas!
Hoje m ais 1 dia de avanços e recuos sem grande volume.
Será que se vai manter assim muito tempo?

Hoje m ais 1 dia de avanços e recuos sem grande volume.
Será que se vai manter assim muito tempo?






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Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
a sonae lidera os lucros do psi20 nos 9M 2013
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/resultados/detalhe/2013_10_21_calendario_de_resultados_do_terceiro_trimestre.html

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/resultados/detalhe/2013_10_21_calendario_de_resultados_do_terceiro_trimestre.html
Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
pacheco1979 Escreveu:Felizmente confirmou se que foi apenas um movimento a acompanhar o PSI, hoje já recuperou e esperemos que amanha continue...
E parece que sim... vamos ver para a semana.

BFS
Fitas
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Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
Felizmente confirmou se que foi apenas um movimento a acompanhar o PSI, hoje já recuperou e esperemos que amanha continue...
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Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
Julguei que o assunto sonae-bpi já estava resolvido... Se bem me lembro, caso as ações cotarem abaixo de 2.06€, a sonae paga ao bpi a diferença. Alguém confirma?
Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
Informação na CMVM:
'A SONAE informa que a sua subsidiária integral Sonae Investments, B.V. e o Banco BPI,
S.A., acordaram, com efeitos na presente data, a prorrogação do prazo de maturidade do
Cash Settled Equity Swap, inicialmente celebrado em 15 de novembro de 2007, e renovado
no dia 19 de outubro de 2010, abrangendo um total de 122.566.211 ações SONAE,
representativas de 6,13% do respetivo capital social.
A renovação da transação é efetuada por um prazo máximo adicional de 12 meses, até
novembro de 2014, mantendo-se o mecanismo de liquidação da transação que continua a
ser financeira, e não existindo obrigação ou direito à compra do título subjacente por parte
da SONAE ou de qualquer sua participada. '
Não sei se é bom ou mau....
'A SONAE informa que a sua subsidiária integral Sonae Investments, B.V. e o Banco BPI,
S.A., acordaram, com efeitos na presente data, a prorrogação do prazo de maturidade do
Cash Settled Equity Swap, inicialmente celebrado em 15 de novembro de 2007, e renovado
no dia 19 de outubro de 2010, abrangendo um total de 122.566.211 ações SONAE,
representativas de 6,13% do respetivo capital social.
A renovação da transação é efetuada por um prazo máximo adicional de 12 meses, até
novembro de 2014, mantendo-se o mecanismo de liquidação da transação que continua a
ser financeira, e não existindo obrigação ou direito à compra do título subjacente por parte
da SONAE ou de qualquer sua participada. '
Não sei se é bom ou mau....
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Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
Pessoalmente pareceu-me uma correção normal dado todo o ambiente do PSI20.... acredito que amanha tanto o PSI como a Sonae irá corrigir para cima... foi feio? foi, foi um dia feio naturalmente, também não gostei, se isto for uma correção do PSI naturalmente que esta menina também se irá ressentir, mas penso que foi apenas um dia mau.
abraços
abraços
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Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
Obrigado TheMole.
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Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
cocanegra, quando tiveres oportunidade dá uma passagem no tópico dos artigos didácticos. Vais ver que encontras tópicos muito interessantes e que te vão ajuda a responder a esse tipo de questões.
Não há acção que sempre suba, nem acção que sempre desça. O que é subir o bastante? Porque razão não há-de subir mais? A tendência dominante é ascendente, mas não há acção que sempre suba. Será que está inverter a tendência? Porquê?
É para este tipo de perguntas que deves tentar encontrar resposta. Relativamente à tua questão, não sendo eu um entendido, parece-me que a resposta tem muito pouco de objectivo. Eu acredito que tem muita margem para subir, mas parece-me que no curto prazo o sentido será para sul. O dia de hoje foi muito feio.
Não há acção que sempre suba, nem acção que sempre desça. O que é subir o bastante? Porque razão não há-de subir mais? A tendência dominante é ascendente, mas não há acção que sempre suba. Será que está inverter a tendência? Porquê?
É para este tipo de perguntas que deves tentar encontrar resposta. Relativamente à tua questão, não sendo eu um entendido, parece-me que a resposta tem muito pouco de objectivo. Eu acredito que tem muita margem para subir, mas parece-me que no curto prazo o sentido será para sul. O dia de hoje foi muito feio.
Re: Sonae SGPS - Tópico Geral
Já por varias vezes que esta ação vai aos 1,10€-1,11€ e volta aos 1,08€.
Pergunta aos entendidos. Será que ainda tem margem para subir ou já subiu o bastante? (Uma opinião claro).
Pergunta aos entendidos. Será que ainda tem margem para subir ou já subiu o bastante? (Uma opinião claro).
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