Novo produto de aforro do Estado
Re: Novo produto de aforro do Estado
fernmato Escreveu:Fui hoje ao balcão dos CTT para abrir uma conta aforro. Não fiz subscrição uma vez que eu pretendia aderir ao aforro net e gerir as subscrições online. No entanto estou a ter dificuldades em aderir ao serviço.
Nos CTT apenas deram-me dois números, nº de cliente e da conta aforro. Tentei aderir ao aforro net no site do IGCP mas diz que os dados estão incorretos. Será que demora alguns dias antes de poder aderir ao aforro net? Agradecia comentários de quem já aderiu.
Obrigado.
Caro fernmato,
Quando abri a conta nos CTT também não consegui fazer o registo no site mesmo passado uns dias. Entretanto quando veio o 1.º extracto do IGCP para casa, tentei novamente e já funcionou.
Cumps.
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Re: Novo produto de aforro do Estado
Fui hoje ao balcão dos CTT para abrir uma conta aforro. Não fiz subscrição uma vez que eu pretendia aderir ao aforro net e gerir as subscrições online. No entanto estou a ter dificuldades em aderir ao serviço.
Nos CTT apenas deram-me dois números, nº de cliente e da conta aforro. Tentei aderir ao aforro net no site do IGCP mas diz que os dados estão incorretos. Será que demora alguns dias antes de poder aderir ao aforro net? Agradecia comentários de quem já aderiu.
Obrigado.
Nos CTT apenas deram-me dois números, nº de cliente e da conta aforro. Tentei aderir ao aforro net no site do IGCP mas diz que os dados estão incorretos. Será que demora alguns dias antes de poder aderir ao aforro net? Agradecia comentários de quem já aderiu.
Obrigado.
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Re: Novo produto de aforro do Estado
Este produto funciona nos moldes dos certificados do tesouro.
Periodicamente são alteradas as taxas de remuneração.
Quanto à próxima data, não sei quando será, mas que as taxas não se vão manter lá isso é garantido.
Periodicamente são alteradas as taxas de remuneração.
Quanto à próxima data, não sei quando será, mas que as taxas não se vão manter lá isso é garantido.
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Re: Novo produto de aforro do Estado
Isto é pura especulação. Mas ouvi dizer que eventualmente este produto ia ver as taxas alteradas a partir do próximo dia 22. Alguém ouviu também este rumor?
Re: Novo produto de aforro do Estado
E ainda dizem que em Portugal não há dinheiro. Não há é quem invista na economia real.
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Re: Novo produto de aforro do Estado
jabreu3 Escreveu:Onde pode ser subscrito?
ctt
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Re: Novo produto de aforro do Estado
Fui eu que abri e peço desculpa pela duplicação, mas como era mais especifico o aspecto a tratar, apenas sobre a segurança, julguei útil centrar esse aspecto
Re: Novo produto de aforro do Estado
Storgoff Escreveu:Devias ter alertado a malta quando há 2 dias abriram o outro tópico
O outro que indicaste foi aberto no Domingo, eu nem sequer estava a acompanhar o forum na altura. Em todo o caso não é "proibido" abrir mais do que um tópico sobre o mesmo tema se se tratam de on topics embora possamos fazer pressão aqui e ali por uma questão de organização e centralização da informação. Enfim, depende de vários factores, nomeadamente do conteúdo do novo tópico (ou falta dele), da antiguidade dos tópicos e se têm mexido ou não, etc.
Tendemos a agir muito mais contudo se se tratam de off topics...

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Novo produto de aforro do Estado
Marco,
Tens toda a razão.
Como não tenho acompanhado o forum com regularidade não sabia da existência deste tópico.
Devias ter alertado a malta quando há 2 dias abriram o outro tópico

Tens toda a razão.

Como não tenho acompanhado o forum com regularidade não sabia da existência deste tópico.
Devias ter alertado a malta quando há 2 dias abriram o outro tópico

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Re: Novo produto de aforro do Estado
Storgoff Escreveu:Abriram aqui um novo tópico sobre o mesmo assunto?
Storgoff, este é que é o tópico original sobre os novos certificados de aforro.

O que se pode fazer é fundir o novo com este, para que o debate sobre este produto fique centralizado.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Novo produto de aforro do Estado
Abriram aqui um novo tópico sobre o mesmo assunto?
Já se discutia isto neste tópico:
Segurança dos Certificados Poupança Mais
Vou só repescar a opinião que já tinha exposto lá sobre este tema:
Já se discutia isto neste tópico:
Segurança dos Certificados Poupança Mais
Vou só repescar a opinião que já tinha exposto lá sobre este tema:
Storgoff Escreveu:Não me parece que as questões políticas sejam para aqui chamadas.
Se na ficha do produto é indicado que há garantia total do capital investido fazendo até parte de legislação publicada pelo governo, então numa perspectiva contratual o estado não poderá alterar retroactivamente essa situação.
Que eu saiba ainda vivemos num estado de direito apesar de ás vezes parecer que não.
Não estamos propriamente perante um instrumento de dívida (títulos negociáveis e com cotação em mercado) mas sim um produto de poupança lançado pelo estado.
É que se tudo são instrumentos de dívida então um simples depósito a prazo não foge a isso.
Um depósito é tão simplesmente um empréstimo que o cliente faz à instituição bancária.
Até digo mais , tenho mais garantias que seja pago o capital destes certificados num cenário de brutal catástrofe financeira do país do que os depósitos abaixo dos 100k.
Numa situação de hecatombe, com falência de bancos eu queria ver onde é que esse FGD tinha recursos para cobrir as perdas nos depósitos.
O FGD é mais um calmante colectivo do que uma garantia real.
Voltando ao tema, parece-me que a preocupação levantada à volta dos certificados é um falso problema.
A exposição do estado a este produto será sempre uma ínfima parte da sua dívida total o que numa situação de catástrofe financeira daria sempre capacidade ao tesouro de salvaguardar este produto.
Aliás, se analisarmos o produto com alguma atenção verificamos que no fundo ele já tem descontado um pequeno haircut.
Para quem investir agora nos ditos certificados pelo período dos 5 anos terá um rendibilidade substancialmente inferior aquela que teria se investisse neste momento em obrigações do tesouro a 5 anos.
Depois ainda há mais um detalhe muito importante.
Como este produto só poderá ser subscrito por pessoas singulares com NIF, significa que grosso modo 28% dos juros pagos serão novamente recuperados pelo estado por via do IRS (taxa liberatória).
No fundo o haircut implícito já é generoso.
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Re: Novo produto de aforro do Estado
RedNeT Escreveu:Ainda há pouco saiu no Jornal de Negócios esta notícia:Novo produto de poupança do Estado conquistou, numa semana, mais de 10 mil investidores.
O Certificado do Tesouro Poupança Mais conseguiu captar na semana de estreia 210 milhões de euros, soube o Negócios. Depois do recorde de subscrições no dia do lançamento, continua a registar-se uma forte ...
Eu gostaria de fazer uma pergunta!
A banca hoje em dia não respira da melhor forma e encontra-se um pouco descapitalizada, com menos estes 210milhões de euros e com apenas um mês de existência deste produto, isto não poderá ser um problema para a banca portuguesa?
Será uma boa decisão apostar em acções da banca Portuguesa?
Atenciosamente
Notícia principal do Público Online --> http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... os-1612245
O volume de depósitos de particulares junto dos bancos diminuiu em mais de 1200 milhões de euros em dois meses.
Parece que não são os CTPM que estão a prejudicar a banca...

Editado pela última vez por Dialmedia em 12/11/2013 22:35, num total de 1 vez.
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Re: Novo produto de aforro do Estado
Ainda há pouco saiu no Jornal de Negócios esta notícia:
Eu gostaria de fazer uma pergunta!
A banca hoje em dia não respira da melhor forma e encontra-se um pouco descapitalizada, com menos estes 210milhões de euros e com apenas um mês de existência deste produto, isto não poderá ser um problema para a banca portuguesa?
Será uma boa decisão apostar em acções da banca Portuguesa?
Atenciosamente
Novo produto de poupança do Estado conquistou, numa semana, mais de 10 mil investidores.
O Certificado do Tesouro Poupança Mais conseguiu captar na semana de estreia 210 milhões de euros, soube o Negócios. Depois do recorde de subscrições no dia do lançamento, continua a registar-se uma forte ...
Eu gostaria de fazer uma pergunta!
A banca hoje em dia não respira da melhor forma e encontra-se um pouco descapitalizada, com menos estes 210milhões de euros e com apenas um mês de existência deste produto, isto não poderá ser um problema para a banca portuguesa?
Será uma boa decisão apostar em acções da banca Portuguesa?
Atenciosamente
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Re: Novo produto de aforro do Estado
De acordo com os simuladores disponíveis aqui ( http://www.deco.proteste.pt/investe/cal ... os-aforro/) e aqui ( http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... souro.html) Para o mesmo período temporal (5 anos) este novo produto oferece rendibilidades bem melhores do que os tradicionais certificados de aforro, apesar do incremento de taxas de juro que recentemente se tem registado nestes últimos.
"Elementar meu caro Watson"
Re: Novo produto de aforro do Estado
BPI: Novos certificados são "ameaça potencial à margem" dos bancos
11/10/2013
O Governo lançou uma nova versão dos certificados. Os “Certificados do Tesouro Poupança Mais” oferecem aos aforradores taxas de juro crescentes que chegam a 5%, mas podem subir ainda mais consoante o PIB. Juros altos que são “ameaça potencial à margem” dos bancos, diz o BPI.
“As taxas oferecidas pelo Estado ficam acima da média dos juros praticados pelos bancos nos novos depósitos (cerca de 2% acima)”, nota o “research”. Em Agosto, segundo o Banco de Portugal, a remuneração média oferecida nas aplicações até um ano caiu para 1,99%, um mínimo de quase três anos.
Este novo produto do Estado “poderá representar uma ameaça à tendência de descida dos custos com os depósitos para os bancos portugueses que poderão enfrentar uma maior concorrência destes novos produtos de retalho”, diz o analista Carlos Peixoto, no “Iberian Daily”.
“Vemos [este novo produto do Estado] como uma ameaça potencial à margem financeira dos bancos e à melhoria da rentabilidade em 2014”, diz o BPI, receando que o sector suba os juros para tentar competir com os certificados do Tesouro. A margem para subida não é muito elevada dado que “o Banco de Portugal introduziu penalizações para as taxas de oferecidas”.
As acções das cotadas do sector financeiro estão esta sexta-feira a negociar com tendência mista. O BES sobe 1,2% para 1,012 euros, o BCP cede 0,97% para 0,102 euros e o Banco BPI cai 0,84% para 1,06 euros
11/10/2013
O Governo lançou uma nova versão dos certificados. Os “Certificados do Tesouro Poupança Mais” oferecem aos aforradores taxas de juro crescentes que chegam a 5%, mas podem subir ainda mais consoante o PIB. Juros altos que são “ameaça potencial à margem” dos bancos, diz o BPI.
“As taxas oferecidas pelo Estado ficam acima da média dos juros praticados pelos bancos nos novos depósitos (cerca de 2% acima)”, nota o “research”. Em Agosto, segundo o Banco de Portugal, a remuneração média oferecida nas aplicações até um ano caiu para 1,99%, um mínimo de quase três anos.
Este novo produto do Estado “poderá representar uma ameaça à tendência de descida dos custos com os depósitos para os bancos portugueses que poderão enfrentar uma maior concorrência destes novos produtos de retalho”, diz o analista Carlos Peixoto, no “Iberian Daily”.
“Vemos [este novo produto do Estado] como uma ameaça potencial à margem financeira dos bancos e à melhoria da rentabilidade em 2014”, diz o BPI, receando que o sector suba os juros para tentar competir com os certificados do Tesouro. A margem para subida não é muito elevada dado que “o Banco de Portugal introduziu penalizações para as taxas de oferecidas”.
As acções das cotadas do sector financeiro estão esta sexta-feira a negociar com tendência mista. O BES sobe 1,2% para 1,012 euros, o BCP cede 0,97% para 0,102 euros e o Banco BPI cai 0,84% para 1,06 euros
mcarvalho
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Re: Novo produto de aforro do Estado
Eldred Escreveu:A decisão de haircut nos CTs, CAs e novo produto será sempre política.
Estando todos esses produtos concebidos para pequenos aforradores (porque são nominais e há limites máximos que um individuo pode subscrever) que os encaram como produtos clássicos de poupança em que não há perda de capital, é de esperar que qualquer governo que tenha alguma consciência cívica e não seja testa de ferro do grande capital, irá num possivel cenário de haircut considerar primeiro o que pode cortar nas OTs e só depois nesses instrumentos.
De resto nunca será um haircut nestes produtos que irá resolver alguma coisa. Em agosta de 2013 a dívida em OTs era de cerca de 100bilioes, em CAs de 10 e em CTs de 1,4. Mesmo para um governo que não tenha consciencia civica, seria muito mais compensadorno caso de um haircut de 30%, leva-lo para 33% nas OTs e não fazer em CAs ou CTs, do que tratar tudo pela mesma medida alinenando votos de centenas de milhares de prquenos aforradores para obter uma poupança marginal no haircut das OTs.
Mas a decisão é politica.
Acho que não se coloca a questão de "falência total".
Re: Novo produto de aforro do Estado
Tridion Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Tridion Escreveu:Quais são os típicos custos associados às obrigações do tesouro ou corporativas?
Obrigado.
Comissões de compra 0,2% ( 2 euros em cada 1000 euros de compra, sem valor mínimo)
pagamento de cupão 1%, com mínimo de 2,5 euros
de amortização ou venda 0,2% ( 2 euros em cada 1000 euros de compra, sem valor mínimo),
impostos sobre cupão e sobre a mais-valia/rendimento de capital, é igaul ao imposto sobre um DP, por isso não considero nas comparações sobre um DP
.
Resumindo, um gajo gasta mais na noite em caip0irões que em comissões
Lose your opinion, not your money
Re: NOVO PRODUTO DE AFORRO DO ESTADO
fwdorey Escreveu:eu diria que os certificados têm mais risco porque a experiência diz que mais depressa os Estados deixam de pagar a divida interna do que a externa e parte das OT's ainda estão nas mãos de investidores internacionais.
Podes referir os casos onde os governos fizeram haircuts em produtos do tipo CA ou CT? É que no caso dos Russos o haircut foi feito aos produtos equivalentes a BT e OT (GKO-OFZ),transacionados em Bolsa.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Re: Novo produto de aforro do Estado
Eldred Escreveu:A decisão de haircut nos CTs, CAs e novo produto será sempre política.
Estando todos esses produtos concebidos para pequenos aforradores (porque são nominais e há limites máximos que um individuo pode subscrever) que os encaram como produtos clássicos de poupança em que não há perda de capital, é de esperar que qualquer governo que tenha alguma consciência cívica e não seja testa de ferro do grande capital, irá num possivel cenário de haircut considerar primeiro o que pode cortar nas OTs e só depois nesses instrumentos.
De resto nunca será um haircut nestes produtos que irá resolver alguma coisa. Em agosta de 2013 a dívida em OTs era de cerca de 100bilioes, em CAs de 10 e em CTs de 1,4. Mesmo para um governo que não tenha consciencia civica, seria muito mais compensadorno caso de um haircut de 30%, leva-lo para 33% nas OTs e não fazer em CAs ou CTs, do que tratar tudo pela mesma medida alinenando votos de centenas de milhares de prquenos aforradores para obter uma poupança marginal no haircut das OTs.
Mas a decisão é politica.
É sempre uma decisão politica, seja expropriação, seja nacionalização, seja confisco, etc.. no entanto a ultima palavra pertence aos tribunais, como bem recentemente temos visto em Portugal (enquanto Portugal for um Estado de Direito). E no passado, as indemnizações referentes às nacionalizações.
Em alguns casos tem levado décadas até os Estados devolverem o que tiraram ilegalmente como aconteceu em países de leste, por exemplo na Republica Checa.
Mas como costumo dizer, a única coisa que temos garantida é que um dia morremos. Para mim não ter todos os ovos no mesmo cesto continua a ser a melhor estratégia.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Re: NOVO PRODUTO DE AFORRO DO ESTADO
fwdorey Escreveu:Mas o produto em si não tem interesse. Existem taxas muito mais atractivas nesses prazos para risco equivalente.
Podes dar alguns exemplos ?
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Re: NOVO PRODUTO DE AFORRO DO ESTADO
MAV8 Escreveu:Lion_Heart Escreveu:É Lixo , 5% paga qq OT a 5 e a 10 anos. Todos os anos!
AS OT têm risco, este produto não, pelo menos a acreditar no que diz a noticia, Capital garantido.
Apesar de continuar a achar pouco atrativo é melhor que os Depósitos a Prazo. A comparação tem de ser feita com produtos com o mesmo grau de risco, neste caso com Capital Garantido.
Isso não é assim. O pagamento do capital em ambos os casos está dependente da capacidade do Estado pagar. Ambos têm risco idêntico. Aliás eu diria que os certificados têm mais risco porque a experiência diz que mais depressa os Estados deixam de pagar a divida interna do que a externa e parte das OT's ainda estão nas mãos de investidores internacionais. Mas o produto em si não tem interesse. Existem taxas muito mais atractivas nesses prazos para risco equivalente.
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Re: Novo produto de aforro do Estado
A decisão de haircut nos CTs, CAs e novo produto será sempre política.
Estando todos esses produtos concebidos para pequenos aforradores (porque são nominais e há limites máximos que um individuo pode subscrever) que os encaram como produtos clássicos de poupança em que não há perda de capital, é de esperar que qualquer governo que tenha alguma consciência cívica e não seja testa de ferro do grande capital, irá num possivel cenário de haircut considerar primeiro o que pode cortar nas OTs e só depois nesses instrumentos.
De resto nunca será um haircut nestes produtos que irá resolver alguma coisa. Em agosta de 2013 a dívida em OTs era de cerca de 100bilioes, em CAs de 10 e em CTs de 1,4. Mesmo para um governo que não tenha consciencia civica, seria muito mais compensadorno caso de um haircut de 30%, leva-lo para 33% nas OTs e não fazer em CAs ou CTs, do que tratar tudo pela mesma medida alinenando votos de centenas de milhares de prquenos aforradores para obter uma poupança marginal no haircut das OTs.
Mas a decisão é politica.
Estando todos esses produtos concebidos para pequenos aforradores (porque são nominais e há limites máximos que um individuo pode subscrever) que os encaram como produtos clássicos de poupança em que não há perda de capital, é de esperar que qualquer governo que tenha alguma consciência cívica e não seja testa de ferro do grande capital, irá num possivel cenário de haircut considerar primeiro o que pode cortar nas OTs e só depois nesses instrumentos.
De resto nunca será um haircut nestes produtos que irá resolver alguma coisa. Em agosta de 2013 a dívida em OTs era de cerca de 100bilioes, em CAs de 10 e em CTs de 1,4. Mesmo para um governo que não tenha consciencia civica, seria muito mais compensadorno caso de um haircut de 30%, leva-lo para 33% nas OTs e não fazer em CAs ou CTs, do que tratar tudo pela mesma medida alinenando votos de centenas de milhares de prquenos aforradores para obter uma poupança marginal no haircut das OTs.
Mas a decisão é politica.
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Re: Novo produto de aforro do Estado
Pata-Hari Escreveu:Serra Lapa, porque achas que o risco de incumprimento é inferior?
Pata se isto afundar a sério, se houver incumprimento total, que resta da economia, dos bancos, das seguradoras , etc?
Com um incumprimento de uma grande empresa, ou de um banco, isto fica mesmo muito mal, mas se for o estado o caos é total! Não estou a falar numa reestruturação, estou a falar numa falência absoluta.
Re: Novo produto de aforro do Estado
Serra Lapa Escreveu:Pela minha parte acho bastante interessante este produto. Vantagens (que eu acho) em relação a obrigações:
- Risco menor de incumprimento
-Vantagem de ao fim de 1 ano poder resgatar ao par
Defeitos:
- Uma taxa um tudo nada inferior
Olha já somos dois!
Eu acho que isto de ir para velho faz-me achar estes produtos insípidos apelativos!
Não achei nada mau. Depois de ter tentado negociar algumas aplicações (sem risco) na banca e ver os prémios que me propuseram, chego a conclusão que é um produto muito interessante.
Apenas lamento não ter opção de capitalização, isso é que é mesmo uma pena!
“Buy high, sell higher...”.
Re: Novo produto de aforro do Estado
Serra Lapa, porque achas que o risco de incumprimento é inferior?
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