Finanças & Fundos de Investimento
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
O BNY teve um tempo de drawdown tão mais curto que os outros? Vou ter de analisar isso aprofundadamente!!
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
file 112 Escreveu:Boas,
VG: Na 1ª página, no Top das Ações Globais, propões um fundo da Fidelity e um da BNY Mellon, eu acrescento o fundo “Schroder ISQ QEP Global Quality B € Acc” (ISIN: LU0323591916) que vai brigar com aqueles dois e prefiro-o ao da BNY Mellon, no que diz respeito aos retornos ajustados ao risco.
A rentabilidade média do fundo da Schroder é superior ao da BNY Mellon para o período de 5 anos (13.20% vs 11.79%) e para 3 anos é só um pouquinho inferior (9.88% vs 10.34%), por outro lado, este fundo do Top não tem registo de 2008.
Os retornos do fundo da Schroder versus o da Fidelity para os períodos de 5 e 3 anos são, respetivamente, de 13.20% vs 13.35% e de 9.88% vs 8.94%. Desde 2008 até ao presente, o fundo da Fidelity leva vantagem para o da Schroder nos anos de 2008 e 2009, mas nos anos seguintes perde, com exceção de 2012 em que os retornos são praticamente iguais (11.20% vs 1.00%).
O desvio padrão de 3 anos, a respetiva rentabilidade média e o respetivo rácio de Sharpe para os fundos da Schroder, da Fidelity e da BNY Mellon são, respetivamente, de 10.13%, 11.40% e 1.01; 8.84%, 10.24% e 1.03; 8.98%, 11.39% e 1.14.
O fundo da Schroder investe nas empresas globais que apresentam um bias financeiro de alta qualidade, dando relevância a factores como os retornos estáveis e continuados e a baixa alavancagem.
Abr,
file 112
Apenas para ilustrar o que já foi dito
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VIXIUM Escreveu:VG: Em três linhas conta lá o teu feeling para o próximo mês e meio...norte, sul, estável, correção ações, diminuição das yelds das Treasuries, emergentes,...
UPA UPA tudo. Para os números de fim de ano

Mas se tivesse SÓ um trade era longo S&P!!
"The two years that have the highest correlation to 2013 continue to be 1954 (95%) and 1995(93%). While a lot of investors correctly remember 1995 as being a good year for equities, for those that don't remember, 1954 was even better. In both years, the S&P 500 was up about 27% as of 9/19, and then it continued to rally through year end. In 1954, the S&P 500 rallied another 13.5% through year end for a total gain of 45%." - Bespoke Investment Group
O meu alvo para o final no S&P anda pelos 1830 e a 10 year pelos 2.6%!! (atenção nunca me guio por este tipo de estimativas em investimento, uma coisa é o que acho e outra o que acontece, pode por alguma razão cósmica coincidir mas em termos de investimentos não me inflenciaria acertar ou falhar estimativas de curto prazo).
Em relação ao tapering não me parece que vá ser este ano: Two Fed officials say aggressive policy action still needed
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Cláudia Alexandra Escreveu:Boa tarde a todos,
Depois de toda a vossa ajuda, já decidi qual será a minha carteira (desde a minha última publicação, alterei apenas os pesos de cada fundo):
PTYEVHHM0001 ES Rendimento Plus FEIA 12,5%
PTYESRLM0008 ES Obrigações Europa Euro FIAO TF 7,5%
LU0189847253 AXA WF Global High Yield Bds E(H)C EUR 6%
IE00B11XZ103 PIMCO GIS Global Bond E EUR Hdg Acc 6,5%
IE00B1Z6D669 PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc 7%
LU0294221253 Templeton Glbl Total Return N Acc €-H1 4%
LU0260870745 Templeton Glbl Total Return N Acc € 6%
LU0347184318 Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND 6%
LU0122612764 Franklin European Growth N Acc € 5%
GB00B1Z2NR59 Threadneedle Specialist Investment Funds - Threadneedle Global Equity Income Retail EUR Acc 6%
LU0366711900 UBS (Lux) EF Infrastructure (EUR) P 7,5%
GB00B28CN800 Threadneedle Specialist Investment Funds 6%
LU0432616901 Invesco Balanced-Risk Alloc E 7%
GB00B1VMCY93 M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc (Hedged) 13%
Distribuição:
Obrigações – 49.5%
Acções – 30.5%
Mistos – 20%
Em termos de fundos de acções a carteira estará distribuída da seguinte forma:
Europa – 38.23%
EUA – 51.24%
Ásia – 10.52%
Calculei também o a média total do desvio padrão (o total ponderado fica em 7.51%):
DP ponderado
Obrigações 6,40
Acções 10,30
Mistos 6,00
Média [b]7,51
[/b]
O que vos parece?
No que respeita às Ações, eu diminuiria a exposição aos EUA e aumentaria a exposição à Europa (invertendo de 50/30 para 30/50), os EUA já estão BULL há muito tempo e encontram-se em máximos de sempre, já o Bull market da Europa (excluindo Alemanha) está ainda numa fase embrionária.
Não sei se para a Asia está incluido o Japão (há muitos fundos asiaticos sem Japão), se não estiver incluido abriria uma posição num fundo de ações japonês. O Japão está a sair de um longo periodo de estagnação da economia e parece estar a dar sinais de querer arrancar, o mercado acionista depois de cerca de 4 anos a lateralizar após os minimos de 2008, já valorizou mais de 100% no último ano ...
Abraço
Editado pela última vez por MAV8 em 13/11/2013 1:53, num total de 2 vezes.
MAV8
Carteira 69
Carteira 69
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:Tendo imenso para responder (inclusivamente PMs) queria dizer que amanhã vou ao seminário de investimento no Porto sobre fundos mistos (nunca se aprende muito mas... é sobre fundos)
Sábado 16 ou Sábado 23 estou disponível para almoço. Da outra vez que falei só duas pessoas mostraram interesse embora uma seja de Lisboa (ou parecido) e não deva ir. Comentem ou enviem PM se tiverem interessados. Eu estou sempre disponível para discutir fundos e conhecer pessoal (o meu objecto final até seria fazer algo tipo clube e/ou tirar dúvidas ao vivo, discutir opções de investimento*). Sabendo que uma coisa dessas demora ficaria satisfeito por alguém mostrar interesse no presente!!
* Independentemente se é de fundos pois uma das coisas que pretendo é aumentar a literacia financeira e ajudar pessoal que não tem o conhecimento (e em muitos casos nem tempo para o obter).
VG: Em três linhas conta lá o teu feeling para o próximo mês e meio...norte, sul, estável, correção ações, diminuição das yelds das Treasuries, emergentes,...Como pensas que o navio global se comporta até ao final do ano? Eu sei, eu sei que tenho prometido uma data e também um jantar. Mas tenho andado com tanta sobrecarga de trabalho que nem sei para onde me virar. Sorry.
Fica bem.
VIXIUM
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Tendo imenso para responder (inclusivamente PMs) queria dizer que amanhã vou ao seminário de investimento no Porto sobre fundos mistos (nunca se aprende muito mas... é sobre fundos
)
Sábado 16 ou Sábado 23 estou disponível para almoço. Da outra vez que falei só duas pessoas mostraram interesse embora uma seja de Lisboa (ou parecido) e não deva ir. Comentem ou enviem PM se tiverem interessados. Eu estou sempre disponível para discutir fundos e conhecer pessoal (o meu objecto final até seria fazer algo tipo clube e/ou tirar dúvidas ao vivo, discutir opções de investimento*). Sabendo que uma coisa dessas demora ficaria satisfeito por alguém mostrar interesse no presente!!
* Independentemente se é de fundos pois uma das coisas que pretendo é aumentar a literacia financeira e ajudar pessoal que não tem o conhecimento (e em muitos casos nem tempo para o obter).

Sábado 16 ou Sábado 23 estou disponível para almoço. Da outra vez que falei só duas pessoas mostraram interesse embora uma seja de Lisboa (ou parecido) e não deva ir. Comentem ou enviem PM se tiverem interessados. Eu estou sempre disponível para discutir fundos e conhecer pessoal (o meu objecto final até seria fazer algo tipo clube e/ou tirar dúvidas ao vivo, discutir opções de investimento*). Sabendo que uma coisa dessas demora ficaria satisfeito por alguém mostrar interesse no presente!!
* Independentemente se é de fundos pois uma das coisas que pretendo é aumentar a literacia financeira e ajudar pessoal que não tem o conhecimento (e em muitos casos nem tempo para o obter).
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Boas,
Regras fundamentais para enfrentar o difícil Mercado aleatório não normalizado
A maior parte dos melhores resultados das aplicações em fundos de investimento é obtida quando agimos de maneira oposta ao que é mais intuitivo, de mais senso comum, mais natural ou mais normalizado.
O sucesso dos negócios empresariais, ditos normalizados, dependem essencialmente do conhecimento do core do negócio, de um cuidadoso planeamento do seu desenvolvimento, assumir riscos controlados e ser perseverante face às adversidades. No mundo dos negócios isto funciona porque o sucesso vem do trabalho duro e da persistência.
No entanto, essas pessoas bem sucedidas nos negócios, muitas vezes não têm êxito nos investimentos no Mercado (ações, obrigações, …). Isto é devido, essencialmente, ao facto de persistirem com situações perdedoras e não se desembaraçarem delas atempadamente.
Nos negócios, não persistir com uma ideia que inicialmente não funciona é visto como uma fraqueza, no entanto, no mercado de ações, o rápido corte das perdas sobre um risco assumido que não está a resultar é um dos requisitos mais importantes para investir com sucesso no mercado.
Quando confrontados com a perda, muitas pessoas vão manter o seu investimento na esperança de que melhores dias virão. No entanto, quando presenteadas com um ganho, essas mesmas pessoas vão agarrá-lo rapidamente, através da venda extemporânea, e assim não deixar correr o ganho na sua plenitude. No mercado acionista, o que realmente funciona é o oposto, ou seja, cortar as perdas rapidamente e deixar correr os ganhos.
Este método baseia-se numa lógica simples: ao longo de um grande número de investimentos, a maioria deles vai resultar em pequenos ganhos ou pequenas perdas, sendo que os mesmos se tendem a anular mutuamente. No entanto, haverá um pequeno número de grandes perdas e um pequeno número semelhante de grandes ganhos. Por outras palavras, os ganhos e as perdas irão seguir, grosso modo, uma distribuição mais ou menos normalizada de Gauss. Os ganhos esperados versus risco do mercado não seguem verdadeiramente a curva de Gauss da média-variância, ou seja, os valores não se distribuem essencialmente à volta da média, como acontece na curva de Gauss em forma de sino de uma distribuição normal, sendo que a sua forma é mais ou menos achatada e com caudas/margens mais ou menos gordas.
Se adotármos uma estratégia de nunca deixar as perdas tornarem-se muito grandes, nós podemos cortar a cauda de grandes perdas na referida curva tipo sino. Desde que se deixem correr os ganhos, quando o mercado está a nosso favor, também teremos a cauda gorda dos grandes ganhos, para além das normais pequenas perdas e pequenos ganhos. Isto é a estratégia ideal, mas consegui-la é de mestre com muita sorte.
Normalmente, o resultado é que, no longo prazo, cerca de 80% dos ganhos dos investimentos provêm de cerca de 20% desses investimentos. Este é um princípio descoberto há cerca de um século por Vilfredo Pareto, sociólogo e economista italiano que faleceu em 1923, sendo que é conhecido pela lei de Pareto ou princípio 80/20, o qual refere que, para muitos fenómenos, 80% das consequências advêm de 20% das suas causas. Esta lei de Pareto é de muito ampla aplicação nas relações humanas, especialmente nos negócios.
Assim, um princípio fundamental do investimento é reduzir as perdas enquanto elas são pequenas e deixar correr os ganhos quando o mercado é favorável. Contudo, esta estratégia não é natural para a mente humana e para a alcançar requer uma grande disciplina. Compreender a forma como os prejuízos destroiem a nossa chance de sucesso é fundamental para o desenvolvimento dessa disciplina. Nós não podemos ganhar se perdermos muito.
Os vencedores sabem que, antes de tudo, devem permanecer no jogo, e se abrirem falência saem fora do jogo. O capital é investido no mercado para garantir um fluxo de dividendos e mais-valias e assim aumentar esse mesmo capital. A perda de capital vai impedir o investidor de obter ganhos no seu todo. A preservação de capital é o objetivo primordial de qualquer estratégia de investimento eficaz.
Por exemplo, se a nossa percentagem de perda de capital for de 10%, 30%, 50%, 70% e 90%; a percentagem de ganhos, no capital remanescente, para anular aquelas perdas, será de 11%, 43%, 100%, 233% e 900% respetivamente. As contas são fáceis de fazer: por exemplo, se nós investirmos inicialmente um capital de 100€ e se tivermos uma perda de 50% ficamos com 50€, pelo que, com este novo capital residual, para recuperarmos o capital inicial de 100€ precisamos agora de ter um ganho de outro tanto o capital residual, ou seja um lucro de 100%. Quem tem uma perda enorme de 90%, para recuperar o seu dinheiro, tem depois de obter um ganho de 900% sobre o capital remanescente. A matemática não engana: um capital remanescente de 0 ou quase 0, vezes um lucro infinito, terá o resultado de 0 ou quase 0, ou seja, foi morto financeiramente pelo jogo do mercado ou está um moribundo condenado à morte, por não ter sabido controlar as grandes perdas.
É claro que quanto maior for o capital perdido mais remota será a chance de que vamos recuperar até ao ponto de partida, não bastando deixar apenas correr os ganhos.
Os investidores devem perceber que vão obter perdas nos investimentos e isso não vai acontecer só numa pequena parte dos investimentos, mas sim em muitos deles. Portanto, a primeira coisa a aprender é a disciplina para controlar as perdas. A maioria das pessoas pensa que a resposta está em desenvolver uma melhor análise, de modo a que menos más decisões sejam tomadas, contudo esta é normalmente inútil porque não há nenhum sistema de análise capaz de produzir a fiabilidade necessária em todas as condições do mercado. O único controlo eficaz é controlar as perdas e tomá-las enquanto são pequenas. Esta é que é a grande estratégia dos vencedores.
Há que seguir à letra um velho provérbio financeiro: cuida das perdas que os ganhos irão cuidar delas. Já sabemos que pequenas perdas e pequenos ganhos vão acontecer na maior parte do tempo, ao passo que as grandes perdas e os grandes ganhos só acontecem em períodos curtos de tempo, por isso é que o market timing é tão difícil ter sucesso.
Se à primeira vista esta estratégia seria tão simples de ser seguida, porque é que não é então seguida? A resposta está na psicologia humana perante o investimento: o medo, a ganância, o não arrependimento dos erros cometidos e o ego. É quase parecido com a nossa performance sexual, pois a mesma pode ser também condicionada pelo medo de desiludir, pela ganância de querer fazer tudo bem, por não interagir e esquecermos que o tango se dança a dois, mesmo que algum de nós troque o passo, e o elevado ego do macho latino que normalmente é superior aos retornos de prazer que provoca na parceira.
Os investidores tentam negar as perdas e encontrar sempre razões para a esperança do mercado virar. Da mesma forma, estamos com medo de deixar correr os ganhos por causa do medo de eles poderem evaporar. No mercado, o ditado que diz que nós não podemos ir à falência tomando um ganho, é falso.
Todo o nosso esforço deve ser dirigido para equilibrar todas as pequenas perdas e os pequenos ganhos, eliminar ou mitigar as grandes perdas e deixar que os ganhos se acumulem. Se pegarmos todos os nossos ganhos quando eles são pequenos, o melhor resultado que podemos esperar serão retornos medíocres. É muito provável que a maioria deixe arrastar uma ou duas grandes perdas e estas irão danificar gravemente a sua conta.
Não nos devemos seduzir pelos topos nem pelos fundos, uma vez que aquela máxima de vender em alta e comprar em baixa é sempre muito difícil de alcançar. Uma das principais atitudes que diferencia os vencedores no mercado dos investidores inexperientes é a sua atitude em não ir à procura da perfeição, pois há muito tempo que os vencedores sabem que o investimento no mercado não segue só algoritmos matemáticos ou uma qualquer fórmula de uma ciência exata. Ao contrário dos inexperientes, os vencedores não estão preocupados em vender na alta e comprar na baixa do mercado, mas sim em procurarem apenas pegar a maior parte da tendência de subida e pegar a menor parte de tendência de descida.
Abr,
file 112
Regras fundamentais para enfrentar o difícil Mercado aleatório não normalizado
A maior parte dos melhores resultados das aplicações em fundos de investimento é obtida quando agimos de maneira oposta ao que é mais intuitivo, de mais senso comum, mais natural ou mais normalizado.
O sucesso dos negócios empresariais, ditos normalizados, dependem essencialmente do conhecimento do core do negócio, de um cuidadoso planeamento do seu desenvolvimento, assumir riscos controlados e ser perseverante face às adversidades. No mundo dos negócios isto funciona porque o sucesso vem do trabalho duro e da persistência.
No entanto, essas pessoas bem sucedidas nos negócios, muitas vezes não têm êxito nos investimentos no Mercado (ações, obrigações, …). Isto é devido, essencialmente, ao facto de persistirem com situações perdedoras e não se desembaraçarem delas atempadamente.
Nos negócios, não persistir com uma ideia que inicialmente não funciona é visto como uma fraqueza, no entanto, no mercado de ações, o rápido corte das perdas sobre um risco assumido que não está a resultar é um dos requisitos mais importantes para investir com sucesso no mercado.
Quando confrontados com a perda, muitas pessoas vão manter o seu investimento na esperança de que melhores dias virão. No entanto, quando presenteadas com um ganho, essas mesmas pessoas vão agarrá-lo rapidamente, através da venda extemporânea, e assim não deixar correr o ganho na sua plenitude. No mercado acionista, o que realmente funciona é o oposto, ou seja, cortar as perdas rapidamente e deixar correr os ganhos.
Este método baseia-se numa lógica simples: ao longo de um grande número de investimentos, a maioria deles vai resultar em pequenos ganhos ou pequenas perdas, sendo que os mesmos se tendem a anular mutuamente. No entanto, haverá um pequeno número de grandes perdas e um pequeno número semelhante de grandes ganhos. Por outras palavras, os ganhos e as perdas irão seguir, grosso modo, uma distribuição mais ou menos normalizada de Gauss. Os ganhos esperados versus risco do mercado não seguem verdadeiramente a curva de Gauss da média-variância, ou seja, os valores não se distribuem essencialmente à volta da média, como acontece na curva de Gauss em forma de sino de uma distribuição normal, sendo que a sua forma é mais ou menos achatada e com caudas/margens mais ou menos gordas.
Se adotármos uma estratégia de nunca deixar as perdas tornarem-se muito grandes, nós podemos cortar a cauda de grandes perdas na referida curva tipo sino. Desde que se deixem correr os ganhos, quando o mercado está a nosso favor, também teremos a cauda gorda dos grandes ganhos, para além das normais pequenas perdas e pequenos ganhos. Isto é a estratégia ideal, mas consegui-la é de mestre com muita sorte.
Normalmente, o resultado é que, no longo prazo, cerca de 80% dos ganhos dos investimentos provêm de cerca de 20% desses investimentos. Este é um princípio descoberto há cerca de um século por Vilfredo Pareto, sociólogo e economista italiano que faleceu em 1923, sendo que é conhecido pela lei de Pareto ou princípio 80/20, o qual refere que, para muitos fenómenos, 80% das consequências advêm de 20% das suas causas. Esta lei de Pareto é de muito ampla aplicação nas relações humanas, especialmente nos negócios.
Assim, um princípio fundamental do investimento é reduzir as perdas enquanto elas são pequenas e deixar correr os ganhos quando o mercado é favorável. Contudo, esta estratégia não é natural para a mente humana e para a alcançar requer uma grande disciplina. Compreender a forma como os prejuízos destroiem a nossa chance de sucesso é fundamental para o desenvolvimento dessa disciplina. Nós não podemos ganhar se perdermos muito.
Os vencedores sabem que, antes de tudo, devem permanecer no jogo, e se abrirem falência saem fora do jogo. O capital é investido no mercado para garantir um fluxo de dividendos e mais-valias e assim aumentar esse mesmo capital. A perda de capital vai impedir o investidor de obter ganhos no seu todo. A preservação de capital é o objetivo primordial de qualquer estratégia de investimento eficaz.
Por exemplo, se a nossa percentagem de perda de capital for de 10%, 30%, 50%, 70% e 90%; a percentagem de ganhos, no capital remanescente, para anular aquelas perdas, será de 11%, 43%, 100%, 233% e 900% respetivamente. As contas são fáceis de fazer: por exemplo, se nós investirmos inicialmente um capital de 100€ e se tivermos uma perda de 50% ficamos com 50€, pelo que, com este novo capital residual, para recuperarmos o capital inicial de 100€ precisamos agora de ter um ganho de outro tanto o capital residual, ou seja um lucro de 100%. Quem tem uma perda enorme de 90%, para recuperar o seu dinheiro, tem depois de obter um ganho de 900% sobre o capital remanescente. A matemática não engana: um capital remanescente de 0 ou quase 0, vezes um lucro infinito, terá o resultado de 0 ou quase 0, ou seja, foi morto financeiramente pelo jogo do mercado ou está um moribundo condenado à morte, por não ter sabido controlar as grandes perdas.
É claro que quanto maior for o capital perdido mais remota será a chance de que vamos recuperar até ao ponto de partida, não bastando deixar apenas correr os ganhos.
Os investidores devem perceber que vão obter perdas nos investimentos e isso não vai acontecer só numa pequena parte dos investimentos, mas sim em muitos deles. Portanto, a primeira coisa a aprender é a disciplina para controlar as perdas. A maioria das pessoas pensa que a resposta está em desenvolver uma melhor análise, de modo a que menos más decisões sejam tomadas, contudo esta é normalmente inútil porque não há nenhum sistema de análise capaz de produzir a fiabilidade necessária em todas as condições do mercado. O único controlo eficaz é controlar as perdas e tomá-las enquanto são pequenas. Esta é que é a grande estratégia dos vencedores.
Há que seguir à letra um velho provérbio financeiro: cuida das perdas que os ganhos irão cuidar delas. Já sabemos que pequenas perdas e pequenos ganhos vão acontecer na maior parte do tempo, ao passo que as grandes perdas e os grandes ganhos só acontecem em períodos curtos de tempo, por isso é que o market timing é tão difícil ter sucesso.
Se à primeira vista esta estratégia seria tão simples de ser seguida, porque é que não é então seguida? A resposta está na psicologia humana perante o investimento: o medo, a ganância, o não arrependimento dos erros cometidos e o ego. É quase parecido com a nossa performance sexual, pois a mesma pode ser também condicionada pelo medo de desiludir, pela ganância de querer fazer tudo bem, por não interagir e esquecermos que o tango se dança a dois, mesmo que algum de nós troque o passo, e o elevado ego do macho latino que normalmente é superior aos retornos de prazer que provoca na parceira.
Os investidores tentam negar as perdas e encontrar sempre razões para a esperança do mercado virar. Da mesma forma, estamos com medo de deixar correr os ganhos por causa do medo de eles poderem evaporar. No mercado, o ditado que diz que nós não podemos ir à falência tomando um ganho, é falso.
Todo o nosso esforço deve ser dirigido para equilibrar todas as pequenas perdas e os pequenos ganhos, eliminar ou mitigar as grandes perdas e deixar que os ganhos se acumulem. Se pegarmos todos os nossos ganhos quando eles são pequenos, o melhor resultado que podemos esperar serão retornos medíocres. É muito provável que a maioria deixe arrastar uma ou duas grandes perdas e estas irão danificar gravemente a sua conta.
Não nos devemos seduzir pelos topos nem pelos fundos, uma vez que aquela máxima de vender em alta e comprar em baixa é sempre muito difícil de alcançar. Uma das principais atitudes que diferencia os vencedores no mercado dos investidores inexperientes é a sua atitude em não ir à procura da perfeição, pois há muito tempo que os vencedores sabem que o investimento no mercado não segue só algoritmos matemáticos ou uma qualquer fórmula de uma ciência exata. Ao contrário dos inexperientes, os vencedores não estão preocupados em vender na alta e comprar na baixa do mercado, mas sim em procurarem apenas pegar a maior parte da tendência de subida e pegar a menor parte de tendência de descida.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Com muita pena minha, estou sem disponibilidade de tempo para poder participar no fórum, não é só neste tópico. Logo que seja me possível, voltarei a participar.
Mas deixo uma questão no ar.
@VG
Eu inicialmente, usava o MSCI World, como índice referência ("benchmark") das ações mundiais, como a maioria dos fundos de acções globais, fazem. Mas desde então, apesar de o utilizar, para algumas comparações, nomeadamente com activos/fundos com exposição exclusivamente de países desenvolvidos. Utilizo também outros índices. Porque o MSCI World apenas segue 24 países desenvolvidos, não é verdadeiramente um índice mundial. Do mesmo PDF, donde retirastes o gráfico circular dos pesos dos países, num dos teus posts anteriores:
Fonte: MSCI World Index (USD) (October 31, 2013)
http://www.msci.com/resources/factsheets/index_fact_sheet/msci-world-index.pdf
Um índice referencia que pode ser considerado mais global, ou mais mundial do que o MSCI World, é o MSCI ACWI, que engloba o MSCI World e o MSCI Emerging Markets, mas ainda não é totalmente global, pois não engloba os Mercados-fronteira (MSCI Frontier Markets), mas mesmo é mais global que o MSCI World. Como não existe um índice que abarque os 3 índices específicos, poderá ser usado o MSCI ACWi e quem quiser ser mais rigoroso, usar conjuntamente o MSCI Frontier Markets.
Fonte: MSCI ACWI (USD) (October 31, 2013)
http://www.msci.com/resources/factsheets/index_fact_sheet/msci-acwi.pdf
Logo porque se usa o MSCI World, num fundo de acções globais, ou seja, que tenha exposição a países emergentes, se o próprio índice usado, não tem exposição a estes países? Alias, a China, Coreia do Sul, Taiwan, os países do Sudeste Asiático, cada vez mais, têm maior peso na economia mundial. Já vi vários papers e estudos (incluindo IMF, JPMorgan, assim de repente, não me lembro de mais nomes), que os EUA, tem vindo a perder peso na economia mundial, e que os Emergentes em poucos anos, já terão uma grande fatia.
Mas deixo uma questão no ar.

@VG
Eu inicialmente, usava o MSCI World, como índice referência ("benchmark") das ações mundiais, como a maioria dos fundos de acções globais, fazem. Mas desde então, apesar de o utilizar, para algumas comparações, nomeadamente com activos/fundos com exposição exclusivamente de países desenvolvidos. Utilizo também outros índices. Porque o MSCI World apenas segue 24 países desenvolvidos, não é verdadeiramente um índice mundial. Do mesmo PDF, donde retirastes o gráfico circular dos pesos dos países, num dos teus posts anteriores:
MSCI Escreveu:The MSCI World Index captures large and mid cap representation across 24 Developed Markets (DM) countries*.
(...)
* DM countries include: Australia, Austria, Belgium, Canada, Denmark, Finland, France, Germany, Greece†, Hong Kong, Ireland, Israel, Italy, Japan, Netherlands, New Zealand, Norway, Portugal,
Singapore, Spain, Sweden, Switzerland, the UK and the US.
† As of November 2013, Greece will join the EM Index from DM.
Fonte: MSCI World Index (USD) (October 31, 2013)
http://www.msci.com/resources/factsheets/index_fact_sheet/msci-world-index.pdf
Um índice referencia que pode ser considerado mais global, ou mais mundial do que o MSCI World, é o MSCI ACWI, que engloba o MSCI World e o MSCI Emerging Markets, mas ainda não é totalmente global, pois não engloba os Mercados-fronteira (MSCI Frontier Markets), mas mesmo é mais global que o MSCI World. Como não existe um índice que abarque os 3 índices específicos, poderá ser usado o MSCI ACWi e quem quiser ser mais rigoroso, usar conjuntamente o MSCI Frontier Markets.
MSCI Escreveu:MSCI ACWI captures large and mid cap representation across 24 Developed Markets (DM) and 21 Emerging Markets (EM) countries*.
(...)
* DM countries include: Australia, Austria, Belgium, Canada, Denmark, Finland, France, Germany, Greece†, Hong Kong, Ireland, Israel, Italy, Japan, Netherlands, New Zealand, Norway, Portugal,
Singapore, Spain, Sweden, Switzerland, the UK and the US. EM countries include: Brazil, Chile, China, Colombia, Czech Republic, Egypt, Hungary, India, Indonesia, Korea, Malaysia, Mexico, Morocco†,
Peru, Philippines, Poland, Russia, South Africa, Taiwan, Thailand and Turkey
† As of November 2013, Greece will join the EM Index and Morocco will leave the EM Index for the Frontier Markets Index.
Fonte: MSCI ACWI (USD) (October 31, 2013)
http://www.msci.com/resources/factsheets/index_fact_sheet/msci-acwi.pdf
Logo porque se usa o MSCI World, num fundo de acções globais, ou seja, que tenha exposição a países emergentes, se o próprio índice usado, não tem exposição a estes países? Alias, a China, Coreia do Sul, Taiwan, os países do Sudeste Asiático, cada vez mais, têm maior peso na economia mundial. Já vi vários papers e estudos (incluindo IMF, JPMorgan, assim de repente, não me lembro de mais nomes), que os EUA, tem vindo a perder peso na economia mundial, e que os Emergentes em poucos anos, já terão uma grande fatia.
Fundos à la carte:
Finanças e investmentos
Finance and Investments
Finances et investissements
Finanzas y inversiones
Finanza e investimenti
财务及投资作出
Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, United Kingdom, Ireland (Éire), USA, France, Belgique, Monaco, España, Italia, Deutschland, Österreich, Luxemburg, Schweiz, 中国
Asset Allocation, Risk Management, Portfolio Management, Wealth Management, Money Management






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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:Porque é que eu gosto de Consumer Staples?
http://img21.imageshack.us/img21/1223/5bw1.jpg
VG: quando formos jantar, no final do ano, e por conta da dívida, eu ofereço batatas fritas Pringles da P&G



Apenas para dizer que no que toca à Pringles elas já não são da P&G mas da Kellogg's. Tendo passado, pelo meio, pelas mãos da Diamond. Há mais umas mudanças no gráfico...É apenas uma curiosidade para quem gosta de batatas em que mais de 50% do ingrediente...não são batatas. Eu gosto


Fica bem.
VIXIUM
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
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Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
@ RICK
Rick, desculpa voltar a esta questão mas penso que devias esclarecer pois pode haver para aí alguma malta a fazer alguma confusão com o statement em jeito de fórmula que lançaste.
Relembro-te isto para evitar que ela se torne uma equação universal. Talvez possa ser assim num período de tempo mas não o é para um grande time frame e para gestores diferentes. Sei que não quiseste continuar a comentar e muito bem do teu lado. Mas sinto-me "obrigado" a voltar a isto senão não ficaria de bem com a minha consciência. Ora vamos lá fazer umas continhas.
Dizias tu: PIMCO DI = PIMCO EM + GB + IG + HY + RR + TR
Agora imagina o seguinte cenário de rendibilidades para um dado período de tempo: PIMCO DI = 0%
PIMCO EM = 2% para o mesmo tempo
PIMCO GB = 1,5% para o mesmo tempo
PIMCO IG = 1% para o mesmo tempo
PIMCO HY = -3,5% para o mesmo tempo
PIMCO RR = -1% para o mesmo tempo
PIMCO TR = 0% para o mesmo tempo
Dir-me-ás face às correlações entre eles que não posso ter estas rendibilidades. A verdade é que posso para um dado período de tempo em que os gestores estão a fazer o que lhes compete: gerir, vender, comprar, substituir, etc. E embora todos os fundos apresentem correlações, algumas delas fortes, posso ter estes valores finais. Resultado = 2%+1,5%+1%-3,5%-1%+0%=0% do PIMCO DI, por onde comecei. Até aqui tudo bem.
Agora supõe que se faz uma alocação com percentagens bem diferentes para cada fundo. Vou ponderar, em 100, cada um dos fundos para depois calcular a rendibilidade média ponderada. Imagina:
PIMCO EM = 20%
PIMCO GB = 30%
PIMCO IG = 20%
PIMCO HY = 10%
PIMCO RR = 10%
PIMCO TR = 10%
Terás (2*20+1,5*30+1*20-3,5*10-1*10+0*10)/100 = (40 + 45 + 20 - 35 - 10 + 0)/100 = 60/100 = 0,6% e não 0%
Podia-te ter dado valores mais expressivos para teres, como bem sabes, a confirmação de que consoante a alocação o final não é igual mas penso que valia a pena deixar este exercício que, no outro dia, estive para deixar mas depois me faltou o tempo, pois parece-me essencial que as pessoas percebam que não é bem como dizes, embora possa ser mais ou menos. Mas o mais ou menos é uma coisa que não me agrada muito. Pode levar a fins positivos e a fins negativos, como se pode facilmente constatar.
Desculpa esta explicação mas, na oportunidade, tive hipótese de te dizer que grosso modo concordava contigo. Mas só grosso modo. Não modo "fino". E não penso que se possa simplificar assim e sobretudo dentro de uma mesma casa de investimento senão, às tantas, temos todos ideias erradas quanto aos produtos e à alocação que se torna necessário fazer.
E se tiveres 1 milhão de euros investido poderás dizer ao fim de um tempo que ou ficaste, face às contas, com o mesmo milhão ou com mais 6000 euros. Mesmo para quem tem um milhão...sempre é um fim de semana interessante!
Não me leves a mal por este exercício Rick.
Fica bem.
VIXIUM
Rick, desculpa voltar a esta questão mas penso que devias esclarecer pois pode haver para aí alguma malta a fazer alguma confusão com o statement em jeito de fórmula que lançaste.
Relembro-te isto para evitar que ela se torne uma equação universal. Talvez possa ser assim num período de tempo mas não o é para um grande time frame e para gestores diferentes. Sei que não quiseste continuar a comentar e muito bem do teu lado. Mas sinto-me "obrigado" a voltar a isto senão não ficaria de bem com a minha consciência. Ora vamos lá fazer umas continhas.
Dizias tu: PIMCO DI = PIMCO EM + GB + IG + HY + RR + TR
Agora imagina o seguinte cenário de rendibilidades para um dado período de tempo: PIMCO DI = 0%
PIMCO EM = 2% para o mesmo tempo
PIMCO GB = 1,5% para o mesmo tempo
PIMCO IG = 1% para o mesmo tempo
PIMCO HY = -3,5% para o mesmo tempo
PIMCO RR = -1% para o mesmo tempo
PIMCO TR = 0% para o mesmo tempo
Dir-me-ás face às correlações entre eles que não posso ter estas rendibilidades. A verdade é que posso para um dado período de tempo em que os gestores estão a fazer o que lhes compete: gerir, vender, comprar, substituir, etc. E embora todos os fundos apresentem correlações, algumas delas fortes, posso ter estes valores finais. Resultado = 2%+1,5%+1%-3,5%-1%+0%=0% do PIMCO DI, por onde comecei. Até aqui tudo bem.
Agora supõe que se faz uma alocação com percentagens bem diferentes para cada fundo. Vou ponderar, em 100, cada um dos fundos para depois calcular a rendibilidade média ponderada. Imagina:
PIMCO EM = 20%
PIMCO GB = 30%
PIMCO IG = 20%
PIMCO HY = 10%
PIMCO RR = 10%
PIMCO TR = 10%
Terás (2*20+1,5*30+1*20-3,5*10-1*10+0*10)/100 = (40 + 45 + 20 - 35 - 10 + 0)/100 = 60/100 = 0,6% e não 0%
Podia-te ter dado valores mais expressivos para teres, como bem sabes, a confirmação de que consoante a alocação o final não é igual mas penso que valia a pena deixar este exercício que, no outro dia, estive para deixar mas depois me faltou o tempo, pois parece-me essencial que as pessoas percebam que não é bem como dizes, embora possa ser mais ou menos. Mas o mais ou menos é uma coisa que não me agrada muito. Pode levar a fins positivos e a fins negativos, como se pode facilmente constatar.
Desculpa esta explicação mas, na oportunidade, tive hipótese de te dizer que grosso modo concordava contigo. Mas só grosso modo. Não modo "fino". E não penso que se possa simplificar assim e sobretudo dentro de uma mesma casa de investimento senão, às tantas, temos todos ideias erradas quanto aos produtos e à alocação que se torna necessário fazer.
E se tiveres 1 milhão de euros investido poderás dizer ao fim de um tempo que ou ficaste, face às contas, com o mesmo milhão ou com mais 6000 euros. Mesmo para quem tem um milhão...sempre é um fim de semana interessante!
Não me leves a mal por este exercício Rick.
Fica bem.
VIXIUM
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Gostei desse fundo. Tem uma boa alocação, melhores resultados e histórico de 2008 (o que é para mim importantíssimo). Irei substituir com toda a certeza. Obrigado!!
P.S. Tenho que confessar que não sou o maior fã do BNY (há mais de uma no que o sigo) e a underperformance deste ano só veio reafirmar a sensação/ideia
P.S. Tenho que confessar que não sou o maior fã do BNY (há mais de uma no que o sigo) e a underperformance deste ano só veio reafirmar a sensação/ideia
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Boas,
VG: Na 1ª página, no Top das Ações Globais, propões um fundo da Fidelity e um da BNY Mellon, eu acrescento o fundo “Schroder ISQ QEP Global Quality B € Acc” (ISIN: LU0323591916) que vai brigar com aqueles dois e prefiro-o ao da BNY Mellon, no que diz respeito aos retornos ajustados ao risco.
A rentabilidade média do fundo da Schroder é superior ao da BNY Mellon para o período de 5 anos (13.20% vs 11.79%) e para 3 anos é só um pouquinho inferior (9.88% vs 10.34%), por outro lado, este fundo do Top não tem registo de 2008.
Os retornos do fundo da Schroder versus o da Fidelity para os períodos de 5 e 3 anos são, respetivamente, de 13.20% vs 13.35% e de 9.88% vs 8.94%. Desde 2008 até ao presente, o fundo da Fidelity leva vantagem para o da Schroder nos anos de 2008 e 2009, mas nos anos seguintes perde, com exceção de 2012 em que os retornos são praticamente iguais (11.20% vs 11.00%).
O desvio padrão de 3 anos, a respetiva rentabilidade média e o respetivo rácio de Sharpe para os fundos da Schroder, da Fidelity e da BNY Mellon são, respetivamente, de 10.13%, 11.40% e 1.01; 8.84%, 10.24% e 1.03; 8.98%, 11.39% e 1.14.
O fundo da Schroder investe nas empresas globais que apresentam um bias financeiro de alta qualidade, dando relevância a factores como os retornos estáveis e continuados e a baixa alavancagem.
Abr,
file 112
VG: Na 1ª página, no Top das Ações Globais, propões um fundo da Fidelity e um da BNY Mellon, eu acrescento o fundo “Schroder ISQ QEP Global Quality B € Acc” (ISIN: LU0323591916) que vai brigar com aqueles dois e prefiro-o ao da BNY Mellon, no que diz respeito aos retornos ajustados ao risco.
A rentabilidade média do fundo da Schroder é superior ao da BNY Mellon para o período de 5 anos (13.20% vs 11.79%) e para 3 anos é só um pouquinho inferior (9.88% vs 10.34%), por outro lado, este fundo do Top não tem registo de 2008.
Os retornos do fundo da Schroder versus o da Fidelity para os períodos de 5 e 3 anos são, respetivamente, de 13.20% vs 13.35% e de 9.88% vs 8.94%. Desde 2008 até ao presente, o fundo da Fidelity leva vantagem para o da Schroder nos anos de 2008 e 2009, mas nos anos seguintes perde, com exceção de 2012 em que os retornos são praticamente iguais (11.20% vs 11.00%).
O desvio padrão de 3 anos, a respetiva rentabilidade média e o respetivo rácio de Sharpe para os fundos da Schroder, da Fidelity e da BNY Mellon são, respetivamente, de 10.13%, 11.40% e 1.01; 8.84%, 10.24% e 1.03; 8.98%, 11.39% e 1.14.
O fundo da Schroder investe nas empresas globais que apresentam um bias financeiro de alta qualidade, dando relevância a factores como os retornos estáveis e continuados e a baixa alavancagem.
Abr,
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Editado pela última vez por Visitante em 13/11/2013 10:28, num total de 1 vez.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
FJCRN Escreveu:pegando nos dados publicados, esta carteira teve as seguintes rentabilidades: 2008 (-13.95%), 2009 (24.11%), 2010 (15.86%), 2011 (1.39%) e 2013 (15.43%).
Não tendo feito backtest à tua carteira parece-me muito estranho teres conseguindo apenas -13.95% em 2008 com uma carteira com 45% de acções. Tens a certeza que fizeste o backtest correctamente?? Se sim vou já fazer a minha análise à tua carteira.
Outra coisa, não confundas perda anual com Drawdown. As carteiras que postei e estão na Unience vão acabar o ano positivas mas com drawdowns de 7 a 9%. No momento de decisão não sabes o futuro e quanto a carteira vai cair em determinado ano, só tens o Drawdown. Mas louvo imenso teres estudado o mínimo da carteira e teres feito um backtest!!


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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Boa tarde a todos
,
Depois de toda a vossa ajuda, já decidi qual será a minha carteira (desde a minha última publicação, alterei apenas os pesos de cada fundo):
PTYEVHHM0001 ES Rendimento Plus FEIA 12,5%
PTYESRLM0008 ES Obrigações Europa Euro FIAO TF 7,5%
LU0189847253 AXA WF Global High Yield Bds E(H)C EUR 6%
IE00B11XZ103 PIMCO GIS Global Bond E EUR Hdg Acc 6,5%
IE00B1Z6D669 PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc 7%
LU0294221253 Templeton Glbl Total Return N Acc €-H1 4%
LU0260870745 Templeton Glbl Total Return N Acc € 6%
LU0347184318 Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND 6%
LU0122612764 Franklin European Growth N Acc € 5%
GB00B1Z2NR59 Threadneedle Specialist Investment Funds - Threadneedle Global Equity Income Retail EUR Acc 6%
LU0366711900 UBS (Lux) EF Infrastructure (EUR) P 7,5%
GB00B28CN800 Threadneedle Specialist Investment Funds 6%
LU0432616901 Invesco Balanced-Risk Alloc E 7%
GB00B1VMCY93 M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc (Hedged) 13%
Distribuição:
Obrigações – 49.5%
Acções – 30.5%
Mistos – 20%
Em termos de fundos de acções a carteira estará distribuída da seguinte forma:
Europa – 38.23%
EUA – 51.24%
Ásia – 10.52%
Calculei também o a média total do desvio padrão (o total ponderado fica em 7.51%):
DP ponderado
Obrigações 6,40
Acções 10,30
Mistos 6,00
Média [b]7,51
[/b]
O que vos parece
?

Depois de toda a vossa ajuda, já decidi qual será a minha carteira (desde a minha última publicação, alterei apenas os pesos de cada fundo):
PTYEVHHM0001 ES Rendimento Plus FEIA 12,5%
PTYESRLM0008 ES Obrigações Europa Euro FIAO TF 7,5%
LU0189847253 AXA WF Global High Yield Bds E(H)C EUR 6%
IE00B11XZ103 PIMCO GIS Global Bond E EUR Hdg Acc 6,5%
IE00B1Z6D669 PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc 7%
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GB00B1VMCY93 M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc (Hedged) 13%
Distribuição:
Obrigações – 49.5%
Acções – 30.5%
Mistos – 20%
Em termos de fundos de acções a carteira estará distribuída da seguinte forma:
Europa – 38.23%
EUA – 51.24%
Ásia – 10.52%
Calculei também o a média total do desvio padrão (o total ponderado fica em 7.51%):
DP ponderado
Obrigações 6,40
Acções 10,30
Mistos 6,00
Média [b]7,51
[/b]
O que vos parece

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- Registado: 7/11/2013 13:57
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Olá a todos,
Antes de mais o meu agradecimento pela vossa ajuda
Ainda hoje vou concluir a minha carteira de fundos e depois coloco aqui (estou apenas a acertar as percentagens).
Agora tenho outra questão para vos colocar: tenho um PPR na CGD (o Leve). Infelizmente os juros que este plano dá são muito baixos e como tal estava a pensar colocar num outro PPR - ES PPR FIA (PTYESALM0007). Sei que ao trocar para este PPR irei perder 0.5%, mas tal acaba sempre por compensar. Acham esta a melhor opção?
Antes de mais o meu agradecimento pela vossa ajuda

Agora tenho outra questão para vos colocar: tenho um PPR na CGD (o Leve). Infelizmente os juros que este plano dá são muito baixos e como tal estava a pensar colocar num outro PPR - ES PPR FIA (PTYESALM0007). Sei que ao trocar para este PPR irei perder 0.5%, mas tal acaba sempre por compensar. Acham esta a melhor opção?
- Mensagens: 9
- Registado: 7/11/2013 13:57
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:FJCRN Escreveu:Mais uma vez obrigada, mas apos os seus fatos, o que é q eu devo então fazer?
Analisar um qual é um rácio mais realista. Podes começar por ver as várias imagens que o Visitante01 por aí vai deixando e vais analisando valores mais realistas. Mesmo assim alguns estão ligeiramente inflacionados pois tem sido um período fantástico para investir numa carteira diversificada (embora 2008 tenha sido péssimo para acções e este ano mau para obrigações).
E se só queres 5% de quedas tens de pensar se o mundo dos fundos é para ti. Ou então ir para produtos mais conservadores comonhttp://www.esaf.pt/Default.aspx?tabid=100&codfun=14165990259 que o D@vid tem na primeira página dele, o ES Monetário ou o Dunas BIC tesouraria. Mas não esperes rentabilidades muito altas. Pode-se por uns pozinhos de M&G, Nordea-1 European Cross Credit ou AXA 3-5 desde que tenhas noção que se caírem 5 a 7.5% não é nada de muito anormal!!
Em relação a fundos 5% de quedas não é mesmo nada. Uma carteira conservadora terá uma possibilidade de queda entre os 7.5 e os 10% em períodos maus, excluindo anos especiais como 2008 onde pode perfeitamente chegar a 20%!!
VirtuaGod,
Mais uma vez agradeço a sua resposta, e o tempo que despendeu na mesma. Em relação a sua resposta, permita-me que possa tecer algumas considerações. É por mim considerada uma não ajuda, visto que pôr-me (a mim ou qualquer outra pessoa) a olhar para gráficos, analises e por ex aconselhar solicitar ajuda especializada do banco, não me parece que me vá ajudar na resolução do meu “problema” ou de outros. Não tenho provavelmente os seus conhecimentos nem o tempo necessário. Também sei que as pessoas não são obrigadas a ajudar (complicar também não).
Não me leve a mal, que embora eu seja um seu seguidor, desde que me comecei a interessar pelos fundos, julgo que poucos têm os seus conhecimentos, tempo e porque não dizer inglês para acompanhar o que vem sendo por si publicado, nomeadamente os links de artigos. Neste aspeto aprecio muito mais a forma como o Rick publica/ajuda. É mais user friendly. Afinal o que maior parte de nos queremos é entender o ABC e ser ajudado mas dúvidas (não é fazer as nossas carteiras

Em relação ao meu “problema”, foi por mim dito/reconhecido que a carteira por força de umas aquisições recentes (*), ficou desequilibrada, excesso de fundos de ações. A ajuda que eu pedi, foi no âmbito do que o Rick ate então estava a fazer com alguns foristas. Gostava de saber onde podia cortar nas ações para por ex. por nas obrigações e/ou monetário. Se a tudo isso vier um concelho de um fundo melhor, mas ninguém é obrigado.
Tem falado da rentabilidade (espectativa) que eu idealizei como sendo utópica, pegando nos dados publicados, esta carteira teve as seguintes rentabilidades: 2008 (-13.95%), 2009 (24.11%), 2010 (15.86%), 2011 (1.39%) e 2013 (15.43%). Não me parece que seja assim tão descabido pensar nessa rentabilidade, mas se der uns 7 ou 8 %, também ninguém se chateia. Em relação a percas, quando não me sentir confortável saí-o, basicamente é esse o meu deadline.
Atentamente
FJCRN
(*) Esta redistribuição veio da minha venda do Fundo ES Liquidez que tinha uma grande % na carteira.
Há tantas coisas na vida mais importantes que o dinheiro! Mas, custam tanto! (Groucho Marx)
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- Registado: 11/7/2013 9:50
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
maria_joao Escreveu:Sendo a minha primeira vez que participo no fórum, também gostaria de agradecer a amabilidade com que apresentam as vossas ideias e que muito me têm ajudado para constituir a minha primeira carteira há 3/4 meses.
Neste momento ainda se encontra negativa e por isso pedia para analisarem com a atenção que lhe queiram dispensar.
Pretendo opiniões sobre possíveis reforços ou na subscrição de novos fundos que possam na vossa opinião encaixar bem na carteira.
Espírito Santo - Euro Bond PTYEVOHM0002 2000 +2.00%
E.S. Monetário PTYESPLM0000 1000 +0.97%
PIMCO Funds: G I S plc Total Return Bond Fund E Acc EUR IE00B11XZB05 1500 -1.81%
PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc IE00B1Z6D669 1000 -4.47%
AXA WF Global High Yield Bonds E(H)C EUR LU0189847253 1750 +1.49%
E.S. Euro Bond FI Inc LU0062574610 1750 -0.09%
Templeton Glbl Total Return N Acc € LU0260870745 1000 -6.93%
Invesco Balanced-Risk Alloc E LU0432616901 500 -2.21%
BNY Mellon Lg-Trm Global Eq A EUR Acc IE00B29M2H10 500 -0.79%
Allianz Europe Equity Growth Fund LU0256839860 1000 -0.04%
Será um investimento para o prazo de 3/4 ou mais.. anos espero que não precise do dinheiro![]()
P.S.: O prato que apresentam parece delicioso![]()
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Os homens têm habilidade para cozinhar, gostam é de o fazer poucas vezes![]()
Help Please



Juntar 5000 euros nestes novos fundos parece-vos bem?
Fidelity Global Consumer Industries LU0114721508
Nordea European Cross Credit LU0733674179
Schroder European Dividend Maximizer (DIS) LU0321373184
JPM Global Income (DIS) LU0404220724
Percentagens a alocar? Distribuir equitativamente ?
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
FJCRN Escreveu:Mais uma vez obrigada, mas apos os seus fatos, o que é q eu devo então fazer?
Analisar um qual é um rácio mais realista. Podes começar por ver as várias imagens que o Visitante01 por aí vai deixando e vais analisando valores mais realistas. Mesmo assim alguns estão ligeiramente inflacionados pois tem sido um período fantástico para investir numa carteira diversificada (embora 2008 tenha sido péssimo para acções e este ano mau para obrigações).
E se só queres 5% de quedas tens de pensar se o mundo dos fundos é para ti. Ou então ir para produtos mais conservadores comonhttp://www.esaf.pt/Default.aspx?tabid=100&codfun=14165990259 que o D@vid tem na primeira página dele, o ES Monetário ou o Dunas BIC tesouraria. Mas não esperes rentabilidades muito altas. Pode-se por uns pozinhos de M&G, Nordea-1 European Cross Credit ou AXA 3-5 desde que tenhas noção que se caírem 5 a 7.5% não é nada de muito anormal!!
Em relação a fundos 5% de quedas não é mesmo nada. Uma carteira conservadora terá uma possibilidade de queda entre os 7.5 e os 10% em períodos maus, excluindo anos especiais como 2008 onde pode perfeitamente chegar a 20%!!
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:FJCRN Escreveu:
Parece-me o que o teu problema está mais nas expectativas que outra coisa. Um portfolio onde o rácio Retorno/Risco é 1 já é muito bom quando mais um com 2. Nem com obrigações consegues só 5% de Drawdown e só com 100% de acções consegues 10% de rentabilidade. Mesmo que vás 100% acções se apanhares um período mau o Horizonte temporal de investimento para atingires os 10% anualizados pode ir até 20/25 anos na boa pk só nesses períodos as taxas são aproximadamente essas( e vais ter de aguentar quedas de 30 a 50%).
http://en.wikipedia.org/wiki/S&P_500 : Vê a tabela no fundo da página
Basicamente não estás muito longe do que o mrod0 disse(e não te iludas sobre gestão activa de carteira, o mais provável é ainda ganhares menos/perder)
Mais uma vez obrigada, mas apos os seus fatos, o que é q eu devo então fazer?
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
[quote="FJCRN"]
Parece-me o que o teu problema está mais nas expectativas que outra coisa. Um portfolio onde o rácio Retorno/Risco é 1 já é muito bom quando mais um com 2. Nem com obrigações consegues só 5% de Drawdown e só com 100% de acções consegues 10% de rentabilidade. Mesmo que vás 100% acções se apanhares um período mau o Horizonte temporal de investimento para atingires os 10% anualizados pode ir até 20/25 anos na boa pk só nesses períodos as taxas são aproximadamente essas( e vais ter de aguentar quedas de 30 a 50%).
http://en.wikipedia.org/wiki/S&P_500 : Vê a tabela no fundo da página
Basicamente não estás muito longe do que o mrod0 disse
(e não te iludas sobre gestão activa de carteira, o mais provável é ainda ganhares menos/perder)
Parece-me o que o teu problema está mais nas expectativas que outra coisa. Um portfolio onde o rácio Retorno/Risco é 1 já é muito bom quando mais um com 2. Nem com obrigações consegues só 5% de Drawdown e só com 100% de acções consegues 10% de rentabilidade. Mesmo que vás 100% acções se apanhares um período mau o Horizonte temporal de investimento para atingires os 10% anualizados pode ir até 20/25 anos na boa pk só nesses períodos as taxas são aproximadamente essas( e vais ter de aguentar quedas de 30 a 50%).

Basicamente não estás muito longe do que o mrod0 disse

Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
mrod0 Escreveu:Problema é que a maioria quer o retorno das acções com a volatilidade dos depósitos a prazo.
Querer não é problema, mas no meu caso sei os riscos q corro, mas tb tento fazer gestão ativa da carteira. Alias no meu caso n pedi ajuda n nos retornos mas sim nos equilíbrios da mesma.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:FJCRN Escreveu:por acaso n se arranja nenhuma opinião e/ou ajuda ?
Eu até te ajudava mas não gostei desse avatar![]()
O que se diz para umas pessoas é igual para todas. E o Rick tem mais que feito um excelente trabalho recentemente. As únicas questões que as pessoas se têm de perguntar é praticamente são:
Qual o meu horizonte Temporal?
Quanto de drawdown estou disposto a aguentar?
Com base nessas respostas chega-se a um valor para as acções/obrigações/mistos. Depois de se estudar isso recomendo um backtest usando Unience/ETFReplay/FT.com e se os resultados forem satisfatórios então seguir em frente com a estratégia. No final do dia só o investidor é que sabe qual o risco que quer tomar, por isso é que eu evito fazer recomendações aqui. Há entidades competentes que o fazem (se não souberem fazer sozinhos) e se os limitarem no mandato (dizendo quais os fundos que querem, qual o risco, Horizonte Temporal de Investimento etc etc) penso que facilmente se pode chegar a um consenso!!
Obrigada desde ja pela sua resposta.
Quanto as suas questões, penso que a de melhor resolução é a do avatar

Horizonte temporal n esta definido, isto pq investi pensando no objectivo de ganho em termos % e em uma % que estava disposto a aguentar em momentos de crise. A % q me refiro é em termos globais de carteira.
Qd digo q n tenho horizonte temporal n significa q n sei o q isso implica ter neste momento a carteira a pender para mais acções (no mínimo 3 anos). Significa sim q apliquei os €€€ para um dia colher os lucros (espero q n os prejuizos

Em relação a si e ao Rick são duas das pessoas q sigo e tento apreender, e tb sei q n é vossa obrigação a ajuda. Mas um concelho, uma orientação de voçês para mim tem valor suficiente para eu pensar.
Como ja vos sigo a muito tempo e como sei q neste momento estou mais exposto em termos de % nos f. de acções o que pedia era uma ajuda ,como equilibrar a carteira, nas obrigações por ex. Para ser sincero gostava de ter algo parecido com o q o Rick ja fez aqui com outras pessoas no forum, mas sei q n posso pedir algo q n é obrigação, apenas um desejo.
Bem haja pela resposta, e eu n sei mt disto apenas aprendo....
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Problema é que a maioria quer o retorno das acções com a volatilidade dos depósitos a prazo. 

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