Finanças & Fundos de Investimento
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Varendia Escreveu:Rick Lusitano Escreveu:Posso dizer que foi mais dificil abrir contas nao residente em Portugal do que estes servicos, embora nao seja residente fiscal ha mais de 3 anos.
Quais as vantagens em teres conta como não-residente? Não pagas o imposto sobre rendimentos em PT mas pagas tens de pagar no teu pais de residência não?
O que precisaste para te certificar como não-residente junto do(s) banco(s)?
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Rick Lusitano Escreveu:
Como fizestes o processo de subscrição na corretora inglesa? Online ou residias na Inglaterra? Que condições tens nessa corretora?
A abertura de conta num intermediário financeiro fora de Portugal, já me passou várias vezes pela cabeça, nomeadamente em Espanha, para ter acesso a activos que em Portugal, não se tem.
Se me recordo bem, tú tens uma colecção de fundos, eu temo que tenha menos, no final das minhas compras (ainda estou nas compras dos fundos, ainda não completei a minha colecção), 40-45 EUR, 10 USD.![]()
Seria interessante, se partilhasses a tua lista.
Sim, tenho muitos activos diferentes mas serao mais 12 meses de transformacao, de qualquer forma a minha lista sai muito do objectivo deste topico, no seu global esta muito longe de ser um portfolio de baixo risco. Procuro uma valorizacao minima de 7% liquido para 15/20 anos. Isso infelizmente nao e so com fundos como os que aparecem neste topico.
Em relacao a "corretora" inglesa, tenho contas em dois servicos nao portugueses:
De Vere (servico muito bom e com muitos produtos e alguns bem divertidos, allocable notes e outros, mas com comissoes de aquisicao malucas, depois de uns altos e baixos a conta esta a zero ha algum tempo)
Friends Provident
Abri com documentos via correio e um agente na regiao onde vivo, demorou algum tempo. No caso da Friends Provident tem uma seleccao "curta" mas algumas coisas boas que nao encontrava em Portugal, alem de um produto que tinha vantagens interessantes para o meu portfolio.
Acho que para quem vive em Portugal pode nao ser muito pratico, e convem ver se havera alguma taxa na saida de capitais, dependendo de para onde vai o $$. Sendo nao residente fiscal em Portugal nao me incomoda. Posso dizer que foi mais dificil abrir contas nao residente em Portugal do que estes servicos, embora nao seja residente fiscal ha mais de 3 anos.
"Strategy without tactics is the slowest route to victory. Tactics without strategy is the noise before defeat." Sun Tzu
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Seminário sobre fundos de investimento mistos, com a participação da Nordea Investment Funds.




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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
ruicarlov Escreveu:Amiais Escreveu:nao percebi
A carteira é composta por cinco fundos, aos quais foram atribuídos alocações iguais, ou seja, 20%. Com o passar do tempo, alguns fundos valorizam mais do que outros, o que faz com que as alocações se desviem dos valores iniciais. É o que se passa de momento com o Portfolio carteira do link. O que o VG está a dizer é para ignorar as alocações atuais dessa carteira e utilizar os 20% para cada fundo.
Ok, já percebi, thanks.
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Amiais Escreveu:nao percebi
A carteira é composta por cinco fundos, aos quais foram atribuídos alocações iguais, ou seja, 20%. Com o passar do tempo, alguns fundos valorizam mais do que outros, o que faz com que as alocações se desviem dos valores iniciais. É o que se passa de momento com o Portfolio carteira do link. O que o VG está a dizer é para ignorar as alocações atuais dessa carteira e utilizar os 20% para cada fundo.
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:(...) mas o ideal seria sempre rebalancear 20% em todos os fundos! (...)

Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Rafaellos Escreveu:Bom dia,
Estou a começar a constituir uma carteira de fundos. Já tenho lido algumas coisas sobre fundos, nomeadamente sugestões do 1º post. Para um investimento de perfil equilibrado, sem correr grandes riscos mas também sem medo de passar por alguns tempos de desvalorização, estava a pensar numa carteira 45% Obrigações/55%Resto. O que acham?
Já li tantas sugestões de 'allocation' de tantas fontes que às vezes fico um bocado perdido....
Os fundos sugeridos no 1º post cobrem perfeitamente o espectro que pretendo, mas tenho um bocado de receido do 'peso' a dar a cada um dos fundos, nomeadamente entre as obrigações GOv World / Europe e as High Yield e Emerging.....
Alguém pode dar umas dicas?
Recomendo uma olhadela ao Benchmark moderado - CB Benchmark (Moderado) - pois parece-me que está dentro dos teus objectivos. Atenção é uma carteira básica moderada que não tem mistos nem grande optimização de fundos/pesos, para além de uma limitação minha apenas ao uso de 5 fundos para simplificação. Nesta altura (e devido à falta de rebalanceamento do Unience) a carteira está disposta por: Portfolio Carteira - mas o ideal seria sempre rebalancear 20% em todos os fundos! Neste momento está com 6% a 12 meses, nada mau tendo em consideração a queda de Maio/Junho!
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
file 112 Escreveu:Rick Lusitano Escreveu:file 112 Escreveu:Boas,
Sobrevalorização do euro (EUR) face ao dólar americano (USD)
Tendo como referência um documento elaborado, em Outubro de 2013, pela Divisão de Wealth Investment Management do Barclays (UK), vou apresentar uma reflexão sobre o atual exagero da sobrevalorização do EUR face ao USD.
No presente dia 29 de Outubro, o EUR vale 1.3784 USD, ou seja, o rácio EUR/USD é igual a 1.3784. No passado dia 25 de Outubro aquele rácio atingiu um pico de 1.3805 e há cerca de 1 ano este rácio era da ordem de 1.29, ou seja, em cerca de 1 ano, o EUR valorizou-se à volta de 7% face ao USD. Segundo os especialistas monetários, o atual justo valor do rácio EUR/USD seria à volta de 1.27, então é caso para perguntar: Esta sobrevalorização é fruto de especulação monetária ou também há razões técnicas para tal? A resposta a esta pergunta vai tentar ser dada nos próximos parágrafos.
As divergências entre o bloco das economias da Alemanha e dos países ricos do Norte da Europa e o bloco dos países do Sul e periféricos, o crescimento mais débil da Europa face aos EUA, uma perspetiva da politica monetária dos EUA mais favorável que a europeia , seriam todos eles factores que deveriam tornar o euro mais fraco face ao dólar. No entanto, a realidade tem sido bem diferente, pois não só o euro soube resistir a esses factores adversos como até se valorizou em relação ao dólar, especialmente a partir da decisão, em meados de Setembro, da Reserva Federal (Fed) em manter o atual nível de flexibilização monetária (QE – Quantitative Easing). A explicação desta resistência do euro face ao dólar, assenta basicamente em 2 factores de suporte: Um é a diminuição do prémio de risco do euro, motivado pelo afastamento do cenário de rotura do euro, sendo que já não é visto como uma moeda em dificuldades, e o 2º factor diz respeito ao facto do diferencial das taxas de juro de curto prazo entre o euro e o dólar se manter controlado em 2013, não tendo evoluído a favor do dólar, e assim o rácio EUR/USD não diminuiu.
Outros factores que estão também a evitar a queda do euro face ao dólar são: O euro é uma moeda pouco volátil e a sua cobertura cambial (hedge) é pouco dispendiosa, transaciona como um ativo pró-cíclico com os mercados acionistas e ao contrário do dólar é menos suscetível a liquidações ou resgates (sell- offs) à medida que a economia mundial melhora. Ao longo do presente ano, os investidores fora da zona euro têm feito significativas compras de ações europeias. Assim, todos estes factores têm presentemente para suportar o euro e deverão evitar uma queda brusca do rácio EUR/USD.
Os especialistas prevêem que no próximo ano a relação EUR/USD se situe abaixo de 1.30, voltando para valores registados de há cerca de 1 ano atrás. Esta suposição é suportada pela previsível redução gradual (tapering) do QE por parte da Fed, no próximo ano, e, consequentemente, esperar uma evolução das taxas de juro americanas de curto prazo face ao euro ou, pelo menos, os mercados começarem a assimilar essa perspetiva de evolução.
A moeda USD, ao contrário do passado, está a ficar cada vez mais uma moeda pró-ciclíca com os mercados acionistas, como o EUR, deixando de ser uma moeda de financiamento, por ser uma moeda forte (hard currency), para passar a ser uma moeda de investimento, o que deverá beneficiar o USD nos próximos tempos face ao EUR. A pressão de venda natural a que o USD estava sujeito no passado, por ser considerada uma moeda de financiamento, diminuirá, ao mesmo tempo que receberá o suporte dos afluxos de capital devido às condições favoráveis do investimento nos EUA, devido ao crescimento da sua forte economia, a qual representa cerca de metade do mercado acionista global. A correlação entre o USD/EUR e o risco dos mercados está agora próximo de zero, ao contrário do passado, sugerindo que, quando se passa para um ciclo de baixo risco dos mercados, o EUR deixa de ter vantagem sobre o USD, e assim este último tem tendência a valorizar face ao EUR.
Os especialistas apontam para uma previsível descida do rácio EUR/USD para valores de 1.32, 1.30 e 1.27, respetivamente, nos próximos 3, 6 e 12 meses.
Abr,
file 112
Gostei do teu post, podes acrescentar mais outro factor á valorização do EUR face ao USD, a entrada massiva de capitais estrangeiros na Europa, á procura de bons negócios, visto que a Europa está com activos relativamente baratos e com perspectivas de valorização, devido aos sinais de recuperação das economias europeias.
@Rick,
Obrigado. O outro factor que falas já está implicito no meu post, o qual está plasmado na seguinte frase do post: Ao longo do presente ano, os investidores fora da zona euro têm feito significativas compras de ações europeias.
Abr,
file 112


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Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, United Kingdom, Ireland (Éire), USA, France, Belgique, Monaco, España, Italia, Deutschland, Österreich, Luxemburg, Schweiz, 中国
Asset Allocation, Risk Management, Portfolio Management, Wealth Management, Money Management






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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Varendia Escreveu:Rick Lusitano Escreveu:Rick Lusitano em 25/10/2013 9:01 Escreveu:É impressão minha, ou fundo da M&G é mesmo BOM.
VG, posso tentar descobrir mais outro fundo igualmente bom, para voltar chatear o pessoal do Best, para eles começarem a comercializar-lo?![]()
Tenho uns já escolhidos de uma gestora nova em Portugal, mas o Ben em Maio, arrebentou com a categoria deles e eles foram atrás. Mas fica para outro tópico, eles são mais picantes.
(...)
Como há uns dias, mencionei este assunto, fiz um artigo, sobre esta nova gestora em Portugal e os fundos que podem ser interessantes:
Projecto X - Fundos à la carte - Aberdeen Asset Management PLC
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82630&p=1068438#p1068438
Tenho no meu portfolio o USD - Aberdeen Global - Emerging Markets Smaller Companies Fund A2 Morningstar
ou vejam tambem em Unience
Comprei via uma corretora inglesa que tambem uso. Tenho ha 12 meses. O que me fez entrar foi a consistencia em ganhar contra os benchmarks. Pareceu-me muito consistente no longo prazo e foi uma das opcoes que escolhi para accoes de emergentes.
A Aberdeen e uma gestora muito grande e tem alguns fundos no top de alguma categorias em particular em accoes. Vale a pena ver.
Como fizestes o processo de subscrição na corretora inglesa? Online ou residias na Inglaterra? Que condições tens nessa corretora?
A abertura de conta num intermediário financeiro fora de Portugal, já me passou várias vezes pela cabeça, nomeadamente em Espanha, para ter acesso a activos que em Portugal, não se tem.
Se me recordo bem, tú tens uma colecção de fundos, eu temo que tenha menos, no final das minhas compras (ainda estou nas compras dos fundos, ainda não completei a minha colecção), 40-45 EUR, 10 USD.

Seria interessante, se partilhasses a tua lista.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Rick Lusitano Escreveu:Rick Lusitano em 25/10/2013 9:01 Escreveu:É impressão minha, ou fundo da M&G é mesmo BOM.
VG, posso tentar descobrir mais outro fundo igualmente bom, para voltar chatear o pessoal do Best, para eles começarem a comercializar-lo?![]()
Tenho uns já escolhidos de uma gestora nova em Portugal, mas o Ben em Maio, arrebentou com a categoria deles e eles foram atrás. Mas fica para outro tópico, eles são mais picantes.
(...)
Como há uns dias, mencionei este assunto, fiz um artigo, sobre esta nova gestora em Portugal e os fundos que podem ser interessantes:
Projecto X - Fundos à la carte - Aberdeen Asset Management PLC
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82630&p=1068438#p1068438
Tenho no meu portfolio o USD - Aberdeen Global - Emerging Markets Smaller Companies Fund A2 Morningstar
ou vejam tambem em Unience
Comprei via uma corretora inglesa que tambem uso. Tenho ha 12 meses. O que me fez entrar foi a consistencia em ganhar contra os benchmarks. Pareceu-me muito consistente no longo prazo e foi uma das opcoes que escolhi para accoes de emergentes.
A Aberdeen e uma gestora muito grande e tem alguns fundos no top de alguma categorias em particular em accoes. Vale a pena ver.
"Strategy without tactics is the slowest route to victory. Tactics without strategy is the noise before defeat." Sun Tzu
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Rick Lusitano Escreveu:file 112 Escreveu:Boas,
Sobrevalorização do euro (EUR) face ao dólar americano (USD)
Tendo como referência um documento elaborado, em Outubro de 2013, pela Divisão de Wealth Investment Management do Barclays (UK), vou apresentar uma reflexão sobre o atual exagero da sobrevalorização do EUR face ao USD.
No presente dia 29 de Outubro, o EUR vale 1.3784 USD, ou seja, o rácio EUR/USD é igual a 1.3784. No passado dia 25 de Outubro aquele rácio atingiu um pico de 1.3805 e há cerca de 1 ano este rácio era da ordem de 1.29, ou seja, em cerca de 1 ano, o EUR valorizou-se à volta de 7% face ao USD. Segundo os especialistas monetários, o atual justo valor do rácio EUR/USD seria à volta de 1.27, então é caso para perguntar: Esta sobrevalorização é fruto de especulação monetária ou também há razões técnicas para tal? A resposta a esta pergunta vai tentar ser dada nos próximos parágrafos.
As divergências entre o bloco das economias da Alemanha e dos países ricos do Norte da Europa e o bloco dos países do Sul e periféricos, o crescimento mais débil da Europa face aos EUA, uma perspetiva da politica monetária dos EUA mais favorável que a europeia , seriam todos eles factores que deveriam tornar o euro mais fraco face ao dólar. No entanto, a realidade tem sido bem diferente, pois não só o euro soube resistir a esses factores adversos como até se valorizou em relação ao dólar, especialmente a partir da decisão, em meados de Setembro, da Reserva Federal (Fed) em manter o atual nível de flexibilização monetária (QE – Quantitative Easing). A explicação desta resistência do euro face ao dólar, assenta basicamente em 2 factores de suporte: Um é a diminuição do prémio de risco do euro, motivado pelo afastamento do cenário de rotura do euro, sendo que já não é visto como uma moeda em dificuldades, e o 2º factor diz respeito ao facto do diferencial das taxas de juro de curto prazo entre o euro e o dólar se manter controlado em 2013, não tendo evoluído a favor do dólar, e assim o rácio EUR/USD não diminuiu.
Outros factores que estão também a evitar a queda do euro face ao dólar são: O euro é uma moeda pouco volátil e a sua cobertura cambial (hedge) é pouco dispendiosa, transaciona como um ativo pró-cíclico com os mercados acionistas e ao contrário do dólar é menos suscetível a liquidações ou resgates (sell- offs) à medida que a economia mundial melhora. Ao longo do presente ano, os investidores fora da zona euro têm feito significativas compras de ações europeias. Assim, todos estes factores têm presentemente para suportar o euro e deverão evitar uma queda brusca do rácio EUR/USD.
Os especialistas prevêem que no próximo ano a relação EUR/USD se situe abaixo de 1.30, voltando para valores registados de há cerca de 1 ano atrás. Esta suposição é suportada pela previsível redução gradual (tapering) do QE por parte da Fed, no próximo ano, e, consequentemente, esperar uma evolução das taxas de juro americanas de curto prazo face ao euro ou, pelo menos, os mercados começarem a assimilar essa perspetiva de evolução.
A moeda USD, ao contrário do passado, está a ficar cada vez mais uma moeda pró-ciclíca com os mercados acionistas, como o EUR, deixando de ser uma moeda de financiamento, por ser uma moeda forte (hard currency), para passar a ser uma moeda de investimento, o que deverá beneficiar o USD nos próximos tempos face ao EUR. A pressão de venda natural a que o USD estava sujeito no passado, por ser considerada uma moeda de financiamento, diminuirá, ao mesmo tempo que receberá o suporte dos afluxos de capital devido às condições favoráveis do investimento nos EUA, devido ao crescimento da sua forte economia, a qual representa cerca de metade do mercado acionista global. A correlação entre o USD/EUR e o risco dos mercados está agora próximo de zero, ao contrário do passado, sugerindo que, quando se passa para um ciclo de baixo risco dos mercados, o EUR deixa de ter vantagem sobre o USD, e assim este último tem tendência a valorizar face ao EUR.
Os especialistas apontam para uma previsível descida do rácio EUR/USD para valores de 1.32, 1.30 e 1.27, respetivamente, nos próximos 3, 6 e 12 meses.
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Gostei do teu post, podes acrescentar mais outro factor á valorização do EUR face ao USD, a entrada massiva de capitais estrangeiros na Europa, á procura de bons negócios, visto que a Europa está com activos relativamente baratos e com perspectivas de valorização, devido aos sinais de recuperação das economias europeias.
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Obrigado. O outro factor que falas já está implicito no meu post, o qual está plasmado na seguinte frase do post: Ao longo do presente ano, os investidores fora da zona euro têm feito significativas compras de ações europeias.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
file 112 Escreveu:Boas,
Sobrevalorização do euro (EUR) face ao dólar americano (USD)
Tendo como referência um documento elaborado, em Outubro de 2013, pela Divisão de Wealth Investment Management do Barclays (UK), vou apresentar uma reflexão sobre o atual exagero da sobrevalorização do EUR face ao USD.
No presente dia 29 de Outubro, o EUR vale 1.3784 USD, ou seja, o rácio EUR/USD é igual a 1.3784. No passado dia 25 de Outubro aquele rácio atingiu um pico de 1.3805 e há cerca de 1 ano este rácio era da ordem de 1.29, ou seja, em cerca de 1 ano, o EUR valorizou-se à volta de 7% face ao USD. Segundo os especialistas monetários, o atual justo valor do rácio EUR/USD seria à volta de 1.27, então é caso para perguntar: Esta sobrevalorização é fruto de especulação monetária ou também há razões técnicas para tal? A resposta a esta pergunta vai tentar ser dada nos próximos parágrafos.
As divergências entre o bloco das economias da Alemanha e dos países ricos do Norte da Europa e o bloco dos países do Sul e periféricos, o crescimento mais débil da Europa face aos EUA, uma perspetiva da politica monetária dos EUA mais favorável que a europeia , seriam todos eles factores que deveriam tornar o euro mais fraco face ao dólar. No entanto, a realidade tem sido bem diferente, pois não só o euro soube resistir a esses factores adversos como até se valorizou em relação ao dólar, especialmente a partir da decisão, em meados de Setembro, da Reserva Federal (Fed) em manter o atual nível de flexibilização monetária (QE – Quantitative Easing). A explicação desta resistência do euro face ao dólar, assenta basicamente em 2 factores de suporte: Um é a diminuição do prémio de risco do euro, motivado pelo afastamento do cenário de rotura do euro, sendo que já não é visto como uma moeda em dificuldades, e o 2º factor diz respeito ao facto do diferencial das taxas de juro de curto prazo entre o euro e o dólar se manter controlado em 2013, não tendo evoluído a favor do dólar, e assim o rácio EUR/USD não diminuiu.
Outros factores que estão também a evitar a queda do euro face ao dólar são: O euro é uma moeda pouco volátil e a sua cobertura cambial (hedge) é pouco dispendiosa, transaciona como um ativo pró-cíclico com os mercados acionistas e ao contrário do dólar é menos suscetível a liquidações ou resgates (sell- offs) à medida que a economia mundial melhora. Ao longo do presente ano, os investidores fora da zona euro têm feito significativas compras de ações europeias. Assim, todos estes factores têm presentemente para suportar o euro e deverão evitar uma queda brusca do rácio EUR/USD.
Os especialistas prevêem que no próximo ano a relação EUR/USD se situe abaixo de 1.30, voltando para valores registados de há cerca de 1 ano atrás. Esta suposição é suportada pela previsível redução gradual (tapering) do QE por parte da Fed, no próximo ano, e, consequentemente, esperar uma evolução das taxas de juro americanas de curto prazo face ao euro ou, pelo menos, os mercados começarem a assimilar essa perspetiva de evolução.
A moeda USD, ao contrário do passado, está a ficar cada vez mais uma moeda pró-ciclíca com os mercados acionistas, como o EUR, deixando de ser uma moeda de financiamento, por ser uma moeda forte (hard currency), para passar a ser uma moeda de investimento, o que deverá beneficiar o USD nos próximos tempos face ao EUR. A pressão de venda natural a que o USD estava sujeito no passado, por ser considerada uma moeda de financiamento, diminuirá, ao mesmo tempo que receberá o suporte dos afluxos de capital devido às condições favoráveis do investimento nos EUA, devido ao crescimento da sua forte economia, a qual representa cerca de metade do mercado acionista global. A correlação entre o USD/EUR e o risco dos mercados está agora próximo de zero, ao contrário do passado, sugerindo que, quando se passa para um ciclo de baixo risco dos mercados, o EUR deixa de ter vantagem sobre o USD, e assim este último tem tendência a valorizar face ao EUR.
Os especialistas apontam para uma previsível descida do rácio EUR/USD para valores de 1.32, 1.30 e 1.27, respetivamente, nos próximos 3, 6 e 12 meses.
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Gostei do teu post, podes acrescentar mais outro factor á valorização do EUR face ao USD, a entrada massiva de capitais estrangeiros na Europa, á procura de bons negócios, visto que a Europa está com activos relativamente baratos e com perspectivas de valorização, devido aos sinais de recuperação das economias europeias.
Fundos à la carte:
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Boas,
Sobrevalorização do euro (EUR) face ao dólar americano (USD)
Tendo como referência um documento elaborado, em Outubro de 2013, pela Divisão de Wealth Investment Management do Barclays (UK), vou apresentar uma reflexão sobre o atual exagero da sobrevalorização do EUR face ao USD.
No presente dia 29 de Outubro, o EUR vale 1.3784 USD, ou seja, o rácio EUR/USD é igual a 1.3784. No passado dia 25 de Outubro aquele rácio atingiu um pico de 1.3805 e há cerca de 1 ano este rácio era da ordem de 1.29, ou seja, em cerca de 1 ano, o EUR valorizou-se à volta de 7% face ao USD. Segundo os especialistas monetários, o atual justo valor do rácio EUR/USD seria à volta de 1.27, então é caso para perguntar: Esta sobrevalorização é fruto de especulação monetária ou também há razões técnicas para tal? A resposta a esta pergunta vai tentar ser dada nos próximos parágrafos.
As divergências entre o bloco das economias da Alemanha e dos países ricos do Norte da Europa e o bloco dos países do Sul e periféricos, o crescimento mais débil da Europa face aos EUA, uma perspetiva da politica monetária dos EUA mais favorável que a europeia , seriam todos eles factores que deveriam tornar o euro mais fraco face ao dólar. No entanto, a realidade tem sido bem diferente, pois não só o euro soube resistir a esses factores adversos como até se valorizou em relação ao dólar, especialmente a partir da decisão, em meados de Setembro, da Reserva Federal (Fed) em manter o atual nível de flexibilização monetária (QE – Quantitative Easing). A explicação desta resistência do euro face ao dólar, assenta basicamente em 2 factores de suporte: Um é a diminuição do prémio de risco do euro, motivado pelo afastamento do cenário de rotura do euro, sendo que já não é visto como uma moeda em dificuldades, e o 2º factor diz respeito ao facto do diferencial das taxas de juro de curto prazo entre o euro e o dólar se manter controlado em 2013, não tendo evoluído a favor do dólar, e assim o rácio EUR/USD não diminuiu.
Outros factores que estão também a evitar a queda do euro face ao dólar são: O euro é uma moeda pouco volátil e a sua cobertura cambial (hedge) é pouco dispendiosa, transaciona como um ativo pró-cíclico com os mercados acionistas e ao contrário do dólar é menos suscetível a liquidações ou resgates (sell- offs) à medida que a economia mundial melhora. Ao longo do presente ano, os investidores fora da Zona Euro têm feito significativas compras de ações europeias. Assim, todos estes factores têm, presentemente, contribuído para suportar o euro e deverão evitar uma queda brusca do rácio EUR/USD.
Os especialistas prevêem que no próximo ano a relação EUR/USD se situe abaixo de 1.30, voltando para valores registados de há cerca de 1 ano atrás. Esta suposição é suportada pela previsível redução gradual (tapering) do QE por parte da Fed, no próximo ano, e, consequentemente, esperar uma evolução das taxas de juro americanas de curto prazo face ao euro ou, pelo menos, os mercados começarem a assimilar essa perspetiva de evolução.
A moeda USD, ao contrário do passado, está a ficar cada vez mais uma moeda pró-ciclíca com os mercados acionistas, como o EUR, deixando de ser uma moeda de financiamento, por ser uma moeda forte (hard currency), para passar a ser uma moeda de investimento, o que deverá beneficiar o USD nos próximos tempos face ao EUR. A pressão de venda natural a que o USD estava sujeito no passado, por ser considerada uma moeda de financiamento, diminuirá, ao mesmo tempo que receberá o suporte dos afluxos de capital devido às condições favoráveis do investimento nos EUA, devido ao crescimento da sua forte economia, a qual representa cerca de metade do mercado acionista global. A correlação entre o USD/EUR e o risco dos mercados está agora próximo de zero, ao contrário do passado, sugerindo que, quando se passa para um ciclo de baixo risco dos mercados, o EUR deixa de ter vantagem sobre o USD, e assim este último tem tendência a valorizar face ao EUR.
Os especialistas apontam para uma previsível descida do rácio EUR/USD para valores de 1.32, 1.30 e 1.27, respetivamente, nos próximos 3, 6 e 12 meses.
Abr,
file 112
Sobrevalorização do euro (EUR) face ao dólar americano (USD)
Tendo como referência um documento elaborado, em Outubro de 2013, pela Divisão de Wealth Investment Management do Barclays (UK), vou apresentar uma reflexão sobre o atual exagero da sobrevalorização do EUR face ao USD.
No presente dia 29 de Outubro, o EUR vale 1.3784 USD, ou seja, o rácio EUR/USD é igual a 1.3784. No passado dia 25 de Outubro aquele rácio atingiu um pico de 1.3805 e há cerca de 1 ano este rácio era da ordem de 1.29, ou seja, em cerca de 1 ano, o EUR valorizou-se à volta de 7% face ao USD. Segundo os especialistas monetários, o atual justo valor do rácio EUR/USD seria à volta de 1.27, então é caso para perguntar: Esta sobrevalorização é fruto de especulação monetária ou também há razões técnicas para tal? A resposta a esta pergunta vai tentar ser dada nos próximos parágrafos.
As divergências entre o bloco das economias da Alemanha e dos países ricos do Norte da Europa e o bloco dos países do Sul e periféricos, o crescimento mais débil da Europa face aos EUA, uma perspetiva da politica monetária dos EUA mais favorável que a europeia , seriam todos eles factores que deveriam tornar o euro mais fraco face ao dólar. No entanto, a realidade tem sido bem diferente, pois não só o euro soube resistir a esses factores adversos como até se valorizou em relação ao dólar, especialmente a partir da decisão, em meados de Setembro, da Reserva Federal (Fed) em manter o atual nível de flexibilização monetária (QE – Quantitative Easing). A explicação desta resistência do euro face ao dólar, assenta basicamente em 2 factores de suporte: Um é a diminuição do prémio de risco do euro, motivado pelo afastamento do cenário de rotura do euro, sendo que já não é visto como uma moeda em dificuldades, e o 2º factor diz respeito ao facto do diferencial das taxas de juro de curto prazo entre o euro e o dólar se manter controlado em 2013, não tendo evoluído a favor do dólar, e assim o rácio EUR/USD não diminuiu.
Outros factores que estão também a evitar a queda do euro face ao dólar são: O euro é uma moeda pouco volátil e a sua cobertura cambial (hedge) é pouco dispendiosa, transaciona como um ativo pró-cíclico com os mercados acionistas e ao contrário do dólar é menos suscetível a liquidações ou resgates (sell- offs) à medida que a economia mundial melhora. Ao longo do presente ano, os investidores fora da Zona Euro têm feito significativas compras de ações europeias. Assim, todos estes factores têm, presentemente, contribuído para suportar o euro e deverão evitar uma queda brusca do rácio EUR/USD.
Os especialistas prevêem que no próximo ano a relação EUR/USD se situe abaixo de 1.30, voltando para valores registados de há cerca de 1 ano atrás. Esta suposição é suportada pela previsível redução gradual (tapering) do QE por parte da Fed, no próximo ano, e, consequentemente, esperar uma evolução das taxas de juro americanas de curto prazo face ao euro ou, pelo menos, os mercados começarem a assimilar essa perspetiva de evolução.
A moeda USD, ao contrário do passado, está a ficar cada vez mais uma moeda pró-ciclíca com os mercados acionistas, como o EUR, deixando de ser uma moeda de financiamento, por ser uma moeda forte (hard currency), para passar a ser uma moeda de investimento, o que deverá beneficiar o USD nos próximos tempos face ao EUR. A pressão de venda natural a que o USD estava sujeito no passado, por ser considerada uma moeda de financiamento, diminuirá, ao mesmo tempo que receberá o suporte dos afluxos de capital devido às condições favoráveis do investimento nos EUA, devido ao crescimento da sua forte economia, a qual representa cerca de metade do mercado acionista global. A correlação entre o USD/EUR e o risco dos mercados está agora próximo de zero, ao contrário do passado, sugerindo que, quando se passa para um ciclo de baixo risco dos mercados, o EUR deixa de ter vantagem sobre o USD, e assim este último tem tendência a valorizar face ao EUR.
Os especialistas apontam para uma previsível descida do rácio EUR/USD para valores de 1.32, 1.30 e 1.27, respetivamente, nos próximos 3, 6 e 12 meses.
Abr,
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Editado pela última vez por Visitante em 30/10/2013 13:18, num total de 2 vezes.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
MWC Escreveu:Rafaellos Escreveu:MWC,
Sim, seriam acções e (eventualmente) mistos.
Com 55% de acções/mistos e 45% obrigações não parece, de todo, ser de risco baixo. Mas se estás disposto a aceitar maior risco a longo a prazo parece ser razoável.
Mas cada um é responsável pelas decisões que toma.
Nota: O rebalanceamento (questão discutida diversas vezes no fórum) é factor decisivo para uma rentabilidade aceitável numa carteira a longo prazo.
Pois....Posso sempre baixar o risco trocando as posições...Mas a grande dúvida que me assola é a percentagem de cada um dos tipos de fundos dentro de cada categoria.....
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Rafaellos Escreveu:MWC,
Sim, seriam acções e (eventualmente) mistos.
Com 55% de acções/mistos e 45% obrigações não parece, de todo, ser de risco baixo. Mas se estás disposto a aceitar maior risco a longo a prazo parece ser razoável.
Mas cada um é responsável pelas decisões que toma.
Nota: O rebalanceamento (questão discutida diversas vezes no fórum) é factor decisivo para uma rentabilidade aceitável numa carteira a longo prazo.
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
MWC,
Sim, seriam acções e (eventualmente) mistos.
Sim, seriam acções e (eventualmente) mistos.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
[quote="Rafaellos"]Bom dia,
Para um investimento de perfil equilibrado, sem correr grandes riscos mas também sem medo de passar por alguns tempos de desvalorização, estava a pensar numa carteira 45% Obrigações/55%Resto. O que acham?
Bom dia Rafaellos,
O que é o Resto? Acções? Fundos Mistos?
Para um investimento de perfil equilibrado, sem correr grandes riscos mas também sem medo de passar por alguns tempos de desvalorização, estava a pensar numa carteira 45% Obrigações/55%Resto. O que acham?
Bom dia Rafaellos,
O que é o Resto? Acções? Fundos Mistos?
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Bom dia,
Estou a começar a constituir uma carteira de fundos. Já tenho lido algumas coisas sobre fundos, nomeadamente sugestões do 1º post. Para um investimento de perfil equilibrado, sem correr grandes riscos mas também sem medo de passar por alguns tempos de desvalorização, estava a pensar numa carteira 45% Obrigações/55%Resto. O que acham?
Já li tantas sugestões de 'allocation' de tantas fontes que às vezes fico um bocado perdido....
Os fundos sugeridos no 1º post cobrem perfeitamente o espectro que pretendo, mas tenho um bocado de receido do 'peso' a dar a cada um dos fundos, nomeadamente entre as obrigações GOv World / Europe e as High Yield e Emerging.....
Alguém pode dar umas dicas?
Estou a começar a constituir uma carteira de fundos. Já tenho lido algumas coisas sobre fundos, nomeadamente sugestões do 1º post. Para um investimento de perfil equilibrado, sem correr grandes riscos mas também sem medo de passar por alguns tempos de desvalorização, estava a pensar numa carteira 45% Obrigações/55%Resto. O que acham?
Já li tantas sugestões de 'allocation' de tantas fontes que às vezes fico um bocado perdido....
Os fundos sugeridos no 1º post cobrem perfeitamente o espectro que pretendo, mas tenho um bocado de receido do 'peso' a dar a cada um dos fundos, nomeadamente entre as obrigações GOv World / Europe e as High Yield e Emerging.....
Alguém pode dar umas dicas?
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Boas,
Junto se anexa uma imagem de um gráfico interessante sobre os retornos totais das principais classes de ativos globais, para os anos 2012 e 2013 (até ao final de Setembro), extraído de um documento elaborado, em Outubro de 2013, pela Divisão de Wealth Investment Management do Barclays (UK).

Abr,
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Junto se anexa uma imagem de um gráfico interessante sobre os retornos totais das principais classes de ativos globais, para os anos 2012 e 2013 (até ao final de Setembro), extraído de um documento elaborado, em Outubro de 2013, pela Divisão de Wealth Investment Management do Barclays (UK).

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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
...
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Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
MWC Escreveu:Minsk Escreveu:Iniciei hoje a minha carteira de FI's.
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F000000PD6
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR04AKY
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR04K4A
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR04MDE
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR04OI1
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F00000GUYK
Limitado à oferta disponível no Invest e ao facto de alguns Pimco que queria terem mínimo subscrição de 5000 USD![]()
Se os especialistas tiverem comentários/conselhos agradecia
Supostamente este tópico é destinado a fundos de baixo risco...
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Rick Lusitano em 25/10/2013 9:01 Escreveu:É impressão minha, ou fundo da M&G é mesmo BOM.
VG, posso tentar descobrir mais outro fundo igualmente bom, para voltar chatear o pessoal do Best, para eles começarem a comercializar-lo?![]()
Tenho uns já escolhidos de uma gestora nova em Portugal, mas o Ben em Maio, arrebentou com a categoria deles e eles foram atrás. Mas fica para outro tópico, eles são mais picantes.
(...)
Como há uns dias, mencionei este assunto, fiz um artigo, sobre esta nova gestora em Portugal e os fundos que podem ser interessantes:
Projecto X - Fundos à la carte - Aberdeen Asset Management PLC
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82630&p=1068438#p1068438
Fundos à la carte:
Finanças e investmentos
Finance and Investments
Finances et investissements
Finanzas y inversiones
Finanza e investimenti
财务及投资作出
Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, United Kingdom, Ireland (Éire), USA, France, Belgique, Monaco, España, Italia, Deutschland, Österreich, Luxemburg, Schweiz, 中国
Asset Allocation, Risk Management, Portfolio Management, Wealth Management, Money Management






Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, United Kingdom, Ireland (Éire), USA, France, Belgique, Monaco, España, Italia, Deutschland, Österreich, Luxemburg, Schweiz, 中国
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Minsk Escreveu:Iniciei hoje a minha carteira de FI's.
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F000000PD6
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR04AKY
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR04K4A
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR04MDE
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR04OI1
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F00000GUYK
Limitado à oferta disponível no Invest e ao facto de alguns Pimco que queria terem mínimo subscrição de 5000 USD![]()
Se os especialistas tiverem comentários/conselhos agradecia
Boa tarde Minsk,
Quais as percentagens que alocaste a cada fundo?
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Boas,
Gráficos sobre taxas de juro, obrigações, preços das matérias-primas, ações, …
Os 12 gráficos que vou apresentar a seguir foram extraídos de um documento elaborado, em Outubro de 2013, pela Divisão de Wealth Investment Management do Barclays (UK).
Nos gráficos dos mercados de ações, são apresentados 2 rácios de análise fundamental: o rácio P/L (Preço/Lucro) que é o mesmo que o rácio P/E (Price/Earnings) e o rácio Preço/Valor Contabilístico que é a mesma coisa que o rácio P/CF (Price/Cash Flow).




Abr,
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Gráficos sobre taxas de juro, obrigações, preços das matérias-primas, ações, …
Os 12 gráficos que vou apresentar a seguir foram extraídos de um documento elaborado, em Outubro de 2013, pela Divisão de Wealth Investment Management do Barclays (UK).
Nos gráficos dos mercados de ações, são apresentados 2 rácios de análise fundamental: o rácio P/L (Preço/Lucro) que é o mesmo que o rácio P/E (Price/Earnings) e o rácio Preço/Valor Contabilístico que é a mesma coisa que o rácio P/CF (Price/Cash Flow).




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