Caldeirão da Bolsa

IPO da Air Luxor concluído em Junho

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MozHawk » 4/1/2008 20:31

Obrigado Pikas. Não consegui apanhar esse eheheheheh Aliás, para apanhar o que deixei tive que ir ao Google porque não consegui aqui no Caldeirão.

Bom. Concordo com o que dizes. E mais não vale a pena dizer porque não me apetece lol (grande argumento). Contudo, é mesmo bom andar-se com os olhos bem abertos e separar o trigo do joio. Não vá o diabo tecê-las...

Um abraço,
MozHawk
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por PIKAS » 4/1/2008 20:21

Há 4 anos, surgiu este tópico no Caldeirão de Bolsa no que parecia ser uma empresa interessante. E correu mesmo o risco de entrar na nossa bolsa! Hoje, mais uma notícia fantástica sobre esta empresa...


Moz:

Não enganavam ninguém. Se havia muito boa gente com vontade que a Air Luxor fosse para o mercado eram os bancos. Esses sim, estavam desesperados e tudo fizeram para levar o deles e passar a batata para os patos.

Quando apareceu este tópico, na mesma altura apareceu um outro também aqui no Caldeirão, e que te peço que dês uma vista de olhos. Está aqui:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?t=15050&highlight=

E hoje: A Air Luxor continua, lavou a cara, amansou-se e chama-se Hy Fly, o Captain Paulo Mirpuri está na Airbus, em Toulouse, e os trabalhadores estão à espera de ainda ver algum do muito que ficou por receber.

Cumprimentos,
 
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por MozHawk » 4/1/2008 19:20

Há 4 anos, surgiu este tópico no Caldeirão de Bolsa no que parecia ser uma empresa interessante. E correu mesmo o risco de entrar na nossa bolsa! Hoje, mais uma notícia fantástica sobre esta empresa...

Diário Económico Escreveu:Aviação 2008-01-04 15:20
Bens imóveis da Air Luxor "desapareceram pura e simplesmente"
O relatório do administrador de insolvência da companhia aérea Air Luxor refere que a análise dos documentos contabilísticos de 2003 a 2005 mostra que existiam bens imobiliários que, entretanto, "desapareceram pura e simplesmente".

Cristina Barreto

Segundo noticia a agência Lusa, o relatório hoje apresentado à assembleia de credores da Air Luxor, que se reuniu no Tribunal de Comércio de Lisboa, adianta que "continuamos a não perceber onde se encontram esses bens nem quem os tem, pelo que acreditamos estar perante uma situação de crime de roubo".

Na apresentação do referido relatório, o administrador de insolvência assinalou que "não teve acesso a elementos credíveis de contabilidade que lhe permitissem elaborar um parecer fundamentado", acrescentando que conseguiu localizar e apreender alguns activos da Air Luxor e que aguarda a oportunidade para poder apreender mais alguns.

Depois de um trabalhador da empresa ter comunicado a existência de alguns activos da empresa e indicar os respectivos locais para onde foram levados, a juíza apelou a todos os presentes que conhecessem activos da empresa e a sua localização que o comunicassem ao administrador de insolvência. A juíza revelou ainda que o avião Falcon apreendido tem um valor de 500 mil euros.

O administrador de insolvência afirmou ainda que o seu trabalho "tem sido um romance", tendo adiantado que inicialmente desconhia onde era a sede da Air Luxor e quando lá chegou esta já estava alugada por outra empresa.

O responsável sublinhou ainda que havia documentos de contabilidade empacotados para seguir para um armazém, tendo alguns deles já sido despachados, explicando que se encontra agora em negociações com os proprietários do referido espaço onde se encontram os ditos documentos, para se proceder à auditoria decidida pela Comissão de Credores que, segundo a juíza, poderá prolongar-se durante vários meses.

O administrador de insolvência disse à agência Lusa que não se sabe ainda quanto tempo irá durar este processo de liquidação da Air Luxor, admitindo que, face à actual situação, possa arrastar-se por três a quatro anos.


in Diário Económico

Um abraço,
MozHawk
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a carga

por didi » 22/1/2004 14:09

Não me aventuro a descodificar números :oops: , mas não resisto a uma interpretação muito própria dos seguintes valores:
Carga transportada

2000 500.000 Kg
2001 750.000 Kg
2002 1.000.000 Kg
2003* 1.700.000 Kg


Relativamente a 2003, acredito que estes números estejam correctos, só assim se explica a demora em obter a bagagem - anda a passear no avião para a Air Luxor subir os valores de carga :mrgreen:

Bem, um pouco mais a sério, sempre quero ver se a CMVM irá de facto exercer a sua autoridade de supervisão e controlar devidamente este voo da Air Luxor até à Euronext. Tanto se falou e especulou sobre as contas da Air Luxor, nomeadamente quando lançaram campanhas de preços imbatíveis para qualquer outra empresa da área que, quer se queira quer não fica sempre a desconfiança.

Curioso será comparar as declarações do Administrador da Air Luxor com a do Cardoso e Cunha ( TAP), já que este último se refere à TAP, dizendo que a TAP tem tudo a mais excepto dinheiro :!:

Seria bom para todos os que gostam de viajar que o projecto Air Luxor fosse avante, mas quando a esmola é grande o pobre desconfia....

A ver vamos.

beijinhos
didi
 
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por JCS » 22/1/2004 12:48

MozHawk Escreveu:Ó JCS,

Eu mato-me a rir. A entrevista do Mirpuri é surrealista, como foi a que deu há uma meia-hora na SIC Notícias.

Vamos aos factos.

Ele diz nesta entrevista que a Air Luxor já anda na casa dos 200 MEUR de receitas verdad? Mas no site deles a previsão de vendas para 2003 é de "apenas" 150 MEUR...

Quanto aos excelentes resultados e taxas de crescimento, vamos a eles! Ora, são eles os seguintes:

Volume de negócios

2000 20,1 MEUR
2001 49,7 MEUR +147%
2002 102,6 MEUR +106%
2003* 150,0 MEUR + 46%

* estimativas

Resultados

2000 300.041,28 EUR
2001 199.769,88 EUR -33%
2002 145.749,79 EUR -27%
2003* any wild guesses???

O que é mais espectacular são os números redondos de passageiros e carga transportados. São eles:

Passageiros transportados

2000 250.000
2001 450.000
2002 850.000
2003* 1.000.000

Quanto a este indicador estou espantado. Num artigo publicado num site francês da especialidade falava-se já num milhão de passageiros transportados em...2002 e afinal espera-se que tal tenha acontecido em 2003!!!

Carga transportada

2000 500.000 Kg
2001 750.000 Kg
2002 1.000.000 Kg
2003* 1.700.000 Kg

Mas o que é mesmo muito estranho é que uma companhia a crescer tanto, com ambições tão desmedidas tenha aumentado substancialmente o seu volume de negócios para reduzir a metade os seus resultados líquidos. Então em 2002 venderam + de 100 MEUR para lucrarem 150.000 Euros??? ie, 30.000 contos????

É isto a tal gestão de excelência??? A curiosidade que eu tenho de ter acesso aos Relatórios e Contas deles...

Um abraço e...bons vôos!!!

MozHawk



Só tenho a dizer que você é fora de série...! 8-)
Excepcional! Parabéns. :wink:

Um abraço

JCS
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por zé povinho » 21/1/2004 23:21

ora vamos no seguimento do que foi escrito antes, dizer o que é verdade e aquilo que penso sobre o assunto:
a maioria dos atrasos em Lisboa e noutros aeroportos, deve-se ao facto de serem obrigados a pagar cash todas as operações aeroportoárias, porque não têem fiança bancária.
a Portugália do 1º para o 2º e do 2º para o 3º ano de actividade também cresceu muito e depressa, mas essa tinha e tem ainda um mínimo de organização, ao contrario da Air Luxor, onde o atendimento a cliemtes é do pior e parece que ninguém se entende ou não sabe o que anda a fazer.

essa entrevista já foi publicada há uns dias.

também acredito que se a operação for àvante, será uma fuga em frente em direcção ao precipício, e claro que já não vão sós porque é possível que enganem alguém para ir com eles.

os famosos preços mais baratos, são na maioria dos casos uma "treta", por exemplo no caso da carga transportada (tenho todas as dúvidas nos nºs apresentados) "inventaram" uma nova relação peso/volume que só eles praticam.

acredito que daqui a meia dúzia de anos a Air Luxor terá passado à história.
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por MozHawk » 21/1/2004 22:16

O melhor de tudo da entrevista do Mirpuri hoje na SIC Notícias foi "nós não vivemos de subsídios!" LOL Pois, mas na entrevista que tu transcreveste ele fala de qualquer coisa de umas dívidas do Estado à Air Luxor sobre os vôos para a Madeira. Ainda gostaria de ver qual o peso desses subsídios na exploração da Air Luxor e na exploração da TAP, só por via das dúvidas. E já agora quanto é que cada uma das empresas paga de impostos...

Um abraço,

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por MozHawk » 21/1/2004 20:46

Ó JCS,

Eu mato-me a rir. A entrevista do Mirpuri é surrealista, como foi a que deu há uma meia-hora na SIC Notícias.

Vamos aos factos.

Ele diz nesta entrevista que a Air Luxor já anda na casa dos 200 MEUR de receitas verdad? Mas no site deles a previsão de vendas para 2003 é de "apenas" 150 MEUR...

Quanto aos excelentes resultados e taxas de crescimento, vamos a eles! Ora, são eles os seguintes:

Volume de negócios

2000 20,1 MEUR
2001 49,7 MEUR +147%
2002 102,6 MEUR +106%
2003* 150,0 MEUR + 46%

* estimativas

Resultados

2000 300.041,28 EUR
2001 199.769,88 EUR -33%
2002 145.749,79 EUR -27%
2003* any wild guesses???

O que é mais espectacular são os números redondos de passageiros e carga transportados. São eles:

Passageiros transportados

2000 250.000
2001 450.000
2002 850.000
2003* 1.000.000

Quanto a este indicador estou espantado. Num artigo publicado num site francês da especialidade falava-se já num milhão de passageiros transportados em...2002 e afinal espera-se que tal tenha acontecido em 2003!!!

Carga transportada

2000 500.000 Kg
2001 750.000 Kg
2002 1.000.000 Kg
2003* 1.700.000 Kg

Mas o que é mesmo muito estranho é que uma companhia a crescer tanto, com ambições tão desmedidas tenha aumentado substancialmente o seu volume de negócios para reduzir a metade os seus resultados líquidos. Então em 2002 venderam + de 100 MEUR para lucrarem 150.000 Euros??? ie, 30.000 contos????

É isto a tal gestão de excelência??? A curiosidade que eu tenho de ter acesso aos Relatórios e Contas deles...

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por Zen » 21/1/2004 20:35

Consta aliás no mercado que nem Banco arranjam para a operação face às eventuais responsabilidades...
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por JCS » 21/1/2004 20:28

IPO da Air Luxor concluído em Junho (act.)

A oferta pública inicial (IPO) da companhia aérea Air Luxor, deverá estar concluída até final de mês de Junho, adiantou hoje a administração da empresa, quando as estimativas anteriores apontavam para o primeiro trimestre de 2003. A família Mirpuri pode reduzir a sua participação a 35%.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


A oferta pública inicial (IPO) da companhia aérea Air Luxor, deverá estar concluída até final de mês de Junho, adiantou hoje a administração da empresa. As estimativas anteriores apontavam para a conclusão do processo no primeiro trimestre de 2003. A família Mirpuri pode reduzir a sua participação a 35%.

De acordo com informação veiculada hoje pela administração da companhia aérea privada em conferência de imprensa para divulgar os detalhes da operação da dispersão na Euronext Lisbon, o «road show» para a captação de investidores será efectuada entre Abril e Maio próximos.

Segundo a mesma fonte a operação terá uma componente de aumento de capital e outra de dispersão em bolsa, «que a companhia utilizará para o reforço da sua actividade».

O aumento de capital vai ser feito através da emissão de novas acções e da venda de parte das acções já existentes.

Actualmente o capital social da transportadora aérea é de 30 milhões de euros, com um valor nominal de cinco euros – distribuído por cerca seis milhões de acções.

Paulo Mirpuri, presidente da Mirpuri Holdings, que controla a Air Luxor, explicou que o objectivo desta operação «é crescer e prosseguir os investimentos na área do transporte aéreo».

Quanto ao encaixe que a empresa terá com esta operação, Paulo Mirpuri não avançou valores, afirmando contudo que serão «algumas dezenas de milhares de euros».

Na última avaliação feita pelos consultores internos da empresa, a Air Luxor foi avaliada em 200 milhões de euros, com base nas contas do terceiro trimestre de 2003.

A avaliação que servirá de base ao IPO está a ser ultimada pelo BES Investimento, devendo estar concluída até ao final do mês de Fevereiro.

Participação da família Mirpuri inferior a 40%

De acordo com o presidente da empresa, no final, a Mirpuri Holdings ficará com 35% a 40% da empresa de transporte aéreo.

O mesmo responsável é da opinião que, do total do capital a dispersar, uma maioria de 65% deverá ser colocada no mercado internacional, 10% dos quais em África. No mercado nacional ficarão os restantes 35%.

Os responsáveis da Air Luxor adiantaram igualmente a «short-list» já encontrada para a colocação da operação nos vários mercados, cujo processo vai dar entrada na Comissão do Mercado de Valores Imobiliários (CMVM) «nas próximas semanas».

Assim, ao nível nacional foram escolhidos o Efisa, e os bancos de investimento do Banco Comercial Português, Banif e Banco BPI.

No mercado internacional, as entidades seleccionadas foram o ING, o Royal Bank of Scotland e o ABN Amro. No continente africano a escolha da Mirpuri Holdings pendeu para o Buy Bank Africano de Investimento, garantiu a mesma fonte.

Companhia autonomiza áreas de negócio

No âmbito do processo de reestruturação que está a efectuar, a Air Luxor irá proceder à autonomização das áreas de manutenção (que passará a intitular-se «Air Luxor Technics»), «handling» (assistência em escala) e «charter» (voos comerciais não regulares).

À actividade «charter» será conferida uma marca própria, ainda por divulgar.

Já no negócio da assistência em escala, a Air Luxor Handling irá «assumir-se como candidata a uma licença de prestação de serviços a terceiros», avançou a mesma fonte.

Lucros atingem quatro a cinco milhões

Os lucros líquidos da companhia aérea, em 2003, deverão ter atingido quatro a cinco milhões de euros, afirmou o mesmo responsável, que esclareceu que, para o mesmo período, as vendas deverão ter ascendido a 180 milhões de euros, acima dos 110 milhões de euros registado em 2002.

Em 2008 o volume de negócios poderá ascender a 600 milhões de euros, garantiu.

A administração da transportadora aérea acredita que a empresa deverá figurar entre as 150 maiores companhias aéreas mundiais no ‘ranking’ de 2003."
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por JCS » 21/1/2004 20:26

Veremos o que vai dar. Vou estar à espera de mais pormenores (quem sabe não compro meia duzia delas só para brincar :) ).

Cumprimentos

JCS
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por Zen » 21/1/2004 20:21

Um crescimento saudável é um crescimento que se baseia no mercado. Alavancando o crescimento com recurso a dívida e conseguindo melhorar os resultados, o médio prazo é sempre bom se o equilíbrio estiver corrcto. Outra hipótese é não parar de crescer, mesmo que o mercado não to peça, pura e simplesmente porque ... não podes parar. Se tens hoje 50 de divida e não a podes pagar, não há como gerar cash flow para pagar os 50 fazendo a empresa crescer. Mesmo que no momento seguinte tenhas dívida de 70. E o ciclo é vicioso até ao dia em que paras de crescer. Vê o que aconteceu com a Swissair, por exemplo. Enquanto cresceu viveu. No dia em que tentou consolidar ...
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por JCS » 21/1/2004 20:14

Zen Escreveu:... A questão é se se esteve a alimentar do crescimento ou se se esteve a alimentar do mercado. Votaria na primeira ...



Do mercado como assim?
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por Zen » 21/1/2004 20:06

Este IPO da Air Luxor parece ser um claro sinal de fuga para a frente. Sempre me impressionou quuando, em mercado aberto, há uma empresa que faz sensivelmente o mesmo que as outras e que aparentemente floresce quando as outras perdem força. No sector da aviação é o caso da Air Luxor, mas noutros sectores há logo nomes que nos vêm à lembrança... A verdade é que a Air Luxor cresceu - e muito - nestes últimos anos. A questão é se se esteve a alimentar do crescimento ou se se esteve a alimentar do mercado. Votaria na primeira ...
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Em relação ao IPO

por JCS » 21/1/2004 19:18

Em cinco ou seis anos, a Air Luxor quer ser a companhia dominante


16-01-2004, Filomena Lança, flanca@economica.iol.pt



Como vai decorrer a dispersão do capital da Air Luxor em Bolsa?
Desde o final do ano passado temos um grupo de trabalho a desenvolver o processo, para já a um nível interno. Temos no grupo um banco de investimento, só que não está sediado em Portugal, por isso não pode participar na operação. Mas temos esses especialistas a trabalhar esse assunto.



Qual será o intermediário financeiro? A escolha estava marcada para Novembro.
Está nas mãos dessa entidade. Temos cinco propostas em cima da mesa, mas à medida que fomos avançando no processo decidimos que fazia mais sentido ser iniciado pelo nosso banco de investimento. A operação será depois continuada por um banco de investimentos português. A escolha está eminente.



Já têm uma avaliação da empresa?
Temos uma, feita pelo nosso banco, que aponta para 200 milhões de euros. Agora será feita outra, só com o fecho de contas de 2003.



O objectivo é dispersar 100% do capital?
A percentagem máxima seria 60%. O trabalho de análise a ser feito poderá fazer esse valor aumentar ou decrescer.



Quando arrancam com o road show?
Será um mês antes da colocação. A próxima etapa é fechar as contas de 2003, o que pensamos conseguir em Fevereiro, depois completar as auditorias e avaliações. O objectivo de a colocação ser no primeiro semestre mantém-se.



Quem são os potenciais investidores?
Os mais variados: o pequeno investidor, que quando receber a informação avaliará por si a oportunidade de negócio que tem à frente, fundos de investimento, parceiros estratégicos... Acreditamos que uma parte importante será colocada nos mercados fora de Portugal.



O que é que a Air Luxor tem a ganhar com esta entrada em bolsa?
Primeiro, criar a estrutura necessária à continuação forte do crescimento nos próximos cinco anos e para isso é preciso dotar a companhia de uma estrutura de capital social mais poderosa. Esta operação em bolsa é acompanhada por um lado da alienação de acções, por outro lado de aumento de capital social subscrito pelo accionista principal e temos um business plan a cinco anos que implica rácios financeiros, que a operação em bolsa irá permitir efectuar. Por outro lado, jogar um papel mais forte na economia portuguesa, tornando-se uma companhia de maior dimensão e assegurar uma ainda maior transparência de toda a estrutura de capitais. A Air Luxor pretende, em cinco ou seis anos, ser a companhia dominante no mercado nacional e nessa altura estar em parceria numa das grandes alianças mundiais.



A que aumento de dimensão se refere?

Em termos do negócio de transporte aéreo, agora estamos na casa dos 200 milhões de euros. Daqui a cinco ou seis anos passaremos para a fasquia entre 600 e 800 milhões. A frota aumentará de 14 para 22 a 26 aviões.



Quantos aos resultados de 2003, tem-se falado de dez milhões.
Nós reformulamos a Air Luxor para a entrada em bolsa e esse valor seria com todas as participadas. Só que estas entretanto foram separadas e por isso será seguramente menos. O que posso dizer é que serão seguramente resultados positivos.



Quais são as grandes apostas para 2004?
Sobretudo a consolidação do sistema de rotas, com aumento de frequências. O único destino novo é Barbados, mas é da Air Luxor Tours, o nosso operador. Continuamos a aguardar a designação para os voos regulares para o Brasil.



E Angola?
Já temos as autorizações governamentais quer de S. Tomé quer de Angola há algum tempo e estamos na fase final do processo, que é o acordo comercial com a companhia designada pelo Governo de angola, a TAG. Logo que essa formalidade esteja cumprida, a Air Luxor pode iniciar os seus voos. Não depende de nós, por nós já estaríamos a voar há algum tempo."
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Entrevista a Paulo Mirpuri

por JCS » 21/1/2004 19:16

Esta é a entrevista que saiu no Semanário Económico:




A companhia de aviação privada controlada pela família Mirpuri teve um início de ano conturbado, com reclamações dos passageiros, devido a atrasos nos voos e recolha de bagagem, e acusações de diversa ordem por parte da concorrência. Paulo Mirpuri diz que os acontecimentos foram empolados e esclarece as notícias que têm vindo a público sobre a empresa. Mantém o projecto de entrar em Bolsa e garante que as contas fecharam ¿no verde e dentro do previsto¿.


O ano começou mal para a Air Luxor, deixando uma péssima imagem para uma empresa que pretende entrar em Bolsa em breve...
Houve uma divulgação exagerada de um distúrbio pontual da operação, que foi empolado e cuja causa está identificada: o início da nossa actividade de self-handling [assistência em terra a passageiros] cuja eficiência não está ainda num nível optimizado, provocando os atrasos. Isso aconteceu no primeiro dia da operação e teve repercussões no dia seguinte. No terceiro dia já só tivemos um atraso superior a meia hora.



Se o contrato com a Portway, que vos fazia o handling, foi denunciado em Setembro, porque não se prepararam com maior antecedência?
Preparámo-nos e adquirimos logo os equipamentos todos nessa altura. O que foi penalizante é que a licença necessária só nos foi entregue no dia 31 de Dezembro. Os equipamentos foram todos adquiridos, mas nenhum pôde entrar no aeroporto antes disso.



Porque é que isso aconteceu?
A licença do INAC foi entregue nos últimos dez dias de Dezembro e a da ANA, que dá acesso à actividade, só no dia 31.



E a ANA não tinha de verificar a existência ou não dos equipamentos?

Estávamos num período de Natal, há equipamentos que são de tal maneira grandes que só podem circular em determinadas faixas horárias... Tínhamos gente contratada e equipamentos que só no dia 1 de madrugada puderam entrar no aeroporto e pôr a estrutura a funcionar. E sem a licença não tínhamos cem por cento de certezas que iríamos iniciar a actividade naquele dia. Entretanto a situação foi normalizada.



A culpa é da ANA, então...
Não quero atribuir culpas. Começamos com um nível sub-óptimo num altura de grande tráfego, há que admitir.



Tiveram também um problema na Madeira, com o trem de aterragem de um avião...
Houve, de facto, mas nunca esteve em causa a segurança das pessoas. O avião estava parado, foi rebocado da posição de estacionamento e antes de se pôr a andar em direcção à pista houve um problema no trem, que recolheu e o nariz baixou em conformidade. Não houve nenhuma quebra de material e as razões porque isso aconteceu estão a ser identificadas pelo fabricante, a Airbus.



Seja como for, perderam capacidade de frota...
Tivemos de retirar um avião da operação, o que corresponde a cerca de 6% da capacidade. E isso num altura de grande tráfego. Acabámos por ter de fretar aviões para minorar os atrasos e fizemo-lo em Espanha, mas havia uma greve dos controladores espanhóis o que não ajudou e tivemos de cancelar um voo. O INAC pediu para ser mantido informado, mas a situação foi regularizada e estamos disponíveis para quaisquer vistorias



Porque optaram pelo self handling? Teve a ver com dividas à Portway que, segundo algumas fontes, ultrapassavam já um milhão de euros?
Não é verdade. Temos contas correntes com muitos fornecedores. A companhia gira, por ano, cerca de 160 milhões de euros, entre o que compra e o que venda. Recusamos liminarmente o termo dívida. Não há qualquer valor em dívida à Portway, que foi contratada para fazer o handling de Faro em 2004 e durante a entrega do material no Porto não tivemos problemas em a contratar para alguns handlings pontuais até os equipamentos estarem operacionais. A relação é normal e a única questão foi um problema com um dano causado na porta de um dos nossos aviões. As partes decidiram que fossem os seguros a tratar e isso está a ser feito.



Não me respondeu porque optaram pelo self handling.
Porque investimos em aeroportos e em serviços de assistência a aeronaves. Temos a concessão do novo aeroporto de Bissau, temos um terminal próprio e assistência no aeroporto do Sal, em Cabo Verde, adquirimos uma empresa na Madeira e em Porto Santo e pretendemos exercer a actividade de self handling em Lisboa, Porto e Faro. A Air Luxor por si só justifica esse investimento.



Que investimento fizeram para iniciar esta operação?

Cerca de seis milhões de euros. Portanto, não era para não pagar um milhão que íamos pagar seis... Não faz sentido.



Já em relação à TAP há de facto uma dívida...
Não o é enquanto não for reconhecida e não a reconhecemos. Há uma divergência sobre uma factura de trabalhos efectuados num avião há cerca de três anos e, como não concordamos, a decisão foi deixada a terceiros. O processo está em tribunal, mas o montante, de cerca de 1,7 milhões de euros, está 100% aprovisionado. Se o tribunal decidir que a divida existe, será paga. No entanto, é importante referir que ouve um incidente com um carro da TAP que foi contra um avião nosso, e se algum saldo existe neste momento ele é certamente a favor da Air Luxor, já que o valor do dano causado é muito superior.



Como estão as vossas relações com a TAP?
Respeitamos a nossa concorrência e sempre que nos é pedida qualquer colaboração temos prestado. A TAP tem uma companhia charter a Yes e de vez em quando a Air Luxor tem disponibilizado aviões. Aí somos mais fornecedores... enfim, há uma conta corrente, mas não vou dizer que a Yes deve à Air Luxor. No nosso país, os prazos de pagamento são mais dilatados do que deveriam ser. A começar pelo Estado que, em subsídios de exploração da linha do Funchal entre 2002 e 2003, nos deve mais de seis milhões de euros.



Comenta-se que a Exxon só vos fornece combustível com pagamento à cabeça...
É mentira. Não pagamos à Exxon numa base diária e temos uma relação normalizada. Todos os anos fazemos concurso para o combustível e a nossa preferência foi para a Exxon. É boato atrás de boato... E tanto se insiste em levantar falsos testemunhos que às tantas há o perigo de as pessoas começarem a pensar que é verdade. Não há nenhuma companhia aérea que possa dizer que nunca teve um atraso, porque é uma inerência do seu próprio negócio. E as contas correntes com os fornecedores são transmitidas como dívidas à TAP, à Portway...



... à ANA, à ANAM, à SATA...
... e se calhar a mais 20 ou 30. Tudo falso. E depois fala-se de inspecções e toda a gente as conhece menos nós.



Mas há uma inspecção no caso das tarifas de 2003 para o Funchal, que violariam o contrato com o Estado...
Não fomos informados de nada. Soubemos pela imprensa e até agora não temos nenhuma comunicação do INAC nem da PGR. Houve uma situação semelhante em relação a 2002 sobre a qual a IGF já se pronunciou favoravelmente à Air Luxor. Esta semana a Ministra das Finanças deu ordem de pagamento do montante pedido por nós, na ordem dos 3,6 milhões de euros.



E há ou não em curso uma inspecção da Inspecção Geral do Trabalho devido a contratos de trabalho com pilotos realizados via empresas sediadas em off shores?
Há uma inspecção quando há dúvidas, e aqui não as há. Já comunicámos quais eram os casos de pilotos de aviação que no passado - situação que actualmente já não existe - foram contratados através de empresas especializadas nesse tipo de contratação.
E sediadas em off shores?
Umas sim, outras não... Sobre isso não há nada escondido ou para investigar. E se precisarmos actualmente de casos de reforço, não hesitaremos em fazer a mesma coisa. Porque a situação não é irregular.



Tendo a empresa sede em Portugal e sendo os pilotos aqui residentes, não considera que há fuga ao Fisco e à segurança social?
Não desde que os impostos devidos sejam pagos. Se contratamos mão de obra especializada numa outra empresa para suprir necessidades pontuais da companhia, não tem nada de irregular. Todos os nossos consultores jurídicos e fiscais o afirmam. É prática comum de uma série da companhias de aviação. É obvio que perante este ruído, nós iremos esperar mais algum tempo, para confirmar se há algo que seja preciso fazer, mas achamos que não.



Penso que terá sido o próprio secretário de Estado do Trabalho a confirmar que haveria em curso uma inspecção.
Que tenhamos conhecimento, não. Até hoje não recebemos absolutamente nada, nem um pedido de informações da IGT, nem nenhuma nota de culpa. Da parte da segurança social pedimos esclarecimento e enviámos dados e até agora nada.



Outro rumor que se tem ouvido é o de que, no âmbito de um processo judicial, o accionista da Air Luxor só não teria ficado detido porque pagou uma caução...
Outra mentira e essa é grave. Nunca fui chamado a ser ouvido por coisa nenhuma, até porque não há nenhuma razão para que isso aconteça, e muito menos paguei qualquer caução.



Tiveram algum problema com dois aviões que teriam sido substituídos por não estarem a ser pagas atempadamente as respectivas prestações do leasing?
A Air Luxor tem aviões em leasing operacional troca-os regularmente e entende-se com os seus lessors. Mas tudo o que a companhia faz tem sido motivo de notícia desde princípio de Dezembro.



Que explicação encontra para isso?
Dizendo o que penso estaria a fazer o mesmo de quem promoveu esta série de boatos. Por isso prefiro não comentar e deixar que cada um tirar as suas conclusões. Não nos cabe a nós colocar-nos no papel de vítima, que não queremos e não somos."






Agora cada tirará as suas conclusões daqui...

Cumprimentos

JCS
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Hobbes

por zé povinho » 21/1/2004 19:02

não foi copiuar-te, foi tentar dar um "toque" pessoal

porque se fosse quando DEUS quizer, era nunca. :P
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por artista_ » 21/1/2004 18:58

Epa Mozhawk!!!!

Também não deixas escapar uma?!!!! deixa lá os rapazes com os seus sonhos, alguns tornam-se realidade! :shock: :shock: :shock: :shock:

Essa das bagagens está demais Zé!!!!! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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Ze povinho

por Thomas Hobbes » 21/1/2004 18:57

Na air luxor e receber a bagagem quando DEUS QUISER :mrgreen: quando calhar é muito cedo
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
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por zé povinho » 21/1/2004 18:54

Air Luxor:

pague hoje,

viage prá semana, e

receba a bagagem quando calhar... :P
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por MozHawk » 21/1/2004 18:50

Dream on baby!

É tudo só e apenas uma questão de tempo. A megalomania, salvo raras excepções, nunca acaba bem... E a procissão ainda vai no adro.

Um abraço,

MozHawk
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IPO da Air Luxor concluído em Junho

por JCS » 21/1/2004 18:42

IPO da Air Luxor concluído em Junho


A oferta pública inicial (IPO) da companhia aérea Air Luxor, controlada pela família Mirpuri, deverá estar concluída até final de mês de Junho, adiantou hoje a administração da empresa. As estimativas anteriores apontavam para a conclusão do processo no primeiro trimestre de 2003.




"A oferta pública inicial (IPO) da companhia aérea Air Luxor, controlada pela família Mirpuri, deverá estar concluída até final de mês de Junho, adiantou hoje a administração da empresa. As estimativas anteriores apontavam para a conclusão do processo no primeiro trimestre de 2003.

De acordo com informação veiculada hoje pela administração da companhia aérea privada antes da conferência de imprensa para divulgar os detalhes da operação, o «road show» para a captação de investidores será entre Abril e Maio próximos.

Segundo a mesma fonte a operação terá uma componente de aumento de capital e outra de dispersão em bolsa, «que a companhia utilizará para o reforço da sua actividade».

Paulo Mirpuri, presidente da Mirpuri Holdings, explica que o objectivo desta operação «é crescer e prosseguir os investimentos na área do transporte aéreo».

Com um valor quantificado em 200 milhões de euros, a Air Luxor está a ser alvo deste momento de uma segunda avaliação, que estará concluída até ao final do mês de Fevereiro.

Companhia autonomiza áreas de negócio
No âmbito do processo de reestruturação que está a efectuar, a Air Luxor irá proceder à autonomização das áreas de manutenção (que passará a intitular-se «Air Luxor Technics»), «handling» (assistência em escala) e «charter» (voos comerciais não regulares).

À actividade «charter» será conferida uma marca própria, ainda por divulgar.

Já no negócio da assistência em escala, a Air Luxor Handling irá «assumir-se como candidata a uma licença de prestação de serviços a terceiros», avançou a mesma fonte.

A administração da transportadora aérea acredita que a empresa deverá figurar entre as 150 maiores companhias aéreas mundiais no ‘ranking’ de 2003, com um volume de 180 milhões de negócios, mais 75% face a 2002.

Em 2004 a meta é ultrapassar os 600 milhões de euros."


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