Certificados de Aforro - Tópico Geral
Re: Certificados de Aforro - Tópico Geral
Elias Escreveu:(apesar de já ter sido aberto um novo tópico sobre o produto, coloco aqui a notícia para ficar no histórico do tópico)
[
Não quero ser chato, mas certificados de Aforro é uma coisa, certificado de Tesouro Poupança Mais é outra....
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Re: Certificados de Aforro - Tópico Geral
(apesar de já ter sido aberto um novo tópico sobre o produto, coloco aqui a notícia para ficar no histórico do tópico)
Estado lança novos certificados de aforro com taxa de juro até 5%
ANA FERNANDES e ROSA SOARES 10/10/2013 - 11:23 (actualizado às 11:39)
Juros de 5% no quarto e quinto ano poderá ser acrescido de prémio adicional consoante crescimento do PIB.
O Governo criou novos certificados do aforro com taxas de juros que chegam aos 5% no quinto ano após a subscrição. Os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) podem ser subscritos a partir de 31 de Outubro, segundo a resolução do Conselho de Ministros publicada nesta quinta-feira em Diário da República.
Os novos certificados, que permitem o acesso de particulares a instrumentos de dívida pública com taxa garantida, poderão ter um prémio adicional nos últimos dois anos de subscrição consoante o crescimento do PIB e caso este ocorra. Este prémio poderá ser de 80% da taxa de crescimento do PIB real a valores de mercado.
As taxas oferecidas, 2,75% no primeiro ano, 3,75% no segundo ano, 4,75% no terceiro ano, e 5% no quarto e quinto ano, estão bem acima da remuneração oferecida pelos bancos, que, para prazos inferiores a um ano, não chegam aos 2%. A taxa dos certificados de aforro está actualmente acima dos 3%, muito acima da média dos depósitos da banca.
Os novos certificados, que terão um valor nominal de um euro, sendo que a quantidade mínima para a sua subscrição é de mil unidades, são inscritos em contas abertas junto da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).
Segundo o Governo, estes novos instrumentos que pretendem complementar a actual oferta de certificados de aforro são "vocacionados para investidores com menor necessidade de liquidez, promovendo-se assim o alargamento da base de investidores domésticos, essencial para assegurar eficazmente as necessidades de financiamento do Estado."
Embora este produto tenha um prazo de cinco anos, ao contrário dos certificados de aforro, que podem ser resgatados a qualquer momento, o novo produto só pode ser mobilizado a partir do primeiro ano de subscrição. Decorrido o primeiro ano, poderão ser efectuados resgates, a qualquer momento, "acarretando a perda total dos juros decorridos, desde o último vencimento de juros até à data de resgate", explica ainda o diploma.
O CTPM surge depois do Governo ter suspendido os certificados do Tesouro, que estavam associados às obrigações a 10 anos e que atingiram uma taxa elevada, acima dos 7%, e mantidos pelo prazo de 10 anos.
As taxas de juro são fixadas na data de subscrição e são garantidas até à sua amortização.
No que se refere ao regime fiscal, os juros e os prémios de remuneração estão sujeitos a IRS, com retenção na fonte, à data liberatória existente na data do vencimento dos juros. Actualmente, essa taxa, que se aplica à generalidade dos produtos de poupança, está fixada em 28%.
O diploma que consagra a criação do CTPM garante a totalidade do capital investido.
Segundo os últimos dados do IGCP, em Agosto, o saldo entre novas subscrições de Certificados de Aforro (CA), que atingiram 191 milhões de euros, e os resgates, num total de 60 milhões de euros, foi positivo em 131 milhões de euros, revelam os dados divulgados esta sexta-feira pelo IGCP. No total, o montante aplicado em CA confiado ao Estado ascende a 9919 mil milhões de euros.
Estado lança novos certificados de aforro com taxa de juro até 5%
ANA FERNANDES e ROSA SOARES 10/10/2013 - 11:23 (actualizado às 11:39)
Juros de 5% no quarto e quinto ano poderá ser acrescido de prémio adicional consoante crescimento do PIB.
O Governo criou novos certificados do aforro com taxas de juros que chegam aos 5% no quinto ano após a subscrição. Os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) podem ser subscritos a partir de 31 de Outubro, segundo a resolução do Conselho de Ministros publicada nesta quinta-feira em Diário da República.
Os novos certificados, que permitem o acesso de particulares a instrumentos de dívida pública com taxa garantida, poderão ter um prémio adicional nos últimos dois anos de subscrição consoante o crescimento do PIB e caso este ocorra. Este prémio poderá ser de 80% da taxa de crescimento do PIB real a valores de mercado.
As taxas oferecidas, 2,75% no primeiro ano, 3,75% no segundo ano, 4,75% no terceiro ano, e 5% no quarto e quinto ano, estão bem acima da remuneração oferecida pelos bancos, que, para prazos inferiores a um ano, não chegam aos 2%. A taxa dos certificados de aforro está actualmente acima dos 3%, muito acima da média dos depósitos da banca.
Os novos certificados, que terão um valor nominal de um euro, sendo que a quantidade mínima para a sua subscrição é de mil unidades, são inscritos em contas abertas junto da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).
Segundo o Governo, estes novos instrumentos que pretendem complementar a actual oferta de certificados de aforro são "vocacionados para investidores com menor necessidade de liquidez, promovendo-se assim o alargamento da base de investidores domésticos, essencial para assegurar eficazmente as necessidades de financiamento do Estado."
Embora este produto tenha um prazo de cinco anos, ao contrário dos certificados de aforro, que podem ser resgatados a qualquer momento, o novo produto só pode ser mobilizado a partir do primeiro ano de subscrição. Decorrido o primeiro ano, poderão ser efectuados resgates, a qualquer momento, "acarretando a perda total dos juros decorridos, desde o último vencimento de juros até à data de resgate", explica ainda o diploma.
O CTPM surge depois do Governo ter suspendido os certificados do Tesouro, que estavam associados às obrigações a 10 anos e que atingiram uma taxa elevada, acima dos 7%, e mantidos pelo prazo de 10 anos.
As taxas de juro são fixadas na data de subscrição e são garantidas até à sua amortização.
No que se refere ao regime fiscal, os juros e os prémios de remuneração estão sujeitos a IRS, com retenção na fonte, à data liberatória existente na data do vencimento dos juros. Actualmente, essa taxa, que se aplica à generalidade dos produtos de poupança, está fixada em 28%.
O diploma que consagra a criação do CTPM garante a totalidade do capital investido.
Segundo os últimos dados do IGCP, em Agosto, o saldo entre novas subscrições de Certificados de Aforro (CA), que atingiram 191 milhões de euros, e os resgates, num total de 60 milhões de euros, foi positivo em 131 milhões de euros, revelam os dados divulgados esta sexta-feira pelo IGCP. No total, o montante aplicado em CA confiado ao Estado ascende a 9919 mil milhões de euros.
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Resgates dos Certificados de Aforro continuam em queda
Marta Marques Silva
20/12/12 13:16
economico
Os Certificados de Aforro continuam a perder dinheiro mas o ritmo das retiradas voltou a diminuir.
Os portugueses resgataram em termos líquidos 21 milhões de euros em Novembro, o valor mais baixo desde Junho de 2009.
Em Setembro, o instituto que gere o crédito público introduziu alterações à taxa de juro dos Certificados de Aforro (CA) na tentativa de estancar as saídas deste instrumento, que duram desde o início de 2008. Desde então os portugueses retiraram em termos líquidos mais de oito mil milhões de euros dos CA.
Com as alterações introduzidas, os CA passaram a beneficiar de um prémio fixo de 2,75%, em vez de prémios crescentes a partir do segundo ano, que atingiam o máximo de 2,5% no décimo ano. Estas condições estarão em vigor até 31 de Dezembro de 2016, data após a qual serão retomadas as condições originais, e têm um limite de remuneração máxima de 5%.
Embora a remuneração deste produto permaneça indexada à taxa Euribor a três meses - actualmente em mínimos históricos - a introdução deste prémio fixo elevou a remuneração dos CA para valores superiores à taxa de juro da maioria dos depósitos a prazo. Em Dezembro, a remuneração dos CA da série C atinge os 3,162%.
Desde a entrada em vigor das novas condições os CA têm vindo a perder cada vez menos investimento. Em Setembro foram registadas saídas líquidas de 38 milhões de euros e, em Outubro de 26 milhões de euros. Já no último mês as retiradas somaram apenas 21 milhões de euros, valores que comparam com valores superiores a 200 milhões de euros nos meses anteriores.
Marta Marques Silva
20/12/12 13:16
economico
Os Certificados de Aforro continuam a perder dinheiro mas o ritmo das retiradas voltou a diminuir.
Os portugueses resgataram em termos líquidos 21 milhões de euros em Novembro, o valor mais baixo desde Junho de 2009.
Em Setembro, o instituto que gere o crédito público introduziu alterações à taxa de juro dos Certificados de Aforro (CA) na tentativa de estancar as saídas deste instrumento, que duram desde o início de 2008. Desde então os portugueses retiraram em termos líquidos mais de oito mil milhões de euros dos CA.
Com as alterações introduzidas, os CA passaram a beneficiar de um prémio fixo de 2,75%, em vez de prémios crescentes a partir do segundo ano, que atingiam o máximo de 2,5% no décimo ano. Estas condições estarão em vigor até 31 de Dezembro de 2016, data após a qual serão retomadas as condições originais, e têm um limite de remuneração máxima de 5%.
Embora a remuneração deste produto permaneça indexada à taxa Euribor a três meses - actualmente em mínimos históricos - a introdução deste prémio fixo elevou a remuneração dos CA para valores superiores à taxa de juro da maioria dos depósitos a prazo. Em Dezembro, a remuneração dos CA da série C atinge os 3,162%.
Desde a entrada em vigor das novas condições os CA têm vindo a perder cada vez menos investimento. Em Setembro foram registadas saídas líquidas de 38 milhões de euros e, em Outubro de 26 milhões de euros. Já no último mês as retiradas somaram apenas 21 milhões de euros, valores que comparam com valores superiores a 200 milhões de euros nos meses anteriores.
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Certificados de Aforro ganham nova vida em 2013
Marta Marques Silva
11/11/12 18:00
Em Setembro, o Governo aumentou a remuneração destes títulos, para valores superiores a 3%.
O mais antigo produto de aforro do Estado voltou a entrar na corrida pelas poupanças dos portugueses. Numa manobra de reanimação por parte do Governo, um dos mais icónicos produtos de aforro dos portugueses passou a pagar, desde Setembro, uma taxa de juro bruta superior a 3%. Uma remuneração que fica acima da maioria dos depósitos a prazo comercializados actualmente pelas instituições bancárias, os concorrentes mais directos dos Certificados de Aforro.
Depois de uma fuga de capitais que durou 41 meses consecutivos, a instituição que gere o crédito público decidiu finalmente agir aumentando a remuneração associada aos Certificados de Aforro. O IGCP introduziu assim um prémio de 2,75% (275 pontos base) para os certificados da série C, a única actualmente em comercialização, para vigorar até final de 2016. Um prémio que coloca os juros brutos deste produto em 3,17%, para as novas subscrições em Novembro, o que compara com os 0,42% que estes certificados pagariam mediante as regras antigas.
E se no primeiro mês em que a medida vigorou não foi suficiente para voltar a captar investimento líquido, pelo menos convenceu muitos investidores a não resgatarem os seus certificados. Em Setembro o Estado perdeu "apenas" 38 milhões de euros com este produto, quando desde Julho de 2010 registava saídas líquidas mensais superiores a 100 milhões de euros.
Os certificados da série C não foram os únicos beneficiados com esta medida. O IGCP aumentou também a remuneração associada aos produtos da série B, concedendo-lhes um prémio adicional de 100 pontos base. Embora já não se encontre em comercialização, esta série representa 94% do total investido em certificados - a série C representa apenas 1,59% - o que significa que era urgente estancar a fuga de capitais desta série. Ainda mais porque, dos 9,7 mil milhões de euros que continuam investidos neste produto, quase 4,2 mil milhões correspondem a juros a serem pagos pelo Estado aos aforradores no momento do resgate. Juros que estão concentrados, quase na totalidade, nesta série B. Trata-se de dinheiro do qual o país não dispõe, o que obrigaria Portugal a aumentar o nível de financiamento por outras vias, nomeadamente nos mercados de dívida de curto-prazo.
O início da fuga dos Certificados de Aforro começou com a comercialização da série C e com a revisão da série B, no início de 2008. Na altura o Governo alterou a fórmula de cálculo de juros deste produto, baixando abruptamente a sua remuneração. Desde então, mais de 230.000 subscritores abandonaram este produto, resgatando quase 8,5 mil milhões de euros. Uma conjuntura que foi ainda agravada nos últimos anos, dada a necessidade de muitas famílias recorrerem a poupanças, mas principalmente devido à concorrência dos depósitos a prazo até meados deste ano.
Com a introdução dos prémios de remuneração, o Governo não antecipa entradas de capital significativas em 2013, mas também já não prevê resgates líquidos na ordem dos dois mil milhões de euros anuais como até então. De acordo com o Orçamento do Estado, o Governo prevê captar 141 milhões de euros com este produto em 2013.
Trabalho publicado na edição de 31 de Outubro de 2012 do Diário Económico
Marta Marques Silva
11/11/12 18:00
Em Setembro, o Governo aumentou a remuneração destes títulos, para valores superiores a 3%.
O mais antigo produto de aforro do Estado voltou a entrar na corrida pelas poupanças dos portugueses. Numa manobra de reanimação por parte do Governo, um dos mais icónicos produtos de aforro dos portugueses passou a pagar, desde Setembro, uma taxa de juro bruta superior a 3%. Uma remuneração que fica acima da maioria dos depósitos a prazo comercializados actualmente pelas instituições bancárias, os concorrentes mais directos dos Certificados de Aforro.
Depois de uma fuga de capitais que durou 41 meses consecutivos, a instituição que gere o crédito público decidiu finalmente agir aumentando a remuneração associada aos Certificados de Aforro. O IGCP introduziu assim um prémio de 2,75% (275 pontos base) para os certificados da série C, a única actualmente em comercialização, para vigorar até final de 2016. Um prémio que coloca os juros brutos deste produto em 3,17%, para as novas subscrições em Novembro, o que compara com os 0,42% que estes certificados pagariam mediante as regras antigas.
E se no primeiro mês em que a medida vigorou não foi suficiente para voltar a captar investimento líquido, pelo menos convenceu muitos investidores a não resgatarem os seus certificados. Em Setembro o Estado perdeu "apenas" 38 milhões de euros com este produto, quando desde Julho de 2010 registava saídas líquidas mensais superiores a 100 milhões de euros.
Os certificados da série C não foram os únicos beneficiados com esta medida. O IGCP aumentou também a remuneração associada aos produtos da série B, concedendo-lhes um prémio adicional de 100 pontos base. Embora já não se encontre em comercialização, esta série representa 94% do total investido em certificados - a série C representa apenas 1,59% - o que significa que era urgente estancar a fuga de capitais desta série. Ainda mais porque, dos 9,7 mil milhões de euros que continuam investidos neste produto, quase 4,2 mil milhões correspondem a juros a serem pagos pelo Estado aos aforradores no momento do resgate. Juros que estão concentrados, quase na totalidade, nesta série B. Trata-se de dinheiro do qual o país não dispõe, o que obrigaria Portugal a aumentar o nível de financiamento por outras vias, nomeadamente nos mercados de dívida de curto-prazo.
O início da fuga dos Certificados de Aforro começou com a comercialização da série C e com a revisão da série B, no início de 2008. Na altura o Governo alterou a fórmula de cálculo de juros deste produto, baixando abruptamente a sua remuneração. Desde então, mais de 230.000 subscritores abandonaram este produto, resgatando quase 8,5 mil milhões de euros. Uma conjuntura que foi ainda agravada nos últimos anos, dada a necessidade de muitas famílias recorrerem a poupanças, mas principalmente devido à concorrência dos depósitos a prazo até meados deste ano.
Com a introdução dos prémios de remuneração, o Governo não antecipa entradas de capital significativas em 2013, mas também já não prevê resgates líquidos na ordem dos dois mil milhões de euros anuais como até então. De acordo com o Orçamento do Estado, o Governo prevê captar 141 milhões de euros com este produto em 2013.
Trabalho publicado na edição de 31 de Outubro de 2012 do Diário Económico
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jcms Escreveu:Como impedir o movimentador de levantar os certificados de aforro da série B, sem o eliminar da conta?
Será que é possível?
Já me aconteceu uma situação semelhante no passado.
Podes ir a uma estação central dos correios (p.ex. nos Restauradores) e pedes para retirar o movimentador. São emitidos novos certificados, com a data que tinham anterirmente, mas já sem o movimentador.
Podes-me mandar mp se tiveres dúvidas.
Curioso:
Tens toda a razão-
O teu cálculo da taxa de juros da série B está perfeito.
O que o Jornal de Negócios divulgou é que está errado.
Realmente a taxa de remuneração bruta com as duas alcavalas ( 2% de permanência +1% referido na portaria ) é proxima dos 3,3%%, mais concretamente:
0,6x0,468%+1%+2%= 3,2808%
Um abraço
Tens toda a razão-
O teu cálculo da taxa de juros da série B está perfeito.
O que o Jornal de Negócios divulgou é que está errado.
Realmente a taxa de remuneração bruta com as duas alcavalas ( 2% de permanência +1% referido na portaria ) é proxima dos 3,3%%, mais concretamente:
0,6x0,468%+1%+2%= 3,2808%
Um abraço
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Parece haver por alguma confusão em relação à série B.
Deixo em anexo o Diário da República que informa que a série B até 2017 será calculada pela fórmula:
0,6xTBA(que corresponde à média da euribor a 3 meses)+2(prémio de permanência)+1(acréscimo de prémio).
Aos valores actuais o valor fica para Setembro por volta dos 3,3% (bruto)
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
Portaria n.º 268-C/2012
de 31 de agosto
A série B dos certificados de aforro foi criada pelo
Decreto -Lei n.º 172 -B/86, de 30 de junho, tendo a sua
subscrição sido fechada pela Portaria n.º 73 -A/2008, de
23 de janeiro.
A Portaria n.º 73 -B/2008, de 23 de janeiro, estabeleceu
que taxa de juro base a ser paga aos titulares de certificados
de aforro da série B seria calculada através da
fórmula — 0,60 × TBA (taxa base anual).
Manda o Governo, em aplicação do disposto na alínea b)
do artigo 15.º do Decreto -Lei n.º 172 -B/86, de 30 de junho,
pela Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças
o seguinte:
Artigo 1.º
A taxa de juro base dos certificados de aforro da série B
fixada na Portaria n.º 73 -B/2008, de 23 de janeiro, é acrescida
de um prémio de 1,0 % (100 pontos base) a partir do
próximo período de contagem de juros até 31 de dezembro
de 2016.
Artigo 2.º
Durante o período referido no artigo anterior os prémios
de permanência fixados no n.º 3 da Portaria n.º 1219/91,
de 26 de dezembro, mantêm -se em vigor.
Artigo 3.º
A partir de 1 de janeiro de 2017 a taxa de juro base dos certificados
de aforro da série B fixada na Portaria n.º 73 -B/2008,
de 23 de janeiro, deixa de ter o acréscimo estabelecido no
artigo 1.º
Artigo 4.º
Da aplicação do prémio previsto no artigo 1.º não pode
resultar uma taxa de remuneração superior a 5 %.
Artigo 5.º
A presente Portaria entra em vigor no dia 1 de setembro
de 2012
Deixo em anexo o Diário da República que informa que a série B até 2017 será calculada pela fórmula:
0,6xTBA(que corresponde à média da euribor a 3 meses)+2(prémio de permanência)+1(acréscimo de prémio).
Aos valores actuais o valor fica para Setembro por volta dos 3,3% (bruto)
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
Portaria n.º 268-C/2012
de 31 de agosto
A série B dos certificados de aforro foi criada pelo
Decreto -Lei n.º 172 -B/86, de 30 de junho, tendo a sua
subscrição sido fechada pela Portaria n.º 73 -A/2008, de
23 de janeiro.
A Portaria n.º 73 -B/2008, de 23 de janeiro, estabeleceu
que taxa de juro base a ser paga aos titulares de certificados
de aforro da série B seria calculada através da
fórmula — 0,60 × TBA (taxa base anual).
Manda o Governo, em aplicação do disposto na alínea b)
do artigo 15.º do Decreto -Lei n.º 172 -B/86, de 30 de junho,
pela Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças
o seguinte:
Artigo 1.º
A taxa de juro base dos certificados de aforro da série B
fixada na Portaria n.º 73 -B/2008, de 23 de janeiro, é acrescida
de um prémio de 1,0 % (100 pontos base) a partir do
próximo período de contagem de juros até 31 de dezembro
de 2016.
Artigo 2.º
Durante o período referido no artigo anterior os prémios
de permanência fixados no n.º 3 da Portaria n.º 1219/91,
de 26 de dezembro, mantêm -se em vigor.
Artigo 3.º
A partir de 1 de janeiro de 2017 a taxa de juro base dos certificados
de aforro da série B fixada na Portaria n.º 73 -B/2008,
de 23 de janeiro, deixa de ter o acréscimo estabelecido no
artigo 1.º
Artigo 4.º
Da aplicação do prémio previsto no artigo 1.º não pode
resultar uma taxa de remuneração superior a 5 %.
Artigo 5.º
A presente Portaria entra em vigor no dia 1 de setembro
de 2012
Com a alteração agora feita a remuneração dos certificados de aforro passou a ser maior que a de 3 meses oferecida por qualquer Banco em Portugal.
Passou-se assim, da menor taxa para a mais elevada.
O Estado não tem dinheiro e, desesperadamente, toma esta decisão, para resolver a sua falta de liquidez.
Será que foi tomado em conta o facto de esta medida fazer com que muitas pessoas comecem a pôr o dinheiro em certificados de aforro, em vez de D.Prazo e que para resolver o problema de liquidez do Estado o Governo está a a contribuir para afundar ainda mais a Banca?
Abraço
Passou-se assim, da menor taxa para a mais elevada.
O Estado não tem dinheiro e, desesperadamente, toma esta decisão, para resolver a sua falta de liquidez.
Será que foi tomado em conta o facto de esta medida fazer com que muitas pessoas comecem a pôr o dinheiro em certificados de aforro, em vez de D.Prazo e que para resolver o problema de liquidez do Estado o Governo está a a contribuir para afundar ainda mais a Banca?
Abraço
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As remunerações dos Certificados de Aforro vão sofrer alterações a partir do dia 1 de Setembro e até 2016. As Finanças suspenderam o prémio progressivo para um fixo, o que coloca o retorno deste investimento em torno dos 3,2%.
O Governo decidiu alterar as condições que estão a ser implementadas nos Certificados de Aforro, depois de se verificar “a uma redução significativa” de captação de poupanças. Assim, passa a haver um fixo em vez do progressivo que actualmente vigora.
Estas alterações vão entrar em vigor no dia 1 de Setembro, próximo sábado, e têm validade até 31 de Dezembro de 2016. No máximo a remuneração destes produtos pode atingir os 5%.
Assim, para a Série B determinou-se que o prémio fixo seria de 1%, o que coloca a remuneração actual nos 3,2808%. Actualmente o prémio da Série B é “de 0,25% no segundo semestre de capitalização e aumenta 0,25% em cada um dos semestres seguintes até atingir 2%”, de acordo com as regras publicadas no site do IGCP. O que significa que, com as regras actuais, quem tem Certificados da Série B há quatro anos recebe um prémio de 2%, ou seja passará a receber menos do que actualmente. Recorde-se que as subscrições da Série B terminaram em 2008.
No caso da Série C, o prémio fixo será de 2,75%, o que coloca a remuneração actual nos 3,268%. As regras que estão em vigor até amanhã determinam que o prémio seria de 0,5% no segundo ano, 0,75% no terceiro, 1% do quarto ao sétimo, 1,25% no oitavo, 1,5% no nono e 2,5 no décimo ano. Ou seja, o prémio fixo vai compensar para todos os subscritores, face às actuais regas. Isto porque esta série foi criada em 2008. O que significa que, no máximo, há subscritores que têm estes certificados há três anos.
As remunerações dos Certificados de Aforro continuam a ser indexas às taxas de juro de curto prazo, o que significa que o retorno deste investimento vai depender da evolução das taxas Euribor, tal como acontece actualmente. Mas, o Executivo colocou um limite. A taxa final não poderá ultrapassar os 5%.
“Estas condições excepcionais de remuneração estarão em vigor de 1 de Setembro de 2012 até 31 de Dezembro de 2016, data após a qual serão retomadas as condições originais”, explica o Ministério das Finanças em comunicado.
As alterações anunciadas, e que passam também pelo fim da subscrição dos Certificados do Tesouro, estão relacionadas com a baixa atractividade destes produtos de poupança, explica o Ministério. Sendo os certificados uma forma de financiamento do Estado, o Governo aumenta assim os juros pagos de forma a tentar atrair mais investidores. O comunicado diz mesmo que as condições actuais destes produtos são “desadequadas”, uma vez que há alternativas com retornos mais actractivos.
Fonte Jornal de Negocios
Link:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=575751
O Governo decidiu alterar as condições que estão a ser implementadas nos Certificados de Aforro, depois de se verificar “a uma redução significativa” de captação de poupanças. Assim, passa a haver um fixo em vez do progressivo que actualmente vigora.
Estas alterações vão entrar em vigor no dia 1 de Setembro, próximo sábado, e têm validade até 31 de Dezembro de 2016. No máximo a remuneração destes produtos pode atingir os 5%.
Assim, para a Série B determinou-se que o prémio fixo seria de 1%, o que coloca a remuneração actual nos 3,2808%. Actualmente o prémio da Série B é “de 0,25% no segundo semestre de capitalização e aumenta 0,25% em cada um dos semestres seguintes até atingir 2%”, de acordo com as regras publicadas no site do IGCP. O que significa que, com as regras actuais, quem tem Certificados da Série B há quatro anos recebe um prémio de 2%, ou seja passará a receber menos do que actualmente. Recorde-se que as subscrições da Série B terminaram em 2008.
No caso da Série C, o prémio fixo será de 2,75%, o que coloca a remuneração actual nos 3,268%. As regras que estão em vigor até amanhã determinam que o prémio seria de 0,5% no segundo ano, 0,75% no terceiro, 1% do quarto ao sétimo, 1,25% no oitavo, 1,5% no nono e 2,5 no décimo ano. Ou seja, o prémio fixo vai compensar para todos os subscritores, face às actuais regas. Isto porque esta série foi criada em 2008. O que significa que, no máximo, há subscritores que têm estes certificados há três anos.
As remunerações dos Certificados de Aforro continuam a ser indexas às taxas de juro de curto prazo, o que significa que o retorno deste investimento vai depender da evolução das taxas Euribor, tal como acontece actualmente. Mas, o Executivo colocou um limite. A taxa final não poderá ultrapassar os 5%.
“Estas condições excepcionais de remuneração estarão em vigor de 1 de Setembro de 2012 até 31 de Dezembro de 2016, data após a qual serão retomadas as condições originais”, explica o Ministério das Finanças em comunicado.
As alterações anunciadas, e que passam também pelo fim da subscrição dos Certificados do Tesouro, estão relacionadas com a baixa atractividade destes produtos de poupança, explica o Ministério. Sendo os certificados uma forma de financiamento do Estado, o Governo aumenta assim os juros pagos de forma a tentar atrair mais investidores. O comunicado diz mesmo que as condições actuais destes produtos são “desadequadas”, uma vez que há alternativas com retornos mais actractivos.
Fonte Jornal de Negocios
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http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=575751
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Estado melhora remuneração dos certificados de aforro
Rui Barroso
30/08/12 21:00
economico
Após suspender a subscrição dos certificados do Tesouro, o Governo anunciou uma melhoria da remuneração dos certificados de aforro.
O Governo vai melhorar a remuneração dos certificados de aforro, com efeito a partir de 1 de Setembro. Num comunicado, o Ministério das Finanças anunciou que a "melhoria de remuneração traduz-se, para a Série B, no acréscimo de um prémio fixo de 1,0%, o que se traduz numa remuneração actual de 3.2808%. Para a Série C, de subscrição aberta, suspende-se o prémio actual e substitui-se por um prémio fixo de 2,75%, obtendo-se uma remuneração actual de 3,268%".
As condições excepcionais de remuneração estarão em vigor até 31 de Dezembro de 2016, "data após a qual serão retomadas as condições originais, e estabelece-se um limite máximo de remuneração de 5%", refere o Governo.
O anúncio da melhoria da remuneração surge poucas horas depois do IGCP ter anunciado a suspensão da subscrição dos certificados do tesouro, que ofereciam, a partir do quinto ano, uma rendibilidade mais atractivas que os certificados de aforro. O Governo justificou o fim deste instrumento com "o reduzido sucesso do produto".
Além destas medidas, o Ministério das Finanças afirmou que "o IGCP encontra-se a estudar a criação de novos produtos de poupança a colocar à subscrição oportunamente" já que considera "a captação de poupança gerada no país uma componente importante da estratégia a implementar".
Rui Barroso
30/08/12 21:00
economico
Após suspender a subscrição dos certificados do Tesouro, o Governo anunciou uma melhoria da remuneração dos certificados de aforro.
O Governo vai melhorar a remuneração dos certificados de aforro, com efeito a partir de 1 de Setembro. Num comunicado, o Ministério das Finanças anunciou que a "melhoria de remuneração traduz-se, para a Série B, no acréscimo de um prémio fixo de 1,0%, o que se traduz numa remuneração actual de 3.2808%. Para a Série C, de subscrição aberta, suspende-se o prémio actual e substitui-se por um prémio fixo de 2,75%, obtendo-se uma remuneração actual de 3,268%".
As condições excepcionais de remuneração estarão em vigor até 31 de Dezembro de 2016, "data após a qual serão retomadas as condições originais, e estabelece-se um limite máximo de remuneração de 5%", refere o Governo.
O anúncio da melhoria da remuneração surge poucas horas depois do IGCP ter anunciado a suspensão da subscrição dos certificados do tesouro, que ofereciam, a partir do quinto ano, uma rendibilidade mais atractivas que os certificados de aforro. O Governo justificou o fim deste instrumento com "o reduzido sucesso do produto".
Além destas medidas, o Ministério das Finanças afirmou que "o IGCP encontra-se a estudar a criação de novos produtos de poupança a colocar à subscrição oportunamente" já que considera "a captação de poupança gerada no país uma componente importante da estratégia a implementar".
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Elias Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:Elias, mas afinal esta "coisa" chamada de país não tem quem no aspecto financeiro saiba de marketing enough para promover a captação de poupança em favor do Estado que tanto necessita de financiamento?
Eu acho que neste momento as prioridades do Estado são outras: em vez de ser a de se financiar pagando juros interessantes passou a ser a de se financiar por via da cobrança de juros sobre o guito que empresta aos bancos. Ou seja, em vez de ser "pagar menos juros" é "cobrar mais juros"
Lol, mas isso, para o que é necessário, são pouco mais que trocos...
Não há visão? Nem com as multiópticas?

Dom_Quixote Escreveu:Elias, mas afinal esta "coisa" chamada de país não tem quem no aspecto financeiro saiba de marketing enough para promover a captação de poupança em favor do Estado que tanto necessita de financiamento?
Eu acho que neste momento as prioridades do Estado são outras: em vez de ser a de se financiar pagando juros interessantes passou a ser a de se financiar por via da cobrança de juros sobre o guito que empresta aos bancos. Ou seja, em vez de ser "pagar menos juros" é "cobrar mais juros"

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Certificados de Aforro e do Tesouro nunca pagaram tão pouco
Eudora Ribeiro - economico
01/08/12 16:14
O juro para quem subscrever certificados do Tesouro no próximo mês será inferior a 1%. Já o certificados de aforro cai para 0,635%.
Os dados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) não deixam margem para dúvidas. Os Certificados do Tesouro e de Aforro estão a pagar juros cada vez mais baixos.
No caso dos Certificados do Tesouro subscritos em Agosto, vão pagar uma taxa de 0,95% para os períodos de permanência inferiores a cinco anos, sendo a primeira vez que remuneram menos de 1%.
Já a taxa ilíquida anual para as aplicações a cinco e a dez anos mantém-se em 6,80% e 7,10%, respectivamente, níveis registados desde Abril do ano passado, quando o IGCP decidiu congelar as taxas devido ao agravamento dos juros das obrigações soberanas a 10 anos no mercado.
Também de acordo com o IGCP, a taxa de juro bruta para as novas subscrições de Certificados de Aforro, em Agosto, foi fixada em 0,635%, o valor mais baixo de que há registo.
A descida contínua da remuneração da rendibilidade dos certificados tem motivado, de resto, uma fuga de investidores, a par da concorrência dos depósitos a prazo. De acordo com dados divulgados na semana passada, os portugueses retiram mais de 1.200 milhões dos certificados de aforro até Junho. Já em relação aos certificados do tesouro, o saldo das subscrições foi positivo em 74 milhões de euros no primeiro semestre.
Eudora Ribeiro - economico
01/08/12 16:14
O juro para quem subscrever certificados do Tesouro no próximo mês será inferior a 1%. Já o certificados de aforro cai para 0,635%.
Os dados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) não deixam margem para dúvidas. Os Certificados do Tesouro e de Aforro estão a pagar juros cada vez mais baixos.
No caso dos Certificados do Tesouro subscritos em Agosto, vão pagar uma taxa de 0,95% para os períodos de permanência inferiores a cinco anos, sendo a primeira vez que remuneram menos de 1%.
Já a taxa ilíquida anual para as aplicações a cinco e a dez anos mantém-se em 6,80% e 7,10%, respectivamente, níveis registados desde Abril do ano passado, quando o IGCP decidiu congelar as taxas devido ao agravamento dos juros das obrigações soberanas a 10 anos no mercado.
Também de acordo com o IGCP, a taxa de juro bruta para as novas subscrições de Certificados de Aforro, em Agosto, foi fixada em 0,635%, o valor mais baixo de que há registo.
A descida contínua da remuneração da rendibilidade dos certificados tem motivado, de resto, uma fuga de investidores, a par da concorrência dos depósitos a prazo. De acordo com dados divulgados na semana passada, os portugueses retiram mais de 1.200 milhões dos certificados de aforro até Junho. Já em relação aos certificados do tesouro, o saldo das subscrições foi positivo em 74 milhões de euros no primeiro semestre.
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Dom_Quixote Escreveu:Ainda há quem faça aplicações em certificados de aforro?
Eu acho que ainda há muito (em parte porquea a iliteracia financeira é grande neste país) mas o capital tem vindo a sair a grande velocidade.
Como se vê por esta notícia de ontem:
Aforro: portugueses tiram mais de 1,2 mil milhões em 6 meses
PorRedacção RL 2012-07-25 11:24
Em apenas um mês, o de junho, os portugueses retiraram 172 milhões de euros dos certificados de aforro. Um valor a juntar aos restantes meses que, no total do semestre, somam 1.245 milhões de euros que foram retirados destes títulos de dívida pública, revela esta quarta-feira o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP).
Ao mesmo tempo, foram investidos, em junho, apenas 19 milhões. O saldo mensal fica assim, mais uma vez, negativo: menos 154 milhões de euros, face a maio. Este é o 39º mês consecutivo de resgates deste produto de poupança.
Já os certificados do Tesouro conseguem manter-se em terreno positivo, mas pouco. Os portugueses investiram 14 milhões e retiraram 5 milhões de euros. Contas feitas, o saldo mensal atinge os 1.382 milhões, apenas mais 8 milhões do que em maio, diz o Boletim Mensal do IGCP.
A fuga dos investidores deste produto de poupança deve-se à sua fraca rentabilidade, devido às Euribor, atualmente, nos valores mais baixos de sempre.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/din ... -3851.html
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Certificados de aforro vão pagar taxa líquida abaixo de 0,5% em Agosto
26 Julho 2012 | 19:19
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
Forte queda dos juros do mercado atiram rendibilidade para novo mínimo histórico. Mesmo com prémios, taxa é de 1,5%
A taxa dos certificados de aforro vai voltar a descer. Quem subscrever este produto de poupança do Estado, ou tiver revisão da taxa no mês de Agosto, vai contar com o juro mais baixo de sempre, reflectindo a forte queda das Euribor, após o corte no preço do dinheiro por parte do Banco Central Europeu (BCE). Rendibilidade líquida vai ser inferior a 0,5%.
26 Julho 2012 | 19:19
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
Forte queda dos juros do mercado atiram rendibilidade para novo mínimo histórico. Mesmo com prémios, taxa é de 1,5%
A taxa dos certificados de aforro vai voltar a descer. Quem subscrever este produto de poupança do Estado, ou tiver revisão da taxa no mês de Agosto, vai contar com o juro mais baixo de sempre, reflectindo a forte queda das Euribor, após o corte no preço do dinheiro por parte do Banco Central Europeu (BCE). Rendibilidade líquida vai ser inferior a 0,5%.
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É difícil de dizer. Tem havido aqui um grande jogo de acordos entre privados e estado, de modo que nem se percebe bem como afectou os particulares.
Mas o risco existe. Não há legislação que proteja mais os certificados de tesouro do que as obrigações do tesouro, logo teoricamente podiam os dois apanhar por igual.
A vantagem das obrigações é que paga mais que os certificados. A desvantagem é que mobilização antecipada pode (ou não) dar prejuízo, enquanto que nos certificados só se perde o juro decorrido desde a última data de pagamento.
Se quer investir no longo prazo, mas sem o risco de levar com um haircut (que os especialistas dizem ocorrerá em Portugal, não se sabe é quando), nesse caso existe um depósito a prazo no PrivatBank a 5 anos que paga 6% TANB. Penso que seja uma alternativa mais segura do que dívida pública
Mas o risco existe. Não há legislação que proteja mais os certificados de tesouro do que as obrigações do tesouro, logo teoricamente podiam os dois apanhar por igual.
A vantagem das obrigações é que paga mais que os certificados. A desvantagem é que mobilização antecipada pode (ou não) dar prejuízo, enquanto que nos certificados só se perde o juro decorrido desde a última data de pagamento.
Se quer investir no longo prazo, mas sem o risco de levar com um haircut (que os especialistas dizem ocorrerá em Portugal, não se sabe é quando), nesse caso existe um depósito a prazo no PrivatBank a 5 anos que paga 6% TANB. Penso que seja uma alternativa mais segura do que dívida pública
dúvida sobre os certificados de tesouro
boa tarde a todos!
será que alguém consegue esclarecer-me uma dúvida sobre certificados de tesouro portugueses, que é a seguinte:
estou a pensar aplicar parte de um pequeno fundo de poupança constituído em nome do meu filho em certificados de tesouro, por oferecerem actualmente uma rentabilidade interessante. a minha dúvida está relacionada com o risco associado a este produto, no caso de acontecer um 'haircut' em Portugal, como sucedeu na Grécia.
se tal 'evento' ocorrer em Portugal, os CT serão igualmente 'chamados' a participar nessa operação?
ou seja, existe o risco de perder de facto parte do investimento num cenário destes?
como ele só tem 2 anos, o horizonte temporal do investimento pode ser longo, pelo que gostaria de obter uma rentabilidade decente, o que actualmente é permitido pelos CT, com taxas de cerca 5% ao ano (desde que detidos até à maturidade).
desde já, obrigado pela ajuda!
bons negócios!
será que alguém consegue esclarecer-me uma dúvida sobre certificados de tesouro portugueses, que é a seguinte:
estou a pensar aplicar parte de um pequeno fundo de poupança constituído em nome do meu filho em certificados de tesouro, por oferecerem actualmente uma rentabilidade interessante. a minha dúvida está relacionada com o risco associado a este produto, no caso de acontecer um 'haircut' em Portugal, como sucedeu na Grécia.
se tal 'evento' ocorrer em Portugal, os CT serão igualmente 'chamados' a participar nessa operação?
ou seja, existe o risco de perder de facto parte do investimento num cenário destes?
como ele só tem 2 anos, o horizonte temporal do investimento pode ser longo, pelo que gostaria de obter uma rentabilidade decente, o que actualmente é permitido pelos CT, com taxas de cerca 5% ao ano (desde que detidos até à maturidade).
desde já, obrigado pela ajuda!
bons negócios!
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Juro líquido dos certificados de aforro baixa os 1%
26 Janeiro 2012 | 19:46
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
Taxa oferecida vai descer pelo terceiro mês consecutivo. Retorno líquido penalizado pelo aumento da tributação
Os certificados de aforro vão render ainda menos a partir do próximo mês, tendo em conta a queda acentuada das taxas de mercado que servem de indexante para o produto de poupança do Estado. Juros oferecidos sofrem a maior queda em mais de dois anos, levando a remuneração líquida a baixar, novamente, a fasquia de 1%.
26 Janeiro 2012 | 19:46
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
Taxa oferecida vai descer pelo terceiro mês consecutivo. Retorno líquido penalizado pelo aumento da tributação
Os certificados de aforro vão render ainda menos a partir do próximo mês, tendo em conta a queda acentuada das taxas de mercado que servem de indexante para o produto de poupança do Estado. Juros oferecidos sofrem a maior queda em mais de dois anos, levando a remuneração líquida a baixar, novamente, a fasquia de 1%.
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Portugueses retiram quatro mil milhões dos certificados de aforro em 2011
23.01.2012 - 17:36 Por Rosa Soares - publico
No mês de Dezembro, os portugueses continuaram a retirar dinheiro dos certificados de aforro (CA), agravando uma tendência que dura há mais de dois anos. No total de 2011, foram retirados 4086 milhões de euros, um valor que está dentro do previsto pelo Governo, que esperava uma saída de 4080 milhões.
O montante de resgates em 2011 ficou bem acima dos 1400 mil milhões de euros resgatados em 2010. A baixa rentabilidade oferecida pelos CA, particularmente no caso das últimas séries, face a outros produtos financeiros, como os depósitos bancários, justificam boa parte dos resgates.
Em Dezembro de 2011, o saldo líquido foi negativo em 266 milhões de euros. No último mês do ano, as novas subscrições de CA ascenderam a 28 milhões de euros e os resgates a 294 milhões de euros.
Nos Certificados do Tesouro (CT), as subscrições em Dezembro estão acima dos resgates, mas o novo produto financeiro associado à Dívida pública esteve longe de conseguir atrair os montantes previstos pelo Governo. No último mês do ano, foram aplicados 41 milhões de euros e resgatados 26 milhões.
No saldo anual, foram aplicados nos CT 618 milhões de euros, quando o Governo admitia que atingisse os 742 milhões de euros
Em cerca de um ano e meio de existência dos CT, o saldo acumulado é de 1308 milhões de euros. O novo produto financeiro oferece uma taxa de rentabilidade bem mais elevada que os CA. No entanto, a crise da dívida soberana na Europa aumentou o risco do produto gerido pelo Estado.
23.01.2012 - 17:36 Por Rosa Soares - publico
No mês de Dezembro, os portugueses continuaram a retirar dinheiro dos certificados de aforro (CA), agravando uma tendência que dura há mais de dois anos. No total de 2011, foram retirados 4086 milhões de euros, um valor que está dentro do previsto pelo Governo, que esperava uma saída de 4080 milhões.
O montante de resgates em 2011 ficou bem acima dos 1400 mil milhões de euros resgatados em 2010. A baixa rentabilidade oferecida pelos CA, particularmente no caso das últimas séries, face a outros produtos financeiros, como os depósitos bancários, justificam boa parte dos resgates.
Em Dezembro de 2011, o saldo líquido foi negativo em 266 milhões de euros. No último mês do ano, as novas subscrições de CA ascenderam a 28 milhões de euros e os resgates a 294 milhões de euros.
Nos Certificados do Tesouro (CT), as subscrições em Dezembro estão acima dos resgates, mas o novo produto financeiro associado à Dívida pública esteve longe de conseguir atrair os montantes previstos pelo Governo. No último mês do ano, foram aplicados 41 milhões de euros e resgatados 26 milhões.
No saldo anual, foram aplicados nos CT 618 milhões de euros, quando o Governo admitia que atingisse os 742 milhões de euros
Em cerca de um ano e meio de existência dos CT, o saldo acumulado é de 1308 milhões de euros. O novo produto financeiro oferece uma taxa de rentabilidade bem mais elevada que os CA. No entanto, a crise da dívida soberana na Europa aumentou o risco do produto gerido pelo Estado.
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